Possessão
Demoníaca e a Autoridade do Nome de Jesus
TEXTO
ÁUREO
"E
voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os
demônios se nos sujeitam." (Lc 10.17)
VERDADE
PRÁTICA
O relato do endemoninhado gadareno mostra a
soberania absoluta de Jesus Cristo sobre o Diabo e seus demônios.
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE = Marcos 5.2-13
INTRODUÇÃO
O Novo Testamento revela a existência de seres espirituais
que se apossam de pessoas, assenhoreando-se delas. A cura do endemoninhado
gadareno, narrada em Mateus 8.28-34, Marcos 5.1-20 e Lucas 8.26-39, demonstra a
realidade da possessão maligna e o poder que Jesus tem não somente no céu e na
terra, mas até nas profundezas do abismo. Essa passagem mostra a soberania
absoluta de Jesus Cristo sobre o diabo e seus anjos.
UM HOMEM POSSESSO DE DEMÔNIOS
A possessão demoníaca é um fenômeno maligno revelado desde
as sessões espíritas até o estado estarrecedor do gadareno. Os demônios
aparecem como agentes causadores de males dando às suas vítimas características
típicas, como força sobre-humana (Mt 8.28; 17.15; At 19.16), poder de adivinhar
(At 16.16) e conhecimento sobrenatural (Lc 8.28). Eles atacam suas vítimas ao
possui-Ias, dominando suas faculdades mentais, levando-as à demência (Mt 4.24;
17.15) e às vezes incapacitando-as de falar e de ver (Mt 9.32; 12.22).
O endemoninhado gadareno vivia desnudo, nos sepulcros, e era
tão violento que nem mesmo os grilhões e as cadeias podiam detê-lo. Corria
pelos montes e desertos e se feria com pedras. O fato de procurar viver nos
sepulcros já é uma demonstração de sua total insanidade mental. O sepulcro tem
muita afinidade com o espírito imundo por causa de sua natureza mórbida e
melancólica. O comportamento violento e sobrenatural do gadareno, para sua
própria destruição e para a perturbação de seus vizinhos, revela a natureza
destruidora de Satanás, que veio para “roubar, a matar, e a destruir” (Jo
10.10). Mas Jesus veio para destruir as obras do diabo (1 Jo 3.8).
O PODER DE JESUS SOBRE TODO O REINO DAS TREVAS
Atributos divinos são as perfeições de Deus reveladas nas
Escrituras, perfeições próprias da essência de Deus. Os atributos
incomunicáveis, também conhecidos como absolutos ou naturais, são os atributos
exclusivos do Ser divino, como a eternidade, a onipotência, a onisciência e a
onipresença, entre outros. Diferem dos atributos comunicáveis, em que há nos
seres humanos alguma ressonância, como amor, justiça, verdade etc. A Bíblia, no
entanto, revela esses atributos incomunicáveis em Jesus.
As Escrituras mostram de maneira clara e inconfundível a
eternidade de Cristo, a sua pré-existência eterna, O profeta Miqueias, ao
anunciar o nascimento do Messias na cidade de Belém de Judá, concluiu a
mensagem dizendo: “[. .1 e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os
dias da eternidade” (Mq 5.2).
Isso revela que o
Filho já existia antes da criação de todas as coisas. Em Isaias, Jesus é
chamado de “Pai da Eternidade” (9.6); “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e
eternamente” (Hb 13.8). Em qualquer tempo da eternidade passada, “os tempos
antes dos séculos” (Tt 1.2), no passado remotíssimo, que a mente humana não
pode alcançar, Jesus “era o Verbo”, era o mesmo, o mesmo de hoje e de sempre,
pois ele é imutável.
Além disso, lemos em João 1.3: “Todas as coisas foram feitas
por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”; ou “por intermédio dele”
(ARA). O termo grego é diá, “através de, por meio de, por causa de”.
Essa mesma palavra é aplicada ao Deus-Pai em Romanos 11.36.
O texto joanino é claro e objetivo ao mostrar que nada há nesse infinito
universo que não seja criado pelo Senhor Jesus.
O termo “onipotência” significa “ter todo poder, ser
todo-poderoso”. A Bíblia ensina que Deus é Onipotente e Todo-Poderoso. Um de
seus nomes revela esse atributo: El Shadai. Os cristãos reconhecem que Deus
pode todas as coisas: “Porque para Deus nada é impossível” (Lc 1.37). Deus é
chamado nas Escrituras de “Onipotente”, como o Ser que tudo pode (51 9 1.1);
“nada há que seja demasiado difícil para ti” (Jr 32.27, TB).
A Palavra de Deus, no entanto, afirma ser o Filho, também,
Onipotente, isto é, Todo-Poderoso. Jesus disse: “É-me dado todo o poder no céu
e na terra” (Mt 28.18). Jesus tem todo o poder no céu e na terra; em outras
palavras, não há nada no céu e na terra que Jesus não possa fazer; para ele não
há impossível. A Bíblia ensina que Jesus já possuía esse atributo antes de vir
ao mundo (Fp 2.6-8). Após a sua ressurreição, ele recuperou o mesmo poder e a
mesma glória que tinha como Pai, antes que o mundo existisse (Jo 17.5).
Jesus está “acima de todo o principado, e poder, e
potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas
também no vindouro” (Ef 1.21). Isso quer dizer que ele é o Todo-Poderoso. Em
Apocalipse 1.8, ele é chamado de Pantokrator, “Todo-Poderoso”, equivalente a EI
Shadai, no Antigo Testamento.
A palavra “onipresença” não aparece na Bíblia; vem do latim
omni, “tudo”, e praesentia, “presença”. Como atributo divino, na teologia, a
ideia indica precisamente a presença cheia de Deus em todas as criaturas: “Em
um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito” (Is
57.15). A onipresença é o poder de estar em todos os lugares ao mesmo tempo (SI
33.13, 14; Pv 15.3; Jr 23.23, 24).
Jesus é ilimitado no tempo e no espaço. Ele disse: “Porque
onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”
(Mt 18.20). E mais: “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos
séculos. Amém” (Mt 28.20). Essas duas passagens mostram que Jesus está presente
em qualquer parte do globo terrestre, porque ele é onipresente.
O cumprimento das palavras de Jesus é encontrado na própria
Bíblia: “E eles tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com
eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém” (Mc
16.20), e também hoje nos cultos e em nossa própria vida: no trabalho, na
escola, no lar.
A palavra “onisciência” vem do latim omniscientia; omni
significa “tudo”, e scientia, “conhecimento, ciência”. É o atributo divino para
descrever o conhecimento perfeito e absoluto que Deus possui de todas as
coisas, de todos os eventos e de todas circunstancias por toda a eternidade
passada e futura (Is 46.9, 10). u conhecimento, a inteligência e a sabedoria em
graus perfeito e infinito: “Não há esquadrinhação do seu entendimento” (Is
40.28).
Esse conhecimento é simultâneo e não sucessivo. A
onisciência dc Deus excede todo o entendimento humano, é um desafio a nossa
compreensão, mas é uma realidade revelada: “tal ciência é para mim
maravilhosíssima; tão alta, que não a posso atingir” (Sl 139.6, grifos nossos).
A onisciência é outro atributo que só Deus possui, e, no
entanto, Jesus revelou essa onisciência durante o seu ministério terreno. Nós a
vemos em João 1.47, 48, por exemplo, quando ele disse que viu Natanael debaixo
da figueira. Jesus sabia que no mar havia um peixe com uma moeda, e que Pedro,
ao lançar o anzol, a pescaria, e com o dinheiro pagaria o imposto, tanto por
ele como por Cristo (Mt 17.27).
Em João 2.24,25 está escrito que não havia necessidade de
ninguém falar algo sobre o que há no interior do homem, porque Jesus já sabia
de tudo. A Bíblia afirma que só Deus conhece o coração dos homens (1 Rs 8.39),
então Jesus é não somente onisciente, mas também é Deus. Ele sabia que a mulher
samaritana já havia possuído cinco maridos, e que o atual não era o seu marido
(Jo 4.17, 18).
Encontramos em João 16.30; 21.17 que Jesus sabe tudo; e
Colossenses 2.2, 3 nos diz que em Cristo “estão escondidos todos os tesouros da
sabedoria e da ciência”. O Senhor Jesus ouvia a oração de Saulo de Tarso
enquanto falava com Ananias em Damasco (At 9.11). Não há nada no universo que
Jesus não saiba, e tudo porque ele é onisciente e é Deus.
Dessa forma, a força de Satanás e a de seus correligionários
se tornam cinzas diante da glória e do poder de Jesus Cristo. Os demónios
reconhecem que Jesus é mais forte do que seu chefe e admitem que ele é o Filho
do Deus Altíssimo (Mc 1.23-24; Lc 8.2 8).
É de se lamentar que muitas pessoas, até mesmo religiosas,
ainda não saibam que Jesus é o Filho de Deus. Os demônios têm medo de Jesus e
estremecem diante dele (Tg 2.19); na verdade, ficaram completamente
neutralizados diante de Jesus de Nazaré. Na ocasião, o espírito imundo disse:
‘Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?” (Mt 8.29). Isto mostra que a presença
de Jesus é um tormento para o reino das trevas e também que esse encontro
serviu como um prenúncio da condenação final do diabo e seus anjos (Mt 25.41).
Os demônios sabem que há um tempo determinado para o juízo divino sobre as
hostes infernais, e temem por isso.
Alguns procuram estabelecer diálogo com os demônios porque
Jesus perguntou ao espírito imundo qual era o seu nome. Isso se vê com
frequência na midia neopentecostal. Tal prática não tem apoio bíblico. Jesus
tem autoridade para isso porque ele é Deus. O Senhor Jesus manifestou seu poder
sobre toda a natureza, sobre o vento, sobre o mar, sobre a morte, sobre as
enfermidades, sobre o poder das trevas, Os demônios estremecem diante dele;
eles são obrigados a obedecer-lhe.
Na passagem do gadareno, vemos que aqueles demônios, ou pelo
menos o porta-voz deles, suplicando, pediram três coisas: que não os mandasse
para outra região (Mc 5.10), que não os mandasse para o abismo antes do tempo
(Mt 8.29); e que permitisse entrar na manada de porcos que passava pelo local
na ocasião (Lc 8.32). O poder de Satanás é muito limitado diante do poder de
Jesus. O inimigo de nossa alma não pode fazer o que quer (Jo 1.12; 2.4-5). Os
demônios fizeram este pedido porque não podiam resistir ao poder de Jesus.
O Senhor conferiu aos seus discípulos autoridade para
expulsar demônios: “Expulsai os demônios” (Mt 10.8). Esta é a ordem que
recebemos do Senhor. Jesus não entrevistou os demônios, apenas perguntou o seu
nome.
Isto porque o demônio era obrigado a confessar publicamente
quem era o responsável pela miséria do gadareno. É claro que Jesus sabia
perfeitamente com quem tratava, mas queria que o povo ouvisse isso do próprio
espírito imundo. Nós devemos expulsá-los em nome de Jesus (Mt 10.8), e não
manter diálogo com eles. O diabo é o pai da mentira (Jo 8.44). Ninguém deve
acreditar nem ficar impressionado com as declarações dos demônios, porque eles
são mentirosos.
Jesus perguntou como o espírito imundo se chamava, e ele
respondeu: “Legião é o meu nome, porque somos muitos” (Mc 5.10). Uma legião
romana era constituída de 6 mil soldados. Ainda que o número de demônios não
seja exato, ou que Legião seja uma identidade, eles eram muitos. Eles são
numerosos e poderosos, organizados e batalhando sob uma mesma bandeira, a de
Satanás. Lutam contra Deus e sua glória, contra Cristo e seu evangelho, contra
o cristão e sua santidade (Ef 6.10-12).
O homem por si só não tem força suficiente para
enfrentá-los. Todos precisam de Jesus, da comunhão com ele, para dele receberem
poder e assim poderem expulsá-los, pois já vimos que ele nos deu essa
autoridade (Lc 10.19-20).
A LIBERTAÇÃO DO GADARENO E AS CONSEQUÊNCIAS
Deus proibiu os filhos de Israel o consumo de carne de porco
(Lv 11.7; Dt 14.8). Essa proibição era um preceito dietético visando a saúde e
o bem-estar do povo. Moisés a colocou como preceito religioso para que o povo
considerasse o assunto e o levasse a sério. Esse preceito dietético, observado
ainda hoje pelos judeus, é chamado de kashrut. Por ser de caráter dietético, o
Novo Testamento não apresenta nenhuma restrição quanto ao consumo de carne suma
(1 Tm 4.3-5).
A proibição mencionada na lei de Moisés transformou o porco
numa repugnância nacional. A tradição judaica dizia que demônios e porcos são
uma boa combinação. Os judeus consideravam os demônios e os porcos como
pertencentes à mesma ordem; os porcos eram considerados como o lar dos
espíritos imundos. Essa tradição parece ser confirmada quando os demônios
pediram para entrar na manada de porcos.
A população de Decápolis era mista, de judeus e gentios, mas
a criação de porcos não era permitida aos judeus. Decápolis era um agrupamento
de dez cidades a leste do rio Jordão no nordeste da Galileia (Mt 4.25; Mc
7.31). Suas cidades são: Citópolis, a Bete-Seã do Antigo Testamento (1 Sm
31.10-12), Hippos, Dion, Rafana, Canata, Gadara, Gerasa, Pela, Filadélfia,
atual Amã, na Jordânia, e Damasco. A estrutura dos centros urbanos era típica
das cidades greco-romana, com uma população majoritária de gentios. É provável
que o porqueiro fosse gentio. O prejuízo foi grande; afinal, eram dois mil
porcos (Mc 5.13). Os porcos não resistiram à opressão e se precipitaram por um
despenhadeiro, afogando-se no lago (Lc 8.33).
A extraordinária libertação do gadareno logo chamou a
atenção do povo. Muita gente se reuniu para ver o que havia acontecido, pois a
cura repentina do endemoninhado era algo espantoso. Encontraram o homem em
perfeito juízo, vestido e junto com Jesus (Lc 8.34-36). Glorificamos a Deus
quando vemos pessoas oprimidas pelo maligno sendo libertas pelo poder de Jesus.
Ele nos delegou essa tarefa (Mt 10.8; Lc 10.19-20).
Mas Jesus foi logo convidado a se retirar da terra dos
gadarenos por causa do prejuízo dos porqueiros (Lc 8.34, 37). Os porcos valiam
mais que a vida humana, na concepção daquela gente. Essa estranha recepção
causa-nos tristeza e espanto. Como o herói é convidado a se retirar?! Será que
o endemoninhado, com toda a sua ferocidade e violência sobre-humana, não
representava um perigo e uma ameaça para aquela comunidade? Ou o perigo para
aquela sociedade era Jesus? Mas ainda hoje há aqueles que vendem a sua
primogenitura por um prato de lentilhas. Os porcos são mais valiosos que as
dádivas de Deus, para certas pessoas. Jesus simplesmente voltou para Galileia.
Jesus só entra numa vida quando alguém abre a porta (Ap 3.20); ele não viola os
direitos humanos.
UMA EXPLICAÇÃO SOBRE A REGIÃO DE DECÁPOLIS
Uma avaliação no conjunto das três narrativas nos evangelhos
sinóticos nos chama atenção para o fato de Mateus mencionar dois endemoninhados
(Mt 8.28), enquanto Marcos e Lucas citam apenas um (Mc 5.2; Lc 8.27). Na
verdade, eram dois; é que Marcos e Lucas registraram apenas o mais violento e o
mais feroz deles. Fato semelhante encontramos na cura dos cegos de Jericó (Mt
20.29-34; Mc 10.46-52; Lc 18.35-43). O outro detalhe é que Mateus apresentou
apenas um resumo do episódio; não registrou o gadareno libertado, vestido e em
perfeito juízo. Mas as três narrativas se completam entre si.
Somos informados que o fato aconteceu na “província dos
gadarenos” (Mt 8.28). Gadara era uma das cidades de Decápolis (Mc 5.20),
situada a oito quilômetros do mar da Galileia; no entanto, Marcos e Lucas falam
da província ou terra “dos gerasenos” (Mc 5.1; Lc 8.26, NAA), ou seja, em
Gerasa, localizada a 56 quilômetros do mar da Galileia no lado oriental, que
pertencia ao distrito de Gadara.
A região de Decápolis era muito vasta, e os limites dos
territórios dessas cidades são pouco conhecidos. Devemos nos contentar com as
informações que temos. A. T. Robertson, com base na descoberta de William M.
Thomson, afirma que Gerasa “está no distrito da cidade de Gadara, poucos
quilômetros para o sudoeste, de forma que pode ser chamada por Gerasa ou Gadara”
(ROBERTSON, 2011, p. 103). Segundo o historiador Josefo, o território de Gadara
se estendia até o lago da Galileia. Moedas daquele tempo trazem o nome de
Gadara com o desenho de um barco impresso.
Há também nomes alternativos entre gadarenos e gerasenos, e
alguns manuscritos gregos mais recentes trazem gergesenos. Como o termo
“gergesenos” aparece no relato do endemoninhado gadareno? Orígenes (185 254)
visitou a região e, segundo ele, a topografia de Gadara e de Gerasa não combina
com a descrição dos evangelhos. Orígenes dizia que os escritores bíblicos não
se preocupavam em identificar com precisão alguns locais.
Assim, Orígenes via em Gergesa, conhecida hoje como Kersa ou
Gersa na Jordânia, que era na época de Jesus uma pequena cidade no território
de Gadara, o local preciso do milagre. A leitura substituta “gergeseno”, em
alguns manuscritos, surge a partir de Orígenes. Gersa apresenta todas as
características topográficas descritas na narrativa. De modo que Gersa, Gerasa
e Gadara estão na mesma região onde ocorreu o milagre.
A REFLEXÃO SOBRE A BATALHA ESPIRITUAL COM BASE NA PASSAGEM DO GADARENO
A passagem do endemoninhado gadareno revela a atuação e a
possessão maligna entre os seres humanos e também demonstra o poder absoluto de
Jesus Cristo sobre os demônios. Dessa forma, aqueles que servem a Deus não
precisam ter medo; pelo contrário, devem confiar ainda mais que o Senhor os
protege, porque as hostes do mal já foram derrotadas por Cristo na cruz.
A batalha espiritual, como já explicado, consiste na
oposição dos cristãos às forças malignas pela pregação do evangelho, pela
oração e pelo poder da Palavra de Deus. Assim, um detalhe ao qual devemos nos
atentar é quanto à reação que temos diante das transformações causadas quando o
Senhor Jesus expulsa os demônios, trazendo libertação e interferindo na
história. Nossas ações continuam gerando bênçãos ou impedem que elas perdurem
porque sentimos que estamos sendo prejudicados pelas transformações produzidas?
Que possamos ter os olhos abertos para enxergar além do mundo terreno e
derrotar as ações malignas.
Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério - Em
Dourados – MS
Livro Batalha Espiritual – 1ª. Edição CPAD 2018 –
Ezequias Soares e Daniele Soares.