FILADÉLFIA A IGREJA DO AMOR PERFEITO
TEXTO ÁUREO = “Eis que venho sem demora, guarda o que tens, para
que ninguém tome sua coroa” (Ap. 3: 11 )
VERDADE PRÁTICA = Quando sentimos que temos pouca força em nós
mesmos, ficamos em condições de experimentar o poder de Deus.
TEXTO BIBLICO = Ap 3.7-13
INTRODUÇÃO
Filadélfia, palavra grega que significa “amor fraternal’ , era uma
cidade da província de Lídia, a 45km de Sardes. Atualmente pertence à Turquia
sob o nome de Alocheir. A carta enviada por Jesus à igreja em Filadélfia contém
muitos ensinos maravilhosos. E fato digno de ser observado, que nela não há
nenhuma crítica, como ocorre nas demais. Nesta carta, Jesus fala a respeito da
sua vinda (“Eis que venho sem demora”) e, também, da grande tribulação (“a hora
da tentação que há de vir sobre todo o mundo”). Isto nos faz compreender que
tudo quanto Ele menciona à igreja em Filadélfia constitui uma mensagem especial
para a igreja de nossos dias, pois a vinda de Cristo é iminente. Vejamos,
portanto, as grandes bênçãos garantidas ao povo de Deus e as necessárias
condições para alcançá-las.
A estrada, que de Éfeso ia para
leste, tinha uma concorrente, aquela que, vindo do porto de Esmirna, passava
por Filadélfia, e, através da Frígia, dirigia-se para o grande planalto
Central. Filadélfia, e observarmos bem, ficava na rota da estrada do correio
imperial que vinha de Roma e atravessava o porto de Trôade, seguindo para
Pérgamo, Sardes, Antioquia (capital da Psídia), depois de atravessar outras
regiões, essa via alcançava a Antioquia (capital da Síria), e finalmente,
costeando, alcançava Jerusalém.
Eis uma das razões porque o
Senhor disse: Eis* que diante de ti pus uma porta aberta” (v. 8). Em todas as
cartas dirigidas as sete igrejas da Ásia Menor, o Senhor faz uma pequena
apresentação de SI mesmo e depois fala. Na igreja de Filadélfia Ele se
apresenta como “O Santo”. O Filho de Deus se identifica assim com a natureza do
Pai, que é Santo no sentido tríplice: (Cf. Is 6.3).
TRÊS GRANDES BÊNÇÃOS OFERECIDAS À IGREJA
1. “Eis que diante de ti pus uma porta
aberta” (Ap 3.8). A expressão “porta
aberta” é usada comumente e significa um meio para o homem agir, vencer e
alcançar progresso.
a. Porta aberta para a salvação. Jesus revela à Igreja que ele, por sua morte no Gólgota,
abrira a porta da salvação para todo mundo (Hb 10.19,20; Tt 2.11; Rm 10.21;
11.32).
Quando Cristo exclamou, do alto da cruz: “Está consumado”, o véu do
templo se rasgou de alto a baixo (Mt 27.51), como um sinal visível de que o
caminho para Deus estava aberto para todos quantos nele cressem (At 14.27).
b. Porta aberta ao Espírito Santo. Jesus também revela que a porta para a manifestação
plena do Espírito Santo estava aberta. O Espírito Santo foi derramado como
resultado da morte e ressurreição de Jesus (Jo 7.38,39; 16.7; Lc 12.49,50; Gl
3.13,14). A finalidade principal desse derramamento é fornecer a virtude para a
obra de evangelização (At 1.8; Lc 4.18). E, também, pela operação do Espírito
Santo que a porta da Palavra sé abre, e recebemos a mensagem de Deus para o
povo (Mt 10.19; 1 Co 2.13; 1 Pe 1.12). Jesus quer, ainda hoje, abrir o livro
para nós (Lc 4.17; 24.45). O poder do Espírito Santo também convence o homem do
seu pecado (Jo 16.8,9), abrindo-lhe o coração para aceitar a Jesus como
Salvador (At 11.21; 16.14; Is 50.4; Jo 6.44,45; 1 Co 3.6,7; 16.9).
2. “Eu farei que... saibam que te amo”
(Ap 3.9). Havia religiosos fanáticos
em Filadélfia, e Jesus os chamou de “sinagoga de Satanás”, porém, apesar de
toda força maléfica, a influência espiritual da igreja se impunha de tal
maneira que aqueles prostravam-se a seus pés, reconhecendo que Deus,
verdadeiramente, estava com a igreja e a amava.
Vivemos agora em tempos de apostasia, quando doutrinas de demônios
proliferam cada vez mais (1 Tm 4.1-3). Deus, porém, quer abençoar a Sua querida
Igreja, de tal maneira que ela sempre possa manter-se “por cabeça e não por
cauda” (Dt 28.13). Assim como Deus pôs Jesus acima das potestades e domínios
(Ef 1.21,22), também a Igreja está acima das forças do mal. Ela se ergue como
uma rocha contra a qual “as portas do inferno não prevalecerão” (Mt 16.18).
Portanto, em todo o lugar o cheiro do conhecimento de Cristo se manifesta
através da Igreja, tanto para os que se perdem como para os que se salvam (2 Co
2. 14, 15).
3. “A quem vencer, eu o farei coluna no
templo do meu Deus” (Ap 3.12). Apesar
de todas as perseguições contra a igreja, os crentes em Filadélfia viviam uma
vida de vitória. Por isto Jesus prometeu fazê-los colunas (Ap 3.12), por meio
do crescimento e enriquecimento espirituais. E assim que ele mesmo toma forma
na vida do cristão (GI 4.19). Do mesmo modo como Jesus sustenta tudo pela
palavra do seu poder (Hb 1.33), estes crentes por Ele preparados-também se
tornam sustentáculos da Igreja (1 Ts 5.14; Lc.22.32; Gl .1,2; Hb 12.12; Jr
1.18; Is 6.13).
Esta é a estabilidade desejada por Deus para Sua Igreja, nestes últimos
dias. Cada crente deve, portanto, viver inteiramente ligado a Jesus e receber
seu poder, tornando- se ima coluna firme, em pé diante do Senhor (Lc 21.36).
Assim sendo, não se moverá pela mão do ímpio (Si 36.11.) e as circunstâncias
contrárias não o separarão do amor de Deus (Rm 8.35-39). Ainda que outros se
extraviem, ele, contudo, se manterá fiel ao Senhor. Graças a Deus pelas colunas
que as igrejas, hoje, possuem. São crentes firmes e constantes, sempre
abundantes na obra do Senhor.
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA ALCANÇAR AS BÊNÇÃOS
Jesus mencionou na sua carta aquilo que tornara a Igreja apta para
receber as bênçãos por ele prometidas.
1. “Tendo pouca força” (Ap 3.8). Jesus observara que os crentes em Filadélfia
sentiam-se fracos em si mesmos. Por isto escreveu: “Tendo pouca força...”
Parece que esta expressão apresenta uma falta daqueles cristãos, mas é
exatamente o oposto. O próprio Jesus falou, no início do sermão da montanha:“Bem-aventurados
os pobres de espírito, os que choram, os que têm fome e sede de justiça...” (Mt
5.3- 6).
Por quê? Porque este estado leva o homem a buscar ao Senhor que,
então, o abençoará.
O poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza. A igreja em Filadélfia tinha
“pouca força”. Por isto o poder de Deus se manifestava. A Bíblia diz: “Não por
força nem por violência, mas pelo meu Espírito” (Zc 4.6). O Senhor disse a
Paulo: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”
(2 Co 12.9).
Todos os homens usados por Deus sempre sentem sua própria fraqueza e
pequenez. Vejamos: Gideão (Jz6.15); Davi (1 Sm 24.14); Salomão (1 Rs 3.7);
Paulo (1 Co 15.9; Ef 3.8; 1 Tm 1.15). E você, caro aluno, como está? Deus
enriqueceu a igreja em Filadélfia, porque ela tinha pouca for
2. “Guardaste a minha palavra” (Ap 3.8). Esta atitude, tomada pela igreja em Filadélfia,
agradou muito ao Senhor. Por quê?
a. As bases estão na Palavra. O próprio Deus é o autor da Palavra (Mt 4.4; Jo 7.16;
8.26), que expressa sua vontade e se constitui em diretrizes para o mundo (Sl
119.105; 2 Tm 2.5). Ela é, também, o fundamento da sua obra (Ef 2.20-22). A Palavra
de Deus deve, portanto, ser obedecida (Si 119.4) e servir como regra de fé em
nossas vidas (Gl 6.16; Rm 6.17).
b. A força consiste na obediência. Nós mostramos o nosso amor a Deus pela obediência à
sua Palavra (Jo 14.15,21). Quando guardamos seus estatutos, somos portadores da
verdadeira sabedoria (Dt 4.6-8). A Palavra de Deus é a força do crente na luta
contra o mal (1 J0 2.14; Ef 6.17). Ê também o alimento (Mt 4.4), o verdadeiro
tutano que faz sua alma fartar-se (Sl 63.5). A fé na Palavra proporciona maior
manifestação do Espírito Santo (Jo 7.38,39). A obediência à Palavra traz
confirmação do Espírito sobre nós (Êx 40.34), porque Deus sempre vela sobre ela
para cumpri-la (Jr 1.12). Jesus prometeu: “Como guardaste a minha palavra, eu
te guardarei na hora da tentação...” (Ap 3.10). A igreja em Filadélfia era
abençoada, porque guardava a Palavra do Senhor! E você, caro aluno?
RECOMENDAÇÕES DO SENHOR
1. “Eis que venho sem demora”
(Ap 3.11). Esta promessa de Jesus cumprir-se-á mui breve. Os sinais afirmam
que sua volta é iminente. Continua, porém, de pé a palavra: “Mas daquele dia e
hora ninguém sabe” (Mc 13.32). O Filho do homem virá à hora em que não penseis
(Mt 24.44) e num dia em que não esperais (Mt 24.50). Estejamos, pois,
preparados para recebê-lo a qualquer momento.
2. “Guarda o que tens” (Ap 3.11). A palavra profética afirma que, nos últimos tempos, o
inimigo procurará, com força, roubar dos crentes as bênçãos recebidas (Mt
24.43). Ele é mesmo ladrão (Jo 10.10). Se, porém, o pai de família vigiar, não
o deixará minar a sua casa. Vigiemos e sejamos sóbrios (1 Ts 5.4-6). Bem-aventurado
aquele servo que o Senhor, quando vier, achar vigiando (Lc 12.39).
3. “Que ninguém tome a tua coroa” (Ap
3.11). Coroa é distintivo de rei.
Deus é rei (Sl 84.3), Jesus é rei (Jo 18.37) e ele tem coroa (Ap 14.4). O
crente salvo nasceu de novo e se tornou filho de Deus (Jo 1.12,13). Sendo
assim, ele é, também, rei (Ap 1.6; 1 Pe 2.9), por isso tem direito à coroa.
Devemos, pois, reinar em vida por Jesus Cristo (Rm 5.17). Sejamos, portanto,
fiéis a Jesus para que, quando ele vier, recebamos a coroa da vida (Ap 2.10).
4.
Quem tem ouvidos, ouça”. A expressão da voz está no singular, mas a
advertência para ouvir é para “todas” as igrejas (cf. 2. 7, 11, 17, 29; 3. 6,
13, e 22). Só não ouvem a “voz” divina os endurecidos (Hb 3. 7); os tardios de
coração. (Ver Is 6. 10); os de olhos fechados (Rm 11. 8), etc. Notemos que é o
“...Espírito...” quem nos conclama a ouvir. A mensagem divina; as promessas são
divinas; as advertências são divinas. Portanto, o imperativo é divino. “O
Espírito Santo continua falando a todos os ouvidos abertos e a todos os
corações bem dispostos, em todas essas admiráveis e solenes mensagens. Estaremos
ouvindo, realmente?”.
Lembremos da tão amável e solene
mensagem do Mestre: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!” (Mt 13. 43). Esses são
os ouvidos espirituais. Aquele que afirma possuir qualquer “receptividade”
espiritual, deve exercer tal capacidade, dando ouvidos às promessas e
advertências dessas cartas, passando a agir de acordo com as mesmas, não
desviando seus ouvidos da verdade (ver. 2 Tm 4. 4), etc.
A PORTA ABERTA
DE DEUS
Eis alguns princípios-chaves da “Porta
Aberta de Deus”. São verdades relativas às portas que só Deus pode abrir.
1.
Deus abre as portas para seu povo de maneira soberana. Somente Cristo
pode abrir as portas que nos conduzem à sua vontade. Ele tem as chaves. Quando
as circunstâncias parecem impossíveis, Deus nos mostra que pode abrir todas as
portas. Oremos somente a Ele; é o único que tem poder para abrir a porta do
ministério efetivo. Moisés guiava Israel à Terra Prometida. Mas Faraó estava
furioso. Inesperadamente, o povo de Deus viu-se numa armadilha; não havia
saída. Então Moisés clamou, e Deus abriu-lhes as portas do mar Vermelho.
2.
As portas abertas por Deus somente podem ser vistas pelos olhos da fé. Olhos naturais
vêem apenas impossibilidades. Olhos físicos enxergam apenas obstáculos. Mas os
espirituais contemplam as portas de Deus, sempre abertas diante de nós. Apenas
pela fé podemos ver as oportunidades oferecidas por Deus. Ora, a fé é o firme
fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem (Hb
11.1).
3.
Porta aberta requer um passo de fé. Não é suficiente ver e admirar a porta
aberta. Precisamos dar um passo de fé em direção à ela. A parte de Deus é
abri-la; a nossa, entrar por ela. ela. Que porta Deus lhe tem aberto? Dê um
passo de fé, e entre por
4.
A descrença enxerga obstáculos; a fé vê oportunidades. Uma porta
aberta indica que também existe uma parede firme. A descrença enxerga as
barreiras e dificuldades. Mas a fé focaliza a porta aberta. A descrença diz: “Os obstáculos são muito
grandes. E muito difícil. Nunca dará certo. Custa muito. As pessoas nunca
comprarão. Nunca fizemos isto antes”. Mas a fé diz: “Aqui está uma porta
aberta. Entremos por ela!” Calebe e Josué viram a oportunidade, não os
obstáculos. Os outros dez espias viram tão-somente os gigantes na terra. Mas
Calebe e Josué viram quão infinitamente grande era o seu Deus. A palavra
chinesa para crise é uma combinação de símbolos para perigo mais oportunidade.
E assim que funciona o Reino de Deus. A oportunidade costuma chegar em momentos
de crises e perigos.
5.
Portas abertas são rapidamente fechadas. Há um dia, um tempo marcado e
divinamente designado para que seja aberta. Mas será eventualmente fechada.
Talvez logo. É como o tempo da colheita. O fazendeiro trabalhou duro preparando
o solo, plantando a semente e cuidando da plantação. Quando chega o momento da
ceifa, a safra precisa ser colhida imediatamente. O tempo da colheita não é
para ser desperdiçado pintando a cerca, colocando óleo no trator ou florindo o
redor da casa. Tudo isto tem de ser deixado para outro dia. A colheita é agora
ou nunca.
6.
A Igreja precisa entrar unida pela porta aberta. O abrir a porta
requer harmonia, unidade e comunhão. Somente juntos é que conseguiremos
aproveitar esta oportunidade. Prossigamos pela fé como um só corpo -
indivisível! Deus quer a Igreja unida. Corramos juntos porta a dentro.
7.
Se Deus está conosco, ninguém nos pode deter. Jesus garante: “Eis que diante
de ti pus uma porta aberta e ninguém a pode fechar”. Se Deus a abriu, apenas
Ele pode fechá-la. Satanás, não. Demônios, também não. Circunstâncias, não têm
este poder. Um governo hostil, menos ainda, O mundo ateu não pode. Ninguém pode
fechá-la. Deus a abriu e somente Ele a pode fechar.
Este mundo não é amistoso em
relação à Igreja de Cristo. A guerra espiritual está sendo travada como nunca
antes. Estejamos certos: enquanto Deus desejar que a oportunidade ministerial
nos permaneça aberta, ela assim o estará. Nada e ninguém a poderá fechar.
O SOFRIMENTO
Quando Deus abre as portas do céu
para nos abençoar, Satanás abre os portões do inferno para prejudicar-nos.
Quando uma igreja volta-se para a fé, enfrentará Satanás cara a cara. Foi o que
aconteceu em Filadélfia:
Eis
que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus e não são, mas
mentem: eis que eu farei que venham e adorem prostrados a teus pés, e saibam
que eu te amo. Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te
guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os
que habitam na terra
(Ap 3.9,10).
O sofrimento de Filadélfia veio
em nome da religião. Na cidade, havia um grupo de judeus que alegavam ser os
verdadeiros filhos de Abraão, mas não o eram. Professavam a fé em Deus, mas
mentiam. Eram incrédulos; Satanás era seu pai. Sempre que se reuniam para
adorar, faziam-se sinagoga de Satanás. Estes judeus perseguiam a igreja,
difamando-a. Tais mentiras resultavam em grande prejuízo para os crentes. Jesus
estava ciente disso tudo.
Afinal, Ele próprio fora alvo da
sinagoga de Satanás nos dias de seu ministério terreno. Foram justamente os
religiosos que incitaram o ódio contra Jesus. Quanto a estes judeus, apesar de
alegarem ser os verdadeiros filhos de Abraão, tinham por pai ao diabo (Jo
8.44).
Religião sem regeneração é uma
coisa cruel. Não foram justamente os religiosos que crucificaram a Jesus. Zelo
religioso sem salvação é pior que a depravação.
Mas Jesus promete fazer com que
os descrentes curvem-se diante de Filadélfia. Todos hão de reconhecer seu
verdadeiro relacionamento com Deus. Como tal mudança poderia ocorrer? Seus
corações poderiam ser radicalmente transformados?
O Evangelho salvador de Jesus é a
dinamite de Deus para aquele que crê. Jesus promete ao que se arrepender,
converter seus inimigos e fazer com que se curvem diante dele. O Evangelho pode
salvar os maiores pecadores e transformá-los em santos humildes.
Foi o que aconteceu. Ao invés de
fracassar, a igreja permaneceu pregando a Cristo e testemunhando à comunidade.
E Deus usa tão fervoroso testemunho para converter os judeus incrédulos. De
maneira dramática, simples pregadores são usados para salvar grandes pecadores.
É disto que necessitamos hoje. A
restauração da confiança na pregação do Evangelho para converter o pecador.
Certamente são muitos os inimigos da Igreja. Mas o poder do Evangelho é muito maior.
A graça de Deus captura os perdidos, prende-os às cadeias de ouro do Evangelho
e faz com que se ajoelhem aos pés de Jesus. O Senhor promete manter sua Igreja
livre da hora da tentação. Ele diz que aquela cidade tornar-se-ia cada vez mais
perversa e hostil ao Cristianismo. Todavia, promete guardá-los nestes perigos.
A hora da tentação aproximava-se.
A perseguição logo chegaria na cidade. Face a tal tribulação, Jesus promete
protegê-los. Esta promessa não fora feita às outras igrejas. Alguns passariam
pelo fogo. De fato, Jesus dissera à Esmirna que esta sofreria a perseguição.
Mas a Filadélfia, Jesus garante: “Eu te guardarei da hora da tentação”.
Surpreendentemente, algumas
igrejas são mui prósperas, enquanto outras passam por necessidades e
perseguições. Tudo acontece de acordo com a vontade soberana de Deus. A
Filadélfia é prometido livramento; à Esmirna, perseguição. Misteriosa e
estranha é a soberana vontade de Deus.
Temos visto tal coisa em nossos
dias. Enquanto a igreja na América tem experimentado grande prosperidade nestes
últimos 300 anos, na China, Rússia e África, as igrejas vêm passando por repetidas
perseguições. Tudo de acordo com o plano soberano de Deus.
Como identificar uma
igreja boa? Seria a maior? A mais ativa? A mais conhecida? A mais rica?
Certamente Jesus julga por critério diferente do nosso. Ele pode ver uma igreja
pobre ou fraca como uma congregação fiel, dedicada e perseverante. Ao invés de
tentar impressionar os homens, devemos nos dedicar ao desenvolvimento do
caráter que agrada a Deus
Elaboração
pelo:-
Evangelista Isaias Silva de Jesus
BILIOGRAFIA
www.estudosdabiblia.net
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Livro:- Apocalipse versículo por
versículo – Severino Pedro da Silva
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