28 de agosto de 2009

O CRENTE E A BENÇÃOS DA SALVAÇÃO

O CRENTE E A BENÇÃOS DA SALVAÇÃO

INTRODUÇÃO

A doutrina da salvação é, ao mesmo tempo, simples e complexa.

De um lado, a maioria dos cristãos pode citar João 3:16 de cor, ou a resposta de Paulo ao carcereiro de Filipos sobre o que é necessário para a salvação (At 16:31).

Por outro lado, quem pode explicar como um Deus-homem santo poderia tornar-se pecado e morrer por amor a homens pecadores e rebeldes?

É essencial entender corretamente a salvação. A Bíblia coloca um anátema (maldição) sobre qualquer um (incluindo anjos e pregadores) que se atreva a ensinar um evangelho da salvação diferente daquele ensinado nas Escrituras (Cl 1:8). O que, então, é a verdadeira salvação? Como ela é oferecida? Como pode ser alcançada? Quais são os seus benefícios e as suas bênçãos?

A verdadeira salvação é oferecida pelo próprio Deus pela morte sacrificial de seu Filho Jesus Cristo. Não há outro meio pelo qual alguém possa ser salvo da condenação eterna e receber vida eterna (At 4:1 2).

ALGUNS RESULTADOS DA MORTE DE CRISTO

Foi uma substituição pelo pecado.

O significado da morte de Cristo apresenta muitas facetas, porém, a mais central — sem a qual as demais não teriam nenhum sentido eterno — é a substituição. Isto simplesmente significa que Cristo morreu no lugar dos pecadores. O uso da preposição grega anti ensina claramente essa verdade, pois tal preposição significa “em lugar de”.

Ela é usada com esse sentido, por exemplo, em uma passagem sem nenhuma relação com a morte de Cristo (Lc 11:11).

Mais significativo, porém, é seu uso em passagens que apresentam a interpretação do próprio Senhor Jesus Cristo para a sua morte (Mt 20:28; = Mc 10:45). Nas palavras de Cristo, sua morte seria um pagamento em lugar de muitos.

Outra preposição grega, huper, também é usada no Novo Testamento e apresenta dois significados: em algumas ocasiões, significa “em benefício de” e, em outras, significa “em lugar de”. Sem dúvida alguma, a morte de Cristo foi, ao mesmo tempo, um ato realizado em nosso lugar e em nosso benefício, e não há razão para que huper não inclua ambas as idéias ao ser usada em relação á morte de Cristo (veja, por exemplo, 2 Co 5:21 e IPe 3:18).

Ofereceu redenção do pecado.

A doutrina da redenção é edificada sobre três palavras do NT A primeira é uma palavra simples que significa “comprar, adquirir ou pagar um preço por alguma coisa”. E usada com este sentido comum e cotidiano na parábola do tesouro escondido num campo, que levou o homem a comprar (redimir) o campo (Mt 13:44). Em relação à nossa salvação, a palavra significa pagar o preço que nosso pecado exigiu para que pudéssemos ser redimidos.

A segunda palavra provém do mesmo radical do termo mencionado acima, precedido de uma preposição que lhe intensifica o sentido. Em nossa língua, o termo adquire o sentido de “pagar o preço para tirar do mercado”. Assim, a idéia dessa segunda palavra é que a morte de Cristo, além de pagara preço do pecado, retirou-nos do mercado de escravos do pecado para nos dar plena certeza de que jamais voltaremos a ser submetidos à servidão e às penalidades do pecado,

A terceira palavra para redenção é totalmente distinta. Seu sentido básico é “soltar”, e isto significa que a pessoa resgatada é libertada no sentido mais completo da palavra. Essa libertação é obtida pela ação substitutiva realizada por Cristo (veja l Tm 2:6, onde esta terceira palavra é precedida da preposição anti): sua base é o sangue de Cristo ( Hb 9:12): o resultado desejado é a purificação de um povo zeloso de boas obras (Tt 2:14).

Assim, a doutrina da redenção significa que os cristãos foram comprados, libertados da escravidão e postos em plena liberdade por causa do derramamento do sangue de Cristo.

Produziu reconciliação

Reconciliar significa “mudar”. A reconciliação produzida pela morte de Cristo significa que o estado de alienação do ser humano em relação a Deus foi alterado, de modo que ele agora pode ser salvo (2Co 5:lg). Quando o homem crê, seu antigo estado de alienação de Deus é transformado, e ele se torna membro da família de Deus,

Oferece propiciação

Propiciar significa “apaziguar ou satisfazer um deus”. Isto naturalmente levanta a questão: Por que a divindade precisa ser apaziguada? A resposta bíblica a esta pergunta é simplesmente que o verdadeiro Deus está irado com a humanidade por causa de seu pecado. O tema da ira de Deus aparece freqüentemente ao longo da Bíblia, inclusive nos ensinamentos de Cristo (Mc 3:29; 14:21).

Ira não é apenas o desdobramento impessoal e inevitável da lei da causa e efeito, mas também a intervenção pessoal de Deus na vida da humanidade (Rm 1:18; - Ef 5:6).

A morte de Cristo permitiu que Deus desviasse sua ira e recebesse em sua família aqueles que colocam sua fé naquele que a satisfez, Jesus Crista. A extensão da obra propiciatória de Cristo é universal (l Jo 2:2), e a base da propiciação é o seu sangue derramado (Rm 3:25),

Pelo fato de Crista ter morrido, Deus está satisfeito. Portanto, não devemos nem precisamos pedir a alguém que realize alguma coisa para satisfazê-lo. Isso significaria tentar apaziguar alguém que já está apaziguado, algo totalmente desnecessário. Antes da cruz, não havia corno o individuo ter certeza de que Deus ficaria satisfeito com a oferta que lhe era feita. Por isso o publicano orou:

“O Deus, sê propício a mim, pecador” (Lc 18:13). Hoje, tal oração seria desperdício de fôlego, pois Deus já foi propiciado pela morte de Crista. Assim, a nossa mensagem aos homens hoje não deve sugerir de modo algum que eles podem agradar ou satisfazer a Deus praticando alguma ação, mas que podem alegrar-se e descansar com o sacrifício de Crista, que satisfez completamente a ira de Deus,

Julgou a natureza pecaminosa

A morte de Crista nos trouxe um beneficio importante ao tornar inoperante o poder prevalecente de nossa natureza pecaminosa (Rm 6:1-l0). Embora este conceito não seja fácil de entender, Paulo diz que nossa união com Crista pelo batismo envolve a participação em sua morte, de modo que estamos mortos para o pecado. Esse batismo deve ser o batismo com o Espírito Santo, pois nenhuma água, independentemente da quantidade, poderia realizar o que esses versículos descrevem. A idéia de morte, tão proeminente nessa passagem, não significa extinguir ou cessar, mas, como sempre na Bíblia, separar.

A crucificação do cristão com Cristo significa separação do domínio do pecado sobre sua vida. A pergunta “Permaneceremos no pecado...?” é respondida com um enfático não, com base em nossa morte com Cristo (Rm 6:1).

Isso “destruiu” o corpo do pecado. “Destruir” não significa aniquilar, pois, se fosse o caso, a natureza pecaminosa seria erradicada, um fato que nossa experiência dificilmente comprova. Antes, significa tornar ineficaz a natureza pecaminosa.

O cristão está livre, portanto, para viver uma vida agradável a Deus. Embora ainda seja possível ouvir e seguir as instigações do pecado, ele nunca será capaz de reconquistar o domínio e o controle que possuía antes da conversão,

Trouxe o fim da Lei.

O fato de que a morte de Crista trouxe afim da Lei de Moisés é ensinado claramente no NT (Rm 10:4; - Cl 2:14).

A importância deste fato está relacionada com a justificação e a santificação, sendo mais fácil perceber a primeira que a segunda. A razão é que a Lei simplesmente não podia justificar o pecador (At 13:39; - Rm 3:20); portanto, se os homens devem ser justificados, outro caminho precisa ser providenciado. A Lei pode mostrar ao homem a sua necessidade, mas não pode prover uma resposta a essa necessidade (GI 3:23-25). Assim, a morte de Cristo ofereceu o meio da justificação pela fé exclusiva nele.

No entanto, a relação do fim da Lei com a santificação é mais difícil de compreender. visto que certas partes da Lei de Moisés são repetidas no NT com respeito à santificação do cristão. Além disso, os mandamentos específicos repetidos no NT não provêem de apenas uma seção da Lei (como os Dez Mandamentos).

De fato, nove dos Dez Mandamentos são repetidos, assim como outras partes da Lei (Rm 13:9). Isto torna impossível dizer que a Lei foi abolida, com exceção dos Dez Mandamentos.

Além do mais, a passagem de 2 Coríntios 3:7-11 afirma claramente que os Dez Mandamentos (“gravados com letras em pedras”) foram abolidos, Como conciliar todos esses fatos? Acaso o cristão está sob a Lei no que se refere à santificação?

A única solução realista que pareceu coerente a este autor é a que distingue entre um código de leis e as leis nele contidas. A Lei de Moisés foi um dentre vários códigos que Deus outorgou ao homem ao longo da história, e como código está abolida, O código sob o qual o cristão vive é chamado de “a lei de Cristo” (GI 6:2) ou a “lei do Espírito da vida” (Rm 8:2).

Quando um código é revogado e outro instituído, nem todos os mandamentos contidos no novo código serão inéditos e diferentes. A permissão de comer carne na lei de Cristo (l Tm 4:3) também fazia parte do código sob o qual

Noé viveu depois do dilúvio (Gn 9:3).

Da mesma forma, alguns dos mandamentos específicos que faziam parte da

Lei de Moisés foram incorporados à lei de Cristo, e outros não. O código como um todo, porém, foi definitivamente revogado.

É a base para a purificação do pecado do cristão

O sangue (a morte) de Cristo é a base de nossa purificação contínua do pecado (l Jo 1:7). Isto não significa que haja uma recrucificação ou uma imersão em sangue, com o qual o cristão que pecar será tocado. Significa que o sacrifício definitivo de nosso Senhor oferece purificação constante ao cristão quando peca. Nossa posição de membros da família de Deus é mantida pela morte de Cristo; nossa comunhão familiar é restaurada pela confissão do pecado.

ALGUNS BENEFÍCIOS DA MORTE DE CRIST0

Dentre as bênçãos quase incontáveis da salvação, há muitas que são evidentes para os cristãos, pois podem ser experimentadas, como a oração, por exemplo. Muitas outras, porém, não são experimentadas em si mesmas (embora possamos experimentar seus efeitos) e nem sempre são devidamente compreendidas. Apesar disso, são imprescindíveis para uma vida cristã exemplar

Justificação

O tato de a morte de Cristo nos tornar aceitáveis diante de Deus é expresso em doutrinas como a redenção (Rm 3:24), a reconciliação (2 Co 5:19-21), o perdão (Rm 3:25), a libertação (Cl 1:13), a aceitação no Amado (Ef 1:6), a certeza da glorificação futura (Rm 8:30) e a justificação (Rm 3:24).

Justificar significa “declarar justo”. É um termo judicial que indica o anúncio de um veredicto de absolvição, excluindo qualquer possibilidade de condenação. De fato, nas Escrituras o termo justificação é sempre contrastado com condenação (Dt 25:1; - Rm 5:16; - 8:33,34).

As exigências da lei de Deus ao pecador foram plenamente satisfeitas. A justificação não se deve a nenhuma omissão, suspensão ou alteração na justiça de Deus e em suas exigências, mas ao Tato de todas as exigências divinas terem sido cumpridas em Crista. A vida de perfeita obediência à lei por parte de Cristo e sua morte expiatória que pagou a penalidade do pecado são as bases para a nossa justificação (Rm 5:9).

Esta jamais poderia basear-se em nossas boas obras, pois Deus requer perfeita obediência, o que é impossível para o ser humano.

O meio para obter a justificação é a fé (Rm 3:22,25,28,30).

Ela nunca é a base ou causa da justificação, mas o meio ou canal pelo qual a graça de Deus pode imputar a justiça de Cristo ao pecador que crê. Quando cremos, Deus “deposita em nossa conta” tudo aquilo que Cristo é e, assim, somos absolvidos. Logo, Deus pode anunciar legitimamente a nossa absolvição, um pronunciamento chamado “justificação”

Adoção

Adoção é um benefício particularmente maravilhoso da morte de Cristo para o cristão. A doutrina é ensinada de maneira mais clara apenas por Paulo. Quando, nos escritos de João, a palavra “filho” é usada para o cristão (não em relação a Cristo), por exemplo, você sempre deve pensar em filho natural, pois João não fala de filiação legal ou judicial do cristão. Somente Paulo nos revela que somos adotados como filhos. É verdade que somos filhos de Deus pelo novo nascimento, mas também é verdade que somos adotados na família de Deus.

No ato da adoção, uma criança de determinada família é tomada por uma pessoa de outra família, colocada nessa nova família e considerada filha legítima com todos os privilégios e responsabilidades inerentes a esse novo relacionamento.

O quadro retratado pela filiação ou geração espiritual é o do nascimento, crescimento, desenvolvimento e maturidade; a idéia de adoção é a do pleno privilégio na família de Deus. A adoção concede um novo status àquele que recebe a Cristo.

Os resultados da adoção consistem na libertação da escravidão, de tutores e da carne (Gl 4:1-5; - Rm 8:14-17), e é o Espírito Santo que nos capacita para desfrutar dos privilégios de nossa posição

Santificação

A palavra santificar significa “separar”. Para o cristão, a santificação possui três aspectos. Em primeiro lugar, o cristão foi separado por meio de sua posição na família de Deus. A esse aspecto normalmente se dá o nome de santificação posicional. Significa ser separado como membro da família de Deus. Tal fato se aplica a todos os cristãos, a despeito de sua condição espiritual, pois é um estado espiritual (leia 1 Co 6:11 para lembrar quão carnal era a condição daqueles cristãos).

Em Hebreus 10:10, fica evidente que esta santificação posicional está baseada na morte de Cristo.

Sem dúvida alguma, existe também o aspecto experimental da santificação. Uma vez que fomos separados, devemos assim mostrar-nos cada vez mais em nossa vida diária (1 Pe 1:16).

No sentido posicional, ninguém é mais santo que os demais, mas no aspecto vivencial é correto dizer que determinado cristão é mais santo ou mais santificado que outro. Todas as exortações do NT sobre o crescimento espiritual se referem a esta faceta progressiva e experimental da santificação.

Em certo sentido, porém, nenhum cristão será totalmente santificado para Deus até que nossa posição e nossa prática estejam em perfeita harmonia, algo que só ocorrerá quando virmos a Cristo em sua vinda e nos tornarmos semelhantes a ele ( I Jo 3:1-3). Esta é nossa santificação futura ou definitiva, que aguarda nossa completa glorificação num corpo ressurreto (Ef 5:26,27; - Jd 24,25).

TERMOS BÍBLICOS PARA SALVAÇÃO E SEUS BENEFICIOS

Rm 1.16Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.”

Deus nos oferece livremente a vida eterna em Jesus Cristo, mas, às vezes, nos é difícil compreender o processo exato usado para torná-la disponível a nós. Por isso, Deus apresenta na Bíblia vários aspectos da salvação, cada um com sua ênfase exclusiva. Este estudo examina três desses aspectos: a salvação, a redenção e a justificação.

SALVAÇÃO. Salvação (Gr. soteria) significa “livramento”, “chegar à meta final com segurança”. “proteger de dano”.

Já no AT, Deus revelou-se como o Salvador do seu povo (Ex 15.2; SI 27.1; 88.1; ver Dt 26.8 nota; SI 61.2 nota; Is 25.6 nota; 53.5 nota).

A salvação é descrita na Bíblia como “o caminho”, ou a estrada através da vida, para a comunhão eterna com Deus no céu (Mt 7.14; Mc 1214; lo 14.6; At 16.17; 2 Pe 2.21; cf. As 9.2; 22.4; Hb 10.20). Esta estrada deve ser percorrida até o fim.

A salvação pode ser descrita como um caminho com dois lados e três etapas:

(1) O único caminho da salvação. Cristo é o único caminho ao Pai (Jo 14.6; - At 4.12). A salvação nos é concedida mediante a graça de Deus, manifesta em Cristo Jesus (3.24). A salvação é baseada na morte de Cristo (3.25; 5.8), sua ressurreição (5.11.)) e sua contínua intercessão pelos salvos (Hb 7.25).

(2) Os dois lados da salvação. A salvação é recebida de graça, mediante a fé em Cristo (3.22,24,25,28). Isto é, ela resulta da graça de Deus (Jo 1.16) e da resposta humana da fé (At 16.31; Rm 1.17; Ef 1.15; 2.8 ).

(3) As três etapas da salvação. (a) A etapa passada da salvação inclui a experiência pessoal mediante a qual nós, como crentes, recebemos o perdão dos pecados (At 10.43: Rm 4.6-8) e passamos da morte espiritual para a vida espiritual (1 Jo 3,14;); do poder do pecado para o poder do Senhor (6.17-23), do domínio de Satanás para o domínio de Deus (At 26.18).

A salvação nos leva a um novo relacionamento pessoal com Deus (Jo 1.12) e nos livra da condenação do pecado (1.16; 6.23; 1 Co 1.18).

(b) A etapa presente da salvação nos livra do hábito e do domínio do pecado. e nos enche do Espírito Santo.

Ela abrange: (i) o privilégio de um relacionamento pessoal com Deus como nosso Pai e com Jesus como nosso Senhor e Salvador (MI 6.9; Jo 14.18-23; ver GI 4.6 nota);

(ii) a conclamação para nos considerarmos mortos para o pecado (6.1-14) e para nos submetermos à direção do Espírito Santo (8.l 16)e à Palavra de Deus (Jo 8.31; 14.21; 2 Tm3.15,l6);

(iii) o convite para sermos cheios do Espírito Santo e a ordem de continuarmos cheios (ver At 2.33-39; Ef 5.18;);

(iv) a exigência para nos separarmos do pecado (6.1-14) e da presente geração perversa (At 2,40; 2 Co 6.1 7); e

(v) a chamada para travar uma batalha constante em prol do reino de Deus contra Satanás e suas hostes demoníacas (2 Co 10.4.5; Ef 6.11,16; 1 Pe 5.8).

(c) A etapa futura da salvação (13.11,12; 1 Ts 5.8,9; 1 Pe 1.5) abrange:

(i) nosso livramento da ira vindoura de Deus (5.9; 1 Co 3.15; 5.5; 1 Ts 1.10; 5.9);

(ii) nossa participação da glória divina (Rm 8.29; 2 Ts 2.13,14) e nosso recebimento de um corpo ressurreto, transformado (1 Co 15.49-52); e

(iii) os galardões que receberemos como vencedores fiéis (ver Ap 2.7 nota).

Essa etapa futura da salvação é o alvo que todos os cristãos se esforçam para alcançar (1 Co 9.24-27; Fp 3.8-14).

Toda advertência, disciplina e castigo do tempo presente da vida do crente têm como propósito preveni-lo a não perder essa salvação futura (1 Co 5,1-13: 9.24- 27; Fp 2.12,16; 2 Pe 1.5-11; ver Hb 12.1 nota).

REDENÇAO. O significado original de “redenção” (gr. apolutrosis) é resgatar mediante o pagamento de uni preço. A expressão denota o meio pelo qual a salvação é obtida, a saber: pagamento de um resgate. A doutrina da redenção pode ser resumida da seguinte forma:

(1) O estado do pecado, do qual precisamos ser redimidos. O NT mostra que o ser humano está alienado de Deus (3.10-18), sob o domínio de Satanás (At 10.38; 26,18), escravizado pelo pecado (6.6; 7,14) e necessitando de livramento da culpa, da condenação e do poder do pecado (At 26.18; Rm 1.18; 6.1-18. 23; Ef 5.8; Cl 1.43; 1 Pe 2.9).

(2) O preço pago para nos libertar dessa escravidão: Cristo pagou esse resgate ao derramar seu sangue e dar sua vida (Ml 20.28; Mc 10.45; 1 Co 6.20; Ef 1.7; Tt 2.14; Hb 9.12; 1 Pd l: 18, 19).

(3) O estado presente dos redimidos: Os crentes redimidos por Cristo estão agora livres do domínio de Satanás e da culpa e do poder do pecado (At 26.18; Rm 6.7,12,14,18; Cl 1.13).

Essa libertação do pecado. no entanto, não nos deixa livres para fazer o que queremos, pois somos propriedade de Deus.

A nossa libertação do pecado por Deus nos torna em servos voluntários seus (At 26.18; Rm 6.18-22; 1 Co 6.19,20; 7.22,23).

(4) A doutrina de redenção no NT já estava prefigurada nos casos de redenção registrados no AT. O grande evento redentor do AT foi o êxodo de Israel (ver Ex 6.7 nota; 12.26 nota).

Também, no sistema sacrificial Levítico, o sangue de animais era o preço pago para expiar o pecado (ver Lv 9.8 nota; estudo O DIA DA EXPIAÇAO, p. 209).

JUSTIFICAÇÃO. A palavra “justificar” (gr. dikaioo) significa ser justo (ou reto) diante de Deus (2.13), tomado justo (5.18,19), “estabelecer como certo” ou “endireitar”. Denota estar num relacionamento certo com Deus, mais do que receber uma mera declaração judicial ou legal.

Deus perdoa o pecador arrependido, a quem Ele tinha declarado culpado segundo a sua lei e condenado à morte eterna, restaura-o ao favor divino e o coloca em relacionamento correto (comunhão) com Ele mesmo e com a sua vontade. Ao apóstolo Paulo foram reveladas várias verdades a respeito da justificação e como ela é efetuada:

(1) A justificação diante de Deus é uma dádiva (3.24; Ef 2.8). Ninguém pode justificar-se diante de Deus guardando toda a lei ou fazendo boas obras (4.2-6; Ef 2.8,9), “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (3.23).

(2) A justificação diante de Deus se alcança mediante a “redenção que há em Cristo Jesus” (3.24). Ninguém é justificado sem que antes seja redimido por Cristo, do pecado c do seu poder.

(3) A justificação diante de Deus provém da “sua graça”, sendo obtida mediante a fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador (3.22,24; cf. 4.3,5; ver o estudo FE E GRAÇA, p. 1704).

(4) A justificação diante de Deus está relacionada ao perdão dos nossos pecados (Rm 4.7). Os pecadores são declarados culpados diante de Deus (3.9-18,23), mas por causa da morte expiatória de Cristo e da sua ressurreição são perdoados (ver 3.25 nota; 4.25; 5.6-10).

(5) Uma vez justificados diante de Deus, mediante a fé em Cristo, estamos crucificados com Ele, o qual passa a habitarem nós (Gl 2.16-21).

Através dessa experiência, nos tornamos de fato justos e começamos a viver para Deus (2.1 9-21).

Essa obra transformadora de Cristo em nós, mediante o Espírito (cf. 2 Ts 2.13; 1 Pe 1.2), não se pode separar da sua obra redentora a nosso favor.

A obra de Cristo e a do Espírito são de mútua dependência.

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar) Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS Bíblia de Estudo Anotada Bíblia de Estudo Pentecostal

19 de agosto de 2009

O GLORIOSO PROPÓSITO DA SALVAÇÃO

O GLORIOSO PROPÓSITO DA SALVAÇÃO

TEXTO ÁUREO - “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Ef 1.3).

VERDADE PRÁTICA - A epístola aos Efésios apresenta o piano da salvação envolvendo o passado, presente e o futuro dos crentes.

LEITURA BÍBLICA = EFÉSIOS 1.1-3; = COLOSSENSES 1.24-27

INTRODUÇÃO

Estudaremos neste trimestre a epístola de Paulo aos Efésios que se destaca pela universalidade do seu conteúdo, não só à igreja em Éfeso, mas a todas as igrejas sob a liderança pastoral de Paulo, bem como a toda a Igreja de Deus em todo o mundo e em todos os tempos. O caráter universal dessa epístola é percebido pelo plano da salvação proposto por Deus desde a fundação do mundo e que alcança a toda criatura humana, independente de raça, cor ou nação. Esse plano não discrimina judeu nem gentio, mas coloca todos debaixo da graça imensurável de Deus em Cristo Jesus.

1. O FUNDAMENTO HISTÓRICO

Nos capítulos 19 e 20 de Atos dos Apóstolos está narrado o episódio que levou o apóstolo Paulo a passar três anos na cidade de Éfeso, cidade a qual dispensou um bom tempo de seu ministério. Diz o relato bíblico que “a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia” (At 19.19, 20). A operação divina por meio de Paulo em Éfeso alvoroçou os adeptos do culto a Diana, que tinha seu templo na cidade (At 19.23-41).

1. O aspecto circunstancial. Quando Paulo escreveu a epístola aos Efésios, estava preso em Roma, de onde a enviou àquela igreja através de Tíquico, por quem, também, enviou as cartas a Filemom e à igreja de Colossos, provavelmente entre 61 e 63 d. C. É considerada uma das “cartas da prisão” porque as escreveu enquanto estava preso em Roma. Na primavera de 63 d.C., provavelmente, foi liberto.

2. O aspecto geográfico. Efeso ficava situada na costa ocidental da antiga Asia Menor, hoje parte da Turquia e que ficava distante de Atenas, na Grécia, apenas 240 quilômetros. Naquela época Éfeso era uma importante metrópole pertencente ao Império Romano e que chegou a ter uma população de aproximadamente 300 mil habitantes. Éfeso era uma próspera cidade, com porto de mar, o qual favorecia a peregrinação obrigatória dos adeptos dos deuses pagãos daquela região, tais como Diana (cultuada entre os gregos como Artêmis). A indústria e o comércio de Éfeso atraíam gente de todas as regiões adjacentes.

II. IDENTIDADE E DESTINATÁRIOS

Os dois primeiros versículos da epístola constituem a saudação do apóstolo Paulo, Naquela época havia uma forma peculiar de se iniciar uma carta contendo no começo o nome do autor e em seguida o destinatário.

1. A identificação de Paulo (v.1). Ele começa, como era o costume da época, usando o prenome Paulo e, a seguir, além de sua identificação pessoal, apresenta os títulos que identificavam o seu ministério apostólico. “Apóstolo de Jesus Cristo”. “Apóstolo” foi o termo que Jesus aplicou aos doze primeiros obreiros que Ele chamou dentre os discípulos. Paulo não tinha falsa modéstia, nem tinha em seu coração qualquer atitude de vaidade e presunção, aplicando a si mesmo um título sem merecê-lo. Paulo esclarece que seu apostolado não veio de homens, mas “pela vontade de Deus”. Ele exalta a vontade de Deus porque ela expressa a soberania divina na edificação e destino da Igreja de Cristo. Se o título de apóstolo dependesse apenas da vontade de homens Paulo não teria a aprovação do Espírito Santo no seu ministério.

2. Os destinatários (v.1). Paulo saúda os cristãos de Efeso chamando-os de “santos” e “fiéis”. São dois termos típicos aplicados aos cristãos através do Novo Testamento. A Igreja é constituída de “santos e fiéis”. Ao tratar os cristãos de Éfeso como “santos”, o apóstolo reforçava a posição desses cristãos em relação à idolatria daquela cidade. Eram santos porque eram separados da vida mundana de Éfeso. Eram chamados fiéis porque não se deixaram levar pela força demoníaca que dominava os habitantes da cidade e os escravizava ao paganismo.

3. A saudação peculiar da Igreja primitiva: “graça e paz” (v.2). O apóstolo Paulo usava estas palavras em suas saudações em todas as epístolas enviadas às igrejas. Na tradição judaica usava-se apenas a palavra “paz” (shalom, no hebraico), mas Paulo por inspiração divina, adicionou a palavra “graça” àjá conhecida “paz”, e deu à saudação cristã um sentido muito especial: “graça e paz”. Os crentes em Cristo têm agora a “paz” da parte de Deus Pai, mas obtiveram a “graça” por Jesus Cristo.

III. BÊNÇÃOS E PRIVILÉGIOS EM CRISTO

O versículo 3 abre o cortejo de “todas as bênçãos espirituais em Cristo”. O apóstolo começa com uma exclamação de louvor e adoração ao Senhor, demonstrando que a vida cristã só tem sentido se tivermos sempre uma atitude de reconhecimento e ação de graças ao doador de todas as bênçãos: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”.

1. A fonte das bênçãos (v.3). A palavra “bendito” toma exclusiva e singular a fonte de todas as bênçãos que é Deus Pai. Só Ele é digno de ser bendito porque somente Ele é o perfeito doador de bênçãos.

A fonte é original. Não é imaginária, nem falsa. Ela é identificada como “o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”. Por três vezes nesse mesmo capítulo a Palavra de Deus nos ensina que a finalidade de todas as coisas realizadas por Deus é o louvor da sua glória (Ef 1.6,12,14).

2. O caráter das bênçãos (v.3). “O qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais”. As bênçãos de que trata a Bíblia aqui, tem uma total abrangência mediante a palavra “todas”, porque essa palavra refere- se, não à coisas naturais e materiais, mas essencialmente, espirituais. As bênçãos espirituais em Cristo estão acima de todo e qualquer bem físico ou material. As riquezas de que fala o apóstolo são espirituais, porque, na realidade, Paulo não tinha nada materialmente. Sua fé e confiança estavam depositadas na contemplação das riquezas espirituais. Lamentavelmente, esse texto tem sido interpretado erradamente, como se referisse às riquezas materiais, como sendo bênçãos espirituais. Cuidado com a falsa teologia da prosperidade.

3. O campo de fruição das bênçãos (v.3). A expressão “nos lugares celestiais” indica a sublimidade da vida cristã, o nível mais elevado no qual fomos colocados. Essas “bênçãos espirituais” são alcançadas evidentemente pelos que, pela fé em Cristo, vivem no plano espiritual (Gl 2.20; Cl 3.3), pois o termo “lugares celestiais” não tem um sentido geográfico, físico ou espacial, mas trata- se de estado e realidade espirituais que são alcançados somente pelos que, por amor e dedicação a Cristo, renunciaram a uma vida carnal e vivem uma vida biblicamente espiritual (Rm 8. 1h).

Em outras versões da Bíblia usa-se o termo “regiões” que não muda o sentido do termo “lugares”. Ser abençoado “nos lugares celestiais” significa ter alcançado um estado de vida espiritual e galgado uma posição espiritualmente acima do plano meramente físico ou material. Em Cristo, o crente é levantado desse mundo tenebroso e colocado numa posição de superioridade. Significa que está por cima, nunca por baixo, o que deve ser uma coisa normal da nova criatura (2 Co 5.17).

CONCLUSÃO

Vimos através desta lição o plano de Deus quanto à constituição do seu novo povo, a Igreja. Dentro do propósito divino, ela, seria formada de modo diferente do que Israel, o povo da antiga aliança. Louvemos ao Senhor pelo seu maravilhoso plano para constituir esse novo povo, o qual, embora no mundo, lhe pertence unicamente.

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

Lições bíblicas CPAD

JESUS A SALVAÇÃO

JESUS A SALVAÇÃO

TEXTO ÁUREO - “Porque o Filho do homem veio salvar o que se tinha perdido” (Mt 18.11).

VERDADE PRÁTICA - Jesus veio ao mundo com a sublime missão de propiciar a salvação a todos os homens, mas só serão salvos os que o aceitarem como único e suficiente Salvador.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - MATEUS 1.21; - 8.25; - 10.22; LUCAS 1.47; - 2.11,30

INTRODUÇÃO

Desde o ventre de sua mãe, Jesus já era apresentado por Deus como aquele que haveria de trazer a solução para a reconciliação do homem com o seu Criador, livrando-o da condenação eterna, resultante do pecado do primeiro Adão. A nossa salvação foi, e é, sem dúvida, o maior de todos os milagres operados por Jesus. Com esta lição, iniciamos uma incursão pelas páginas dos Evangelhos, extraindo alguns dos maravilhosos ensinos de Jesus, nosso Senhor.

1. O NOME DE JESUS ANUNCIADO

1. Sete séculos antes. Jesus teve seu nome previsto, séculos antes de seu nascimento, e divulgado nas páginas áureas das Escrituras. O profeta messiânico, Isaías, com setecentos anos de antecedência, vaticinou que seu nome seria “...Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6b). Para cumprir sua missão salvífica, Ele teria que ter um nome assim, revelando sua personalidade e seu caráter único e inigualável.

2. O nome de Jesus e sua missão. Quando José, desposado com a jovem Maria, percebeu que sua noiva estava grávida (cf. Mt 1.18), sem haver-se ajuntado com ele, “intentou deixá-la secretamente” (Mt 1.19).

Contudo, por ordem divina, o anjo do Senhor lhe apareceu, tranqüilizando-lhe, e dizendo que ela estava grávida pelo poder do Espírito Santo, e teria um filho, cujo nome seria Jesus, “porque ele salvará o seu povo dos seus peca- dos” (Mt 1.20,21). [grifo nosso)

3. O nome de Jesus e seu significado. O nome Jesus é a forma grega do nome Josué (no hebraico, Yeoshuah), que significa “0 Senhor salva”, ou “Jeová Salva”. O significado do nome está em harmonia com a missão salvadora de nosso Senhor Jesus Cristo.

Isso é confirmado em Hb 7.25, que diz “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus...” e em At 4.12: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.

II. JESUS PROCLAMADO COMO SALVADOR

1. O testemunho do anjo. Antes, o anjo Gabriel já anunciara a Maria que o nome do seu filho seria Jesus, que significa “salva dor”. Aos pastores de Belém, um mensageiro celestial asseverou que não temessem, pois, na cidade de Davi, havia nascido “o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11).

2. O testemunho de Simeão. Por revelação do Espírito Santo, o velho Simeão, “homem justo e temente a Deus”(cf. Lc 2.25) soube que não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor. E, pelo Espírito, foi ao templo (Lc 2.2627a). [grifo nosso) No santuário, Simeão, ao ver o menino Jesus, o tomou nos braços, e exclamou: “Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra, pois já os meus olhos viram a tua salvação” (Lc 2.29,30).

3. O testemunho de João, o Batista. Como um pregoeiro da verdade, João Batista testificou da missão de Jesus, exclamando, às margens do Jordão: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29b), e o fez por revelação divina, pois Deus lhe dissera que o Cristo seria aquele sobre quem João visse descer o Espírito Santo em forma corpórea de pomba (Jo 1.32-34; Mt 1.16,17).

4. O seu próprio testemunho. Na casa de Zaqueu, após este confessar seus pecados, Jesus afirmou que a salvação chegara àquela casa, “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.8-10). Apresentando-se como o Bom Pastor, Jesus afirmou: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á...” (Jo 10.9 a). No memorável sermão, à entrada de Jerusalém, o Senhor afirmou que não veio para julgar, “mas para salvar o mundo” (Jo 12.47). A Nicodemos, príncipe dos Judeus, Jesus disse que todo aquele que nEle crê não perece, mas tem a vida eterna (cf. Jo 3.16). Em Jo 5.24, Ele afirmou que quem ouve a sua palavra tem a vida eterna.

III. OS ENSINOS DE JESUS SOBRE A SALVAÇAO

1. A fé como meio para a salvação (Jo 3.16). No diálogo com Nicodemos, Jesus asseverou a necessidade do novo nascimento (Jo 3.1-5), e revelou a verdade central do Novo Testamento, considerada por muitos estudiosos o “Texto Áureo” dos Evangelhos, ao dizer que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Da parte de Deus, o amor que salva.

Da parte do homem, a fé que aceita a salvação de Deus (ver Ef 2.8,9). A fé que salva não é a fé meramente intelectual (ver At 8.13,2 1). Mas é a fé viva, que nasce no coração, estimulada pelo Espírito, com base na Palavra de Deus. “...a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10.17). O amor leva Deus ao encontro do homem perdido. A fé leva o homem perdido ao encontro com Deus.

2. Á necessidade do arrependimento. O termo “arrependimento” na Bíblia tem o sentido de contrição, tristeza e angústia do pecador diante de Deus, por seus pecados, e também voltar-se resoluto para Deus.

É uma mudança total de rumo na vida: deixar a senda de pecado e caminhar de volta a Deus e, continuar a caminhar com Deus.

3. A renúncia Indispensável. O arrependimento para a salvação não pode ser apenas um impulso de um momento. Precisa ser vivido na prática, na continuidade da vivência do cristão. Para tanto, há necessidade de renúncia quanto à velha vida (cl’. 2 Co 5.17). Jesus disse: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me” (Mt 16.24). Aqui está o ponto crítico da conversão de um pecador. A natureza humana, contaminada pelo germe do egoísmo, e da rebeldia contra Deus, reluta e resiste em dar lugar à renúncia dos interesses mesquinhos, carnais e efémeros, para aceitar o senhorio de Cristo.

4. A perseverança do salvo. A vida cristã não é um “mar de rosas”. Jesus afirmou aos seus discípulos que teriam aflições, no mundo, mas que tivessem bom ânimo, pois Ele venceu o mundo (cf. Jo 16.33). Jesus nos garante a vitória, na luta pela permanência como salvos em seu nome. Mas, para chegarmos na eternidade, com Deus, é necessário que tenhamos perseverança.

O cristão enfrenta lutas e desafios constantes, a começar de parte de seus próprios familiares e conhecidos, O Senhor previu que pais e filhos não se entenderiam, e que os crentes seriam odiados por causa de seu nome (Mt 10.21,22), mas que “...aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mt 1O.22b). Diante disso, não há base bíblica para a doutrina da predestinação absoluta, segundo a qual uns já nascem para serem salvos, e outros, desafortunados, já nascem miseravelmente predestinados à perdição. Isso não condiz com o caráter de Deus, revelado nas Escrituras. Para ser salvo, é necessário crer em Jesus, com arrependimento, e permanecer salvo, através da santificação (cf. Hb 12.14). A santificação se manifesta através da perseverança, em obediência aos ensinos de Jesus.

IV. A FÉ PESSOAL RECONHECIDA

A doutrina calvinista ensina que o homem nada faz para ser salvo. Segundo esse ensino, a salvação vem de cima, como um “prato feito” para o pecador. Se ele é um “eleito”, não precisa nem estender a mão para receber a salvação. Nesse ensino, não há lugar para a fé pessoal. Mas Jesus valorizou a fé de cada pessoa que o buscou de todo o coração.

A mulher que foi curada do fluxo de sangue ouviu de Jesus: “...Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou” (Mt 9.22); vendo a fé do paralítico de Cafarnaum, Ele disse: “Pilho, perdoados estão os teus pecados “(Mc 2.5); à pecadora que ungiu seus pés, Jesus disse: “A tua fé te salvou; vai em paz” (Lc 7.50). A fonte da salvação é a graça de Deus: “Pela graça sois salvos...”; mas a fé é o meio da parte de Deus, qual é a mão estendida do pecador em direção à mão estendida do amor de Deus: “...por meio da fé”. (Ver Ef 2.8,9.) “...e isso não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8). Grifamos a palavra isso, lembrando que ela se refere diretamente à salvação e indiretamente à fé.

A salvação é o grandioso dom de Deus, bem evidente nesta passagem e no seu contexto.

CONCLUSÃO

Sem dúvida alguma, a salvação trazida por Jesus Cristo, foi o maior milagre propiciado por Deus ao ser humano, depois da Queda, no Éden. As curas, as maravilhas, a sua mensagem, tudo foi usado por Ele para despertar o homem para aceitar o dom de Deus, a salvação (Ef 2.8). O perdido, uma vez que creia e se arrependa dos seus pecados, confessando a Cristo como seu Salvador e Senhor, tem a vida eterna (Jo 5.24).

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

Lições bíblicas CPAD

10 de agosto de 2009

O PERFIL DO FOFOQUEIRO

O PERFIL DO FOFOQUEIRO

O fofoqueiro deveria ter nascido com um só olho, uni sói ouvido com duas bocas, porque fala mais do que ouve e mais do que vê”.

1 — “Porque todos tropeçam em muitas coisas”.

“Se alguém tropeça em palavras, o tal varão é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo”. Tiago. 3.2.

Tropeçar significa dar com o pé involuntariamente, cair ou dar um passo em falso. Prefigura que todos nós podemos dar um passo em falso, tropeçar ou até cair.

Quando tropeçamos com a nossa língua, refletimos a nossa maturidade espiritual, se prosseguindo e tropeçando e sentimo-nos confortáveis com o que foi falamos, é porque o grupo de pessoas com quem convivemos também vive a tropeçar.

A nossa maturidade espiritual não é baseada nos padrões morais e sociais, mas é medida pelos padrões da palavra de Deus, Tito. 2. 8.

Perfeito significa completo, maduro, somos considerados perfeitos enquanto não tropeçamos em palavras.

II- A LÍNGUA É UM PEQUENO MEMBRO, MAS SIGNIFICATIVO.

Tiago 3:3-5.

Hora, pomos freios na boca dos cavalos, para que nos obedeçam, e conseguimos dirigir todo o seu corpo.

Vemos, também, as naus, que sendo tão grandes, o, levadas por impetuosos ventos se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que a governa.

Assim também a língua, que é um pequeno membro, gloria-se de grandes feitos. quão grande bosque uma fagulha incendeia.

Milhares de vidas já foram fulminadas pela chama do fogo iniciada simplesmente pela fagulha & uma língua.

Casamentos são esfacelados; grandes amizades chegam ao fim sem perspectiva de reconciliação.

Muitos ministérios têm sido roídos ao longo dos anos por esta maldita gangrena chamada negativa proferida pela língua.

III. - A LLNGUA É UM VERDADEIRO COMBUSTIVEL: Tiago 3:6

A língua também é um fogo. como um mundo de iniqüidade, a língua esta posta entre nossos membros, e contamina todo o corpo se inflamada pelo inferno

1 - A língua em plena atividade revela suas maldades. São elas:

- Um fogo devorador;

- Um Mundo de iniqüidade,

- Contamina todo o corpo;

- Inflama o curso da natureza;

- lncendeia um grande bosque;

IV — A LÍINGUA É UMA BESTA FERA INDOMÁVEL E MORTAL:

- Porque toda a natureza, tanto de besta feras como de aves tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana; mas nenhum homem pode domar a língua.

Ê um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.

Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos aos homens feitos á semelhança de Deus.

De uma mesma boca procede benção e maldição. . . Meu irmão pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira, figos? Assim, tão pouco pode uma fonte dar água salgada e doce. Tiago 3: 7 - 12.

O texto acima revela-nos que toda espécie de feras são domáveis pelo gênero humano.

Porém, nenhum homem é capaz de domar a sua língua.

Eis o que nos diz o texto:

- Nenhum homem pode domá-la;

- Nenhum homem pode refrear o seu mal;

- Está cheia de veneno mortal

- Está cheia de malícia;

- Esta cheia de perversidades;

- Com a língua bendizemos a Deus;

- Com a língua amaldiçoamos os homens feitos semelhança de Deus

- Da mesma boca procede a bênçãos

- Da mesma boca procede á maldição.

Não convêm que isto seja assim.

Peçonha é uma excreção venenosa ou corrosiva de certos animais e de alguns, insetos, usada geralmente como arma de defesa.

A peçonha geralmente é comparada á maldade e á malicia.

A venenosa língua de Doegue apresentou um retrato tão mentiroso do que acontecera entre Davi e o sacerdote de Nobe.

Doegue omitiu fatos importantes aumentou a realidade dos fatos, e. em conseqüência do seu falso relatório, envolvendo Davi e Aquimeleque, oitenta e cinco homens mortos friamente.

A fúria do rei foi tal que mandou matar a todos os que viviam em Nobe, cidade sacerdotal.

Mulheres, jovens, criança de peito, velhos e até os animais foram mortos pela fúria de Saul.

Segundo o historiador Flavio Josefo. a carnificina resultou num total de 385 mortos.

Tudo aconteceu por causa da maldita língua de Doegue, 1 Samuel .21: 6,17-22.

CORACÃO ORGULHOSO

Orgulho é o elevado conceito que alguém faz de si mesmo.

E o excessivo amor a si próprio.

O orgulho é sinônimo de soberba vaidade, empatia, altivez.

No sentido espiritual, o orgulho é: a elevação do “eu”. O orgulho não dá lugar a

Deus.

O orgulho está diretamente ligado aos padrões de fala negativa, de várias maneiras:

“O temor do Senhor é aborrecer o mal: a soberba, e a arrogância, e o mau caminho, e a boca perversa aborreço” Provérbios. 8. 13.

A soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa resultam num comportamento maligno, e numa fala perversa, Salmos 10.

Atribui a vanglória, a injúria, a maldição, a mentira e a contenda ao orgulho. A bajulação está ligada a um espírito jactancioso, Salmos 12.

O Salmos 59 indica que aqueles que são orgulhosos, caluniam os justos.

O mexerico é mais um produto de um coração orgulhoso.

Os que gostam de mexericos são descritos como insolentes e arrogantes. Romanos 1. 29, 30; Salmos. 73. 6, 11.

De um coração insensato vêm a calúnia, a promoção de opiniões imprudentes, a perversidade, a discórdia e as palavras imprudentes, (Provérbios. 10, 18--18:2-- 19,1; 20,3; 29,11).

Por isto, a boca do néscio é uma ruína iminente.

“Disse o néscio em seu coração: Não há Deus, Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem” Salmos 14, 1

CALUNIA. — COM PALAVRAS CHEIAS DE PERVERSIDADE.

1 - Calunia:- Uma abominação a Deus.

Estas seis coisas aborrecem o Senhor, e a sétima a sua alma abomina:

“Olhos altivos. Língua mentirosa, e mão que derramam sangue inocente; coração que maquina pensamentos viciosos; pés que se apressam a correr para o mal; testemunha falsa que profere mentiras; e o que semeia contenda entre irmãos”. Provérbios 6: 16- 19

A calunia no Antigo Testamento era expressamente proibida por Deus:

“Não admitirás falsos rumores e não porás a tua mão com o ímpio, para seres testemunhas falsa.” Exodo. 23. 1.

“Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias e toda a malícia seja tirada de entre vós”. Efésios 4. 31.

Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da Lei e julga a Lei; e se tu julgas a Lei ,já não é observador da lei, mas juiz” .“ Nosso irmão Tiago que nos diz

SUSSURROS:

“Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malicia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade”;

Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males desobedientes a pais e mães, “Romanos 1. 29-30. Ver ainda II Coríntios. 12.20.

III - Falar mal na ausência, - Romanos 1.30.

IV Suspeitas malignas. - 1 Timóteo 6.4;

V — Mexericos - Levítico. 19: 16;

VI - Verborragia

VII — Tagarelice, - 1 Timóteo . 5: 13;

VIII —Más conversações, - Salmos. 41, 5-9; 109: 20;

IX — Difamação, - Jeremias 20: 10 -- 1 Coríntios. 4.13;

X — Falso testemunho, - Exodo. 20. 16; -- Deuteronômio. 5.20; XII - Falsos rumores. Exodo. 23.1

A CALÚNIA

- uma oba do engano, salmos 52:2

- Vem de um coração mau, Mateus 15: 19; - Lucas 6: 45;

- Freqüentemente provém da ira – Salmos 417;- 109.3-10.

- Uma característica do diabo - Apocalipse. 12.10;

- Os caluniadores são tolos, - Provérbios. 10,18;

- São indignos de confiança, - Jeremias. 9.4;

- As mulheres advertidas contra a mesma, - Tito 2.3;

- As esposas dos ministros devem evitá-la, - 1 Timóteo. 3.11;

CALÚNIA:

- Separa amigos, - Provérbios. 16,28; 17,9;

- Fere mortalmente, - Provérbios 18: 8; 26. 22;

- Provoca contendas, - Provérbios 26.20;

- Provoca discórdia entre irmãos, - Provérbios. 6.19;

- Provoca homicídio, - Salmos. 31,33;- Ezequiel. 22.9;

- A língua é um chicote caluniador, Jó 5.21;

- É venenosa, - Salmos. 140,3; Eclesiastes. 10: 11.

- É destruidora, - Provérbios. 11,9;

- Seu fim é loucura, - Eclesiastes 10, 13.

- O homem dará contas pela mesma, - Mateus. 12.36;

- Seu castigo, - Deuteronômio 19. 16-2 1;

II- MEXERIQUEIROS

Mexericar significa: fazer intrigas, bisbilhotar: contra um segredo com o fim de malquistar alguém ou promover inimizades revelar-se, descobrir-se.

Os mexeriqueiros são os que andam promovendo contendas:

“Portanto ouvimos que alguém entre vós anda desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs”. II Tessalonicenses 3: 11.

“E, alem disto, aprendem também a andar ansiosos de casa em casa, e ano só ociosas, mas também paroleiras e curiosas, fazendo o que não convém”. I Timóteo5: 13.

“Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como os que se intromete em negócios alheios”. 1 Pedro 4: 15.

Os Mexeriqueiros:

- São os insensatos: “Honroso é para o homem o desviar-se de questões, mas todo o tolo se intromete nelas”. Provérbios 20: 3.

- Atraem vergonha para si mesmo:

“Portanto, eis que trarei mal sobre a casa de Jeroboão, e separarei de Jeroboão todo homem até ao menino, tanto o encerrado como o desamparado em Israel...”. 1 Reis 14: 10.

III - PERJÚRIO

Perjúrio é sinônimo de falso juramento: ou, ainda é a quebra de um juramento.

O perjúrio proibido: “Não jurareis falso pelo meu nome, pois profanareis o nome do vosso Deus: Eu sou o Senhor”. - Levítico 19: 12.

“Outrossim, ouvistes o que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás teu juramento ao Senhor”.- Mateus 5: 33.

- É odioso a Deus, - Zacarias 8: 17.

- Não devemos amá-lo, - Zacarias 8: 17.

- Os tais serão julgados segundo seu juramento, - Malaquias 3: 5.

IV - FALSIDADE E MENTIRA

Ambas proibidas:- “Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com seu próximo” Levítico 19: 11.

“Não mintais uns aos outros, pois que já despistes de velho homem com os Seus feitos” Col. 3: 9

Ambas odiosas a Deus:- “Estas coisas aborrece o Senhor e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente; coração que maquina pensamentos viciosos; pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentira, e o que semeia contendas entre irmãos” - Provérbios 6: 16 - 19

Apareceram muitas testemunhas falsas para condenar a Jesus, Mateus. 26: 59-62. Falsas testemunhas dadas à mentira:

“A testemunha verdadeira não mentirá, mas a testemunha falsa se desboca em mentiras” - Provérbios. 14: 5.

“A testemunha verdadeira livra as almas, mas o que se desboca em mentiras é enganador”. - Provérbios. 14: 25

- Hipócritas dados à mentira: Oséias 11: 12.

- Hipócritas semente da mentira: Isaias. 57.4.

A MENTIRA É CARACTERISTICA DOS IMPIOS:

- Dados à mentira desde a infância - Salmos. 58: 3;

- Amam-na; - Salmos 52: 3;

- Deleitam-se nela: - Salmos. 62.4;

- Buscam-na, - Salmos 4.2;

- Preparam nela sua língua, Jeremias 9: 3 -5.

A APOSTASIA CARACTERIZADA PELA MENTIRA:

“A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira”, - II Tessanolicenses. 2.9.

“Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizado a sua pr6pria consciência” - 1 Timóteo 4.2.

SUSSURRO:- É próprio dos depravados que se bestializaram.

Portanto, a ira de Deus se manifesta sobre os tais, sem misericórdia.

Romanos 1: 16—32 - vs. chaves: 29, 30, 31.

O sussurrar, ou murmurar, era o receio de Paulo, quando escrevia aos irmãos em Corinto, avisando sobre o seu breve retorno ver. 11 Coríntios 12: 20.

- Falam mal na ausência, - Romanos 1.30; -II Coríntios 12.20;

- Suspeitas malignas, incitadas pelos falsos doutrinadores -1 Tim. 6: 3, 4, 5.

“Pois de fato, estamos informados de que entre vós há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes se intrometendo na vida alheia”. II Tessanolicenses. 3.11.

CONSEQUÊNCIA ESPIRITUAl

Os dez mandamentos incluem uma observação sobre a mentira.

Êxodo 20.16; Uma língua mentirosa foi incluída na lista infame Provérbios 6.17 Os mentirosos serão lançados no lago de fogo - Apocalipse 21: 8.

- O desejo de Deus é que a verdade habite em nós, - Salmos. 5 1.6;

- Ele é um Deus de verdade, - Salmos. 3 1.5;

- Deus não pode mentir. - Tito 1.2,

- Jesus esta cheio de graça e verdade. - João 1.14;

- O Espírito Santo é o “Espírito de Verdade.” e a sua missão é guiar-nos à verdade; - João 14, 17, - 16, 13.

- Todos os caminhos de Deus são verdadeiros, - Salmos. 25.10;

- Todo o seu proceder é fiel. — Salmos. 33.4;

- A verdade é a chave da nossa adoração, - João. 4.24;

- A palavra de Deus ordena que aborreçamos á mentira:

O justo aborrece a palavra de mentira. - Provérbios. 13.5;

- Paulo escreveu aos Colossenses: “Não mintais uns aos outros”, - Col. 3.9; “Muitos já tentaram categorizar a distorção da verdade”.

ENGANO

O engano é o pecado de compartilhar falsas conclusões inclui a enganar e ser enganado.

Não vos enganeis:- - Mateus. 24.4; - 1 Coríntios. 6.9; - 15.33; Gálatas. 6.7

Efésios 5.6; 11 Tessanolicenses. 2.3; 1 João. 5.7;

— Engano é falsidade: - Salmos. 119.118;

— A língua, seu instrumento, - Romanos. 3.13;

--- Provem do coração, - Marcos. 7.22;

— E próprio do coração, - Jeremias. 17.9;

— Deus abomina, - Salmos. 5.6;

— E proibido, - Provérbios. 24.28; 1 Pedro 5.10;

O ENGANO É CARACTERISTICAS DOS IMPIOS

— São cheios de engano - Romanos. 1.29;

— Planejam-no, Salmos. 35: 20; 38.12; Provérbios 12.5;

--- Proferem-no, - Salmos 10.7; 36, 3.

FALSOS MESTRES CARACTERIZADOS PELO ENGANO:

— São obreiros do engano, - II Coríntios. 11.13;

--- Pregam o engano, - Jeremias. 14.14; 23.26;

--- Impõem o engano ‘sobre outrem, - Romanos 16.18; Efésios. 4.14;

OS OBREIROS DO ENGANO:

—O Diabo, - Gênesis. 3:1,4; João 8.44;

— Rebeca e Jacó. - Gênesis. 27: 9,19;

— Labão, Gênesis 31: 7;

— Os Irmãos de José, - Gênesis. 37: 31,32;

— Os amigos de Jó, -Jó6.15; 13.14;

--- Doegue, - Salmos 52.2.

— Herodes, - Mateus. 2.8;

— Os Fariseus - Mateus. 22.16;

AGENTES DA MENTIRA

- Caim — Gênesis. 4: 9

- Sansão, - Juizes 16.10;

- Geazi, - II Reis 5.22;

- Os ninivitas, - Naum. 3.1

- Pedro - Mateus 26: 72

- Ananias e Safira, - Atos 5.5;

- Jacó - Gênesis. 27.19;

1- TESTEMUNHAS FALSAS:

No dirás falso testemunho contra o teu próximo, Êxodo. 20.16; “Não espalharas noticia falsa e nem porás a tua mão com o ímpio para seres testemunha maldosa” Deuteronômio 19. 16

Ver ainda, - Provérbios 6.19;

— “O que diz a verdade manifesta a justiça, mas a testemunha falsa é fraude” Provérbios. 12.17;

“Não sejas testemunha sem causa contra o teu próximo, nem o enganes com o teus lábios” . Provérbios. 24.28;

“Martelo e espada, e flecha aguda é o homem que levanta falso testemunha contra o seu próximo” -- Provérbios. 25.18;

Disse-lhe ele; - Quais? E Jesus Disse: Não matarás, não cometerás adultério não furtarás não dirás falso testemunho; - Mateus 19. 18

TESTEMUNHAS VERDADEIRAS EXIGIDAS POR DEUS

“Não aceita acusação contra o presbítero da igreja, senão com duas ou três testemunhas” - 1 Timóteo 5.19;

“Quebrando alguém a lei de Moises, morre sem misericórdia, pela palavra de duas ou três testemunhas” — Hebreus 10.28;

Por boca de duas ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer: por boca de uma só testemunha não morrera” .Deuteronômio 17: 6— Deut. 19: 5

“Mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada”. — Mateus. 18.16;

“Todo aquele que ferir a alguma pessoa conforme ao dito das testemunhas, matarão o homicida: mas uma só testemunha não testemunhará contra alguém para que morra”. — Números. 35.30;

II— PALAVRAS TORPES (PALAVRÃO)

Não saia de sua boca nenhuma palavra torpe, Efésios 4.29.

“Torpe é tudo aquilo que é repugnante asqueroso, nojento, obseno, indecente”.

BLASFEMJA:- Palavras que ofendem a divindade.

Blasfemar: Proferir palavras que ofendem a divindade. Êxodo 22. 20; Salmos 74. 18; Daniel. 24: 12

- Blasfêmia contra o Espfrito Santo: - Mateus 12: 31,32; Lucas 12.10;

- A lei punia a blasfêmia com a more, - Levítico. 24: 14,23;

- Ultrajar, insultar, - Atos 13.45; 1 Reis 17.10;

Acusado falsamente de ter blasfemado:

— Nabote: - 1 Reis 2: 13;

— Estevão: - Atos 6: 11,13;

— Jesus: - Mateus: 93, 26: 65; João 10.33;

—Paulo: -ITimóteo 1.13

A blasfêmia:-

—Ligada à loucura e ao orgulho: - II Reis 19.22; Salmos 74. 18

— Procede do coração: - Mateus 15.19;

É uma característica dos ímpios: - Isaias 52.5; II Tim. 3.2:

Apocalipse. 16.11,21;

Não devemos dar ocasião a blasfêmia. — Mateus 12,32; A blasfêmia é a falta de reverencia para com o nome de Deus e tudo aquilo que sagrado.

Exemplo: música profana; piada; leviandade na palavra envolvendo o nome de Deus, etc.

“Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão”, Êxodo. 20. O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa Causa. Romanos 2.24;

III — A LISONJA:- Bajulação falsa, ou um falso elogio:

O elogio sincero é um reconhecimento a quem merece.

Devemos dar honra a quem merece; - Romanos. 13.7

“No farei acepção de pessoas, nem usarei de lisonja com o homem” Já 32: 21.

“Corte o Senhor todos os lábios bajuladores, a lingua que fala soberbamente” Salmos. 12: 3

“O que repreende ao homem achara depois mais favor do que aquele que lisonjeia com a língua” — Provérbios 28: 23.

“O homem que lisonjeira a seu próximo arma-lhe uma rede por passos” Provérbios 29.5.

— Os ministros não devem usar de lisonja: - 1 Tesanolicenses 2.5; Os ímpios usam-na: com os outros — Salmos 5.9; 12.2 - com consigo mesmo, Salmos 36.2;

— Os hipócritas usam-na: com Deus, Salmos 70.36; com as autoridades: Daniel 11: 34.

—Falsos profetas e falsos mestres usam dela. - Ezequiel. 12: 24. - Romanos 16.18.

— O grande perigo da lisonja: - Provérbios 7: 22;

— O castigo da lisonja; - Provérbios 7: 21 - 22.

IV - DISCUSSÕES TOLAS:

“Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crem em Deus procurem aplicar-se á boas obras, estas coisas são boas e proveitosas aos homens” - Tito 3.8; - v. 9.

“Mas não entre em questões loucas, genealógicas e contendas, e nos debates acerca da lei, porque são coisas inúteis e vis”.

“Em II Timóteo 6: 5, Paulo adverte a Timóteo: Há pessoas que tem mania por questões e contendas de palavras que nascem de inveja, e, que não levam a nada”. “Não tem fim”.

V - Chocarrice:- Gracejo grosseiro e atrevido; brincadeira fora de hora; escândalo.

Em Efésios 5.4, a chocarrice é condenada por Paulo: “Nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que no convém; mas antes ações de graças”. Os rapazes que zombaram de Elizeu, foram estraçalhados pelas ursas, porque chamaram Eliseu de careca, zombando dele.

VI— JUIZO FALSO

Fazer um juízo falso é condenar uma pessoa, sem que esta mereça.

Muita tragédia tem se repetido através de deduções malignas;

Jesus diante dos seus acusadores afirma: “Não julgueis segundo a aparência”. João 7.24.

No sermão da montanha, Jesus observa “Não julgueis. . . Por que vês tu o argueiro que esta no olho do teu irmão, porem não reparas a trave que esta no teu olho” - Mateus. 7.1.5;

VII- PRECIPITACÂO - em responder com demasiada pressa:

É falar com imprudência. “Eu dizia na minha precipitação: todo o homem”, é mentira” - Salmos 116.11. -

Nunca respondas antes de ouvir, pode ser muito vergonhoso. Ver, Tiago 1.19; Provérbios. 18.13.

“Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança para o incensa to do que para ele” - Provérbios 29.20.

Não permitas que sua língua corra diante dos seus pensamentos.

— Doegue foi um mensageiro falso: - 1 Samuel 22: 9 -19.

— O amalequita: mensageiro precipitado. — II Samuel 1: 1 - 16.

O amalequita não tinha uma mensagem definida e morreu por sua própria língua.

—Geazi:- - O mensageiro precipitado que tinha a mensagem, mas não tinha o poder. — IIReis 4: 26 - 31.

VIII— GRITARIA:- - Ê próprio das pessoas que não tem cuidado antes de pronunciar qualquer palavra.

Trata-se de um exagero no tom de sua voz.

Geralmente não respeitam o ambiente onde se encontram seja ele: hospital, ambiente de trabalho, ônibus, e1c.

Devemos controlar o tom de nossa voz em nossa casa, no ambiente de trabalho, ou mesmo próximo á pessoas doentes, quando viajam dentro de ônibus, na escola, etc.

— Veja Efésios 4.31: “Toda a amargura, a ira e cólera, e gritaria, e toda blasfêmia e toda a malicia seja tirada de entre voz”.

Vejamos Gálatas 4.20:- - Para os Gálatas, Paulo gostaria estar presente para lhes falar “em outro tom de voz”.

IX — PALAVRÔIUO:- - Ê próprio do tagarela; ou o que fala demais.

Temos exemplos de palavrório dentro da igreja; ao invés de dirigir o culto, ele toma a maior parte do tempo em vãs conversações, deixando, por fim, o pregador em má situação.

X — FALTA DE FINEZA:- - O belo exemplo de Boaz, que com cortesia; saudava seus servos, quando passava pela lavoura:

“O Senhor seja convosco’ — Rute 2.4”.

“Que a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda a mansidão para com todos os homens” - Tito 3: 2.

Exemplos de Jesus:

“Ele foi oprimido e humilhado, mas não abril a sua boca” - Isaias. 53.7.

Aprendei de mim porque sou manso e humilde. — Mateus 11: 29 - II Coríntios 10.1; -1 Pedro 2: 23;

- Moises - Números 12.23.

- Davi: -II Samuel 16.11

- Jeremias:-26: 14

- Estevão: - Atos 7: 60;

- Paulo: - 1 Coríntios. 4.12; II Timóteo 4.16;

Um provérbio francês diz o seguinte: Falar bondosamente não machuca a língua. A cortesia abre todas as portas, não custam uns centavos e pode ser entendida em qualquer língua.

XI— BAJULACÃO:- Ação de lisonjear com baixeja, adular.

Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve pretexto de avareza, Deus é testemunha. —1 Tesanolicenses 2: 5

A) “O bajulador costuma ser falso”: “ Cada um fala com falsidade ao seu próximo; falam com lábios lisonjeiros e coração dobrado.” — Salmos 12.2.

XII — O EXAGEIRO:- Aparentar mais do que sente. Falar de alguma coisa com excesso, aumentar, ampliar.

Não devemos ser exagerados no vestir, no andar, no falar, rias finanças, etc.

AMÉM

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar) Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS