6 de agosto de 2019

A MORDOMIA DA ADORAÇÃO


A MORDOMIA DA ADORAÇÃO 

TEXTO ÁUREO

“Dai ao Senhor a gloria de seu nome: trazei presentes, e vinde perante Ele: adorai ao Senhor na beleza dá sua santidade” (1 Cr 16.29).

VERDADE PRÁTICA

A adoração a Deus é a expressão sincera e espontânea de reverência de vida e do serviço ao Senhor Deus Todo-Poderoso.

TEXTO BIBLICO = Ef 1.4-6,11,12; 1 Pe 2.5,9

INTRODUÇÃO

A adoração é uma das doutrinas vitais do Cristianismo e está em toda a Bíblia. Entretanto, a questão da adoração não tem sido compreendida como realmente merece. Houve tempo em que a adoração era claramente compreendida, sua necessidade reconhecida e sua força motivadora apreciada. A igreja, na terra, constitui-se de pessoas tiradas do mundo, para servir a Deus e para “louvor e glória da sua graça” (Ef 1.6).

1.0 QUE É MORDOMIA DA ADORAÇÃO

A adoração está implícita na vida religiosa do povo de Deus.

1. Definindo o Sentido de Adoração. Um dos sentidos mais fortes e significativos da adoração é o de atribuir valor ou mérito a um objeto ou pessoa. Quando se trata da adoração cristã, o termo tem um sentido especial e único. A adoração a Deus não é a mesma atribuição de valor como o que se dá um objeto. A atribuição feita a Deus é singular e incomparável. Por isso, quando adoramos a Deus, estamos administrando nossa atitude e posição em relação a Ele.

2. O Papel da Igreja na Adoração. (1 Pe 2.4,5,9,10). A Igreja esta na terra como uma comunidade exclusiva e especial de Deus para adorá-lo, através da sua missão de pregar o Evangelho e de mostrar ao mundo que é “povo adquirido” para ser o “louvor e glória da sua graça” (Ef 1.6).

II. RAZÕES PARA A MORDOMIA DA ADORAÇÃO

O homem foi criado com a capacidade de adorar ao Deus que o criou, de modo livre e espontâneo. Com a queda do homem pelo pecado, esse senso de adoração, inerente à sua natureza religiosa, foi completamente desviado. Mas Deus providenciou a recuperação da comunhão com o homem, através das dispensações históricas, culminando com a revelação de Seu Filho amado, Jesus.

1. A Revelação de Deus. O motivo básico para compungir o homem a adorar a Deus é a Sua revelação. Significa que a adoração se baseia num fato — os homens experimentam essa revelação divina. A maior fonte reveladora de Deus está na Bíblia. Ela conta quem Ele é e o que faz.
A Moises, no monte Horebe, Ele se identificou como o “Eu Sou”. Essa identificação pessoal de Deus revela que Ele existe. Ele é Espírito, e os “verdadeiros adoradores O adoram em espírito e em verdade” ( Jo 4.24).

2. A Presença de Deus. No Antigo Testamento, Deus instituiu o culto e os serviços cio Tabernáculo, para promover a adoração. Os serviços incluíam os sacrifícios, as ofertas e os símbolos materiais dentro do tabernáculo. Mediante o cumprimento correto das regras para adoração é que Deus se manifestava e todos podiam constatar que Deus estava presente (Ëx 29.38-461.
No Novo Testamento. Deus está presente em Cristo, Seu Filho amado, o qual é chamado de o “Emanuel”, que significa “Deus conosco”. Hoje podemos conhecer a Deus pela presença de Cristo (GI 4.S.9.

3. O Poder de Deus. Um dos nomes de Deus o qual indica na sua essência o poder divino é ELOHIM. O prefixo EL fala de um “Deus forte e poderoso”. Seu poder é singular e inigualável. Toda a vida emana dle e é sustentada por Ele (Hb 1.3; At 17.25,28;  Dn 5.23).

4. A Bênção de Deus. Nossa adoração não se baseia numa idéia, mas num fato. Não em algo fictício. mas em algo experimentado pelos homens. As bênçãos de Deus são muito abrangentes. As bênçãos da vida cotidiana têm nele a sua origem: portanto, devemos agradecer- lhe (SI 68.19; Lc 12.22-30; Tg 1.17,18). 

Ele instituiu as estações para o plantio e a colheita (Sl 104.14; 147.8; At 14.17). Porém, a bênção maior que o homem pode usufruir da parte de Deus é a comunhão com Ele, através da obra expiatória de Cristo Jesus feita por todos os homens (Ef 1.3; .3.11-15; 1 Pe 1:3.

III. A MORDOMIA DA ADORAÇÃO NA IGREJA

1. Adoração a Cristo. A base do cultivo da adoração cristã é Cristo. Satanás tem procurado desviar a nossa devoção a Deus para ele mesmo, e o faz, incutindo na mente de crentes fracos e presunçosos, a reivindicação de homenagens e louvores para si próprios. Foi dessa maneira que a Igreja dos primeiros séculos se desviou para a idolatria Entretanto, a verdadeira adoração que se oferece no Novo Testamento é “ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao Único Deus” (1 Tm 1.17).

2. A Igreja Existe Para Adorar a Deus Sobre Todas as Coisas. O sentido de adoração está implícito na vida e missão da Igreja no mundo. (Jo 4.20-23). Paulo advertiu nos filipenses acerca do regozijo (Fp 1.4) que marcava a adoração cristã da Igreja primitiva e a capacitava a enfrentar todas as tentações e perseguições. Notemos o que está escrito em At 5.4. Outros textos comprovam esse aspecto da adoração cristã (At 8.39; 13.48: 15.3,31).

IV. ASPECTOS E MODOS DA ADORAÇÃO CRISTÃ
A. mordomia da adoração cristã requer uma administração racional, espiritual, dinâmica e disciplinada.

1. A Administração do Batismo em Águas. O batismo é parte essencial da adoração cristã no que tange à sua essência doutrinária. Desde o Antigo Testamento a água fazia parte das abluções rituais. com o sentido de limpeza e purificação (Ex 40.12-15: Lv 8; Nm 8).
Pelo ato do batismo, não só confessamos fé em Cristo, mas ficamos ligados com Cristo. Essa ligação com Cristo pelo batismo, implica em sermos sepultados com Ele, isto é. morrermos .com Ele. Assim como Ele se levantou da sepultura. nós nos levantamos com Ele para viver uma nova vida.

2. A Administração da Ceia do Senhor. A Ceia do Senhor é o modo mais singular e glorioso da adoração cristã. O grande paralelo da adoração cristã quanto à Ceia é a Páscoa judaica a qual foi instituída como memorial na vida religiosa de Israel para lembrar a libertação do cativeiro do Egito.

3. Administrando a Palavra do Senhor.

a. A leitura da Palavra. No Antigo Testamento, mui especialmente nas sinagogas, a leitura e a dissertação das Escrituras tinham um sentido especial dentro da adoração judaica. Nos primórdios da Igreja, quando o Novo Testamento não havia sido ainda constituído, os cultos cristãos utilizavam o Antigo Testamento, mui especialmente os livros proféticos, que se referiam a Jesus.

b. A pregação da Palavra de Deus. A pregação é, indiscutivelmente, um modo de adorar a Deus

4. Os Cânticos na Adoração Cristã. Uma das formas mais expressivas da adoração cristã é cantar ao Senhor. Os cânticos, quando inspirados pelo Espírito Santo, são conteúdos cheios de gratidão. testemunho, e edificação. Os hinos anunciam a obra salvadora de Cristo ( At 2.1-13: 3M: 5.41: 8.39).

5. As Orações na Adoração Cristã. A oração é o modo do crente ter comunhão com Deus. A adoração sem sem oração é como um corpo sem vida.

6. A Contribuição na Adoração Cristã. As contribuições fazem parte da sincera adoração cristã. O texto de 1 Co 16.1-4, contém os princípios da adoração cristã quanto à contribuição material para a obra de Deus.

Lições Bíblicas CPAD 2º. Trimestre 1987

A MORDOMIA DA ADORAÇÃO

TEXTO ÁUREO

“Dai ao Senhor a glória de seu nome; trazei presentes, e vinde perante Ele; adorai ao Senhor na beleza da sua santidade” (1 Cr 16.29).

VERDADE PRÁTICA

O ato de adorar a Deus implica reconhecer a sua soberania e dar-lhe a glória que lhe é devida, com espontânea reverência e serviço amoroso.

LEITURA BÍBLICA = EFÉSIOS 1.4-6, II,I2; 1 PEDRO 2.5,9


INTRODUÇÃO
A mordomia da adoração se constitui numa doutrina essencial na vida da, Igreja. Nesta lição, trataremos do culto a Deus através da adoração, como a Bíblia nos ensina. Trataremos também da sua prática na vida cotidiana da igreja.

1. MORDOMIA DA ADORAÇAO A DEUS

A primeira verdade da mordomia da adoração é que ela é um privilégio concedido ao povo salvo para, deste modo, servir a Deus.

1. O ato de adorar a Deus. Na teologia bíblica não há espaço para adoração de coisas ou objetos. Existe uma palavra no hebraico bíblico (histahawah) que literalmente significa “curvar-se em humilde reverência e prostração”. Essa atitude indicava que todo israelita devia manter e administrar sua vida religiosa, como reconhecimento da soberania divina (Gn 24.52; 2 Cr 7.3; 29.29). No Novo Testamento, o grego usa a palavra proskyneo e o sentido é o de “prostrar-se diante de alguém maior, ou de render homenagem.

2. A igreja e a adoração a Deus. O texto de 1 Pedro 2.4,5,9,10 indica que o crente em Jesus Cristo é conhecido primeiramente como adorador, O texto declara que exercemos um sacerdócio santo. Num sentido especial, tudo o que a igreja faz e realiza na vida diária em obediência às Escrituras se constitui numa forma de adoração (2 Co 4.15; Rm 12.1; Hb 13.16).

3. Reverência e adoração. O ato de adorar deve ser precedido pela obediência aos mandamentos de Deus. Porém, equivocadamente, a maioria dos cristãos entende que reverenciar a Deus refere-se apenas à postura física. Mais do que prostrar-se, ou colocar, o rosto na terra, a autêntica reverência na adoração tem a ver com a atitude do coração. “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado: a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” (Sl 51.17).

II. RAZÕES PARA A ADORAÇAO

O homem foi criado para adorar ao Criador de modo livre e espontâneo. Com a queda de Adão e Eva, esse senso de adoração foi completamente desvirtuado. Mas Deus providenciou a restauração da humanidade mediante a revelação de Seu Filho Jesus Cristo.
Foi o próprio Jesus quem proveu essa recuperação humana abrindo o caminho para a adoração ao Pai, revelando-O de modo especial.

1. Revelação de Deus Pai. A Bíblia declara em Colossenses que Ele “é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”(Cl 1.15). Jesus foi e é a expressa imagem desse Deus grandioso que tornou-se conhecido através de seu Filho, o qual, sendo Deus, “humilhou-se a si mesmo”“...pelo que Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome” (Fp 2.8,9). Jesus revelou o Pai a todos os homens.

2. Presença de Deus. A adoração no Novo Testamento é uma resposta à presença de Deus em Cristo Jesus. Um dos nomes de Jesus é Emanuel que quer dizer:
“Deus conosco”. Deus se revela na pessoa de Cristo (Gl 4.8,9), por isso, podemos chamá-lo Pai (Rm 8.15,16; Gl 4.6).

III. ASPECTOS DA ADORAÇÃO CRISTÃ

1. Administrando o culto a Deus.

a) Leitura da Palavra. Hoje, a leitura individual com atitude de reverência produz paz interior e orientação espiritual para a vida cotidiana. A leitura pública ainda é um hábito positivo e indispensável aos cultos cristãos, como parte da adoração cristã. Na Bíblia, aprendemos que um dos maiores momentos de adoração ao Senhor ocorreu quando o sacerdote Esdras leu a Lei perante o povo (Ne 8.5,6).

b) Pregação e ensino da Palavra de Deus. Um verdadeiro culto de adoração a Deus i’ião pode ficar sem ensino ou pregação bíblica. Através da exposição desta, o homem pode reconhecer Deus como seu único Senhor e Salvador (2 Cr 34.30-3 3).

c) O cântico na adoração. Uma maneira de expressarmos alegria, gratidão e desejo de comunhão com nosso Senhor é através dos cânticos (Si 136; Si 126.3). Os cânticos devem ser inspirados em música e letra com conteúdo suficiente para elevar o povo à presença de Deus (Ex 15.1-2 1).

d) A oração na adoração. Outro elemento importante na adoração é buscar a sua face em oração. É o meio de comunicação entre os santos e o Senhor. A oração deve ser sempre acompanhada de ações de graças a Deus. O Novo Testamento apresenta dois tipos distintos de orações, a individual e a coletiva. A oração individual está relacionada à nossa intimidade pessoal e secreta com o Senhor (Mt 6.5-8; Lc 11.5-13). A oração coletiva reúne toda a congregação (Mt 18.19,20). Esse último tipo de oração promove união, confraternização e comunhão. Era o tipo de oração exercitada nas casas dos crentes primitivos quando ainda não tinham templos próprios (At 2.42,46; 4.23; 5.42).

e) Contribuição e adoração. A entrega dos dízimos e ofertas faz parte da adoração cristã (Sl 96.8). O texto de 1 Coríntios 16.1-4 contém os princípios e bênçãos dos que contribuem para a obra de Deus.

CONCLUSÃO

O homem foi criado para a glória de Deus, que deseja e espera receber.o devido louvor de sua criação (Is 43.7). A adoração do crente deve ser direcionada única e exclusivamente a Deus (Mt 4.10), pois, nas Escrituras, encontramos as principais razões para assim procedermos, “porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17.28).

LIÇÕES BIBLICAS CPAD 4º. TRIMESTRE 2003


Celebrando a Deus no domingo – Adoração na família Cristã

TEXTO ÁUREO

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor” SI 122.1
VERDADE APLICADA

O domingo deve ser dedicado para o serviço divino, louvor e adoração a Deus.
Leitura Bíblica – João 20: 19-25

A INTRODUÇÂO

£ZI..o ressurgir dentre os mortos, o Senhor Jesus inaugurou uma nova fase espiritual, agora na Igreja, o domingo, caracteristicamente chamado “o dia da ressurreição”. Este dia marcou uma nova etapa espiritual na história da humanidade, porque nele Cristo venceu a morte e conquistou sua vitória no reino das trevas. A Igreja, portanto, comemora este dia na casa do Senhor, servindo-o e adorando-o, na certeza de sua presença no meio do seu povo.

I. DOMINGO, UM DIA ESPECIAL PARA A IGREJA - ADORAÇÃO

O domingo se caracteriza por um dia especial, de natureza unicamente cristã, pois esse é o dia que comemoramos a ressurreição do Senhor (Mt 28.1,6). A partir da ressurreição de Jesus, o domingo passou a ser um dia especial para a Igreja, que se reunia sempre no “primeiro dia” da semana (At 20.7). a) Um dia especial na história — No Antigo Testamento, o sábado tornou-se “o dia do descanso” para o povo de Deus (Êx 16.29), era também um dia especial para orações e celebrações (Ex 20.8; Lc 4.16). No Novo Testamento, Jesus declarou- se “Senhor do sábado” (Mt 12.1-8) e tornou-se o nosso “perfeito descanso” (Mt 11.28) celebrando tudo isto com uma “nova aliança” no seu sangue (Mt 26.28). Após sua ressurreição, no primeiro dia da semana (Mc 16.9), este dia tornou-se especial na história do povo de Deus.

b) Um dia especial para os discípulos — A ressurreição de Jesus marcou o “primeiro dia da semana” como um dia especial para seus discípulos (Jo 20.19). Nesse dia o Senhor lhes apareceu e lhes mostrou os sinais dos cravos (Jo 20.20), como prova visível de sua ressurreição. Portanto, o “domingo” ficou marcado como comemorativo ao Senhor no Novo Testamento (Ap 1.10).

c) Um dia especial para a igreja — A igreja de Cristo tem o domingo como um dia especial, para celebrar a “comunhão do corpo de Cristo” (At 20.7). Este dia tornou-se peculiar na igreja onde “todos os que criam estavam juntos” (At 2.44) e partilhavam suas bênçãos com os necessitados: “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade ...“ (1 Co 16.2). Ainda hoje este dia é especial para a igreja do Senhor Jesus, por isso devemos estar presentes na Escola Dominical e nos cultos de louvor e adoração a Deus (At 2.47).


II. PRIORIZANDO DEUS NESTE DIA ESPECIAL

O domingo não pode ser desprezado pelo povo de Deus em lugar de nossas atividades peculiares (Lc 16.13); Jesus foi claro: “Não podeis servir a Deus e a Mamom”. Quando desprezamos o dia do Senhor, desonramos a Deus, que é misericordioso com todos nós (Ml 1.6; Mt 5.45).

a) Desprezamos até dia com negócios — Vivemos em um mundo em que as atividades comerciais estão se intensificando, cada vez mais, aos domingos. Precisamos, portanto, exercer vigilância para não nos “conformarmos com o mundo” (Rm 12.2). Não permitamos que o este dia seja trocado pelas “riquezas” do mundo: “Não confieis naquilo que extorquis, nem vos vanglorieis na rapina; se as vossas riquezas prosperam, não ponhais nelas o coração” (Sl 62.10). Não façamos, pois, como os judeus nos dias de Neemias, que desprezaram o mandamento do Senhor por negócios (Ne 13.17,18).

b) Desprezamos o Senhor com festas pessoais - Muitas pessoas aproveitam o domingo para festejarem aniversários, viagens e festas afins, desprezando conscientemente o Senhor: “Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer” (Am 5.2 1). Desta maneira foge-se de dedicar a Deus o dia que lhe pertence. A nossa alegria aos domingos deve ser estar presente na casa do Senhor: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor” (Sl 122.1).

c) Desprezamos o Senhor com divertimentos fúteis — Há hoje em nossas casas diversos aparatos eletrônicos que nos desviam do propósito espiritual do domingo (Os 11.7). Infelizmente, em muitos lares evangélicos perde-se tempo diante da “televisão” sem percebermos que estamos sendo maus mordomos (Lc 16.2). Por isso, os pais devem disciplinar seus filhos quanto ao uso da TV e dos chamados “joguinhos” eletrônicos, que desviam o uso do domingo e da Escola Dominical (Pv 22.6).

III. O DOMINGO É DIA DE ATIVIDADES PARA DEUS
Nesse dia o cristão se ocupa inteiramente no serviço da casa de Deus (Si 84.10; 1 Tm 4.13-15). Nosso prazer deve ser “servir ao Senhor” (Sl 100.2), dando a Deus prioridade em tudo (Si 118.24).

a) Sua importância para as atividades espirituais — Geralmente, no domingo, o crente começa sua atividade espiritual cedo, na Escola Dominical, onde o seu prazer está na Lei do Senhor (Si 1.2). Em seguida ele se ocupa na evangelização, nas visitas (At 15.36; Tg 1.27) e à noite, ele está sempre presente ao culto, pois sua alma tem sede de Deus (Si 42.1,2). Dessa maneira nosso domingo é sempre ocupado com as coisas de Deus, não sobrando tempo para o pecado (Fp 4.8).

b) Sua importância para o testemunho cristão — O verdadeiro cristão deve aproveitar todas as ocasiões para testemunhar de Cristo (2 Tm 4.2). Mas, no domingo ele dispõe de tempo integral para testemunhar, assim como fazia Paulo nos dias apostólicos (At 15.35; 18.28). O crente pode testemunhar de Cristo, nas praças, nos hospitais, nas prisões, nos asilos (Mt 25.35,36) e em todos os lugares que ele possa chegar com a mensagem de vida eterna (At 8.4).

c) Sua importância para a edificação espiritual — O domingo é dia de estudar a Palavra de Deus na Escola Dominical. Este costume veio dos dias apostólicos, quando os judeus se reuniam nas sinagogas para estudar a Lei e os profetas (At 13.15). Com a consolidação da igreja, este dia se caracterizou como o domingo, o primeiro dia da semana (At 20.7). A importância do ensino é a nossa edificação espiritual (1 Co 14.26; Ef 4.12).

IV. O DEVER DE ZELÁR PELA ÓBRA DE DEUS

Administrar um dia ao Senhor é um privilégio dado aos crentes no Senhor Jesus, que crêem que Ele ressuscitou no “primeiro dia da semana” (Jo 20.1). Assim como as mulheres foram “cedo” ao sepulcr0, devemos nós também despertar cedo para o serviço do mestre (Mc 1.35). Devemos seguir o exemplo de Jesus, que se levantava cedo para ensinar ao povo a Palavra de Deus (Jo 8.2).

a) A mordomia do domingo — Os dias sempre tiveram importância para os religiosos: “Guardais dias, e meses, tempos e anos” (Gl 4.10), como o sábado tem importância para os judeus (Ex 3 1.16). Entretanto, para o povo de Deus, o domingo se reveste de caráter especial, (Ap 1.10). Priorizar este dia para as nossas atividades espirituais faz parte da mordomia cristã, e só traz benefícios para as nossas almas (Si 112.1; Pv 3.13; Cl 3.16).

b) A mordomia do ensino aos domingos — O verdadeiro crente está sempre buscando conhecer o Senhor (Os 6.3). Assim faziam os crentes bereanos (At 17.11), sempre examinando a Palavra. Isto significa dizer que, aqueles que ensinam aos domingos nas classes dominicais, devem ter grande responsabilidade: “... se é ensinar haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7). Cabe ao professor de classe ter a capacidade espiritual (2 Co 3.5) de explicar e o povo entender (Ne 8.8).

c) A mordomia na prestação de contas — O profeta Daniel exaltou o professor da Escola Dominical, dizendo: “... e os que a muitos ensinam ajustiça refulgirão como as estrelas sempre e eternamente” (Dn 12.3). Entretanto, Paulo afirma que essa recompensa virá, se o fizermos com dedicação (1 Co 9.17). Isto significa dizer que prestaremos contas daquilo que o Senhor nos concedeu, e receberemos ajusta recompensa (Tg 3.1). Portanto, devemos repartir com sabedoria a Palavra de Deus (2 Tm 2.2).

CONCLUSÃO

Não temos o direito de usar o que não é nosso. Somos apenas mordomos desse dia especial. Que saibamos desfrutar dele na presença de Deus e da sua Palavra. Não podemos permitir que situações adversas venham roubar o tempo que lhe pertence, pois se formos bons mordomos do domingo, certamente seremos abençoados durante toda a semana.

Lições Bíblicas Betel 4º. Trimestre 2002