O DIA DE
ADORAÇÃO E SERVIÇO A DEUS
TEXTO
ÁUREO = “No
primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo,
que devia seguir viagem no dia mediato, exortava-os e prolongou o discurso até
à meia-noite”(At 20.7 - ARA).
VERDADE
PRÁTICA = “O domingo, como
dia de adoração e serviço, é o referencial mínimo que o crente deve consagrar
ao Senhor”
LEITURA BIBLICA
= Neemias 13: 1-,17 = Atos 20: 7-12
INTRODUÇÃO
O SIGNIFICADODO
DIA DE DESCANSO
“Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo:
Certamente guardareis meus sábados, porquanto isso é um sinal entre mim e vós
nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor que vos santifica”
(Êx3l.l3.
O cristão não deve ser legalista,
mas deve cumprir a lei de acordo com os ensinamentos doutrinários de Cristo
Jesus. Depois de tantos séculos de ensino bíblico e teológico Acerca do
cumprimento da lei de Deus ou da Lei de Moisés, ainda há muitos crentes que
misturam as práticas do Antigo Testamento com os ensinamentos de Jesus Cristo
nos Evangelhos no que diz respeito ao cumprimento da antiga aliança ou do
antigo pacto. Nesta lição, desejamos aproveitar o relato bíblico de Neemias
quanto ao seu zelo pela guarda do sábado, e isso com o objetivo de contribuir
para o esclarecimento sobre o posicionamento do cristão acerca do cumprimento
dos preceitos legais do Antigo Testamento.
É impressionante como tantos
evangélicos têm um fascínio pelas prátícas dos judeus no Antigo Testamento.
Acompanhei pela internet, numa determinada igreja tradicional, uma celebração
em volta de uma cópia da arca da aliança, as pessoas durante o culto faziam até
mesmo o uso do Kipá, uma espécie dc chapéu usado pelos judeus ortodoxos.
Segundo a pastora que ministrava a celebração, ao tocarem naquela “arca” as
pessoas tocariam a shekirnh de Deus. Em pleno século 21, certamente às vésperas
da volta de Cristo, ainda existem grupos de crentes que desejam restaurar os
rituais do povo judeu.
Chegou ao nosso conhecimento que
na Colômbia e em outros países da América do Sul muitos evangélicos que se
converteram ao judaísmo. As orações feitas por esses grupos são em hebraico, os
cânticos são extraídos dos hinários israelitas, e os pastores trajam-se como
sacerdotes hebreus. O candelabro, a arca, o shophar e outros utensílios, próprios
do culto judaico, são usados em igrejas evangélicas.
Se isso não bastasse, alguns
desses grupos afirmam categoricamente que Jesus Cristo não é o Messias
prometido. Segundo eles, Jesus foi apenas um judeu, um rabi, que trouxe uma
grande mensagem, mas que morreu. O verdadeiro Messias ainda virá!
Certamente, desprezam ensinos
bíblicos que dizem: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou
por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras
das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Cl 2.16,17 - grifo nosso). De
fato, todos os utensílios do Tabernáculo, o material e todo o culto na antiga
aliança eram “sombras das coisas futuras” que haveriam de tornar-se realidade
em Cristo Jesus. Há igrejas que fazem réplicas do Templo em Jerusalém com o
intuito de atrair pessoas para seu ambiente. Qual o objetivo? Espiritual?
Promocional? Turístico? A “entrada” é gratuita ou paga?
Entendemos que o cristão não deve
apegar-se a rituais antigos que já tiveram seu papel, de modo especial para o
povo judeu. Jesus Cristo cumpriu toda a lei e foi o único que fez isso
integralmente. Ninguém cumpriu no antigo pacto e jamais a cumprirá no Novo
Testamento com as práticas judaizantes. Se alguém deseja cumprir toda a lei, é
importante prestar atenção ao que Jesus disse: que o maior mandamento é amar a
Deus acima de tudo, e o segundo, semelhante a esse, é amar ao próximo como a si
mesmo, e concluiu: “Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”
(Mt 22.40). Paulo, interpretando o Evangelho, assevera: “Porque toda a lei se
cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Gl 5.14).
O Descumprimento
da Lei Mosaica
O
desrespeito à guarda do sábado. Neemias era um fiel cumpridor da lei de
Deus ou do Decálogo. Como judeu verdadeiro, sabia o que significava
desrespeitar os mandamentos e os juízos estabelecidos por Deus. Cumprir a lei
não era opcional, era questão sagrada. Era prova da fidelidade ao Deus de
Abraão, Isaque e Jacó. A guarda do sábado era um ritual que se repetia a cada
final de semana e que fora repassado às gerações. Seu desrespeito equivalia a
atrair maldição sobre toda a nação.
Neemias sabia o que Deus falara a
seu povo: “Mas, se me não ouvirdes, e não fizerdes todos estes mandamentos, e
se rejeitardes os meus estatutos, e a vossa alma se enfadar dos meus juízos,
não cumprindo todos os meus mandamentos, para invalidar o meu concerto, então,
eu também vos farei isto: porei sobre vós terror, a tísica e a febre ardente,
que consumam os olhos e atormentem a alma; e semeareiS debalde a vossa semente,
e os vossos inimigos a comerão”
(Lv 26.14-16).
Neemias
constata a desobediência. Em sua segunda administração, como governador de
Judá, Neemias viu de perto como a liderança que ficara em seu lugar tinha contribuído
para o desvio do povo no cumprimento da lei.
“Naqueles dias, vi em Judá os que
pisavam lagares ao sábado e traziam feixes que carregavam sobre os jumentos;
como também vinho, uvas e figos e toda casta de cargas, que traziam a Jerusalém
no dia de sábado; e protestei contra eles no dia em que vendiam mantimentos”
(Ne 13.15).
Os protagonistas dessa falta de
respeito foram principalmente os comerciantes. Eram os vendedores de vinho que
pisavam uvas nos lagares no dia de descanso, agricultores que produziam figos e
uvas. Eles sabiam que estavam desrespeitando a lei, mas não se preocupavam com
isso.
O
protesto de Neemias.
Ele não era um líder pusilânime, não deixava para depois as providências que as
situações reclamavam. Sendo assim, dirigiu-se aos transgressores e fez o seu
protesto de modo claro e decidido: “...e protestei contra eles no dia em que
vendiam mantimentos” (Ne 13.15c).
Aproveitou a ocasião e pegou os
transgressores em flagrante desrespeito à lei. O Senhor não quer que seu povo
fique sem advertência quanto aos erros que poderiam ser cometidos. “Ó Jerusalém
Sobre os teus muros pus guardas, que todo o dia e toda a noite se não calarão;
ó vós que fazeis menção do Senhor, não haja silêncio em vós” (Is 62.6).
Há muitas pessoas vivendo em pecado
por falta de advertência, e muitos líderes estão comungando com os erros
cometidos pelos crentes e até por obreiros que são responsáveis pelo ministério
na casa do Senhor. A omissão em protestar contra o pecado é cumplicidade com o
mal. O obreiro deve ser um atalaia que chama atenção no tempo certo antes que o
mal caia como um laço sobre o povo de Deus.
Diz a Bíblia: “Filho do homem,
fala aos filhos do teu povo e dize-lhes: Quando eu fizer vir a espada sobre a
terra e o povo da terra tomar um homem dos seus termos e o constituir por seu
atalaia; e, vendo ele que a espada vem sobre a terra, tocar a trombeta e avisar
o povo; se aquele que ouvir o som da trombeta não se der por avisado, e vier a
espada e o tomar, o seu sangue será sobre a sua cabeça” (Ez 33.2-4). Neemias
foi o atalaia que não se omitiu de alertar o povo para o perigo ao redor.
Quem Tem a
Obrigação de Guardar o Sábado
Neste tópico, referimo-nos à
guarda estrita do sábado e à sua observância como preceito legal no mesmo nível
da guarda dos outros mandamentos do Decálogo.
Um “sinal” entre Deus e o povo de
Israel. “Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis
meus sábados, porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações;
para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica” (Êx 3 1.13-- grifo
nosso). Como podemos observar, no texto citado, a guarda do sábado como
preceito legal e prático era um sinal entre Deus, Jeová, e o povo de Israel:
“isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações”.
A Bíblia não diz que é um “sinal”
entre Deus e os brasileiros, os americanos, os africanos, etc. Não faz sentido
a doutrina adventista de que quem deixar de guardar o sábado transgredirá a lei
do Senhor.
Os judeus, no tempo de Neemias,
tinham que observar o sábado. De certa forma, ele foi até moderado na aplicação
das penalidades aos transgressores que profanaram o dia sagrado dos israelitas.
Se quisesse, por estar imbuído da autoridade civil, poderia ter sentenciado os
desobedientes à pena capital, mas limitou-se a repreendê-los e ameaçá-los.
Havia
a pena de morte para quem não guardasse o sétimo dia. Quem profanasse
o sábado deixando de observá-lo haveria de morrer: “qualquer que no dia do
Senhor fizer obra, certamente morrerá” (Êx 3 1.15). Imaginemos se Deus exigisse
a guarda do sábado nos nossos dias? Provavelmente a humanidade não mais
existiria.
Obrigação
específica e restrita a Israel. Quem deveria guardar o sábado ou quem
deve guardá-lo em suas gerações? O texto fala por si: “Guardarão, pois, o
sábado os filhos de Israel, celebrando o sábado nas suas gerações por concerto
perpétuo. Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre” (Êx
31.16). Não há necessidade do recurso da hermenêutica avançada para entender
esse texto. A frase sublinhada é de uma clareza meridiana. A observância do
sábado, em seu sentido legal, é um concerto perpétuo entre Deus e Israel.
Nenhuma outra nação no mundo tem
esse concerto. O salmista recebeu essa visão: “Mostra a sua palavra a Jacó
(Israel), os seus estatutos e os seus juízos, a Israel. Não fez assim a nenhuma
outra nação; e, quanto aos seus juízos, nenhuma os conhece. Louvai ao Senhor!”
(Sl 147.19,20 — grifo nosso). O povo de Israel desobedeceu à lei do Senhor,
inclusive, não guardando o sábado, por isso pagou um alto preço. Desgraças e
tragédias se abateram sobre eles ao longo de sua história.
O cativeiro babilônico foi mais
um dos terríveis juízos de Deus sobre a nação transgressora. Pela misericórdia
de Deus, foram libertos após 70 anos de escravidão na Babilônia e puderam
retornar a Jerusalém para a restauração da cidade. Não apenas pela
inobservância do sábado, mas por muitas outras transgressões, tal como a
adoração a deuses estranhos, a profanação do nome do Senhor e outros peca- dos
contra a lei de Deus.
Devemos reconhecer o zelo dos
adventistas na guarda do sábado ao longo dos séculos. Os mais zelosos sequer
abrem suas empresas no dia do sábado. Enquanto isso, há crentes pentecostais
que deixam de ir aos cultos, não abrindo mão sequer do domingo para ir a uma Escola
Dominical.
A Guarda do
Sábado no Novo Testamento
A
essência do dia de descanso. No Novo Testamento, devemos considerar
que a guarda do sábado deve continuar, em sua essência, ou seja, a necessidade
do descanso físico e mental, pelo menos um dia na semana, para que possamos ter
uma qualidade de vida melhor, tanto no servir a Deus quanto na vida
profissional, na vida familiar e no relacionamento com os outros.
Como Jesus cumpriu o sábado. Ele
é Senhor do sábado. Jesus trabalhou no sábado pregando, curando e libertando os
oprimidos. Passando pelas searas num sábado, foi censurado pelos fariseus
porque seus discípulos colheram espigas para comer.
“Naquele tempo, passou Jesus
pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher
espigas e a comer. E os fariseus, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus
discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado... Ou não tendes lido na
lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem
culpa? Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo. Mas, se vós
soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício, não
condenaríeis os inocentes. Porque o Filho do Homem até do sábado é Senhor” (Mt
12.1, 5-8; Lc 13.14; 14.3; J0 5.16; 9.14).
Como
o cristão deve guardar o dia de descanso. Dizem alguns grupos adventistas
que quem não guarda o sábado, mas o domingo terá a marca da Besta no governo do
Anticristo. A guarda do sábado é o “selo de Deus”. Só se salva quem o guarda.
Tal doutrina não tem base na Bíblia, mas na “visão” da senhora HeIlen White,
líder adventista: Ela viu as tábuas da lei e o 4° mandamento com uma auréola de
luz (Livro Dons Espirituais, p. 113). A partir daí entendeu que esse mandamento
era o mais importante de todos. Desta forma, muitos cristãos ficam sem saber o
que dizer a respeito de tais afirmações que soam ameaçadoras.
A
seguir, temos algumas refutações com base na Palavra de Deus.
1) Somos salvos pela graça, e não
por obras (Ef 2.8,9);
2) Se guardarmos uma parte da lei
(Como no Antigo Testamento), temos que aplicar as penalidades a quem não a
cumpre integralmente: a pena de morte (Êx 35.1,2; Lv 23.27-32). Os adventistas
só poderiam fazer isso num governo teocrático, nunca em uma democracia ou outro
regime em qualquer parte do mundo.
3) O sábado era parte do pacto de
Deus com Israel, e não com todas as nações, como já foi observado neste estudo
(Êx 20.8-11; Ez 20.10-13).
Dificuldades
na guarda do sábado.
Nos pólos da Terra, durante vários meses, o sol não se põe. Como guardar o
sábado de pôr do sol a pôr do sol? Existe a questão dos fusos horários.
Quando no Brasil são doze horas
do dia, no Japão e em países próximos já é meia noite. Quando é sábado aqui,
naquele país já é domingo. Como guardar o mesmo sábado? Esse preceito legal
tinha que ser observado em toda a nação.
Por que os
Cristãos Observam o Descanso no Domingo?
O descanso semanal. Na questão do
dia de descanso semanal, o que deve ser observado é a sétima parte do tempo e
não o dia. Como a Lei de Moisés foi ultrapassada pela lei de Cristo, a guarda
dos mandamentos de modo literal tornou-se legalismo sem amor. Converteu-se em
radicalismo teológico ou em sectarismo perigoso. Se fosse seguida à risca, a
pena de morte seria a tônica para grande parte da humanidade. Os cristãos
guardam o domingo não porque seja um “dia santo”, mas por ter sido o mesmo
valorizado no Novo Testamento, como podemos ver a seguir em diversas ocasiões.
a) Cristo ressuscitou num domingo
(Mc 16.9);
b) Jesus apareceu 5 vezes num
domingo e outra vez no no domingo seguinte (Lc 24.13; 33-36; Jo 20.13-19,26);
c) O Espírito Santo foi derramado
num domingo (At 2.1-4);
d) Cristo se revelou a João num
domingo (Ap 1.10) e a Santa Ceia, as pregações e as ofertas eram observadas no
domingo (1 Co 16.1,2;At20.7).
A
essência do sábado.
O que se deve guardar é a essência do sábado: o descanso em um dia da semana em
gratidão a Deus pela criação, pela vida, pelo trabalho, enfim, por tudo.
Contudo, não existe obrigatoriedade da guarda de um dia fixo dc forma legalista
sem amor. Jesus disse que seus seguidores (discípulos) seriam conhecidos pela
prática do amor, e não pela guarda de qualquer dia (Jo 13.34,35).
No tempo de Neemias, os
israelitas eram conhecidos como o povo que guardava o sétimo dia da semana, a
tal ponto de sequer poder acender o fogão: “Não acendereis fogo em nenhuma das
vossas moradas no dia de sábado” (Êx 35.3). Para os demais povos do mundo,
seria esse um preceito absurdo. Mas, para os judeus, era norma bem conhecida e
familiar. Como fariam os esquimós para aquecer suas casas no dia de sábado?
O
cumprimento da lei é o amor. Paulo foi mais sintético e objetivo ao
dizer: “Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso
testemunho, não cobiçarás, e, se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra
se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao
próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor” (Rm 13.9,10 — grifo
nosso).
O apóstolo acentua ainda: “se há
algum outro mandamento”, não citado por ele incluindo o quarto mandamento,
“tudo nesta palavra se resume: amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.
Jesus dá a última palavra: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns
aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”
(Jo 13.34,35). Glória a Deus por isso!
Os judeus, sob a liderança de
Neemias, tinham que observar todos os mandamentos, estatutos e juízos da lei
mosaica. Pagaram um alto preço por desobedecer aos mandamentos. Contudo, nós
não estamos debaixo da guarda literal de todos os preceitos da antiga aliança.
Devemos observar os mandamentos como Cristo os observou, valorizando a essência
e o aspecto espiritual. Cristo “o qual nos fez também capazes de ser ministros
dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o
Espírito vivifica” (2 Co 3.6).
A guarda do sábado é “concerto
perpétuo” somente entre Deus e Israel. Contudo, precisamos valorizar o repouso
ou o descanso a fim de que mantenhamos o corpo saudável para melhor servirmos a
Deus. O nosso corpo é “templo do Espírito Santo” (1 Co 6.19).
Elaboração
pelo:- Evangelista
Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de
Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
BIBLIOGRAFIA
Livro de Neemias – Integridade e
Coragem em Tempo de Crise – Elinaldo Renovato