25 de dezembro de 2013

TEMA A DEUS EM TODO TEMPO



TEMA A DEUS EM TODO TEMPO


TEXTO ÁUREO =  “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem”(Ec 12.13).

VERDADE PRATICA = Obedecer aos mandamentos do Senhor é a prova de que vivemos uma vida justa diante dos homens e de Deus.

LEITURA BIBLICA = ECLESIASTES 12: 1-8

NÓS SOMOS TODOS CRIATURAS DE DEUS?

E porquê? Porque Deus criou-nos a todos assim como criou todo o mundo. Mas sermos filhos de Deus isso é muito diferente: só é filho de Deus aquele que de Deus nasce, aquele que entrega a sua vida a Jesus e o recebe como seu Salvador.
Irmãos, quando alguém entrega a sua vida a Jesus, várias coisas acontecem e uma delas é que você é feito uma nova pessoa, não por fora mas por dentro. Outra coisa que acontece é que é feito um filho de Deus.

E repare numa coisa interessante: não é você que se faz filho de Deus! Deus é que o faz Seu filho! Você não fez absolutamente nada..

Romanos 8:15 - "Porque não recebeste o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adopção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai."

Romanos 8:16 - "E o mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus."
Eu não sou mais um pecador, mas sim um filho de Deus. Eu sou aquilo que Deus diz que eu sou! Eu era um pecador, mas fui salvo e tornei-me uma nova criatura.

Romanos 8:17 - "E se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo: se é certo que com Ele padecemos, para que também com Ele sejamos glorificados."

SOMOS UMA NOVA CRIATURA

Havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. De noite Nicodemos foi ter com Jesus e disse-lhe: "Rabi, bem sabemos que és Mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que Tu fazes se Deus não for com ele" (João 3:1 e 2).
E Jesus respondeu e disse-lhe: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus".

E o versículo 4 diz: "E disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer de novo sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe?

Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do espírito não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do espírito é espírito."Este homem era princípe de uma sinagoga; era assim como que um pastor. Foi ter com Jesus e Jesus disse-lhe que ninguém podia entrar no Reino de Deus se não nascesse de novo. Jesus disse que ninguém entraria no Reino de Deus se não tivesse nascido de novo.

O DEUS DA CRIAÇÃO.

(1) Deus se revela na Bíblia como um ser infinito, eterno, auto- existente e como a Causa Primária de tudo o que existe. Nunca houve um momento em que Deus não existisse. Conforme afirma Moisés: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sl 90.2). Noutras palavras, Deus existiu eterna e infinitamente antes de criar o universo finito. Ele é anterior a toda criação, no céu e na terra, está acima e independe dela ( 1 Tm 6.16 nota; Cl 1.16).

(2) Deus se revela como um ser pessoal que criou Adão e Eva “à sua imagem” (1.27; ver 1.26 ). Porque Adão e Eva foram criados à imagem de Deus, podiam comunicar-se com Ele, e também com Ele ter comunhão de modo amoroso e pessoal.

(3) Deus também se revela como um ser moral que criou tudo bom e, portanto, sem pecado. Ao terminar Deus a obra da criação, contemplou tudo o que fizera e observou que era “muito bom” (1.31).

Posto que Adão e Eva foram criados à imagem e semelhança de Deus, eles também não tinham pecado (1.26 ). O pecado entrou na existência humana quando Eva foi tentada pela serpente, ou Satanás (Gn 3; Rm 5.12; Ap 12.9).

A ATIVIDADE DA CRIAÇÃO.

(1) Deus criou todas as coisas em “os céus e a terra” (1.1; Is 40.28; 42.5; 45.18; Mc 13.19; Ef 3.9; Cl 1.16; Hb 1.2; Ap 10.6).

O verbo “criar” (hb.”bara”) é usado exclusivamente em referência a uma atividade que somente Deus pode realizar. Significa que, num momento específico, Deus criou a matéria e a substância, que antes nunca existiram (ver 1.3 nota).

(2) A Bíblia diz que no princípio da criação a terra estava informe, vazia e coberta de trevas (1.2).

Naquele tempo o universo não tinha a forma ordenada que tem agora. O mundo estava vazio, sem nenhum ser vivente e destituído do mínimo vestígio de luz.

Passada essa etapa inicial, Deus criou a luz para dissipar as trevas (1.3-5), Deu forma ao universo (1.6-13). E encheu a terra de seres viventes (1.20-28).

(3) O método que Deus usou na criação foi o poder da sua palavra. Repetidas vezes está declarado: “E disse Deus...” (1.3,6,9,11,14,20,24,26).

Noutras palavras, Deus falou e os céus e a terra passaram a existir, Antes da palavra criadora de Deus, eles não existiam (Sl 33.6,9; 148.5; Is 48.13; Rm 4.17; Hb 11.3).

(4) Toda a Trindade, e não apenas o Pai, desempenhou sua parte na criação.

(a) O próprio Filho é a Palavra (“Verbo”) poderosa, através de quem Deus criou todas as coisas. No prólogo do Evangelho segundo João, Cristo é revelado como a eterna Palavra de Deus (Jo 1.1). “Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3).

Semelhantemente, o apóstolo Paulo afirma que por Cristo “foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis.., tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1.16).

Finalmente, o autor do Livro de Hebreus afirma enfaticamente que Deus fez o universo por meio do seu Filho (Hb 1.2).

(b) Semelhantemente, o Espírito Santo desempenhou um papel ativo na obra da criação. Ele é descrito como “pairando” (“se movia”) sobre a criação, preservando-a e preparando-a para as atividades criadoras adicionais de Deus.

A palavra hebraica traduzida por “Espírito” (ruah) também pode ser traduzida por “vento” e “fôlego”. Por isso, o salmista testifica do papel do Espírito, ao declarar: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito (ruah) da sua boca” (Sl 33.6). Além disso, o Espírito Santo continua a manter e sustentar a criação (Jó 33.4; Sl 104.30).

O PROPÓSITO E O ALVO DA CRIAÇÃO.

Deus tinha razões específicas para criar o mundo.

(1) Deus criou os céus e a terra como manifestação da sua glória, majestade e poder. Davi diz: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1; cf. 8.1). Ao olharmos a totalidade do cosmos criado desde a imensa expansão do universo, à beleza e à ordem da natureza — ficamos tomados de temor reverente ante a majestade do Senhor Deus, nosso Criador.


(2) Deus criou os céus e a terra para receber a glória e a honra que lhe são devidas. Todos os elementos da natureza — e.g., o sol e a lua, as árvores da floresta, a chuva e a neve, os rios e os córregos, as colinas e as montanhas, os animais e as aves—rendem louvores ao Deus que os criou (SI 98.7,8; 148.1-10; Is 55.12). Quanto mais Deus deseja e espera receber glória e louvor dos seres humanos!

(3) Deus criou a terra para prover um lugar onde o seu propósito e alvos para a humanidade fossem cumpri- dos.

(a) Deus criou Adão e Eva à sua própria imagem, para comunhão amorável e pessoal com o ser humano por toda a eternidade. Deus projetou o ser humano como um ser trino e uno (corpo, alma e espírito), que possui mente, emoção e vontade, para que possa comunicar-se espontaneamente com Ele como Senhor, adorá-lo e servi-lo com fé, lealdade e gratidão.

(b) Deus desejou de tal maneira esse relacionamento com a raça humana que, quando Satanás conseguiu tentar Adão e Eva a ponto de se rebelarem contra Deus e desobedecer ao seu mandamento, Ele prometeu enviar um Salvador para redimir a humanidade das conseqüências do pecado ( 3.15 ).

Daí Deus teria um povo para sua própria possessão, cujo prazer estaria nEle, que o glorificaria, e que viveria em retidão e santidade diante dEle (Is 60.21; 61.1- 3; Ef 1.11,12; 1 Pe 2.9).

(c) A culminação do propósito de Deus na criação está no livro do Apocalipse, onde João descreve o fim da história com estas palavras: “...com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 2 1.3).

OS DOIS GRANDES MOMENTOS DA VIDA

O que é a juventude? = Alguém poderia dizer: período entre a infância e a idade madura? Acredito ser difícil para qualquer um expressar em palavras um período de vida que compreende a juventude. Isto por se tratar de vida, e como se explica a vida? A vida é um dom de Deus, é verdade. Mais como explicar a vida, difícil? Não concordam?

Mas transcrevendo em palavras, poderíamos dizer que este é o período da vida que expressa mais vida, mocidade, vigor, varonilidade, este é o período da vida em que todos pensam que 
nunca vai acabar de tão bom que é. Por isso é nesse período que os jovens fazem planos, projetos, tomam decisões importantes e etc...

Este período também é marcado pela insegurança, isto porque o mancebo acabou de sair de debaixo das asas dos pais, e agora passa a olhar para o futuro sozinho, passa a entender que a vida não é tão fácil assim. Ser jovem é ser alegre, é gozar de abundância de força física, é romper com o impossível e o “proibido”,é andar segundo o próprio coração e satisfazê-lo.

Juventude é uma flor que desabrochou no tempo certo, e que por algum tempo continuará bela e formosa e chamando a atenção de todos, mas que um dia chega ao fim.
Juventude é a fase do preparo para uma vida mais madura (adulta) e capaz, e isto em todas as áreas da vida: moral, social, familiar, sentimental e espiritual, acadêmica e profissional. Em fim, ser jovem é ter a capacidade de realizar, sonhar, de viver acima das expectativas, mesmo sendo um período de definições, de complexos, de adaptações e carências. E na bíblia existem muitos conselhos para cada área da nossa vida, e conselhos são bons para nós, pois nos fazem saber para onde ir em muitos casos. E a bíblia nos orienta a tomar conselhos (Pv 1:14/15:22)

A bíblia aconselha os jovens em diversas áreas de suas vidas:

Na área espiritual – Aconselha os jovens a servirem a Deus de modo perfeito (Ec 12:1), antes que você não tenha mais prazer na vida (Ec 12: 2-5). Aconselha os jovens a terem um testemunho de vida exemplar em vários aspectos (1Tm 4:12).

Ensina aos jovens a praticarem boas obras (Tt 2:7a). Aconselha aos jovens a serem santos (1Ts 4:3-5). Ensina que os jovens devem ter confiança e esperança no Senhor, desde a mocidade (Sl 71:5)

Na área familiar – Aconselha os jovens a obedecerem aos mais velhos e a serem submissos, tanto aos pais quanto aos outros (1Pe 5:5).

Na área Social – A bíblia ensina aos jovens que no trato de uns com os outros deve haver humildade, e ainda adverte sobre a soberba (1Pe 5:5)

Na área sentimental – A bíblia aconselha aos jovens nesta área de maneira eficaz, e só fala de casamento como compromisso sentimental perfeito (Pv 5:15-20) em um regime monogâmico.

Na área acadêmica e profissional – A bíblia cita jovens de Deus, que eram belos, mais que eram muito inteligentes por estudarem, monstrando assim que todo jovem cristão deve estudar e trabalhar como faziam Daniel, Hananias, Misael e Azarias (Dn1:4,19,20) (Cl 3:22-25)

Na área Moral – A bíblia relata Paulo elogiando a Timóteo, por ter seguido seus ensinamentos também na vida moral (1Tm 3:10).



A VELHICE = A LONGEVIDADE DOS QUE SERVEM A DEUS
QUANDO SOMOS PRODUTIVOS

A nossa força é acrescentada - Sl 92.14 Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos, Rm 4.19, E não enfraquecendo na fé, nào atentou para o seu próprio corpo já amortecido, pois era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara.

O nosso ânimo é fortalecido - Sl 18.32 Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho.  I Pe 5.10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.

O nosso físico é preservado - Sl 92.13 Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus.  Sl 1.3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará

QUANDO SOMOS PROVEITOSOS

Ele nos torna incansáveis - Is 40.29a…Dá força ao cansado, 2 Co 2.9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.

Ele nos torna infatigáveis - Is 40.29b…e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor   2 Co 12.10 Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.

Ele nos torna inabaláveis - Sl 92.12 O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano.  Sl 125.1 OS que confiam no Senhor serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.

QUANDO SOMOS ESFORÇADOS

Nossa vida é prolongada - Is 40.31a…Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças; subirão com asas como águias   Is 38.5 Vai, e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos

Nossa vida é restaurada - Is 40.31d…caminharão, e não se fatigarão.  2 Re 5.14 Então desceu, e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou-se como a carne de um menino, e ficou purificado.

Nossa vida é revigorada - Is 40.31c…correrão, e não se cansarão  At 14.20. Mas, rodeando-o os discípulos, levantou-se, e entrou na cidade, e no dia seguinte saiu com Barnabé para Derbe.

AS DIMENSÕES DA EXISTÊNCIA HUMANA

Corporal = Tudo o que vivemos na vida, suas alegrias como as suas tristezas, seus acertos como também seus erros, seu presente como seu passado, só são possíveis em razão da existência de nossa dimensão corporal. Possuímos um corpo e Salomão chama a atenção para esse fato: “E o pó volte à terra, como o era” (Ec 12.7a).

Esse texto mostra que o nosso corpo está sujeito às limitações do espaço e do tempo. Aqui debaixo do sol não deveríamos nos esquecer de que nosso corpo possui essa dimensão temporal. A propósito, a fisica define nosso corpo sendo um estado limitado da matéria. Nosso corpo possui limites! Por isso o que seremos amanhã depende muito do que fazemos com o nosso corpo agora.

A Escritura não vê nosso corpo como sendo algo mau ou ruim. Não, pelo contrário, a Bíblia mostra que a nossa dimensão tempo- ralé tão importante quanto a espiritual (1 Co 6.19,20). Devemos, pois, cuidar do nosso corpo e fazer uso dele para a glória de Deus.

A real importância da dimensão corporal do homem não tem sido bem entendida na nossa cultura ocidental. Isso se deve à influência da cultura grega que herdamos. Para os gregos, que se valiam de métodos metafisicos nas suas análises antropológicas, a parte mais importante do homem era a sua alma e não o seu corpo. Para eles, a alma seria a mais perfeita, portanto, a causa da existência e não o corpo que seria o seu efeito. Todavia os judeus, tendo em Filo de Alexandria o seu expoente maior, e o cristianismo paulino já viam o homem nas dimensões: somática (corpo); psíquica (alma) e espiritual (espírito).

O filósofo Battista Mondin mostra a importância da nossa dimensão corporal, pois sem um corpo:

- Não podemos nos alimentar.                                                                                                                  

- Não podemos nos reproduzir.                                                                                                      -Não podemos aprender.                                                                                                                    -Não podemos nos comunicar.                                                                                                              -Não podemos nos divertir.

Ele destaca ainda que é mediante o corpo que o homem é um ser social. Os fantasmas nos assustam porque não tem corpo. É mediante o corpo que o homem é um ser no mundo. Valorizemos e, portanto, cuidemos do nosso corpo!

Espiritual e psíquica = Se por um lado possuímos uma dimensão corporal, por outro Eclesiastes 12.7 revela também que possuímos uma outra dimensão — a espiritual: “E o espírito volte a Deus, que o deu” (Ec 12.7b). Aqui são duas dimensões, mas não independentes uma da outra. O homem é um ser integral, constituído de espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23).

Salomão omite em Eclesiastes 12.7 a parte psíquica, porque já falou dela com exaustão em todo o livro de Eclesiastes, especialmente no capítulo 12.1-6. O hebraico ruach é traduzido como vento, fôlego, hálito e espírito. O contexto desse capítulo, que faz um contraste entre o temporal e o eterno, não deixa dúvida de que esse termo significa “espírito” como a parte imaterial da qual o homem é constituído (1 Ts 5.23; 2 Co 5.8; Fp 1.23). Assim como cuidamos da nossa parte matéria devemos também cuidar da espiritual (2 Co 7.1; lTm4.8).

Se por um lado corremos o risco de negligenciar a nossa dimensão corpórea, por outro corremos o risco de superestimar a dimensão espiritual. Há cristãos que espiritualizam tudo! 

Caem numa passividade mental extremamente perigosa. Um outro dia um amigo pastor contou-me uma história cômica, mas que na verdade revela o erro onde muitos crentes estão caindo. Há na sua igreja um irmão que dizia não fazer nada sem Deus mandar. Não usava sua razão para nada, caiu numa total passividade mental. Meu colega observou que a situação chegou ao extremo quando certo dia recebeu uma ligação daquele irmão. Ainda não eram seis horas da manhã quando aquele irmão ligou perguntando ao pastor se poderia ir ao banheiro!

Como pastor também já pastoreei crentes assim. Nos casos que acompanhei pude constatar nesse irmão um tipo de esquizofrenia profunda que necessitava urgentemente de tratamento. São pessoas que começam a dialogar com uma voz interior e que passam a ser totalmente dependentes dos comandos dado por essa voz. Acreditam que essa voz seja Deus, mas na verdade trata-se de um distúrbio mental que precisa ser tratado com oração e medicamentos.

PRESTANDO CONTA DE TUDO

DE TUDO QUE FIZERMOS PRESTAREMOS CONTAS A DEUS  = Ecl 12.14.

O homem tem o livre arbítrio dado por Deus, por isto ele é um ser moral responsável por natureza, e, portanto, prestará contas a Deus por todos os seus atos praticados. Para Deus só tem valor o que o ser humano fizer espontaneamente por amor e devoção. O apóstolo João esclarece porque o homem é inescusável diante de Deus assim: “(...) Quem crê nele (em Jesus) não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.

E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas (pecados) do que a luz, porque as suas obras eram más”. (Jo 3.18-19). Jesus resumiu a essência do juízo vindouro assim: “(...) E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o filho do homem (Jesus). Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz, e os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida eterna, e todos que fizeram o mal para ressurreição da condenação”. Jo 5.27-29. (Ler: 2ª Co 5.10; Mt 25.31-46; Ap 20.11-15; 21.8)

TUDO ESTÁ DESCOBERTO DIANTE DE DEUS. Por que? Porque só Deus é onipotente, oniciente e onipresente. Estes atributos são exclusivos de Deus, por isto Ele é o juiz de toda terra. Textos bíblicos básicos: "Mas Deus é o Juiz: a um abate, e a outro exalta". Sl 75.7. "Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido" Lc 12.2; "E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar". Hb 4.13.

Vejamos os três níveis de julgamentos ou prestação de contas ao Senhor como Juiz:

PRESTAÇÃO DE CONTAS DO QUE FIZEMOS BEM OU MAL

1. Das obras dos crentes no Tribunal de Cristo após o arrebatamento da Igreja: Todos crentes genuínos prestarão contas dos seus atos a Deus, conforme está escrito assim: “(...) v10 Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo. v11 Porque está escrito: Pela minha vida, diz o Senhor, todo joelho se dobrará diante de mim, e toda língua confessará a Deus. v12 De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”. Rm 14.10-12; (...) “v10 Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal”. 2ª Co 5.10.

2. Das nações vivas na volta de Jesus para reinar (parousia): As nações vivas na segunda vinda de Jesus serão julgadas pelo o que fizeram aos seus “pequeninos irmãos” de raça que creram nEle, assim: (...) “v31 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória; v32 e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. v33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. v34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; (...) v41 Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”. Mt 25.31-34, 41


O JUIZO VINDOURO PARA OS PERDIDOS

3. O juízo final no trono branco após o milênio: Este julgamento final é para manifestar a justiça de Deus e punir todos aqueles que praticaram atos pecaminosos de toda espécie sem se arrependerem e por não crerem em Jesus como Senhor e Salvador, como está escrito assim: (...) v11 E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. v12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. v13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. v14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. v15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”, Ap 20.11-15. “(...) v8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte”. Ap 21.8.

4. O temor a Deus. Portanto, todo homem deve temer ao Senhor Deus e guardar os seus mandamentos, “Porque Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau”. El 12.14. Os que permanecerem rebeldes em seus pecados desobedecendo aos mandamentos de Deus serão julgados pelas suas más obras e serão condenados eternamente, o que não desejamos de maneira nenhuma.

Conclusão

Todos que rejeitarem a Jesus como Senhor e Salvador de suas almas, portanto, rejeitando a graça suficiente de Deus em Cristo Jesus, morrem sob a ira de Deus debaixo da culpa do pecado, em conseqüência das suas obras pecaminosas, e por este motivo, serão condenados como está escrito em: Jo 3.36; “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”. (Jo 3.18-19, e Jo 5.27-29. Ap 20.13-15). Entretanto, quem se arrepender e crer no Evangelho da graça de Deus será salvo e terá a vida eterna, como disse Jesus assim: “(...) v24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida”. É como disse, também, o apóstolo Paulo: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus é nosso Senhor”. Rm 6.23.



Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

BIBLIOGRAFIA

Bíblia de Estudo Pentecostal
Livro = Sábios Conselhos Para Um Viver Vitorioso =Sabedoria Bíblica Para Quem Quer Vencer na vida! =  Josué Gonçalves














24 de dezembro de 2013

DESEJO A TODOS UM NATAL CHEIO DA PRESENÇA DE DEUS




QUE JESUS VEM NASCER SEMPRE EM SEU CORAÇÃO, POIS ESTÁ VIVO EM LUGAR DE HONRA AO LADO DO PAI, COLOQUE EM LUGAR DE HONRA EM SUA VIDA.

Que maravilha ter você como amigo(a) em Cristo Jesus, Ele tem um milagre especial para você é somente crer, pois o Deus impossível está agindo em seu favor, ,” Há muitas bênçãos para que o ama e obedece ao Senhor, andando sempre nos seus caminhos” Salmo 128.1.

18 de dezembro de 2013

LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS



LANÇA O TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS

TEXTO ÁUREO = “Lança o teu pão sobre as águas, porque, depois de muitos dias, o acharás” (Ec 11.1).

VERDADE PRATICA = Lançar o pão sobre as águas é fazer o bem e ter esperança quanto a um futuro desconhecido.
LEITURA BIBLICA = Ec 11.1-10

Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.  Reparte com sete e ainda com oito, porque não sabes que mal sobrevirá à terra. Estando as nuvens cheias, derramam aguaceiro sobre a terra; caindo a árvore para o sul ou para o norte, no lugar em que cair, aí ficará. Quem somente observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará. Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas. Semeia pela manhã a tua semente e à tarde não repouses a mão, porque não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas. 

Doce é a luz, e agradável aos olhos, ver o sol. Ainda que o homem viva muitos anos, regozije-se em todos eles; contudo, deve lembrar-se de que há dias de trevas, porque serão muitos. Tudo quanto sucede é vaidade. Alegra- te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas. Afasta, pois, do teu coração o desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade.

INTRODUÇÃO

Nos capítulos anteriores, o livro de Eclesiastes mostrou a realidade nua e crua da vida, O livro mostra que debaixo do sol a vida se apresenta de forma totalmente imprevisível, cheia de altos e baixos, e muitas vezes fora de uma explicação lógico-racional. É assim que se observa na análise perplexa que Salomão faz das injustiças sofridas pelo justo e prosperidade que acompanha o perverso.

E aí, o que fazer diante de tudo isso? Ficar inerte ou se lançar no horizonte e enfrentar a vida como ela é? Salomão escolhe essa segunda opção e conclama seus ouvintes a fazer o mesmo. Mais reflexivo e agora mais consciente da realidade da vida, sabendo que ela pode se tornar um grande vazio, ele põe Deus no centro de suas reflexões. Irá mostrar que Deus é o ator principal nesse grande cenário da fé e que sem Ele a vida é totalmente sem propósito e vazia.



VIVENDO COM PROPÓSITO

Tomando uma atitude = “Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás” (Ec 11.1). No início desse texto Salomão exorta seus leitores sobre a necessidade de se tomar uma atitude na vida e os convida a lançar o pão sobre as águas. A palavra hebraica traduzida como lançar é shalah e mantém o sentido na língua original de: enviar, mandar embora, deixar ir. O sábio está dizendo: vá, não fique aí parado! Viva a vida com propósito! Viva a vida com uma atitude.

O treinador de líderes John Maxwell comenta: “A pessoa comum em geral espera por alguém que a motive. Ela percebe que as circunstâncias são responsáveis pelo modo como pensa. Entretanto o que vem primeiro — a atitude ou as circunstâncias?

É de fato uma questão como a do “ovo e da galinha”. Na verdade, náo importa o que vem primeiro. Não importa o que aconteceu a você ontem, hoje é você que escolhe sua atitude.
O psicólogo Victor Frankl acreditava que “a última de nossas liberdades humanas é escolher nossa atitude não importa a circunstância”. Ele conhecia a veracidade dessa afirmação. Frankl sobreviveu à prisão em um campo de extermínio nazista e durante o cativeiro não permitiu que sua atitude decaísse. Se ele pôde manter uma atitude benéfica, você também pode.
John Maxwell destaca três razões por que devemos assumir uma atitude diante da vida:

1. Nossa atitude determina nossas ações.
2. Nossos seguidores são um espelho de nossa atitude.
3. Manter uma boa atitude é mais fácil do que readquiri-la.

Por outro lado, um outro sentido dessa palavra usada no hebraico bíblico é do envio 
missionário. Podemos ver isso por meio dos vários exemplos que a palavra enviar (hb. Shakzh) possui. Por exemplo, a Escritura mostra que é Deus quem envia os homens como seus embaixadores ou representantes seus numa missão oficial (Is 6.8; Jr 1,7; Ez 2.34; Jz 6.8). 

Dessa forma, tanto Moisés como Gideão foram representantes de Deus nas missões que lhes foram entregues (Êx 4.28; Dt 34.11; Jz 6.14). De igual modo o Messias seria enviado na mais sublime das missões — salvar o pecador (Is 61.1).


Evitando a passividade = Se por um lado devemos assumir uma atitude diante da vida, por outro lado forçosamente não devemos ser passivos diante da mesma. Salomão destaca que quem somente observa o vento nunca semeará (Ec 11.4). Somente observar, contemplar e admirar não é suficiente. Se em um primeiro plano as palavras do sábio significam que deve haver empreendedorismo quer através de uma missão comercial, quer através de uma missão espiritual, em um segundo plano elas demonstram a necessidade da generosidade com o próximo. “Lançar pão”, portanto, significa ser condescendente com as necessidades dos pobres e menos favorecidos. É fazer alguma coisa e não somente contemplar o infortúnio do outro.

É trazer o pão de longe para alimentar os famintos (Pv 31.14). Significa ser generoso! Em o Novo Testamento encontramos a preocupação da igreja para com os menos favorecidos (Gl 2.10).

Steven K. Scott (2008, p.88,89) destaca que: Os psicólogos dizem que as duas maiores motivações da vida são o desejo de ganhar e o medo de perder. Salomão (Pv 11.24,25) nos garante que a generosidade age diretamente sobre os dois. Se você pudesse ter uma varinha de condão que garantisse suas necessidades materiais para toda a vida e uma prosperidade cada vez maior, quanto ela valeria? Salomão coloca essa varinha nas suas mãos: tudo o que você precisa fazer é se tornar uma pessoa generosa. O que Salomão quer dizer quando fala de generosidade? Ele diz que generoso é aquele que dá uma parte do que tem para suprir as necessidades do próximo, e que o faz sem esperar receber nada em troca. Embora ele fale do aspecto financeiro e material, a generosidade não se limita a isso. Ser generoso significa estar voltado para as necessidades dos outros, sejam elas quais forem.

O Novo Testamento também destaca essa verdade. Vemos isso com toda força na carta de Paulo ao filipenses. No meu livro A Prosperidade à Luz da Bíblia destaquei esse fato: “E peço isto: que a vossa caridade abunde mais e mais em ciência e em todo o conhecimento” (Fp 1.9). 

A palavra ‘caridade’ nesse texto é a tradução da palavra grega ágape, cujo significado básico é amor. Todavia o termo grego pode ser traduzido também como benevolência e boa vontade. Ao traduzir ágape por caridade nessa passagem bíblica, a tradução ARC põe em destaque o caráter generoso dos filipenses. Caridade aqui tem como sinônimo generosidade e não significa de forma alguma que alguém é salvo pelas obras (Ef 2.8). 

Os filipenses haviam se sensibilizado com a situação de carência do apóstolo e por isso resolveram ajudá-lo (Fp 4.15). O modelo de prosperidade pregado por Paulo soa muito diferente daquele que é adotado hoje. Prosperidade no atual contexto significa ‘independência’. É por isso que vemos os constantes apelos como ‘venha conquistar sua independência financeira’.
Paulo era próspero e feliz, mas dependeu da ajuda de seus irmãos e demonstrou satisfação por isso

VIVENDO COM DINAMISMO

Vivendo o presente o movimento do vento e das nuvens
Vimos que no livro de Provérbios que Salomão se valia com muita frequência de uma linguagem metafórica para melhor compartilhar suas ideias. Percebemos isso quando ele usou o exemplo do trabalho das formigas para contrastar com a vida do preguiçoso (Pv 6.6). 

No livro de Eclesiastes, também encontramos esse recurso estilístico nas palavras do sábio: “Quem somente observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará” (Ec 11.4).

Muitos intérpretes da Bíblia observam que a ideia aqui é a de movimento e imprevisibilidade. O vento está se movimentando o tempo todo e as nuvens são imprevisíveis em seu movimento. É uma metáfora da vida que está em constante movimento e que não pode deixar de ser vivida por causa da sua imprevisibilidade! É o tempo presente no qual se vive e que exige uma tomada de decisão diante dos desafios que ele impõe. Ficar olhando para a vida e se queixar sem tomar uma atitude frente aos seus desafios assemelha-se àquele que apenas olha o vento e as nuvens. Ver a vida passar e passa batido pela vida!

Ed Rene Kivitz observou com muita propriedade: Apesar de tudo, ele nos aconselha a arriscar, mesmo em um mundo incontrolável e cheio de incertezas. Seu primeiro conselho é “investir”. “Quem não arrisca não petisca”, diz o nosso ditado. Na versão de Eclesiastes, “atire o seu pão sobre as águas, e depois de muitos dias você tornará a encontrá-lo (11.1).

Vivendo do passado — a imobilidade da árvore caída

“Estando as nuvens cheias, derramam aguaceiro sobre a terra; caindo a árvore para o sul ou para o norte, no lugar em que cair, aí ficará” (Ec 11.3). Sentido toda a força dessa metáfora, o escritor Derek Kidner destaca que a metáfora nuvem revela também que os fenômenos meteorológicos têm suas próprias leis e tempos, e não os nossos. Observa ainda que na metáfora da árvore caída aprendemos que a mesma não consultou a conveniência de ninguém para que pudesse tombar.

A árvore caiu e onde tombou ficou! Está totalmente imóvel e não há mais nada a fazer! A vida também é imprevisível e cheia de contingências. Ela não é feita somente de momentos bons, pelo contrário, há aqueles que são extremamente desagradáveis. E aí, o que fazer? Ficar preso a uma experiência passada sobre a qual nada mais se pode fazer ou enfrentar a vida desse ponto para frente? Ficar preso ao passado é assemelhar-se à árvore que tombou e sobre a qual nada mais pode ser feito.

VIVENDO COM FÉ E ESPERANÇA

Plantando a semente = O sábio Salomão já havia orientado em Eclesiastes 11.1 o “lançar”, agora ele pede o “semear”. A metáfora tem por objetivo reforçar o que ele já dissera no início desse capítulo, usando a figura de um navio enviado em uma missão comercial. Agora ele usa a figura de um agricultor para dar vida ao seu argumento: “Semeia pela manhã a tua semente e à tarde não repouses a mão, porque não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas” (Ec 11.6).

R.N.Champlin destaca: Um agricultor tem de ser ativo pela manhã e à noite, semeando e efetuando os atos normais envolvidos na agricultura. O que o agricultor fizer pode dar certo; todas as suas esperanças podem estar de acordo com aquilo que Deus já determinou, mas também podem discordar. Seja como for, ele continua trabalhando e esperando pelo melhor. O labor humano é vão (v.8; Ec 1.3), mas precisamos continuar cumprindo nossa parte, deixando todas as coisas nas mãos de Deus.

O destaque aqui é a arte de semear! Assim como é preciso “lançar” também é necessário “semear”. Lançar e semear requer ação! É preciso plantar a semente, pois só colhe quem planta! (2 Co 9.6; Gl 6.7). Muitas vezes o solo da vida é duro, seco e arenoso e por isso semear se torna um trabalho árduo e difícil. Muitos desistem de semear porque as condições não são favoráveis. Desistem logo diante das primeiras dificuldades que a vida lhes impõe. Lawrence Richards sintetiza: “Embora ninguém possa controlar o futuro (v. 3), é melhor se preparar para ele, tão cuidadosamente quanto possível”.

Germinando a semente = Vimos que podemos semear, mas não podemos fazer a semente germinar: “Não repouses a mão, porque não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas” (Ec 11.6). A atividade de semear, plantar é uma operação de risco e exige fé de quem semeia ou planta. Pode ser que a semente plantada não germine e tudo que o semeador semeou tenha sido em vão. Mas era um risco que ele precisava correr.

O expositor bíblico Antonio N. de Mesquita destaca: Aqui está, seu moço, sua mica, a existência de um mas... Não é apenas gozar a vida sem freios para a juventude. Deus vai pedir contas do modo como os olhos se alegram e de como o coração se regozija. Nada ficará por julgar. Isto, entretanto, é o que a mocidade menos conhece. Julgam os moços que o tempo e os gozos são privilégios seus. São, mas... todos devem ser controlados. Quantos velhotes estão agora correndo para consultórios especializados, em busca daquilo que botaram fora nos dias da mocidade! A gerontologia está fazendo estudos acurados para devolver aos velhos um pouco do que tinham na mocidade e lhes falta agora; isso, porém, parece miragem. 

Basta que se saiba dos desgastes da idade, que vai arrastando na sua corrida os vigores da juventude, os quais não voltam mais, nem à custa de pílulas nem de injeções. O que passou, passou. Entretanto, o deve ser um peso tremendo é o moço verificar que prematuramente se desgastou e nada reservou para os dias futuros. É a visitação de Deus.

O capítulo 11 de Eclesiastes é um convite à ação. É uma resposta contra a mesmice. É um convite a um mergulho na fé que assume riscos, já que o mundo à nossa frente é um terreno desconhecido. E, portanto, um lançar-se e semear . E também um “alegrar-se” com as maravilhas com as quais a vida nos presenteou. 

Mas também é um “afastar-se”. Afastar-se daquilo que promete produzir adrenalina, mas que ao final prova ser extremamente amargoso.

A conclusão do capítulo 11 de Eclesiastes é vista por Addison G. Wright como “uma unidade que se equipara ao poema de abertura (1.2-11), Cóeler destaca seu conselho sobre a felicidade e dá a ele uma sétima e final expressão: a vida é doce e a pessoa deve regozijar-se nela enquanto é jovem e capacitada, e (como um incentivo ao júbilo) deve-se recordar que a vida avançada e a morte se encontram logo adiante (vv. 7,8). O tema da alegria é desenvolvido nos (vv. 9,10) e os da idade avançada e da morte são desenvolvidos nos (vv. 12.1,8) e em três partes marcadas pela palavra “antes” nos (vv. 1,3,6). Caminhos do teu cora çáo... visão dos teus olhos: não um convite ao hedonismo; ver comentário em 2.4. Nem um convite à imoralidade egoísta, como o restante do verso indica.


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

BIBLIOGRAFIA

Livro = Sábios Conselhos Para Um Viver Vitorioso =Sabedoria Bíblica Para Quem Quer Vencer na vida! =  Josué Gonçalves