3 de abril de 2019

Tabernáculo Um Lugar da Habitação de Deus

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TEXTO ÁUREO

“E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.” (Êx 25.8).

Verdade Prática

O Tabernáculo de Moisés foi o protótipo da Igreja de Cristo, na qual hoje Deus habita e manifesta sua glória.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Êx 36.1-3: Executando com sabedoria o projeto de Deus

Terça – Hb 9.1-9: Os sacrifícios do Tabernáculo tipificam o sacrifício perfeito de Cristo

Quarta – Êx 29.43-46: O Tabernáculo era o símbolo da presença de Deus entre o povo

Quinta – 1 Rs 6.11-13: No Templo de Salomão, Deus confirmou sua presença entre o povo

Sexta – Hb 3.1-6: Deus, o edificador de sua Casa

Sábado – Ap 21.1-4: O Tabernáculo Eterno

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE = Êxodo 25.1-9


HINOS SUGERIDOS: 159, 182, 271 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Enfatizar a relação do Tabernáculo com a Igreja de Cristo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Apresentar a parceria de Deus com o povo de Israel para construção do Tabernáculo;
- Mostrar que o Tabernáculo foi um projeto de Deus;
- Pontuar a relação tipológica entre o Tabernáculo e a Igreja.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Iniciaremos um novo trimestre. Estudaremos a respeito de “O Tabernáculo: Símbolos da Obra Redentora de Cristo”.

Todo início de trimestre cabe uma reflexão. Talvez seja a oportunidade de você fazer uma avaliação com o objetivo de traçar o perfil dos alunos. Essa avaliação pode ser feita por meio de uma observação informal acerca do comportamento deles nas aulas e da consulta ao diário de classe.

A partir do resultado dessa avaliação você pode planejar suas atividades ao longo do trimestre: É preciso visitá-los? É preciso auxiliá-los em alguma habilidade básica (ler, escrever, falar ou ouvir)? Estas são ações que podem ser executadas para garantir o melhor desempenho dos alunos na Escola Dominical.
Não esqueça que o objetivo dessa maravilhosa agência de ensino cristão é desenvolver o caráter de Cristo na vida dos crentes.

Antes de iniciar a presente lição, apresente o comentarista deste trimestre: o pastor Elienai Cabral. Ele é 1° Secretário da Mesa Diretora da CGADB, Teólogo, Conferencista, membro da Casa de Letras Emílio Conde e autor de diversas obras publicadas pela CPAD.

INTRODUÇÃO

No período de quarenta dias em que Moisés permaneceu no monte, Deus lhe apresentou os métodos de adoração a ser dados ao povo. Moisés forneceu as instruções e o povo confeccionou os objetos usados na adoração. O fracasso de Israel enquanto Moisés esteve ausente está registrado entre a revelação dos projetos a Moisés e a fabricação e montagem do santuário. Esta seção final do Livro de Êxodo revela a paciência de Deus em lidar com seu povo rebelde e mostra os detalhes minuciosos que são requisitos para o povo adorá-lo. Deus queria habitar no meio de Israel. Por isso, ordenou a Moisés que, juntamente com o todo o povo, construísse um lugar separado para adoração. Trata-se do “Tabernáculo do Senhor”, um santuário móvel que acompanhou os hebreus durante sua longa peregrinação pelo deserto.

I - A PARCERIA DE DEUS COM SEU POVO PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO (Êx 25.1-7)

1.      As Ofertas para a Construção do Tabernáculo (25.1-9; cf. 35.4-19)
1. O propósito divino. Depois da entrega da lei, Deus ordenou que o seu povo edificasse um lugar de adoração. O objetivo divino era aumentar e fortalecer os laços de comunhão com o seu povo Israel, que Ele libertara do poder de Faraó no Egito. O Senhor assim age para que o homem o conheça de forma pessoal e íntima (Jo 14.21,23).

2. As ofertas. O Tabernáculo seria construído pelo povo de Deus, com os recursos que receberam pela providência divina ao saírem do Egito (Êx 3.21,22; 12.35,36). Para a construção do Tabernáculo os israelitas ofertaram voluntariamente e com alegria. A Palavra de Deus nos ensina que o fator motivante para a contribuição do crente é a alegria: “porque Deus ama ao que dá com alegria” (2Co 9.7). O Senhor não se agrada de quem entrega a sua oferta e dízimo contrariado ou por obrigação (Ml 3.10). De nada adianta contribuir com relutância e amargura.

3.Tudo segundo a ordenança divina (Êx 25.8,9,40). O Tabernáculo não foi uma invenção humana. Podemos ver que a partir de Êxodo 25, o próprio Deus instrui a Moisés quanto à planta e os objetos do templo móvel. Moisés obedeceu a todas as instruções, pois todo o Tabernáculo apontava para o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. Simbolizava o plano perfeito de Deus para a redenção da humanidade (Hb 9.8-11).

Antes da construção de um lugar de habitação para Deus, o povo teria de levar suas ofertas. Cada israelita daria conforme o coração o movesse voluntariamente (2). A oferta para a casa de Deus não era um imposto, mas uma doação de livre e espontânea vontade.

Os metais preciosos que Israel possuía nesta época eram provenientes da riqueza dos ancestrais e dos ricos presentes recebidos dos egípcios na saída do Êxodo. A pilhagem que os israelitas realizou entre os amalequitas angariou mais riquezas. A provisão de ouro (3) foi abundante; também levaram prata e cobre (bronze, provavelmente).

O azul, a púrpura e o carmesim (4) se referiam a fios de linho dessas cores. O linho fino era uma linha macia e branca torcida da fibra do linho. Pêlos de cabras eram comumente usados para confeccionar tendas, e tais materiais ainda hoje são utilizados para esse fim no Oriente Próximo.
O norte da África era famoso por suas peles de carneiros tintas de vermelho (5); Israel trouxe estes materiais do Egito. Visto que os texugos não eram naturais do norte da Africa, é provável que a palavra original se refira a alguma criatura marinha (cf. NVI, nota de rodapé; “peles finas”, ARA; NTLH). A madeira de cetim provinha da acácia, árvore encontrada com abundância na península do Sinai.

A descrição do azeite para a luz (6) é mais detalhada em 27.20. As especiarias eram necessárias para fazer o óleo da unção e o incenso. Não está claro o que seriam as pedras sardônicas (7).

Israel tinha de fazer um santuário no qual Deus habitaria (8). Embora o Senhor não possa ser contido em uma habitação, era do seu agrado se manifestar por meio de um edifício. O santuário seria feito de acordo com o modelo do tabernáculo mostrado no monte (9; cf. Hb 8.5).

O santuário, ou santo lugar, era alusão geral à totalidade das instalações do edifício, inclusive o pátio, ao passo que o termo tabernáculo ou “Tenda do Encontro” (27.21, NVI) se aplicava somente à tenda. 

Outros nomes usados para se referir ao santuário são o “tabernáculo do SENHOR” (Nm 16.9) e o “tabernáculo do Testemunho” (38.21). Mais tarde, o nome “templo” foi aplicado ao santuário depois de ficar mais permanentemente situado em determinado local (1 Sm 1.9; 3.3).


II - O TABERNÁCULO FOI UM PROJETO DE DEUS (Êx 25.8,9)

1. O pátio. “Farás também o pátio do Tabernáculo” (Êx 27.9). Os israelitas precisavam aprender a forma correta de se chegar à presença de Deus e adorá-lo. O pátio tinha o formato retangular, e indicava que, na adoração a Deus, deve haver separação, santidade. Havia uma única porta de entrada, que apontava para um único caminho, uma única direção. Isso prefigura Jesus Cristo, que disse: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á” (Jo 10.9). Jesus é o caminho que nos conduz a Deus (Jo 14.6).

2. O altar dos holocaustos. “Farás também o altar de madeira de cetim” (Êx 27.1). Ao entrar no pátio, o israelita tinha a sua frente o altar do holocausto. Era uma caixa de madeira de cetim coberta de bronze. Junto a esse altar o transgressor da lei encontrava-se com o sacerdote para oferecer sacrifícios a Deus a fim de expiar seus pecados e obter o perdão. O altar dos holocaustos tipificava Cristo, o nosso sacrifício perfeito que morreu em nosso lugar (Ef 5.2; Gl 2.20). Sem um sacrifício expiador do pecado não há perdão de Deus (Lv 6.7; 2Co 5.21). A epístola aos Hebreus nos mostra que o sacrifício salvífico de Cristo foi único, perfeito e completo para a nossa salvação (Hb 7.25; 10.12).

3. A pia de bronze (Êx 30.17-21). Na pia os sacerdotes lavavam suas mãos e pés antes de executarem seus deveres sacerdotais. Mãos limpas: trabalho honesto; pés limpos: um viver e um agir íntegros (Ef 5.26,27; Hb 10.22). Precisamos nos achegar a Deus com um coração puro e limpo. Deus é santo e requer santidade do seu povo. Deus não aprova o viver e o servir do impuro. O servo de Deus deve ser “limpo de mãos e puro de coração” (Sl 24.4). Hoje somos lavados e purificados pelo precioso sangue de Cristo que foi derramado por nós (1Jo 1.7).

III - O LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS

1.O castiçal de ouro (Êx 25.31-40). Não havia janelas no Lugar Santo e a iluminação vinha de um castiçal de ouro puro e batido. Esta peça também apontava para Jesus Cristo, luz do mundo, e a quem seguindo, não andaremos em trevas, mas teremos a luz da vida (Jo 8.12). O castiçal, em Apocalipse, simboliza a Igreja (Ap 1.12,13,20). As lâmpadas do castiçal ardiam continuamente e eram abastecidas diariamente de azeite puro de oliveira (Êx 27.20,21) a fim de que iluminassem todo o Lugar Santo. O azeite é um símbolo do Espírito Santo. Se quisermos emanar a luz de Cristo para este mundo que se encontra em trevas, precisamos ser cheios, constantemente, do Espírito Santo de Deus. “Enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18) é a recomendação bíblica.

2.Os pães da proposição e o altar do incenso (Êx 25.30). Havia uma mesa com doze pães e, todos os sábados, esses eram trocados. Estes pães apontavam para Jesus, o Pão da vida (Jo 6.35). Precisamos nos alimentar diariamente de Cristo, e não apenas no domingo. Tem você se alimentado diariamente na mesa do Senhor Jesus? Além dos pães, próximo ao Santo dos Santos ficava o altar do incenso, um lugar destinado à oração e ao louvor a Deus. Precisamos nos achegar ao Senhor diariamente com a nossa adoração e nossas orações: “Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde” (Sl 141.2).

3.O Santo dos Santos e a arca da aliança (Êx 25.10-22). O Santo dos Santos era um local restrito, onde somente o sumo sacerdote poderia entrar uma única vez ao ano. A arca da aliança era a única peça deste compartimento sagrado. Era uma caixa de madeira forrada de ouro. Durante a peregrinação pelo deserto os sacerdotes carregavam-na sobre os ombros. A arca simbolizava a presença de Deus no meio do seu povo. Erroneamente os israelitas a utilizaram como uma espécie de amuleto.

 Em Hebreus 10.19,20, vemos a gloriosa revelação profética entre o Santo dos Santos, o Senhor Jesus e o povo salvo da atualidade. O termo “santuário”, no versículo 19, é literalmente, no original, “santo dos santos”.

IV - A RELAÇÃO TIPOLÓGICA ENTRE O TABERNÁCULO E A IGREJA

Muitas vezes, quando entramos nas nossas igrejas, não fazemos idéia das coisas que aconteceram para que pudéssemos estar aqui e nos esquecemos da importância eterna e universal que isso teve.
Hoje nós vamos fazer um comparativo entre o Tabernáculo e a Igreja. Vamos entender melhor qual a nossa função na Igreja e a postura que devemos ter em nossas vidas para que o “estar no templo diante de Deus” seja da forma correta tanto diante de Deus como diante dos homens.
Em Apocalipse 1.6 a Bíblia nos diz que Cristo nos fez sacerdotes para servir a Deus Pai. Mas qual era a função do sacerdote? O que, exatamente, ele fazia?
Abra sua Bíblia em Hebreus 9. 1 – 10.

Havia 3 partes no Tabernáculo:
  • Átrio exterior – era uma espécie de pátio, onde todos os israelitas tinham acesso e eram oferecidos os sacrifícios. Era também onde os sacerdotes se purificavam.
  • Santo dos santos (ou santíssimo lugar) – cômodo mais interno, onde só o sumo-sacerdote entrava uma vez por ano.
  • Santuário – cômodo interior onde só os sacerdotes entravam.
Os utensílios do Tabernáculo:
  • No átrio exterior ficava a pia de bronze e o altar do sacrifício.
  • No santuário ficava a mesa dos pães da proposição, o candelabro e o altar do incenso.
  • No santos dos santos ficava a arca da aliança.
Agora vamos trazer esta imagem para hoje. O verso 1 de Hebreus 9 diz que havia regras para a adoração. Estas regras ainda não mudaram.

O Átrio exterior era como se fosse a parte de fora da igreja. É o local onde vivemos. É nesse local onde os sacrifícios são realizados. Mas, se somos sacerdotes constituídos por Jesus para servir a Deus Pai, que tipo de sacrifícios temos trazido? Como tem sido a nossa vida lá fora, no local onde os sacrifícios devem ser realizados?

O Santuário é esta parte onde nós estamos e somente os sacerdotes entravam. Ou seja, é necessário que exista uma consciência do lugar onde nós estamos. Se esta consciência não existe, é possível que você não seja um sacerdote ainda e suas atitudes aqui dentro podem estar erradas.

Somente após oferecer os sacrifícios e se purificar na pia de bronze os sacerdotes poderiam entrar. Se somos sacerdotes, será que temos nos purificado antes de entrar na presença de Deus? Será que temos tido temor e reconhecimento da pureza e santidade do nosso Deus? Ou temos entrado como estamos, impuros e sujos, para adorar a Deus? Jesus disse: venha como está. Mas não podemos permanecer como estamos quando tomamos conhecimento da pureza e da santidade de nosso Deus porque o mesmo Jesus gera mudanças em nossas vidas.

O Santo dos Santos é o lugar da perfeição. É neste lugar que o próprio Deus se revela intimamente e fala com aquele a quem escolheu. É o momento de intimidade. É onde o Deus de todo o universo se revela pessoalmente para o homem. Mas, estando aqui, sendo sacerdotes, será que temos ouvido Deus falando? Será que Ele tem se revelado para nós? Será que isso tem sido de forma pessoal ou nós temos vivido as experiências de outros que ouvimos aqui dentro?

É necessário que haja uma experiência pessoal com Deus. Não podemos entrar neste santíssimo lugar e sairmos como se nada tivesse acontecido. Só existe m motivo para virmos aqui: adorar a Deus. É nessa adoração onde Ele se revela e fala.

Deixem as conversas lá fora, onde os sacrifícios são feitos. Deixem os pensamentos maus, seu cansaço e suas próprias vontades no lugar dos sacrifícios e se purifiquem. Entrem como sacerdotes que possuem mãos puras para tocarem no altar de Deus e levar a Sua Palavra para o povo.

"Nós somos o tabernáculo de Jesus Cristo, consagrado e ungido", "Deus te chamou, te separou para ser este tabernáculo!", Baseado em 2ª Pedro 1.12-15, o apóstolo explicou que Pedro recebeu uma revelação de Deus, assim como Paulo também fala em 2º Coríntios 5. "Nosso corpo é apenas um corpo humano, gerado carnalmente, um corpo de dores, de gemidos, de desespero. Mas quando o corpo é revestido do imortal, do poder da salvação, você deixa de ser a pessoa que se desespera. Há uma veste espiritual que o Senhor coloca em você! Quando você recebe esta veste, tudo o que é carnal, mortal, o Senhor vem e absorve pela vida. Isso significa o tabernáculo que Pedro estava falando. É o tabernáculo de Jesus Cristo",  

Explicando que o verdadeiro tabernáculo foi levantado pelo Senhor e não pelo homem, como está em Hebreus 8.2; 9.1-2. "Nós somos o tabernáculo de Cristo a igreja de Deus na Terra, o verdadeiro tabernáculo. Após o sacrifício de Cristo, o Senhor dá à humanidade o verdadeiro tabernáculo, que é o tabernáculo espiritual, o revestimento espiritual.

Como está em Êxodo 26.37, o tabernáculo tinha cinco colunas, cinco compartimentos e cinco fundamentos. Veja a seguir o detalhamento do que temos neste tabernáculo de Jesus Cristo:

1º) O tabernáculo tem portas (Sl 24.7-10). "Hoje o Senhor nos constitui tabernáculos que têm portas. Nós somos tabernáculos que têm portas! Você é uma porta vivente, você é o tabernáculo que recebe o Príncipe. É o Senhor forte e poderoso na batalha! O rei da glória entra na sua vida, levanta a sua cabeça, abre suas portas e entrará o rei da glória...

O Senhor está à porta e está batendo, se alguém ouvir a voz dele e abrir a porta, Ele entrará e ceará com ele. Ele está batendo a sua porta, o rei da glória vai cear com você!"

2º) O tabernáculo tem sacrifícios (Hb 13.10). "Neste altar, neste tabernáculo, nossa vida é derramada ao Senhor (2º Co 4.11)... Nós temos um altar do qual  ninguém pode se alimentar, pois é um altar no qual você é marcado e tocado pelo Senhor... Nosso altar de sacrifícios significa que podemos passar por lutas e dificuldades, mas só sacrificamos para Cristo. Deus nos  deu esse privilégio, nossa vida não é sacrificada a demônios e nem a nenhum projeto humano. O único que recebe nosso sacrifício é Jesus.

Quando você é perseguido e injuriado, todas essas coisas são colocadas neste altar de sacrifícios. Deus, então, te abre as portas para um livramento glorioso. Tudo que a Igreja sofre são sacrifícios a Jesus Cristo e eles vão trazer a liberação do Deus de amor sobre nossas vidas. Se nós enfrentamos lutas e adversidades, não é por pecado, não é carma, é o sacrifício que você está entregando a Cristo. No tempo oportuno, Ele será favorável a você. O único sacrifício aceito é aquele que vem deste altar."

3º) O tabernáculo tem o altar da consagração, quando entramos além do véu (Hb 9.6-8). "Tudo aquilo que você tem é consagrado ao Senhor: sua casa, sua família, seus atos, seu dinheiro, tudo! Dentro de você há um altar de consagração ao Deus Todo Poderoso!"

4º) O tabernáculo tem óleo santo (Sl 23.5; Sl 133.2). "Neste altar, não falta o óleo precioso do Senhor, que é unção... Este óleo cairá sobre a sua cabeça, vai transbordar e jamais faltará! Este óleo da unção traz a consagração e o sacrifício. Você tem o óleo do Espírito Santo sobre sua vida, que quebra todo jugo!!"

5º) O tabernáculo tem a lâmpada (2Sm 21.17). "Você é a luz do Senhor aqui na Terra, que permanece acesa 24h. Satanás sabe que quem não é um tabernáculo tem dentro de si trevas. Mas esta lâmpada é a presença do Senhor Jesus. Não há trevas na sua vida."

O apóstolo disse ainda que o Senhor mostra à Sua Igreja o caminho do Espírito Santo de Deus. "Por causa disso, Deus nos levanta e nos marca, nós somos a expressão da glória de Deus na Terra.
Pedro se levantou como autoridade da Igreja, aquele que, aonde ia, a Igreja estava representada como tabernáculo de Jesus Cristo. Nós somos o tabernáculo de Jesus Cristo em todos os lugares!".
Ele explicou que o que acontecia fisicamente com o tabernáculo, vai acontecer com a nossa vida.

Veja quais são os sinais físicos:

1º) O tabernáculo era cheio da glória de Deus (Êxodo 40.34), que também  vai encher a nossa vida;

2º) O tabernáculo se movia. "Ele não voltava para trás, só se movia para frente. E você vai avante, em caminhadas de vitórias. Este tabernáculo vai começar a se mover para vitórias, em nome de Jesus! Quando o tabernáculo se move, a vitória está decretada. Este tabernáculo tem louvor, tem dança, ele se movimenta!"  

3º) O tabernáculo tem fogo. "Este fogo vai incendiar esta nação e queimar as obras do diabo, em nome de Jesus!"

CONCLUSÃO

Os israelitas, mediante o Tabernáculo, podiam aprender corretamente como achegar-se a Deus, adorá-lo, servi-lo e viver para Ele em santidade. Assim deve fazer a igreja, conforme Hebreus 10.21-23. O Senhor é Santo e sem santidade nosso louvor e adoração não poderão agradá-lo.

Por:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

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Comentário Bíblico Beacon
Lições Bíblicas 4º. Trimestre 2016 CPAD