NÃO DARÁS
FALSO TESTEMUNHO
TEXTO ÁUREO = “Não admitirás falso rumor e não porás a tua mão com o ímpio,
para seres testemunha falsa.” (Èx 23.1)
VERDADE PRÁTICA = O nono
mandamento proibe a mentira, o mexerico e o testemunho falso contra o próximo
tanto no dia adia como nos tribunais.
LEITURA
BIBLICA = Exodo 20:16; Deuteronômio 19:15-20
INTRODUÇÃO
Uma pessoa
pode prejudicar a boa reputação de alguém, mediante uma calúnia. O Código Penal
é severo, quando dispõe sobre os crimes de calúnias, injúria ou difamação. É
interessante notar-se que, em muitas igrejas, alguém é excluído por causa do
adultério (72 mandamento), mas ninguém é excluído por causa dos pecados contra
9º mandamento. Isso é praticar dois pesos e duas medidas, é juízo contrário a
Palavra de Deus.
O NOVO
MANDAMENTO
O nono mandamento. “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo”
(Êx 20.16). Este mandamento do Senhor trata da nossa honestidade e sinceridade
no uso da palavra em relação aos outros. Falso testemunho é falar mal dos
outros; acusar e culpar injustamente; difamar; caluniar; mentir (Tg 4.11).
Parece
que o objetivo central deste mandamento é a proteção ao sistema judicial. Os
tribunais seriam inúteis se os homens chegassem ali para mentir. Se tiver de
ser feita uma acusação contra outra pessoa, e se o acusado tiver de
defender-se, a verdade terá de ser dita por ambas as partes, sob pena da
justiça naufragar. Mas esse mandamento também se aplica a questões individuais.
A sociedade em geral perturba-se quando as pessoas saem a espalhar mentiras e
calúnias sobre seus semelhantes. O trecho de Êx 23.1 condena o falso testemunho
em nível pessoal. Ver Dt 19.16-20 que requeria juízo apropriado contra falsas
testemunhas que perturbavam o sistema judicial.
A
linguagem e os fatos devem concordar entre si (Ver Dt 13.14; 17.4; 22.20; Jr
9,5; Sl 9.5; 15.2; Pv 12.19; 14.25; 22.21). A verdade precisa ser dita como
tempero do amor (Ef 4.15). Algumas vezes, as meias verdades prejudicam mais do
que as mentiras francas. O amor, porém, guarda-nos tanto da mentira aberta
quanto das meias verdades. A mentira artística vem sendo aprovada desde os
tempos mais antigos, conforme muitos eruditos supõem. Ver o caso de Labão (Gn
29.21-27), e o caso um tanto anterior de Jacó (Gn 27.6-36). Por outro lado, a
luz que brilhou por meio de Moisés por certo condenava qualquer tipo de mentira
ou abuso de linguagem. (CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento
Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 393).].
PROIBIÇÕES
DO NONO MANDAMENTO
>> A mentira
A mentira
surgiu bem cedo na história da humanidade. Satanás, pai da mentira (Jo 8.44),
no Éden, disse a primeira mentira registrada na Bíblia. Primeiro com uma
indução (“É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?”, Gn
3.1) e depois com a mentira propriamente dita (“É certo que não morrereis”, Gn
3.4). Os nossos primeiros pais caíram em pecado justamente por não acreditarem
nas palavras de Deus e sim nas mentiras proferidas pelo diabo.
A mentira
não deve fazer parte da vida dos filhos de Deus. Ele ordenou: “…nem mentireis,
nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo” (Lv 19.11). “Os lábios
mentirosos são abomináveis ao SENHOR” (Pv 12.22). Temos de abominar e detestar
a mentira (Sl 119.163), rogando ao Senhor que a afaste de nós (Pv 30.8).
O nosso
compromisso é com a verdade, por isso, “não mintais uns aos outros, uma vez que
vos despistes do velho homem com os seus feitos” (Cl 3.9; cf. Ef 4.25).
>>
Juízos falsos e calúnias Não devemos prejudicar a boa reputação do nosso
próximo com juízos falsos, especialmente em público. Em Levítico 19.15, lemos:
“Não farás injustiça no juízo: nem favorecendo o pobre, nem comprazendo ao
grande: com justiça julgarás o teu próximo”. Esse mandamento nos alerta para a
cautela com a qual devemos abrir a nossa boca para nos referir ao nosso
próximo. Devemos ter cuidado redobrado ao denunciar alguma pessoa, pois não
podemos ajudar a condenar alguém levianamente, ainda mais sem o ter ouvido
primeiro. Deus não deixará impunes os caluniadores. Essa verdade é reiterada no
livro de Provérbios: “A falsa testemunha não fica impune, e o que profere
mentiras não escapa” (Pv 19.5). Deus abomina a “testemunha falsa que profere
mentiras e o que semeia contendas entre irmãos” (Pv 6.19). O verdadeiro homem
de Deus “… não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria
contra o seu vizinho” (Sl 15.3).
>> Boatos falsos, fofocas, tagarelices
Todo tipo de
boatos sem fundamento, fofocas e conversas infrutíferas sobre alguém que visam
prejudicar a reputação do próximo são formas de quebrar o nono mandamento. A
Escritura alerta: “Irmãos, não faleis mal uns dos outros” (Tg 4.11). Em outro
lugar, ordena: “não difamem a ninguém, nem sejam altercadores, mas cordatos,
dando provas de toda cortesia, para com todos os homens” (Tt 3.2). Salomão
disse que “o homem perverso espalha contendas, e o difamador separa os maiores
amigos” (Pv 16.28).
Em Levítico,
lemos: “não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não atentarás contra a
vida do teu próximo” (Lv 19.16). Não nos enganemos, “as más conversações
corrompem os bons costumes” (1Co 15.33). Quanto mais a nossa boca se abre para
falar coisas contra o próximo, mais destruímos a eles e a nós mesmos. Devemos
tomar muito cuidado com as conversas que temos uns com os outros. Quais são as
palavras que provém da nossa boca quando estamos falando do nosso próximo?
>> Insultos, xingamentos, maledicências
Outra
maneira de destruir a imagem do próximo diante das pessoas é por meio de insultos.
Quanto a isso, note as palavras de Jesus no sermão da montanha: “… todo aquele
que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem
proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem
lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo” (Mt 5.22). Nesse texto
vemos a importância que o nosso Salvador dá a nossa maneira de falar uns com os
outros. Ele proíbe o insulto, pois ele é figuradamente uma forma de assassinar
um indivíduo.
Jesus faz referência
a um insulto comum naquela época, que foi traduzido para o português por
“tolo”. A palavra original é racá. Essa expressão traduz todo o espírito do
insulto, pois significa dizer que o outro é um “nada”. Pare, pense e analise se
todos os palavrões de hoje em dia não se baseiam nesta intenção: dizer que o
outro não vale nada. Sem dúvida isso se encaixa no que é conhecido como
bullyng, isto é, qualquer ato de violência física ou psicológica intencional e
repetido por uma ou mais pessoas gerando dor e sofrimento em outra pessoa.
>> Falsidade e falsos profetas
A falsidade
é a característica do hipócrita, daquele que finge que algo aconteceu, tanto
para o bem como para o mal de alguém. No salmo 12.2, percebemos que realmente
existem duas maneiras de praticar a falsidade: “Falam com falsidade uns aos
outros, falam com lábios bajuladores e coração fingido”. Neste sentido, Deus
condena tanto os que mentem para depreciar a reputação do próximo quanto os
bajuladores.
De acordo
com a Bíblia, podemos falsificar até a nós mesmos diante de Deus. Um exemplo
disso é a oração do fariseu, ilustrada por Jesus em Lucas 18.11: “O fariseu,
posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou
porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem
ainda como este publicano”. Esse é um caso no qual há falsidade tanto na oração
a Deus quanto na depreciação do próximo.
Por fim, a
Bíblia dedica muita atenção para um tipo de testemunho falso, o dos falsos
profetas. Eles não apenas estão enganando as pessoas com as suas palavras
mentirosas, estão tentando enganar o próprio Deus, falando o que Deus não
falou. Observe a conversa que Jeremias tem com Deus sobre os falsos profetas:
Então, disse
eu: Ah! SENHOR Deus, eis que os profetas lhes dizem: Não vereis espada, nem
tereis fome; mas vos darei verdadeira paz neste lugar. Disse-me o SENHOR: Os
profetas profetizam mentiras em meu nome, nunca os enviei, nem lhes dei ordem,
nem lhes falei; visão falsa, adivinhação, vaidade e o engano do seu íntimo são
o que eles vos profetizam. Portanto, assim diz o SENHOR acerca dos profetas
que, profetizando em meu nome, sem que eu os tenha mandado, dizem que nem
espada, nem fome haverá nesta terra: À espada e à fome serão consumidos esses
profetas (Jr 14.13-15).
III. DEVERES EXIGIDOS PELO NONO MANDAMENTO
>> Amar e falar a verdade
Uma maneira
de evidenciar nossa obediência a Deus quanto ao nono mandamento é amar sempre a
verdade. A carta aos Coríntios nos lembra de que o amor “não se alegra com a
injustiça, mas regozija-se com a verdade” (1Co 13.6). Quem ama de fato a Deus e
ao próximo como a si mesmo deve ter sua real satisfação em falar a verdade.
Devemos
falar a verdade porque somos um único corpo, isto é, membros uns dos outros.
Mentir para o próximo é mentir para nós mesmos, é autoengano. Logo, falar a
verdade é estar cada vez mais íntimo do meu próximo e mais pessoalmente lúcido.
“Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque
somos membros uns dos outros” (Ef 4.25).
Temos a
responsabilidade de pensar muito bem na hora de escolher nossas palavras.
Nenhuma torpeza deve estar em nossa língua, mas sempre palavras que irão
transmitir a verdade e a graça de Deus para as pessoas. “Não saia da vossa boca
nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme
a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem” (Ef 4.29).
Falar a
verdade como um hábito é um sinal de que realmente Jesus Cristo nos salvou dos
nossos pecados e o seu Espírito habita em nós, pois ele é a própria Verdade. O
apóstolo diz: “Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho
homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o
pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3.9-10).
Jesus também
diz no sermão do monte que o discípulo deve ter postura e falar sempre a
verdade: “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar
vem do maligno” (Mt 5.37). Temos glorificado a Deus falando as suas verdades
uns com os outros?
>> Zelar pela boa reputação do próximo
Como nós
podemos zelar pela reputação do nosso próximo? Parafraseando o Catecismo Maior
de Westminster, devemos “amar, desejar e ter regozijo pela reputação deles.
Ficarmos tristes pelas suas fraquezas e tentarmos encobri-las.
Devemos
sempre reconhecer os seus dons e graças oferecidos por Deus, defender sua
inocência e receber prontamente boas informações a seu respeito, rejeitando as
que são maldizentes”.
Muitas vezes
somos velozes para espalhar as falhas dos outros, mas lentos para promover as
suas boas obras. Em Romanos 1.8, lemos que Paulo tomou conhecimento e se
alegrou pelo estado da igreja de Roma, porque em todo o mundo era proclamada a
fé dos cristãos romanos. Na mesma carta o apóstolo ensina que devemos nos
“alegrar com os que se alegram” (Rm 12.15).
Paulo
alegrou-se com os tessalonicenses, em como eles se tornaram o modelo de fé para
as igrejas da Macedônia e da Acaia, pois “por toda parte se divulgou a vossa fé
para com Deus” (1Ts 1.8). Os crentes das regiões citadas proclamavam a fé dos
tessalonicenses e isso encheu de alegria o coração de Paulo. Da mesma maneira,
nós devemos proclamar as virtudes uns dos outros, pois assim queremos que se
faça conosco.
Além disso,
defender os irmãos quando sofrem injustiças, é outra maneira de obedecer ao
nono mandamento. Somos chamados a defender a verdade de Deus, a defendermos uns
aos outros e não nos calarmos diante de mentiras que proferirem contra nós, em
especial contra a igreja de Cristo.
Jesus
transparece a prática de zelar pela reputação dos nossos irmãos quando nos
ensinou a corrigir um irmão em pecado: “Se teu irmão pecar contra ti, vai
argui-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão” (Mt 18.15).
Não devemos expor os pecados dos irmãos, a menos que eles permaneçam no pecado,
impenitentes, e, mesmo assim, somente após duas tentativas sem sucesso. Será
que é um hábito nosso falar das boas obras uns dos outros ou apenas das falhas?
>> Domínio próprio
Uma das
virtudes cristãs que mais está relacionada ao nono mandamento é o domínio
próprio (Gl 5.23). Quando Cristo faz habitação em nós, nosso corpo passa a ser
dirigido por ele, principalmente a nossa língua. O novo elemento que o cristão
recebe de Deus para lidar com a sua língua é exatamente o poder de
autocontrole.
Tiago mostra
a dificuldade que o homem tem de dominar a sua língua: “… a língua, porém,
nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno
mortífero” (Tg 3.8). No entanto, ele também diz que não há razão para o cristão
desobedecer ao nono mandamento. A figueira não produz azeitonas, a videira não
produz figos e a fonte de água doce não jorra água salgada (Tg 3.12). Por meio
dessas figuras, ele conclui que o cristão regenerado pode, sim, domar a sua
língua. Caso contrário, como é possível com uma boca bendizermos a Deus e com a
mesma boca amaldiçoarmos os homens, criação de Deus? Ou fazemos uma coisa ou
outra. Vamos pensar sobre isso. Temos conseguido domar a nossa língua?
Como lidar com o nosso próprio testemunho
Este
mandamento, implicitamente lida também com nosso próprio testemunho no ambiente
social e comunidade em que vivemos. Deus diz que não devemos nunca ser culpado
de mentir sobre o nosso semelhante, causando-lhe sofrimento. Somos exortados a
ser sempre sincero. "...A falsa testemunha não ficará impune; e o que
profere mentiras perecerá..." (Provérbios 19:9). A reputação é um bem
extremamente valioso, de acordo com a Bíblia, um bom nome, ou reputação, é
muito mais valioso do que riquezas e ouro. (cf Pv 22:01). A reputação
normalmente determina o nível de respeito que uma pessoa recebe; ninguém põe
muita confiança em uma pessoa que tem a reputação de ser desonesta, enganadora,
ou que tenha a fama de uma vida vergonhosa e pecaminosa.
Exatamente
por este motivo nós como cristãos devemos fazer tudo o que está ao nosso
alcance para nunca permitimos que nosso nome esteja associado com algo
desrespeitoso e vergonhoso. Isto não somente irá prejudicar o nosso próprio
nome, levando as pessoas a perder o respeito por nós, como também macular a
imagem da igreja de Cristo na terra; Lembre-se que a vida do cristão deve ser
como um farol de integridade e decência para os que estão em sua volta. Disse
Jesus: "...Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade
edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do
alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça
a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus..." (Mateus 5:14-16).
Nossa
reputação determinará o nível da respeito que receberemos; todo cristão para
ser realmente respeitado como um cristão tem que dar um bom testemunho. O tipo
de resposta que podemos esperar sempre será determinado pelo tipo de vida que
os outros observam-nos viver! Ou seja: Sua própria reputação é valiosa.
Portanto, guarde-a com muito zelo, e ore para que outros não levante falso
testemunho sobre você. Sem duvida nenhuma você não pode ser responsável por
aquilo que os outros falam sobre sua reputação, mas você é totalmente
responsável por aquilo que fala sobre os outros. Tenha isso em mente.
DEUS NÃO
MENTE
Paulo, servo
de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para promover a fé que é dos eleitos de
Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade, - na esperança da
vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos. Tito
1. 1,2
Aparentemente,
a mentira era algo comum em Creta (1.12). Desde o início Paulo deixou claro que
Deus não mente. O fundamento de nossa fé é a confiança no caráter de Deus. Ele
é a fonte de toda verdade, não pode mentir. Crer em Deus nos leva a viver um
estilo de vida que o honra (1.1). A vida eterna que Deus prometeu será nossa
porque Ele mantém suas promessas. Edifique uma fé alicerçada em um Deus
fidedigno, que nunca mente.
NÃO MINTAMOS
AOS OUTROS
Não mintam
uns aos outros, visto que vocês já se despiram do velho homem com suas
práticas. Colossenses 3. 9
Mentir uns
aos outros rompe a unidade e destrói a confiança. A mentira destrói os
relacionamentos e pode levar a um sério conflito em uma igreja. Então não
exagere as estatísticas, não espalhe boatos ou fofocas, nem diga algo a fim de
aumentar a sua própria imagem. Comprometa-se em dizer a verdade.
A VERDADE
FICARÁ PARA SEMPRE
O lábio de
verdade ficará para sempre, mas a língua mentirosa dura só um momento.
Provérbios 12. 19
A verdade é
sempre oportuna; é aplicável tanto ao presente como ao futuro. Por estar
relacionada ao caráter imutável de Deus, também é invariável. Pense por um
momento sobre os séculos que se passaram desde que esses provérbios foram
escritos.
Considere as
incontáveis horas que foram cuidadosamente gastas para estudar cada texto das
Escrituras. A Bíblia tem resistido à prova do tempo. Pelo fato de Deus ser a
verdade, podemos confiar em sua Palavra para nos guiar.
QUEM MENTE
ANDA NAS TREVAS
Esta é a
mensagem que dEle ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz; nEle não há treva
alguma. - Se afirmarmos que temos comunhão com Ele, mas andamos nas trevas,
mentimos e não praticamos a verdade. 1 João 1.5,6
Andar nas
trevas significa viver no pecado e nos prazeres mundanos. Tais pessoas não têm
“comunhão com Ele”, i.e., não nasceram de Deus (cf. 3.7-9; Jo 3.19; 2 Co 6.14).
Aqueles que têm comunhão com Deus experimentam a sua graça e vivem em santidade
na sua presença (v.7; 2.4; 3.10).
QUEM É JUSTO
NÃO MENTE
O justo
aborrece a palavra de mentira, mas o perverso faz vergonha e se desonra.
Provérbios
13. 5
O justo
prefere sofrer por falar a verdade do que evitar o sofrimento usando de mentira
(Dn 3.16-18). Tais pessoas sabem que mentir por hábito é pecar contra o Senhor
(12.22), que viver desse modo é excluir-se do reino de Deus (Jo 8.44) (bep)
ABANDONEMOS
A MENTIRA
Portanto,
cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo,
pois todos somos membros de um mesmo corpo. Efésios 4. 25
A mentira
rompe a unidade porque cria conflitos e destrói a confiança. Ela também acaba com
os relacionamentos e leva a igreja a um evidente clima de hostilidade e
conflito.
OS
MENTIROSOS ESTARÃO FORA DO REINO DE DEUS
Ficarão de
fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os
idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira. Apocalipse 22. 15
Note como os
dois últimos capítulos da Bíblia destacam o caso da mentira. Os praticantes da
mentira são mencionados três vezes: (1) todos os mentirosos, “a sua parte será
no lago que arde com fogo” (21.8); (2) os que cometem mentira não entrarão na
cidade eterna de Deus (21.27); e (3) os que amam e cometem mentira estarão fora
do reino eterno de Deus.
A mentira é
o pecado final condenado na Bíblia, possivelmente porque foi uma mentira que
levou à queda da raça humana (Gn 3.1-5; cf. Jo 8.44). Estas palavras solenes
devem servir de advertência a todos que, inclusive na igreja, acham que Deus
tolera a mentira e o engano.
COMO A
BÍBLIA TRATA OS MENTIROSOS.
1. Os lábios
mentirosos são abomináveis ao Senhor,( Pv 12.22 )
2. Possuir tesouro com língua falsa é laço de
morte, ( Pv 21.6 ).
3. Não há de ficar na minha casa o que profere
mentira, (Sl 101.7 ).
4. A parte dos mentirosos será no lago de
fogo, ( Ap 12.22).
5. A mentira pode ser a evidência de um
coração cheio de malignidade, (At. 5.1-14).
6. A língua do mentiroso é flecha mortífera, (
Jr 9.8 ).
7. Os que mentem admitem ter como pai o diabo,
( Jo8.48).
8. A mentira é uma das marcas do anticristo, (
II Ts. 2.9 ).
9. Mentir é uma característica peculiar do
diabo, ( Jo.8.44).
10. Não mintais uns aos outros, ( Cl 3.9 ).
CONCLUSÃO
O nono
mandamento deve orientar todas as relações possíveis que tivermos com o nosso
próximo, no tocante à verdade e às palavras. Da mesma maneira, como muitos usam
a língua para amaldiçoar, Deus deseja usar a nossa boca para alcançarmos as
nações com o evangelho. A nossa missão como cristãos é essencialmente executada
por meio de palavras. Que as lições aprendidas sobre o nono mandamento nos
auxiliem na vida cotidiana, com todas as pessoas ao nosso redor. Que realmente
aprendamos a glorificar a Deus e alcançar o coração das pessoas com nossas
palavras.
Devemos
aborrecer a mentira, em qualquer forma que se apresente, e não nos esquecermos
que o primeiro pecado grave, pecado de morte, registrado na igreja, foi uma
mentira (Atos 5:1-11). Temos que amar a verdade, a qual está em nós, e estará
para sempre (II João 1,2). Procuremos praticar a verdade em nossas vidas, crer
na verdade, falar a verdade e amar a verdade. Cristo disse: “Eu sou o caminho,
e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo. 14:6). “Pelo que
deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos
membros uns dos outros.” (Ef. 4:25).
Elaboração
pelo:-
Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Ministério Belém Em Dourados – MS
BIBLIOGRAFIA
ultimato.com.br
www.atosdois.com.br
Lições bíblicas CPAD 1988
Lições bíblicas CPAD 2014