16 de maio de 2012

FILADÉLFIA A IGREJA DO AMOR PERFEITO


FILADÉLFIA A IGREJA DO AMOR PERFEITO

TEXTO ÁUREO = “Eis que venho sem demora, guarda o que tens, para que ninguém tome sua coroa” (Ap. 3: 11 )

VERDADE PRÁTICA = Quando sentimos que temos pouca força em nós mesmos, ficamos em condições de experimentar o poder de Deus.

TEXTO BIBLICO = Ap 3.7-13

INTRODUÇÃO

Filadélfia, palavra grega que significa “amor fraternal’ , era uma cidade da província de Lídia, a 45km de Sardes. Atualmente pertence à Turquia sob o nome de Alocheir. A carta enviada por Jesus à igreja em Filadélfia contém muitos ensinos maravilhosos. E fato digno de ser observado, que nela não há nenhuma crítica, como ocorre nas demais. Nesta carta, Jesus fala a respeito da sua vinda (“Eis que venho sem demora”) e, também, da grande tribulação (“a hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo”). Isto nos faz compreender que tudo quanto Ele menciona à igreja em Filadélfia constitui uma mensagem especial para a igreja de nossos dias, pois a vinda de Cristo é iminente. Vejamos, portanto, as grandes bênçãos garantidas ao povo de Deus e as necessárias condições para alcançá-las.

A estrada, que de Éfeso ia para leste, tinha uma concorrente, aquela que, vindo do porto de Esmirna, passava por Filadélfia, e, através da Frígia, dirigia-se para o grande planalto Central. Filadélfia, e observarmos bem, ficava na rota da estrada do correio imperial que vinha de Roma e atravessava o porto de Trôade, seguindo para Pérgamo, Sardes, Antioquia (capital da Psídia), depois de atravessar outras regiões, essa via alcançava a Antioquia (capital da Síria), e finalmente, costeando, alcançava Jerusalém.

Eis uma das razões porque o Senhor disse: Eis* que diante de ti pus uma porta aberta” (v. 8). Em todas as cartas dirigidas as sete igrejas da Ásia Menor, o Senhor faz uma pequena apresentação de SI mesmo e depois fala. Na igreja de Filadélfia Ele se apresenta como “O Santo”. O Filho de Deus se identifica assim com a natureza do Pai, que é Santo no sentido tríplice: (Cf. Is 6.3).

TRÊS GRANDES BÊNÇÃOS OFERECIDAS À IGREJA

1. “Eis que diante de ti pus uma porta aberta” (Ap 3.8). A expressão “porta aberta” é usada comumente e significa um meio para o homem agir, vencer e alcançar progresso.

a. Porta aberta para a salvação. Jesus revela à Igreja que ele, por sua morte no Gólgota, abrira a porta da salvação para todo mundo (Hb 10.19,20; Tt 2.11; Rm 10.21; 11.32).

Quando Cristo exclamou, do alto da cruz: “Está consumado”, o véu do templo se rasgou de alto a baixo (Mt 27.51), como um sinal visível de que o caminho para Deus estava aberto para todos quantos nele cressem (At 14.27).

b. Porta aberta ao Espírito Santo. Jesus também revela que a porta para a manifestação plena do Espírito Santo estava aberta. O Espírito Santo foi derramado como resultado da morte e ressurreição de Jesus (Jo 7.38,39; 16.7; Lc 12.49,50; Gl 3.13,14). A finalidade principal desse derramamento é fornecer a virtude para a obra de evangelização (At 1.8; Lc 4.18). E, também, pela operação do Espírito Santo que a porta da Palavra sé abre, e recebemos a mensagem de Deus para o povo (Mt 10.19; 1 Co 2.13; 1 Pe 1.12). Jesus quer, ainda hoje, abrir o livro para nós (Lc 4.17; 24.45). O poder do Espírito Santo também convence o homem do seu pecado (Jo 16.8,9), abrindo-lhe o coração para aceitar a Jesus como Salvador (At 11.21; 16.14; Is 50.4; Jo 6.44,45; 1 Co 3.6,7; 16.9).

2. “Eu farei que... saibam que te amo” (Ap 3.9). Havia religiosos fanáticos em Filadélfia, e Jesus os chamou de “sinagoga de Satanás”, porém, apesar de toda força maléfica, a influência espiritual da igreja se impunha de tal maneira que aqueles prostravam-se a seus pés, reconhecendo que Deus, verdadeiramente, estava com a igreja e a amava.

Vivemos agora em tempos de apostasia, quando doutrinas de demônios proliferam cada vez mais (1 Tm 4.1-3). Deus, porém, quer abençoar a Sua querida Igreja, de tal maneira que ela sempre possa manter-se “por cabeça e não por cauda” (Dt 28.13). Assim como Deus pôs Jesus acima das potestades e domínios (Ef 1.21,22), também a Igreja está acima das forças do mal. Ela se ergue como uma rocha contra a qual “as portas do inferno não prevalecerão” (Mt 16.18). Portanto, em todo o lugar o cheiro do conhecimento de Cristo se manifesta através da Igreja, tanto para os que se perdem como para os que se salvam (2 Co 2. 14, 15).

3. “A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus” (Ap 3.12). Apesar de todas as perseguições contra a igreja, os crentes em Filadélfia viviam uma vida de vitória. Por isto Jesus prometeu fazê-los colunas (Ap 3.12), por meio do crescimento e enriquecimento espirituais. E assim que ele mesmo toma forma na vida do cristão (GI 4.19). Do mesmo modo como Jesus sustenta tudo pela palavra do seu poder (Hb 1.33), estes crentes por Ele preparados-também se tornam sustentáculos da Igreja (1 Ts 5.14; Lc.22.32; Gl .1,2; Hb 12.12; Jr 1.18; Is 6.13).

Esta é a estabilidade desejada por Deus para Sua Igreja, nestes últimos dias. Cada crente deve, portanto, viver inteiramente ligado a Jesus e receber seu poder, tornando- se ima coluna firme, em pé diante do Senhor (Lc 21.36). Assim sendo, não se moverá pela mão do ímpio (Si 36.11.) e as circunstâncias contrárias não o separarão do amor de Deus (Rm 8.35-39). Ainda que outros se extraviem, ele, contudo, se manterá fiel ao Senhor. Graças a Deus pelas colunas que as igrejas, hoje, possuem. São crentes firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor.


CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA ALCANÇAR AS BÊNÇÃOS

Jesus mencionou na sua carta aquilo que tornara a Igreja apta para receber as bênçãos por ele prometidas.

1. “Tendo pouca força” (Ap 3.8). Jesus observara que os crentes em Filadélfia sentiam-se fracos em si mesmos. Por isto escreveu: “Tendo pouca força...” Parece que esta expressão apresenta uma falta daqueles cristãos, mas é exatamente o oposto. O próprio Jesus falou, no início do sermão da montanha:“Bem-aventurados os pobres de espírito, os que choram, os que têm fome e sede de justiça...” (Mt 5.3- 6). 
Por quê? Porque este estado leva o homem a buscar ao Senhor que, então, o abençoará.

O poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza. A igreja em Filadélfia tinha “pouca força”. Por isto o poder de Deus se manifestava. A Bíblia diz: “Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito” (Zc 4.6). O Senhor disse a Paulo: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12.9).

Todos os homens usados por Deus sempre sentem sua própria fraqueza e pequenez. Vejamos: Gideão (Jz6.15); Davi (1 Sm 24.14); Salomão (1 Rs 3.7); Paulo (1 Co 15.9; Ef 3.8; 1 Tm 1.15). E você, caro aluno, como está? Deus enriqueceu a igreja em Filadélfia, porque ela tinha pouca for

2. “Guardaste a minha palavra” (Ap 3.8). Esta atitude, tomada pela igreja em Filadélfia, agradou muito ao Senhor. Por quê?

a. As bases estão na Palavra. O próprio Deus é o autor da Palavra (Mt 4.4; Jo 7.16; 8.26), que expressa sua vontade e se constitui em diretrizes para o mundo (Sl 119.105; 2 Tm 2.5). Ela é, também, o fundamento da sua obra (Ef 2.20-22). A Palavra de Deus deve, portanto, ser obedecida (Si 119.4) e servir como regra de fé em nossas vidas (Gl 6.16; Rm 6.17).

b. A força consiste na obediência. Nós mostramos o nosso amor a Deus pela obediência à sua Palavra (Jo 14.15,21). Quando guardamos seus estatutos, somos portadores da verdadeira sabedoria (Dt 4.6-8). A Palavra de Deus é a força do crente na luta contra o mal (1 J0 2.14; Ef 6.17). Ê também o alimento (Mt 4.4), o verdadeiro tutano que faz sua alma fartar-se (Sl 63.5). A fé na Palavra proporciona maior manifestação do Espírito Santo (Jo 7.38,39). A obediência à Palavra traz confirmação do Espírito sobre nós (Êx 40.34), porque Deus sempre vela sobre ela para cumpri-la (Jr 1.12). Jesus prometeu: “Como guardaste a minha palavra, eu te guardarei na hora da tentação...” (Ap 3.10). A igreja em Filadélfia era abençoada, porque guardava a Palavra do Senhor! E você, caro aluno?

RECOMENDAÇÕES DO SENHOR

1. “Eis que venho sem demora” (Ap 3.11). Esta promessa de Jesus cumprir-se-á mui breve. Os sinais afirmam que sua volta é iminente. Continua, porém, de pé a palavra: “Mas daquele dia e hora ninguém sabe” (Mc 13.32). O Filho do homem virá à hora em que não penseis (Mt 24.44) e num dia em que não esperais (Mt 24.50). Estejamos, pois, preparados para recebê-lo a qualquer momento.

2. “Guarda o que tens” (Ap 3.11). A palavra profética afirma que, nos últimos tempos, o inimigo procurará, com força, roubar dos crentes as bênçãos recebidas (Mt 24.43). Ele é mesmo ladrão (Jo 10.10). Se, porém, o pai de família vigiar, não o deixará minar a sua casa. Vigiemos e sejamos sóbrios (1 Ts 5.4-6). Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar vigiando (Lc 12.39).

3. “Que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11). Coroa é distintivo de rei. Deus é rei (Sl 84.3), Jesus é rei (Jo 18.37) e ele tem coroa (Ap 14.4). O crente salvo nasceu de novo e se tornou filho de Deus (Jo 1.12,13). Sendo assim, ele é, também, rei (Ap 1.6; 1 Pe 2.9), por isso tem direito à coroa. Devemos, pois, reinar em vida por Jesus Cristo (Rm 5.17). Sejamos, portanto, fiéis a Jesus para que, quando ele vier, recebamos a coroa da vida (Ap 2.10).

4. Quem tem ouvidos, ouça”. A expressão da voz está no singular, mas a advertência para ouvir é para “todas” as igrejas (cf. 2. 7, 11, 17, 29; 3. 6, 13, e 22). Só não ouvem a “voz” divina os endurecidos (Hb 3. 7); os tardios de coração. (Ver Is 6. 10); os de olhos fechados (Rm 11. 8), etc. Notemos que é o “...Espírito...” quem nos conclama a ouvir. A mensagem divina; as promessas são divinas; as advertências são divinas. Portanto, o imperativo é divino. “O Espírito Santo continua falando a todos os ouvidos abertos e a todos os corações bem dispostos, em todas essas admiráveis e solenes mensagens. Estaremos ouvindo, realmente?”.

Lembremos da tão amável e solene mensagem do Mestre: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!” (Mt 13. 43). Esses são os ouvidos espirituais. Aquele que afirma possuir qualquer “receptividade” espiritual, deve exercer tal capacidade, dando ouvidos às promessas e advertências dessas cartas, passando a agir de acordo com as mesmas, não desviando seus ouvidos da verdade (ver. 2 Tm 4. 4), etc.

A PORTA ABERTA DE DEUS

Eis alguns princípios-chaves da “Porta Aberta de Deus”. São verdades relativas às portas que só Deus pode abrir.

1. Deus abre as portas para seu povo de maneira soberana. Somente Cristo pode abrir as portas que nos conduzem à sua vontade. Ele tem as chaves. Quando as circunstâncias parecem impossíveis, Deus nos mostra que pode abrir todas as portas. Oremos somente a Ele; é o único que tem poder para abrir a porta do ministério efetivo. Moisés guiava Israel à Terra Prometida. Mas Faraó estava furioso. Inesperadamente, o povo de Deus viu-se numa armadilha; não havia saída. Então Moisés clamou, e Deus abriu-lhes as portas do mar Vermelho.

2. As portas abertas por Deus somente podem ser vistas pelos olhos da fé. Olhos naturais vêem apenas impossibilidades. Olhos físicos enxergam apenas obstáculos. Mas os espirituais contemplam as portas de Deus, sempre abertas diante de nós. Apenas pela fé podemos ver as oportunidades oferecidas por Deus. Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem (Hb 11.1).

3. Porta aberta requer um passo de fé. Não é suficiente ver e admirar a porta aberta. Precisamos dar um passo de fé em direção à ela. A parte de Deus é abri-la; a nossa, entrar por ela. ela. Que porta Deus lhe tem aberto? Dê um passo de fé, e entre por

4. A descrença enxerga obstáculos; a fé vê oportunidades. Uma porta aberta indica que também existe uma parede firme. A descrença enxerga as barreiras e dificuldades. Mas a fé focaliza a porta aberta.  A descrença diz: “Os obstáculos são muito grandes. E muito difícil. Nunca dará certo. Custa muito. As pessoas nunca comprarão. Nunca fizemos isto antes”. Mas a fé diz: “Aqui está uma porta aberta. Entremos por ela!” Calebe e Josué viram a oportunidade, não os obstáculos. Os outros dez espias viram tão-somente os gigantes na terra. Mas Calebe e Josué viram quão infinitamente grande era o seu Deus. A palavra chinesa para crise é uma combinação de símbolos para perigo mais oportunidade. E assim que funciona o Reino de Deus. A oportunidade costuma chegar em momentos de crises e perigos.

5. Portas abertas são rapidamente fechadas. Há um dia, um tempo marcado e divinamente designado para que seja aberta. Mas será eventualmente fechada. Talvez logo. É como o tempo da colheita. O fazendeiro trabalhou duro preparando o solo, plantando a semente e cuidando da plantação. Quando chega o momento da ceifa, a safra precisa ser colhida imediatamente. O tempo da colheita não é para ser desperdiçado pintando a cerca, colocando óleo no trator ou florindo o redor da casa. Tudo isto tem de ser deixado para outro dia. A colheita é agora ou nunca.

6. A Igreja precisa entrar unida pela porta aberta. O abrir a porta requer harmonia, unidade e comunhão. Somente juntos é que conseguiremos aproveitar esta oportunidade. Prossigamos pela fé como um só corpo - indivisível! Deus quer a Igreja unida. Corramos juntos porta a dentro.

7. Se Deus está conosco, ninguém nos pode deter. Jesus garante: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta e ninguém a pode fechar”. Se Deus a abriu, apenas Ele pode fechá-la. Satanás, não. Demônios, também não. Circunstâncias, não têm este poder. Um governo hostil, menos ainda, O mundo ateu não pode. Ninguém pode fechá-la. Deus a abriu e somente Ele a pode fechar.

Este mundo não é amistoso em relação à Igreja de Cristo. A guerra espiritual está sendo travada como nunca antes. Estejamos certos: enquanto Deus desejar que a oportunidade ministerial nos permaneça aberta, ela assim o estará. Nada e ninguém a poderá fechar.

O SOFRIMENTO

Quando Deus abre as portas do céu para nos abençoar, Satanás abre os portões do inferno para prejudicar-nos. Quando uma igreja volta-se para a fé, enfrentará Satanás cara a cara. Foi o que aconteceu em Filadélfia:

Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo. Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra (Ap 3.9,10).

O sofrimento de Filadélfia veio em nome da religião. Na cidade, havia um grupo de judeus que alegavam ser os verdadeiros filhos de Abraão, mas não o eram. Professavam a fé em Deus, mas mentiam. Eram incrédulos; Satanás era seu pai. Sempre que se reuniam para adorar, faziam-se sinagoga de Satanás. Estes judeus perseguiam a igreja, difamando-a. Tais mentiras resultavam em grande prejuízo para os crentes. Jesus estava ciente disso tudo.

Afinal, Ele próprio fora alvo da sinagoga de Satanás nos dias de seu ministério terreno. Foram justamente os religiosos que incitaram o ódio contra Jesus. Quanto a estes judeus, apesar de alegarem ser os verdadeiros filhos de Abraão, tinham por pai ao diabo (Jo 8.44).

Religião sem regeneração é uma coisa cruel. Não foram justamente os religiosos que crucificaram a Jesus. Zelo religioso sem salvação é pior que a depravação.
Mas Jesus promete fazer com que os descrentes curvem-se diante de Filadélfia. Todos hão de reconhecer seu verdadeiro relacionamento com Deus. Como tal mudança poderia ocorrer? Seus corações poderiam ser radicalmente transformados?

O Evangelho salvador de Jesus é a dinamite de Deus para aquele que crê. Jesus promete ao que se arrepender, converter seus inimigos e fazer com que se curvem diante dele. O Evangelho pode salvar os maiores pecadores e transformá-los em santos humildes.
Foi o que aconteceu. Ao invés de fracassar, a igreja permaneceu pregando a Cristo e testemunhando à comunidade. E Deus usa tão fervoroso testemunho para converter os judeus incrédulos. De maneira dramática, simples pregadores são usados para salvar grandes pecadores.

É disto que necessitamos hoje. A restauração da confiança na pregação do Evangelho para converter o pecador. Certamente são muitos os inimigos da Igreja. Mas o poder do Evangelho é muito maior. A graça de Deus captura os perdidos, prende-os às cadeias de ouro do Evangelho e faz com que se ajoelhem aos pés de Jesus. O Senhor promete manter sua Igreja livre da hora da tentação. Ele diz que aquela cidade tornar-se-ia cada vez mais perversa e hostil ao Cristianismo. Todavia, promete guardá-los nestes perigos.

A hora da tentação aproximava-se. A perseguição logo chegaria na cidade. Face a tal tribulação, Jesus promete protegê-los. Esta promessa não fora feita às outras igrejas. Alguns passariam pelo fogo. De fato, Jesus dissera à Esmirna que esta sofreria a perseguição. Mas a Filadélfia, Jesus garante: “Eu te guardarei da hora da tentação”.
Surpreendentemente, algumas igrejas são mui prósperas, enquanto outras passam por necessidades e perseguições. Tudo acontece de acordo com a vontade soberana de Deus. A Filadélfia é prometido livramento; à Esmirna, perseguição. Misteriosa e estranha é a soberana vontade de Deus.

Temos visto tal coisa em nossos dias. Enquanto a igreja na América tem experimentado grande prosperidade nestes últimos 300 anos, na China, Rússia e África, as igrejas vêm passando por repetidas perseguições. Tudo de acordo com o plano soberano de Deus.


Conclusão

Como identificar uma igreja boa? Seria a maior? A mais ativa? A mais conhecida? A mais rica? Certamente Jesus julga por critério diferente do nosso. Ele pode ver uma igreja pobre ou fraca como uma congregação fiel, dedicada e perseverante. Ao invés de tentar impressionar os homens, devemos nos dedicar ao desenvolvimento do caráter que agrada a Deus


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus



BILIOGRAFIA

www.estudosdabiblia.net

Lições bíblicas CPAD 1989

Livro:- Apocalipse versículo por versículo – Severino Pedro da Silva


MAIS ESTUDOS VISITEM ESSE LINK