26 de agosto de 2024

A Conspiração de Hamã contra os Judeus

 

A Conspiração de Hamã contra os Judeus

TEXTO ÁUREO

“E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo” (Mt 10.22)

Entenda o Texto Áureo

 

Aquele... que perseverar até o fim... será salvo. Os que perseveram são os mesmos que são salvos, e não aqueles cujo amor se esfria (24.12). Isso não sugere que a nossa perseverança garanta a nossa salvação. Em toda a Escritura é ensinado exatamente o oposto: como parte de sua obra salvadora, Deus assegura a nossa perseverança. Os verdadeiros crentes são "guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação" (1 Pe 1.5). A garantia de nossa perseverança é construída sobre a promessa da nova aliança. Deus diz: "porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim" (Jr 32.40).

 

Aqueles que de fato se afastam de Cristo dão prova conclusiva de que, desde o início, nunca foram crentes verdadeiros (1 Jo 2.19). Dizer que Deus assegura a nossa perseverança, porém, não é dizer que somos passivos no processo. Ele nos guarda "mediante a fé" (1 Pe 1.5) — a nossa fé. Em alguns momentos a Escritura nos chama a guardarmos firme a nossa fé (Hb 10.23; Ap 3.11) ou nos adverte contra cairmos (Hb 10.26-29).

 

Essas admoestações não negam as inúmeras promessas de que muitos crentes vão perseverar (Jo 10.28-29; Rm 8.38-39; 1 Co 1.8-9; Fp 1.6). Em vez disso, as advertências e os apelos estão entre os meios que Deus usa para assegurar que perseveremos na fé. Observe que as advertências e promessas frequentemente aparecem lado a lado. Quando, por exemplo. Judas diz aos crentes "guardai-vos no amor de Deus" (v. 21), ele imediatamente aponta para Deus, "que é poderoso para vos guardar de tropeços" (Jd 24).

 

VERDADE PRÁTICA

 

Quando nos tornamos agradáveis ao mundo é sinal de que nossa fidelidade a Deus está em crise.

Entenda a Verdade Prática

AMIGO - Do Latim amicu. O que quer bem; favorável; partidário; aliado; afeiçoado; que tem amizade. Quando somos instruídos a não amar o mundo, a Bíblia está se referindo ao seu sistema de valores corruptos. Satanás é o deus deste mundo, e ele tem o seu próprio sistema de valores contrário ao de Deus (2 Coríntios 4:4).

1 João 2:16 detalha exatamente o que o sistema de Satanás promove: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida. Todo pecado imaginável pode ser resumido nesses três males; a inveja, o adultério, o orgulho, a mentira, o egoísmo e outros mais surgem dessas três raízes. Amar o mundo é idolatria (1 Coríntios 10:7, 14).

 

Então, embora sejamos instruídos a amar as pessoas do mundo, devemos desconfiar de qualquer coisa que concorra com Deus para as nossas mais altas afeições.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Ester 3: 7-11; 4: 1-4

 

Ester 3.7-11;

 

7. No primeiro mês (que é o mês de nisã), no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Hamã, de dia em dia e de mês em mês, até ao duodécimo mês, que é o mês de adar.

 

Nisã. O período de tempo de março/abril. Ironicamente, os judeus deviam estar celebrando a Páscoa para relembrá-los do livramento do passado.

 

Ano duodécimo. C. 474 a.C. se lançou. A corte de conselheiros de Hamã que tomava as decisões de maneira supersticiosa com base na astrologia e no lançamento de sortes.

 

Pur... sortes. As sortes seriam como os dados de hoje em dia, que eram lançados para determinar futuras decisões (cf. a sorte dos hebreus, 1 Cr 26.14; Ne 10.34; Jn 1.7).

 

Provérbios 16.33 afirma que Deus providencialmente controlava o resultado das sortes. adar. Fevereiro/março. Haveria um intervalo de 11 meses entre o decreto de Hamã e o seu cumprimento.

 

8. E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixá-lo ficar.

 

Um povo. Hamã nunca divulgou a sua identidade.

 

9. Se bem parecer ao rei, escreva-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei.

 

Dez mil talentos. O exato valor em reais é desconhecido, mas teria pesado 375 toneladas e era equivalente a quase 70 por cento tia receita anual do rei. Como essa soma seria derivada do saque dos bens dos judeus, isso indica que eles haviam prosperado.

 

10. Então, tirou o rei o anel da sua mão e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus.

 

O rei tirou seu anel de sua mão, e o deu a Hamã – Havia um selo ou sinete no anel. A doação do anel, com o nome do rei e de seu reino gravado nele, foi dada com muita cerimônia, e foi equivalente a colocar o manual do sinal em um edital real.

 

11. E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada, como também esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos.

 

O rei estaria ansioso para eliminar qualquer revolta contra a sua autoridade (cf. 3.8), embora não parecesse interessado no dinheiro.

 

Ester 4: 1-4

 

1. Quando Mardoqueu soube tudo quanto se havia passado, rasgou Mardoqueu as suas vestes, e vestiu-se de um pano de saco com cinza, e saiu pelo meio da cidade, e clamou com grande e amargo clamor;

 

Quando Mardoqueu soube de tudo quanto havia acontecido – Baseando-se na natureza irrevogável do decreto de um monarca persa (Daniel 6:15), Hamã tornou-o conhecido assim que a sanção real foi obtida; e Mardoqueu foi, sem dúvida, entre os primeiros a ouvir sobre isso. Por sua própria conta, assim como a de seus compatriotas, esse decreto surpreendente deve ter sido indescritivelmente angustiante.

 

Os atos descritos nesta passagem são, de acordo com a moda oriental, expressivos da tristeza mais comovente; e sua aproximação ao portão do palácio, sob o impulso de emoções irreprimíveis, era fazer um apelo sério, embora vã, à misericórdia real.

 

O acesso, entretanto, à presença do rei era, para uma pessoa em seu estado desfigurado, impossível: “pois ninguém poderia entrar na porta do rei vestido de aniagem.” Mas ele encontrou meios de transmitir inteligência do enredo horrível para Rainha Ester.

 

2. e chegou até diante da porta do rei; porque ninguém vestido de pano de saco podia entrar pelas portas do rei.

E chegou até diante da porta do rei – como sendo seu local habitual de refúgio, ou com a esperança de que neste momento de angústia ele pudesse ter alguma chance de comunicação com Ester, mesmo que seu traje o impedisse de se aproximar.

 

3. E em todas as províncias aonde a palavra do rei e a sua lei chegavam havia entre os judeus grande luto, com jejum, e choro, e lamentação; e muitos estavam deitados em pano de saco e em cinza.

 

E em toda província e lugar onde a palavra do rei e seu decreto chegava, havia entre os judeus grande luto, jejum, choro, e lamentação. Estes provavelmente devem ser entendidos como atos religiosos realizados em uníssono pelas comunidades judaicas quando as notícias fatais chegaram a elas. Após a queda de Jerusalém, dias de luto e jejum tornaram-se parte regular do calendário judaico (compare com Zacarias 7:3-5; Zacarias 8:19; Levítico 23:27 em diante).

 

Em 9:22-31 lamentos e jejuns são contrastados com “dias bons” ou feriados.

 

E muitos se deitaram em sacos e cinza, ou então, sacos e cinzas foram espalhados pela maioria deles, para que pudessem deitar e sentar-se sobre eles como a expressão da mais profunda dor. Aqui também não há menção a Deus, mas não se pode duvidar que os atos tenham um significado religioso.

 

4. Então, vieram as moças de Ester e os seus eunucos e fizeram-lhe saber, com o que a rainha muito se doeu; e mandou vestes para vestir a Mardoqueu e tirar-lhe o seu cilício; porém ele não as aceitou.

 

Enviou roupas para vestir a Mardoqueu – Seu objetivo ao fazê-lo era ou qualificá-lo para retomar seu antigo cargo, ou então, talvez, de ajustá-lo para se aproximar o suficiente do palácio para informá-la da causa de tal súbito e extremo aflição.

 

INTRODUÇÃO

 

Antissemitismo é o preconceito, hostilidade ou discriminação contra judeus. Na sua forma mais extrema, "atribui aos judeus uma posição excepcional entre todas as outras civilizações, difamando-os como um grupo inferior e negando que eles sejam parte da(s) nação(ões) em que residem". A pessoa que defende este ponto de vista é chamada de "antissemita". O antissemitismo é uma forma de racismo.

 

Haman, cheio de ódio, não somente contra Mardoqueu, mas contra todos os judeus, denunciou-os a Assuero, acusando-os de terem costumes próprios e não obedecerem as leis do rei e aconselhando-o a exterminá-los.

Conseguiu que Assuero ordenasse, em todas as províncias do reino, que todos os judeus adultos e crianças fossem executados em um só dia! Ao longo da história, o povo judeu tem sofrido ódio, perseguição e extermínio.

 

I. O PLANO ODIOSO DE HAMÃ

 

1. Intrigas e patologias do poder. O Livro de Ester é uma história com algo para todos: intrigas na corte, manipulação sexual e tramas astutas frustradas bem a tempo. Dependendo do ponto de vista de alguém, o livro pode ser lido como uma crítica da monarquia, uma declaração mística sobre a maneira como Deus trabalha em um mundo secular, ou mesmo um manifesto feminista.

 

Parece evidente, pela fúria de Hamã e pela tentativa de genocídio, que existiam fortes atitudes antissemitas em Susã, o que pode explicar a relutância de Mardoqueu em revelar a sua origem étnica. Hamã estava sendo usado de modo satânico para atingir todo o povo judeu numa tentativa sem êxito de mudar o curso da história redentora e os planos de Deus para Israel.

 

De certa forma, o livro dar a entender que, após a denuncia de Mardoqueu da sedição para assassinar o rei, esse resolve se livrar do grande número de conselheiros e gente que o arrodeava, nomeando um Grão-Vizir, uma espécie de Primeiro-Ministro, como autoridade sobre todo o reino, e esse papel coube a Hamã, descendente de Agague, um amalequita inimigo dos judeus.

 

Uma das muitas nações exiladas pelos babilônios ao mesmo tempo que os judeus. Não há amor perdido entre amelequitas e judeus, e Hamã não leva muito tempo para encontrar um pretexto para usar sua posição para instituir o massacre da população judaica do país.

 

2. A extensão do plano. É interessante comparar o passado com o presente: hoje há nações cuja política é a destruição do estado judeu; há grupos terroristas armados que lutam sofregamente pela extinção dos judeus. Foi assim ao longo da história. É assim bem diante dos nossos olhos. Naquele tempo, na corte babilônica, o rei ordenou que todos os funcionários do palácio se curvassem e se ajoelhassem diante de Hamã em sinal de respeito.

 

E todos os funcionários começaram a fazer isso, menos Mardoqueu; ele não se curvava, nem se ajoelhava. Hamã, teve seu ego ferido e furioso, descobriu que Mardoqueu era dos judeus. Hamã achou que não bastava somente matar Mardoqueu; ele fez planos para matar também todos os judeus que havia no reino de Assuero.

 

O reino do rei Assuero estendia-se desde a Índia até à Etiópia, abrangendo 127 províncias.

3. Astúcia e oportunismo. A motivação de Hamã apesar de ser pessoal, vê-se claramente que ele foi instrumento nas mãos de Satanás, para eliminar o povo do Santo. Como tantos outros que se levantaram antes e depois na história.

 

“Mas por que Mordechai age de maneira a jogar nas mãos de Hamã? Afinal, não há restrição haláchica em se curvar diante de um governante humano – em oposição a um símbolo ou ídolo religioso. Sua recusa não apenas coloca em risco sua própria posição na corte, como também põe em perigo todos os judeus da Pérsia. Isso era mero ego, ou havia algo mais envolvido? O Talmud traz duas explicações possíveis.

 

O sábio babilônico do século II, Rav, afirma que Hamã usurpou o poder legítimo do rei (Megillah 15a). Essa explicação deixa de explicar por que Mordechai não aceitaria simplesmente a usurpação como a maquinação típica da corte persa. Além disso, isso não é confirmado por eventos até este ponto da história: até agora, Hamã parece, pelo menos externamente, estar executando as ordens do rei.”

 

II. A TRISTEZA DE MARDOQUEU, DOS JUDEUS E DE ESTER

 

1. O pavor da violência. Em seu livro God and Politics in Esther, Yoram Hazony destaca que a tradição judaica tem uma aversão muito forte aos governantes que agem contra o bem maior de seu povo. Tais governantes são vistos como contrários à vontade de Deus. Isso se aplica mesmo a governantes gentios! Ao contrário do relacionamento divino-humano usual no Oriente Próximo, o Deus de Israel está interessado na justiça, não no que diz respeito a manter este ou aquele rei no trono, mas no que se refere ao bem-estar das camadas mais baixas da sociedade – as viúvas e órfãos que não têm instituições para protegê-los, nenhum poder ou autoridade material para cuidar de seus interesses.

 

2. Bebida, confusão e tristeza. Pano de saco e de cinza era um sinal exterior de sofrimento interior e humilhação (cf. Jr 6.26; Dn 9.3; Mt 11.21). Mardoqueu percebeu que havia provocado essa retaliação de genocídio por parte de Hamã. A decisão de Mardoqueu em não se curvar diante de Hamã, pelo que vemos, não era religiosa, como constata o sábio babilônico do século II, Rav, não há restrição na halakhah em se curvar diante de um governante humano – em oposição a um símbolo ou ídolo religioso.

 

Sua recusa não apenas coloca em risco sua própria posição na corte, como também põe em perigo todos os judeus da Pérsia. E ele chega a conclusão de que houve uma “tomada do poder” por Hamã e Mardoqueu percebendo, resolveu permanecer obediente ao rei. Agora, percebendo o resultado de sua decisão – o genocídio iminente, sai pelas ruas vestido de pano de saco e profundo arrependimento.

3. Crise e clamor. A realidade da vida cristã é que nós, mais cedo ou mais tarde, passaremos – e passamos! – por crises das mais variadas (Jo 16.33; Tg 1.2). As crises, por vezes, são tão agudas “a ponto de desesperarmos até da própria vida” (2Co 1.8). Isso acontece, muitas vezes, “para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos” (v.8). Os tempos de crise são, portanto, o momento oportuno para confiar em Deus.

 

A crise não é propriedade exclusiva dos que se distanciam de Deus, ela é, na verdade, um instrumento nas mãos de Deus. O Senhor é misericordioso para nos acolher em sua graça. Jesus Cristo, nosso Senhor, é nosso modelo de confiança. Uma de suas últimas palavras na cruz foi uma demonstração da confiança no cuidado do Pai que ele tinha. “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lc 23.46). Jesus nos ensinou que ainda que estejamos em mais profunda crise podemos nos entregar confiantemente ao Pai, porque ele tem cuidado de nós (1Pe 5.7).

 

III. O PERIGO E A CRUELDADE DO ANTISSEMITISMO MODERNO

 

1. Faces do antissemitismo. “O que os inimigos de Israel querem não é um acordo que lhes garanta um lugar para viver. Sua verdadeira causa é o extermínio do Estado de Israel.”

 

A perseguição aos judeus ao longo da história tem sido um evento significativo, provocando ondas de refugiados e a formação de comunidades da diáspora. Alguns exemplos de perseguição incluem:

 

Em 605 a.C., os judeus que viviam no Império Neobabilônico foram perseguidos e deportados.

 

Na Europa, a perseguição de judeus começou após o imperador romano Constantino converter-se ao cristianismo. Nos séculos XI e XII, hordas cruzadas massacraram judeus por toda a Europa, culpando-os por crucificar Jesus.

 

Roma expulsou os judeus de Israel sete décadas depois de Cristo, após combater os movimentos nacionalistas que buscavam a independência.

 

Na Europa cristã, as desconfianças em relação à comunidade judaica agudizavam-se em períodos de crise, e medidas de discriminação foram frequentes em diversos pontos e épocas. Em Portugal, a hostilidade face aos judeus no final do século XV foi intensa.

 

O Holocausto foi a perseguição sistemática e o assassinato de 6 milhões de judeus europeus pelo Estado nazista alemão, seus aliados e colaboradores.

2. Antissemitismo nacionalista e racial. O antissemitismo racial é o preconceito contra os judeus, ou pessoas tidas como judias, baseado na crença ou afirmação de que os judeus constituem uma raça distinta que possui traços ou características inerentes que parecem de alguma forma abomináveis ou inferiores ou de outra forma diferentes dos traços ou características do resto de uma sociedade. A aversão pode encontrar expressão na forma de discriminação, estereótipos, fenótipos ou caricaturas.

 

O antissemitismo racial pode apresentar os judeus, como grupo ou uma ameaça de alguma forma aos valores ou à segurança de uma sociedade. O antissemitismo racial pode parecer mais enraizado do que o antissemitismo religioso, porque para os antissemitas religiosos a conversão dos judeus continua a ser uma opção e uma vez convertido o “judeu” desaparece. No contexto do antissemitismo racial, os judeus não conseguem livrar-se do seu judaísmo.

 

3. Antissemitismo hoje. Nos últimos dias, voltou-se a falar intensamente sobre antissemitismo por ocasião de algumas manifestações simbólicas (danos em lápides, estrelas de David pintadas nas paredes etc.) que recordam precedentes históricos obscuros.

 

Em reportagem da Agência Brasil, “A Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) divulgaram nesta quinta-feira (9) levantamento que mostra que denúncias de discriminação e violência contra judeus, o antissemitismo, aumentaram no Brasil desde o início do mais recente conflito entre Israel o grupo palestino Hamas, em 7 de outubro.

 

O Departamento de Segurança Comunitária Conib/Fisesp registrou 467 denúncias no mês passado, contra 44 em outubro de 2022. De janeiro a outubro de 2023, foram 876, enquanto no mesmo período de 2022 foram 375. São Paulo (SP), 09/11/2023 - O presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Marcos Knobel, apresenta dados de pesquisa sobre aumento do antissemitismo no Brasil, em evento que marca o dia Internacional de Combate ao Fascismo e ao Antissemitismo, no Clube Hebraica. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil.

 

O presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Marcos Knobel, apresenta dados de pesquisa sobre aumento do antissemitismo no Brasil. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil. Para o presidente da Fisesp, Marcos Knobel, as mídias sociais "escancaram o antissemitismo". “As pessoas se tornam mais fortes, mais corajosas, para expor e destilar todo o veneno de ódio que elas têm”, disse. “Nós estamos atentos e nós não vamos tolerar um episódio sequer, por menor que seja, de antissemitismo. [Se houver] um crime realmente, racismo ou antissemitismo, essa pessoa vai ter que responder legalmente pelo que ela fez”, acrescentou.

Entre as imagens apresentadas, aparecem mensagens em redes sociais de apologia ao nazismo e ao extermínio dos judeus, com citações ao líder nazista Adolf Hitler. No entanto, também foram apresentadas imagens de atos como a queima da bandeira de Israel e um cartaz que iguala o nazismo ao sionismo”.

 

CONCLUSÃO

 

A atual condição política do Brasil, alinhada a governos contrários ao estado judeu, nos coloca também, enquanto nação, em oposição a Israel, ainda que não declaradamente. As mídias também corroboram para um crescente antissemitismo, quando reportam o estado judeu como vilão e não como vítima.

 

Para Daniel Bialski, vice-presidente da Conib, antissionismo é o mesmo que antissemitismo. “O sionismo é a defesa do estado de Israel, em todos os seus sentidos.

 

Então quando você compara o sionismo ao nazismo, você está praticando o antissemitismo. Quando você diz que Israel é um estado genocida, você está praticando o antissemitismo. Quando você não entende que Israel está querendo destruir o arsenal de armas do Hamas, isso também é uma forma de antissemitismo”.

 

A época atual é oportuna para reflexão e tomada de decisão correta! Não podemos continuar “amiguinhos” de Hamã!

 

Na atual conjuntura, nós estamos entre Gogue e Magogue, os inimigos do povo de Deus. No fim dos tempos, esses inimigos se reunirão para lutar contra o povo de Deus, tentando destruí-lo. Mas, no fim, Deus trará vitória e destruirá todos os inimigos.

Amem