30 de outubro de 2012

OBADIAS O PRINCIPIO DA RETRIBUIÇÃO


OBADIAS O PRINCIPIO DA RETRIBUIÇÃO

TEXTO ÁUREO = “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.31).

VERDADE PRÁTICA = Reconhecemos que o povo de Deus passa por dias difíceis, entretanto, podemos viver confiante porque participamos de um reino vitorioso.

TEXTO BÍBLICÕ BÁSICO = Ob.  1:1-4, vv.15-21

INTRODUÇÃO

O assunto de hoje está registrado no menor livro do Antigo Testamento, Obadias, com apenas 21 versículos escritos numa vigorosa linguagem poética. (ST). O que dele sabemos é o seu nome e a sua missão profética e nada mais. Existem outros Obadias no Velho Testamento. Seu nome significa “servo de Jeová”. Nos versículos 1,2,8,18, encontramos por quatro vezes as expressões “Assim diz o Senhor” e o “Senhor o disse como prova de origem e autoridade divina da sua mensagem, que anuncia o juízo moral de Deus contra as nações, inclusive Edom, por sua crueldade contra Israel. Concluirmos que todas as nações serão julgadas no dia do Senhor, nenhuma escapará. A data de sua profecia não é certa, porém alguns estudiosos apontam mais ou menos para o ano 585 a.C. (SCR, SH e SB)

A SOBERANIA DE DEUS

Contexto Histórico

As relações entre Israel e Edom foram marcadas pela hostilidade através do período do AT. O rancor começou quando os dois irmãos gêmeos Esaú e Jacó se dividiram em disputa (ver Gn 27; 32– 33). Os descendentes de Esaú, conseqüentemente, se estabeleceram numa área chamada Edom, situada ao sul do mar Morto, enquanto os descendentes de Jacó continuaram em direção à Terra Prometida, habitaram em Canaã e se tornaram o povo de Israel. Com o passar dos anos numerosos conflitos se desenvolveram entre os edomitas e os israelitas.
Essa amarga rivalidade forma o fundo histórico da profecia de Obadias.

Ao longo do período de cerca de 20 anos (605-586 aC), os babilônios invadiram a terra de Israel e fizeram repetidos ataques à Jerusalém, a qual foi finalmente devastada em 586 aC. Os edomitas viram essas incursões como uma oportunidade para extinguir sua amarga sede contra Israel. Então, os edomitas juntaram-se aos babilônios contra seus parentes e ajudaram a profanar a terra de Israel.

FUNDO HISTORICO 

 As dificuldades entre Edom (os descendentes de Esaú, Gn 25.27-30) e Israel (os descendentes de Jacó, Gn 32.28 e 35.9-12) já existiam há muito tempo. Vinham desde os dias de Moisés quando ele pediu permissão para passar pelo território de Edom e lhe foi negada (Nm 20. 14-21).

Em 930 a.C., o reino de Israel dividiu-se em dois: o Reino do Norte — Israel e o Reino do Sul Judá. As rixas, então, continuaram entre o Reino do Sul e Edom. A profecia de Obadias ocorre cerca de 85 anos depois desta divisão. A sua provável data é 845 a.C.

A afirmação de que Deus é absolutamente soberano na criação, na providência e na salvação é básica à crença bíblica e ao louvor bíblico. A visão de Deus reinando de seu trono é repetida muitas vezes (1Rs 22.19; Is 6.1; Ez 1.26; Dn 7.9; Ap 4.2; conforme Sl 11.4; 45.6; 47.8-9; Hb 12.2; Ap 3.21). Somos constantemente lembrados, em termos explícitos, que o SENHOR (YAWEH) reina como rei, exercendo o seu domínio sobre grandes e pequenos, igualmente (Ex 15.18; Sl 47; 93; 96.10; 97; 99.1-5; 146.10; Pv 16.33; 21.1; Is 23.23; 52.7; dn 4.34-35; 5.21-28; 6.26; Mt 10.29-31). 

Conteúdo

Obadias é o menor livro do AT. Ele começa com um título que identifica a profecia como “visão de Obadias” e que atribui o pronunciamento do Senhor Jeová (v.1).

O livro é dividido em duas seções principais. A primeira (vs 1-14) é endereça a Edom e anuncia sua inevitável queda. Da sua posição de soberba e falsa segurança, Deus irá derribá-lo (vs 2-4).
A terra e o povo serão saqueado e espoliados, a destruição final e completa (vs 5-9). Por quê? Por causa da violência que Edom praticou contra seu irmão Jacó (v.10), porque Edom de regozijou com o sofrimento de Israel e juntou-se com seus atacantes para roubar e violar Jerusalém no dia da sua calamidade (vs 11-13) e porque os edomitas impediram a fuga do povo de Judá e os entregou aos invasores (v.14)

A segunda seção principal da profecia reflete sobre o Dia do Senhor (vs 15-21). Esse dia será um tempo de retribuição, de colher o que se havia plantado. Para Edom, este é um pronunciamento de perdição (vs 15-16), mas, para Judá de proclamação de liberdade (vs 17-20) Edom será julgado severamente, mas o povo de Deus experimentará a abençoada e gloriosa restauração de sua terra. O monte Sião governará as montanhas de Esaú, e o reino pertencerá ao Senhor (v.21)

LIVRE-ARBÍTRIO =  Deus, ao criar o homem, proveu-o de livre-arbítrio. Mas... O que é "livre-arbítrio"? É a faculdade mediante a qual o homem é dotado de poder para agir sem coações externas, e de acordo com sua própria vontade ou escolha. Uma vez que o homem fora criado livre, com capacidade de fazer suas próprias escolhas, como conciliar esse direito com a vontade divina? Para responder a esta pergunta, precisamos entender a vontade de Deus sob dois aspectos: ela é permissiva e diretiva.

Vontade permissiva e livre arbítrio. Deus fez o homem à sua imagem e semelhança. O que faz dele um ser moralmente semelhante ao Criador, é justamente a capacidade de fazer suas próprias escolhas; inclusive, aquelas que não estão de acordo com a vontade divina. Isto é o que se entende por vontade permissiva.
O Eterno tem poder para impedir que o homem faça o mal ou bem, entretanto, lhe dá o direito de escolha (Gn 2.15-17; 3; 4.7; Dt 30.15-20; Gl 6.7-10). Na vontade permissiva, a soberania e a onipotência de Deus não violam o livre-arbítrio humano. No âmbito da salvação, Deus sabe perfeitamente quem o rejeitará, embora jamais interfira nesta decisão. 

Vontade diretiva = A vontade diretiva de Deus opera em conformidade com sua sabedoria e soberania. Ele rege o curso da história, e controla o universo de acordo com seus eternos propósitos (Sl 33.11; At 2.23; Ef 1.4-9). Tudo o que planejou certamente será executado: "Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá?" (Is 43.13). Ler Is 14.26,27.

ESTRUTURA E MENSAGEM

O tema do livro é “A Vingança do SENHOR”, Edom foi um “espinho” para os judeus. Ele tinha perturbado muito o reino unido de Israel e, agora, continuava a fazer o mesmo com o reino de Judá. Deus, por intermédio de Seu profeta, fala que chegou a hora final dos edomitas que eram culpados de insultar e injuriar demasiadamente o Seu povo escolhido; portanto, sofreriam a pena capital: seu extermínio de sobre a terra. A paciência do Altíssimo não tolerava mais e, agora, não havia mais esperança para Edom. A nação que tanto oprimiu os descendentes de Jacó desapareceria sob a ira do SENHOR! Deus, assim, exerceria a Sua vingança.

A mensagem do Livro de Obadias trata de Edom e, indiretamente, traz conforto para Judá. Fala da destruição dos seus adversários, indicando que Deus não esquece dos Seus filhos e que continua protegendo e velando por eles.

“Visão de Obadias. Assim diz o SENHOR Deus a respeito de Edom:...” (v. 1), assim começa o pequeno mas valoroso livro deste profeta; resumido em tamanho, porém, veemente no seu relato. Já de início, notamos que Edom irá sofrer terrivelmente. Será invadido pelas nações (v. 1); será muito desprezado (v. 2) por causa de sua soberba; será derrubado da sua alta morada (v. 3) e do seu ninho, pelo SENHOR (v. 4). Sua assolação será total (v. 10).
A terra de Esaú (ruivo), ou Edom (vermelho), Gn 25.25 e 36.8,9, era uma série de fragas e penhascos ao sudeste de Judá, estendendo-se do Mar Morto até o golfo de Acaba.

A referência “... ó tu que habitas nas fendas das rochas, na tua alta morada,...”, no versículo três, está falando da região de Petra, cidade principal e estratégica dos edomitas, onde, entre penhascos de cor vermelha, eles combatiam seus oponentes, protegidos pelas grandes rochas da região. Porém, agora, de nada adiantará esta proteção.

“frágil”, pois, é o SENHOR dos Exércitos quem comanda a invasão contra Edom. Sua derrota será permanente. Nunca mais se recuperará. Nunca mais os descendentes de Esaú se levantarão.

O castigo que Edom sofrerá é “Por causa da violência feita a teu irmão Jacó,...” (v. 10). Observamos a frase “... não devias ter...” por quatro vezes no trecho 12-14. Tal repetição mostra a atitude rebelde desse inimigo de Judá. A narração do profeta indica que, com prazer, de boca cheia (orgulho), afligiram e tentaram aniquilar o seu irmão. Os seus aliados o trairão e haverá confusão (falta de entendimento) em Edom (v. 7). Os valentes (sábios) de Temã (cidade de Edom), estarão atemorizados, sem saber o que fazer (v. 9).

“... e serás exterminado para sempre.” (v. 10). Com estas palavras terríveis, o escritor anuncia a sentença de Edom, profetizando assim o fim desta nação inimiga do povo de Deus.

EDOM O PROFANO 

Edom era uma nação que descendia de Esaú (chamado Edom, que significa vermelho), irmão de Jacó ( chamado Israel), filhos de Isaque e Rebeca. A rivalidade entre eles é marcante ao longo das páginas da Bíblia. Para termos uma idéia do antagonismo entre os dois irmãos, consultemos o livro de Gênesis, onde se lê: “E os filhos (Esaú e Jacó) lutavam no ventre dela...” (On 25.22). Essa rivalidade, desde o ventre de Rebeca, continuou através dos descendentes de ambos4 quando já se haviam constituído em, nação Israel e Edom viveram em guerra.
Quando Jerusalém foi subjugada por Nabucodonosor, Edom alegrou-se muito pela queda de Israel e, como se não bastasse, tomou parte no sangrento massacre, aumentando, assim, o número de vítimas fatais (Sl 137.7).

No passado, Deus, através de Moisés, ordenou a Israel que fosse amável com Edom, considerando-se o laço familiar (Dt 23.7). Edom, porém, hostilizava Israel, e esta crueldade encheu o cálice da ira de Deus, que lavrou a sentença condenatória contra os edomitas.

POR QUE EDOM FOI CONDENADO?

A justiça de Deus não falha, e quando Ele lavra a sentença condenatória não comete nenhum equívoco. Vamos conhecer as causas do severo juízo contra Edom e meditar nelas, de modo a que não venhamos a cair nessas armadilhas do Diabo (Si 141.9; 2 Tm 3.7).

1. Seu orgulho (v.3,4). Edom julgava- se numa posição de superioridade, baseado na posição geográfica em que vivia. Julgava-se invencível dentro das fortalezas que possuía, e subestimava os demais povos, inclusive Israel.

O orgulho levou Lúcifer à queda (Is 14.12-14). Caído, investiu contra os nossos primeiros pais, Adão e Eva, seduzindo-os e levando-os também à queda; ficando assim toda a raça humana infectada pelo vírus do orgulho, que continua destruindo vidas. Mas lembramos ao nossos leitores que para os orgulhosos existe uma continuada condenação. (Leia Pv 8.13; 16.18; Is 16.6; Jr 13.9; SI 10.4; Dn 4.30,37). 

Quantas pessoas poderiam ser úteis à igreja, se não fosse a arrogância. O apóstolo Paulo ensina aos vaidosos que só o evangelho de Cristo tem o poder de eliminar a jactância, o orgulho (Rm 3.27). Não esqueçamos que a salvação não vem das obras, para que ninguém se glorie, mas depende inteiramente da graça. Nenhum homem pode orgulhar-se na realização de sua própria salvação, nem mesmo Abraão pôde justificar-se pelas obras (1 Co 1.26-31; Rm 4.12; Ef 2.9).

RAZÕES PARA O JULGAMENTO = Obadias 10-14

Deus nunca age em julgamento sem uma boa razão. Nessa seção, o Senhor revela para os edomitas por que julgará destrutivamente. O principal pecado contra Jeová foi o tratamento cruel que deram aos próprios irmãos no tempo da tragédia e sofrimento. A expressão teu irmão Jacó (10) é usada para realçar a relação que existia entre os edomitas, por serem filhos de Esaú, e os homens de Judá, que eram filhos de seu irmão gêmeo Jacó.

A RESPEITO DA CASA DE JACO = OB. 17-21

“A casa de Jacó será fogo, e a casa de José, chama, e a casa de Esaú, restolho; aqueles incendiarão a este e o consumirão; e ninguém mais restará da casa de Esaú, porque o SENHOR o falou.” (v. 18).

Este versículo fala, novamente, que a queda de Edom é fatal. Também relata que os descendentes de José e Jacó, enfim, os israelitas, serão vitoriosos contra seus antagonistas. Como chamas alimentadas por uma fonte sobrenatural consumirão os descendentes de Esaú e o resultado será restolho, cinzas, restos de um grande incêndio.

Observe as palavras do profeta: “... porque o SENHOR o falou”. Obadias reconhece ser apenas um arauto de Deus. A mensagem vem da própria boca do SENHOR, por isso, será inteiramente cumprida.

O verbo possuir, que se encontra seis vezes em Obadias 17-21, significa ocupar algo depois de expulsar os presentes inquilinos. Esta posse de suas heranças (v. 17), suas terras (planícies, campos, cidades do Sul etc., vv. 19,20), aconteceu, em parte, nos anos que se seguiram ao retorno do cativeiro babilônico, até o início do Império Romano, Essa possessão plena, porém, só se dará durante o Milênio (Ap 20).

Os salvadores ou resgatadores presentes no último versículo do livro são tipos ou precursores do real Salvador, o Messias. Estes salvadores fizeram a sua parte em reconquistar porções da terra judaica. Alguns comentadores pensam que são Zorobabel e os Macabeus, heróis da história israelita. Mas, o trabalho completo será efetuado por Cristo. Daí em diante, “... o reino será do SENHOR” (v. 21).

                                               DESTAQUES DE OBADIAS

Julgamento de Deus contra Edom e a promessa de restauração para o povo de Deus.
Escrito por volta de 607 aC, ano em que os babilônios desolaram Jerusalém.

Participação de Edom na violência feita aos descendentes de Jacó.
Quando Jerusalém foi conquistada e seu povo foi levado ao cativeiro, Edom ficou parado de lado. (Vv 10, 11)  Ele não devia ter-se alegrado maliciosamente com a calamidade de Judá, participando em saquear o povo de Deus e entregando os sobreviventes ao inimigo. (Vv 12-14)

A calamidade sobrevirá a Edom. 

Deus convoca as nações para se levantarem contra Edom em batalha. (V 1)
Apesar de sua posição aparentemente segura, far-se-á que Edom desça. (Vv 2-4)
Ladrões ou ceifeiros levariam apenas o que desejassem e deixariam algo para trás; quando Edom cair, ele será completamente saqueado; será enganado por aqueles com quem entrou num pacto, e seus sábios e poderosos sofrerão destruição. (Vv 5-9)  A casa de Esaú receberá a mesma espécie de tratamento que dispensou a Judá; a casa de Esaú deixará de existir. (Vv 15, 18)

A casa de Jacó será restaurada. 

Sião se tornará santa; a casa de Jacó será o fogo que consome a casa de Esaú, como restolho. (Vv 17, 18)  O povo restaurado de Deus tomará posse “das coisas a serem possuídas por eles”, incluindo a “região montanhosa de Esaú”. (Vv 19, 20)
O reinado se tornará de Deus. (V 21).

CONCLUSÃO

O QUE PODEMOS APRENDER COM OBADIAS

Este pequenino livro encerra com grandes e preciosas promessas que serão totalmente cumpridas. Assim, Israel triunfará e todas as suas possessões estarão sob seus cuidados e será finalmente estabelecido o reino do Messias o Senhor Jesus Cristo, Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Deus vai agir em nosso favor se permanecermos fiéis a Ele. Ao contrário de Edom, devemos estar dispostos a ajudar outras pessoas em momentos de necessidade. Orgulho é pecado. Devemos nos orgulhar apenas em Jesus Cristo e no que Ele fez por nós... e em nada mais.

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

BIBLIOGRAFIA

Lições bíblicas CPAD 1993
Lições bíblicas CPAD 2008
Comentário Bíblico Beacon


27 de outubro de 2012

LIÇÕES BIBLICAS DO PRIMEIRO TRIMESTRE 2013


LIÇÕES BIBLICAS DO PRIMEIRO TRIMESTRE 2013
ELIAS E ELISEU: UM MINISTÉRIO DE PODER PARA TODA A IGREJA

Comentarista:- José Gonçalves.




Os temas semanais serão:

Lição 1- A Apostasia no Reino de Israel
Lição 2- Elias, o Tisbita
Lição 3- A Longa Seca Sobre Israel
Lição 4- Elias e os Profetas de Baal
Lição 5- Um Homem de Deus em Depressão
Lição 6- A Viúva de Sarepta
Lição 7- A Vinha de Nabote
Lição 8- O Legado de Elias
Lição 9- Elias no Monte da Transfiguração
Lição 10- Há Um Milagre em Sua Casa
Lição 11- Os Milagres de Eliseu
Lição 12- Eliseu e a Escola de Profetas
Lição 13- A Morte de Eliseu 

DESEJO QUE TODOS TEM UMAS AULAS CHEIAS COM A PRESENÇA DO PAI FILHO E DO ESPIRITRO SANTO.

23 de outubro de 2012

AMÓS — A JUSTIÇA SOCIAL COMO PARTE DA ADORAÇÃO



AMÓS — A JUSTIÇA SOCIAL COMO PARTE DA ADORAÇÃO

Ev. José Costa Junior

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

            Amós vivia num período histórico de grande prosperidade ilusória. A nação de Israel, no norte da Palestina, tinha experimentado no reinado do inteligente monarca Jeroboão II um desenvolvimento inigualado. Em 803 A. C., Adade-Nirari III, da Assíria, infligiu uma esmagadora derrota sobre a confederação síria. Esse enfraquecimento do vizinho nortista de Israel e subseqüente preocupação da Assíria com outros locais, deu a Jeoás e a seu filho, Jeroboão II, uma supremacia na parte norte da Palestina e na Síria provavelmente desconhecida por qualquer de seus predecessores. Israel estava novamente livre para apropriar-se de novos territórios e isso fez com o maior zelo, particularmente, às expensas da Síria. Todas as principais estradas estavam em suas mãos e Samaria, a capital, se tornou ponto de encontro dos mercadores que viajavam entre a Mesopotâmia e o Egito. Ali se juntavam as caravanas vindas de várias partes do mundo oriental e Samaria se tornou o empório de mercadorias de toda espécie. As crescentes atividades comerciais trouxeram a Israel enormes lucros e uma poderosa classe comerciante se desenvolveu, o que teve largas repercussões sobre o resto dos habitantes.

Essa prosperidade comercial deu origem a um grande programa de edificação de "casa de inverno" e "casa de verão" (Am 3.15), bem como "casa de marfim". Samaria contava com muitos palácios (Am 3.10) que pertenciam não só ao próprio rei, mas aos ricos príncipes-comerciantes que se tinham enriquecido no comércio. Essas grandes casas se tornaram, antes de muito tempo, depósitos de toda espécie de luxos (Am 3.12; Am 6.4). A oportunidade de enriquecer tornou os comerciantes ansiosos para aumentar seus lucros, tanto por meios honestos como por artifícios desonestos. Mostravam-se impacientes para com os sábados e as luas novas (Am 8.5). Nesse tráfico mundano eram impelidos por suas mulheres, que exigiam luxos cada vez maiores (Am 4.1).

O ditado que "o dinheiro corrompe" foi verdadeiramente exemplificado no reino do norte durante os dias de Jeroboão II. O desejo de riquezas teve resultados desastrosos, tanto para o comerciante como para o pobre aldeão. Os ricos príncipes-comerciantes se tornaram desmoralizados, corruptos e injustos; os pobres eram oprimidos, roubados e maltratados. Amós pertencia à classe pobre dos aldeões e provavelmente sabia, por amarga experiência própria, a que indignidades haviam sido sujeitados os pobres e oprimidos. Os ricos ficavam cada vez mais ricos e os pobres tornavam-se cada vez mais empobrecidos. Qualquer propriedade possuída pelo pequeno proprietário tinha de ser vendida, devido à força bruta de circunstâncias adversas. Para Amós, pois, não havia justiça na terra. Os que emprestavam dinheiro tomavam as próprias roupas das pessoas para servirem de garantia pela dívida. Os juízes eram influenciados pelo suborno e isso significava vitória para a injustiça e derrota para a verdade (Am 8.6). Nenhuma testemunha honesta podia ser encontrada nos tribunais. "O homem honesto perdia o direito da verdade, da propriedade e da vida".
A piedade tornou-se uma qualidade rara e os pobres eram mantidos com as costas na parede (Am 2.6). O pequeno proprietário independente e o proprietário aldeão, lutavam numa batalha perdida. As áreas menores de terreno eram absorvidas nas propriedades mais vastas.

Amós era nativo de Tecoa, uma pequena cidade cerca de dez quilômetros de Belém. Não era cortesão como Isaías, nem sacerdote como Jeremias, mas pastor e cultivador de sicômoros. Por meio das comparações que ele freqüentemente empregou, fica claro que ele estava plena e pessoalmente familiarizado com as dificuldades e perigos da vida de boieiro. A vida lhe era difícil e havia pouco luxo. Por outro lado, seu negócio o levava certamente a cidades e mercados importantes onde, sem dúvida, se encontrava com caravanas de muitas terras. Um homem de seu calibre sempre mantém os ouvidos abertos para as notícias sobre homens e seus feitos em outros lugares. Isso explica seu surpreendente conhecimento sobre outras terras e outros povos. Conforme mostram os capítulos iniciais de seu livro, ele sabia muita coisa sobre a história, as origens e feitos das nações circunvizinhas. Devido a tais experiências e moldado por sua observação pessoal e condições na terra desenvolveu-se ele como homem duro e severo, grande combatente, legítimo campeão dos pobres.

Embora não pertencesse à linha de profetas, nem à escola de profetas, foi chamado, à semelhança de Eliseu, das atividades diárias de seus deveres para a dignidade do ministério profético.  Para Amós, seu caso não foi que se tornou profeta a fim de ganhar a vida; mas se tratava de abandonar suas atividades para tornar-se profeta. Ele não fazia tentativa para esconder sua vida passada ou emprego e não se envergonhava de tornar conhecido seu nascimento humilde. O fogo de Deus queimava em sua alma e, à semelhança do apóstolo Paulo, séculos mais tarde, bem poderia ele ter dito "Ai de mim se eu não falar". Ele via a corrupção, o pecado e a vergonha do povo a quem Deus havia tirado do Egito e não podia fazer silêncio. A vereda para a qual foi chamado a palmilhar não era de sua escolha. O Deus das extremidades da terra, com Quem ele tinha comungado freqüente e longamente na solidão do deserto de Tecoa, tinha uma mensagem a Seu povo rebelde do norte e era por intermédio de Amós que essa mensagem de justiça e julgamento devia ser anunciada.

Amós amava a Deus, o Deus da justiça, o Deus que ampara o pobre e necessitado. Como conciliar esta contradição na terra santa do Senhor Deus de Israel? O jovem crente no Senhor não pôde silenciar frente à desigualdade social. Começou a pregar com o vocabulário simples e direto de vaqueiro, falando do Deus verdadeiro e justo que ama o seu povo, e anunciando um juízo divino contra uma sociedade materialista e opressora. Por mais inverossímil que pareça, dois anos depois de Amós iniciar sua nova carreira de pregador leigo, houve um sinal confirmador da sua mensagem. Ocorreu um abalo sísmico de severidade inédita (1.1). Os pobres desabrigados das casas de taipa perderam pouco, mas a demolição das mansões e dos palacetes representou uma perda estarrecedora. Para o pregador sertanejo, não podia haver indicação mais clara da intervenção divina.


A mensagem de Amós se fundamenta na firme convicção que Jeová é Deus de justiça. Essa justiça está em conflito com a injustiça do homem e havia-lhe declarado guerra. O resultado desse conflito seria o juízo mais severo possível contra o homem. O ensino de Amós é de caráter ético, mas, tal como os outros profetas do oitavo século antes de Cristo, ele não baseava seu ensino sobre o que havia de bom e reto no homem, mas sobre o que sabia sobre a natureza de Deus. Para Amós, portanto, o "pecado" é mais que a mera transgressão, mais que o mero lapso moral em vista de algum código estabelecido; é rebelião contra Deus. Israel estava em relação de aliança com Jeová. Essa relação impunha-lhe deveres e seu pecado consistia em haver repudiado os deveres inerentes a essa relação divino-humana. Israel se havia rebelado contra Jeová.

            O objetivo deste estudo é trazer algumas informações, colhidas dentro da literatura evangélica, com a finalidade de dissertar a respeito da vida pessoal de Amós, provando que a justiça social é um empreendimento bíblico. Não há nenhuma pretensão de esgotar o assunto ou de dogmatizá-lo, mas apenas trazer ao professor da EBD alguns elementos e ferramentas que poderão enriquecer sua aula.

INJUSTIÇAS SOCIAIS

Embora cidadão do reino do sul, a mensagem de Amós era dirigida para e contra o reino do norte. De fato, ele foi o último profeta enviado ao reino do norte. No todo, bem pouco ele diz sobre seu próprio povo. Esse silêncio, contudo, não deve ser entendido como a querer ensinar que o reino do sul estava livre daqueles pecados que o profeta via no norte e que tão veementemente denunciava. Ele fora chamado para falar a Israel, que estava maduro para o juízo e se confinou quase exclusivamente a essa parte da nação.

"Assim diz o SENHOR: por três transgressões de Israel e por quatro . . ." (2.6)
            Tendo preparado o caminho, chamando a atenção de Israel para certos pecados cruéis de que seus vizinhos eram culpados, e tendo presumivelmente, despertado sua justa indignação contra eles, o profeta, agora, chega àquele que era seu propósito principal, a saber, denunciar os próprios pecados e crimes de Israel. Uma lista mais completa sobre estes é dada no caso de Israel do que no de qualquer das outras nações. O primeiro crime é o da escravidão; vendem o justo por dinheiro (6). A lei permitia que um homem pobre vendesse a si mesmo como escravo (Lv 25.39; Dt 15.12), mas não sancionava a venda de um devedor insolvente, o que, evidentemente, está em foco aqui (2Rs 4.1; Ne 5.5).

O pobre era vendido em troca de um par de sapatos (6) ou, como diríamos "por um nada". Outro de seus pecados é a cobiça. Os ricos se mostravam tão gananciosos que chegavam a suspirar pelo pó da terra sobre a cabeça dos pobres (7). O homem pobre (em heb., dallim,  isto é, "fraco", "desfalecido", "magro") lançava sobre a cabeça um punhado de poeira, como sinal de sua miséria, mas o ganancioso senhor de terras desejava até mesmo aquela poeira, tão grande era a fome de terra dos ricos. A iniqüidade da injustiça vem em seguida.
Os poderosos e ambiciosos ricos pervertem o caminho dos mansos (7; em heb. anawim); isto é, os humildes seguidores de Jeová (Is 11.4), e para eles não havia justiça nos  tribunais. Em adição a todos esses crimes, havia o mal da imoralidade. A prostituição no santuário era uma característica regular dos cultos cananeus e evidentemente fora introduzida nos santuários de Israel. Dt 23.17 proíbe estritamente essa prática iníqua. Sobre roupas empenhadas (8).

A referência parece ser a penhores perdidos e aqui vemos novamente a acusação contra a ganância. À ganância e à desumanidade é adicionado o mal da intemperança (8b, 12a). Os versículos 9-12 apresentam o pecado da indiferença de Israel para com tudo quanto Jeová tinha feito aos amorreus, a quem Ele desapossara, e a Israel, que Ele tinha tirado do Egito, guiara pelo deserto e fizera entrar na Terra Prometida. Em adição, havia levantado no seio da nação, profetas e nazireus -vidas consagradas e ascéticas. Quanto à lei dos nazireus ver Nm 6.1-21. Eles eram os separados, os consagrados, e faziam voto de total abstinência de bebidas alcoólicas.

O maior pecado de Israel, porém, era o da intimidação (12b); diz Deus que aos profetas ordenastes (intimidastes) para que não profetizassem, para que suas consciências calejadas não fossem perturbadas. Eis que eu vos apertarei (13). Segundo algumas versões, isso significaria que Jeová estava pressionado e sobrecarregado sob o peso dos graves e multiformes pecados de Seu povo (Is 43.24), ou , seguindo esta versão, pode significar que Deus trilharia a nação como "um carro de trilhar pressionava os feixes que enchiam a eira".

Porém, talvez a primeira interpretação seja a melhor, pois o pecado tem conseqüência não apenas para o pecador; mas afeta profundamente o próprio Deus. Os versículos 14-16 descrevem o inescapável julgamento que cairia sobre todos. Assim como um leão se prepara para saltar sobre a presa, igualmente Jeová estava pronto para visitar Seu povo com julgamento. A terra inteira sentiria o impacto desse julgamento. Por muitas e muitas vezes Israel havia sido advertida, mas sem o menor proveito. Quando o povo continua a desviar os ouvidos da vontade de Deus, então tem de arcar com as conseqüências.

Em adição à corrupção moral que havia resultado em opressão social e em injustiça legal, havia a questão dos falsos santuários de Betel e Gilgal. Pois Deus abomina tão asquerosos rituais. Ele não tolerava suas festas, seus festivais e suas ricas ofertas. Pois tudo não passava de zombaria; tudo era estranho para Ele. No deserto, nos dias passados, nada disso havia. Qual a dose de influência era exercida sobre Amós, para ele ser contrário à adoração em Betel e Gilgal, pelo fato de ser ele do sul, não precisamos interrogar agora. Pouca dúvida pode haver, contudo, que tais santuários, estabelecidos pouco depois da divisão do reino salomônico, eram considerados, por todos verdadeiros "ortodoxos" do reino do sul, como abominações contra o Senhor. Tais santuários, anuncia o profeta, serão totalmente destruídos. Jeová já se encontrava ao pé do altar (Am 9.1-4) e arruinaria totalmente o local.


            Para esses pecados-expressos para com o homem por meio da opressão social e da injustiça, e para com Deus por meio das abomináveis práticas de Betel e Gilgal-só podia haver um resultado-Israel ser completamente rejeitada. Se o privilégio é a medida da responsabilidade, então a rebelião de Israel era imperdoável. Deus havia tirado Israel do Egito, tinha-o guiado pelo deserto e havia-lhe dado possessão de uma terra boa, além de ter posto profetas em seu meio. O castigo para sua transgressão devia ser proporcional à sua gravidade; portanto, Israel seria totalmente rejeitado. O fato que Jeová tinha tirado Israel do Egito agora não significaria mais que os outros fatos que retirara os filisteus de Creta e os sírios de Quir. A sentença já havia sido decretada e o julgamento seria executado prontamente. Como o carro de uma eira, assim Ele esmagaria a nação inteira (Am 2.13-16).

A VERDADEIRA ADORAÇÃO

            Existia na nação um espírito profundamente religioso. Israel se gabava de sua cultura religiosa e de seu espírito moderno de ampla tolerância. Em matéria de fé, achava que toda religião era boa, e que não se devia condenar qualquer crença praticada com sinceridade. Para mostrar ao mundo que a religião nacional tinha raízes históricas profundas, o clero organizava uma romaria anual, visitando os  lugares santos. Os peregrinos em festa chegavam primeiro em Betei, onde o patriarca Jacó tivera a visão da escada celestial. A próxima parada era Gilgal, lugar do encontro de Samuel com Deus. Em seguida, os romeiros iam até Berseba, oásis no deserto do Negev, para relembrar a presença do pai Abraão naquele lugar santo,séculos antes.

            Em verdade, a romaria anual tinha mais o aspecto de festa do que de ato religioso. Os comerciantes aproveitavam o ensejo com preços inflacionados. Muitos peregrinos passavam mais tempo visitando amigos e parentes do que participando das orações. E, felizmente, não havia pregações incômodas.

            Na ocasião da visita de Amós, todos se preparavam, como sempre, para a romaria. Achavam que isso servia como demonstração positiva da sua fé, face às acusações do jovem pregador. Para surpresa geral de todos, o profeta do sertão ergueu a voz nos seguintes termos:

"Assim diz o SENHOR à casa de Israel:
Buscai-me e vivei.
Porém não busqueis a Betei,
Nem venhais a Gilgal,
nem passeis a Berseba, ...
Buscai ao SENHOR e vivei,
para que não irrompa na casa de José
como um fogo que a consuma!" (5.4-6)

            O profeta ataca com mordente sarcasmo o vazio ritualismo dos santuários cismáticos de Israel. Os adoradores eram muito observantes dos detalhes na realização do ritual, ainda que a realidade moral e espiritual tivesse desaparecido inteiramente. A denúncia é semelhante à repreensão de Isaías contra Judá (Is 1.10 e segs.). Tal zombaria, vazia e sem significado, divorciada de toda moralidade, pode apenas multiplicar as transgressões (4;4). “Cada manhã trazei os vossos sacrifícios, e de três em três dias os vossos dízimos” (4b). Agiam com correção ao trazer seus sacrifícios matinais, mas, quanto ao trazerem dízimos de três em três dias,  a sugestão é que usavam de três dias para trazer seus dízimos, um em cada uma das três grandes festividades; isto é, as festas dos pães asmos, da colheita e do armazenamento. A cena inteira, em Betel e Gilgal, era de febril atividade e intenso zelo-disso gostais (5). Os adoradores usavam de correção em tudo quanto pertencia à sua adoração, porém suas mãos estavam poluídas e seus corações eram perversos.

            Também os cultos profanos dos santuários eram, evidentemente, praticados com grande assiduidade. As festas (5;21); em heb., haggim;  isto é, as três festividades em que todo homem deveria estar presente -cfr. Êx 23.14,17), os holocaustos,  as ofertas de manjares e as ofertas pacíficas (5;22), estavam todas presentes, mas faltava a justiça. A perversidade dessa separação fazia na separação entre a religião e a moralidade. A mensagem do profeta, em sua pura essência, é sumarizada no versículo 24 (“Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça como o ribeiro impetuoso”).

Toda a paixão profética acha-se aqui encerrada. Era a mensagem suprema de Deus para uma época de corrupta moralidade social. No deserto, cuja idade áurea do passado era olhada com grande saudade pelos profetas, não tinha havido coisa alguma daquele elaborado ritualismo, segundo Amós parece deixar subentendido; não obstante, foi um período quando Deus vivia com o Seu povo. Vosso Moloque, e o altar das vossas imagens (5;26), ou, mais provavelmente, "Sacute e Quevan", eram deuses assírios. Por meio de seu pecado e maus caminhos Israel tinha, por implicação, tornado seus os deuses da Assíria. O profeta contempla o futuro cativeiro de Israel na Assíria, além de Damasco (5;27). Ela acabaria aceitando esses ídolos na terra de seu cativeiro e assim tornaria explícito aquilo que antes tinha sido apenas implícito.

           
CONCLUSÃO
           
            Conclui o autor da lição que “a adoração ao verdadeiro Deus, nas suas várias formas, requer santidade e coração puro. Trata-se de uma comunhão vertical com Deus, e horizontal, com o próximo (Mc 12.28-33)”. O significado do presente tema para a Igreja de Jesus, está melhor resumido no quinto parágrafo do Pacto de Lausanne:
“Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar Seu interesse pela justiça e pela reconciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão.
Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de havermos, algumas vezes, considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo.

A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar, mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta”.

            Concluindo, espero em DEUS ter contribuído para despertar o seu desejo de aprofundar-se em tão precioso ensino e ter lhe proporcionado oportunidade de agregar algum conhecimento sobre estes assuntos. Conseguindo, que a honra e glória seja dada ao SENHOR JESUS. 



Ev. José Costa Junior