27 de setembro de 2011

Quando a Crise Mostra sua Face


Quando a Crise Mostra sua Face


Introdução


Neste trimestre, estudaremos sobre a vida de um grande líder, Neemias, levantado por Deus para restaurar os muros da cidade de Jerusalém. No livro em estudo revela-nos a ação poderosa da palavra do SENHOR, cumprindo em sua totalidade e exatidão. Veremos também a realidade de um povo fustigado por não cumprirem os mandamentos divinos.
 Temos muito que aprender com esse exemplo de fé e persistência, deste grande homem. Pois somente através de experiências como as do servo do SENHOR, Neemias, é que podemos fortalecer a nossa esperança.


Que este trimestre possa ser marcado por lindas e profundas bênçãos sobre as nossas vidas.


I - UMA NOVA HISTÓRIA SER CONSTRUIDA.


O livro histórico de Neemias, apresentado neste último trimestre, traz uma carga de grandes verdades que podem tranquilamente se enquadrarem a nossa realidade atual. Para muitos este livro trata de um pequeno espaço histórico do povo de Israel, contudo nos dias em que vivemos, temos muito que aprender com a história de reconstrução dos muros de Jerusalém. 
Ciente do grande desafio que estava por vir, este personagem bíblico, eleva um momento de oração e consagração a Deus. A resposta veio após o período proposto por Deus; “E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus”( Ne 1.4). O caminho da vitória começa pela oração. Neemias quando soube o que havia acontecido em Jerusalém, clamou ao SENHOR esperando uma resposta positiva do rei ao seu favor. Que nestes dias o SENHOR possa levantar em nossa nação muitos homens com a mesma preocupação de Neemias, concernente a sua obra.


Mas para que essa obra fosse realizada foi necessário que Neemias saísse de dentro do palácio em direção a Jerusalém. Existem momentos em nossas vidas que Deus nos tira do lugar de conforto, e nos manda pra lugares que não queremos ir. Nos dias de Neemias existiam muitos outros Judeus dentro do império de Artaxerxes. Muitos com capacitações intelectuais, ricos, pessoas de ascensão social, mas Deus quis que um copeiro fizesse esta obra. Aquilo que nosso SENHOR nos determina vai além da compreensão humana. “Ah! Senhor esteja, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo, e à oração dos teus servos que desejam temer o teu nome; e faze prosperar hoje o teu servo, e dá-lhe graça perante este homem. Então era eu copeiro do rei.” (Ne 1.11).


Moisés experimentou também um chamado de Deus. Estava dentro do palácio de faraó, teve que fugir para o deserto, e lá o SENHOR concretizou a sua obra. Precisou Moisés passar pelo crivo divino na “universidade do deserto,” para só depois servir habilmente a obra proposta. “E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem. Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito. Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel? E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte” (Ex 3.9-12).


 É somente o poder imensurável de nosso SENHOR que pode fazer isso, tirar alguém de detrás de um pequeno grupo de ovelhas e torná-lo um grande líder espiritual. Para mostras ao grande império de faraó, que Deus pega um homem comum e transforma-o em um líder poderoso. A esse Deus seja dado todo o poder, honra e glória para sempre amém.
Deus tira o homem do lugar de conforto, para mostrar-lhe que esta no controle de tudo. Talvez seja hoje o tempo de você deixar de ser um simples “copeiro” do rei, e passar a ser um grande líder. Lembre-se o SENHOR sempre usa as coisas que não são para aniquilar  as que são (I Co 1.28,29).

II- CONSELHOS DIVINOS


Após o reino do Norte ser destruído pela Assíria no ano 722 a.C, neste caso as dez tribos de Israel, levou-os cativos para Mesopotâmia.  Algum tempo depois, Deus usa o profeta Isaías para repreender o rei Ezequias, no reino do Sul, sobre a visita dos embaixadores babilônicos;

E disse ele: Que foi que viram em tua casa? E disse Ezequias: Viram tudo quanto há em minha casa; coisa nenhuma há nos meus tesouros que eu deixasse de lhes mostrar. Então disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do SENHOR dos Exércitos: Eis que virão dias em que tudo quanto houver em tua casa, e o que entesouraram teus pais até ao dia de hoje, será levado para Babilônia; não ficará coisa alguma, disse o SENHOR. E até de teus filhos, que procederem de ti, e tu gerares, tomarão, para que sejam eunucos no palácio do rei de Babilônia. Então disse Ezequias a Isaías: Boa é a palavra do SENHOR que disseste. Disse mais: Pois haverá paz e verdade em meus dias.” (Is 39 5,8).


As profecias relacionadas ao reino do sul ocorreram rigorosamente, pois dependeram exclusivamente da vontade divina, “E ele confirmou a sua palavra, que falou contra nós, e contra os nossos juízes que nos julgavam, trazendo sobre nós um grande mal; porquanto debaixo de todo o céu nunca se fez como se tem feito em Jerusalém” (Dn 9.12). A priori o aquele povo não aceitava  que a destruição do templo poderia vir a acontecer, ou simplesmente não aceitavam a idéia de serem derrubados os   muros da grande cidade de Jerusalém. Sabemos que a longanimidade e a bondade do SENHOR dura para sempre (Sl 136), e as misericórdias do SENHOR e a causa de não sermos destruído (Lm 3.22).


É possível que em toda história da humanidade nenhum povo possa ter suportado tantos infortúnio como o povo Judeu. Poderíamos esperar de um povo com tantas promessas lindas e maravilhosas, os maiores sucessos, que em parte ocorreram, mas vemos também que o homem quando sai da presença de Deus pode entrar por caminhos difíceis.
Dentre as muitas promessas feitas ao povo de Israel, elas sempre foram condicionais; “Tão somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvie, nem para direita nem para esquerda, para prudentemente te conduzas por onde quer que andares” (Js 1.7).  A ordenação divina consistia em guardar a lei e os estatutos proferidos por Moisés e nunca se desviar para direita ou esquerda. Não era uma decisão que apenas Josué deveria tomar, consistia em mandamento divino a todo o povo. Se o homem margear a vontade divida corre sempre o risco de ficar fora do plano de Deus. “Por isso se acendeu a ira do SENHOR contra o seu povo, e estendeu a sua mão contra ele, e o feriu, de modo que as montanhas tremeram, e os seus cadáveres se fizeram como lixo no meio das ruas; com tudo isto não tornou atrás a sua ira, mas a sua mão ainda esta estendida” (Is 5.25).


A destruição de Jerusalém foi eminente e conforme a tudo quando Deus havia sido falado pela boca dos seus santos profetas (Jr 29.19). Observamos que as promessas sobre este povo foram muitas, contudo a desobediência  e a falta de firmeza nas ordenanças divinas fizeram deste povo escravo de outras nações.


III- UM CHAMADO ESPECIAL


O nome Neemias significa “Deus Consola”. Ele era filho de Hacalias e tinta um irmão por nome de Hanani (Ne 1.1; 7.2). O único conhecimento sobre este personagem bíblico se encontra no livro que trás o seu nome. Era copeiro do rei Persa Artaxerxes (465-424 a.C)  possuía uma posição de destaque dentro do reino, pois estava diretamente ligada a assistência ao monarca. Após a expedição de Esdras cerca de quatorze anos, Neemias recebe notícias sobre o estado de sua terra natal. A cidade se encontra abandonada e os seus muros destruídos.
“E disseram-me: Os restantes, que ficaram do cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo; e o muro de Jerusalém fendido e as suas portas queimadas a fogo. E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus.
E disse: Ah! SENHOR Deus dos céus, Deus grande e terrível! Que guarda a aliança e a benignidade para com aqueles que o amam e guardam os seus mandamentos;” 
(Ne 1.3-5). Como foi triste para aquele homem receber palavras desoladoras. O sofrimento de Neemias resultou no mover de Deus a favor de seu povo. Pois um coração quebrantado não rejeita o SENHOR (Sl 51.17).


Enquanto Neemias aguardava uma resposta de Deus ao seu favor, aguardou em oração o momento certo. É um exemplo para nós, por conseguinte a vontade divina estava acima de tudo. Orar e esperar momento de Deus, deve fazer parte do nosso ministério cristão. Diante dos grandes ou pequenos problemas, a nossa fé deve estar abaliza na vontade divina. Somente assim o crente consegue superar as barreiras, e ter vitórias pelo nome santo e poderoso nome de Jesus. 

Angustiado pelo estado de Jerusalém, Neemias intercede pelo povo que restava. A intercessão e uma ferramenta muito importante para os verdadeiros adoradores. Para aqueles que buscam uma resposta divina, o melhor caminho é sem dúvida a intercessão. Neemias sabia que prontamente poderia ser ouvido pelo SENHOR, mas nem sempre é fácil reconhecer os nossos erros, e ainda mais se humilhar pelos erros de outros. A necessidade de um socorro divino levou este homem a orar pelos pecados cometidos por muito tempo; “e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que temos cometido contra ti; também eu e a casa de meu pai temos pecado” (Ne 1.6b). Devemos ter esta certeza, que  pecado não envelhece e não tem prazo de validade.


IV- A VITÓRIA ALCANÇADA


“Sucedeu, no mês de Nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, que estava posto vinho diante dele, e eu peguei o vinho e o dei ao rei; porém eu nunca estivera triste diante do rei me disse: Por que está triste o teu rosto, pois não estás doente? Não é isto senão tristeza de coração; então temi sobremaneira. E disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como não estaria triste o meu rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas a fogo?
 
E o rei me disse: Que me pedes agora? Então orei ao Deus dos céus,
E disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a reedifique.
Então o rei me disse, estando a rainha assentada junto a ele: Quanto durará a tua viagem, e quando voltarás? E aprouve ao rei enviar-me, apontando-lhe eu um certo tempo”. 
(Ne 2.1-6).


A aprovação do rei ao pedido do copeiro foi uma resposta a oração do servo do SENHOR (vers.4). Aquele era o momento da vitória, a porta que foi aberta para Neemias. Diante da oportunidade concedida pelo rei, não havia tempo para se preparar ou mudar de roupa ou esperar outro dia, deveria ser ali naquele momento. Quando o homem está na vontade divina às portas abrem-se, nos momento em que nós não imaginamos. Muitos perdem as bênçãos do SENHOR por não estar atento aquilo o que está acontecendo ao seu redor. Ficar atento aos sinais enviados pelo SENHOR, pode fazer com que o homem de Deus possa ter uma vida tranqüila e sossegada evitando assim muitos prejuízos (Nu 22.22-30).


CONCLUSÃO


Podemos aprender muito com o grande chamado de Neemias. Somente o poder renovador do nosso Deus, tem a capacidade de mudar a história para abençoar um povo. Diante de todas as adversidades que surgiram na vida de Neemias, Deus sempre cuidou do seu servo. Que o santo e poderoso Espírito Santo, possa nos ajudar neste trimestre, a aprender ainda mais as santas e sagradas escrituras. Amém


Evang. Juarez Alves
Assembléia de Deus Min. Belém
Dourados MS.
Juarez_santanatintas@hotmail.com

23 de setembro de 2011

A PLENITUDE DE ISRAEL E A PLENITUDE DA IGREJA


        A PLENITUDE DE ISRAEL E A PLENITUDE DA IGREJA

1. PARA ISRAEL A PLENITUDE VIRÁ NO REINO MILENAR



* A Israel mortificada sem Cristo passará a ter vida com Cristo - Isaías 11.1 - Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.


* A Israel presa a lei terá do Espírito o perfeito conhecimento - Isaías 11.2 - E repousará sobre ele o ESPÍRITO do Senhor, e o ESPÍRITO de sabedoria e de inteligência, e o ESPÍRITO de conselho e de fortaleza, e o ESPÍRITO de conhecimento e de temor do Senhor.


* A Israel terá temor com confiança, obediência e real adoração - Isaías 11.3 - E deleitar-se-á no temor do Senhor e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos;


2. PARA ISRAEL VIRÁ O VERDADEIRO REI E JUÍZ; JESUS


* Israel será regido pela sabedoria e experiência de Cristo - Isaías 11.4 - mas julgará com justiça os pobres, e repreenderá com equidade os mansos da terra, e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio.


* Israel será regido com a justiça e imparcialidade de Cristo - l Isaías 11.5 - E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a verdade, o cinto dos seus rins.


3. PARA ISRAEL UM REINO DE PAZ E HARMONIA EM TUDO


* Haverá a reconquista do paraíso no reino milenar - Isaías 11.6 - E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão, e a nédia ovelha viverão juntos, e um menino pequeno os guiará.


* Haverá a reversão de toda a desordem da natureza - Isaías 11.7 - A vaca e a ursa pastarão juntas, e seus filhos juntos se deitarão; e o leão comerá palha como o boi.


* Haverá recuperação da harmonia do período edênico - Isaías 11.8 - E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco.


* Haverá o conhecimento do Senhor e sua real justiça - Isaías 11.9 - Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.


4. PARA ISRAEL HAVERÁ NOVOS CÉUS E NOVAS TERRAS


* O final do reino milenar a prisão de mil anos de Satanás se abrirá – Apocalipse 20.7 Depois de se completarem mil anos, Satanás será solto da prisão.
 

* Deus permitirá que Satanás seduza as nações num teste de fidelidade – Apocalipse 20.8 Sairá dela para seduzir as nações dos quatro cantos da terra {Gog e Magog} e reuni-las para o combate. Serão numerosas como a areia do mar.
Apocalipse 20:8


* Muitos vão aderir a Satanás sendo reprovados e poucos serão salvos - Romanos 9.27 A respeito de Israel, exclama Isaías: Ainda que o número de filhos de Israel fosse como a areia do mar, só um resto será salvo;


* Haverá o grande julgamento do trono branco para os vivos e mortos – Apocalipse 20.12 Vi os mortos, grandes e pequenos, de pé, diante do trono. Abriram-se livros, e ainda outro livro, que é o livro da vida. E os mortos foram julgados conforme o que estava escrito nesse livro, segundo as suas obras.


* Os que não estiverem escritos no livro da vida terão o castigo eterno – Apocalipse 20.15 Todo o que não foi encontrado inscrito no livro da vida foi lançado ao fogo.


* Os absolvidos desse julgamento habitarão em novos céus e novas terras - Isaías 65.17 Pois eu vou criar novos céus, e uma nova terra; o passado já não será lembrado, já não volverá ao espírito,


* Todo o vestígio do homem nesta terra será totalmente destruído – 2 Pedro 3.10,11 Entretanto, virá o dia do Senhor como ladrão. Naquele dia os céus passarão com ruído, os elementos abrasados se dissolverão, e será consumida a terra com todas as obras que ela contém.


* Os fieis remanescentes da casa de Israel terão a plenitude total - Apocalipse 21.1 Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existia.


5. PARA A IGREJA A PLENITUDE VEM NO ARREBATAMETO


* A vida eterna no reino dos céus é uma promessa de Deus - Tito 1.2 Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos;


* A lugar reservado no reino dos céus garantido na palavra - Colossenses 1.5 Por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,


* A esperança da revelação de Cristo exige vida espiritual - I Pedro 1.13 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo


* A morada celestial é uma realidade prometida por Cristo - João 14.2 Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar
 

*  O arrebatamento a Cristo nos levará a perfeita comunhão  - ssalonicenses 4.17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.


* Só quem faz a vontade divina tem lugar no reino dos céus - Mateus 7.21 Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.


Conclusão: Gênesis 22.17 Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos;
Dois mistérios - as estrelas do céu, uma referência a igreja na sua plenitude nos céus (o povo do reino celestial) e areia do mar, uma referência a Israel na sua plenitude nos novos céus e novas terras. (o povo do reino terreno).

Obs: O esboço é elaborado exclusivamente pelo texto bíblico da lição.


Fonte:- www.pastorguilhermel.com.br



13 de setembro de 2011

A INTEGRIDADE DA DOUTRINA CRISTÃ


A INTEGRIDADE DA DOUTRINA CRISTÃ


TEXTO ÁUREO =  “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra” (2 Tm 3.16,1 7).


VERDADE PRATICA = A Verdadeira doutrina cristã supre plenamente as necessidades da alma humana.


A IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA BÍBLICA PARA A VIDA
CRISTÃ = Atos 2: 42-47


INTRODUÇÃO


Qual o segredo do avanço irresistível da Igreja Primitiva? Já nos capítulos iniciais dos Atos dos Apóstolos, constatamos algo de sumo importância. Mesmo não possuindo uma fórmula mágica de administração, a Igreja precisou de apenas três décadas para chegar aos pontos mais distantes do Império Romano. Consolidados no ensino da Palavra de Deus mantinham-se os cristãos firmes na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor e reverência.


E muitas eram as maravilhas que o Senhor operava por intermédio deles. Ao contrário do que pensam alguns estudiosos, a Igreja do Pentecostes não era piegas nem emocional; era bíblica e teologicamente cristocéntrica.A fim de nos alicerçarmos no ensino dos apóstolos e dos profetas, entraremos a estudar, a partir deste domingo, as doutrinas fundamentais de nossa fé. E a cada lição constataremos: sem a instrução da Palavra de Deus, o avivamento é impossível.


O QUE É DOUTRINA BÍBLICA


Ao contrário da filosofia, a doutrina cristã não se perde em especulações. Se por um lado, conduz- nos a conhecer mais intimamente a Deus; por outro, constrange-nos a ter uma vida santa e irrepreensível. Andrew Bonar, ao destacar-lhe a importância em nosso cotidiano, foi enfático: “Doutrina é coisa prática, visto que desperta o coração”.


1. Definição. A doutrina é um conjunto de princípios que, tendo como base as Sagradas Escrituras, orienta o nosso relacionamento com Deus, com a Igreja e com os nossos semelhantes. Ela pode ser definida, ainda, como ensino da Bíblia.
Este, contudo, tem de ser persistente, sistemático e ordenado, induzindo os santos a se inteirarem de todo o conselho de Deus (At 20.27).


2. Objetivos. O principal objetivo da doutrina bíblica é aprofundar o nosso conhecimento de Deus (Os 6.3). Se não o conhecermos experimental e redentivamente, como haveremos de colocar-nos a seu serviço? (I Sm 3.7).
O Israel do Antigo Testamento caiu na apostasia por não conhecer a Jeová.


Através de Oséias, lamenta o amoroso Senhor: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Os 4.6). De igual modo, visa a doutrina bíblica à perfeição moral e espiritual do ser humano. Escrevendo ao jovem pastor Timóteo, o apóstolo


Paulo é mais do que claro; é incisivo: “Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (II Tm 3.17). Ideal inatingível?
Se contarmos apenas com as nossas próprias forças, jamais atingiremos semelhante padrão.  No entanto, se nos entregarmos à graça de Nosso Senhor, nossa vereda refulgirá de tal forma que viremos a resplandecer como os astros no firmamento (Pv 4.18; Dn 12.3).


3. Doutrina e costumes. Doutrina não são costumes. Todos já ouvimos essa frase. No entanto, a boa doutrina, quando corretamente interpretada, gera costumes bons e sadios. Conseqüentemente, um povo que ignora as verdades bíblicas com facilidade assimilará os costumes do Egito e de Canaã (Lv 18.3).


Foi o que ocorreu com os israelitas: durante a peregrinação no deserto, imitaram os egípcios; na Terra Prometida, os cananeus.  Eis porque somos instados a não amar o mundo (I Jo 2.15). Por conseguinte, quanto mais doutrinados forem os crentes, mais os seus costumes conformar-se-ão à Palavra de Deus.


Ai Martin é positivo: “A finalidade para a qual Deus instrui a mente é para que Ele possa transformar a vida”.

No Salmo 119, pergunta Davi: “Como purificará o jovem o seu caminho?”
Responde o salmista: “Observando-o conforme a tua palavra” (Sl 119.9).
Não podemos, portanto, dissociar os bons costumes da doutrina. Como aqueles dependem desta, logo: a boa doutrina gera, necessariamente, os bons costumes.


A NECESSIDADE DA DOUTRINA


Há cristãos que, menosprezando a doutrina bíblica, alegam: “O importante não é a teoria; e, sim: a prática”. Entretanto, quem disse que a doutrina bíblica é meramente teórica? Ela é a vontade de Deus. E, como tal, deve ser posta em prática. Aos filhos de Israel, ordena o Senhor: “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando- te e levantando-te.  Também as atarás por sinal na tua mão e te serão por testeiras entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas” (Dt 6.6-9). Vejamos por que a doutrina bíblica é necessária.


1. A doutrina bíblica proporciona-nos a salvação em Cristo. Paulo instrui ao seu jovem filho na fé: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina: persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (I Tm 4.16).



2. A doutrina bíblica santifica-nos. Em sua oração sacerdotal, refere-se o Cristo ao poder santificador da Palavra de Deus: “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os aborreceu, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na verdade: a tua palavra é a verdade” (Jo 17.14-17).


3. A doutrina bíblica torna-nos sábios. Timóteo, instruído por sua mãe, Eunice, e por sua avó, Lóide, veio a tornar-se um dos maiores obreiros do Novo Testamento. Jovem ainda veio ele a ser considerado um sábio, conforme lhe escreve Paulo:


“E que desde a tua meninice sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (II Tm 3.15). Enfim, é a doutrina bíblica imprescindível para o nosso crescimento na vida cristã. Sua necessidade pode ser constatada tanto coletiva quanto individualmente.

William S. Plumer analisa a eficácia da doutrina bíblica na vida cristã: “Doutrinas fracas não são páreo para tentações fortes”.


A DOUTRINA BÍBLICA E O SERVIÇO CRISTÃO


Infelizmente, há obreiros que, no ímpeto de evangelizar, não se aplicam a aprender a doutrina bíblica.  Acham que o ensino sistemático das Sagradas Escrituras é perda de tempo. Deveriam eles atentar a esta recomendação de Charles Spurgeon:  “Os homens, para serem verdadeiramente ganhos, precisam ser ganhos pela verdade”. Vejamos por que a doutrina bíblica é importante ao serviço cristão.


1. Na evangelização. Na divulgação do Evangelho, acha-se implícito o ensino da doutrina bíblica, conforme podemos inferir da Grande Comissão que nos confiou o Senhor Jesus:  “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado.  E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.19,20 -ARA).  A evangelização pressupõe, essencialmente, a presença da doutrina bíblica.


2. Na instrução dos santos. Paulo jamais se mostrou remisso quanto à doutrinação da Igreja de Cristo.  Em Trôade, ministrou aos irmãos até altas horas:
“No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até a meia-noite” (At 20.7,8 -ARA). Nem o incidente com o jovem êutico lhe arrefeceu o ardor doutrinário: “Subindo de novo, partiu o pão, e comeu, e ainda lhes falou largamente até ao romper da alva” (At 20.11-ARA).


3. Na defesa da santíssima fé. Somente poderemos defender a santíssima fé se nos dedicarmos com afinco ao estudo da doutrina bíblica: “Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (I Pe 3.15). Está você preparado para defender a sua fé e a apresentar as razões da esperança que temos em Cristo?


A NATUREZA DA DOUTRINA


A doutrina cristã (a palavra “doutrina” significa “ensino” ou “instrução”) pode definir-se assim: as verdades fundamentais da Bíblia dispostas em forma sistemática. Este estudo chama-se comumente: “teologia”, ou seja, “um tratado ou um discurso racional acerca de Deus”. (Os dois termos serão usados alternadamente nesta seção.) A teologia ou a doutrina assim se descreve: a ciência que trata do nosso conhecimento de Deus e das suas relações para com o homem. Trata de tudo quanto a relaciona com Deus e com os propósitos divinos. Por que descrevemos a teologia ou a doutrina como sendo uma “ciência”? A ciência é a disposição sistemática e lógica de fatos comprovados. A teologia é chamada ciência porque consiste em fatos relacionados com Deus e com as coisas de ordem divina, apresentadas de uma maneira lógica e ordenada.


Qual é a conexão entre a teologia e a religião? Religião vem da palavra latina “ligare” que significa “ligar”; religião representa as atividades que “ligam” o homem a Deus numa determinada relação. A teologia é o conhecimento acerca de Deus. Assim a religião é a prática, enquanto a teologia é o conhecimento. A religião e a teologia devem coexistir na verdadeira experiência cristã; porém, na prática, às vezes, se acham distanciadas, de tal maneira que é possível ser teólogo sem ser verdadeiramente religioso, e por outro lado a pessoa pode ser verdadeiramente religiosa sem possuir um conhecimento sistemático doutrinário.


“Se conheces estas coisas, feliz serás se as observas”, é a mensagem de Deus ao teólogo. “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Tim. 2:15), é a mensagem de Deus ao homem espiritual. Qual é a diferença entre doutrina e dogma? Doutrina é a revelação da verdade como se encontra nas Escrituras; dogma é a declaração do homem acerca da verdade quando apresentada em um credo.


O VALOR DA DOUTRINA


1. O conhecimento (doutrinário) supre a necessidade de haver uma declaração autoritária e sistemática sobre a verdade.


Há uma tendência em certos meios de não somente procurar diminuir o valor de ensinos doutrinários como também de dispensá-los completamente como sendo desnecessários e inúteis. Porém, enquanto os homens cogitam sobre os problemas da sua existência, sentirão a necessidade de uma opinião final e sistemática sobre esses problemas. A doutrina sempre será necessária enquanto os homens perguntarem: “De onde vim? quem sou eu? e para onde vou?”


Muitas vezes se ouve esta expressão: “Não importa o que a pessoa crê uma vez que faça bem.” Essa opinião dispensa a doutrina por julgá-la de nenhuma importância em relação à vida. Mas todas as pessoas têm uma teologia, queiram ou não reconhecê-lo; os atos do homem são fruto de sua crença.


Por exemplo, quão grande diferença haveria no comportamento da tripulação dum navio que estivesse ciente de que viajava em direção a um destino determinado, e o comportamento da tripulação dum navio que navegasse à mercê das ondas e sem rumo certo. A vida humana é uma viagem do “tempo” para a eternidade, e é de grande importância a pessoa saber que essa viagem não terá significado ou rumo certo, ou que é uma viagem planejada pelo seu Criador e dirigida por ele para um destino celestial.


2. O conhecimento doutrinário é essencial para o pleno desenvolvimento do caráter cristão.


As crenças firmes produzem caráter firme; crenças bem definidas produzem também convicções bem definidas. Naturalmente, a crença doutrinária da pessoa não é sua religião, assim como a espinha dorsal do seu organismo não é a sua personalidade. Mas assim coma uma boa espinha dorsal é parte essencial do corpo, assim um sistema definido de crença é uma parte essencial da religião. Alguém disse: “O homem não precisa expor a sua espinha dorsal, no entanto deve possuí-la para estar bem aprumado. Da mesma forma, o cristão precisa de uma definição doutrinária para não ser um cristão volúvel e até corcundo!”


Certo pregador francês unitariano fez a seguinte declaração: “A pureza de coração e de vida importa mais do que a opinião correta.” A essa declaração outro pregador francês respondeu: “A cura também é mais importante que o remédio; mas sem o remédio não haveria cura!” Sem dúvida é mais importante viver a vida cristã do que apenas conhecer as doutrinas cristãs; porém não pode haver experiência cristã enquanto não houver conhecimentos das doutrinas cristãs.


3. O conhecimento doutrinário é um baluarte contra o erro. (Mat. 22:29; Gál. 1:6-9; 2 Tim. 4:2-4.)


Diz-se com razão, que as estrelas surgiram antes da astronomia, e que as flores existiram antes da botânica, e que a vida existia antes da biologia, e que Deus existia antes da teologia. Isto é verdade. Mas os homens em sua ignorância conceberam idéias supersticiosas acerca das estrelas, e o resultado foi a pseudociência da astrologia. Os homens conceberam falsas idéias acerca das plantas, atribuindo-lhes virtudes que não possuíam, e o resultado foi a feitiçaria. O homem na sua cegueira formou conceitos errôneos acerca de Deus e o resultado foi o paganismo com suas superstições e corrupção. Porém surgiu a astronomia com seus princípios verdadeiros acerca dos corpos celestes e dessa maneira expôs os erros da astrologia. Surgiu a botânica com a verdade sobre a vida vegetal e dessa maneira foram banidos os erros da feitiçaria. Da mesma maneira, as doutrinas bíblicas expurgam as falsas idéias acerca de Deus e de seus caminhos.


“Que ninguém creia que erro doutrinário seja um mal de pouca importância”, declarou D.C. Hodge, teólogo de renome. “Nenhum caminho para a perdição jamais se encheu de tanta gente como o da falsa doutrina. O erro é uma capa da consciência, e uma venda para os olhos.”


4. O conhecimento doutrinário é uma parte necessária do equipamento de quem ensina a Palavra de Deus.


Quando urna remessa de mercadorias chega a uma casa comercial, essas mercadorias são desempacotadas, devidamente registradas, e colocadas em seus devidos lugares nas prateleiras para serem vendidas. Essa ilustração mostra que deve haver certa ordem. Da mesma maneira, um dos propósitos do estudo sistemático é pôr as doutrinas em ordem. A Bíblia obedece a um tema central. Mas existem muitas verdades relacionadas com o tema principal que se encontram nos diversos livros da Bíblia. Assim sucede que, para adquirir um conhecimento satisfatório das doutrinas, e para poder entregá-lo a outrem, devem-se combinar as referências relacionadas ao assunto e organizá-las em tópicos e subtópicos.


A CLASSIFICAÇÃO DA DOUTRINA


A teologia inclui muitos departamentos:


1. A teologia exegética (exegética vem da palavra grega que significa “sacar” ou “extrair” a verdade) procura descobrir o verdadeiro significado das Escrituras. Um conhecimento das línguas originais nas quais foram escritas as Escrituras pertence a este departamento da teologia.


2. A teologia histórica traça a história do desenvolvimento da interpretação doutrinária, e envolve o estudo da história da igreja.


3. A teologia dogmática é o estudo das verdades fundamentais da fé como se nos apresentam nos credos da igreja.


4. A teologia bíblica traça o progresso da verdade através dos diversos livros da Bíblia, e descreve a maneira de cada escritor apresentar as doutrinas importantes.
Por exemplo: segundo este método ao estudar a doutrina da expiação estudar-se-ia a maneira como determinado assunto foi tratado nas diversas seções da Bíblia no livro de Atos, nas Epístolas, e no Apocalipse. Ou verificar-se-ia o que Cristo, Paulo, Pedro ou João disseram acerca do assunto. Ou descobrir-se-ia o que cada livro ou seção das Escrituras ensinou concernente às doutrinas de Deus, de Cristo, da expiação, da salvação e de outras.


5. A teologia sistemática. Neste ramo de estudo os ensinos bíblicos concernentes a Deus e ao homem são agrupados em tópicos, de acordo com um sistema definido; por exemplo, as Escrituras relacionadas à natureza e à obra de Cristo são classificadas sob o título: “Doutrina de Cristo”. A matéria contida no presente livro é uma combinação de teologia bíblica e sistemática. E bíblica no sentido de que as verdades são extraídas das Escrituras e o estudo acompanha as perguntas: “Que dizem as Escrituras (exposição) e que significam as Escrituras (interpretação)”? E sistemática no sentido de que a matéria está agrupada segundo uma ordem definida.



UM SISTEMA DE DOUTRINA


Qual é a ordem a que vai obedecer o agrupamento desses tópicos? Não se pode fazer uma regra rígida. Há muitos modos de fazer esses agrupamentos, cada qual possuindo o seu valor peculiar. Procuraremos seguir a ordem baseada sobre as relações de Deus com o homem, nas quais Deus visa à redenção da humanidade.


1. A doutrina das Escrituras. De que fonte extrairemos a verdade inerente acerca de Deus? A natureza, na verdade, revela a existência, o poder e sabedoria de Deus. Mas não expõe o caminho do perdão, e nenhum meio provê de escapar ao pecado e suas conseqüências. Ela não supre incentivo algum para a santidade e nenhuma revelação fornece acerca do futuro. Deixando de lado o primeiro livro de Deus – a natureza vamos ao outro livro de Deus — a Bíblia — na qual encontramos a revelação perfeita de Deus concernente a esses assuntos. Qual a razão de se aceitarem as opiniões bíblicas como sendo a pura verdade? A resposta a tal pergunta leva-nos ao estudo da natureza das Escrituras, a sua
inspiração, precisão e confiança.


2. A doutrina de Deus. Procuramos verificar o que as Escrituras ensinam acerca do maior de todos os fatos — o fato de Deus, sua natureza e existência.


3. A doutrina dos anjos. Do Criador naturalmente passamos ao estudo de suas criaturas, e, portanto, vamos considerar as mais elevadas de suas criaturas:
os anjos. Este tópico também inclui os anjos maus, Satanás e os demônios.


4. A doutrina do homem. Não nos demoraremos muito tempo no tema dos espíritos maus e bons, mas passaremos a considerar a opinião bíblica acerca do homem, porque todas as verdades bíblicas se agrupam ao redor de dois pontos focais — Deus e o homem. Em segundo lugar em importância, após o estudo de Deus, está o estudo acerca do homem.


5. A doutrina do pecado. O fato mais trágico em conexão com o homem é o pecado e suas conseqüências. As Escrituras nos falam de sua origem, natureza, conseqüências e remédio.


6. A doutrina de Cristo. Segue-se, depois do pecado do homem, o estudo da pessoa e da obra de Cristo, o Salvador do homem.


7. A doutrina da expiação. Sob este título consideramos os fatos que esclarecem o significado da obra de Cristo a favor do homem.


8. A doutrina da salvação. Como se aplica a expiação às necessidades do homem e como se faz real em sua experiência? Os fatos que nos dão essa resposta agrupam-se sob a doutrina da salvação.


9. A doutrina do Espírito Santo. Como se faz real no homem a obra de
Cristo? Isto é assunto tratado na doutrina da natureza e da obra do Espírito
Santo.


10. A doutrina da igreja. Os discípulos de Cristo obviamente necessitam de alguma organização para se realizarem os propósitos de adoração, instrução, comunhão e propagação do Evangelho. O Novo Testamento nos fala acerca da natureza e da obra dessa organização.


11. A doutrina das últimas coisas. É natural dirigirmos o nosso olhar para o
futuro e pensar: “Qual será o resultado final de todas as coisas — a vida, a
história, o mundo?  Tudo o que se relaciona com o futuro então se agrupa sob o título: “As últimas coisas.”


MANTENDO A INTEGRIDADE COMO SERVOS DE DEUS


CULTO DE DOUTRINA – “MANTENDO A INTEGRIDADE COMO SERVO DE DEUS”


01.    Mt. 4.16 – O CRENTE INTEGRO E FIEL É UMA PESSOA DIFERENTE - 16 o povo que estava sentado em trevas viu uma grande luz; sim, aos que estavam sentados na região da sombra da morte, a estes a luz raiou.


02.    RESPONSABILIDADES E DEVERES DE UM SERVO


A)    1Ts. 2. 10 - Ser irrepreensível - Vós e Deus sois testemunhas de quão santa e 
irrepreensivelmente nos portamos para convosco que credes;


B)    Rm. 9. 15-17 - TER CONSCIÊNCIA DE SUA CHAMADA

15 Porque diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia, e terei compaixão de quem me aprouver ter compaixão.
16 Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia.
17 Pois diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei: para em ti mostrar o meu poder, e para que seja anunciado o meu nome em toda a terra.


C) 1Co. 4. 1-2 – EM AMPLO ASPECTO: SER FIEL - 1 Que os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus.
2 Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel.


03. 1Pe. 5. 6 - 8 – UM CONSELHO DO APÓSTOLO PEDRO - Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte;
7 lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
8 Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar;



04. PARA MANTER A INTEGRIDADE E A FIDELIDADE A DEUS É PRECISO:


A) – DEIXATR A MENTIRA – Ef. 4. 25 - 25 Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros.


B) – Ef. 2. 2- 5 - FIRMAR – SE NA IGREJA E ABANDONAR O MUNDO DE UMA VEZ POR TODAS - 2 nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência,
3 entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais.
4 Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
5 estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),


C) - 09. Ef. 6.5-7 - DEVEMOS OBEDECER AS ORDENS DE DEUS
5 Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo,
6 não servindo somente à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus,
7 servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.


05. Ap. 2. 9-11 – DEUS PROMETE VITÓRIA PARA OS QUE VENCEREM – 9 Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém são sinagoga de Satanás.
10 Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O que vencer, de modo algum sofrerá o dado da segunda morte.



06. AP. 3.5 – MAIS PROMESSA DE DEUS PARA O QUE FOR ATÉ O FIM – O que vencer será assim vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; antes confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.


CONCLUSÃO


Enfatizando a importância das doutrinas bíblicas, afirmou Joseph Irons: “Abracemos toda a verdade ou renunciemos totalmente ao cristianismo”.
O que isto significa? Não podemos acreditar em algumas doutrinas, e desacreditar em outras.  Haveremos de receber toda a verdade conforme no-la confiou o Senhor em sua Palavra: integralmente. Sem doutrina, a vida espiritual é impossível.




Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS




Lições bíblicas CPAD 2006
Bíblia de Estudo Pentecostal
Comentário Conhecendo as Doutrinas da Bíblia – Myer Pearlman