31 de julho de 2018

A Doutrina do Culto Levítico


A Doutrina do Culto Levítico

 

TEXTO ÁUREO = “Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” (Sl 24.1)

 

VERDADE PRÁTICA = Tudo quanto existe pertence ao Senhor e ao Senhor deve ser consagrado, principalmente o nosso ser.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE = Levítico 9.1-14

 

OBJETIVO GERAL

Explicar que tudo quanto existe pertence ao Senhor e ao Senhor deve ser consagrado, principalmente o nosso ser.

 

HINOS SUGERIDOS: 3, 23, 25 da Harpa Cristã

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

I. Saber que a Terra é do Senhor

II. Mostrar que os animais e vegetais são do Senhor;

III. Compreender que o ser humano é do Senhor.

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

Professor (a), na lição de hoje estudaremos três princípios bíblicos expostos no capítulo 9 do livro de Levítico que todo israelita deveria observar:

1) tudo quanto existe foi criado por Deus;

2) sendo Ele o Criador de todas as coisas, somente Ele deve ser adorado; e

 

3) tudo quanto há deve ser consagrado ao Deus Único e Verdadeiro. Embora o livro de Levítico tenha sido escrito na Antiga Aliança, num tempo e contexto social diferente do nosso, tais princípios também devem ser observados pela Igreja e crentes da atualidade. Que venhamos como filhos de Deus, alcançados pela graça, consagrar tudo a Ele e em especial todo o nosso ser.

 

INTRODUÇÃO

 

No livro de Levítico, há uma teologia sublime e altamente devocional, cujo objetivo é levar o crente israelita a reconhecer três verdades:

1) tudo quanto existe foi criado por Deus;

2) sendo Ele o Criador de todas as coisas, somente Ele deve ser adorado; e

3) tudo quanto há deve ser consagrado ao Deus Único e Verdadeiro.

Se observasse esse princípio, o povo de Israel ver-se-ia livre dos resquícios da idolatria do Egito, prevenindo-se didaticamente quanto às abominações de Canaã.

 

Nesta lição, veremos que a essência do culto levítico é conduzir o crente a adorar a Deus e a consagrar-lhe tudo quanto tem. Porque tudo pertence ao Senhor, pois Ele tudo criou e tudo preserva. Essa consagração, porém, só terá eficácia se começar pelo nosso próprio ser (Rm 12.1-3).

 

A TERRA É DO SENHOR

 

Deus é o Criador dos Céus e da Terra. Deus criou o universo do nada; é a chamada creatio ex nihilo da teologia judaico-cristã revelada na Bíblia. A narrativa do primeiro capítulo de Gênesis é entendida à luz do contexto bíblico. O ponto de partida da criação é: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). O verbo hebraico “criou” é bará, e este apresenta características peculiares: o sujeito da afirmação é sempre Deus, o Deus de Israel, e nunca foi aplicado a deuses estranhos; é um termo próprio para referir-se à ação criadora de Deus a fim de distinguir-se de toda e qualquer realização humana. Essa ideia do fiat divino, ou seja, do “faça-se”, é apoiada em toda a Bíblia. Deus trouxe o universo à existência do nada e de maneira instantânea, pela sua soberana e livre vontade (Sl 33.9; Hb 11.3; Ap 4.11).

 

A narrativa da criação em Gênesis 1. No primeiro dia, Deus trouxe à existência a luz (Gn 1.3); no segundo, criou a expansão ou firmamento (vv.6-8); e, no terceiro, “disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca” (v.9). A essa porção seca Ele chamou terra e ao ajuntamento das águas, mares (v.10). Ainda no terceiro dia, surgiram os continentes com seus relevos e a vegetação (vv.9-13). Os corpos celestes: o sol, a lua e as estrelas aparecem no quarto dia (vv.14-19). As aves e os animais marinhos surgem no quinto dia (vv.20-23).

 

Deus é o Libertador de Israel. Deus ordenou que Moisés renovasse a confiança dos israelitas. Ele tinha de lhes dizer que seriam libertos da servidão egípcia, que Deus os resgataria com braço estendido e com juízos grandes sobre os opressores. Israel seria o povo especial de Deus e lhe daria a terra da promessa por herança. Estas palavras tranqüilizadoras foram apoiadas pela declaração: Eu, o SENHOR.

 

Israel é o templo de Deus.  A teologia de Levítico tinha por objetivo também conscientizar Israel de sua vocação divina (Lv 20.26). Logo, toda a nação israelita era (e no futuro o será) um templo de adoração ao Senhor (Lv.10.3). Isso significa que o povo hebreu não se limitava a ser uma mera teocracia, mas a comunidade de adoração por excelência ao Senhor (Lv 9.23).

 

 

OS AIMAIS E OS VEGETAIS SÃO DO SENHOR

 

1. No Egito, os animais eram deuses. Os egípcios não faziam distinção entre o Criador e a criação, nem estavam preocupados em distinguir os animais limpos dos impuros. Por isso, adoravam o boi, o crocodilo, o falcão e até o gato (Rm 1.25). Eis porque Deus, ao punir o Egito com as dez pragas, mostrou quão inúteis eram os deuses egípcios.

 

O panteão egípcio, diferentemente do grego, parecia mais um zoológico do que um depósito de deuses. Examinemos o caso de Thot. Patrono dos estudos, da escrita e dos cálculos, era representado por um homem com uma imensa cabeça de macaco. No Levítico, o babuíno nem mencionado é. Mas os egípcios veneravam-no como divindade.

 

2. Os animais e a adoração a Deus. Ao contrário dos egípcios, os israelitas não se davam ao culto dos animais. Mas os apresentavam em sacrifício ao Senhor (Lv 1.2). Além disso, faziam distinção entre os animais limpos e impuros (Lv 11). O povo de Israel sabia que os animais não são deuses, e, sim, criaturas do Deus que as sustenta (Sl 104.14).

 

Quanto aos egípcios, tinham eles como deus o boi que, em sua mitologia, representava dois deuses: Osíris e Ptá. A primeira divindade era, às vezes, descrita como um morto-vivo; um amedrontador zumbi. Em Israel, de acordo com as recomendações levíticas, o gado vacum tinha apenas três finalidades: trabalho, alimentação e adoração ao Senhor.

 

Lembremo-nos do carneiro. Na mitologia faraônica, era o deus Knum, cuja função era moldar, qual oleiro, a aparência de deuses e dos homens. No sistema levítico, iria logo para o altar, quer para representar um sacrifício pacífico, quer para oficiar uma oferenda pelo pecado.

 

3. Os vegetais e a adoração a Deus. O mesmo Deus que preconiza a preservação da natureza condena a sua idolatria; prática corriqueira entre os antigos cananeus (I Rs 14.23). Já em Israel, os frutos da terra serviam para duas coisas: nutrir o povo e adorar a Deus; gratidão àquEle que “(faz) a terra dar a sua messe e, a árvore do campo, o seu fruto” (Lv 23.10; 26.4,5, ARA).

 

Que Deus nos guarde da idolatria. Às vezes, sem o percebermos, tornamo-nos tão idólatras quanto os egípcios do Faraó. Se retivermos o fruto da terra, e deixarmos o faminto perecer de fome, o que é isso senão avareza; abjeta idolatria (Cl 3.5)? A Terra é do Senhor. Logo, todas as suas novidades e produtos lhe pertencem. Então, que tudo seja-lhe apresentado em ações de graça.

 

 

 

O SER HUMANO É DO SENHOR

 

O ser humano é a Imagem De Deus

 

O conceito de imagem de Deus é o coração da antropologia cristã. Precisamos entender bem este conceito. O homem distingue-se das demais criaturas de Deus, porque foi criado de uma maneira singular. Apenas do homem é dito que ele foi criado à imagem de Deus. Esta expressão descreve o homem na totalidade de sua existência, ele é um ser que reflete e espelha Deus. (Gn 1:26-28).

 

Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

 

E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra. (Gn 1:26-28).

 

A imagem de Deus no homem não é algo acidental, mas é algo essencial à natureza humana. O homem não pode ser homem sem a imagem de Deus. O homem é a imagem de Deus, não simplesmente a possui, como se fosse algo que lhe foi acrescentado.

 

No Velho Testamento encontramos apenas três passagens que tratam de forma específica a questão da imagem de Deus. (Gen. 1:26-28; 5:1-3; 9:6).

 

 "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança" . Sobre o significado das palavras "Imagem e Semelhança" entendemos que elas não se referem a coisas diferentes, embora alguns defensores da fé do passado tivessem crido diferente (1).

 

Veja as razões porque entendemos que estes dois termos querem significar a mesma coisa: Em Gen. 1:26, aparecem as duas palavras "imagem e semelhança"; em 1:27 o autor usou apenas o termo "imagem"; em 5:1 ele resolve substituir o termo por outro - "semelhança", e, em 5:3, o autor novamente volta a usar as duas palavras , contudo em ordem diferente daquela usada em 1:26 - "semelhança e imagem" e em 9:6 ele volta a usar apenas um dos termos, optando agora pelo termo "imagem". Isto, deixa suficientemente claro para nós que "imagem e semelhança" são termos sinônimos, e que querem dizer a mesma coisa. Caso não fosse assim, o autor não faria estas mudanças alternando os termos

 

 

A vida humana é sagrada.

  

JEOVÁ é o verdadeiro Deus”, disse o profeta Jeremias. “Ele é o Deus vivente.” (Jeremias 10:10) Além do mais, Jeová Deus é o Criador de todas as coisas vivas. Criaturas celestiais disseram-lhe: “Criaste todas as coisas, e por tua vontade elas vieram à existência e foram criadas.” (Apocalipse 4:11) Num cântico de louvor a Deus, o Rei Davi disse: “Contigo está a fonte da vida.” (Salmo 36:9) A vida, portanto, é uma dádiva de Deus.

 

O nosso Deus também sustenta a nossa vida. (Atos 17:28) Ele provê o alimento que comemos, a água que bebemos, o ar que respiramos e o solo em que pisamos. (Leia Atos 14:15-17.) Jeová tem feito isso de um modo que torna a vida agradável. Mas, para levar uma vida satisfatória, temos de aprender as leis de Deus e obedecê-las. — Isaías 48:17, 18.

 

O ser humano é servo e adorador de Deus.

 

Se os israelitas observassem a Lei de Moisés, não teriam dificuldades em viver a essência de sua teologia. No livro de Levítico, seriam conduzidos a uma vida de santidade, pureza e serviço ao Senhor. Mas, em consequência de suas muitas apostasias, não puderam alcançar o cerne teológico das celebrações e sacrifícios prescritos. No tempo de Isaias, a situação espiritual da nação estava de tal forma degenerada, que Deus censurou-a energicamente. (Is 29.13, ARA).

 

O sacrificio pacífico.

 

Moisés estava agora ministrando instruções dos sacrifícios pacíficos – ou sacrifícios de comunhão ou sacrifícios de reconciliação -, cujo significado no hebraico parece associado à palavra shalom, que significa “paz” ou “bem-estar”, aos leigos, conforme também Lv 7:11, 28-34.

 

O significado preciso se perdeu, mas parece indicar harmonia e paz entre Deus e o adorador, uma posição que capacitava aos adoradores individuais, o compartilhamento do sacrifício.

 

O adorador deveria se identificar simbolicamente com o sacrifício e entregá-lo ao sacerdote, o qual aspergia o sangue em todos os lados do altar. Ele era muito peculiar pelo fato do adorador e sua família poderem comer grande parte da carne, sendo apenas uma porção dela entregue ao sacerdote ou queimada sobre o altar.

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

Somos uma geração centralizada no homem, mas a igreja não pode tornar-se antropocêntrica. A distração e o entretenimento da nossa era tecnológica não podem tornar-se o centro. Nosso desejo por santidade deve ser maior que o nosso desejo por felicidade. O culto pode e deve, sim, ser agradável às pessoas, mas com base na instrução bíblica apresentada e não no grau de satisfação pessoal alcançado. Que possamos dizer: “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome da glória” (Sl 115.1).

 

 

Por: Evangelista Isaias Silva de Jesus

 

Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

 

Bibliografia

 

Comentário Bíblico Beacon

 


 


Lições Bíblicas CPAD - 3° Trimestre de 2017

Livro Adoração, Santidade e Serviço – lª. Edição CPAD –  Claudionor de Andrade

 

26 de julho de 2018

Santidade ao Senhor


Santidade ao Senhor
TEXTO ÁUREO = “E ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo e separei-vos dos povos, para serdes meus.” (Lv 20.26)
 
VERDADE PRÁTICA = A santidade é a marca distintiva do povo de Deus; sem ela, nosso testemunho é ineficaz.
 
BÍBLICA EM CLASSE = Levítico 20.1-10
 
OBJETIVO GERAL = Estabelecer a perspectiva doutrinária da sacralidade da vida.
 
HINOS SUGERIDOS: 5, 30, 75 da Harpa Cristã
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Mostrar que a santidade é a marca do povo de Deus;
II. Refletir a respeito da santidade no ministério levítico;
III. Compreender que o povo de Deus deve ser santo.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
 
Professor (a), na lição de hoje estudaremos parte do capítulo 20 do livro de Levítico. Nesse capítulo, Moisés enfoca dois tipos de pecados contra o Todo-Poderoso. Ele fala a respeito da ofensa contra a verdadeira religião (20.2-6,27) e ofensas contra a família (vv. 9-21).
 
No tempo da Lei, esse tipo de insulto era punido com a morte, pois tais ações colocavam em risco todo o povo de Deus. O objetivo do capítulo é mostrar que todo o povo era responsável em manter a pureza e não somente Moisés.
 
INTRODUÇÃO
 
Em vez de batalhar por fama, dinheiro ou felicidade material, os cristãos devem se lutar pela santidade. A santidade vem de Deus, e como tal, é necessário entender primeiro a santidade Dele antes de implementar a santidade em sua própria vida. Mas mesmo depois de entender o que é a perfeita santidade, empenhar-se pela santidade em sua própria vida vai exigir autodisciplina e dedicação.
 
 
 
 
SANTIDADE, A MARCA DO POVO DE DEUS
 
O Estado de Santidade
 
EFÉSIOS, Cap. 4 E 5
CARNALIDADE
SANTIDADE
1 – Mentir v.25
1 – Falar a verdade v.25
2 – Perder a calma v.26-27
2 – Controlar-se v. 26-27
3 – Roubar v.28
3 - Trabalhar
4 – Falar palavras destrutivas v.29
4 – Falar palavras edificantes v.29
5 – Entristecer o Espírito Santo de Deus v.30
5 – Alegrar o Espírito de Deus v.30
6 – Ser grosseiro cap 4.v31 e cap 5.v2
6 – Ser benigno cap 4.v31 e cap 5.v2
a) Amargurar-se
a) Ser Bondoso
b) Explodir de raiva, irar-se
b) Ser compassivo
c) Gritar ( em discussões )
c) Perdoar
d) Difamar pessoas
d) Imitar a Deus
e) Maliciar
e) amar
7 – Brincar com imoralidade sexual (cap. 5= v3-5
7        – Manter-se sexualmente puro (cap. 5 = v3-5
a) Ter relação sexual ilícita
a) Relacionar-se Sexualmente com seu cônjuge
b) Usar o sexo fora do padrão de Deus
b) Cuidar-se fugir da pornografia
c) Desejar alguém que não lhe pertence
c) Controlar o desejo sexual
d) Conversar assuntos obscenos, falar vulgaridades, maliciar as coisas
d) Conversar assuntos sadios, zelar pelas palavras
e) Diverte-se com piadas sujas
e) Não brinca com piadas
 
Ser santo significa ser puro, separado do mal. Deus é santo. Nada de ruim existe nele e tudo nele é perfeito. Em tudo que faz, Deus é justo e fiel. Para nós, aqui na terra, santidade significa dedicação total a Deus, nos separando pecado. Ser santo significa uma vida dedicada às coisas de Deus, amando a verdade, a justiça e o bem. Santidade é viver de maneira agradável a Deus.
 
Mas será que isso é possível? O pecado faz parte de nossa natureza humana e estamos longe da perfeição. No entanto, existe uma forma de nos tornarmos santos: através de Jesus! Ele morreu e ressuscitou para nos salvar e purificar de nossos pecados. Quando cremos em Jesus e dedicamos nossa vida a ele, Jesus nos torna puros e santos.
Santidade é ser salvo por Jesus.
 
Santidade é um processo
 
Quem é salvo por Jesus é santo, porque sua vida agora é dedicada a Deus. Mas o processo não está completo. Ainda temos uma natureza humana pecadora. Precisamos aprender a lutar contra o pecado. Isso se chama santificação. A Bíblia nos ensina que o primeiro passo é ter um coração voltado para Deus. Quem ama a Deus quer agradá-lo e obedece a ele. Quanto mais nos dedicamos a Deus, menos felizes vamos ficar com o pecado.
 
O segundo passo é ler a Bíblia. Ela nos ensina o que é bom e agradável para Deus. A Bíblia nos mostra como viver de maneira santa. Através da Bíblia, podemos aprender a identificar o pecado e a resistir à tentação.
 
O terceiro passo é aplicar o ensino. Podemos saber tudo sobre a vontade de Deus para nossas vidas mas, se não pusermos em prática, tudo isso é inútil. Com a ajuda de Jesus, precisamos mudar a forma como vivemos.
 
SANTIDADE NO MINISTÉRIO LEVÍTICO
 
As Escrituras ensinam que é preciso ser santo, tanto no caráter quanto na conduta: “sede vós também santos em todo o vosso procedimento (...) Sede santos, porque eu sou santo.” (I Pedro 1:15-16). São dois os princípios que devem andar sempre juntos: Santidade exterior e santidade interior.
 
Santidade exterior sem santidade interior é hipocrisia, e santidade interior sem santidade exterior é emocionalismo. Além do exercício interno de uma vida santificada partindo da prática da santificação pessoal a pessoa deve incluir atos externos que podem ser vistos e testemunhados pelos outros. “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.” (Mateus 7:20)
 
Jesus nos ensina que o cristão deve ser “a luz do mundo”. Ele disse que essa luz precisa brilhar diante dos homens para que todos os homens “vejam”. “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5:14-16)
 
A santificação pessoal, externa e interna, deve ser evidenciada em três ambientes distintos: Familiar, religioso e secular.
 
No ambiente familiar: Na carta de Paulo aos efésios encontramos o modelo de lar cristão ideal: (Efésios 5:22 ao 6:4). A santidade no lar é a base para a santidade em todas as áreas da vida.
A luz precisa brilhar na intimidade de nossas casas. Existem cristãos que são um “amor” na igreja mas em casa são um “horror”. Santidade pessoal na igreja, mas, no ambiente familiar, um descontrole total, é viver uma vida de aparências.
 
O lar do cristão precisa ser santo! Pense consigo mesmo: Deus tem sido glorificado na minha relação com os demais membros da minha família? Pelo relacionamento que tenho com os meus vizinhos? As pessoas que estão a minha volta reconhecem o caráter de Jesus Cristo na minha vida familiar?
 
No ambiente familiar: Na carta de Paulo aos efésios encontramos o modelo de lar cristão ideal: (Efésios 5:22 ao 6:4). A santidade no lar é a base para a santidade em todas as áreas da vida. A luz precisa brilhar na intimidade de nossas casas. Existem cristãos que são um “amor” na igreja mas em casa são um “horror”. Santidade pessoal na igreja, mas, no ambiente familiar, um descontrole total, é viver uma vida de aparências. O lar do cristão precisa ser santo! Pense consigo mesmo: Deus tem sido glorificado na minha relação com os demais membros da minha família? Pelo relacionamento que tenho com os meus vizinhos? As pessoas que estão a minha volta reconhecem o caráter de Jesus Cristo na minha vida familiar?
 
No ambiente religioso: Podemos ler no livro de Hebreus a seguinte orientação: “Consideremo-nos uns aos outros para nos estimularmos ao amor e as boas obras” (Hebreus 10:24) A palavra grega “kalos” traduzida por “boas” significa “bonitas de se olhar”. Juntos os cristãos precisam crescer e avançar na santidade pessoal e isso precisa se evidenciar no meio da igreja. O que nossos irmãos estão dizendo sobre nós? Nossas obras são bonitas de se olhar? Na congregação onde servimos a Deus temos demonstrado com atitudes aquilo que dizemos que somos? Tiago diz: “a fé, se não tiver obras (bons frutos – frutos dignos de arrependimento) é morta em si mesma” (Tiago 2:17)
 
A SANTIDADE DO POVO DE DEUS
 
SANTIFICAÇÃO DOS FILHOS. O termo “filhos santos” não indica que os filhos são em si mesmos justos, ou que vivem de modo limpo ou puro, mas que, segundo a responsabilidade final dos pais, ou de um dos pais crente, os filhos são conduzidos a uma educação cristã. Uma boa reflexão do texto mostra a ideia que “filhos santos” (filhos colocados em posição de privilégio diante do evangelho) recebem grande possibilidade de serem salvos, pois são constantemente entusiasmados a seguirem a Cristo.
 
Em Provérbios 22.6: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.”, vemos a incumbência dos pais ao educar seus filhos para que possam crescer sabendo em qual direção posicionar seus passos. O pai ou a mãe que anda no caminho do Senhor, mostra naturalmente aos filhos, por suas atitudes e comportamento, como eles devem também andar.
Essa não é uma instrução de palavras somente, mas de bom procedimento. A melhor maneira de preparar os filhos para que escolham o caminho correto é vivenciar o caminho correto. É andar no caminho correto. É educar no caminho correto.  É formar o filho no caminho correto, para que quando vier a sua maturidade de vida ele permaneça firme sem voltar atrás. Portanto, cada pai ou mãe crente, por viver em seu correto caminho, santifica seu lar e, sobretudo, santifica seus filhos.
 
A SANTIFICAÇÃO CONJUGAL. O casamento é a primeira relação humana. Tem sobrevivido a milhares de anos na história da humanidade. Ao mesmo tempo, o casamento está constantemente sob ataque. Muitos procuram diminuir a santidade desta relação especial de um homem e uma mulher, apoiando casamentos de homossexuais. Outros negam a sua permanência, defendendo o divórcio por qualquer motivo. E muitas pessoas simplesmente ignoram a importância do casamento, vivendo amigadas e desrespeitando o plano divino para um compromisso especial e exclusivo entre duas pessoas.
 
No meio a tanta corrupção do plano de Deus, os discípulos casados precisam lutar para manter casamentos sólidos, conforme a palavra do Senhor. Neste artigo, vamos considerar este plano de Deus e alguns desafios de doutrinas erradas. No próximo (veja Andando na Verdade, Ano 7, Número 3), daremos atenção a outros desafios egoístas e morais.
 
Deus definiu o casamento quando criou o primeiro casal. Ele disse: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gênesis 2:24). Observamos nestas palavras os elementos básicos da aliança do casamento: uma decisão de entrar num novo relacionamento (deixar pai e mãe); um compromisso assumido (unir-se a sua mulher); uma relação especial que sela a aliança (tornar-se uma só carne).
 
Apesar dos abusos tolerados durante milhares de anos, Jesus afirmou os mesmos princípios como base da sua legislação sobre o casamento (Mateus 19:4-6; Marcos 10:6-8). Continuando a mesma ênfase na mensagem do Novo Testamento, Paulo frisou o caráter monógamo do casamento: “...cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido” (1 Coríntios 7:2). A lei conjugal vigora até a morte de um dos cônjuges, deixando o viúvo livre para casar de novo (Romanos 7:1-3; 1 Coríntios 7:39; 1 Timóteo 5:14; Mateus 22:30).
 
No geral, Deus proíbe o divórcio e pessoas divorciadas que casam de novo praticam adultério (Lucas 16:18; Marcos 10:11-12; 1 Coríntios 7:10-11). Se alguém se divorciar, assim pecando contra Deus, deve reconciliar-se com o cônjuge ou ficar só (1 Coríntios 7:11). Se um descrente abandonar seu cônjuge cristão, este pode deixá-lo sair, mas Deus não autoriza segundo casamento nestes casos (1 Coríntios 7:15). A única situação em que o Senhor autoriza divórcio e segundo casamento é no caso de divórcio por causa de relações sexuais ilícitas (Mateus 19:9).
O casamento ameaçado por falsas doutrinas. É triste observar que um dos maiores desafios que os casados enfrentam hoje vem de igrejas que ensinam falsas doutrinas sobre a santidade deste relacionamento especial. Muitos pastores e teólogos procuram amenizar as exigências do Senhor, dando abertura para pessoas entrarem ou ficarem em casamentos ilícitos. Vamos observar alguns dos argumentos usados para negar a força da palavra de Deus e enfraquecer a santidade do casamento:
 
Alguns procuram negar a validade das núpicias contraídas antes de se converter, dizendo que o casamento abençoado é o casamento de crentes. São diversos os argumentos usados para tentar dizer que uma mensagem se aplica aos descrentes, e outra, aos cristãos. Mas, por estudo cuidadoso das Escrituras, podemos ver os problemas com tais ensinamentos. José respeitou o casamento de pessoas que não serviam a Deus (Gênesis 39:7-9), e nós devemos mostrar o mesmo respeito hoje.
 
O casamento veio antes da Lei de Moisés, antes do evangelho e antes da igreja. Nunca foi subordinado a alguma instituição religiosa, e não depende de nenhuma organização religiosa para ter sua validade. No Novo Testamento, Jesus falou sobre o casamento sem limitar suas palavras a determinadas pessoas. A mensagem dele é para a salvação de todos (Romanos 1:16), exige o arrependimento de todos (Atos 17:30) e julgará todos (João 12:47).
 
A linguagem de Paulo mostra que os casamentos de descrentes são reconhecidos por Deus. Ele disse que alguns dos coríntios eram adúlteros antes de se converterem (1 Coríntios 6:9-11). Se cometeram adultério, é porque estavam sujeitos à lei conjugal antes de se tornarem cristãos.
 
Outros usam afirmações como “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17) para dizer que a pessoa convertida pode esquecer dos casamentos anteriores e começar outro. É uma distorção do versículo que, no contexto, claramente fala de relações espirituais em Cristo, não de relações carnais de casamentos ilícitos. Não devemos usar uma afirmação geral para negar as palavras específicas do Senhor sobre o assunto do casamento.
 
O problema de igrejas que seguem a sociedade. Estes e outros problemas doutrinários vêm de uma tendência maior de adaptar a mensagem da igreja para se adequar aos padrões da sociedade. O divórcio se tornou muito mais comum nas últimas duas gerações, e igrejas, em geral, têm modificado sua mensagem para não condenar o que a sociedade aprova.
 
Mas o Novo Testamento foi escrito num ambiente semelhante. O império romano se tornou conhecido por sua libertinagem e devassidão, mas os apóstolos chamaram os discípulos de Cristo a uma vida santificada. Paulo falou para deixar as obras da carne e desenvolver o fruto do Espírito (Gálatas 5:16-25).
Pedro disse: “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pedro 1:14-16).
 
Apesar das tendências erradas da sociedade, nós podemos e devemos manter a pureza e a santidade do casamento, respeitando os princípios revelados por Deus durante a vida toda. “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2).
 
CONCLUSÃO
 
Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados,  e fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes, seja sarado.  Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,  tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.  E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de primogenitura.   Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que, com lágrimas, o buscou - (Hebreus 12:12-17).
 
 
 
Por: Evangelista Isaias Silva de Jesus
 
Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
 
Bibliografia