A palavra Natal vem do latim e significa
nascimento. No mês de dezembro comemora-se o Natal, o nascimento de nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo, Aquele que mudou a história da humanidade.
O Natal de Jesus Cristo é o maior presente de Deus para a
humanidade. O apóstolo João, inspirado pelo Espírito Santo, assim expressou:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
Todo ano, à
medida que o mês de dezembro vai passando, nosso mundo é envolvido e absorvido
por aquilo que se acredita tornar a celebração de Natal tão especial. Mais de
01(um) bilhão de pessoas em todo mudo celebra esta festa, que é uma das mais
amadas e esperadas em todo o mundo.
O Natal está
relacionado com o amor de Deus, prometido pela primeira vez séculos atrás, a um
homem fiel chamado Abraão. Este, de acordo com a instrução do Senhor, partiu “de
Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã” (Gn 11:31). O Senhor prometeu a
Abraão muitas coisas maravilhosas, inclusive: “Em ti serão benditas todas as
famílias da terra” (Gn 12:3).
Através de Abraão, Deus prometeu manifestar seu amor à humanidade. Sua
promessa revelou uma fagulha do que deveria finalmente se tornar a encarnação:
o próprio Deus se tornando homem na pessoa do Messias.
O Senhor estabeleceu uma aliança com Abraão, fazendo dele o progenitor do povo judeu: “Farei uma
aliança entre mim e ti e te multiplicarei extraordinariamente” (Gn 17:2).
Abraão e Sara não tinham filhos. Mas quando Abraão fez cem anos e Sara noventa,
Deus os abençoou com um filho. Deus lhes disse para darem ao menino o nome de
Isaque; e declarou: “Estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua
para a sua descendência” (Gn 17:19).
Depois, Deus deu a
promessa ao filho de Isaque, Jacó (Gn 28:13-14).
Mais tarde, Ele revelou que o Messias viria de
Judá, filho de Jacó (Gn 49:10) e, finalmente, do descendente de Judá, o Rei
Davi (1Sm 13:14). A Davi, Deus disse: “tua casa e o teu reino serão firmados
para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre” (2Sm 7:16). Muito
tempo depois da morte de Davi, a promessa ainda permanecia. O profeta Isaías
declarou: “Do tronco de Jessé [pai de Davi] sairá um rebento, e das
suas raízes, um renovo” (Is 11:1). “Porque um menino nos nasceu [falando
sobre a humanidade do Messias], um filho se nos deu [falando sobre Sua
deidade]” (Is 9:6).
O Senhor criou uma
nova nação, a nação de Israel, para trazer ao mundo a realidade do único Deus
verdadeiro, sua Palavra e seu amor. Esse
amor apareceu na primeira noite
de Natal na forma de um bebê envolto em panos e deitado em uma
manjedoura (Lc 2:7).
O amor divino é a mensagem que o anjo compartilhou com os
pastores que “guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. (...)
Não temais; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo
o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o
Senhor” (Lc 2:8,10-11).
O dia 25 de dezembro, certamente, não é o dia exato em que o Messias,
prometido há tanto tempo, entrou no tempo e no espaço na manjedoura de Belém.
Esta data começou a ser celebrada oficialmente como nascimento de Jesus por
determinação do Papa Julio I
(280-352 d.C). A ideia por trás da celebração era imprimir no coração das
pessoas a importância do nascimento do Filho de Deus. Em Lucas 2:8 é
dito que na noite em que o filho de Deus nasceu os pastores estavam no campo,
em vigília, aguardando o rebanho. Não era inverno em Israel. Logo, não poderia
ter ocorrido em dezembro, mês de inverno. Ele provavelmente nasceu em final de
setembro ou início de outubro, durante a Festa dos Tabernáculos, em 15 de Tishrei
(calendário judaico). Esta é uma das três maiores festas judaicas e simboliza a
presença de Deus habitando, “tabernaculando”, no meio do Seu povo(Êx 25:8).
Por que, então, comemoramos o dia 25 de dezembro
como o Natal? Porque sendo o tempo
de Deus o kairós (o eterno), e não o Kronos (o
cronológico), para o Senhor, o importante é reconhecermos que Ele nos amou de
tal maneira, que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crer
não pereça, mas tenha a vida eterna(João 3:16). Porque o mais importante do
natal não é o dia em que Jesus nasceu, e sim o fato de ter nascido como homem –
inculpável -, habitado entre nós e nos salvado por meio de sua morte vicária. É
isto que comemoramos; este é o significado do Natal! Esta festa aponta para a
necessidade de Cristo nascer em cada coração, trazendo vida, cura, libertação,
comunhão com o Pai.
Os anjos comemoraram o Natal de Jesus: “E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma
multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas
alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!” (Lc 2:13,14).
Os pastores de Belém, também, se alegraram com o nascimento do Messias:
“E voltaram os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham
ouvido e visto, como lhes havia sido dito” (Lc 2:20).
Os magos do oriente (Mt 2:1), também, comemoraram o nascimento de Jesus Cristo:
“E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se,
o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e
mirra” (Mt 2:11).
Então, Natal significa: Louvor, alegria e adoração ao Rei
dos Reis e Senhor dos Senhores.
Que você possa, com
saúde, paz, alegria e prosperidade, celebrar esse maravilhoso presente de Deus
para a humanidade - que é Jesus -, confraternizando-se com a sua família, seus
amigos e irmãos.
Que este seja, também, um tempo para você
louvar, adorar e agradecer a Deus por tudo o que Ele tem feito; por
todas as lutas e vitórias que Ele nos concedeu!
“Ora, ao Rei dos
séculos, imortal, invisível, ao único Deus seja honra e glória para todo o
sempre. Amém” (1Tm 1:17).
Amém!
Luciano de Paula
Lourenço