24 de fevereiro de 2016

A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA


A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA

 

Texto Áureo = “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem,vindo sobre as nuvens [....]”(Mt 24.30)

 

Verdade Prática = A vinda de Jesus para implantar o Milénio porá fim a todas as forças do mal e dará início a um futuroglorioso na Terra.

 

Leitura Bíblica = Mateus 24: 29-30 = Apocalipse 19: 19,20 = 20:1-3

 

INTRODUÇÃO

 

Jesus voltará em glória no fim da Grande Tribulação. Já vimos como Jesus voltará sobre as nuvens para buscar e arrebatar para si a sua igreja. E dissemos que esta será a primeira fase de sua segunda vinda. Agora meditaremos sobre a segunda fase dessa vinda, quando Ele voltará em glória, visível aos olhos de todos os homens, para criar justiça na terra.

 

A. JESUS VOLTARA EM GLÕRIA JUNTAMENTE COM A SUA IGREJA GLORIFICADA.

 

Vimos anteriormente, como exércitos de milhões de homens se defrontarão no vale de Armagedom, e como Israel estará prestes a ser derrotado diante dos ataques do Anticristo a Jerusalém. Nesse momento ocorrerá um milagre: Nas nuvens do céu aparecerá um exército de muitos milhões, vestidos de branco e cavalgando cavalos brancos. À frente desse exército vindo do Céu estará um que é mais glorioso que todos: JESUS (Ap 19.11-16), O REI DOS REIS, O SENHOR DOS SENHORES.

 

Chegou o momento de Deus revelar ao mundo o bem-aventurado e único poderoso Senhor, 1Tm 6.15. Jesus voltará visível aos olhos de toda a humanidade, Ap 1.7. A Bíblia diz que Ele porá os pés sobre os montes das Oliveiras, e este monte, por meio de terremoto, se fenderá em dois (Zc 14.3,4) e todos verão a sobreexcelente glória do Senhor, 2Ts 1.7-10; Tt 2.13; Mt 16.27. Esse é o sinal do Filho do homem, Mt 24.30. A sua Igreja estará ao lado de Jesus, pois os salvos, ao lado do seu Senhor, participarão da vitória total de Jesus.

 
B. O QUE ACONTECERA AOS JUDEUS NA VINDA DE JESUS EM GLÓRIA.

 

No momento da volta triunfal de Jesus, os judeus estarão no auge de sua maior aflição. Mas quando Jesus se manifestar em glória, também o Espírito Santo de Deus estará presente, Zc 12.10.

 

O Espírito sempre glorificou a Jesus, Jo 16.14. Todo o povo de Israel, num só momento, reconhecerá Jesus como o Messias a quem aguardavam, mas que já viera e fora por eles rejeitado. No entanto, reconhecerão seus pecados e chorarão. Certamente com um enorme peso de consciência por terem feito aliança com o Anticristo. Mas o Espírito revelará aos judeus a fonte de purificação que se abriu, também para eles, Zc 13.1,2.

 

O Senhor os purificará por meio do sangue de Jesus, Ez 36.24-27; Jr 50.20. E assim se cumprirá a segunda parte da profecia de Ez 37, quando o espírito entrou nos corpos mortos, e estes se puseram em pé, um exército extremamente grande, Ez 37.10. O povo de Israel que já recuperou vida nacional, receberá então vida espiritual, pois serão salvos em sua própria terra, pois serão salvos num só dia, Is 66.7,8.

 

O Senhor fará com eles uma nova aliança, Hb 8.8-10; 10.16,17. Será o tempo de refrigério (At 3.19-21): todo o Israel creu e foi salvo, Rm 11.26,27; Is 4.3,4; Os 3.5. E os judeus dirão acerca de Jesus: “Bendito o que vem em nome do Senhor”, Mt 23.39; Lc 13.35.

 

C. JESUS VENCERÁ O ANTICRISTO E SEUS EXÉRCITOS

 

Quando o Anticristo vir Jesus e o exército celestial, todos montados em cavalos brancos, vindo ao seu encontro, ele se encherá de ódio e furor e convocará os seus exércitos para combater contra Jesus, Ap 19.19. Jesus vai aceitar esse desafio, Ap 17.14. Então se cumprirá a primeira profecia da Bíblia acerca dos acontecimentos dos últimos dias, pois Enoque, o sétimo depois de Adão, viu Jesus chegando com milhares de santos para fazer justiça e castigar os ímpios, Jd 14,15.

 

Chegou o momento em que o império universal do Anticristo será esmiuçado pela PEDRA cortada sem mãos, Dn 2.44,45. E essa pedra é Jesus, At 4.12. Este será o dia da vitória do Messias sobre aqueles que se levantaram contra Ele, 51 2.1-12.

 

O Senhor sairá contra o Anticristo como um fogo, e os seus carros como uma tempestade, Is 66. 15, 16. Ele segurará a sua espada e brandirá a sua foice, Ji 3.13; Ap 14.17,18. Ele vem para limpar a sua eira, Mq 4.12, 13; Mt 3.12; Sl 110.5,6.

 

A vinda de Jesus em glória é chamada “O Dia do Senhor”. E esse dia terá chegado, JL 1.15; 3.14; Am 5.20. Esse dia é terrível, Ml 4.5. Então seus adversários serão castigados, Is 26.21. Ele pisará o lagar de sua ira, Is 63.1-6. As forças da natureza se levantarão contra o Anticristo e seus aliados, Ez 38.20. E pela presença do Senhor, os exércitos deles perderão sua organização e ordem, e voltarão suas espadas uns contra os outros, Zc 14.13; Ez 38.21.

 

Gases venenosos farão apodrecer seus olhos nas órbitas, Zc 14.12. O sangue será tanto que alcançará a boca dos cavalos, Ap 14.20. Uma repentina destruição chegará sobre o mundo, pois diante de Jesus toda a resistência será inútil, 1Ts 5.3; 2 Ts 1.8.

 

1. O Anticristo e o falso Profeta serão presos. Serão trazidos vivos à presença de Jesus. Ele os condenará sumária e imediatamente. E a sentença, a morte eterna, será logo executada. O inferno abrirá as suas portas, e esses dois homens, o Anticristo e o falso Profeta, que se fizeram instrumentos de Satanás, serão lançados no lago de fogo, que foi preparado para o Diabo e seus anjos, Ap 19.20; Mt 25.41.

 

2. Satanás - o dragão - será também preso. Será um anjo que cumprirá a ordem divina de prisão. Ele trará na mão a chave do abismo (que Jesus tirou do próprio Diabo, Ap 1.18; 9.1) e uma cadeia, Ap 20.1,2. Então Satanás será preso e encarcerado no poço do abismo, e ali ficará por mil anos, Ap 20.3. Que grande vitória! O povo de Deus estará presente neste grande dia, cumprindo-se a profecia de Rm 16.20.

 

3. O combate se encerrará no vale de Armagedom. O Sol da Justiça já raiou (Ml 4.1-3) e toda a humanidade reconhecerá que Jesus é o Senhor, Fl 2.11. Os pecadores clamarão: Montes, caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que está assentado sobre o trono, Ap 6.15-17. Então os abutres dos céus se ajuntarão para comer a carne dos reis e dos poderosos, Ap 19.17,18; Ez 39.17-20. Israel trabalhará para limpar a sua terra e sepultar os mortos, um trabalho que levará sete meses, Ez 39.12-16. Tomarão uma presa abundante (Ez 39.10), mas todas as armas serão destruídas, Is 2.4; Mq 4.3. Os sobreviventes da luta voltarão para suas terras sabendo que Deus OPEROU E PELEJOU POR SEU POVO DE ISRAEL.

D. O JULGAMENTO DAS NAÇÕES

 
Antes de Jesus assumir o seu principado e iniciar o seu governo milenar, Ele julgará as nações. Lemos a este respeito sob a forma de uma parábola profética, no sermão de Jesus em Mt 25.31-46. Esse julgamento não deve ser confundido com o juízo final diante do trono branco, que terá lugar após o Milênio, Ap 20.11-15. Acerca do julgamento das nações a Bíblia fala pouco. Vejamos:

 

1. O tempo desse julgamento. Jesus disse que será na sua vinda em glória (Mt 25.31), ou seja, a segunda fase da vinda de Jesus, 2 Ts 1.7-10. Depois que o exército do Anticristo for vencido, Jesus se assentará no seu trono de glória. Isso se dará no lugar que a Bíblia chama “vale de Jeosafá”, Jl 3.12,14. Jesus agora é rei, pois na parábola está escrito: “O rei lhes dirá”, Mt 25.34-40.

 

2. Os que serão julgados diante desse tribunal. Está escrito que todas as nações estarão nele reunidas, Mt 24.32. Somente no julgamento final, diante do trono branco, os homens responderão, como indivíduos isolados, pelos peca- dos que cometeram, 1Co 4.5. Mas agora, no julgamento das nações, a humanidade será julgada de modo coletivo. Possivelmente virão à presença de Jesus as autoridades constituídas de cada nação.

 

3. Os fatos que serão julgados nesse tribunal. No julgamento final, diante do trono branco, serão julgados os pecados que se acharem escritos nos livros, Ap 20.12. Porém, no julgamento das nações não se tratará de pecados individuais, mas do modo de tratar os menores irmãos de Jesus, Mt 25.40,45. Isto se refere, certamente, aos judeus, que são os irmãos de Jesus segundo a carne, Rm 8.5; Jo 1.11. Vimos, em estudos anteriores, como os judeus sofreram horrivelmente enquanto espalhados por toda a terra.

 

Foram perseguidos, maltratados e assassinados! A Bíblia diz que Deus sabe quem tratou mal o seu povo,. Ji 3.3,6,7; Ez 25.6,7; Sf 1.8-18; Ob 9.15. Deus sabe que a resistência aos judeus foi na verdade oposição a Ele próprio. 2Rs 18.22,32- 35; 19.22,23. Quando Abraão representava a nação israelita, Deus prometeu abençoar os que o abençoassem, e amaldiçoar os que o amaldiçoassem, Gn 12.3. Isso Deus nunca esqueceu. E essa promessa será levada à presença de Jesus, no tribunal que julgará as nações.

 

4. A sentença desse tribunal. A Bíblia não revela com detalhes a sentença que essa corte de justiça dará. Parece que decretará bênção ou maldição sobre as nações.

Após a catástrofe de. Armagedom, e o caos generalizado sobre todo o mundo, quando mais de um terço da humanidade perecerá na guerra, é evidente uma reorganização total das nações e seus limites no mapa político da terra. Certamente as nações que tiverem tratado bem aos judeus terão posição de destaque entre as demais, enquanto a maldição estará sobre as que os tiverem maltratado. A Bíblia fala de remos que foram esmiuçados, Dn 2.44. É provável que o tribunal das nações promoverá ou confirmará essas mudanças e modificações pelas quais a humanidade passará.

 

5. As sentenças de condenação de morte eterna ou de absolvição para gozo eterno, de que fala a parábola em Mt 25.46, sem falta terão o seu cumprimento. Cada nação pagará pelos seus feitos, e sofrerá as conseqüências de suas obras. Todavia, não se sabe se as sentenças de condenação eterna, que forem pronunciadas no tribunal das nações, serão executadas imediatamente ou só no julgamento final diante do trono branco, Ap 20.11-15. Sabemos que não haverá ninguém no Inferno, quando o Anticristo e o falso Profeta forem ali lançados, Ap 19.20.

 

Quando Satanás for também lançado no mesmo lugar, mil anos mais tarde, somente o Anticristo e o falso Profeta estarão nessa prisão, e ninguém mais foi para lá enviado, Ap 20.11. Concluímos daí que os condenados no tribunal das nações, governantes que responderão por crimes de responsabilidade, não terão suas sentenças executadas imediatamente, mas no julgamento final, quando a trindade satânica receberá toda a condenação, Ap 20.15. A perspectiva profética permite-nos dissociar datas. Quando Jesus fala acerca da ressurreição dos justos e dos injustos, em Jo 5.28,29, Ele fala desse fato como um acontecimento único, embora decorressem mil anos entre um e outro acontecimento.

 

E. O REI DA GLÓRIA FARÁ SOAR A PALAVRA DE SEU PODER, E OS MÁRTIRESDA GRANDE TRIBULAÇÃO RESSUSCITARÃO, Ap 20.3.

 

Multidões de pessoas, durante a Grande Tribulação negar-se-ão a adorar a Besta ou a imagem dela, bem como a aceitar o seu sinal. Ficarão firmes no testemunho de Jesus e na Palavra de Deus e, por isso, serão todos assassinados. Que banho de sangue! Nunca, em todos os tempos correu tanto sangue por causa do amor a Jesus. Mas apesar de morrerem sairão vencedores, Ap 15.2.

 

Venceram por não se curvarem à Besta. Venceram porque pelo seu testemunho obtiveram a salvação. À poderosa voz de Jesus, todos ressuscitarão,Jo 5.28.

Ressuscitarão com corpos glorificados. Que grande alegria para esses será ver Jesus e contemplar a grande multidão de salvos que foram arrebatados sobre as nuvens na vinda de Cristo! Agora esses mártires se unirão à Igreja glorificada que desceu do Céu com Jesus e, juntos, governarão a Terra por mil anos, sob a direção do Senhor.

 

A Grande Tribulação terá terminado. Israel estará salvo. Todos se esforçarão para apagar os rastos e as ruínas da grande catástrofe mundial. As nações sofrerão as amargas conseqüências do regime do Anticristo. Mas, nesse tempo, mais de uma terça parte da humanidade terá perecido! Jesus e sua Igreja governarão o mundo e reconstruirão as nações. O Milênio estará às portas.

 

F. UMA COMPARAÇÃO ENTRE AS DUAS FASES DA VINDA DE JESUS

 



 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEPARAÇÃO PARA O MILÊNIO

 

Um dos pontos altos da profecia é, sem dúvida, o Milênio. É um assunto controvertido sobre as profecias acerca dos acontecimentos dos últimos dias. Exatamente por isso, o nosso interesse por. ele aumenta, ao examinarmos as Escrituras.

 

1. A conversão radical do povo judeu o ligará a Jesus. Já vimos que os judeus sofrerão pavorosamente quando o Anticristo atacar Jerusalém e que, nesta aflição, verão descer nas nuvens o Messias glorificado, a quem invocarão e por quem serão salvos num só dia, Zc 12.10,12.

 

Verão em Jesus o Salvador e o Rei Celestial que vencerá o Anticristo e as nações que estão atacando a cidade deles. Verão aquele que tem todo o poder no Céu e na Terra, seja espiritual, político ou militar. É evidente que os judeus aceitarão a Jesus como rei e governante, porque, pelas Escrituras, esperam a gloria do Messias nesse Milênio.

 

2. Também as nações quererão aceitar a Jesus como governante universal. Temos denos lembrar de que Jesus iniciará seu governo ao encerrar-se a maior catástrofe da história. Os que então estiverem vivos terão em lembrança a recente batalha de Armagedom, pois viram perecer a terça parte da humanidade; viram a guerra atômica destruir as grandes metrópoles, e viram os povos arruinados.

 

As nações restantes lembrarão com pavor o domínio do Anticristo sobre a Terra. Compreenderão que o próprio Diabo foi o grande inspirador de todos aqueles males. Saberão da importante vitória de Jesus sobre a Besta e o falso Profeta, que foram amarrados e jogados no lago de fogo e de enxofre. Serão testemunhas do grande poder de Jesus. Certamente a humanidade então sentirá que o governo de Jesus traz benefícios a todos.

 

O julgamento das nações terá terminado. Os sobreviventes receberão bênçãos (Mt 25.31,46), pelo modo como trataram os “menores irmãos de Jesus”. Serão testemunhas da autoridade e da justiça do Senhor e o desejarão para governante.

 

O Diabo (Ap 20.1,2), aquele que poderia semear revolta e resistência contra o governo de Jesus, estará preso. Não haverá obstáculo para o Senhor. Com toda liberdade e com o consentimento dos homens, Jesus governará sobre a Terra.

 

Os que vão passar pela Grande Tribulação e entrar no reino milenar gozarão, é certo, de grandes privilégios espirituais e também materiais.

Segundo a revelação da Palavra, os santos que hão de ser arrebatados, e os que alcançarem a ressurreição receberão corpos glorificados e estarão em glória com o Senhor, Fl 3.21.

 

CONCLUSÃO

 

Já que a glória eterna de Cristo será manifestada no reino eterno, no Seu governo eterno, é natural que a igreja esteja presente para contemplar a glorificação de Cristo para sempre.

 

Evangelista Isaias Silva de Jesus                                                         

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

 

Bibliografia    

Manuel de Escatologia – Vida -J. Dwight Pentecost
Livro:- A Doutrina das Ultimas Coisas= Eurico Bergstén

 

A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA

 

Texto Áureo = “E verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.” Mt 24.30.

 

Verdade Prática = Jesus em sua vinda porá termo á supremacia das nações e estabelecerá aqui na terra seu reino milenial de justiça e paz.

 

LEITURA BIBLICA EM CLASSE = Ap 19.11-16; Mt 24.29-39

 

INTRODUÇÃO

 

Nesta lição estudaremos acontecimentos futuros relacionados com a manifestação pessoal de Jesus neste mundo, que resultará na derrota do Anticristo e das nações confederadas sob ele, no fim da Grande Tribulação.

 

O capítulo 19 de Apocalipse vem após a Grande Tribulação e descreve o aparecimento pessoal de Jesus na segunda fase de sua vinda, chamada revelação de Jesus Cristo. O capítulo 19 de Apocalipse é apenas o desfecho da vinda de Jesus, sabendo-se que todo o livro de Apocalipse trata disso.

 

Os eventos finais da vinda de Cristo, segundo o registro sagrado segue uma determinada seqüência: primeiro a abertura dos sete selos, seguida do toque das sete trombetas, e concluindo com as sete taças contendo as sete últimas pragas que cairão sobre a humanidade apóstata daqueles últimos dias. Ver Ap 5.1 (sete selos); 8.2 (sete trombetas); 15.7 (sete taças). Tudo se refere a flagelos que sobrevirão ao mundo durante a Grande Tribulação.

 

1. A DOUTRINA DA SEGUNDA VINDA DE JESUS

 

1. A mais mencionada na Bíblia. A doutrina da segunda vinda de Jesus é a mais mencionada na Bíblia depois da salvação. No Novo Testamento ela ocupa mais espaço do que qualquer outra doutrina. Sendo um assunto tão relevante e tão abordado na Palavra, não devemos dar-lhe toda atenção? Mesmo assim multidões de cristãos estão descuidadas como as virgens loucas da parábola proferida por Jesus.

 

2. Ela reúne em si a bem-aventurada esperança do crente (Tt 2.13). Trata-se de uma doutrina que vem mantendo o povo de Deus avisado do que realmente vai acontecer tanto no que respeita à fase inicial da Sua vinda, como à última, de que nos ocuparemos demoradamente nesta lição.

 

3. Nem todos crêem na vinda de Jesus. Há quem não creia na vinda de Jesus. Há também os que crêem nela mas de modo diferente como as Escrituras ensinam, mutilando assim a doutrina verdadeira.

 

II. A PROMESSA BIBLICA DA VINDA DE JESUS

 

Jesus prometeu claramente a seus discípulos na noite em que foi traído: “Virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós também.” Na mesma ocasião prometeu ainda: “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós” (Jo 14.3, 18).

 

Na Ceia que Ele instituiu na mesma ocasião, Ele declarou: “Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha” (1Co 11.26).

 

Jesus é Senhor do futuro e tem tanta certeza da sua volta que em Lc 22.69 Ele declarou: “Desde agora o Filho do homem se assentará à direita do poder de Deus. O fato literal era ainda futuro para os homens, mas não para o Senhor. Ele se referia não somente ao futuro mas à Sua vinda, como se pode ver nas passagens paralelas de Mt 26.64 e Mc 14.62.

 

O céu se abrirá mais uma vez e Jesus descerá como Rei, para julgar as nações e tornar posse do trono que Deus lhe prometera, ao qual o anjo Gabriel fez referência e encontra-se em Lc 1.32,33.

 

1. Visão da Igreja. Antes de Jesus aparecer em glória e poder, João viu a. Igreja ao lado de Cristo (Ap 19.1-9). Uma inumerável multidão regozijava-se no céu, juntamente com os 24 anciões e os seres viventes formando um incomparável coral eles cantavam “aleluia”. Este vocábulo “Aleluia”, literalmente significa “Louvai a Deus”. João ouviu três tipos de vozes: “Voz de multidão”, de “muitas águas’ e “de trovão”.

 

2. Sinais que precederão a vinda de Jesus (Lc 21.25). Haverá sinais na lua, nas estrelas, angústias nas nações e homens desmaiando de terror. Tudo isso são sinais que acontecerão. Quando Deus deu a lei, houve sinais. Na ressurreição de Jesus houve sinais (Mt 28.4) que deixaram os soldados romanos assustados como mortos. Maiores sinais correrão quando Cristo voltar para julgar o mundo!

 
III. O TEMPO DA VINDA DE JESUS (Mt 24.29-31)

 

O tempo ainda, não chegou mas os sinais se fazem sentir. Cada vez mais as predições das profecias vão se cumprindo e tomando mais completo o quadro político, religioso e social revelado na Bíblia. Será daqui a pouco? Passarão ainda muitos anos? O importante para nós, a Igreja, é saber que “o que há de vir, virá, e não tardará” (Hb 10.37).

 

1. O tribunal de Cristo e as bodas do Cordeiro. Quando ocorrer a volta de Jesus em glória, a Igreja já terá estado perante o tribunal de Cristo e nas bodas do Cordeiro, que é a expressão empregada para indicar o festivo encontro dos crentes com o seu Salvador. Israel já terá atravessado o cruciante período da Grande Tribulação.

 

2. A Igreja deve estar vigilante. Todos os cálculos para fixar data para a volta de Jesus são falhos. Ninguém sabe a -hora, a não ser Deus. Por isso nos convém estar de tal modo preparados, que seja qual o tempo em que venha, nos encontre nas condições em que Ele nos quer encontrar. “Estai vós apercebidos, porque o Filho do homem há de vir à hora em que não, penseis” (Mt 24.42.44; 25.13).

 

IV. A MANEIRA DA SUA VINDA

 

Quando Jerusalém estiver cercada de exércitos das nações confederadas sob a Besta, e os judeus em luta pela sobrevivência estiverem sem mais qualquer esperança de salvação, então clamarão angustiados a Deus. Dessa oração fala o profeta Isa ias em 64.8-12 do seu livro. E nesse momento crítico de Israel que o Senhor Jesus descerá em seu socorro com seus santos e anjos sobre o Monte das Oliveiras em Jerusalém.

 

1. A batalha de Armagedom (Ap 16.16; 19.19). A seita falsa denominada “Testemunha de Jeová” e também outros grupos religiosos e pessoas isoladas têm uma compreensão totalmente errada sobre a batalha de Armagedom, Os tais ensinam que tal batalha será apenas um conflito entre o bem e o mal sem qualquer realidade literal. Já outros vão para um extremo diferente, materializado totalmente as coisas, à medida que seu intelecto acomoda suas próprias idéias, O termo Armagedom designa uma extensa planície ao norte de Israel, 3ntre Galiléia e Samaria. Trata-se do local onde o Anticristo reunirá o grosso de suas forças para destruir Israel. O local é famoso como campo de batalha da história, devido aposição estratégica que ocupa.

 

 2. Jesus virá triunfante. Ele não virá mais montado num jumentinho símbolo de humildade e pobreza; virá como Rei poderoso, montado num cavalo branco, símbolo de vitória e realeza “... eis um cavalo branco”. Este cavalo branco nada tem a ver com o “cavalo branco” do capitulo 6.2 de Apocalipse. Aqui o cavalo branco fala de vitória. Ninguém na terra jamais alcançou o título Fiel e Verdadeiro. Tinha um nome escrito, que ninguém sabia, senão ele mesmo. Nesse dia em que ele voltará em glória para reinar, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, este novo nome será conhecido por todos.

 

Seu poder será admirável na aplicação da justiça e julgará os povos com a sua verdade perfeita e eterna. Seu nome será um desafio a todos os remos do mundo. Ele é verdadeiro porque é a personificação da verdade. l fiel, porque em meio aos sofrimentos que lhe afligiram não negou o Pai, e nem abdicou de sua missão de Salvador dos pecadores (Jo 18.37). Ninguém escapará de sua justiça porque Ele pelejará e julgará justamente, e vê e sabe todas as coisas.

 

3. Jesus virá visivelmente. “Todo olho O verá” (Ap 1 .7). No arrebatamento para levar a sua Igreja, somente os salvos participarão, pois será num abrir e fechar de olhos. Na sua vinda em glória, todo olho o verá. Será visto por todos, e recebido com lamentações (Mt 24.30).

 

Ele enviará os seus anjos para ajuntar os seus escolhidos os judeus (Mt 24.31). Os judeus verão, Aquele a quem traspassaram e lamentarão e prantearão, como quem pranteia um filho único (Zc 12.10). Ele virá para estabelecer o reino milenial, na Jerusalém terrestre (Ap 20.1,2). Aí estão algumas diferenças que separam os dois aspectos da segunda vinda de Jesus.

 

4. Jesus com seus santos e anjos (Mt 25.31; Jd vv. 14,15).

 

5. Jesus virá sobre o céu aberto (Ap 19.11). A Bíblia diz que o céu se abriu quando, Jesus foi batizado no .Jordão (Mt 3.17). O céu se abriu para receber Estêvão na hora em que foi apedrejado (At 7.55,56).

 

Muito breve este mesmo céu se abrirá para ,Jesus vir buscar a Sua Igreja e outra vez o céu se abrirá e Jesus virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores, para implantar aqui o seu reino milenial. E chegado o momento que todo o Universo aguarda! (Mt 24.30,31). Antes de aparecer, todo o globo verá o Seu sinal, como relâmpagos mundiais e sobrenaturais, de longa duração. ‘Sai de sua boca uma espada afiada” (Ap 14.15).

 

Veja em Hebreus 4.12 e Os 6.5, o que esta espada representa. Assim virá com poder e grande glória o Filho de Deus e também o Filho de Davi, segundo a carne, por serem Maria e José da descendência de Davi.

 

6. A vestidura salpicada de sangue (Ap 19.13). Isso para mostrar que a cruz que Ele sofreu não foi olvidada. O sangue do Calvário é uma marca em sua vestimenta. E dele que procede a vitória.

 

V. PROPÓSITOS DA VINDA DE JESUS

 

1. Julgar as nações (Mt 25.31; Ap 19.11-15).

 2. Revelar as coisas ocultas (1Co 4.5).

 3. Libertar e abençoar a criação (Rm 8.19-22).

 4. Derrotar o Anticristo e prender Satanás (Dn 7.9-11; Ap 20.1,2).

 5. Implantar o reino milenial (Ap 20.3).

 
Lições bíblicas CPAD 1985

 

 

A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA

 

“Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobreas nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mt 24.30).

 

Após o período tenebroso da Grande Tribulação, durante sete anos, Jesus voltará para implantar o Reino Milenial sobre a terra. Na primeira fase de seu retorno, como prometeu, para vir buscar a sua Igreja, só será visto pelos salvos, que ressuscitarão ou forem transformados, e arrebatados para encontrá-lo nos ares (1Ts 4.17), A humanidade ímpia, voltada para seus interesses terrenos, carnais e materiais, não perceberá o rapto da Igreja. Só depois constatarão o desaparecimento do povo de Deus, quando as notícias se espalharem para o mundo através da mídia e terem experimentado os terríveis eventos catastróficos da Grande Tribulação.

 

Na segunda fase de sua vinda, será diferente. Jesus não virá “como o ladrão” (Mt 24.42,43), sendo visto apenas pela Igreja arrebatada, Ele virá de forma aberta, deslumbrante, impactante, à vista de todos os habitantes da terra. Diz o Apocalipse: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!” (Ap 1,7), Antes de ser assunto aos céus, Jesus disse, em seu sermão profético:

 

“E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24,29-31).

 

Ele se referia aos últimos dias da Grande tribulação, quando haverá catástrofes nunca vistas, que abalarão o sol, a lua, as estrelas e todo o espaço sideral. Quando a Terra estiver na mais cruel situação, desespero, angústia e sofrimento, quando Israel estiver cercado pelos inimigos e sem solução, abandonado pelos seus parceiros políticos, inclusive os Estados Unidos, então Jesus aparecerá, “vindo sobre as nuvens do céus, com poder e grande glória”, porá fim à Grande Tribulação, livrará a nação israelita de um novo holocausto, e, por intermédio de seus anjos, ajuntará “os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus”, como diz o texto acima. Na sua vinda gloriosa, Jesus se manifestará ao mundo.

 

Na sua vinda para morrer pelo homem, Ele veio só. Na primeira fase de sua vinda para buscar sua Igreja, Ele virá para os seus, mas não se manifestará ao mundo. Na segunda fase, na vinda em glória, Ele virá com os seus, com sua Igreja, cercado de anjos, e será visto por todos os que habitam na Terra. “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com ele em glória” (Cl 3.4).

 

I - JESUS VOLTARÁ COMO PROMETEU

 

Na primeira fase da sua vinda, Jesus terá vindo para os seus. Após o período da Grande Tribulação, na Terra, e as Bodas do Cordeiro, no Céu, Jesus voltará com os santos, para dar fim às catástrofes mundiais, acabar com a Grande Tribulação, livrar Israel do Anticristo e seus aliados e implantar o seu Reino Milenial. A vinda de Jesus em glória é o que alguns estudiosos chamam de “revelação”, ou “parousia”. Com sua vinda em glória, Ele preparará o mundo para o Milênio. Antes deste, diversos eventos serão vistos na Terra, protagonizados pelo Senhor Jesus Cristo.

 

1. Jesus Voltará com Poder e Grande Glória

 

Quando Jesus nasceu em Belém, veio ao mundo de maneira muito singela e modesta. Apareceu como um bebê, em meio a uma grande pobreza. Seu berço era um cocho de animais, uma manjedoura; sua mãe o envolveu em panos; Ele, sendo Deus, “Rei dos Reis e Senhor dos Senhores” (Ap 19.16), se fez pobre, “se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14a); “porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pelasua pobreza, enriquecêsseis” (2 Co 8.9). Mas na sua vinda em glória será diferente; Ele virá “com poder e grande glória”. “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mt 24.30). Ele virá cercado de anjos (2Ts 1.7) e virá com seus santos para reinar sobre a Terra (Jd 14).

 

2. Ele Será Visto por Todo o Mundo

 

No arrebatamento da Igreja, como foi visto, o mundo não perceberá (1 Ts 3.13; Mt 24.42-44). Na sua vinda em glória, Jesus será visto por todos os homens da terra: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!” (Ap 1.7 — grifo nosso).

 

Certamente, “todo olho o verá”, ao vivo, fisicamente, ou através dos moderníssimos meios de comunicação e imagem. Há quem entenda que toda a visão de Cristo na sua vinda em glória será apenas através dos olhos naturais, por causa da grande destruição, provocada pelos cataclismos que desabarão sobre o mundo.

Dizem que toda a infraestrutura de transportes e de comunicações, incluindo estações de rádio e TV, as agências jornalísticas, tudo será destruído, nos grandes tremores de terra globais. Mas é possível que restarão algumas instalações, capazes de transmitir “ao vivo”, nos programas de televisão e pelos sites da internet, o grande e maravilhoso evento da volta de Cristo em glória.

 

Quando Jesus acabou de subir aos céus, ante os olhares dos seus discípulos, mensageiros celestiais se apresentaram, dizendo: “E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.10,11 — grifo nosso). Ou seja: de modo visível, na segunda fase de sua vinda em glória.

 

Há um chamado projeto “BIueBeam” (ing. “raio azul”), divulgado nas redes sociais, segundo o qual a NASA estaria fazendo experiências para projetar “imagens holográficas” da imagem de Jesus, em tamanho descomunal, no espaço sideral, a serem vistas em muitos países, com a finalidade de atrair a atenção do mundo para uma Nova Ordem Mundial, na qual se insere “única religião”, ou a religião resultanteda união ecumênica das grandes religiões do mundo, em torno do Anticristo. Mas, segundo analisamos, tal projeto parece muito fantasioso, pois as tais imagens holográficas podem ser produzidas por qualquer computador avançado e projetado por grandes holofotes; os supostos “sons estranhos”, divulgados em tal projeto, podem ser produzidos em qualquer estúdio modesto de gravação de áudio.

 

Haverá, sim, uma religião mundial, não promovida pela NASA, mas pelo próprio Anticristo, que integrará “a nova ordem mundial”, instaurada pelo governo satânico. “E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu! Caiu Babilônia, aquela grande cidade que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição!” (Ap 4.8): “Babilônia, aqui, representa o sistema político, religioso e comercial do mundo inteiro nos tempos do fim” (Bíblia de Estudo Pentecostal, nota sobre o capítulo 14.8 do Apocalipse — grifo nosso). O lado religioso desse sistema mundial é representado pela visão da “Grande Prostituta”, vista por João (Ap 17.21). De acordo com nota da Bíblia de Estudo Pentecostal (Ap 17.1), “Trata-se da Babilônia religiosa, e abrange todas as religiões falsas, inclusive o cristianismo apóstata.

 

3. Virá com Majestade e Vitorioso

 

Na visão de João, ele viu Jesus montado num majestoso cavalo branco (Ap 19.11). Quando veio à terra, após pregar seu evangelho, Jesus entrou em Jerusalém montado num simples e despojado “jumentinho” (Mt 21.5).

Na sua vinda, como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, Ele virá montado num cavalo branco, que representa a verdadeira paz que Cristo trará às nações em contraste com a falsa paz do Anticristo, a que se seguirão a guerra, a fome, a morte, em escala mundial (Ap 6,2-8). João registrou, no capítulo 6, uma antevisão do cortejo real que acompanhará Cristo em sua vinda em glória para assumir o Reino total da terra e do universo: E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão ele mesmo.

 

E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca safa uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferroe ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” (Ap 19.12-16).

 

A espada “aguda de dois gumes” significa que Ele julgará as nações com o poder da sua palavra. “A única arma usada na batalha é a palavra de Cristo [...] A figura da espada como palavra de Deus não é desconhecida (Hb 4.12)”.l Pelo poder da sua palavra, Ele castigará os impios com seus juízos severos; “e ele regerá as nações com vara de ferro”, ou seja, com autoridade divina, plena e absoluta sobre todos os poderes do mundo. Seu nome majestoso, escrito “na veste e na coxa”, é “Rei dos reis e Senhor dos Senhores”. Glória a Deus!

 

II— OBJETIVOS DA VINDA DE JESUS EM GLÓRIA

 

Na sua Vinda ao mundo, Jesus veio para trazer o evangelho, que são as “Boas Novas de Salvação” para todos os que nEle creem, Na primeira fase da sua segunda vinda, Jesus virá para buscar a sua Igreja para estar com Ele para sempre. Na segunda fase da segunda vinda, juntamente com a Igreja, há outros objetivos, antes de implantar o seu Reino Milenial, como veremos a seguir:

 

1. Virá para Castigar os Ímpios

 

Nunca, na História do homem, a depravação foi tão acentuada como no século XXI. Em tempos passados, a violência entre os homens era mais intensa, por falta de leis, de civilidade, de autoridade sobre os atos humanos. Não havia Direitos Humanos que freassem os ímpetos agressivos próprios do homem no pecado. Hoje, ainda existe violência, mas predomina a iniquidade excessiva, nas práticas libertinas aceitas pela sociedade sem Deus. A depravação é extrema. A homossexualidade não é só praticada como em Sodoma e Gomorra, mas é praticada com respaldo legal, institucional, quando governos e legisladores ignoram totalmente os princípios de Deus para o relacionamento humano.

O casamento é desprezado, e substituído por “configurações familiares” abomináveis aos olhos de Deus.

 

Jesus voltará, como diz Judas, “para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que impios pecadores disseram contra ele. Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse” ( Jd 15,16).

 

Nas universidades, o ensino é materialista e anti-Deus; nos legislativos, as leis são elaboradas sob inspiração materialista e muitas são aprovadas afrontando os princípios de Deus; os governos do mundo preferem ouvir Satanás do que ouvir a Deus.

Os Estados Unidos aprovaram a abominação do casamento gay; no Brasil a prostituição é aprovada nos planos de governo; nem as crianças são respeitadas, pois, nas escolas, ensina-se que o homem veio do macaco, que o ser humano não nasce homem nem mulher, numa terrível afronta aos primeiros atos de Deus, ao criar o homem “macho e fêmea” (Gn 1.27). Mas toda essa malignidade acabará quando Cristo pisar na terra para reinar.

 

2. Jesus Voltará para Livrar Israel do Extermínio

 

O Estado de Israel foi restabelecido em 1948, por decisão da ONU, em cumprimento às profecias sobre sua restauração nacional e espiritual. Os “ossos secos” que se juntaram e voltaram a viver representam o povo de Israel (Ez 37) que foi restaurado em sua terra, reorganizado como nação e aceito corno Estado soberano e democrático, no Oriente Médio. Mas sua restauração espiritual, iniciada na Grande Tribulação, com a conversão dos 144.000 israelitas de todas suas tribos (Ap 7.4; 14.1,3), se completará quando Jesus voltar e eles o reconhecerem como o Messias.

 

a) A batalha do Armagedom. Quando Jesus voltar, os judeus estarão no auge de sua maior tribulação, em meio a uma guerra de proporções terríveis. Os exércitos do Anticristo se reunirão para destruir Israel no vale do Armagedom. “E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom” (Ap 16.16).

 

Armagedom vem de duas palavras hebraicas: “arm” (monte) e Megido, ou “Monte de Megido”, um amplo vale, perto do Mediterrâneo; também é chamado vale de Megido (Zc 12.11),ou, ainda, vale deJosafa , vale da decisao ( Jl 3.2,9-14). De acordo como Pr. Antonio Gilberto, “esse vale é até hoje desconhecido; nunca existiu. Talvez seja formado pelo fenômeno natural de Zacarias 14.4, no momento em que Jesus descer à Terra”.

 

Será a batalha mais terrível jamais vista pelos israelitas, liderada pelo Anticristo. Este lançará um ataque feroz, partindo de Armagedom, e se deslocará contra a cidade de Jerusalém, visando à eliminação de Israel. Por quê? Porque o Diabo sabe que Deus tem planos maravilhosos com Israel, nos fins dos tempos. A vitória de Cristo sobre a Besta será fulminante.

 

A batalha durará só um dia

Sempre reconhecidos por sua capacidade bélica e estratégica, jamais vencidos em qualquer combate, com sua admirável força aérea e suas forças de defesa (IAF e IDF), ver-se-ão em situação do maior risco de destruição, como desejam seus inimigos de riscarem-no do mapa.

Lamentavelmente, será uma batalha em que Israel não terá condições de sair vitorioso pelas armas humanas ou recursos materiais. Tudo indica que estará entregue à própria sorte, abandonado pelos Estados Unidos e outras nações.

Um terço dos judeus morrerá (Zc 13.8); mulheres serão violentadas (Zc 14,2); a situação de Israel será muito crítica. Diz a Bíblia que o derramamento de sangue será inimaginável (Ler Ap 14.20), O governo de Israel à época reconhecerá sua desvantagem ante inimigos que os cercarão por todos os lados. Só restará um socorro sobrenatural.

 

b) Jesus descerá em socorro de Israel -na Batalha do Armagedom. Jesus descerá sobre o Monte das Oliveiras, e este se fenderá em duas partes. “E o Senhor sairá e pelejará contra estas nações, como pelejou no dia da batalha. E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul.

 

E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Azel) e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o Senhor, meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor (Zc 14.3-5). Não dá para imaginar o tremendo impacto desse fato sobrenatural quando o monte histórico se dividir em duas partes quando os pés de Jesus tocarem nele.

 

Naquele momento, em meio à maior aflição no Armagedom (Zc14,1,2), Jesus socorrerá Israel (Zc 14.3-5), mesmo sabendo que não creram nEle; os exércitos inimigos, liderados pelo Anticristo, serão derrotados pelo poder de Jesus; nenhuma das Guerras Mundiais terão tido tamanho resultado em termos de destruição dos exércitos inimigos. Os mortos serão tão numerosos, que serão sepultados durante sete meses (Ez 39.12-16); “E acontecerá, naquele dia, que procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém” (Zc 12.9).

Os israelitas reconhecerão que Jesus é o Messias esperado, e que fora rejeitado por eles; haverá o renascimento espiritual de Israel, cumprindo-se Ezequiel 37.

 

c) Pressentindo a derrota, o Anticristo se voltará contra Jesus (Ap 19.19). Será o seu fim. O Senhor, à frente do exército celestial, em cavalos brancos, vencerá o Anticristo e o Falso Profeta, e os lançará no lago de fogo (2Ts 2.8; Ap 19.20); os exércitos inimigos serão destruidos (Zc 14.12); Jesus vencerá o Anticristo como um fogo, e os carros do céu serão como uma tempestade (Is 66.15,16); destruirá todos os sistemas mundiais e a satânica “Nova Ordem Mundial”; a pedra “cortada do monte”, vista por Daniel, que é Jesus, esmiuçará tudo o que restou dos remos mundiais (Dn 2.44,45; Mt 21.44b); “e, então, será revelado o iniquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2 Ts 2.8).

d) Jesus prenderá o Anticristo e o Falso Profeta, os julgará, e os lançará imediatamente no lago de fogo, preparado para o Diabo e seus anjos:“E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre” (Ap 19.20; Mt 25.41). Um anjo poderoso, com a chave do abismo (Ap 1.18; 9.1) e uma cadeia em sua mão (Ap 20.1,2), prenderá o Diabo. O Diabo será lançado no abismo, e ali ficará durante mil anos (Ap 20.3).

 

Pr. Cohen diz que “Satanás não somente será banido do Céu e da Terra; ele, com todos os seus demônios, será encerrado e amarrado mesmo, literalmente agrilhoado pelo Senhor, no poço do abismo (Ap 9.1) - não confundir com Lago de Fogo. O poço do abismo é a prisão dos espíritos maus e demônios (comp. Jd6 e 2 Pe 2.4 com Lc 8.31). [...] O Diabo e todos os seus demônios serão presos em cadeias literais, não de ferro ou de aço, mas com grilhões do Senhor, e o abismo será fechado sobre eles, deixando-os de fora da esfera da humanidade”.

 

e) O fim da batalha do Armagedom — o futuro glorioso de Israel. Após a prisão de Satanás, do Anticristo e do Falso Profeta, a liderança satânica estará destruída, Os pecadores, apavorados com os juízos de Jesus sobre a Besta e os inimigos de Israel, terão tanto pavor que clamarão pela morte (Ap 6.15-17), Serão tantos os mortos da grande batalha, que os judeus levarão sete meses para sepultar tanta gente (Ez 39.12- 16); as armas serão destruidas (Is 2,4; Mq 4.3). Não será a estratégia de guerra de Israel que derrotará seus inimigos mais numerosos, mas o poder de Deus e de Cristo, vindo do céu. Com a vitória retumbante de Cristo sobre o Anticristo, o Diabo e o Falso Profeta, Israel será salvo da destruição e assumirá suas funções no Milênio.

 

O texto de Ezequiel 36.26-38 é bem expressivo em informações sobre a restauração de Israel, após a derrota dos exércitos inimigos que planejarão exterminar Israel e sobre sua restauração para entrar no Milênio: “E habitareis na terra que eu dei a vossos pais, e vós me sereis por povo, e eu vos serei por Deus. [...] E a terra assolada se lavrará, em vez de estar assolada aos olhos de todos os que passam. [. ..] Então, saberão as nações que ficarem de resto em redor de vós que eu, o Senhor, tenho reedificado as cidades destruídas e plantado o que estava devastado; eu, o Senhor, o disse e o farei. Assim diz o Senhor Jeová: Ainda por isso me pedirá a casa de Israel, que lho faça: multiplicar-lhes-ei os homens, como a um rebanho. Como o rebanho santificado, como o rebanho de Jerusalém nas suas solenidades, assim as cidades desertas se encherão de famílias; e saberão que eu sou o Senhor” (Ez 36.28,34,36-38).
 

Após a derrota de seus inimigos, o país estará em segurança total:“Israel, pois, habitará só e seguro, na terra da fonte de Jacó, na terra de cereal e de mosto; e os seus céus gotejarão orvalho. Bem-aventurado és tu, ó Israel! Quem é como tu, um povo salvo pelo Senhor, o escudo do teu socorro e a espada da tua alteza? Pelo que os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas” (Dt 33.28,29).

 

3. Jesus Julgará as Nações

 

1) A reconciliação de Israel com Jesus e a convocação das nações. O Pr. Armando Chaves Cohen diz que haverá uma “preciosa reconciliação de Jesus com os seus irmãos judeus (Rm11.1,15,25,26). [...] Essa reconciliação será semelhante à de José, filho de Jacó, com seus irmãos(Gn 45.1-15)”. Já reconciliado com Israel, após a Grande Tribulação e a terrível Batalha do Armagedom, Jesus reunirá às nações para entrar com elas em juízo.

 

Diz o profeta Joel: “congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a minha terra. [...] movam-se as nações e subam ao vale de Josafá; porque ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor. [....] Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o dia do Senhor está perto, no vale da Decisão” ( Jl 3.2,12,14).

 

Nesse texto, vemos a convocação compulsória de Cristo às nações que existirem naquela época, “nações vivas”, na pessoa de seus representantes oficiais, a comparecerem ao “vale de Josafá” para serem julgadas por Ele.

 

2) Quem será julgado. Todas as nações, especialmente as que se levantaram contra Israel, lideradas pelo Anticristo (Zc 12.3b). “Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada...” (Zc 14.2).

Esse julgamento ocorrerá depois queo Anticristo for vencido; Jesus vai assentar-se no seu trono de glória, no lugar chamado “Vale de Josafá” (11 3.12,14); serão julgadas todas as nações (Mt 24.32). As pessoas individualmente só serão julgadas no Juízo Final (1 Co 4.5); as nações serão julgadas coletivamente. Diz o Pr. Eurico Bergstén que “possivelmente virão à presença de Jesus as autoridades constituídas de cadã nação [...j no julgamento das nações não se tratará de pecados individuais, mas do modo de tratar os menores irmãos de Jesus (Mt 25.40,45 — grifo nosso).

 

Isso se refere, certamente, aos judeus, que são os irmãos de Jesus segundo a carne (Rm 9.5; Jo 1,11),6 Não há detalhes na Bíblia sobre a sentença que será dada sobre as nações. Segundo Bergstén, “Parece que decretará bênção ou maldição sobre as nações” . Pr. Antonio Gilberto diz que “certamente as nações comparecerão mediante seus representantes.

O propósito desse juízo será determinar quais as nações que terão parte no Milênio. Algumas nações serão poupadas e ingressarão no reino com o Filho de Deus. Outras serão desarraigadas e desaparecerão como nações. O mapa do mundo sofrerá, pois, muitas alterações. Após ojulgamento, “os que restarem das nações” (Zc 14.16) ingressarão no reino milenar na Terra”

 

3) Como será o Julgamento das Nações — Separação dos bodes das ovelhas. Jesus será o Juiz que congregará as nações 01 3.2). Ele profetizou: “E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda” (Mt 25.31-33 - grifo nosso).

 

Quem são “os bodes” e quem são “as ovelhas”? Jesus esclarece. As ovelhas ficarão à sua direita: “Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me” (Mt 25.34-36). As ovelhas são “os justos”, que fizeram todo esse bem a Jesus, não diretamente a Ele, mas a seus servos na terra, especialmente ao remanescente fiel de Israel.

 

As “ovelhas” ou os justos ficarão sem entender: “Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te? E, respondendo o Rei [Jesus], lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25.37-40 — grifo nosso). Os intérpretes em geral entendem que esses “pequeninos irmãos” de Jesus são os judeus. As ovelhas, ou “os justos” são as nações amigas de Israel que, ao longo da História, têm estado ao seu lado até o final dos tempos.

Essas nações são abençoadas por Deus (Gn 12.3a). O Brasil não parece estar se inclinando para ser “ovelha”, pois seus governos recentes e sua diplomacia tendenciosa preferem apoiar países hostis a Israel, como o Irã, e até extremistas islâmicos que desejam “varrer Israel do mapa”. Na Grande Tribulação, certamente a situação do nosso país não será nada desejável.

 

Quem são “os bodes”, que ficarão “à sua esquerda”? Da mesma forma, Jesus esclarece: “Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparadopara o diabo e seus anjos; porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e estando enfermo e na prisão, não me visitastes” (Mt 25.41-43).

Analogamente, como no caso anterior, das “ovelhas”, o texto dá a entender que essa condenação aos “bodes”, que estarão “à esquerda”, se refere às nações inimigas de Israel ou que, como o nosso país, que, não sendo propriamente inimiga, não simpatiza com o Estado de Israel, mas simpatiza com seus adversários, os palestinos e os terroristas que lançam mísseis contra o país judeu, e têm seus propósitos declarados de eliminar Israel, “empurrando-o para o mar”.

 

III - PREPARAÇÃO PARA O MILÊNIO

 

1. Satanás Será Preso por Mil Anos

 

Segundo o Pr. Ciro Zibordi, “os derrotados da Batalha do Armagedom irão para três lugares diferentes. O Anticristo e o Falso profeta serão lançados no Inferno, o Lago de Fogo. Os seus seguidores irão para o Hades, onde aguardarão o Juízo Final. E Satanás será preso no abismo por mil anos (Ap 20.1-3)”, Com a derrota fragorosa da trindade satânica, Jesus terá preparado as condições e o ambiente espiritual e moral para o estabelecimento do Milênio.

 

Satanás será preso por um anjo poderoso do qual não poderá escapar com todo o seu poder infernal: “E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo” (Ap 20.1-3).

 

2. Quem Entrará no Milênio com Cristo

 

Os povos chamados de “ovelhas” entrarão no Milênio para reinar com Cristo (Mt 25.34). Os povos considerados “bodes” serão lançados no inferno (Mt 25.41,46). Eles reinarão com Cristo por mil anos, literalmente.

Entrarão no Milênio os mortos pelos exércitos do Anticristo, que não usaram o número 666, que não adoraram a Besta: “E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos” (Ap 20.4), Os ímpios só ressuscitarão para serem julgados, no Juízo Final, após os mil anos (Ap 20.5).

 

“Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos” (Ap 20.6).

 
Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja: Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

Livro: O Final de Todas as Coisas = Esperança e glória para os salvos = Autor ElinaldoRenovato= 1ª Edição CPAD 2015