22 de fevereiro de 2009

O que será da Assembléia de Deus e Seus Ministérios no Brasil?

I Coríntios 6: 1-11

1 - Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos e não perante os santos?
2 - Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas?
3 - Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?
4 - Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes na cadeira aos que são de menos estima na igreja?
5 - Para vos envergonhar o digo: Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?
6 - Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isso perante infiéis.
7 - Na verdade, é já realmente uma falta entre vós terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?
8 - Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano e isso aos irmãos.
9 - Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
10 - Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.
11 - E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.

A Paz do Nosso Senhor Jesus Cristo esteja convosco!

Sou assembleiano de berço, e posso dizer que a Igreja Assembléia de Deus, Ministério Belém já não é a mesma em muitas cidades, porque não em muitos estados.

Sempre foi uma Igreja que zelou pela doutrina dentro da Palavra de Deus, mas infelizmente hoje há muitos pastores que estão deixando os gibeonitas adietarem no seio da Igreja.

Eles não estão mais preocupados em apresentar uma Igreja pura, sem mácula ao Noivo Jesus Cristo. Estão mais preocupados consigo mesmos e seus familiares. Sabemos que devemos cuidar de nossa família, mas hoje há muitas Igrejas que parecem mais cabide de emprego, estão esquecendo que a Igreja está na Terra para anunciar o Evangelho Genuíno de nosso Senhor Salvador Jesus Cristo.

Estou escrevendo essas poucas linhas com muita tristeza em minha alma. Porque você homem de Deus, que foi chamando por Deus está deixando a guarda baixa.

Desejo expressar o que vem acontecendo nos últimos dias.

A nossa Convenção CGADB, publicou em seu site oficial a lista dos inscritos para a 39ª AGO, que se realizará em Vitoria nos dias 20 a 24/04/2000. Até aqui tudo bem, mas chamou-me muito a atenção o outro parágrafo:

Obs:- “A relação será utilizada para o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Espírito Santo formar o caderno de votação”.

Mas amados, é aqui que quero expor os meus desagrados.

O texto de I Coríntios 6: 1-11, o verso 2 diz:


“Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas”?

Quando fala de julgar, tem o sentido de governar, isso quer dizer que eu e você se formos até o fim iremos julgar o mundo.

Se nós como cristãos somos destinados a serem futuros co-administradores da justiça no mundo que está por vir. Mateus 19: 28; Apocalipse 20: 4.

Se vamos julgar o mundo será que não estamos aptos a coisas mais insignificantes?

O que temos na palavra de Deus é que o crente não deve por motivo algum recorrer a um tribunal mundano.

Será que a nossa Igreja Assembléia de Deus, Ministério do Belém não tem homem competente para administrar uma eleição?

Porque pedir ajuda a um tribunal eleitoral?
Não podemos confiar mais nos homens que estão dirigindo a, Assembléia de Deus, ou seja, os Pastores Presidentes.
Porque tanta contenta entre nós?

O apóstolo Paulo ensina que o cristão não deve ir a um tribunal secular para solucionar suas diferenças. Sabe por que amados, como cristãos nós temos o Espírito Santos e a mente de Cristo. Então porque deveríamos nos dirigir àqueles que não possuem a sabedoria de Deus?

Porque a Igreja nesses dias esta a levar suas demandas aos incrédulos. Quando agimos assim estamos procurando agir com vingança.

Amados, fomos lavados do pecado. A coisa mais importante na vida do cristão é que ele foi batizado e colocado em um novo relacionamento com Deus.

É disso que depende a nossa vida e não necessariamente de estar com a razão e ganhar uma causa no tribunal (eleitoral).
Como já escrevi no início, saiu uma lista no site da CGADB com os inscritos para votação:




LISTA DE INSCRITOS PARA A 39°AGO DA CGADB





A CGADB publicou no seu site oficial a LISTA DOS INSCRITOS PARA A 39ª AGO a se realizar no Pavilhão de Exposições de Carapina, Vitória/ES, nos dias 20 a 24/04/2009.A relação será utilizada para o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Espírito Santo formar o caderno de votação.O Convencional cujo nome não conste na lista de inscritos, não constará também no caderno de votação elaborado pelo TRE e será impedido de votar no dia da eleição que se realizará em 23/04/2009, nos termos do artigo 84 e parágrafos 1º e 2º do Regimento Interno. (Fonte: cgad.com.br)

Agora fico indignado com a matéria que vi no site do Pastor Altair:



Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009



PEDIDO DE IMPUGNAÇÃO DE PASTORES INSCRISTOS PARA A 39ª AGO DA CGADB



Foi enviado um documento à Comissão Eleitoral da CGADB, inpugnando a inscrição de 1.626 Pastores, sob a alegação de que foram inscritos irregularmente após a data limite, 20 de janeiro de 2009.
Leia no Blog do pastor Samuel Câmara. Certamente a Comissão Eleitoral da CGADB se pronunciará sobre o caso.


Impugnação administrativa de Pastores inscritos após data limite para AGO em Vitória


Foi enviando um documento a Comissão Eleitoral da CGADB Inpugnando a inscrição de 1626 Pastores que foram inscritos irregularmente após a data limite, 20 de janeiro de 2009.Abaixo o número de inscritos irregulares por convenção:


40 - CADEESO

2 - CADESGO

4 - CEADEB

2 - CEADEMA

36 - CEADER

21 - CEADERJ

7 - CEDADER

4 - CEIMADAC

36 - CEMADERON

9 - CEMADES

9 - CEMEADAP

1 - CEMELP

10 - CIADESCP

8 - CIADSETA

18 - CIEADESPEL

43 - COMADEBG

28 - COMADEMAT

36 - COMADEMG

33 - COMADEMS

1 - COMADEP

74 - COMADERJ

100 - COMADESPE

3 - COMADETRIM

1 - COMEADEC

50 - COMIEADEPA

2 - COMOESPO

1 - CONADEPE

3 - CONEADESE

5 - CONFRADEB/EU

19 - CONFRADECE

120 - CONFRADERJ

897 - CONFRADESP

1 - CONFRATERES

2 - DESCONHECIDA

2 - NV

1 - PIAUÍ

2 - RIO GRANDE DO NORTE

TOTAL - 1626

Porque está acontecendo isso no nosso meio.
Será que esses homens que estão na frente dessa Igreja oraram e pediram a Deus como devem proceder?
Parece que não! Estou me sentindo como o apóstolo Paulo.

Será que a será que a Igreja não está perdendo o equilíbrio espiritual através de seus dirigentes. A Igreja de Cristo é uma união de crentes salvos. Salmos 133. 1.

A união deve ser a característica de nossos dirigentes, comunhão entre os homens de Deus e adoração diante de Deus.
O próprio Jesus já havia estabelecido que seus seguidores devessem resolver as suas diferenças entre si. Mateus 5: 39-40.


QUAL O SEU SONHO PARA A ASSEMBLÉIA DE DEUS?



Um programa evangélico assembleiano de TV, lançou durante a semana, a pergunta que originou o título deste post: Qual o seu sonho para a Assembléia de Deus? Quero neste espaço, exteriorizar alguns dos meus sonhos para a Assembléia de Deus no Brasil:

1. Sonho com uma AD onde pastores não são consagrados com o propósito de votarem nas eleições convencionais estaduais e nacionais em quem os consagrou;

2. Sonho com uma AD onde o apadrinhamento descarado e o nepotismo vexatório sejam banidos em todas as instâncias;

3. Sonho com uma AD que tenha como líder convencional nacional, alguém que consiga ser líder em seu próprio Estado;

4. Sonho com uma AD onde candidatos a cargos convencionais estaduais e nacionais, não vivam se ameaçando e se acusando em suas campanhas, mas que tenham propostas de trabalho para apresentar aos eleitores;

5. Sonho com uma AD onde a sã doutrina, a ética, a moralidade, e a espiritualidade estejam acima da politicagem, dos "esquemas" e dos "jeitinhos";

6. Sonho com uma AD cuja Casa Publicadora não seja objeto dos desejos vergonhosos e dos interesses pessoais e financeiros de alguns;

7. Sonho com uma AD onde as pessoas sejam prioridades, e não as coisas;

8. Sonho com uma AD onde os interesses divinos estejam acima dos humanos, onde a voz e a direção do Espírito Santo possa ser ouvida e seguida;

9. Sonho com uma AD onde seus liderados não sejam manipulados pelos seus líderes, nem sejam jogados contra os mesmos;

10. Sonho com uma AD cuja liderança regional e nacional possua uma visão contextualizada e audaciosa, mas, ao mesmo tempo, bíblica e equilibrada;

11. Sonho com uma AD que como instituição cristã, seja verdadeiramente regida e norteada por princípios cristãos;

12. Sonho com uma AD onde o eterno e louvável estejam acima do temporal e reprovável;

13. Sonho com uma AD com obreiros, ministros e crentes cheios do Espírito Santo;

14. Sonho com uma AD que avançe na obra de evangelização do mundo com estratégias inovadoras, e que não perca tempo e recursos com coisas fúteis e banais;

15. Sonho com uma AD que cuide dos novos convertidos através de um discipulado genuinamente bíblico;

16. Sonho com uma AD que invista na educação e na formação integral de seus membros;

17. Sonho com uma AD que resista aos modismos doutrinários, litúrgicos e outros;

18. Sonho com uma AD que não se perceba maior do que o Reino, mas, que cumpra com responsabilidade e humildade o seu papel no mesmo;

19. Sonho com uma AD livre do coronelismo e do clericalismo;

20. Sonho com uma AD onde o maior é aquele que serve o menor...

Estes são alguns dos meus sonhos.
Não sonho com perfeição, mas, com dignidade e respeitabilidade.
com um ser-fazer genuinamente cristão, com espiritualidade concreta e verdadeira.

No texto lido, Paulo descreveu as características dos incrédulos:

Ver. 10- “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.” Todo ser humano que age dessa maneira está excluído do Céu.

Lições que podemos tirar deste acontecimento.

a) Antes de assumir qualquer compromisso ou acordo com alguém, precisamos consultar a Deus.

b) Quando fizermos um pacto, ou voto diante de Deus, não podemos mais voltar atrás.

c) O maior perigo que corremos ainda em nossos dias é o ardil e o engano de satanás.

d) Se por acaso cairmos em erros como Josué, precisamos imediatamente recorrermos a Deus.

e) Termos a certeza de que se fazermos a nossa parte, Deus se encarrega de fazer aquilo que não
esta em nosso alcance.

f) Estarmos certo de que, a fé e a santificação são requisitos indispensáveis em nossas vidas.

g) Entendermos que a vigilância, as vezes vale mais do que ações precipitadas.

FALSOS OBREIROS

Um dos grandes sinais do fim dos tempos ( Mt 24.3 ) é a aparição de um grande número de “falsos obreiros”, que enganarão com muita habilidade e astúcia o povo de Deus ( Mt 24.5,11 ), inclusive com a realização de grandes sinais e prodígios. Esses “falsos obreiros” se encontram exercendo várias funções na igreja;

FALSOS APÓSTOLOS ( II Co 11.13-15 )

Algumas igrejas no Brasil adotaram a função de apóstolo dentro de sua hierarquia eclesiástica ( o indivíduo é pastor, se auto-intitula depois bispo, e posteriormente apóstolo). O fato é que no exercício dessa função muitos acabam não se identificando com o apostolado bíblico, onde fazia parte da vida do apóstolo o romper barreiras, estabelecer igrejas e seguir adiante nesse propósito. Os pseudos apóstolos, geralmente são “pescadores de aquário”, ou seja, sua missão é atrair membros de outras igrejas.
Não estão interessados em ganhar almas nos rincões da terra, mas sim, pregar nos grandes centros e ali se estabelecerem.

FALSOS PROFETAS ( Mt 7.15-20 )

Os falsos “profetas”, ou seja, aqueles que dizem falar em nome de Deus, são reconhecidos pela ausência de frutos ( caráter cristão e compromisso com Deus ) em suas vidas, ou pela má qualidade dos mesmos. Eles geralmente;


- Falam para agradar seus ouvintes = ( I Rs 22.1-6 )
- Falam sem serem autorizados por Deus = ( Ez 13.1-9 )
- Suas profecias tendem a afastar o povo da Palavra de Deus = ( Dt 13.1-4 )
- Sempre estão procurando tirar vantagens dos seus “dons” = ( Nm 22.7; = Jd 11 )

FALSOS EVANGELISTAS ( Mt 7.22-23 )


O Ministério de evangelista é caracterizado pelos sinais que seguem a pregação do evangelho ( Atos 8.4-8 ). Esses sinais por si só não comprovam a autenticidade do ministério. Os falsos evangelistas geralmente são identificados;

- Pela comercialização da palavra de Deus. Pregam só visando grandes lucros ( II Pe 2.3 ), são os profissionais da palavra, cheios de exigências, buscando unicamente a sua própria glória (projeção pessoal ).

- Não tem origem muito clara. É preciso conhecer as raízes e a vida de tais obreiros, assim como seu nível de comprometimento com seus pastores e ministério.

- Suas “apresentações” não passam de meras exibições onde a unção do Espírito Santo é substituída por suas habilidades homiléticas e persuasivas.

FALSOS PASTORES ( Jr 23.1-4; Jd 12 )

Um título de pastor não é difícil de se obter em nossos dias. Homens sem a mínima vocação pastoral, consagrados em igrejas que surgem da rebeldia e do incontrolável desejo pela posição eclesiástica, recebendo imposição de mãos de outros em piores situações, estão por aí enganando o povo. Os falsos pastores não estão preocupados com o bem estar das ovelhas. Só pensam em si mesmo, em tirar proveito da lã e das gorduras das tais. Não querem servir ao rebanho, e sim, mediante a manipulação e força, dominar sobre o mesmo ( I Pe 5.2-4 ).

FALSOS MESTRES OU DOUTORES ( 2 Pe 2.1 )

As falsas doutrinas ( Ef 4.14 ), provenientes do ensino dos falsos mestres, têm invadido nossas igrejas.
Falsos movimentos e modismos doutrinários foram notórios em nosso país, confundindo os desenformados, despreparados e meninos inconstantes, que teimam em não crescer no conhecimento da sã doutrina. A teologia da prosperidade, o movimento da fé, a quebra de maldições, batalhas espirituais “espalhafatosas” e mais recentemente as distorções e extremismos no Movimento G-12, na Igreja Emergente, no Teísmo aberto, na Teologia Quântica e no Evangelho da auto-ajuda, causaram sérios prejuízos em vários rebanhos. Quem está firmado na são doutrina ( I Tm 1.10; Tt 2.1 ), não se engana com o ensino dos falsos mestres, antes o repudia.

FALSOS CANTORES/ADORADORES/LEVITAS

O crescimento do povo evangélico no Brasil tem chamado a atenção de vários oportunistas.
Dentre os tais estão alguns cantores que alegam ter sido chamados por Deus para o “ministério do louvor”, onde na realidade seus interesses se limitam em vender “CD” e cobrar altos cachês (gratificações financeiras) para seus shows (apresentações). É preciso mais uma vez distinguir entre o falso e o verdadeiro. É evidente a benção de Deus sobre a vida de daqueles que verdadeiramente têm na sua vida uma unção de Deus nos hinos que cantam, conduzindo o povo de Deus à verdadeira adoração, trazendo mensagens e melodias que glorificam a Deus e refrigera nossa alma. O “meio artístico” evangélico já tem a presença de ; Site Pastor Altair

Quero deixar um recado a você meu amado irmão que irá votar:

Vote:

Em um homem comprometido com Deus
Em um homem comprometido com valores espirituais
Em um homem comprometido com valores morais
Em um homem comprometido com valores sociais

Que Deus vos guarde de todo mal, e que o Espírito Santo nos ajude a fazer as coisas certas.

Mateus 13: 25 = “Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se.”

Evangelista:- Isaias Silva de Jesus (auxiliar)
Membro da Assembléia de Deus Ministério do Belém que tem como Pr. Presidente Pr. Jeovah Alves da Silva - Dourados-Ms
Confradesp:- 6965
CGADB:- 042490

19 de fevereiro de 2009

"APANHANDO DESPREVINIDO"

APANHADO DESPREVINIDO = Josué 9:3-27

“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo.” = (Ef 6.11.)

Se você é como eu, fica mais vulnerável e sujeito a cometer erros de julgamento nos momentos em que menos espera que aconteçam. Ironicamente, cometo meus piores erros no final de períodos de grande sucesso ministerial, quando tenho maior consciência da vontade de Deus para minha vida. Se “abaixarmos a guarda” durante tais momentos, Satanás certamente encontrará uma brecha em nossa armadura.

Não se engane quanto a isto! Satanás é um inimigo sutil. Se ele não consegue alcançar seus objetivos insidiosos fazendo-nos desobedecer abertamente à Palavra de Deus, aparecerá como um “anjo de luz” e tentará usar a verdade de Deus para nos enganar.
Ele fez isto com Josué; infelizmente, o grande líder do Antigo Testamento tomou uma decisão irreversível.

REFLITA POR UM MOMENTO

Josué tinha encarado a derrota em Ai com uma coragem incomum. Embora tivesse sido difícil, ele tratou com o pecado de Acã. Além disso, tinha construído um altar e “[oferecido] holocaustos” e “ofertas pacíficas” ao Senhor no monte Ebal e no monte Gerizim. Todo o Israel reconheceu Deus e o adorou como protetor e provedor da nação.

Josué também reviu a lei de Deus para todo o povo. Levou o povo de volta às coisas básicas. Copiou cuidadosamente em tábuas de pedra tudo o que Deus revelara a Moisés. Depois leu a lei na presença de toda a congregação (Js 8:35).
Tudo parecia em ordem, para que Josué e o povo, de Israel seguissem adiante, para conquistar outras vitórias. Tinham aprendido bem as lições! Se apenas obedecessem a Deus em todas as coisas, jamais repetiriam a “experiência de Ai”.

ENQUANTO ISSO, POR TODA A CANAÃ...

Enquanto Israel estava adorando ao Senhor e revendo suas leis, os reis cananeus se reuniam para formar uma coalizão contra o povo de Deus. O fato de que a princípio Ai tinha conseguido resistir deve ter infundido um pouco de esperança. Obviamente, eles não compreendiam os fatores sobrenaturais envolvidos na derrota inicial de Israel e na vitória subseqüente. Infelizmente, concluíram que só precisavam reunir mais soldados e mais armas.

Do ponto de vista humano, tal raciocínio fazia sentido, desde que Ai derrotara Israel porque Josué enviara um pequeno contingente de homens contra ela (7:3,4).
No entanto, do ponto de vista divino, não fazia nenhum sentido. Em sua arrogância e cegueira espiritual, aqueles reis desprezavam totalmente o que acontecera em Jericó e toda a jornada de Israel, do Egito a Canaã. Como podiam ter esquecido o milagre no Jordão?

Nem todos concordavam

Entre os representantes que se reuniram, havia homens de Gibeom, chamados de heveus (9:1,7). Gibeom era uma das maiores cidades de Canaã. Embora não houvesse ali um rei, a cidade era tão respeitada quanto as outras. A Bíblia diz que Gibeom era “cidade grande como uma das cidades reais”. De fato, era “maior do que Ai, e todos os seus homens eram valentes” (10:2).

Decisão da minoria

Embora todos os reis que se reuniram concordassem que deviam lutar juntos contra Josué e Israel (9:2), os gibeonitas decidiram adotar outro curso de ação. Enquanto ouviam os reis discutindo sobre a vitória dos israelitas em Jericó e Ai, chegaram a uma conclusão diferente (v. 3). Em vez de aderirem à aliança militar contra Israel, decidiram que iriam adotar uma estratégia de paz e não de guerra.

O engodo gibeonita

Os gibeonitas eram astutos. Sabiam que jamais conseguiriam derrotar Israel na guerra não importava quantos homens comporiam a aliança. Eles entenderam claramente que os recursos militares de Israel eram sobrenaturais. Recusaram-se a ignorar o que tinha acontecido nas batalhas anteriores. Qualquer estrategista militar com um mínimo de bom senso concluiria que as façanhas de Israel eram divinamente orientadas.

NA MULTIDÃO DE CONSELHEIROS

Por que os gibeonitas se recusaram a aderir à aliança militar dos reis cananeus? Por que eles chegaram a uma conclusão diferente em relação à capacidade de Israel? Pessoalmente, creio que a resposta deles teve algo que ver com a forma de governo da cidade. Até onde sabemos, eles eram o único povo de Canaã que tinha uma república. Em vez de um monarca soberano, a cidade era governada por um corpo de anciãos, representantes do povo. Obviamente, tinham um líder supremo mas as decisões eram baseadas nas considerações e opiniões de muitas pessoas — o que sem dúvida levou-os à conclusão de que seria tolice tentar derrotar Israel, mesmo que todas as cidades de Canaã se unissem.

A conclusão dos gibeonitas estava correta. Infelizmente, porém, adotaram uma estratégia baseada no engano. Se tivessem decidido abandonar seus falsos deuses e seguir o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Senhor teria retido seu juízo, embora fossem cananeus. Raabe e sua família ilustram vividamente este fato. Os gibeonitas não permitiram que seu conhecimento exato conduzisse à ação apropriada.

ESTRATÉGIA ESPERTA

Os gibeonitas enganaram Israel, dando a impressão de que vinham de uma terra distante,fora de Canaã. Vestiram roupas velhas e sandálias que pareciam ter sido gastas numa longa jornada.
“Levaram sacos velhos sobre os seus jumentos e odres de vinho, velhos, rotos e consertados.., e todo o pão que traziam para o caminho era seco e bolorento” (vv. 4,5). Quando chegaram ao acampamento dos israelitas — depois de uma viagem de cerca de 20 ou 30 quilômetros — “foram ter com Josué... e lhe disseram, a ele e aos homens de Israel:
“Chegamos duma terra distante; fazei, pois, agora, aliança conosco” (v. 6).

Uma manobra brilhante

Do ponto de vista humano, era uma estratégia brilhante. Revela que os líderes de Gibeom tinham um grande conhecimento das instruções de Deus para Israel, muito antes de terem entrado em Canaã. Na verdade, usaram tal conhecimento para enganar os israelitas, O que eles sabiam? Que todos os cananeus seriam destruídos ou expulsos da terra.
Muitos anos antes, Deus dissera a Moisés:

Porei os teus termos desde o mar Vermelho até ao mar dos filisteus e desde o deserto até ao Eufrates; porque darei nas tuas mãos os moradores da terra, para que os lances de diante de ti. Não farás aliança nenhuma com eles, nem com os seus deuses. Eles não habitarão na tua terra, para que te não façam pecar contra mim; se servires aos seus deuses, isso te será cilada. Êxodo 23:31-33

PROVISÃO PARA OS POVOS DE FORA DE CANAÃ

Os gibeonitas sabiam o que Deus tinha dito a Israel que nenhuma cidade de Canaã seria poupada. No entanto, sabiam também que Deus fizera provisão para poupar as cidades de fora de Canaã. Moisés deixou isso claro quando reviu a lei para Israel depois da experiência de 40 anos no deserto:

Quando te aproximares de alguma cidade para pelejar contra ela, oferecer-lhe-ás a paz. Se a sua resposta é de paz, e te abrir as portas, todo o povo que nela se achar será sujeito a trabalhos forçados e te servirá. Porém, se ela não fizer paz contigo, mas te fizer guerra, então, a sitiarás. Deuteronômio 20:10-12

Por isso eles queriam dar a impressão de terem vindo de uma “terra mui distante”. Também sabiam que deviam tomar a iniciativa. Não tinham a opção de esperar que Israel se aproximasse, desde que eram cananeus e já estavam sob o juízo divino. A solução para eles era tentar convencer Israel que tinham vindo de longe, de fora de Canaã.

Tinham feito bem a “lição de casa”

Note também que, ao falar com Josué, os gibeonitas evitaram qualquer menção a Jericó ou Ai:

Teus servos vieram duma terra mui distante, por causa do nome do Senhor, teu Deus; porquanto ouvimos a sua fama e tudo quanto fez no Egito; e tudo quanto fez aos dois reis dos amorreus que estavam dalém do Jordão, Seom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, que estava em Astarote. Josué 9: 9,10

Um plano perfeito

Tudo se encaixou perfeitamente. Os gibeonitas tinham feito uma ótima pesquisa. Na verdade, sabiam tanto sobre Israel e suas leis que davam a impressão de que alguns deles estavam “ouvindo” quando Josué reviu a lei de Deus nos montes Ebal e Gerizim. Provavelmente ouviram, desde que usaram as instruções de Deus a Israel para alcançarem seus objetivos pessoais. Apresentaram-se como servos voluntários.

Evitaram as referências às cidades cananéias para darem a impressão de que não conheciam a terra. Suas roupas e provisões estavam velhas e pareciam gastas devido a uma longa viagem. Talvez, o aspecto que mais ajudou no engodo foi que conheciam o Deus de Israel.

APANHADOS DE SURPRESA

A estratégia gibeonita funcionou. Josué foi apanhado de surpresa. Impressionado com todas as evidências, “concedeu-lhes paz e fez com eles aliança” (v. 15).
Infelizmente, Josué tomou esta decisão sem pedir “conselho ao Senhor” (v. 14). Atente-se para a outra fonte divina que havia, dada por Deus a Israel para ajudar em situações como aquela:

Josué podia ter consultado o sumo sacerdote, para buscar diretamente a vontade de Deus (Nm 27:18-21). No entanto, ele não fez isto. Apesar de ter ficado desconfiado no início do encontro com os heveus (Js 9:7), respondeu precipitadamente. Estava convencido de que aqueles homens estavam dizendo a verdade. Também foi enganado.

UMA GRANDE FORÇA - UMA GRANDE FRAQUEZA!

“Como aquilo pôde acontecer?”, você pode perguntar. O fato é que pode acontecer com qualquer um principalmente a um homem como Josué. Embora fosse um grande líder, sua maior qualidade transformou-se em sua maior fraqueza. Ele tinha facilidade de confiar nas pessoas. Era um homem honesto, com motivos puros e por isso via os outros mesmo seus inimigos através dos seus próprios olhos. Provavelmente achou difícil fazer as perguntas mais reveladoras.

Josué estava agindo da maneira que Deus dissera que devia agir em situações como aquela. O problema foi que a situação não era como ele pensava. Conseqüentemente, ele aplicou erroneamente as Escrituras. Ele não tinha todos os fatos.

Quer dizer que Deus não quer que confiemos nos outros? De forma alguma! No entanto, a experiência de Josué nos ensina a ser cautelosos, visto que nem sempre as coisas são o que aparentam. Embora certamente não devamos seguir pela vida “procurando” engano nos outros, devemos reconhecer que algumas pessoas são desonestas; agem assim para se proteger e satisfazer os próprios interesses.

Uma experiência pessoal

Como pastor, isso já me aconteceu muitas vezes. Com freqüência sou procurado por pessoas geralmente que não são da igreja que tentam tirar vantagem de mim e da nossa congregação. Geralmente procuram um donativo.

Na maioria das vezes, as “histórias tristes” que contam são bem fáceis de acreditar. A Bíblia ensina que devemos ajudar os necessitados; é fácil deixarmos de fazer as perguntas mais duras e agirmos de maneira precipitada.

Francamente, tive de desenvolver esta habilidade, pois realmente sou “coração mole” quando se trata de ajudar pessoas em apuros. Embora seja difícil (e depois de ter feito algumas avaliações equivocadas), aprendi a inquirir inflexivelmente as pessoas.

Lembro de um casal que chegou ao escritório da igreja e desfiou um “rosário” de lamúrias. O motor do carro deles tinha fundido e tinham de viajar para Denver. Pediram dinheiro para consertar o carro.

Disseram que tinham me procurado porque ouviram que nossa igreja era “caridosa”. Também me garantiram que devolveriam o empréstimo assim que chegassem a Denver onde moravam e tinham bons empregos.

Fui cordial, mas pedi que se identificasse inclusive que me dessem o endereço e o telefone do patrão de um deles em Denver. Ofereci-me para ligar para lá (pagando a ligação) para ver como eu podia ajudar. Neste ponto, os dois ficaram furiosos e me acusaram de “não ser cristão”. Fiquei firme e eles saíram do escritório proferindo impropérios. Embora tenha sido difícil, obviamente fiz as perguntas certas!

OVO NA CARA”

Ironicamente, Josué precisou de apenas três dias para descobrir seu erro ( Js 9:16). Imagine sua surpresa e desapontamento quando soube que aquele povo era vizinho.
Para ter certeza de que não tinham ouvido apenas um boato e para “livrar a cara” um grupo empreendeu uma viagem de três dias a Gibeom, a cidade principal dos heveus. A descoberta foi embaraçosa. Havia três aglomerações suburbanas chamadas Quefira, Beerote e Quiriate-Jearim (v. 17).

Não era boato

Josué fora terrivelmente enganado junto com muitos outros israelitas. Infelizmente, tratava-se de uma decisão irreversível. Tinham feito uma aliança com os heveus em nome do “Senhor Deus de Israel”. Apesar de o erro basear-se numa informação falsa, era uma decisão que envolvia Deus seu nome e sua reputação.

Dois erros jamais formam um acerto

Se os israelitas quebrassem a aliança com os gibeonitas, trariam desprezo sobre o nome de Deus entre os cananeus. Embora Josué e todo o Israel tivessem pecado, ao permitirem serem enganados, a quebra da aliança agravaria ainda mais o pecado.
Lembro-me de outra experiência que tive como pastor. Certo dia fui procurado por um homem, depois de um culto. Eu estava no púlpito, arrumando minhas coisas. Ele se aproximou, me chamou pelo meu primeiro nome e perguntou se podíamos conversar.

Francamente, eu não o reconheci. No entanto, ele falava comigo como se eu o conhecesse. De fato, ele estava preparado para minha resposta hesitante (podia ver isso em meu semblante) e disse: Você me conhece. Moro aqui perto e participo da sua igreja.

Embaraçado por não conhecê-lo, continuei sendo levado por seu esquema. Ele me pediu dinheiro para comprar uma passagem aérea para Tucson, Arizona. Disse que sua esposa fora para lá visitar a mãe doente. Quando se dirigia para o hospital onde a mãe estava internada, ela teve um acidente com o carro e acabou internada no mesmo hospital. O homem me disse que acabara de ser informado e precisava ir a Tucson com urgência. Tinha o dinheiro da passagem, mas faltavam 50 dólares.

Profundamente comovido com a história — e com vergonha de ficar fazendo perguntas — procurei um dos tesoureiros da igreja. Imediatamente peguei dinheiro do caixa, dei ao “estranho” e ele foi embora. Assim que ele se afastou, minha intuição me disse que acabara de fazer um mau julgamento.

Reconstituindo a história, descobri que aquele homem vira meu nome na placa na frente da igreja. Desde que nós usamos crachás com o nome, ele se aproximou de outro irmão no estacionamento, chamou-o pelo primeiro nome e perguntou onde eu estava também me chamando pelo primeiro nome. Foi informado que eu estava dentro da igreja; sabemos o resto da história. Embora certamente meu erro não tenha sido tão grande quanto o de Josué, com certeza também “levei um ovo na cara”!

SINUCA”

O que Josué devia fazer? Ao fazer aliança com os gibeonitas tinha violado a vontade de Deus. Quando descobriu o erro, partiu para a ação. Imediatamente exigiu, uma explicação. “Por que nos enganastes?” perguntou (v. 22).
Quando Josué descobriu o que acontecera, soube que não podia reverter a decisão tomada. Só tinha uma coisa a fazer pronunciar uma maldição de escravidão sobre os gibeonitas. “Dentre vós nunca deixará de haver escravos”, disse (v. 23).

É melhor servir e viver

Os gibeonitas na verdade ficaram satisfeitos com a decisão de Josué. Preferiam mais servir Israel e viver a lutar e morrer.
“Eis que estamos na tua mão”, foi a resposta deles ao pronunciamento de Josué. “Trata-nos segundo te parecer bom e reto” (v. 25).

Embora originalmente Deus tivesse determinado que os gibeonitas deviam ser exterminados ou expulsos de Canaã, ele honrou a aliança feita por Josué e preservou-os. Desde que seu nome divino estava envolvido, ele não quebraria sua promessa. Nos anos vindouros, muitas vezes ele iria demonstrar sua fidelidade a esta aliança.

Outra lição dolorosa

Israel teve de honrar a aliança com os gibeonitas logo depois que ela foi firmada. Cinco reis amorreus, furiosos e ameaçados pela estratégia, decidiram atacar as cidades gibeonitas (10:3,4).

Os gibeonitas rapidamente pediram ajuda a Josué. Devido ao fato de que aquele povo agora era seu escravo, Israel agiu imediatamente e com a bênção de Deus.
De fato, nesta ocasião Josué evidentemente buscou a vontade direta do Senhor, por intermédio do sumo sacerdote: “Disse o Senhor a Josué: Não os temas, porque nas tuas mãos os entreguei; nenhum deles te poderá resistir” (v. 8). Novamente, Josué tinha aprendido uma lição valiosa porém dolorosa.

TORNANDO-SE UM HOMEM DE DEUS HOJE

1. Os cristãos podem se desviar fazendo avaliações superficiais baseadas na Palavra de Deus.

Lembre-se de que Josué acabara de rever toda a lei para Israel. Tinham gastado vários dias e talvez até semanas no monte Ebal e no monte Gerizim. Sem dúvida, a cláusula divina que dizia que Israel podia fazer aliança com povos de fora de Canaã estava bem vívida na mente de Josué. Foi exatamente neste ponto que Satanás atacou e enganou o homem de Deus e os outros líderes de Israel.

A mentira é uma das táticas de Satanás

Satanás é um inimigo sutil, e a mentira é uma das suas táticas mais comuns. Jesus o chamou de “pai da mentira”. Além disso, uma das suas táticas mais enganadoras é usar a Palavra de Deus para alcançar seus propósitos insidiosos.

Quando tentou Jesus Cristo no deserto, Satanás empregou a mesma estratégia. Levando-o ao pináculo do templo, disse: “Se és Filho de Deus, atira-te abaixo”; depois prosseguiu: “Está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra” (Mt 4:6).

Jesus Cristo não foi enganado como Josué. Nem poderia, pois era o divino Filho de Deus. Por sua vez, ele também empregou a Palavra de Deus, interpretada e proferida corretamente, para se opor ao ataque maligno. Jesus replicou: “Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus” (Mt 4:7).

Evitando o engano hoje

Como os homens cristãos e os cristãos em geral caem presa deste tipo de tática satânica? Ou melhor, como podemos evitar este tipo de armadilha?

2. Podemos ser enganados se usarmos a Bíblia deforma mística.

Há cristãos que fazem uma abordagem superficial e mística da Palavra, para determinar a vontade de Deus para suas vidas. Por exemplo, abrem a Bíblia aleatoriamente, acreditando que o primeiro versículo que lerem trará uma palavra específica de Deus, que os ajudará a tomar alguma decisão. Certamente Deus pode usar este método, mas existem muitos perigos inerentes. Há muitas provas de que cristãos sinceros já foram enganados ao usarem a Bíblia de forma tão superficial.

Lembro de uma história sobre um homem que estava buscando a vontade de Deus para sua vida. Abriu a Bíblia aleatoriamente e colocou o dedo sobre o texto que diz que Judas saiu e se enforcou. Alarmado com o que leu, ele tentou novamente. Desta vez, abriu no texto em que Jesus disse: “Vai e faze o mesmo!” Obviamente, o homem aprendeu uma lição preciosa.

Não se trata de um bom método para determinar a vontade de Deus. Todos nós temos de entender as Escrituras como um todo. Além do mais, devemos entender cada passagem dentro do contexto apropriado. Entretanto, este fato leva a outro princípio importante.

3. Podemos ser enganados se lermos e estudarmos a Bíblia deforma subjetiva e sem empregar bons princípios de interpretação.

Este erro em usar a Bíblia para determinar a vontade de Deus está intimamente relacionado com aquele que já mencionamos. No entanto, o segundo erro envolve o emprego mais sério das Escrituras. Neste exemplo, muitas vezes queremos obter apoio ou provar um conjunto de crenças ou desejos predeterminados.
De fato, quando se ignora os princípios básicos de interpretação literária, é possível fazer a Bíblia ensinar quase tudo.

Esta abordagem do estudo da Bíblia tem levado a toda sorte de sistemas errôneos de teologia, o que, por sua vez, cria uma série de seitas e “ismos” que negam a verdade total das Escrituras.
Para compreender a Bíblia e o que Deus está realmente nos dizendo hoje, temos de usar pelo menos três diretrizes básicas:

Primeira, determinar o que as palavras, frases e períodos realmente significam dentro do contexto.

Segunda, descobrir o que podemos depreender do ambiente histórico e cultural no qual o texto foi escrito. Em outras palavras, qual era o significado original da afirmação bíblica?

Terceira, discernir que razões gramaticais, históricas, culturais e literárias pode haver para adotarmos outra abordagem que não seja a literal.

Algumas pessoas acreditam que a Bíblia é totalmente alegórica e figurativa, e que não se trata de um documento histórico, Os escritores sagrados (como outros escritores) certamente empregaram alegorias e figuras de linguagem, mas empregaram estes elementos para ilustrar o significado literal. A má compreensão desta forma normal de interpretação pode levar a todo tipo de conclusões falsas.

4. Podemos ser enganados se permitirmos que as circunstâncias interpretem as Escrituras, em vez de avaliar as circunstâncias à luz das Escrituras.

Fatores circunstanciais são importantes ao se determinar a vontade de Deus. Já destacamos isso num capítulo anterior. No entanto, jamais devemos permitir que as circunstâncias sejam o fator primário de avaliação. Elas podem ser enganadoras, como aconteceu no encontro de Josué com os gibeonitas. Tudo parecia estar certo.

Além do mais, Deus já tinha falado sobre o que deviam fazer naquele tipo de situação. O problema foi que as circunstâncias não eram o que aparentavam!
Pode ser neste ponto que Satanás desfere o seu golpe mais feroz. Desde que vivemos num mundo de tempo e espaço, nos acostumamos a avaliar os eventos à luz das circunstâncias. Conseqüentemente, Satanás utiliza nossas tendências naturais, nosso entendimento cultural e nossa estrutura psicológica.

Para complicar as coisas, a linha entre a decisão correta e a errada é muito tênue. Se Josué apenas tivesse sido mais inquiridor, se tivesse esperado um ou dois dias, se tivesse avaliado a situação geral, teria descoberto o engodo antes de tomar uma decisão final e irreversível.

Felizmente, a maioria dos nossos erros é reversível. Mesmo no caso de Josué, ele juntou as peças e fez o que podia para corrigir a situação sem cometer outro pecado, ao tentar desfazer o primeiro. Em Cristo, sempre há esperança, não importa nossos erros passados.

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar) Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS 1º- Trimestre 2009 – Lição 07 – O Perigo do Ardil Gibeonita Bibliografia:- Josué Um Modelo de Vida, Editora Mundo Cristão autor Gene A. Getz


13 de fevereiro de 2009

EXPERIMENTANDO A VITÓRIA À MANEIRA DE DEUS

EXPERIMENTANDO A VITÓRIA À MANEIRA DE DEUS

Texto Bíblico = Josué 8:1-29

Há um mistério divino que jamais conseguirei compreender, pelo menos enquanto viver aqui na terra. No entanto, sei que é uma verdade. Deus pode transformar os frutos da fraqueza humana em nosso próprio bem se lhe dermos liberdade de ação (Rm 8:28).

Com demasiada freqüência vejo isto ocorrer em minha vida.
Algumas das maiores lições que já aprendi resultaram dos meus próprios erros, ou dos erros de outras pessoas, que afetaram minha vida.
Veremos esta verdade ilustrada neste capítulo. Deus aproveitou-se dos frutos do pecado de Israel e usou-os para dar-lhes a vitória sobre Ai.

TRAGÉDIA EM ISRAEL

A derrota humilhante de Israel, diante dos habitantes de Ai, e os trágicos eventos envolvendo a casa de Acã deixaram Josué temeroso e desanimado. A ordem para executar Acã e sua família deve ter sido terrivelmente difícil, e além disso Josué estava cercado por milhares de israelitas desanimados e frustrados. A tristeza e o desespero pairavam sobre todo o Israel.

Tudo aconteceu muito rápido

Desde que o Senhor falou com Josué depois da morte de Moisés, assegurando-lhe sua bênção sobre ele como novo líder de Israel, Josué respondera com coragem e força interior. Creu e confiou na palavra de Deus. Seus temores se dissiparam e sua fé se fortaleceu. Guiou triunfalmente os filhos de Israel através do Jordão. Com ousadia, liderou a campanha contra Jericó, sabendo que a vitória era certa.
Subitamente, porém, no espaço de poucas horas, Josué viu-se experimentando velhas frustrações e ansiedades. Sua fé triunfante transformou-se em medo paralisante. Sentiu-se derrotado e sem esperança. Não via saída para a situação.

Não te desampararei”

Apesar da nuvem escura de tristeza que oprimia a alma de Josué e que pairava sobre todo o Israel, Deus não havia abandonado seu servo ou seu povo (Js 1:5). Ele não faria isso e nem poderia! Tinha prometido dar-lhes aquela terra, desde que lhe obedecessem. Josué obedeceu às suas ordens concernentes a Acã e por isso “o Senhor apagou o furor da sua ira” (Js 7: 26). Imediatamente o Senhor tomou providências para garantir que estava com ele e que o ajudaria a liderar Israel em novas vitórias.

Voltando aos velhos caminhos

Embora Josué não fosse responsável pelo pecado que causou a derrota de Israel, não estava isento de culpa, devido à forma como conduziu o ataque contra Ai.
Tomou a situação em suas próprias mãos, em vez de consultar ao Senhor e receber direção específica (v. 2). Além disso, sua reação diante da derrota não refletiu o homem de Deus maduro que era. Num momento de fraqueza, ele voltou aos velhos caminhos.

CERTEZA! = Depois de tratar da causa fundamental dos problemas (veja os vv. 10,11), Deus rapidamente garantiu a Josué que não tinha abandonado a nação:

Disse o Senhor a Josué: Não temas, não te atemorizes; toma contigo toda a gente de guerra, e dispõe-te, e sobe a Ai; olha que entreguei nas tuas mãos o rei de Ai, e o seu povo, e a sua cidade, e a sua terra. Farás a Ai e a seu rei como fizeste a Jericó e a seu rei. Josué 8:1,2a

Com esta revelação direta e bem detalhada, Deus estava ajudando Josué a superar seu profundo senso de insegurança. Deu-lhe uma garantia de vitória!

Reiteração = Note também que as palavras de encorajamento de Deus a Josué “não temas, não te atemorizes” foram as mesmas proferidas por Moisés anos antes, diante do povo em Cades-Barnéia, antes de enviar os doze homens para espiar a terra de Canaã (Dt 1:21). Também foram as mesmas palavras que Moisés disse a Josué 40 anos mais tarde, quando entregou em suas mãos a liderança da nação, depois da experiência no deserto (31:8). Neste momento da vida de Josué, depois de uma derrota humilhante, Deus o lembrou de sua promessa.

Embora fosse grave, o pecado de Acã não significava que o Senhor tinha abandonado Israel. Nem tampouco a reação imatura de Josué significava que Deus não continuaria a usá-lo como seu líder escolhido.

Este fato é um conforto para todos nós! Deus não retira permanentemente sua bênção quando nós o decepcionamos. Pelo contrário, ele nos disciplina com amor e nos ajuda a voltarmos para o centro de sua vontade. Também é um consolo saber que não somos totalmente responsáveis pelos fracassos de outrem, quando estamos na liderança. Pessoalmente, posso me identificar com Josué. Como líder, muitas vezes me culpo pelo fracasso dos outros. Embora eu seja responsável pelos meus erros (mas a responsabilidade termina aqui), preciso da garantia que não terei de assumir toda a culpa.

Estratégia diferente com o mesmo resultado

Para enfatizar ainda mais este ponto, o Senhor disse aJosué que Israel capturaria Ai da mesma forma que capturou Jericó. A estratégia seria diferente, mas o resultado seria o mesmo. Israel teria a vitória.

Havia outra diferença. Quando capturaram Jericó, tudo na cidade foi colocado sob maldição. Em Ai, porém, o Senhor disse que poderiam tomar posse do espólio da conquista (Js 8:2).

Uma lição para todos nós = Que ironia! Se Acã tivesse esperado, resistindo à ganância e ao egoísmo, poderia ter tudo aquilo que queria e precisava.

Lamentavelmente, ele se antecipou a Deus, assumiu o controle da situação, violou as ordens divinas e trouxe castigo sobre si e toda sua família.

UM PLANO ESTRATÉGICO = Depois de garantir a Josué que não abandonara Israel, o Senhor lhe disse como devia capturar Ai. Deviam fazer “emboscadas à cidade, por detrás dela” (8:2b)
Nos versículos 2 a 17, surgem alguns problemas singulares concernentes aos detalhes específicos da estratégia. Entretanto, a seqiiência que apresentamos abaixo parece ser a explicação mais consistente, embora haja outras opiniões entre os estudiosos do Antigo Testamento.

Uma unidade “comando” = Josué selecionou “trinta mil homens valentes e os enviou de noite” para se posicionarem atrás da cidade de Ai (pelo lado ocidental). Estes homens compunham uma unidade tipo “comando”, incumbida de entrar na cidade e incendiá-la (vv. 3,4)

Tropas de retaguarda = Atrás deste primeiro contingente havia outro grupo de emboscada, composto de cinco mil homens (v. 12). Quando Josué desse o sinal combinado, eles deviam seguir os trinta comandos dentro da cidade como uma força de retaguarda, dando apoio à emboscada (v. 13).

Iscas = Como parte do plano de ataque, Josué empregou uma tática de engodo. Ele e vários outros homens subiram na direção de Ai, usando a mesma rota do grupo que fora derrotado anteriormente. Passaram a noite acampados no vale diante da cidade, bem à vista dos inimigos.

Funcionou = Quando o rei de Ai viu o grupo de Josué no vale, ordenou que seu exército atacasse os israelitas como tinham feito antes. Desde que não sabia que havia soldados esperando atrás da cidade, não deixou nenhuma tropa na retaguarda (v. 14).

O plano funcionou perfeitamente. Josué e seus homens “se houveram como feridos diante deles e fugiram pelo caminho do deserto”. Os homens de Ai saíram em sua perseguição, deixando a cidade desguarnecida (vv. 15-17). No momento certo, Josué fez sinal para que fosse iniciado o ataque pela retaguarda (v. 18) . Ergueu sua lança e o sinal foi sendo retransmitido, até chegar aos soldados atrás da cidade.
Eles atacaram! Entraram em Ai sem encontrar resistência; “apressaram-se e nela puseram fogo” (v. 19).

Apanhados de surpresa

Imagine a expressão no rosto dos soldados de Ai! O medo se abateu em seus corações! Quando olharam para trás, viram nuvens de fumaça subindo ao céu. Toda a cidade estava em chamas. Antes que pudessem se recuperar da surpresa, Josué e seus homens voltaram e atacaram. Os cinco mil homens que entraram na cidade por trás também saíram da cidade e atacaram os soldados de Ai pela retaguarda. Conseqüentemente, o inimigo “ficou no meio de Israel” e foi totalmente destruído (v. 22).

Cai o juízo = Ao derrotar o exército de Ai, Israel trouxe o juízo divino sobre toda a população, como acontecera em Jericó. A Bíblia diz que “os que caíram aquele dia, tanto homens como mulheres, foram doze mil, todos os moradores de Ai” (v. 25).
O rei, porém, foi preso e levado a Josué. Posteriormente foi executado e enterrado na entrada da cidade, debaixo de um monte de pedras (vv. 23, 29).
Ai fora conquistada! Novamente Deus provou sua fidelidade a Israel. Não somente tinham derrotado o inimigo, como também receberam uma recompensa. Tiveram permissão de saquear “o gado e os despojos daquela cidade” (v. 27).

TORNANDOSE UM HOMEM DE DEUS HOJE

Existem pelo menos três lições claras e bem práticas emergindo desta história:

1: Deus jamais abandona seus filhos, não importa o quanto estes o tenham abandonado.

Embora Israel tivesse violado as leis de Deus, e apesar de Josué ter inicialmente reagido de forma imatura à disciplina, o Senhor não os abandonou, como imaginaram. É verdade que posteriormente ele castigou Israel pela desobediência obstinada, espalhando-o pelas extremidades da terra (Dt 28: 64). Entretanto, também é verdade que, no final, Deus cumprirá suas promessas a Israel, a despeito de todos os fracassos do povo. Ele os reunirá dos confins da terra e os levará de volta à terra que deu como herança a seus pais (30:45).

“Eis que estou convosco todos os dias”

A promessa de Deus de estar com seus filhos é ainda profunda no Novo Testamento. Lemos em Hebreus 13:5: “De maneira alguma, te deixarei, nunca jamais te abandonarei”. Quando o Senhor pronunciou a Grande Comissão aos seus seguidores, prometeu: “Eis que estou convosco todos os dias, até à consumação do século” (Mt 28:20).

Se Deus é por nós, quem será contra nós?”

O apóstolo Paulo cria nesta verdade e a ensinava sem restrição. Veja o que escreveu em sua carta aos cristãos de Roma:

Que diremos, pois, à vista destas cousas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? (...) Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? (...) Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as cousas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar- nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 8:31, 35, 37-39

Um Deus desapontado

Obviamente, Deus fica insatisfeito e desapontado quando pecamos contra ele e falhamos em fazer a sua vontade. No entanto, nenhum pecado ou fracasso pode nos separar espiritualmente dele. Ele nos prometeu a vida eterna e não pode mentir, não importa o quanto nós o decepcionamos.

Filhos ilegítimos

A Bíblia também ensina que nenhum cristão que conhece a vontade de Deus e que experimentou sua graça salvadora pode continuar a viver deliberadamente no pecado sem ser disciplinado. Sempre há esperança de que finalmente reconheça o pecado e volte para o centro da vontade divina (Hb 12:11). Como afirmamos no capítulo anterior, um verdadeiro filho de Deus será disciplinado pelo Pai celestial. Se não formos disciplinados, a Bíblia afirma explicitamente que somos “bastardos e não filhos” (Hb 12:8).

E quanto a você? Está vivendo deliberadamente fora da vontade de Deus? Talvez você ache que Deus o abandonou. Descanse e tenha a convicção de que ele não o abandonou. Ele está esperando que você se arrependa de seus pecados e experimente seu perdão (1 Jo 1:9).

Talvez os seus sentimentos de solidão e de abandono sejam o resultado do seu pecado. Seus sentimentos de alienação podem ser parte do processo de disciplina que Deus permitiu em sua vida, destinado a fazer com que volte para ele e aceite sua vontade. Deus está esperando pacientemente que você responda ao seu amor incondicional e à sua graça.

Você deve responder aceitando o perdão de Deus e também perdoando a si mesmo. Depois, viva na alegria do perdão, constantemente conformando sua vida à vida de Jesus Cristo.

2: Deus pega os erros dos seus filhos e usa-os para alcançar resultados positivos.

Foi o que ele fez com o erro que os israelitas cometeram ao atacar Ai sem estarem preparados espiritual e militarmente. No final ele usou a mesma estratégia que a princípio trouxe derrota e por meio dela enganou e derrotou os homens de Ai.

3: Deus nos dá liberdade para desenvolvermos um piano estratégico, mas este sempre deve estar em harmonia com suas diretrizes e princípios básicos.

Quando Deus deu a Josué um plano básico para atacar Ai, evidentemente não preencheu todos “os espaços em branco”. Deus deu-lhe liberdade para delinear os planos adicionais que estavam em harmonia com seu plano geral. Entretanto, enquanto elaborava seu plano, Josué mantinha-se atento à direção divina.

Atualmente, Deus nos dá direção clara e princípios por meio de sua Palavra, para que realizemos a sua vontade neste mundo.
Quando trabalhamos dentro desses parâmetros, temos a liberdade incomum de desenvolver estratégias únicas que ele abençoa. Não devemos, porém, assumir o controle da situação, negligenciando a vontade de Deus revelada para nossa vida.

Transformando limão em limonada

Somente Deus pode pegar nossos erros e suas conseqüências e fazer com que cooperem “para o [nosso] bem” (Rm 8:28).

Não quer dizer que não experimentaremos os efeitos negativos de nossas falhas, como aconteceu com Israel. Trinta e seis homens valorosos perderam a vida porque Israel afastou-se da vontade de Deus (Js 7:5). Além do mais, o medo e a ansiedade apertaram o coração do povo. Sentiram-se desmoralizados. Duvidavam do amor de Deus e esqueceram suas promessas. No entanto, Deus mudou todo este quadro em favor de Israel. Ele pode fazer o mesmo por nós também! Se permitirmos, ele pode transformar tolices em bênçãos. Amém

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar) Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS 1º- Trimestre 2009 – Lição 07 – Da Derrota a Vitoria Bibliografia:- Josué Um Modelo de Vida, Editora Mundo Cristão autor Gene A. Getz