O bom Pastor e suas ovelhas
TEXTO ÁUREO
“Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.” (Jo 10.14).
Entenda o Texto Áureo
(14–16) O Senhor aplica diretamente a Si mesmo e ao Seu rebanho o ideal do Bom Pastor. (14–15) A relação de Cristo com Seu povo corresponde à do Filho com o Pai. Compare com João 6:57, 14:20, 15:10, 17:21.
As palavras não são apenas uma comparação; uma relação serve como medida da outra. Cristo assumiu primeiro nossa natureza para que pudéssemos, depois, receber a Sua. Esse conhecimento mútuo descrito implica simpatia, amor e uma comunhão de natureza: 1João 4:7-8; Gálatas 4:9; 1 Coríntios 8:3; João 17:3, 17:25.
VERDADE PRÁTICA
Jesus é o Bom Pastor e nós, que pertencemos à sua Igreja, somos as ovelhas do seu rebanho.
Entenda a Verdade Prática:
Jesus é retratado como o Bom Pastor no Novo Testamento, especialmente no Evangelho de João (Jo 10.1-21). Essa metáfora destaca o cuidado, proteção e sacrifício de Jesus por suas ovelhas, que são as pessoas que seguem e acreditam nele. Jesus se apresenta como o verdadeiro pastor, que dá a vida por suas ovelhas, diferente dos mercenários que fogem diante do perigo.
LEITURA BÍBLICA = João 10-1-16
INTRODUÇÃO
O Nosso Senhor e Salvador Jesus é frequentemente referido por vários títulos que destacam diferentes aspectos da sua natureza e obra. Entre os mais comuns estão: Salvador, Rei dos Reis, Senhor, Filho de Deus, Príncipe da Paz, Luz do Mundo, e Cordeiro de Deus.
Outros títulos incluem: Alfa e Ômega, Emanuel, Redentor, e Consolador; No entanto, nenhum destes retrata o Mestre de maneira tão dócil e salientar o ministério amoroso e Salvador de nosso Senhor, como O bom καλός pastor ποιμήν. O capítulo 10 de João é uma sequência do capítulo anterior. Jesus ainda está enfrentando os fariseus, os líderes cegos que se julgavam sábios e grandes intérpretes da lei. A metáfora que inicia o capítulo 10 de João está inseparavelmente ligada ao episódio do capítulo precedente. E de fato a continuação do discurso que nosso Senhor começou na presença dos fariseus e do ex-cego. Sua finalidade foi, primeiro, censurar a maneira como os fariseus trataram o homem a quem Jesus dera a visão; e, animar o ex-cego em sua fé e confiança.
O Antigo Testamento frequentemente se refere a Deus como pastor e ao povo como rebanho (SI 23.1; 77.20; 79.13, 80.1; 95.7; 100.3; Is 40.11).
F. F. Bruce afirma que essa parábola deve ser lida observando o pano de fundo de Ezequiel 34. Ali, Deus e o pastor do seu povo e nomeia pastores subordinados para cuidar do seu rebanho. Mas esses pastores, como o pastor inútil de Zacarias 11.17, alimentam-se das ovelhas, em vez de alimentarem as ovelhas.
Longe de cuidar das ovelhas, esses pastores se omitiam e sacrificavam as ovelhas, arrancando-lhes a lã e comendo-lhes as carnes. Esses pastores indignos são expulsos, e Deus mesmo cuidará de apascentar suas ovelhas.
Deus entregara suas ovelhas a alguém digno de confiança: E sobre elas levantarei um so pastor, o meu servo Davi, que cuidará delas e lhes servirá de pastor (Ez 34.23).
Essa é uma referência inequívoca ao Messias, da linhagem de Davi (Ez 34.24,25).
Uma pessoa que fala como Jesus nessa parábola do bom pastor está dizendo, indiretamente, ser ele mesmo o Messias davídico.
I. JESUS, A PORTA DAS OVELHAS
1. O contexto. O bom pastor dá sua vida pelas ovelhas; os fariseus, por outro lado, como maus pastores, não estão preocupados com as ovelhas, e as lançam fora. O homem cego de nascença, uma verdadeira ovelha, tinha sido excomungado pelas autoridades judaicas, mas Jesus, o bom pastor, foi procurá-lo e o encontrou. Portanto, torna-se evidente que 10.1-21 é a continuação lógica e cronológica de 9.35-41.23. Jo 9 ; 10 são uma unidade, e é melhor considerá-los juntos.
O ato de devolver a visão ao cego de nascença não só ilustra o brilho da Luz nas trevas (1.5), mas também torna-se a oportunidade para o início de uma nova comunidade (9.34).
Esta comunidade é composta por aqueles que crêem em Jesus como o Senhor (9.38), e cujo Senhor é o Pastor das ovelhas (10.2). A parábola ou ilustração (1-5) que Jesus usou não era de todo nova para os seus ouvintes.
Em Ezequiel 34, aparece o mesmo exemplo do pastor e das ovelhas. Ali os governantes são condenados como negligentes, tirânicos, não se importando com as suas responsabilidades (4). Eles abusam da sua função (3) e se alimentam, ao invés de alimentar as ovelhas (2-3,8).
Como resultado, as ovelhas se espalham (5) e tornam-se presas fáceis para todas as feras do campo (8). Consequentemente, Deus irá julgar os pastores indignos (10), e Ele mesmo irá reunir o rebanho desgarrado (12), alimentá-lo (14) e dar-lhe abrigo (15). Deus irá indicar um Pastor, da raiz de Davi (o Messias), e Ele mesmo alimentará o rebanho e será o seu Pastor (23). Então o rebanho terá paz, segurança (25), e possuirá todas as bênçãos da terra bem regada (26). O rebanho é Israel (30) e pertence ao Senhor Deus (31).
2. A Porta das Ovelhas. A parábola que Jesus narra só pode ser compreendida plenamente se nos reportarmos à prática pastoril daquela época, naquela região. Na Judeia, lugar de montanhas e vales, havia poucos lugares seguros com pastos suficientes para as ovelhas. Os pastores saíam com seus rebanhos e à noite precisavam colocar essas ovelhas no aprisco, um lugar seguro para protegê-las dos lobos e hienas. Havia dois tipos de aprisco.
No inverno, havia um grande aprisco para onde vários pastores levavam seus rebanhos. Esse aprisco tinha uma porta forte que ficava trancada, e a chave era confiada ao porteiro. No dia seguinte, o pastor chamava suas ovelhas e saía com elas em busca de pastos verdes e águas tranquilas. No verão, os pastores ficavam com seus rebanhos nos campos e os recolhiam a um pequeno aprisco de pedras.
Esse aprisco tinha uma abertura por onde as ovelhas entravam e saíam, e o próprio pastor era a porta. Jesus está se referindo a esses dois apriscos. No primeiro aprisco (10.1-3), os ladrões tentavam roubar as ovelhas subindo as paredes. No segundo aprisco, o próprio pastor servia de porta para as ovelhas. Jesus disse: Eu sou a porta das ovelhas (10.7).
Jesus explicita na parábola a gritante diferença entre o ladrão e o pastor das ovelhas. O ladrão não entra pela porta do aprisco das ovelhas. Não é legítimo; é usurpador. Não tem interesse em cuidar das ovelhas, mas em roubá-las. Seu propósito não é servi-las, mas delas servir-se.
3. A mensagem da porta. Se antes Jesus fez um contraste na parábola entre o pastor e os ladrões e salteadores (10.1-6), agora ele faz um contraste entre a porta e os ladrões e salteadores (10.7-10). Jesus afirma categoricamente que ele mesmo é a porta: Eu sou a porta das ovelhas (10.7). Ninguém pode entrar no prisco de Deus senão por meio de Jesus.
Não há outra porta. Não há outro caminho. Não há outro Salvador. Não há outro mediador. O próprio Jesus é a porta. Não se trata de uma cerimônia ou de uma doutrina. Não se trata de uma igreja nem de uma denominação. A porta é Jesus! Jesus é a porta da salvação, a porta do céu. Há uma porta larga que conduz à perdição, mas só Jesus é a porta da salvação. Só Jesus é a porta do céu.
Ninguém poderá entrar na bem-aventurança senão por Jesus.
Ninguém poderá ir ao Pai senão por Jesus. Há portas que conduzem à escravidão, portas do legalismo, portas do abuso espiritual, portas do coronelismo eclesiástico, porta do terror espiritual... mas Jesus é a porta que conduz à liberdade! Quem entra pela porta que é Jesus entra e sai. As ovelhas de Cristo são livres. Deus nos chamou para a liberdade - esta liberdade não é apenas uma ausência de restrições, mas sim uma conquista de Cristo que nos liberta do pecado e do jugo da lei, permitindo-nos viver uma vida plena e em comunhão com Deus. Quem entra pela porta que é Jesus encontra pastagem.
Nele há provisão farta e vida abundante. A nossa provisão espiritual é encontrada em Cristo. Ele é o nosso alimento. Ele é o pão da vida. Ele é a água da vida. O legalismo farisaico estava matando as pessoas; mas quem vai a Jesus encontra uma vida maiúscula, superlativa e abundante.
II. O APRISCO DAS OVELHAS
1. Parábola? Uma alegoria? Parábola, na bíblia, é uma narrativa alegórica que transmite uma mensagem indireta, por meio de comparação ou analogia. Uma parábola é uma história contada para explicar uma verdade complexa. Jesus contava parábolas para ensinar o evangelho aos seus discípulos. Uma parábola não narra coisas que tenham necessariamente acontecido; são histórias ilustrativas que revelam verdades profundas. Alguns conceitos são difíceis de explicar, porque são abstratos. Mas dentro de uma história, uma ideia tem uma aplicação prática e se torna mais fácil de entender. Parábolas são pequenas histórias que explicam um conceito, usando exemplos do dia a dia.
2. O aprisco das ovelhas. Na Bíblia, um aprisco (também chamado de redil) é uma cerca ou curral onde as ovelhas são protegidas durante a noite, geralmente com uma única entrada vigiada por um pastor. A metáfora do aprisco é usada para ilustrar a segurança e o cuidado que Deus oferece aos seus seguidores, comparando-se a Jesus como o Bom Pastor que os guia e protege. Do grego αὐλή (aulḗ (ow-lay'), entre os gregos do tempo de Homero, um espaço sem cobertura ao redor da casa, cercado por um muro, no qual estavam os abrigos para os animais. Daí, entre os orientais, aquele espaço aberto, sem telhado, cercado por um muro, em campo aberto, no qual ovelhas eram arrrebanhadas durante a noite, um aprisco o pátio descoberto da casa.
No A.T. refere-se particularmente aos pátios do tabernáculo e do templo em Jerusalém. As moradias das classes mais altas geralmente tinham dois pátios, um exterior, entre a porta e a rua; o outro interior, rodeado pela área construída da própria casa. Este último é mencionado em Mt 26:69, a própria casa, um palácio.
3. Um lugar de proteção. Nos vilarejos e nas cidades em si havia apriscos públicos para ovelhas, onde todo o rebanho do vilarejo era guardado quando os pastores retornavam à noite para as suas casas. Esses apriscos eram protegidos por uma forte porta da qual apenas o guarda da mesma tinha a chave.
"Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram." (Jo 10.7,8).
Quando as ovelhas saíam para as montanhas nas estações quentes, elas não retornavam à noite para o vilarejo de forma alguma; elas eram ajuntadas no aprisco das ovelhas na montanha.
Esses apriscos nas montanhas eram espaços abertos cercados por uma mureta. Neles existia uma entrada por onde as ovelhas entravam e saíam; mas não havia nenhum tipo de porta. John Gill, grande especialista na cultura e costumes judaicos, comenta sobre o termo “aprisco” aqui usado: “O redil, com os judeus, era chamado דיר; e isto, como dizem os seus autores (Maimon & Bartenora em Misn. Becorot, c. 9. seç. 7.), era um recinto na forma de uma construção, feito de pedras, e por vezes, era cercado com canas, e em que havia uma grande porta, em que o pastor corria para dentro e para fora, quando ele levava, ou saía com as ovelhas.
Na décima parte, que era feito no redil, faziam uma pequena porta, para que dois cordeiros não pudessem sair juntos; e a alusão aqui é ao cercado, e o “redil” destina-se a igreja de Deus.” Albert Barnes comenta: “O aprisco era um cercado feito nos campos onde as ovelhas eram ajuntadas à noite para se defenderem dos ladrões, lobos, etc.
Normalmente não era coberto… Por aprisco aqui entendemos o povo Judaico, ou a igreja de Deus, que é frequentemente comparado a um rebanho. - Ez. 34:1-19; Jer 23:1-4; Zec 13:1-9.”
“Os antigos apriscos daqueles dias ainda existem em muitas cidades. Eram apriscos públicos. À noitinha, todos os pastores que viviam na cidade traziam suas ovelhas para o aprisco e as mantinham ali à noite.” A “porta” (Gr.: thura) é considerada pela maioria dos comentaristas como sendo o próprio Cristo devido a própria afirmação do mesmo no versículo 7.
III. A DISTINÇÃO ENTRE O BOM PASTOR E O MERCENÁRIO
1. O Bom Pastor. A ilustração do bom pastor está entre as mais emocionantes, não apenas do Evangelho de João, mas de toda a Bíblia Sagrada. Jesus é "o bom pastor" em contraste com a liderança perversa de Israel dessa época (9.40-41). Essa é a quarta das sete afirmações "Eu sou" de Jesus (veja vs. 7,9; 6.35; 8.12).
O termo "bom" traz a ideia de "nobre" e está em contraste com "mercenário" que cuida apenas por interesse pessoal; Jesus é o verdadeiro pastor, aquele que dá a vida pelas ovelhas.
Isso é uma referência à morte vicária de Jesus na cruz em favor dos pecadores. Cf. v, 15; 6.51; 11.50-51; 17.19; 18.14.
A razão para o uso frequente do exemplo pastor-rebanho é, sem dúvida, o fato de que os judeus tinham sido um povo pastoril durante muitas gerações. Este tipo de linguagem era fácil de ser entendido por todos. À medida que Jesus utiliza o exemplo aqui, todos os elementos essenciais aparecem: o rebanho, o aprisco, a porta, o pastor, os ladrões, os mercenários e os estranhos. Seria uma violência para a parábola tentar encontrar um equivalente exato e constante para cada um dos elementos, embora algumas coisas sejam evidentes.
A palavra pastor é anarthrous em grego, e consequentemente "fixa a atenção no caráter, como algo distinto da pessoa".' "O pastor não é um exemplo na parábola, ele é o exemplo; e é sobre a descrição do seu comportamento que se apoia a narrativa, para que a atenção dos leitores possa se concentrar ali. Não somente as ovelhas são as suas próprias ovelhas; não apenas ele tem toda a autoridade para aproximar-se delas; não apenas ele chama as suas ovelhas pelo nome; não apenas elas ouvem a sua voz, mas ele as traz para fora e, quando faz sair todas as suas ovelhas, vai diante delas, e elas o seguem".'
2. O Mercenário. O mercenário é alguém contratado para cuidar das ovelhas, mas ele não é pastor nem dono das ovelhas. Faz o seu trabalho para receber um salário. Não está ali para arriscar sua vida e, sim, para ganhar seu sustento. O pastor, porém, sendo dono das ovelhas, importa-se com elas, defende-as e até está pronto a dar sua vida por seu animais.
O mercenário é uma figura que representa alguém que não se preocupa genuinamente com o bem-estar do rebanho, apenas com a remuneração. Ao contrário do bom pastor, que dá a vida pelas ovelhas, o mercenário abandona o rebanho ao perigo, fugindo para proteger sua própria segurança e seus interesses. Muito provavelmente, Jesus se referia, aqui, aos que se auto-intitulavam “messias”, com o objetivo de extorquir e explorar o povo, beneficiando-se da sua credulidade (segundo Flávio Josefo, nessa época, houve mais de 10 mil “desordens na Judéia”, tumultos provocados por líderes messiânicos).
Esses falsos messias, segundo Jesus, são aqueles que “vêm somente para roubar, matar e destruir”, vêm tirar a vida das ovelhas (cf. v. 10).
Em contrapartida, o Pastor é aquele que dá a vida pelas ovelhas. O tema da vida, e da doação da vida, é tão enfático que é retomado cinco vezes nestes poucos versículos (vd. vs. 10,11,15,17-18).
3. Lobos vorazes X o Bom Pastor. O mercenário não é o dono das ovelhas (10.12). Ele não tem cuidado pelas ovelhas. Se uma delas se desgarra do rebanho, ele não vai atrás dela. Se as ovelhas ficam enfermas, ele não se esmera para curá-las. Se alguma é atacada por uma fera, ele não lamenta. Jesus, porém, é o dono das ovelhas. Ele nos comprou com o seu sangue (IPe 1-18).
Nos somos suas ovelhas. Somos propriedade exclusiva dele. Somos a sua herança, a sua delícia, a menina dos seus olhos. Fomos selados por Deus. O selo nos diz que somos propriedade exclusiva de Deus. O selo nos diz que somos propriedade inviolável de Deus. O selo nos diz que somos propriedade legítima e genuína de Deus. Quando um lobo ataca o rebanho, o mercenário foge. Seu interesse é poupar sua vida, e não as ovelhas. Ele está interessado em sua segurança, e não no bem-estar das ovelhas. Ele foge porque não tem cuidado com as ovelhas. Ele não e o pastor nem o dono das ovelhas.
Ele não serve às ovelhas; serve-se delas. O bom pastor é o Filho de Deus, o amado do Pai. Ele não morreu como um mártir, nem como uma vítima do sistema. Embora os judeus e gentios se tenham mancomunado para pregá-lo na cruz, sua morte foi voluntária. Sua morte não foi um acidente, nem sua ressurreição foi uma surpresa. O bom pastor tem poder para dar sua vida e reassumi-la.
CONCLUSÃO
O relacionamento entre o Bom Pastor e o seu rebanho baseia-se na natureza do relacionamento entre Jesus e o Pai. Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido ("As minhas me conhecem"). Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas (14-15). Cada um dos seis verbos destes versículos está no presente, e assim o retrato é ilustrativo. Particularmente, o verbo conhecer no presente significa conhecer por familiaridade, por experiência.
As ovelhas "têm a experiência de conhecer a Jesus como o seu próprio Pastor. Aqui (neste conhecimento recíproco) está o segredo do seu amor e da sua lealdade".
Boa aula