1 de junho de 2023

Quando os Pais Sepultam seus Filhos

 

Quando os Pais Sepultam seus Filhos - 04-06-2023

OBS. O texto na cor preta, é o mesmo da revista, na cor vermelha é o COMENTÁRIO DA LIÇÃO e na cor AZUL algumas orientações extras.

Lembrando que na aula em vídeo faço muitos outros comentários extras, por isso assista a aula em vídeo e complemente com esse comentário.

 

TEXTO ÁUREO

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos [...].” (2 Co 4.8,9)

 

VERDADE PRÁTICA

Não devemos ser indiferentes à morte inesperada, mas também não podemos nos desesperar como quem não tem esperança.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1.13,16-19

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

I)   DESCREVER a família de Jó;

II)   REFLETIR a respeito de como lidar com a morte na família;

III)   CONSCIENTIZAR de como os cristãos devem enfrentar a perda na família.

 

PALAVRA-CHAVE - Sepultar

 

PLANO DE AULA

Nesta lição, o professor ensinará como lidar com a perda de um filho dentro da família, uma das experiências mais dolorosas que um ser humano pode enfrentar. Será abordado o exemplo do patriarca Jó, que perdeu todos os seus filhos de uma só vez, mostrando que é possível expressar emoções de dor, tristeza e saudade sem perder a confiança em Deus. Será destacado que Deus continua soberano e cuidando de nossas vidas mesmo em momentos de intensa dor. O objetivo é refletir sobre questões como expressar emoção diante da dor, a relação entre fé e fragilidade emocional e a possibilidade de os cristãos vivenciarem essa experiência de dor. Os alunos devem aprender lições valiosas da Palavra de Deus para enfrentar essa realidade dolorosa, tanto no presente quanto no futuro.

INTRODUÇÃO

O enfoque da lição é o luto em uma ordem inversa. Não é comum os pais terem que sepultar seus filhos, mas sim os filhos terem que sepultar seus pais. Embora a lição se concentre nos pais que sepultam seus filhos, vamos considerar também como lidar com o luto de outras pessoas da família, como cônjuges, pais, entre outros.

O patriarca Jó era um homem próspero, tinha uma família feliz e desfrutava de razoável segurança. Sua esposa era mulher dedicada à sua casa e tudo parecia dentro da normalidade, até que a tragédia familiar se abateu sobre a sua casa. Nesta lição, estudaremos a respeito da morte dos filhos de e como a família do patriarca passou por essa tragédia. Veremos que a experiência de os pais sepultarem os filhos talvez seja o experiência mais dolorosa da vida humana e, ao mesmo tempo, como podemos encontrar na Bíblia, a Palavra de Deus, consolo diante desse quadro.

 

I   A FAMÍLIA DE

 

1.  Quem era Jó?

O patriarca nasceu no Norte da Arábia, na terra de Uz. As pesquisas dizem que ele viveu numa época anterior a de Moisés, antes mesmo de Abraão, entre os séculos 25 e 28 a.C. Naquele tempo, a longevidade humana era maior que a atual, o que explica a sobrevida de 140 anos do patriarca (Jó 42.16). Mais especificamente, ele nasceu depois do dilúvio (Jó 22.16) e tornou-se um homem rico e próspero (Jó 1.3; 42.12). Seu caráter santo foi testemunhado pelo próprio Deus: homem sincero, reto, justo, temente a Deus e, por isso, “se desviava do mal” (Jó 1.8).

 

não era apenas uma figura lendária, como muitos teólogos liberais defendem, mas um ser humano real. Se duvidarmos da existência de Jó, teremos que fazer o mesmo com Noé e Daniel, pois o profeta Ezequiel os menciona juntos (Ezequiel 14:14; veja também 14:20). O mesmo faz Tiago em sua carta (Tg 5.11). Sua história não é uma história inventada, mas uma narrativa autêntica que revela a natureza frágil da humanidade. Deus permitiu que Jó enfrentasse desafios para mostrar que é na fraqueza que Ele demonstra seu poder ilimitado, em vez de transformar a experiência humana em uma mera lenda ou conto imaginário.

 

LIÇÃO PRINCIPAL

era um homem justo e temente a Deus, que viveu uma vida de retidão e prosperidade, mesmo tendo enfrentado grandes desafios e provações.

 

2.  A esposa de Jó.

Tudo o que se sabe a respeito da esposa de é o que está registrado no capítulo 2 do livro. Ela ganhou a fama de uma mulher insana e ambiciosa por causa da perda de todos os bens materiais e dos filhos que foram mortos por uma tragédia. Ainda, Jó foi vítima de feridas purulentas, das quais ela teve repugnância. Todavia, fazia o seu papel de esposa, não abandonando o patriarca. Indiscutivelmente, a esposa de Jó foi perdendo a paciência diante da provação do seu esposo. Seu desespero afetou sua fé, a ponto de levá-la a declarar para o seu marido: amaldiçoa a Deus e morre (Jó 2.9). Ela teve 10 filhos com Jó, e como não se deixou influenciar pela proposta desesperada de sua esposa, o patriarca suportou tudo até que Deus virasse a sua sorte e transformasse o mal em bênção.

Podemos aprender lições com o comportamento da Esposa de Jó. Muitos a criticam sem observar o cenário como um todo. Precisamos levar em consideração sua dor intensa: além de perder todos os bens, ela viu seus filhos morrerem em um único dia e seu marido à beira da morte. É evidente que a esposa de tem uma estrutura espiritual diferente da dele, o que explica sua reação distinta. Não foi da esposa e sim de Jó que Deus deu testemunho. Por isso a provação lhe afetou gravemente. Embora suas palavras não justifiquem suas ações, devemos entender que, em momentos de adversidade, sem em Deus, qualquer um pode agir como ela. Apesar de contribuir para os planos de Satanás, Jó permaneceu fiel, mostrando que Deus não o subornou e que ele não era interesseiro.

 

LIÇÃO PRINCIPAL

A esposa de Jó, apesar de passar por momentos de desespero e perder a paciência diante das provações, não abandonou seu papel de esposa, enquanto suportou tudo, mantendo sua e sendo recompensado por Deus no final.

 

3.  Os filhos de Jó.

Jó estava atento ao modo de viver de seus filhos. Estes tinham uma rotina social de banquetes, muita comida e bebida. A Bíblia mostra que o pai apresentava sacrifícios a Deus por seus filhos, e orava por eles todos os dias, ou seja, havia zelo e cuidado do patriarca para o bem-estar espiritual de seus filhos (Jó 1.4,5).

A piedade de está evidente no cuidado espiritual que ele tinha com os filhos. sempre orava por eles: “Sucedia, pois, que, tendo decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Porventura, pecaram meus filhos e blasfemaram de Deus no seu coração. Assim o fazia continuamente.” (Jó 1.5). Como sacerdote de seu lar, cumpria o ritual do culto em favor de sua família.

Podemos ver que o exemplo de vida de fez com que houvesse harmonia em seu lar. Não é raro encontrarmos pais que desejam que seus filhos mudem de vida, sem que eles próprios tenham atitudes de integridade, retidão, temor a Deus e evitem o mal. Podemos observar que os filhos de tinham um bom relacionamento entre si. Podemos contrastar isso com um lar como o de Jacó, onde havia poligamia e os filhos enfrentavam várias rivalidades.

 

LIÇÃO PRINCIPAL

Jó estava profundamente preocupado com o bem-estar espiritual de seus filhos, demonstrando zelo e cuidado ao oferecer sacrifícios a Deus por eles e orar diariamente.

 

SINÓPSE I

era um homem bem-sucedido, era casado e tinha muitos filhos. Em todas as áreas o patriarca era próspero.

 

II   LIDANDO COM A MORTE DENTRO DA FAMÍLIA

 

1.  e sua esposa foram surpreendidos pela morte dos filhos.

Os versículos 18 e 19 relatam o momento em que a notícia da morte de seus filhos chega à casa de Jó. Quando tudo parecia normal, a morte os surpreendeu. Todos os seus filhos morreram. Deus não nos criou para morrer, mas a morte é uma maldição advinda do Pecado e o Senhor Jesus foi capaz de cravar essa maldição no lenho de sua cruz no Calvário (1 Co 15.55,56). Assim, todos ficamos perplexos diante da morte e, principalmente, quando envolve alguém próximo a nós. Por isso, a Palavra de Deus nos mostra que devemos estar conscientes quanto à realidade da morte. Não temos domínio nenhum sobre ela. Entretanto, a nossa confiança está em Cristo e, por causa de sua ressurreição, podemos afirmar que a morte não nos reterá na sepultura, mas servirá de meio para adentrar à vida eterna com o nosso Salvador (Jo 5.24).

Não é à toa que Satanás é chamado de maligno. Ele planejou ataques muito bem elaborados na vida de Jó, cheios de maldade. Satanás tirou seus bens e agora matou seus dez filhos. Eu, (Pastor Mário Luna) entendo bem a dor da perda de um filho, pois perdi meu filho primogênito, assassinado. Ele tinha 29 anos e em novembro (2023) farão sete anos desde que ele se foi, e é algo que não podemos explicar o tamanho da dor. e sua esposa perderam TODOS OS DEZ FILHOS. Não como medir a dor da perda de alguém, pois cada pessoa reage à perda de forma diferente, mas imagine o tamanho da dor de Jó e de sua esposa. É inimaginável. Jó tinha uma compreensão de que a vida em todas as suas áreas (familiar, financeira, física, emocional, espiritual) era um benefício de Deus. Portanto, Deus poderia retirar esse benefício a qualquer momento e não haveria motivo para se voltar contra Ele, pois o Senhor pode fazer o que quiser. Afinal, Ele é Deus e nós somos seres humanos. Foi por causa dessa visão de Deus que, mesmo com tamanha dor por suas perdas, não blasfemou contra Deus.

 

LIÇÃO PRINCIPAL

A morte é uma realidade perturbadora e incontrolável, mas através de Cristo e sua ressurreição, podemos ter esperança na vida eterna, superando o poder da morte.

 

2.  Razões para a tristeza do luto de e de sua mulher.

De certo modo, Jó tinha uma família feliz (Jó 1.1-5). Nesse contexto, Satanás desafiou a fidelidade dele e o atacou frontalmente com a morte de seus filhos (1.13-18; 2.1-6). A Bíblia não fala do sepultamento dos filhos de Jó, mas certamente ele aconteceu. É importante ressaltar que uma perda como essa traz uma tristeza imensa. A Palavra de Deus diz que tempo para tudo: tempo de sorrir e tempo de chorar (Ec 3.4). A tristeza e o choro passaram a fazer parte da família de Jó, outrora feliz e próspera.

Um vento forte soprou sobre a família de Jó, devastando-a. Precisamos entender que o luto é o auge das perdas, porém, muitas famílias estão como se estivessem enlutadas por causa de outras perdas. Ainda hoje, “fortes ventos” continuam a “soprar” em famílias inteiras. O resultado desses “ventos” é a degradação familiar, divórcios, drogas etc.

Como os pais se comportam, por exemplo, ao receber a notícia de que seu filho está viciado em drogas ou envolvido com o tráfico? Quais são as atitudes dos pais ao descobrir que sua filha engravidou na adolescência ou juventude? Como os pais reagem ao saber que seu filho ou filha decidiu assumir outra identidade? O que os pais fazem quando não conseguem mais se comunicar com seus filhos? E quando se trata dos ventos destrutivos dentro do casamento, onde a crise continua a aumentar e afeta o bem-estar dos filhos? Esses são desafios devastadores que requerem apoio e assistência para todos os envolvidos.

Podemos perceber que, quando o dia da adversidade chegou à casa de Jó, ele havia alcançado maturidade. É lamentável testemunhar muitas igrejas que lidam com problemas familiares apenas quando eles surgem. Em muitos casos, não é mais possível ajudar aquela família, pois o desgaste é tão grande que ela acaba se fragmentando. As famílias não são preparadas com ensinamentos preventivos para lidar com os desafios do cotidiano. As igrejas precisam urgentemente investir em famílias, criando, no caso daquelas que não possuem um departamento de família, uma equipe de pessoas preparadas para oferecer suporte às famílias daquela igreja local. Devem ser promovidos eventos de ensino para casais, solteiros, pais e filhos. Não podemos cruzar os braços quando tudo está desmoronando. Muitas igrejas se preocupam com diversos eventos, como cultos de campanha e até cultos em família, mas é raro encontrar igrejas, especialmente no meio pentecostal, que possuam um departamento de família atuante. Essa não é a realidade em muitas igrejas? Uma igreja com famílias fortalecidas é uma igreja fortalecida. Uma igreja com famílias doentes é uma igreja doente.

Por fim, se um vento destrutivo chegou à vida de seus filhos, não os abandonem; amem-nos. Não se importem com o que as pessoas pensam, eles SÃO SEUS FILHOS e estão sob seus cuidados. Amar não significa aprovar sua conduta, mas não os desprezem, não os rejeitem, não os entreguem nas garras de Satanás. Façam tudo o que estiver ao seu alcance, pois, mesmo assim, se o luto chegar, a única coisa que jamais sentirão é CULPA por não terem feito tudo o que podiam.

 

LIÇÃO PRINCIPAL

Mesmo em meio à perda e tristeza profunda, é importante reconhecer que existem momentos de sorrir e chorar na vida, e que mesmo uma família antes feliz e próspera pode enfrentar grandes desafios.

3.  Fidelidade ao Senhor em meio à dor.

O capítulo 1 de mostra a reação do patriarca diante da notícia trágica da morte de seus filhos: rasgou o manto, rapou a cabeça, lançou-se em terra e adorou ao Senhor (Jó 1.20). Isso mesmo: adorou a Deus. Aqui, ele iniciou o processo de aceitação do ocorrido diante do Senhor da vida. Essa passagem bíblica nos mostra que a dor da perda não passa, mas o processo de aceitação torna o luto mais digno. Por isso, o patriarca pôde dizer em atitude de adoração: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21). Ainda, o texto bíblico diz que em tudo não pecou nem atribuiu a Deus falta alguma (Jó 1.22).

Ele disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para ; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR.

Existe até um louvor da cantora Midian Lima baseado nesse texto. A verdade é que somente aqueles que viveram essa experiência conseguem entender um pouco do que esse versículo significa. As pessoas o cantam sem ter a menor noção do que estão dizendo, pois quando sofrem uma perda, se revoltam contra Deus. No entanto, Jó não apenas expressou com palavras, mas seu coração também falava o mesmo. "O Senhor deu, o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor".

Por isso, é importante buscar constantemente a Deus por meio da oração e do estudo da Palavra, para que, se algo acontecer, não percamos nossa fé.

 

LIÇÃO PRINCIPAL

Jó, diante da tragédia da perda de seus filhos, escolheu adorar a Deus e aceitar o ocorrido, reconhecendo a soberania divina. Sua atitude de adoração e ausência de culpa nos ensina sobre a dignidade do luto e a importância de não atribuir faltas a Deus.

 

SINÓPSE II

Jó e sua esposa foram surpreendidos pela morte de seus filhos e tiveram que viver esse momento de dor.


III   OS CRISTÃOS E O LUTO

 

1.  Não culpe a Deus.

Não é muito difícil de, nos momentos de perdas inesperadas, o ser humano se desesperar e passar a blasfemar contra Deus. Não é isso que aprendemos com Jó (cf. Jó 1.21,22). O antigo patriarca nos ensina a viver a confiança em Deus mesmo no momento delicado da morte inesperada de um ente querido. Nem sempre saberemos o motivo da morte de uma pessoa amada ou de um determinado sofrimento. mistérios na vida que não conseguimos desvendar na Terra (Dt 29.29). O próprio livro de não revela por que os seres humanos sofrem. O que o livro nos ensina e encoraja é suportar o sofrimento com paciência, achando-se fiel nos caminhos do Senhor diante do processo de um sofrimento imerecido. Haverá um dia que tudo estará patente diante de nossos olhos (1 Co 13.12).

 

LIÇÃO PRINCIPAL

A História de nos ensina a confiar em Deus mesmo diante de perdas inesperadas e a suportar o sofrimento com paciência, mesmo sem compreender os motivos por trás dele. Devemos encontrar consolo na certeza do cuidado de Deus e que um dia tudo será revelado.

 

2.  Vivendo o luto.

Com o patriarca Jó, aprendemos que o crente em Jesus não deve ser indiferente ao luto, pois, psicologicamente, isso não é saudável. Cada ser humano reage ao luto de maneiras diferentes. Alguns podem voltar ao templo no mesmo dia do enterro, outros no dia seguinte, enquanto alguns podem levar uma semana ou até 15 dias. É importante respeitar essas diferenças em vez de julgar, como muitos costumam fazer. Como seres humanos, devemos manifestar as emoções próprias de um momento de luto, tais como: o choro, o silêncio, a compenetração. Diante da dor da família de Lázaro, nosso Senhor agitou-se no espírito, comoveu-se e chorou (Jo 11.35 - NAA).

compreendemos que a dor da perda é duradoura, pois não podemos viver como se nada tivesse acontecido. Isso significa que haverá momentos em que as lembranças nos farão derramar lágrimas. É inevitável sentir saudades da pessoa e dos momentos felizes que compartilhamos com ela. No entanto, não devemos permitir que a perda nos domine e nos paralise. Algumas pessoas, como resultado da perda que sofreram, sentem a necessidade de lembrar diariamente daqueles que se foram, até mesmo impedindo-se de sentir alegria em momentos da vida, pois consideram isso como desrespeito à morte de seu ente querido diante das outras pessoas.


LIÇÃO PRINCIPAL

Devemos expressar nossas emoções durante o luto e não ser indiferentes a ele, pois isso é saudável para nossa saúde psicológica. Jesus mesmo se comoveu e chorou diante da dor da família de Lázaro.

 

3.  Mantenha a esperança.

Vimos que é saudável manifestar emoções próprias do período de luto, mas também é verdade que o crente não deve se desesperar como quem não tem esperança (1 Ts 4.13). É preciso levar em conta que o período do luto dura em média seis meses. Se após esse período, a pessoa não consegue voltar às atividades normais é preciso buscar ajuda especializada, pois isso não é saudável, e pode ser que esteja enfrentando um quadro de depressão.

Esse cuidado é coerente com a cristã que proclama a esperança de vida porque nosso Senhor ressuscitou no terceiro dia, vencendo a morte. Portanto, a Palavra de Deus traz consolo e conforto para a alma enlutada (2 Co 1.3-5). Um dia, brevemente, estaremos para sempre com a pessoa querida que partiu em Cristo (1 Ts 4.14-18).

LIÇÃO PRINCIPAL

Durante o luto, o crente deve manter a esperança na vida eterna em Cristo e buscar consolo na Palavra de Deus. O período de luto em média dura seis meses, e se a pessoa enfrenta dificuldades em retomar sua rotina normal, é aconselhável procurar ajuda especializada.

SINÓPSE III

No período do luto, o cristão não deve culpar a Deus, mas, em Cristo, manter viva a esperança.

 

CONCLUSÃO

Sem dúvida, a morte é uma experiência muito dolorosa para o ser humano. A de um filho, então, tem uma sobrecarga psicológica imensa. A dimensão da dor da perda de um pai e de uma mãe é incalculável. Por isso, é importante que levemos em conta esta declaração do salmista: “Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre” (Sl 73.26 - NAA). No processo do luto, não devemos culpar a Deus, mas manter firme a nossa esperança nEle. O Senhor Jesus venceu a morte e ressuscitou ao terceiro dia. Essa é uma verdade consoladora e, ao mesmo tempo, esperançosa. Portanto, nesse momento, é tempo de confiar em Deus.


Que essa lição nos capacite a encarar as perdas com fé, esperança e a certeza de que Deus está conosco em todas as circunstâncias da vida. Que possamos imitar o exemplo de ao expressar sinceramente nossa confiança em Deus, reconhecendo que Ele é o autor da vida e digno de ser bendito, mesmo em meio à dor da perda.