A
Abrangência Universal da Salvação
TEXTO ÁUREO = "Porque
Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que
o mundo fosse salvo por ele." (Jo 3.17)
VERDADE
PRÁTICA = A salvação em Jesus Cristo é de abrangendo
universal, pois os que o aceitarem, em todo tempo e lugar, serão salvos pela
graça de Deus.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - Gl 5.1: Cristo nos libertou da escravidão
do pecado
Terça - Hb 9.28 Cristo ofereceu-se para, de uma
única vez, tirar o pecado do mundo
Quarta- 2 Co
5.20: Somos embaixadores da parte de Cristo nesta Nova Aliança
Quinta - Fp 3.20,21: Cristo transformará o nosso
corpo de humilhação conforme seu Corpo glorioso
Sexta - Hb 10.16-18: Cristo perdoa todos nossos
pecados
Sábado - Rm 8.1,2: Não há mais condenação para os
que estão em Cristo Jesus
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE – João 3.16-18 = I Timóteo 2: 5,6 = Romanos
1.18-20,25-27; 2.1, 17-21
João
3.16-18:
16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o
seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna.
17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para
que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê
já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
1Timóteo
2.5,6:
5 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus
e os homens, Jesus Cristo homem.
6 O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por
todos, para servir de testemunho a seu tempo.
HINOS
SUGERIDOS: 220, 287, 305 da Harpa Cristã
OBJETIVO
GERAL
Mostrar que a salvação em Jesus Cristo é de
abrangência universal.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o
professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao
tópico l com os seus respectivos subtópicos.
I - Explicar o que é a obra expiatória de Cristo;
II- Discutir a respeito do alcance da obra
expiatória de Cristo;
III- Apontar que Cristo oferece salvação a todos.
PONTO
CENTRAL
A salvação em Jesus Cristo é de abrangência
universal.
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje teremos a oportunidade de
compreender que o pecado, em sua universalidade, atingiu os gentios, os judeus
e toda a raça humana. Todos ficaram debaixo do impiedoso jugo do pecado. A
necessidade de uma salvação universal, na pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo é
um tema bastante claro na argumentação do apóstolo Paulo em Romanos 1.18
a 3.20.
Paulo nos mostra em Romanos que tanto os pagãos, que
estavam nas trevas do pecado, quanto os judeus, que se orgulhavam de possuir a
Lei divina entregue a Moisés no Sinai, estão sob o domínio do pecado. Veremos
nesta lição que somente a revelação da justiça de Deus em Cristo Jesus é
suficiente para salvar tanto os judeus quanto os gentios.
Dentre tantas promessas descritas nas Escrituras, a
promessa da salvação é, sem dúvidas, uma das mais gloriosas. Isto porque, ela
não está restrita ou predestinadas à algumas pessoas, mas sim, para toda a
humanidade (Jo 3.16; 1Tm 1.15; 2.3,4; Tt 2.11). Nesta lição, veremos o que
significa o termo salvação; estudaremos a universalidade do pecado fazendo uma
comparação entre o pecado original e o pessoal; apontaremos esta doutrina
quanto ao tempo, ao espaço e as barreiras culturais; debruçaremos sobre os três
aspectos da salvação; verificaremos a promessa da salvação tanto no AT como NT;
e, finalizaremos observando as suas etapas tanto no lado divino quanto no
humano.
O
QUE É A OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO?
A
NECESSIDADE DE EXPIAÇÃO. Deus fez o homem à sua imagem e,
como Criador, tem o maior direito de estipular o procedimento correto para a
sua criação, e isso ele fez na forma de leis destinadas para o nosso bem
(Deuteronômio 10:13). O pior que podemos
fazer é violar a lei de Deus. A isso
chamamos pecado ou transgressão da lei (1 João 3:4). Os primeiros seres humanos transgrediram e a
culpa deles evidenciou-se pela tentativa de se esconderem de Deus.
A justiça exigia uma pena pelo pecado. A pena era a morte, a separação de Deus,
manifestada pelo afastamento deles do jardim do Éden (Gênesis 3:8, 24). O pecado continua até hoje, desde aquele
primeiro momento ali. Paulo resumiu a
história e as conseqüências do pecado em Romanos 5:12: "Assim como por um só homem entrou o
pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os
homens, porque todos pecaram". Se
morremos em nossos pecados, não podemos ir para onde Cristo está (João 8:21,
24). Vemos, então, que a necessidade
suprema de todo homem é ter os pecados expiados, para que receba o perdão dos
pecados!
A universalidade e o jugo do pecado. A
argumentação de Paulo em Romanos 3.9-20
é que tanto os gentios como os judeus sem Cristo estão debaixo da condenação do
pecado (Rm 3.9). A raça humana sem
Cristo está sob o domínio do pecado. A expressão grega hüpo hamartían,
traduzida como "debaixo do pecado", tem o seguinte sentido: no poder
de, debaixo da autoridade de. Essa mesma construção gramatical ocorre em Mateus 8.9. Nessa passagem encontramos o
centurião dizendo: tenho soldados hüpo emautón (por debaixo de mim), que em
português tem o sentido de às minhas ordens. A ideia de Paulo é mostrar que a
humanidade em seu estado natural, separada de Cristo, portanto, sob o domínio
do pecado, é incapaz de libertar-se por si mesma.
Há inequívocas declarações nas Escrituras que
indicam a pecaminosidade universal do homem (Sl 143.2; Ec 7.20; Rm 3.1-12, 19,
20, 23; Gl 3.22; Tg 3.2; 1Jo 1.8, 10). Várias passagens ensinam que o pecado é
herança do homem desde a hora do seu nascimento e, portanto, está presente na
natureza humana (Sl 51.5; Jó 14.4; Jo 3.6). Em Ef 2.3 diz o apóstolo Paulo que
os efésios eram “por natureza” filhos da ira, como também os demais”. Nesta
passagem a expressão “por natureza” indica uma coisa inata e original, em
distinção daquilo que é adquirido. Então, o pecado é uma coisa da própria
natureza humana, da qual participam todos os homens e que os fazem culpados
diante de Deus. Além disso, de acordo com a Escritura, a morte sobrevém mesmo
aos que nunca exerceram uma escolha pessoal e consciente (Rm 5.12-14). A
Escritura ensina que todos os homens se acham sob condenação do pecado e
necessitam da redenção (BERKHOF, 2000, p.235).
O
pecado original ou universal. Originou-se num ato
totalmente livre de Adão como o representante da raça humana numa transgressão
da lei de Deus e numa corrupção da natureza humana, tornando-se sujeito à
punição de Deus (Rm 5.14- 19). É o estado e condição de pecado em que “todos os
homens nascem por natureza” (Sl 51.5; 143.2). O pecado não ficou restrito
somente a Adão e Eva, mas estendeu-se a toda a raça humana, é o que chamamos de
“culpa herdada” (Rm 5.12).
Sendo assim, toda a raça humana passou a ser
pecadora. Aos olhos de Deus, o pecado de Adão foi o pecado de todos os seus
descendentes, de modo que eles nascem como pecadores, isto é, num estado de
culpa e numa condição corrupta. O pecado original tanto é um estado como uma
qualidade inerente à corrupção de todos os homens.
Devemos estar vigilantes contra o erro de pensar que
Deus criou o homem já na condição de pecador e culpar a Deus do mal, ou como
alguns afirmam, que os homens não nascem
pecadores, mas sim apenas com a tendência ao pecado, pois isso é uma heresia
chamada de pelagianismo (Rm 3.23). Quando Adão pecou ao desobedecer a Deus,
toda a raça humana também pecou juntamente (Rm 5.12,16). O único ser cuja
natureza humana não se mostrou corruptível (pecadora) desde a sua concepção e
nascimento foi o Senhor Jesus Cristo (Hb 4.15; 7.26).
A
ABRANGÊNCIA DO PECADO. Porque todos pecaram e destituídos
estão da glória de Deus” Romanos 3.23.
O que
significa ”destituídos da glória de Deus”? Significa que nenhum de nós confiou
e estimou a Deus da maneira que deveríamos. Nós não ficamos satisfeitos com a
sua grandeza e não andamos em seus caminhos. Temos buscado nossa satisfação em
outras coisas, e as tratamos como mais valiosas do que Deus, e isso é a
essência da idolatria (Romanos 1:21-23). Desde que o pecado entrou no mundo
todos nós temos sido profundamente resistentes a ter Deus como nosso tesouro
todo-satisfatório (Efésios 2:3). Isto é uma ofensa terrível contra a grandeza
de Deus (Jeremias 2:12-13).
A
EXPIAÇÃO DE CRISTO. Como estudamos em lição anterior, os
sacrifícios do Antigo Testamento apontavam para a obra expiatória de Cristo, em
que uma vítima inocente morreria pelo verdadeiro culpado a fim de remir o
pecado e a culpa dele. Enquanto os sacrifícios do Antigo Testamento apenas
minimizavam a situação do pecador, a obra expiatória de Cristo resolve de uma
vez por todas o grave problema do pecado (Rm 3.23-25).
O
ALCANCE DA OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO
A
IMPOSSIBILIDADE HUMANA. Cristo realizou muitas obras,
porém a obra suprema que ele consumou foi a de morrer pelos pecados do mundo (
do homem ). (Mat. 1:21; João 1:29.) Incluídas nessa obra expiatória figuram a
sua morte, ressurreição, e ascensão. Não somente devia ele morrer por nós, mas
também viver por nós. Não somente devia ressuscitar por nós, mas também ascender para interceder por
nós diante de Deus. (Rom. 8:34; 4:25; 5:10.).
O evento mais importante e a doutrina central do
Novo Testamento resumem-se nas seguintes palavras: "Cristo morreu (o
evento) por nossos pecados (a doutrina)" (1 Cor. 15:3). A morte expiatória
de Cristo é o fato que caracteriza a religião cristã. Martinho Lutero declarou
que a doutrina cristã distingue-se de qualquer outra, e mui especialmente
daquela que apenas parece ser cristã, pelo fato de ser ela a doutrina da Cruz.
Todas as batalhas da Reforma travaram-se em torno da correta interpretação da
Cruz. O ensino dos reformadores era este: quem compreende perfeitamente a Cruz,
compreende a Cristo e a Bíblia! É
essa característica singular
dos Evangelhos que
faz do Cristianismo a única religião; pois o grande problema da
humanidade é o problema do pecado, e a religião que apresenta uma perfeita
provisão para o resgate do poder e da culpa do pecado tem um propósito divino.
Jesus é o autor da "salvação eterna" (Heb.
5:9), isto é, da salvação final. Tudo quanto a salvação possa significar é
assegurado por ele.
CRISTO
OCUPOU O LUGAR DO PECADOR.
Havia certa relação
verdadeira entre o homem e seu Criador. Algo sucedeu que
interrompeu essa relação. Não somente está o homem distanciado de Deus, tendo
seu caráter manchado, mas existe um obstáculo tão grande no caminho que o homem
não pode removê-lo pelos seus próprios esforços. Esse obstáculo é o pecado, ou
melhor, a culpa. O homem não pode remover esse obstáculo; a libertação terá que
vir da parte de Deus. Para isso Deus teria que tomar a iniciativa de salvar o
homem. O testemunho das Escrituras é este: que Deus assim fez. Ele enviou seu
Filho do céu à terra para remover esse obstáculo e dessa maneira reconciliou os
homens com Deus. Ao morrer por nossos pecados, Jesus removeu a barreira; levou
o que devíamos ter levado; realizou por nós o que estávamos impossibilitados de
fazer por nós mesmos; isso ele fez porque era a vontade do Pai. Essa é a
essência da expiação de Cristo. Considerando a suprema importância deste
assunto será ele abordado mais pormenorizadamente em um capítulo à parte.
ALCANCE
UNIVERSAL DA OBRA EXPIATÓRIA. Porque Deus é amor (Jo
3.16; 1 Jo 4.8), e não quer que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao
arrependimento (1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9), a morte expiatória de Cristo é universal;
alguns de seus benefícios são automaticamente estendidos a todos (ex. a
libertação da condenação do pecado adâmico) e todos os seus benefícios são para
todos que os aceitem (ex. o perdão dos pecados efetivos e a imputação de
retidão).
A expiação é universal. Isto não quer dizer que toda
a humanidade será salva incondicionalmente, mas que a oferta sacrificial de
Cristo, até certa extensão, atendeu às reivindicações da lei divina, de modo a
tornar a salvação possível a todos. A redenção, portanto, é universal ou geral
no sentido provisional, mas especial ou condicional em sua aplicação ao
indivíduo.
CRISTO
OFERECE SALVAÇÃO A TODO O MUNDO
Uma Igreja doutrinariamente sadia é aquela que se
persevera, sem nenhuma mistura, na doutrina dos apóstolos. O primeiro e
importantíssimo passo dessa doutrina é a da Salvação. Não pode haver Igreja e
muito menos existirão crentes se não passaram pelo novo nascimento. E isso
acontece quando a Palavra de Deus é anunciada com todas as suas verdades
através da operação poderosa do Espírito Santo.
A cruz do
nosso Senhor é o grande exemplo de que Ele, antes de partir evangelizou e levou
consigo um pecador que pagava pelos seus crimes hediondos. Jesus foi
crucificado com dois malfeitores. Em meio à dor e o sofrimento da crucificação
um deles blasfema, zomba e O renega. O outro confessa o seu pecado O aceita e O
recebe como Salvador e Senhor.
Como temos dito em nossos sermões: “Ninguém que
tendo ouvido a Palavra de Deus, uma vez que seja, sai da presença do Senhor sem
uma tomada de posição. Ou sai crendo nEle e o recebendo ou sai descrendo e
negando-O. No entanto, a salvação é oferecida a todos, indistintamente, e o
maior exemplo é este da cruz do Calvário. “Cristo Oferece a Grande Oportunidade
de Salvação”
SEM
OLHAR PARA A CONDIÇÃO MORAL DA PESSOA. A condição do malfeitor
era das piores. A palavra já indica: malfeitor. Seus atos foram dos mais
perversos e hediondos para levá-lo à pena de morte.
No entanto o Senhor Jesus não olha para quem era
ele, simplesmente olha para ele. Conta-se que o Rev. D.L. Moody, o maior
evangelista dos Estados Unidos, certa feita pregando na Inglaterra foi abordado
por um criminoso que lhe pediu que fosse até sua casa. Moody, apesar dos
protestos dos irmãos o acompanhou.
No caminho o criminoso foi contando seus pecados,
misérias e vida pervertida. Chegando a casa abriu a gaveta e mostrou-lhe uma
arma com a qual havia deixado viúvas e órfãos. “Há salvação para mim?”
perguntou ele a Moody.
O velho evangelista abriu a Escritura Sagrada em I
João 1.7b: “E o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” A
partir daquele momento aquele homem, entendendo o plano da Salvação creu em
Jesus. É muito triste quando muitas pessoas preconceituosamente deixam de falar
do Evangelho a pessoas por causa da sua condição de pecado. Se assim fosse
Jesus não teria salvado ninguém.
Certa feita uma pessoa nos perguntou se estaríamos
aceitando uma pessoa como membro da Igreja. Respondemos que Jesus já a havia
aceito muito antes de vir para a Igreja, ou melhor, antes a fundação do mundo
(Ef 1.4). Quantos perecem por falta de amor e compreensão da parte de muitos
que se dizem cristãos, mas que não entenderam que eram tão pecadores como
aqueles.
SEM PROCURAR SABER QUAL É A CONDIÇÃO SOCIAL DA
PESSOA. No Seu Ministério terreno o Senhor Jesus teve junto
de Si todo tipo de pessoa. Desde um guerrilheiro zelote, como Simão, até um
colaboracionista com o Império Romano, como Levi, ou Mateus.
Ele teve ao seu lado crianças e adultos, pobres e
ricos, marginalizados, excluídos, bem como príncipes e doutores. À sua mesa
todos tinham um pedaço do pão celestial. Pois as migalhas celestiais,
oferecidas por Cristo eram muito mais nutritivas e saborosas do que os
banquetes terrenos.
Outra coisa triste que vemos é a distinção daqueles
que “estão” na Igreja fazem dos menos favorecidos, seja econômica ou
socialmente falando. À sua mesa, nas suas rodas de conversas, nas suas viagens,
nos seus banquetes, no seu dia a dia só podem ter lugar os que são posicionados
na sociedade.
Com Jesus era bem diferente. Comiam com ele prostitutas,
ladrões, pecadores, bem como ricos, sábios, poderosos e religiosos fariseus.
Quando os cristãos entenderem profundamente a dimensão da graça acolherão a
todos, sejam qualificados ou desqualificados, excluídos ou não.
SEM
DIZER DA NECESSIDADE DE SE PURIFICAR PRIMEIRO PARA PODER ENTRAR COM ELE NO
PARAÍSO. “Hoje estarás comigo no paraíso.” Não da maneira
aniquilacionista de determinadas seitas religiosas, e também não, da maneira
purificadora no purgatório mas sim: hoje. A suficiência do sangue de Cristo é
para perdoar todos os pecados do mundo. Se crermos que alguém que creu nEle
aqui na terra terá de passar por purificação, então estamos dizendo que a Sua
Obra vicária na cruz é incompleta e insuficiente para lavar, purificar e
perdoar todo e qualquer tipo de pecado.
No entanto, a Escritura Sagrada nos mostra que não é
assim. O sacrifício do Senhor é suficiente para perdoar, salvar e redimir um
malfeitor na cruz como também a cada um de nós.
CONCLUSÃO
A universalidade do pecado, isto é, que todos os
homens estão debaixo da condenação eterna, é uma doutrina claramente
demonstrada na Epístola aos Romanos. Por outro lado, o universalismo, doutrina
herética que afirma que todos os homens, independentemente se acreditam em
Cristo ou não, no fim de tudo, serão salvos, é claramente rejeitada nessa mesma
carta.
Cabe a nós, portanto, conhecedores desses fatos,
viver essa bendita salvação e compartilhá-la com quem ainda não a possui.
demonstrou que quem ouve a sua palavra e crê em
Deus, tem a vida eterna, ou seja, não entrará na condenação, pois passou da
morte para a vida ( Jo 5:24 ).
A condição do pecador é morte, o mesmo que escravo
do pecado, destituído da glória de Deus, filho da desobediência, filho da ira, etc.
Quem crê deixa a condição de morto e passa a condição de vida. Quem crê em
Cristo não é condenado, mas quem não crê já está condenado, pois permanece sob
a condenação imputada a Adão e todos os seus descendentes ( Jo 3:18 ).
A condenação e a ira de Deus veio sobre todos os
homens por causa da ofensa de Adão. Através da ofensa de Adão todos pecaram e
morreram, ou seja, foram separados d’Aquele que é a vida. Qualquer que crê em
Cristo possui vida eterna e não mais será alvo da ira de Deus ( Jo 3:36 ).
A todos que ouvirem a mensagem do evangelho e
confessar a Cristo, o sumo sacerdote da nossa confissão, crendo que Cristo foi
ressuscitado dentre os mortos para a glória de Deus Pai, serão salvos ( Rm 10:9
-10 ).
Serão salvos de que? Da atual condição financeira?
Da família problemática? Dos problemas socioeconômicos? Etc. Não! Jesus alertou
que os que n’Ele crê serão salvos da condenação estabelecida em Adão, porém,
não seriam tirados do mundo e continuariam tendo aflições ( Jo 16:33 ).
Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério
Belém Em Dourados – MS
http://www.semeandovida.org
https://www.estudosdabiblia.net
Lições Bíblicas 2º trimestre de 2016
GILBERTO, et al. Teologia Sistemática Pentecostal.
CPAD.
CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática. CPAD
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal.
CPAD.
BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Editora
Cultura Cristã
Comentário Bíblico Volume 08 -Romanos e 1 e 2
Corintios