14 de dezembro de 2016

Sabedoria Divina para a tomada de Decisões.


Lição 12
 
 
Tema: Sabedoria Divina para a tomada de Decisões.
 
Terceiro rei de Israel (971-931 a.C) filho de Davi e Bete-Seba , também foi chamado de Jedidias pelo profeta Natã (  2 Sm 12.25) . Salomão não aparece nas narrativas biblicas até próximo da morte de seu pai Davi (I Rs 1.10) . No tempo determinado por Deus aparece na história biblica como um dos homens mais sábio de todos os tempos.
 
Os empreendimentos políticos de Davi foram assinalados pelo sucesso. Em menos de uma década, depois da morte de Saul, todo o Israel se juntou em apoio a Davi, o qual dera início a seu reinado somente com o pequeno reino de Judá. Por meio de sucessos militares e de gestos de amizade em breve ele controlava o território que vai desde o rio do Egito e o golfo de Acaba até às costas fenícias e a terra de Hamate. O respeito internacional e o reconhecimento obtido por Davi para Israel continuaram intocados pelas potências estrangeiras até aos anos finais do reinado de Salomão.
 
O novo rei também se distinguiu como líder religioso. Embora lhe fosse ne­gado o privilégio de construir o templo, ele fez laboriosos preparativos para sua edificação, por seu filho, Salomão. Através da liderança de Davi, os sacer­dotes e levitas foram profundamente organizados para que participassem eficaz­mente nas atividades religiosas da nação inteira.
 
O livro de 2 Samuel retrata o reinado de Davi com grandes detalhes. Uma lon­ga secção (11 - 20) nos proporciona o relato exclusivo do pecado, crime e rebel­dia que houve na família real. A transferência do trono para Salomão e o fale­cimento de Davi são narrados nos capítulos iniciais de 1 Reis. O livro de 1 Crôni­cas, que igualmente conta a história do período de Davi. Sem dúvida, muitas das cidades dadas aos levitas ou designadas cidades de refúgio, sob Moisés e Josué, não vinham sendo usadas como tais até ao tempo de Davi, quando foram desalojados seus ocupantes pagãos.
 
 
Quando Davi assumiu o reino sobre as doze tribos, selecionou Jerusalém para ser sua capital política. Durante os dias em que foi tido como fora da lei, era seguido por centenas de homens. Esses foram bem organizados sob suas ordens, em Ziclague, e, posteriormente, em Hebrom (1 Cr 11:20 - 12:22). Esses ho­mens se tinham destacado de tal modo em feitos militares que foram nomea­dos príncipes e líderes. Quando todo o Israel se unificou em apoio a Davi, a or­ganização foi ampliada a fim de incluir a nação toda, tendo Jerusalém como centro (1 Cr 12:23-40). Firmando um contrato com os fenícios, um magnificente palácio foi erigido para Davi, o rei (2 Sm 5:11,12).
 
Ao mesmo tempo, Jerusalém tornou-se o centro religioso da nação inteira (1 Cr 13:1 - 17:27 e 2 Sm 6:1 - 7:29). Quando Davi tentou mudar a arca da aliança da casa de Abinadabe, em Quiriate-Jearim, por meio de um carro, ao invés de fazê-la transportar pelos sacerdotes, Uzá subitamente caiu morto. Ao invés de levar a arca para Jerusalém, Davi guardou-a na casa de Obe-de-Edom, em Gibeá. Quando sentiu que o Senhor estava abençoando aquela casa, imediatamente Davi transferiu a arca para Jerusalém, para que fosse abriga­da em uma tenda ou tabernáculo.
 
Por qual razão foi negado a Davi o privilégio de construir o templo? Nos anos finais de seu reinado, ele tomou consciência de que fora comissionado como estadista militar, a fim de estabelecer firmemente o reino de Israel (1 Cr 28:3 e 22:8). Enquanto o reinado de Davi foi caracterizado pela guerra, Salomão desfrutou de um período de paz. Talvez a paz já viesse prevalecendo na época em que Davi exprimiu sua intenção de erigir um templo, mas não há como deter­minar, pelas Escrituras, de que modo às guerras subsequentemente narradas se relacionam cronologicamente a essa mensagem de Natã. Talvez foi somente nos estágios finais de seu reinado que Davi veio a perceber que os dias de Salomão seriam mais oportunos para a edificação do templo.
 
A ascensão de Salomão
 
A vereda que salomão teve de palmilhar até o trono esteve longe de ser suave. A oposição de Absalão foi continuada pelo filho mais velho sobrevivente de Davi, Adonias (2 Sm 3.4) . apoiado pelo general deposto por Davi, Joabe, que havia assassinado Absalão (2Sm 18.14,15)  e por influência do sacerdote Abiatar , Adonias reuniu com os seus e chegou até a fazer uma festa de coroação.
 
Mas Salomão contava com muitos aliados. Benaia filho de Joiada, interessava-se pelo generalato; Zadoque ambicionava uma posição sacerdotal proiminente. O profeta Natã surge como porta-voz e de Salomão. Depois que o profeta Natã e Bate-Seba relembram a Davi sobre a promessa existente em relação a Salomão, o rei da instrução acerca da ascensão de Salomão ao trono, selando-as com um juramento (I Rs 1.28,30). Acerca de ter um final de reinado um tamto turbulento, mesmo sofrendo uma guerra civil liderada pelo seu filho Absalão, Davi encontra forças para manter um padrão equilibrado quando da sua liderança como rei. Ainda que no meio de tantas turbulências do dia a dia, o crente em Jesus precisa estar atentos aos sinais que podem estar lhes conduzindo a uma nova etapa de suas vidas. Quantas pessoas alegam que as portas estão “fechadas”, quantas pessoas reclamam que nada da certo ou simplesmente abandonam emprego, empresas, familias por acharem que Deus os “abandou”. A verdade é uma só Deus tem os seus meios de trabalhar, tem seus meios de chegar aos objetivos que podem nos levam ao fim desejado pelo SENHOR. Portanto qualquer que seja a dificuldade para chegar ao objetivo maior, tenhamos fé porque Deus está no controle de tudo.
 
 
A notícia da coroação de Salomõa interrompeu as festifidades de Adonias ( I Rs 1.41), mas não limitou o seu desejo de controlar o reino. Implorou Bate-Seba  para que confecesse a Salomão a dar-lhe a Abusague, criada de Dvai como sua esposa (I Rs 1.3,4). Salomão percebeu que tal casamento podeia enfraquecer o seu reinado que  havia começado, e recusou a proposta de seu irmão o qual pagou com sua vida por sua proposta precipitada ( I Rs 2.25) .
 
Salomão foi o primeiro govenante dinastico sobre Israel.  A principio não teve uma escolha distinta como foi o caso de Saul e de Davi seu pai. Ambos foram escolhidos por Deus e tiveram um chamado distinto para cada um. O primeiro pela queixa do povo conta Samuel Deus permite a escolha de um rei segundo o coração do povo. Já o segundo acontece com a rejeição do primeiro quando Deus escolhe a Davi de entre todos os teus irmãos. Salomão se tornaria uma exceção regra utilizada pelo SENHOR, na escolha do novo rei. Mas Deus que conhece todos os corações aparece a Salomão em sonhos e oferece a ele tudo o que quizesse.
 
A resposta de muitos que numa situação semelhante poderia escolher fama, riqueza e muitas outars coisas. Salomão foi mais centrado no que diz respeito a sua postura como futuro monarqua de uma grande nação. Certamente o jovem Salomão já havia esperimentado no palacio real as grandes dificuldades enfrentadas pelo seu pai. Governar uma granda nação não seria tarefa fácil a partir do momentos ao qual ele tomasse alguma atidude ou decisão desfaforável. Certamente diante de tamtos embates que seu pai passou pela vida Salomão percebe que com uma sabedoria divina poderia governar com autoridade e respeito dos cidadões de Israel.
 
A Era Áurea de Salomão
 
O reinado de Salomão se caracterizou por paz e prosperidade. Davi estabelece­ra o reino agora Salomão haveria de colher os benefícios dos labores de seu pai. A narrativa sobre essa era é brevemente contada em 1 Rs 1:1, 11:43 e 2 Cr 1:1 -9:31. Os pontos foquem de ambos os livros é a construção e dedicação do templo, o que recebe muito maior consideração do que qualquer outro aspecto do reinado de Salomão. Outros projetos de construção, negócios e comércios, progresso in­dustrial e sábia administração do reino, são mencionados apenas de passagem. Muitas dessas atividades, escassamente mencionadas no registro bíblico, têm sido iluminadas mediante as escavações arqueológicas que tem havido nas três últi­mas décadas.
 
A sagacidade de Salomão tornou-se motivo de profunda admiração. A deci­são dada pelo rei, quando duas mulheres contendiam por um único filho vivo (1 Rs 3:16-28), sem dúvida alguma representa apenas um exemplo dentre os casos que demonstraram a sua sabedoria. Quando essa e outras notícias pas­saram a circular por toda a nação, os israelitas reconheceram que a oração do rei, pedindo sabedoria, lhe fora respondida.
 
            Quando em meio ao caus politico e administrativo Deus levanta um homem com grande sabedoria para governar o seu povo. Pode ser que a história de vida de Salomão não seje a mais brilhante do ponto de vista espiritual. Ele deixou certamente a sua marca na história, pois a sabedoria alcançada do SENHOR, fez toda a diferença na vida e na história de Israel em todas as suas eras.
 
Elaborado pelo : Evangelista Juarez Alves.