3 de setembro de 2022

A SUTILEZA CONTRA A PRÁTICA DA MORDOMIA CRISTÃ

 

A SUTILEZA CONTRA A PRÁTICA DA MORDOMIA CRISTÃ

LEITURA BÍBLICA - Gênesis 14.17-20

14.17 - vale de Savé. O rei libertado de Sodoma foi encontrar-se com Abrão perto de Jerusalém.

14.18 - Melquisedeque, rei de Salém. A falta de detalhes biográficos e genealógicos desse governante, cujo nome significa "rei justo" e que era sumo sacerdote da antiga Jerusalém, foi mais tarde, com base em outras revelações, identificado como um tipo de Cristo (cf. SI 110.4; Hb 7.17,21).

Seu status superior no tempo de Abrão é testemunhado:

1) pelo rei de Sodoma, o primeiro a encontrar Abrão quando este retornava vitorioso, submetendo-se a Melquisedeque antes de continuar com o seu pedido (vs. 17,21) e

2) por Abrão, sem dúvida, aceitando a bênção dele bem como também dando o dízimo ao sacerdote-rei (vs. 19-20). Cf. Hb 7.12. Sacerdote do Deus Altíssimo.

O uso de El Elyon (Soberano Senhor) para o nome de Deus indicava que Melquisedeque, que usou esse título duas vezes (vs. 18-19), não adorava, servia ou representava nenhuma deidade cananeia, mas a mesma a quem Abrão também chamou de /avé El Elyon (v. 22).

Esse fato é confirmado' pela descrição adicional "que possui os céus e a terra", usada por Abrão bem como por Melquisedeque (vs. 19,22).

14.20 - que entregou os teus adversários nas tuas mãos. O crédito pela vitória sobre uma coalizão militar foi corretamente atribuído ao Soberano Senhor (El Elyon) e não à bravura de Abrão. Tanto para Melquisedeque quanto para Abrão, isso correspondia à adoração do Deus verdadeiro, o dízimo. Essa é a primeira menção na Escritura da oferta de 10 por cento (cf. 28.22). Essa oferta era totalmente voluntária e pode ter sido apenas um décimo do melhor, não um décimo do total. Esse décimo não é igual aos décimos exigidos de Israel na lei mosaica.

INTRODUÇÃO

MORDOMO

Três expressões hebraicas e duas palavras gregas estão envolvidas neste verbete, a saber:

Ha-ish asher ai, «homem que está sobre».

Expressão hebraica que aparece somente em Gên. 43:19.

Asher ai bayith, «quem está sobre a casa». Outra expressão hebraica, que só pode ser encontrada em Gên.44:4.

Ben mesheq, «filho de aquisição». Essa expressão hebraica ocorre somente uma vez, em Gên. 15:2.

Epitropos, «encarregado». Palavra grega que é usada por três vezes: Mat. 20:8; Luc. 8:3; Gál. 4:2.

O verbo aparece em Luc. 3:1; e o substantivo, «encargo», em Atos 26:12.

Oikonômos, «mordomo». Termo grego usado por dez vezes: Luc. 12:42; 16:1,3,8; Rom. 16:23; I Cor. 4:1,2; ou, 4:2; Tito 1:7; I Ped. 4:10.

O verbo reaparece em Luc. 16:2. O substantivo, «mordomia», ocorre por nove vezes: Luc. 16:2-4; I Cor. 9:17; Efé. 1:10; 3:2,9; Col. 1:25; I Tim. 1:4.

Aquelas três expressões hebraicas têm equivalentes semânticos no acádico e no ugaritico, embora sejam especialmente comuns, esses equivalentes, nos idiomas semiticos ocidentais. A terceira dessas expressões não tem explicação, embora os Targuns a interpretem por «mordomo».

Nossa versão portuguesa põe a palavra «herdeiro» nos lábios de Abraão, bem como na resposta que lhe deu o Senhor (ver Gên. 15:2 e 4); mas o original hebraico sô tem aquela expressão no vs. segundo, enquanto que no vs. quarto o Senhor usou outra palavra hebraica, yarash, «herdeiro». Isso significa que nossa versão portuguesa não reflete a expressão hebraica ben mesheq,

Em I Crônicas 28: 1, algumas versões dizem «mordomos», onde a nossa versão portuguesa, mais acertadamente diz’ «administradores». Todavia, no original hebraico temos a palavra sar, «príncipe», que aceita a ideia secundária de «supervisor».

No Novo Testamento grego, o equivalente semântico de sar é epitropos, ao passo que oikonômos é, realmente, a palavra que deveria ser traduzida em português por «mordomo». CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Hagnos. Vol. 4. pag. 359.

 Pois bem, em 2012, escrevi uma lição bíblica tratando da verdadeira prosperidade do crente. Alguns acharam que na época fui duro demais nas críticas que fiz à Teologia da Prosperidade. Na verdade, a crítica fora feita à teologia da barganha.

No contexto no qual vivíamos, a forma incisiva como o texto foi escrito era completamente justificável. Os grandes pregadores da TV não apenas fomentavam a avareza dos cristãos como os exploravam por meio de seu articulado sistema de arrecadar ofertas.

Os dízimos, ofertas e votos que eram feitos a Deus no Antigo Testamento jamais devem ser interpretados como uma prática de barganha.

A ideia de que Deus nos dará algo em troca ou que Ele agora é devedor, ficando na obrigação de pagar tudo que nos deve, porque como dizimistas nos candidatamos a receber as bênçãos sem medida, caracteriza sem dúvida alguma a prática da barganha.

O barganhista faz esperando receber algo em troca. Ele condiciona a sua fé em Deus ao cumprimento dos seus desejos. Em outras palavras, se Deus fizer o que o barganhista pede ou necessita, então ele, em contrapartida, também fará o que prometeu a Deus.

Um dos textos bíblicos muito usados para justificar essa prática é Gênesis 28.10-22, quando Jacó fez um voto ao Senhor. Uma leitura equivocada do hebraico original está por trás desse erro de interpretação.

Jacó não estava negociando com Deus; estava afirmando sua fé em Deus. Uma vez que Deus havia prometido cuidar dele, ficar com ele e levá-lo de volta ao lar em segurança, Jacó afirmaria sua fé em Deus e buscaria adorá-lo e honrar somente ao Senhor.

O estudo da Mordomia Cristã leva-nos à verdadeira filosofia de vida cristã. Os princípios básicos da vivência cotidiana do crente estão expostos na doutrina da mordomia. Esse estudo, sem dúvida, será capaz de oferecer uma atitude nova e positiva para com a vida em relação com o mundo em que vivemos. O modelo singular da mordomia cristã é o próprio Cristo, através do testemunho dos Evangelhos, nos seus atos e ensinos. O conhecimento da mordomia cristã dá ao crente uma perspectiva mais global do significado da vida. Responde claramente à indagação: Por que estou no mundo? Como viver sabiamente num mundo corrompido?

Creio que este estudo acerca da Mordomia Cristã possa promover uma total revolução social e espiritual, e restaurar a consciência do dever de cada crente perante Deus e o mundo. Ao entendermos o significado dessa doutrina, estaremos aptos para fazer a “obra de Deus” em todas as suas dimensões. A doutrina bíblica da mordomia centraliza seus princípios na soberania de Deus sobre todas as coisas. Nós somos apenas seus mordomos.

Definição da Palavra Mordomia.

A palavra mordomia sofreu, ao longo dos anos, uma deturpação devido ao seu mau uso. Esta palavra é usada como regalias e favores concedidos, especialmente pelos governos, a alguns funcionários públicos. Ou ainda, quando pensamos em mordomo, pensamos num romance ou filme policial em que o mordomo sempre é o criminoso.

A palavra mordomo, em português, vem do latim majordomus. Major, em latim, é maior ou principal, e domus, casa, a casa com tudo que ela contém e significa. Assim mordomo é o principal servo, o que administra a casa do seu senhor. Vejamos alguns mordomos na Bíblia: Eliézer (Gn 24.2) e José (Gn 39.4-6).

Há cinco termos gregos que dão uma ideia do significado da palavra “mordomia”. Essas cinco palavras são semelhantes e pode dar um entendimento mais global para entendemos o significado da mordomia.

O verbo grego oikéo significa habitar. Dele brotam as palavras gregas oikia ou oikos as quais se referem à casa como lugar de habitação.

A segunda palavra é oikeioi que diz respeito à família, ou a casa como conjunto de pessoas.

A terceira palavra é oikodespotes que se refere ao dono da casa, ao pai de família, ou como aparece em algumas versões da Bíblia “o senhor da casa” (Mc 14.14).

A quarta palavra é oiketes que se refere ao “Servo do Senhor” cuja função é dentro da casa.

A quinta palavra, que é a mais conhecida para explicar “mordomia”, é a palavra oikonomos que significa mordomo, administrador de uma casa.

Conceito Bíblico da Mordomia.

É o reconhecimento da soberania de Deus, a aceitação do nosso cargo de depositários da vida e das possessões, e administração das mesmas de acordo com a vontade de Deus – 1Pe 4.10,11; 1ªCo 4.1,2.

Valor da Doutrina Para a Vida Cristã

A mordomia nos dá o senso do sagrado. Ela aponta o senso de responsabilidade e nos ensina o senso de dependência total de Deus.

A Base da Mordomia Crista

Primeira base é sabemos que Deus é dono de tudo e de todos:

Do universo: Gn 1.1; 14.22; lºCr 29.l3-l4; Sl 24.l; 50.10-12.

Do homem:

Por direito de criação – Is 42.5;

Por direito de preservação – At l4.l5-l7; 17.22-28;

Por direito de redenção – 1Co 6.l9,20; Tt 2.l4; Ap 5.9.

Segunda base é sabemos que o homem é só o mordomo Gn1.28; 2.l5; Sl 8.3-9.

Princípios da Mordomia Cristã

O princípio espiritual da mordomia está nas palavras inspiradas do salmista: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam” (Sl 24.1).

Por essa lei espiritual entendemos que o nosso papel como criaturas e filhos de Deus é o de reconhecer a soberania do Deus Criador sobre todas as coisas e zelar por elas. A mordomia bíblica destaca a soberania de Deus em termos de “senhorio”. Ele administra a economia da criação como Rei e Senhor. Renovato. Elinaldo,. Tempo, Bens e Talentos: Sendo Mordomo fiel e prudente com as coisas que Deus nos tem dado. 1 Ed 2019. Editora CPAD. pag. 13-15.

I. CONHECENDO O EVANGELHO DA BARGANHA

1. Dízimos e ofertas como moeda de troca. Eu prego que as pessoas podem melhorar suas vidas. Penso que Deus quer que sejamos prósperos. Acredito que Deus quer que sejamos felizes. Para mim, as pessoas precisam ter dinheiro para pagar suas contas.

Creio que Deus quer que enviemos nossos filhos para a escola. Creio também que Ele quer que sejamos bênção para outras pessoas. Eu não estou dizendo que Deus quer que sejamos todos ricos. Aliás, esse negócio de riqueza é relativo”. Apesar de certa lógica em sua afirmação, fato é que Osteen realmente flerta com a Teologia da Prosperidade. Basta ouvir duas ou três mensagens dele para perceber isso.

Os evangelistas da auto-ajuda costumam namorar com a Confissão Positiva e a Teologia da Prosperidade, e isso é um perigo. (2 Co 11.3-4). (Fp 3.18-19).

Quando um pregador do evangelho se torna apenas um pregador de autoajuda, ele já perdeu o foco do seu dever à luz da Bíblia.

Auto-ajuda (ou ajuda do alto, que é melhor ainda) tem lá sua importância, mas deixemos a auto-ajuda para os “Augustos Curys” da vida.

Nosso compromisso é com a Palavra de Deus em sua inteireza. Para o nosso bem e, principalmente, para a saúde e crescimento espiritual dos que nos ouvem.

“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas, porque, fazendo isto, te salvarás tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1 Tm 4.16).

 A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

O que é a Teologia da Prosperidade. É a doutrina, segundo a qual o crente, por ser filho de Deus, jamais passará por agruras financeiras, pois foi ele destinado a viver de maneira regaladamente pródiga, sem ter de se defrontar com as carências materiais comuns a todos os seres humanos.

AS CONTRADIÇÕES DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

Se Bildade viveu num período anterior ao patriarca Abraão, como acreditamos, que exemplo poderia ele apresentar dos antigos, para que a sua doutrina fosse devidamente justificada?

A prosperidade material. De acordo com a História Sagrada, os ímpios vêm prosperando materialmente muito mais do que os justos (Sl 73.1-10).

O que dizer da civilização inaugurada pelo homicida Caim? A cidade por ele fundada era, tecnologicamente, avançadíssima (Gn 4.17-22). Enquanto isso, nem notícia temos do progresso alcançado pelos filhos do piedoso Sete. Que riquezas lograra Enoque? Ou Noé? Ou ainda Sem? Enquanto isso, iam os descendentes do indecoroso e irreverente Cão fundando grandes impérios: Líbia, Egito, Etiópia e os domínios de Canaã (Gn 10.1-20).

As provações dos justos. A História Sagrada, no registro dos fatos que ocorreram após a era de Bildade, fala de alguns homens que, apesar de sua comprovada e singular piedade, foram submetidos às piores agruras. Se Abraão, Isaque e Jacó foram abençoados com grandes riquezas, José foi vendido como escravo, e como escravo viu-se constrangido às mais inumanas humilhações (Gn 37.26-36).

Elias, Amós e Lázaro vivenciaram necessidades básicas. O primeiro viu-se na contingência de nutrir-se do que lhe traziam os corvos (1 Rs 17.5-7).

O segundo, como boieiro, alimentava-se de sicômoros (Am 7.14).

E o terceiro, além da extrema pobreza, fora coberto por uma terrível chaga; e, assim, abandonado por todos, comia das migalhas que caíam da mesa do rico (Lc 16.20-25).

A evidência de uma vida piedosa. Não quero, com isso, ressaltar a pobreza como evidência de uma vida plena de Deus, como não o é também a riqueza. Pois, se nas Sagradas Escrituras há ricos piedosos, há também pobres incrédulos e nada tementes a Deus.

Temos de agir com equilíbrio e discernimento, pois os extremismos teológicos, quer à esquerda, quer à direita da Bíblia, são nocivos. Logo: que ninguém seja julgado pelo que tem, mas pelo que é (Mt 5.16; 1 Tm 5.25; Tg 1.26,27).

Quer Deus nos conceda riquezas, quer nos deixe experimentar necessidades, tenhamos sempre em mente que Ele é soberano e, como tal, sabe tratar com seus filhos (Jr 18.1-6). Habacuque e Paulo sabiam viver na abundância, e não se perturbavam na privação (Hc 3.17-19; Fp 4.10-13). Pb Alessandro Silva

Concluímos o resumo das promessas do evangelho da prosperidade na área de saúde e riquezas, fazendo uma observação sobre sua coerência.

 

Uma vez que se afirma que a vontade do Senhor para o cristão envolve todas as coisas boas da vida, não há imposição de condições nem se volta atrás naquilo que é prometido, mas apenas a promessa clara de que qualquer um que recorrer a Cristo receberá o que pede. As promessas têm uma amplitude maravilhosa e uma extensão sem limites. Mas há um porém: a “confissão positiva”.

2. Dízimos e ofertas como práticas legalistas.

O TROCO NA TROCA — O PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS

Uma teologia de supermercado

Desde o primeiro capítulo deste livro, venho mostrando que a prosperidade bíblica se alicerça fundamentalmente em um correto relacionamento com o Senhor. Quando fórmulas, técnicas ou quaisquer outros meios substituem a comunhão do crente com o seu Deus, então o caminho para uma fé deformada está aberto. Esse modelo teológico que ignora a existência humana e não leva em conta a soberania de Deus sobre a história tem produzido uma geração de crentes superficiais. E o que é pior — tem se tornado quase que exclusivamente o único tipo de fé conhecida. O cristianismo ortodoxo tem sido empurrado para a periferia da fé. A química resultante da mistura desse modelo teológico com o princípio bíblico da retribuição tem originado uma excrescência dentro do protestantismo evangélico — a Teologia da Barganha.

A teologia da retribuição está assumindo a sua forma e assim permanecerá durante o desenrolar de todo o livro de Jó.

a) Elifaz sugere que Jó é um pecador;

b) Baldad diz abertamente que seus filhos morreram por seus pecados;

c) Sofar assegura a Jó que seu sofrimento é menos do que ele merecia;

d) Eliú afirma que o sofrimento tem um caráter pedagógico. Eles representam perfeitamente o modo mais comum de se mascarar a verdadeira fé bíblica: a ideologia, a ortodoxia e o heroísmo convencional.

O troco na troca

Pois bem, os léxicos da língua portuguesa trazem os termos trocar e negociar como significados da palavra barganha. Dentro de um contexto comercial, o barganhista é aquele que leva vantagem em uma transação feita. No contexto religioso, barganhar é usar a fé para obter vantagens pessoais. A ideia por trás é a da troca. O devoto não busca a divindade simplesmente com o coração de um adorador, mas com o sentimento de um mercador. Hoje, com a explosão do neopentecostalismo, a velha prática da barganha voltou com força para o meio das igrejas evangélicas. A fé virou uma poderosa moeda de troca e Deus passou a ser visto como um realizador de sonhos narcisísticos.

Barganhar, uma prática muito antiga

Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção, recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites cotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco; tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição; os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça. Mas teve a repreensão da sua transgressão; o mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta. (2 Pe 2.12-16)

A história bíblica narra que na rota do êxodo rumo à Terra Prometida, os israelitas entraram em confronto com outras nações. Uma dessas nações eram os moabitas que possuíam Balaque como rei (Nm 22.4).

Balaque ouvira falar das conquistas dos hebreus e, temendo ser derrotado por eles, entrou em aliança com os midianitas. O passo seguinte foi alugar os serviços de Balaão, um falso profeta e adivinho da cidade de Petor na Mesopotâmia. O propósito era que este invocasse maldições sobre o povo de Deus (Nm 22.6).

A primeira comitiva enviada por Balaque não obteve êxito, pois Balaão foi proibido por Deus de acompanhar os mensageiros de Balaque (Nm 22.12).

O Senhor mostrou a Balaão que ele não poderia amaldiçoar um povo que já era abençoado. O rei dos moabitas não desistiu, e enviou uma caravana com pessoas mais nobres e com promessas de honrar mais ainda e recompensar a Balaão. Balaão cede e vai com os mensageiros, mas prometendo fazer somente aquilo que Deus permitisse. Na trajetória, ele é repreendido quando Deus permite que seu animal de carga fale em voz humana. Balaão instrui o rei Balaque a fazer sete altares e por três vezes tentou amaldiçoar os israelitas, mas em vez de amaldiçoar foi forçado por Deus a abençoar (Nm 24.17).

Vendo-se proibido por Deus de amaldiçoar o povo que Deus mesmo abençoou, Balaão muda de estratégia e passa agora a instruir Balaque a pôr tropeço no caminho do povo de Deus por meio da fornicação e corrupção (Nm 31.16).

Balaão não conseguiu amaldiçoar, mas induziu o povo de Deus ao pecado. Os apóstolos Pedro e João mostram que Balaão “amou o prêmio da injustiça” e induziu o povo de Deus a se “contaminar” (2 Pe 2.15; Ap 2.14).

O adivinho fez do sagrado um negócio para obter ganhos pessoais.

Algumas ideias erradas sobre o dízimo

    Não é legalismo (dar o dízimo só pelo peso da lei);

    Não é substituto das virtudes cristãs (dar o dízimo não permite o crente da prática das grandes virtudes. Lucas 11:42.  Não deve se transformar numa carga insuportável, deve ser uma manifestação espontânea.

    Não concede poder de barganha (dar o dízimo para obter cargos e privilégios na igreja).

    Não faz de nós merecedores da graça divina (o dízimo não compra a salvação). Pb. Alessandro Silva.

 As igrejas têm que entender que muitos hoje já conhecem a verdade que eles não querem ensinar.

Dízimo é invenção da Teologia Moderna, Prática errada da Igreja. Muitos acham que tem que dar a Deus para receber dele alguma coisa em como fosse troca ou barganha.

Tudo que há no mundo é dele e são para ele, ele não precisa de dinheiro nosso não, ele precisa da nossa fé verdadeira e uma vida de compromisso e fidelidade com ele para que ele cumpra com as promessas dele em nossas vidas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

II. A DOUTRINA BÍBLICA DO DÍZIMO SOB ATAQUE

 1. O dízimo era uma prática da lei.

Justificativa Teológica. Ah, eu não sou dizimista, porque dízimo é da lei. E eu não estou debaixo da lei, mas sim da graça. Sim! O dízimo é da lei, é antes da lei e é depois da lei. Ele foi sancionado por Cristo. Se é a graça que domina a nossa vida, porque ficamos sempre aquém da lei? Será que a graça não nos motiva a ir além da lei? Veja:

– a lei dizia: Não matarás = eu, porém vos digo aquele que odiar é réu de juízo.

– a lei dizia: Não adulterarás = eu, porém vos digo qualquer que olhar com intenção impura.

 – a lei dizia: Olho por olho, dente por dente = eu, porém vos digo: se alguém te ferir a face direita, dá-lhe também a esquerda.

A graça vai além da lei: porque só nesta questão do dízimo, ela ficaria aquém da lei? Esta, portanto, é uma justificativa infundada. Mt 23.23 = justiça, misericórdia e fé também são da lei.

Se você está desobrigado em relação ao dízimo por ser da lei, então você também está em relação a estas virtudes.

Neste ponto, achamos a primeira menção bíblica ao dízimo. É totalmente possível, contudo, que esse já fosse um costume fixo de sustento dos sacerdotes.

Abrão deu-lhe o dízimo de tudo, isto é, dos despojos, Hebreus 7.4.

Isto pode ser considerado:

1. Como gratuitamente concedido a Melquisedeque, como uma retribuição pelos seus sinais de respeito. Observe que aqueles que recebem gentilezas devem demonstrar gentilezas. A gratidão é uma das leis da natureza.

2. Como uma oferta prometida e dedicada ao Deus Altíssimo, e, por isto, colocada nas mãos de Melquisedeque, seu sacerdote.

Observe: (1) Quando recebemos algum sinal de misericórdia da parte de Deus, é adequado que expressemos a nossa gratidão, por meio de algum ato especial de piedosa caridade. Deus sempre deve receber o que lhe é devido daquilo que temos, especialmente quando, por alguma providência particular, Ele o preservou ou aumentou para nós.

(2) Que a décima parte dos nossos ganhos é uma proporção bastante adequada a ser separada para a honra de Deus, e para o serviço do seu santuário.

(3) Que a Jesus Cristo, nosso grande Melquisedeque, devemos prestar homenagens. Cada um de nós deve reconhecê-lo, com humildade, como nosso Rei e Sacerdote.

Não devemos lhe entregar apenas o dízimo de tudo, mas tudo o que tivermos deve ser entregue a Ele.

2. O dízimo como contribuição imposta.

 […] a prática do Antigo Testamento (9.13).

Paulo cita outro exemplo para legitimar o seu direito de receber sustento da igreja. O argumento agora está fundamentado na prática do Antigo Testamento. “Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento?” (9.13).

Se você ler atentamente o capítulo 9 de I Coríntios perceberá que quase todo ele está em forma de perguntas. Eu imagino Paulo como um orador no tribunal, defendendo a sua causa. Ele está fazendo perguntas retóricas. Ele recorda o sacerdote e o levita no Antigo Testamento que cuidavam do templo, do ministério, e do altar. Quando alguém trazia a oferta, o dízimo e o sacrifício, o levita e o sacerdote recebiam para o seu sustento as primícias de tudo aquilo que era trazido à casa de Deus.

Os sacerdotes e os levitas recebiam o sustento financeiro dos sacrifícios e ofertas que eram trazidos ao templo. A regulamentação que governava a parte deles nas ofertas e nos dízimos está em Números 18.8-32; Levítico 6.14-7.36; Levítico 27.6-33.

A aplicação feita pelo apóstolo Paulo é clara: Se os ministros do Antigo Testamento, que estavam sob a lei, recebiam sustento financeiro do povo a quem eles ministravam, não deveriam os ministros de Deus, no Novo Testamento, sob a graça, receberem também suporte financeiro?

Em conformidade com isto, ordenou … o Senhor, ninguém menos que Ele, aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho.

A ordem é revestida da mais alta autoridade, visto que veio de Cristo.

Ao mesmo tempo, o precedente mostrou-que não é uma ordem arbritrária, mas uma ordem que se harmoniza com muitas ocupações. Nenhum mandamento do Senhor, exatamente nestes termos, foi preservado.

Talvez tenha sido dado um assim, ou então Paulo pode estar pensando em palavras como estas, “ digno é o trabalhador do seu salário” (Lc 10:7). Leon L. Morris. I Coríntios. Introdução e Comentário. Editora Vida Nova. pag. 108.

Paulo deu mais dois exemplos do seu direito de receber ajuda.

Em toda parte, estava entendido que aqueles que exerciam funções sagradas (como servir no templo ou no altar) estavam “trabalhando” e, por essa razão, retiravam o seu sustento do trabalho.

Eles não precisavam procurá-lo em outro lugar. Como parte do seu pagamento, os sacerdotes do Templo recebiam uma porção das ofertas sob a forma de alimentos (veja Nm 18.8-24), e isso também acontecia nos templos pagãos.

III. A DOUTRINA BÍBLICA DA MORDOMIA CRISTÃ

1. Deus, o criador e provedor.

Preceitos e Princípios

Antes de tratarmos dos princípios e normas que devem direcionar a mordomia de um cristão, convém dizer que nem todas as igrejas adotam ou possuem os mesmos modelos de mordomia.

Mas o que deve ficar claro é que uma pessoa, ao aceitar voluntariamente fazer parte da membresia de uma igreja, deve ficar consciente de como aquela igreja pratica a mordomia cristã.

Deve saber, por exemplo, como o estatuto de sua igreja especifica os deveres de cada membro, inclusive na questão de contribuição financeira.

O que não pode é o crente aceitar fazer parte de uma comunidade que tem entre seus princípios e normas receber dízimos e ofertas de seus membros, e se recusar a cumprir o que antes havia prometido fazer.

Isso porque por ocasião do batismo as igrejas costumam perguntar aos batizandos se estão dispostos a seguir a orientação e as diretrizes dadas pela igreja.

Ninguém é obrigado ou constrangido a fazer parte de igreja nenhuma.

Toda adesão a uma determinada igreja e denominação deve ser feita de forma voluntária. Contudo, ao fazermos parte de uma igreja, devemos estar conscientes de que temos não apenas direitos, mas também deveres.

O estatuto de nossa igreja diz, por exemplo, que são direitos dos membros:

Receber orientação e assistência espiritual; participar dos cultos e demais atividades desenvolvidas pela Igreja; tomar parte das Assembleias Gerais ordinárias e extraordinárias; votar e ser votado, nomeado ou credenciado.

Por outro lado, é estatutário também o cristão cumprir com seus deveres:

Cumprir o Estatuto, bem como as decisões ministeriais, pastoral e das Assembleias Gerais; contribuir, voluntariamente, com seus dízimos e ofertas[…] para as despesas gerais da Igreja, atendimentos sociais, socorro aos necessitados, missionários, propagação do evangelho, empregados a serviço da Igreja e aquisição de patrimônio e sua conservação.

Se essa parte dos deveres dos crentes descritas não fosse observada pela membresia da igreja, jamais faríamos as obras sociais que destaquei.

Foram os dízimos e ofertas de gente simples, mas que acredita na graça de dar, de contribuir, que podemos fazer alguma coisa pelos necessitados.

Aqueles que vivem a procurar texto-prova para não serem dizimistas já foram pegos pelo espírito de avareza há anos. Estão aprisionados e tudo o que conseguem fazer é criticar. Que Deus se apiede da alma deles.

Pois bem, vamos aqui destacar alguns princípios que acredito governarem a nossa mordomia dos dízimos e ofertas.

Em primeiro lugar, quando dizimamos e ofertamos, estamos reconhecendo a soberania e a bondade de Deus.

Um dos princípios básicos da prática do dízimo é o reconhecimento de que Deus é soberano sobre todas as coisas. Tudo vem dEle e é para Ele (Ag 2.8).

Quando o crente devolve a Deus o seu dízimo, demonstra que reconhece o Senhor como a fonte de todas as coisas. À saudação de Melquisedeque: “Bendito seja o Deus Altíssimo”, respondeu Abraão dando-lhe o dízimo (Gn 14.20).

O princípio da devolução do dízimo demonstra que somos dependentes de Deus. É lamentável que alguns crentes ignorem esse fato e ajam como se as suas conquistas materiais fossem apenas mérito de seus esforços (Jz 7.2).

Usualmente as riquezas terrenas têm essa mistura de tristeza, mas as riquezas materiais ideais, dadas por Deus, não têm essa adição perniciosa. Ou então a ideia pode ser que as riquezas de Deus, sendo do tipo espiritual, naturalmente não têm nenhuma mistura com as tristezas, conforme as riquezas terrenas inevitavelmente têm. Nenhum acúmulo de trabalho humano pode produzir o tipo de riquezas que Deus concede. Se essa é a ideia desta declaração, então um trecho paralelo é o de Mat. 6.33, que diz:

Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

Existem tragédias associadas ao lucro ganho de modo ilegítimo (ver Pro. 10.2),

E o versículo pode significar apenas que o sábio, trabalhando arduamente, adquire riquezas sem que tenha de sofrer qualquer calamidade juntamente com elas, pois obteve seu ganho honestamente.

2. O homem como despenseiro e administrador das coisas de Deus.

[…] quando dizimamos e ofertamos estamos reconhecendo o valor do próximo.

Deuteronômio registra que havia um tipo de dízimo que deveria ser repartido entre os pobres (Dt 14.28,29; 26.12-15).

Esse “dízimo comunitário” devia ser praticado a cada três anos. O propósito é mostrar apreço pelos menos favorecidos. Inclusive, há uma promessa de a bênção do Senhor estar sobre todas as atividades de quem cumprir esse preceito.

[…] quando dizimamos e ofertamos, estamos nos expondo às bênçãos de Deus.

Tanto o Antigo como o Novo Testamento demonstram que Deus reconhece e recompensa a fidelidade do seu povo. Quando o crente é liberal em contribuir para o Reino de Deus, uma decorrência natural do seu gesto é a bênção da multiplicação dada pelo Senhor. Deus promete derramar bênçãos sem medida e fazer abundar em toda graça (2 Co 9.6-10).

Malaquias relaciona a prosperidade do povo de Israel à devolução dos dízimos e das ofertas (Ml 3.10,11).

O mesmo princípio é destacado em o Novo Testamento quando Paulo diz que Deus é poderoso para fazer abundar em toda graça aqueles que demonstram voluntariedade em contribuir para o Reino de Deus.

O vocábulo dízimo quer dizer “a décima parte”. No contexto bíblico, refere-se àquilo que é devolvido ao Senhor, quer em dinheiro, quer em produtos e bens (Pv 3.9).

Já a oferta tem o sentido de contribuição voluntária. O que deve ficar claro é que a Lei mosaica não criou as práticas do dízimo ou das ofertas, mas apenas deu-lhes conteúdo e forma por intermédio das diversas normas ou leis que as regulamentaram.

Tal verdade fica patente ao constatar que o ofertar já era uma prática observada nos dias de Abel (Gn 4.4), e que o dízimo já era praticado pelos patriarcas (Gn 14.20; 28.22).

No período mosaico, o dízimo aparece como preceito de um princípio já existente no período patriarcal. Os preceitos mudam e até desaparecem, todavia, os princípios são imutáveis e permanentes. De acordo com a Lei de Moisés, os dízimos deveriam ser entregues aos sacerdotes para a manutenção do culto e para o sustento dos levitas já que estes não tinham possessão em Israel (Nm 18.20-32).

Há aqueles que supõem que a prática do dízimo estava restrita ao Antigo Testamento. Esses precisam entender que a natureza e os fundamentos do culto não mudaram. Mudou apenas a forma e a liturgia, mas não a sua função: a adoração a Deus deve ser em espírito e verdade! O culto levítico com seus rituais já não existe.

Todavia, o princípio da adoração continua o mesmo (1 Pe 2.9).

O dízimo levítico pertencia à ordem de Arão, que era transitória. Entretanto, o dízimo cristão pertence à ordem de Melquisedeque que é eterna e, portanto, anterior à Lei de Moisés (Hb 5.10; 7.1-10; Sl 110.4).

Jesus não veio ab-rogar a Lei, mas cumpri-la (Mt 5.17).

Ele não apenas reconheceu a observância da prática do dízimo, mas a recomendou (Mt 23.23).

Nas Epístolas, Paulo faz referência ao dízimo levítico para extrair dele o princípio de que o obreiro é digno do seu salário (1 Co 9.9-14; Lv 6.16,26; Dt 18.1).

Se o apóstolo não reconhecesse a legitimidade da prática do dízimo, jamais teria

Além de atrapalhar a vida social (Pv 28.25) e de conduzir a outros pecados, a avareza é errada porque dá valor máximo a um bem temporal e porque leva à apostasia (Sl 10.3).

 No final, será sempre necessário escolher entre Deus e Mamom, como ensinou Jesus (Mt 6.24).

Na Idade Média os homens eram ensinados a vencer a avareza por meio da prática da virtude oposta, a de generosidade ou liberalidade. Embora não deixe de ter seu valor (Ef 4.28), essa solução poderá gerar uma atitude legalista. No lugar da avareza deveríamos desejar somente os valores de Deus e deixar que outros valores encontrem seu lugar com referência nele. Nas palavras de Agostinho: “Não permito que esses ocupem minha alma, mas que Deus ocupe todo meu ser”.

Tomou, pois, 0 Senhor Deus ao homem e 0 colocou no jardim. O homem estava apenas iniciando a sua carreira.

O Pai proveu-lhe uma habitação, por certo um dos principais cuidados que qualquer pai tem com seus filhos.

Deus criou; Deus cuidava; Deus provia. Isso em contraste com as noções deístas, que pensam que Deus criou o homem mas então abandonou a Sua criação. Deus preparou a vida vegetal e, então, fez um trabalho todo especial no jardim do Éden. O homem sempre esteve na mente de Deus.

Este versículo é uma virtual repetição do vs. 8, onde o leitor deveria consultar os comentários. Naquele versículo também provi um artigo geral sobre 0 Jardim do Éden.

Para o cultivar e o guardar. Na ocasião, o homem recebeu um trabalho para fazer. Não foi deixado no ócio. A tarefa do homem era cultivar e tomar conta do jardim que Deus havia preparado. Isso posto, o seu trabalho era feito para Deus, um serviço divino.

Cada indivíduo tem seu próprio jardim para cultivar e proteger, 0 que, sem dúvida, é uma das lições espirituais sugeridas neste texto. Idealmente, cada ser humano tem uma missão ímpar a cumprir. Sua vida deveria ser vivida de tal maneira que ele descobrisse essa missão e então a cumprisse. Ver meus comentários, no fim de Gên. 2.3, que cabem bem aqui.

Cada Indivíduo é um Jardineiro. Toda pessoa tem algo de importante para amar e para cuidar. Há um nobre serviço a ser realizado. Seu plantio medra como as flores e as árvores. Ali está tudo, e pode ser visto. Podem ser coisas dotadas de beleza para que ela mesma e outras pessoas possam contemplar. Esse plantio produz fruto. É útil para ela mesma e para outras pessoas. Cada indivíduo tem a responsabilidade de cultivar a tarefa que Deus lhe deu. Jesus apreciava os lírios do vale (Mat. 6.28).

O próprio reino cresce como uma semente de mostarda (Mat. 13.31), O homem diligente deve ser como um semeador que, cheio de entusiasmo, sai para cumprir a sua tarefa (Mat. 13.3). Deus andava e conversava com o homem no jardim do Éden. Ele está sempre perto para ajudar e inspirar ao homem honesto que quer cumprir bem a sua tarefa. Cada missão tem uma provisão divina para que seja devidamente levada a efeito. Deus preparou o jardim; em seguida, preparou o homem; e também garantiu a sua fertilidade.

Horticultura, ou jardinagem, é o primeiro tipo de emprego no registro, e que em que o homem foi contratado, enquanto em um estado de perfeição e inocência. Embora o jardim pode-se supor que produzem todas as coisas espontaneamente, como a superfície vegetal toda a terra certamente fez na criação, ainda vestir-se e cultivar foram depois necessários para manter os diferentes tipos de plantas e vegetais em sua perfeição, e para reprimir a exuberância.

Mesmo em um estado de inocência, não podemos conceber que seja possível que o homem poderia ter sido feliz se inativo. Deus lhe deu trabalho a fazer, e seu emprego contribuiu para a sua felicidade, pois a estrutura de seu corpo, bem como de sua mente, claramente prova que ele nunca foi destinado a uma vida meramente contemplativa.

CONCLUSÃO

Vimos nessa lição a doutrina da mordomia no contexto bíblico, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. Vimos que a doutrina da mordomia é bíblica e como tal deve ser exercida por cada crente fiel a Deus. Dentro desse contexto, mostramos que a prática do dízimo e das ofertas é fundamentada em princípios bíblicos imutáveis e como tal deve ser observada e obedecida pelo crente que é fiel a Deus e que sente gratidão por tudo aquilo que Deus fez por ele. Entregar o dízimo e ofertar na obra de Deus são privilégios dispensados aos que são membros do Corpo de Cristo.