ESDRAS VAI A JERUSALÉM ENSINAR A PALAVRA DE DEUS
Texto Áureo
e provaram a boa palavra de Deus e as
virtudes do século futuro,
Hebreus 6.5
O
autor da carta aos hebreus orienta os irmãos a “não duvidarem da Palavra de
Deus” e a não inventarem “moda” por assim dizer.
Em outras palavras,
era como se o autor aos hebreus estivesse dizendo:
Irmãos,
não inventem moda, vamos ficar com aquilo que a Palavra de Deus diz sobre o
Cristo e com aquilo que Cristo nos ensinou.
A “boa palavra de Deus” aqui refere-se a viver e se
comportar da forma que Deus deseja que seus servos vivam e se comportem neste
mundo, isto só é possível através de vida de oração e conhecimento da Palavra
de Deus que faz com que o cristão possa levar uma vida de santificação, estando
assim na direção de Deus.
A
carta aos Hebreus (cujo autor é desconhecido, pois os manuscritos gregos mais
antigos têm o título apenas de “Aos hebreus” foi escrita aos cristãos judeus
que viviam fora da palestina*)
*
Palestina, segundo Orlando Boyer refere-se a região habitada por israelitas e
judeus (os naturais da tribo de Judá ou habitantes da Judéia que era a parte
mais ao sul da palestina, depois da volta do exílio da Babilônia todos os que
eram conhecidos por hebreus ou israelitas tornaram-se popularmente conhecidos
pelo termo “judeus”).
Hebreu
– era o nome pelo qual as nações designavam os filhos de Israel, o nome
“Israel” era usado para enfatizar o aspecto religioso do povo.
1 – Artaxerxes Envia Esdras
1. Os judeus sob o domínio dos Persas.
Quando
o reino da Pérsia derrotou a Babilônia os judeus que viviam naquele lugar
passaram automaticamente ao domínio persa, e logo perceberam que os persas, na
pessoa do rei Ciro eram muito mais humanitários do que os babilônios, assírios,
egípcios e filisteus.
Está
muito bem documentado através de inscrições contemporâneas, e anotado no
registro de Ciro, o grande rei do Império Persa (559-530 a.C.), contido no
“cilindro de Ciro” (Um artefato arqueológico encontrado em 1879 nas ruínas da
Babilônia), a forma humanista como Ciro tratava seus “oponentes”, e os
sucessores de Ciro (o fundador do império persa) também tratavam de forma
humanitária os seus oponentes, seguindo a
mesma “linhagem cultural e humanista de Ciro, o grande).
Uma
nova fase no relacionamento entre conquistador e povos conquistados se
instalou, contrastando com a política anterior dos assírios e babilônios de
massacrar qualquer tentativa de oposição pela força bruta. Ciro e seus
sucessores seguiram uma linha conciliatória, permitindo aos grupos exilados
retornarem aos seus países de origem, encorajando a fé local, posando como
defensores das divindades territoriais, bem como permitindo a autonomia local,
exceto quando os interesses persas eram afetados negativamente.
Foto do “Cilindro de
Ciro” encontrado em 1879 nas ruínas da Babilônia.
O
Cilindro de Ciro, é considerado (por muitos) a primeira declaração de direitos
humanos da história, ao permitir que os povos exilados na Babilônia
regressassem à suas terras de origem, foi elaborado por Ciro, o Grande, rei
persa. Esta atitude humanitária de Ciro fez com ele se tornasse muito
respeitado até mesmo por muitos de seus “inimigos, escravos e subalternos”.
Embora
Ciro atribuísse suas vitórias e gestos humanitários ao “deus Marduk”, nós
sabemos que, o nosso Deus é quem estava por trás das
“benevolências”
de Ciro em favor Israel e das demais nações conquistadas pelos persas.
(Para saber mais sobre Ciro, o grande você pode solicitar gratuitamente
o micro e-book Fatos sobre Ciro o grande
através do whatsapp: 18 9 9691-1591).
“O
“alvo dominante” do Senhor Deus em dar poder a Ciro era a “Libertação de
Israel”. Desta forma Deus não apenas chama Ciro pelo nome (Isaías 45.3), mas
dá-lhe um “sobrenome” ou “título de honra” (“Meu Pastor e Meu Ungido” Isaías
44.28,45.1). – Extraído do livro: Fatos sobre Ciro o grande do professor José
Junior.
2. Esdras é enviado a Jerusalém para ensinar a lei de Deus.
Por mim se decreta que, no meu reino, todo aquele
do povo de Israel e dos seus sacerdotes e levitas que quiser ir contigo a
Jerusalém, vá.
Esdras 7.13
Vemos
que, quando há homens com o coração firmado em Deus para realizar sua obra,
Deus simplesmente abre caminhos onde tudo parece improvável, as palavras do rei
em favor de Esdras nos mostram claramente que Deus estava operando em favor de
seu povo desde o início.
Nesta
época cerca de 75 anos já haviam se passado desde que os israelitas foram para
o exílio até o seu retorno para sua pátria após o exílio, Esdras veio não como
um edificador do templo (como veio Zorobabel), não como um reedificador dos
muros da cidade (como seu contemporâneo mais jovem, Neemias), Esdras veio como
um “reformador”, um “mestre da Palavra” de Deus, fiel e dedicado, Esdras era um
homem preparado por Deus para ensinar sobre a Palavra de Deus ao povo.
Segundo
a tradição judaica foi Esdras (juntamente com outros homens piedosos) quem
coligiu (isto é, organizou e reuniu) todos os livros do
Antigo
Testamento em uma só obra, instituiu a liturgia do culto nas sinagogas e
construiu a grande sinagoga em Jerusalém, a qual fixou o Cânon das Escrituras
do Antigo Testamento, Esdras era um líder piedoso, profundo conhecedor das
sagradas Escrituras, um verdadeiro “mestre da Palavra”.
3. A importante carta que o rei enviou com Esdras.
12. Artaxerxes, rei dos reis, ao sacerdote Esdras, escriba da Lei do Deus do céu, paz perfeita!
13. Por mim se decreta que, no meu reino, todo aquele do povo de Israel
e dos seus sacerdotes e levitas que quiser ir contigo a Jerusalém, vá.
14. Porquanto da parte do rei e dos seus sete conselheiros és mandado,
para fazeres inquirição em Judá e em Jerusalém, conforme a Lei do teu Deus, que
está na tua mão;
15. e para levares a prata e o ouro que o rei e os seus conselheiros voluntariamente deram ao Deus
de Israel, cuja habitação está em Jerusalém;
16. e toda a prata e o ouro que achares em toda a província de
Babilônia, com as ofertas voluntárias do povo e dos sacerdotes, que
voluntariamente oferecerem, para a Casa de seu Deus, que está em Jerusalém.
17. Portanto, comprarás com este dinheiro novilhos, carneiros,
cordeiros, com as suas ofertas de manjares e as suas libações e oferece-as
sobre o altar da Casa do vosso Deus, que está em Jerusalém.
18. Também o que a ti e a teus irmãos bem parecer fazerdes do resto da prata e do ouro, o fareis conforme a
vontade do vosso Deus.
19. E os utensílios que te foram dados para o serviço da Casa de teu
Deus, restitui-os perante o Deus de Jerusalém.
20. E o resto do que for necessário para a Casa de teu Deus, que te convenha dar, o darás da casa dos
tesouros do rei.
21. E por mim mesmo, o rei Artaxerxes, se decreta a todos os tesoureiros que estão dalém do rio que
tudo quanto vos pedir o sacerdote Esdras, escriba da Lei do Deus dos céus,
apressuradamente se faça.
22. Até cem talentos de prata, e até cem coros de trigo, e até cem batos
de vinho, e até cem batos de azeite, e sal sem
conta.
23. Tudo quanto se ordenar, segundo o mandado do Deus do céu,
prontamente se faça para a Casa do Deus dos céus, porque para que haveria grande ira sobre o reino do
rei e de seus filhos?
24. Também vos fazemos saber acerca de todos os sacerdotes, levitas,
cantores, porteiros, netineus e ministros desta Casa de Deus que se lhes não possa impor nem direito, nem
antigo tributo, nem renda.
25. E tu, Esdras, conforme a sabedoria do teu Deus, que está na tua mão,
põe regedores e juízes que julguem a todo o povo que está dalém do rio, a todos
os que sabem as leis de teu Deus, e ao que as não sabe as fareis saber.
26. E todo aquele que não observar a lei do teu Deus e a lei do rei,
logo se faça justiça dele, quer seja
morte, quer degredo, quer multa sobre os seus bens, quer prisão.
Esdras 7.12-26
Esdras,
como homem temente a Deus e profundo conhecedor das sagradas Escrituras sabia
muito bem que as palavras favoráveis do rei da Pérsia em favor de Esdras e dos
israelitas eram prova da benevolência e cuidado de Deus para com seu povo:
27. Bendito seja o SENHOR, Deus de nossos pais, que tal inspirou ao coração do rei, para ornarmos a Casa
do SENHOR, que está em Jerusalém;
28. e que estendeu para mim a sua beneficência perante o rei, e os seus
conselheiros, e todos os príncipes poderosos do rei. Assim, me esforcei,
segundo a mão do SENHOR sobre mim, e ajuntei dentre Israel alguns chefes para
subirem comigo.
Esdras 7.27,28
Esdras
sabia que não eram sua sabedoria, carisma e capacidade humanas que lhe deram a
vitória, mas sim, a boa mão de Deus sobre ele e sobre seu povo.
2 – Esdras Ensina a Palavra ao Povo
1. Esdras sai da Babilônia e vai a Jerusalém.
Esdras
não viajou sozinho para Jerusalém (Esdras 8.1-14),
na “obra de Deus” é fundamental ter conosco pessoas preparadas e na mesma
direção que nós para realizar a obra do Senhor.
É,
também muito importante ter a nossa volta pessoas de mais oração que nós,
pessoas de mais conhecimento bíblico que nós, pessoas que são “mãos á obra”,
por assim dizer.
Vemos em Esdras 8.21-23 que Esdras e seus companheiros não
deixavam a oração de lado e se preocupavam em não deixar o orgulho entrar no
meio deles (Então, apregoei ali um jejum junto ao rio
Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus..).
21. Então, apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos
diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho direito para nós, e
para nossos filhos, e para toda a nossa fazenda.
22. Porque me envergonhei de pedir ao rei exército e cavaleiros para nos
defenderem do inimigo no caminho, porquanto tínhamos falado ao rei, dizendo: A
mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam para o bem, mas a sua força e a
sua ira, sobre todos os que o deixam.
23. Nós, pois, jejuamos e pedimos isso ao nosso Deus, e moveu-se pelas
nossas orações.
Esdras 8.21-23
2. O encontro de Esdras com Neemias.
Embora
este subtópico 2 tenha o título de “O encontro de Esdras com Neemias”, deveria
ser exatamente o contrário, pois Esdras chegou primeiro. E, é possível perceber
que Esdras ficou em silêncio, digamos assim, até ser procurado pelo povo (Neemias 8.1).
Os
judeus voltaram do exílio divididos em 3 grupos, o primeiro grupo veio sob a
liderança de Zorobabel, cerca de 55 anos depois, o segundo grupo sob a
liderança de Esdras e o terceiro grupo sob a liderança de Neemias, cerca de 13
anos depois.
Há
um intervalo de quase 60 anos entre os capítulos 6 e 7 de Esdras, neste período
Ester se tornou a rainha da Pérsia, os capítulos 7 e 8 de Esdras, registram
acontecimentos de cerca de 20 anos mais tarde, quando então, o segundo grupo de
judeus voltou da Pérsia para Jerusalém sob a liderança de Esdras ( este foi o
segundo grupo). Todo o livro de Esdras do capítulo 1 ao 10 abrangem um período
de tempo de cerca de 80 anos. O livro de Esdras trata de fatos dos dois
primeiros retornos (dos 2 primeiros grupos de judeus que voltaram para
Jerusalém) enquanto Neemias relata fatos do terceiro retorno (ou seja, do
terceiro grupo de judeus que retornou a Jerusalém).
Há
possibilidade de que Esdras e Neemias tenham se conhecido ainda na Pérsia (mas
é impossível comprovar isso), o fato é que Esdras auxiliou Neemias na promoção
do avivamento e renovação espiritual do povo pós exílico.
3. Esdras ensina a Palavra ao povo.
1. E chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas
cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o
escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o SENHOR tinha ordenado a Israel.
2. E Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação, assim de
homens como de mulheres e de todos os sábios para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês.
3. E leu nela, diante da praça, que está diante da Porta das Águas,
desde a alva até ao meio-dia, perante homens, e mulheres, e sábios; e os
ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da Lei.
4. E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que fizeram
para aquele fim; e estavam em pé junto a ele, à sua mão direita, Matitias, e
Sema, e Anaías, e Urias, e Hilquias, e Maaséias; e à sua mão esquerda, Pedaías,
e Misael, e Malquias, e Hasum, e Hasbadana, e Zacarias, e Mesulão.
5. E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque
estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé.
6. E Esdras louvou o SENHOR, o grande Deus; e todo o povo respondeu:
Amém! Amém! —, levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o SENHOR, com o rosto
em terra.
7. E Jesua, e Bani, e Serebias, e Jamim, e Acube, e Sabetai, e Hodias,
e Maaséias, e Quelita, e Azarias, e Jozabade, e Hanã, e Pelaías, e os levitas
ensinavam ao povo na Lei; e o povo estava no seu posto.
8. E leram o livro, na Lei de Deus, e
declarando e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse.
Neemias 8.1-8
Deus
escolheu Esdras para ser o “professor” do povo, por assim dizer, no que diz respeito
a Palavra de Deus. A escolha de Esdras para esta finalidade foi, é claro, pela
presciência de Deus, mas podemos dizer que o fato de Esdras ser um profundo
conhecedor das sagradas Escrituras e homem zeloso foi fundamental para que Deus
o escolhesse para tal finalidade (ensinar o povo).
Os
historiadores mais aprofundados acreditam que foi Esdras quem liderou o
conselho de 120 homens que organizaram os livros do Antigo Testamento (ou cânon
do Antigo Testamento), acredita-se também que foi Esdras quem escreveu a maior
parte de 1º e 2° Crônicas, Esdras, Neemias
e também o salmo 119.
“Aqueles que tem um conhecimento aprofundado das sagradas Escrituras, vida de oração, humildade e um coração fervoroso para fazer a obra
de Deus, sempre serão usados por Deus, Deus nunca deixará de usar tais
pessoas”.
4. O ensino foi maravilhoso.
10. Disse-lhes mais: Ide, e comei as gorduras, e bebei as doçuras, e
enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque esse dia é
consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do
SENHOR é a vossa força.
11. E os levitas fizeram calar todo o povo, dizendo: Calai-vos, porque
este dia é santo; por isso, não vos entristeçais.
12.
Então, todo o povo se foi
a comer, e a beber, e a enviar porções, e a fazer grandes festas, porque
entenderam as palavras que lhes fizeram saber.
Neemias 8.10-12
O
povo entendeu as palavras que lhes fizeram saber. Aqueles que pregam e ensinam
a Palavra de Deus, devem estar preparados na oração, no jejum e no estudo da
Palavra de Deus, para fazer o povo “entender a Palavra”, pois se os pregadores
e mestres da Palavra não a entenderem, como ensinarão o povo de Deus?
Hoje
em dia temos inúmeros cursos de teologia e escolas dominicais, ótimos livros e
Bíblias de Estudo, além de ótimos canais de ensino no You tube, portanto, não
há desculpas para pregadores que tem conhecimento raso nas sagradas Escrituras.
3 – A Palavra de Deus Deve Ser Ensinada
1. Deus ordenou que a sua Palavra fosse ensinada ao povo de 7 em 7 anos.
2. Jesus ordenou o ensino da sua Palavra.
3. O apóstolo Paulo conhecia a importância do ensino da Palavra.
9. E Moisés escreveu esta Lei, e a deu aos sacerdotes, filhos de Levi,
que levavam a arca do concerto do SENHOR, e a todos os anciãos de Israel.
10. E deu-lhes ordem Moisés, dizendo: Ao fim de
cada sete anos, no tempo determinado do ano da remissão, na Festa dos Tabernáculos,
11. quando todo o Israel vier a comparecer
perante o SENHOR, teu Deus, no lugar que ele escolher, lerás esta Lei diante de
todo o Israel aos seus ouvidos.
12. Ajunta o povo, homens, e mulheres, e
meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que
ouçam, e aprendam, e temam ao SENHOR, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer
todas as palavras desta Lei;
Deuteronômio 31.9-12
Além
de leitura de Moisés que se fazia a cada sábado (Atos
15.21), os escritos e os profetas deveriam ser lidos e explicados ao
povo a cada sete anos.
Perceba
que isto deveria ser feito para os israelitas, antes da vinda de Cristo, pois a
Lei não foi dada como um meio de salvação para os perdidos, mas foi destinada aos que já tinham um
relacionamento de salvação com Deus, pela Lei Deus ensinou ao seu povo como
andar em retidão diante dele.
Já
o Evangelho de Cristo deve ser pregado e ensinado todos os dias, pois, como
disse certa vez Martinho Lutero:
“O
homem precisa ouvir o Evangelho todos os dias, porque todos os dias o homem se
esquece do Evangelho”.
Jesus
ensinou seus discípulos (na verdade, ordenou-lhes) a que ensinassem todas as
nações, e Jesus não fez restrições sobre deixar um espaço de tempo durante o
ensino da Palavra.
19. Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai,
e do Filho, e do Espírito Santo;
20. ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e
eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
Mateus 28.19,20
Paulo inspirado por
Deus, disse a Timóteo:
..
pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas,
exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
2 Timóteo 4.2
As palavras de Paulo
a Timóteo são também para todos nós, sem dúvida.
4 – Resultados do Ensino da Palavra de Deus
1. O ensino da Palavra gera temor a Deus.
No
dia em que estiveste perante o SENHOR, teu Deus, em Horebe, o SENHOR me disse:
Ajunta-me este povo, e os farei ouvir as minhas palavras, e aprendê-las-ão,
para me temerem todos os dias que na terra viverem, e as ensinarão a seus
filhos.
Deuteronômio 4.10
Temer
ao Senhor é respeitar o Senhor. Temer a Deus não é ter medo de Deus, Deus não
quer que você tenha medo dele.
Temer
a Deus é simplesmente respeitar a Deus, aqueles que respeitam a Deus,
desviam-se do mal (Provérbios 3.7;8.13;16.6; Jó 1.1).
2. O ensino da palavra implanta normas espirituais aos crentes.
Escondi a tua palavra no meu
coração, para eu não pecar contra ti.
Salmo 119.11
23. Jesus respondeu e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha
palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.
24. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que
ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou.
João 14.23,24
Podemos
facilmente perceber analisando a Palavra do Senhor que, qualquer um que quiser
ser verdadeiramente um servo de Deus precisa saber que há normas a serem
seguidas, e, se as normas que a Palavra de Deus nos impõem não forem seguidas á
risca, não seremos servos verdadeiro do Senhor.
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no
Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Mateus 7.21
3. O
ensino da Palavra dá conhecimento.
A
Palavra de Deus nos mostra quando estamos perdidos, quando estamos saindo do
caminho, quando já saímos do caminho, quando o orgulho está nos dominando,
quando pecamos contra Deus e contra o próximo, quando estamos falhando em orar,
em estudar a Bíblia, quando estamos falhando com nosso cônjuge, com nossos
filhos, com nossos pais, a Palavra de Deus nos ensina a conhecer Deus e a nós
mesmos. E este conhecimento é fundamental para alcançar a “coroa da vida” por
assim dizer.
Conclusão
Não
passe um dia sem aprender algo sobre a Palavra de Deus, procure “mentores” da
Palavra, Professores e mestres da Palavra de Deus, aprenda com eles sempre que
puder, não desperdice nenhuma oportunidade de aprender sobre a Palavra de Deus,
procure mentores, mas não deixe de estudar a Palavra de Deus por si mesmo.
Busque alimento da Palavra em seus mentores, mas esteja preparado para dar o
alimento da Palavra aqueles que Deus colocar em seu caminho. Todos nós, sem
exceção, podemos aprender e ensinar um pouquinho.
..Nem
só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
Mateus 4.4
Fontes
Bíblia
de Estudo Pentecostal,
Bíblia
de Estudo Holman,
Esdras
e Neemias Introdução e Comentário – Derek Kidner,
Bíblia
de Estudo MacArthur,
Pequena
Enciclopédia Bíblica