15 de maio de 2018

Ética Cristã e Sexualidade


Ética Cristã e Sexualidade

TEXTO ÁUREO = "Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará." (Hb 13.4)

VERDADE PRÁTICA = A sexualidade é uma dádiva divina que deve ser usufruída dentro dos parâmetros instituídos pelo Criador.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – I Coríntios 7.1-16

INTRODUÇÃO

- Deus criou o homem sexuado, “macho e fêmea os criou”. Esta sexualidade realça-se no ambiente familiar, onde homem e mulher se completam para cumprir o propósito divino estabelecido ao homem.

- É, pois, somente no ambiente familiar, mais propriamente no relacionamento conjugal, que a sexualidade deve ser desenvolvida e exercida

I – O SEXO SEGUNDO A BÍBLIA

- A atração sexual, a atividade sexual não é algo pecaminoso nem estranho ao ser humano, mas, muito pelo contrário, é algo que decorre da própria natureza humana, algo que não só é bom, mas muito bom, visto que criado por Deus (Gn.1:31).

- Não podemos admitir que o sexo seja algo antinatural, ruim, imoral ou danoso para o ser humano (I Tm.4:1-3).

- “Sexo” – parte, algo que foi cortado, que precisa de complemento. Homem e mulher necessitam de complemento para formar uma unidade.

-  Sexo: “nos seres humanos, o conjunto das características fisiológicas e comportamentais que distinguem os membros de cada sexo.”

- Homem e mulher precisam se complementar para cumprir do propósito que Deus estabeleceu para a humanidade (Gn.1:28).

- A sexualidade encontra na família a possibilidade de se desenvolver e de ser exercida.

- “…A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, em sua unidade de corpo e alma. Diz respeito particularmente à afetividade, à capacidade de amar e de procriar e, de uma maneira mais geral, à aptidão a criar vínculos de comunhão com os outros. …(§ 2332 - CIC).

- A sexualidade não se limita apenas à genitalidade, ou seja, ao “…contato físico entre indivíduos envolvendo estimulação sexual dos genitais, por meio do qual é possível gerar novos seres”.

- Tendo sido criação de Deus, nada mais justo e lógico que o próprio Deus tenha determinado os limites da sexualidade em Sua Palavra. O sexo bíblico é:

a) heterossexual (Rm.1:21-28; Lv.18:22).;

b) conjugal (Hb.13:4).

- A atividade sexual é despertada no ser humano apenas a partir da adolescência – “o sono de Adão” – quando há condições psicobiológicas para o seu desenvolvimento e exercício.

- O “mistério da injustiça” (II Ts.2:7) tem procurado, de todos os meios, subverter esta ordem, esforçando-se para reduzir ao máximo este “sono de Adão” e desenvolver a “erotização precoce”, com deletérias consequências na família e na sociedade.

- A denominada “revolução sexual” que teve lugar no Ocidente após a Segunda Guerra Mundial é uma ação devidamente orquestrada por grupos e segmentos que querem a dissolução dos chamados “valores morais judaico-cristãos”, ou seja, dos valores bíblicos.

- É uma ação intencional que visa destruir as bases bíblicas da organização social, num processo de preparação para a vinda do Anticristo.

- O sexo deve ter, como propósito:

a) a procriação (Gn.1:27,28);

b) a satisfação do casal, de forma altruísta (I Tm.4:3,4; Ct.1:2,3,15-17);

II – O EXERCÍCIO DA SEXUALIDADE

- O equilíbrio entre procriação e altruísmo impede a prática de relações sexuais antinaturais.

- O sexo entre os cônjuges deve ser natural, altruísta e santo (I Ts.4:3-7).

- Os cônjuges cristãos devem deixar de manter seu vaso em santificação e honra, jamais cedendo às paixões da concupiscência.

- As práticas sexuais jamais podem ser antinaturais.

- As práticas sexuais jamais podem visar a autossatisfação do cônjuge, não se pode praticar o sexo egoisticamente.

- Os cônjuges cristãos não podem querer introduzir em seu relacionamento conjugal a impureza sexual dos incrédulos, disseminadas pela mídia e pela perversão vigente.

III - O SEXO FORA DO CASAMENTO É PECADO

- O momento certo para o sexo ser exercido é o casamento (Gn.2:24). A atividade sexual não é algo que deva ser desenvolvido sem qualquer critério ou a qualquer momento.

- Por isso, a Bíblia Sagrada condena tanto a fornicação, que é a manutenção de relações sexuais entre pessoas não casadas (At.15:29; Ef.5:5; I Tm.1:10; Hb.12:16; Ap.21:8), como o adultério, que é prática do sexo de uma pessoa casada que não é seu cônjuge (Ex.20:14; Dt.5:18; Mt.5:27,28; Hb.13:4).

- É necessário orientar os jovens, os adolescentes e as crianças para que se mantenham puros e virgens até o casamento.

- A sexualidade deve ser ensinada nos lares, como tudo que concerne à educação cristã. É imperioso que a “educação sexual” se dê em casa, para que os valores e princípios bíblicos prevaleçam na formação do caráter de nossas crianças e adolescentes e não haja perdição por falta de ensino (Os.3:6; I Tm.4:11; II Tm.3:14-17).

- A igreja deve exercer um papel importante, não só orientando os pais como devem tratar este assunto com seus filhos, mas também fazendo um tratamento preventivo e curativo, a fim de extirpar das mentes de nossas crianças, adolescentes e jovens o “veneno da panela”.

- As escolas tornaram-se verdadeiras “universidades de promiscuidade”, como estão a revelar as iniciativas governamentais nesta área (“kit gay”, distribuição de camisinhas nas escolas, material didático inapropriado e, não raras vezes, pornográfico etc. etc. etc.).

- A pornografia e a pornofonia são outras manifestações da sexolatria vigente nos dias de hoje, uma verdadeira distorção do propósito divino do sexo.

- A pornografia e a pornofonia jamais podem servir de “estimulantes” para o relacionamento íntimo dos cônjuges.

- A inobservância do regramento bíblico do sexo é uma atitude de rebeldia contra o próprio Deus (I Ts.4:8; Hb.13:4).

- A perversão sexual está diretamente relacionada com a rejeição a Deus (Rm.1:23-28) e sempre é uma característica das sociedades que sofreram o juízo divino (geração antediluviana, Sodoma e Gomorra, reinos de Israel e de Judá, civilizações ao longo da história)

- A “sensualidade” é indício da ausência do Espírito  Santo na vida (Jd.19).

- Uma vida espiritual sadia e santa fará com que os cônjuges venham a ter, também, uma sexualidade sadia, pois a atividade sexual tem seu lado sagrado, na medida que é a partir de seu exercício que marido e mulher colaboram com o Senhor para um dos mais sublimes atos que existe que é o de geração da vida.

- O leito conjugal deve ser sem mácula (Hb.13:4) e isto não somente abrange a fidelidade conjugal, mas, também, a prática de uma sexualidade altruísta, natural e santa.

- Que Deus nos guarde da onda da corrupção moral degenerada de nossos dias, dias de Noé (Mt.24:37; Lc.17:26) e dias de Ló (Lc.17:28), a fim de que possamos agradar a Deus, cumprir o propósito que ele nos estabeleceu e, assim, adentrarmos na cidade celeste naquele dia.

COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

A família e a sexualidade I

A sexualidade deve ser desenvolvida e exercida no ambiente familiar, mais propriamente no relacionamento conjugal.

INTRODUÇÃO

- Deus criou o homem sexuado, “macho e fêmea os criou”. Esta sexualidade realça-se no ambiente familiar, onde homem e mulher se completam para cumprir o propósito divino estabelecido ao homem.

- É, pois, somente no ambiente familiar, mais propriamente no relacionamento conjugal, que a sexualidade deve ser desenvolvida e exercida.

I – O SEXO SEGUNDO A BÍBLIA

- Deus criou o homem como um ser sexuado, “macho e fêmea os criou” (Gn.1:27). Deste modo, a atração sexual, a atividade sexual não é algo pecaminoso nem estranho ao ser humano, mas, muito pelo contrário, é algo que decorre da própria natureza humana, algo que não só é bom, mas muito bom, visto que criado por Deus (Gn.1:31).

- O sexo, portanto, ao contrário do que ensinam alguns, a começar dos seguidores do falecido Reverendo Moon (1920-2012), não foi o pecado cometido pelo primeiro casal, pois foi ordem de Deus a multiplicação da espécie (Gn.1:28), o que se dá somente pela atividade sexual. Sexo não é pecado, mas os princípios divinos da sexualidade encontram-se deturpados pelo homem, em razão de seu estado pecaminoso.

OBS: "... A ordem de procriação concedida ao homem era ponto definido; jamais o Senhor ousaria ordenar-lhe uma coisa e depois castigá-lo por obedecer a essa ordem. Nunca devemos confundir o fruto do conhecimento do bem e do mal com o ato conjugal, permitido e ordenado pelo Senhor. Aqueles que dizem que o relacionamento sexual foi o pecado de Adão e Eva desconhecem totalmente as Escrituras Sagradas..."( SILVA, Osmar José da. Reflexões filosóficas de eternidade a eternidade, v.2, p.138-9).

- A Bíblia Sagrada afirma que o sexo foi obra da criação de Deus que, ao criar o homem, fê-lo sexuado. Diz a Palavra que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, mas os criou “macho e fêmea” (Gn.1:27). Este ponto distingue o homem dos anjos, por exemplo, que foram criados assexuados (Mc.12:25)..

- Sendo assim, não podemos admitir que o sexo seja algo antinatural, ou seja, contrário à natureza do homem, ou seja, algo ruim, imoral ou danoso para o ser humano, como alguns têm defendido, inclusive (e principalmente) na igreja de Deus. Tomar uma atitude destas, desde já o falamos, é contrário à Palavra de Deus, que, inclusive, condena os tais (vide I Tm.4:1-3).

- É preciso, de início, já revelar a origem da palavra “sexo”, que vem da raiz latina “sec”, que significa “cortar”, recortar”, “dividir”, mostrando, precisamente, que se refere a uma parte, tanto que a palavra “sexus”, em latim, referia-se a “do sexo feminino, de mulher”.

- Tal significado da palavra recorda-nos a descrição bíblica da criação da mulher, que foi retirada do homem (Gn.1:21,22), a nos mostrar, claramente, que homem e mulher se completam, formam uma unidade (Gn.2:24), sendo, pois, cada um uma “parte” que precisa ser completada.

- Não é por outro motivo que um dos significados de sexo é, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, “nos seres humanos, o conjunto das características fisiológicas e comportamentais que distinguem os membros de cada sexo.”

- Nos dias difíceis em que vivemos, em que o “mistério da injustiça” (II Ts.2:7) cada vez mais ganha terreno, há uma total deturpação do significado de “sexo”, a tal ponto que a “linguagem politicamente correta”, de forma ardilosa, procura substituir a palavra “sexo” pela palavra “gênero”, precisamente para evitar esta ideia de parte e de necessidade de complementaridade entre homem e mulher.

- Por ter sido criado sexuado, homem e mulher precisam se complementar, um depende do outro (I Co.11:11), sem o que não se poderá ter o necessário cumprimento do propósito que Deus estabeleceu para a humanidade, qual seja, a frutificação, a multiplicação, o enchimento da terra e o domínio sobre a criação terrena (Gn.1:28).

- De pronto, vemos, pois, que a sexualidade é uma realidade ínsita à natureza humana e que encontra na família a possibilidade de se desenvolver e de ser exercida. Com efeito, em razão de ser sexuado, o ser humano tem a necessidade de se unir a uma pessoa do sexo oposto para que, desta maneira, possa formar uma família e cumprir os desígnios divinos.

- Como afirma de forma muito feliz o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, “…A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, em sua unidade de corpo e alma. Diz respeito particularmente à afetividade, à capacidade de amar e de procriar e, de uma maneira mais geral, à aptidão a criar vínculos de comunhão com os outros. …(§ 2332).

- Vemos, assim, que a sexualidade não se limita apenas ao “…contato físico entre indivíduos envolvendo estimulação sexual dos genitais, por meio do qual é possível gerar novos seres”, um dos significados que se dá à palavra “sexo” no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa e que apenas um dos aspectos desta realidade da natureza humana, que mais propriamente poderia ser chamada de “genitalidade”, que é apenas uma das facetas desta realidade. O ser humano foi feito sexuado e esta unidade não se dá apenas no aspecto genital, mas é muito mais amplo envolvendo o próprio relacionamento do ser humano com o próximo.

- Conforme visto supra, a sexualidade abrange aspectos comportamentais, a própria identidade do homem e da mulher. São duas realidades distintas, diversas que necessitam se complementar. Por isso, consoante vimos na lição 3, homem e mulher têm de exercer funções diferentes no relacionamento conjugal, pois se completam e, exatamente por causa disso, são diferentes entre si.

- Tendo sido criação de Deus, nada mais justo e lógico que o próprio Deus tenha determinado os limites da sexualidade. É, portanto, a Bíblia Sagrada o manual a respeito da sexualidade, o “manual do fabricante”. Nada que se refere à sexualidade que esteja em desacordo com as Escrituras pode ser admitido ou acolhido pelo homem, sob pena de incorrer em distorções que gerarão seríssimas consequências, como, aliás, temos verificado nestes dias de depravação e corrupção moral.

- A primeira observação que temos com relação ao sexo é que ele deve ser realizado entre homem e mulher. Com efeito, ao criar o homem, Deus os fez macho e fêmea. Assim, a atividade sexual deve ser, sempre, feita entre pessoas de sexos diferentes. O homossexualismo é uma aberração e, salvo os poucos casos em que há distúrbios de saúde física e/ou mental, é uma expressão de rebeldia contra Deus (Rm.1:21-28; Lv.18:22).

- A propósito, por sua biblicidade, cabe aqui reproduzir, uma vez mais, o Catecismo da Igreja Romana sobre o tema: “…Cabe a cada um, homem e mulher, reconhecer e aceitar sua identidade sexual. A diferença e a complementaridade físicas, morais e espirituais estão orientadas para os bens do casamento e para o desabrochar da vida familiar. A harmonia do casal e da sociedade depende, em parte, da maneira como se vivem entre os sexos a complementaridade, a necessidade e o apoio mútuos…” (§ 2333).

- A segunda limitação da atividade sexual estabelecida por Deus diz respeito ao momento do sexo. Ele deve se dar apenas entre casados. É o que verificamos ao princípio, quando se estabelece que para que haja a união sexual, é preciso que tenha existido, antes, o casamento (Gn.2:24). A Bíblia condena veementemente seja a fornicação (Ef.5:5; Ap.21:8), que é a relação sexual entre pessoas solteiras; seja o adultério (Ex.20:14; Pv.7; Mt.5:27-30), que é a relação sexual entre uma pessoa casada com quem não é seu cônjuge; seja a prostituição (I Co.6:18; Hb.13:4), que é não somente o comércio do corpo mas toda e qualquer atividade sexual que vise tão somente o prazer egoístico e a satisfação carnal fora dos limites do casamento, a chamada “porneia”, que é a impureza sexual, como já tivemos ocasião de estudar nas duas lições anteriores.

OBS: Reproduzimos uma vez mais, por sua biblicidade, o catecismo romanista: “…A união carnal não é moralmente legítima, a não ser quando se instaura uma comunidade de vida definitiva entre o homem e a mulher. O amor humano não tolera a "experiência". Ele exige urna doação total e definitiva das pessoas entre si .…” (§ 2391, parte final).

- A sexualidade é a atividade em que homem e mulher se complementam. Ora, esta complementação somente se pode dar entre homem e mulher e depois que eles decidem ter uma vida em comum, o que somente ocorreu com o casamento. Assim, um pressuposto necessário e essencial para que haja o relacionamento sexual entre um homem e uma mulher é o casamento.

OBS: Como diz o Catecismo da Igreja Roman: “ "A sexualidade, mediante a qual o homem e a mulher se doam um ao outro com os atos próprios e exclusivos dos esposos, não é em absoluto algo puramente biológico, mas diz respeito ao núcleo íntimo da pessoa humana como tal. Ela só se realiza de maneira verdadeiramente humana se for parte integral do amor com o qual homem e mulher se empenham totalmente um para com o outro até a morte" “ (§ 2361, primeira parte).

- Por isso, a família, conforme visto na lição 1 deste trimestre, tem como uma de suas primordiais funções a do regramento sexual. É a partir da formação da família que se criam as condições para que homem e mulher desenvolvam e exerçam a sua sexualidade.

- Adão nem sabia que estava só, algo que notou tão somente quando fez uso da inteligência que Deus lhe havia dado e, deste modo, percebeu que não possuía um par como os demais animais (Gn.2:20). Viu que não poderia dominar a criação terrena, apesar de tê-la nomeado, sem que pudesse ter um complemento, alguém que estivesse como diante dele para que os desígnios divinos se cumprissem em sua vida.

- O Senhor, então, fez cair em Adão um profundo sono e, assim, pôde realizar a primeira cirurgia da história, retirando de Adão a mulher, “osso dos seus ossos, carne da sua carne”. É elucidativo que tenha havido o “sono de Adão”, que muito bem verificamos no próprio desenvolvimento do ser humano.

- Com efeito, quando estudamos o desenvolvimento do corpo humano, bem percebemos que, no estágio intrauterino, há um intenso desenvolvimento para a definição do sexo do novo ser que está em formação. Depois, durante a infância, o desenvolvimento sexual do ser como que “adormece”, para somente com a adolescência ter um novo progresso, quando se desenvolvem as características secundárias que estabelecem a identidade sexual do ser humano.

- Assim, vemos, com absoluta clareza, que há um período de “dormição” no desenvolvimento biológico do ser humano que, somente após a adolescência, tem despertada a sua sexualidade, que fica “adormecida”, pois foi assim que Deus fez desde o primeiro homem.

OBS: “…João Mohana [padre católico português] explica: ‘Hoje, sabe-se que todo indivíduo, homem e mulher, possui uma idade afetiva e uma idade cronológica, e que ambas podem coincidir ou não. Quando a idade afetiva é inferior à idade cronológica, estamos diante de um caso de imaturidade afetiva.

Quando iguala ou supera, estamos diante de um caso de maturidade’. Algumas pessoas que parecem adultas por fora têm o coração imaturo. Não é sadia a imaturidade psicológica no adulto. É um fenômeno anormal. Normal é que o psiquismo vá se desenvolvendo, passo a passo, com o corpo, amadurecendo à proporção que o corpo amadurece.…(SANTIAGO, Luzia. Sou uma pessoa afetivamente madura? Disponível em: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=13109 Acesso em 26 mar. 2013).

- O que se nota, em nossos dias, é que o “mistério da injustiça” tem procurado, de todos os meios, subverter esta ordem, esforçando-se para reduzir ao máximo este “sono de Adão”, e a “erotização infantil” é uma triste e dura realidade em nosso tempo. A mídia e o sistema educacional têm buscado, e conseguido, despertar precocemente a sexualidade de nossas crianças, gerando uma série de distúrbios, uma vez que a ordem natural das coisas impõe esta “dormição”, que não é apenas física, mas também psicológica.

- Esta “erotização precoce”, este despertamento inoportuno da sexualidade a pessoas imaturas, sem condição de lidar com esta característica, tem sido a principal causa pela qual temos, nos dias em que vivemos, diversas tragédias como gravidezes precoces de adolescentes, a pedofilia, a disseminação do homossexualismo, a pressão pela liberação do aborto, o abuso da utilização de contraceptivos e tantas outras mazelas que têm trazido vários outros males para a sociedade, já que significam a própria negação do modelo bíblico de família, com suas consequências nefastas para a humanidade (disseminação das drogas, violência, criminalidade etc.).

- É preciso termos consciência que a denominada “revolução sexual” que teve lugar no Ocidente após a Segunda Guerra Mundial é uma ação devidamente orquestrada por grupos e segmentos que querem a dissolução dos chamados “valores morais judaico-cristãos”, ou seja, dos valores bíblicos. É uma ação intencional que visa destruir as bases bíblicas da organização social, num processo de preparação para a vinda do Anticristo.

OBS: Sugerimos, a respeito, a leitura de dois artigos do professor católico Felipe Aquino (A Revolução Sexual I – Disponível em: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2013/03/07/voce-sabe-o-que-e-a-revolucao-sexual/ Acesso em 20 mar. 2013; A Revolução Sexual II - Disponível em: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2013/03/09/5231/ Acesso em 20 mar. 2013) bem como a palestra em áudio do padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, “Revolução sexual e marxismo” – Disponível em: http://www.4shared.com/audio/LoaOFLrs/Pe_Pulo_Ricardo_-_Revoluo_Sexu.html Acesso em 20 mar. 2013.

- A terceira limitação da atividade sexual estabelecida por Deus diz respeito ao propósito do sexo. O sexo deve ter, como propósito, tanto a procriação (Gn.1:27,28) quanto a satisfação do casal (I Tm.4:3,4; Ct.1:2,3,15-17), mas de forma altruística, ou seja, o marido deve procurar trazer prazer à mulher e a mulher, ao marido. Não é verdade que o sexo tenha apenas uma finalidade de procriação, porquanto a Bíblia não reduz a isto a atividade sexual, como alguns têm, erroneamente, defendido, mas, a busca do prazer e da satisfação não devem ser egoístas, transformando-se o parceiro sexual (que será, necessariamente, o cônjuge), em um mero objeto, mas, bem ao contrário, a Palavra de Deus estabelece que se busque sempre a satisfação do outro (I Co.7:3-5).

É neste equilíbrio e altruísmo que o sexo de acordo com a Palavra de Deus se distingue das aberrações e das práticas mundanas que têm substituído, entre os ímpios, o princípio divino da sexualidade. A bestialidade sexual está sempre relacionada com o egoísmo e o total aviltamento do parceiro sexual (Gn.19:4-11; Jz.19:22-30; II Sm.13:11-17).

OBS: "...Estas são as três funções básicas da união do homem com a mulher: unificação, recreação e procriação. Na unificação, os dois se tornam uma só carne, o que as Escrituras Sagradas repetem por diversas vezes. Um viverá em torno do outro, para o outro e com o outro. Na recreação, o ato conjugal deve ser um prazer, e nunca um tormento ou sofrimento. Os dois, marido e mulher, devem sentir-se satisfeitos e alegres de se completarem neste ato.

E também na recreação o casal sempre renova a união, recriando o vínculo matrimonial. Caso esta recreação não seja constante, a tendência é que o casamento se acabe. Nisto percebemos que os casais precisam sempre se recrear, dando continuidade à união que um dia foi iniciada. Na procriação, o casal vê o fruto da sua união e recreação, e as possibilidades de se procriarem, cumprindo assim o mandamento do Senhor. Não há necessidade de haver prole para manter a união do casal, todavia os filhos sempre criarão um vínculo ainda mais profundo entre os dois, que por certo experimentarão o prazer de sentir-se capazes e úteis para a procriação...( SILVA, Osmar José da. Reflexões filosóficas de eternidade a eternidade, v.2, p.139).

II – O EXERCÍCIO DA SEXUALIDADE

- O sexo, como vimos, portanto, é uma atividade ínsita à natureza humana, estabelecida pelo próprio Deus e, portanto, todo cristão deve ver com naturalidade e sem qualquer preconceito, guiando-se unicamente pela Palavra de Deus como parâmetro de sua conduta relativa ao assunto.

- Assim, a atração sexual é algo natural e que revela a própria natureza sexuada do ser humano, devendo, porém, o instinto sexual ser dirigido com equilíbrio para que se faça a vontade de Deus que é a de que o sexo seja efetuado no casamento, com o cônjuge, com finalidades bem delimitadas (Cl.3:5,6), a saber:

a) procriação – O sexo é a forma natural pela qual os homens se reproduzem, cumprindo com o princípio ético da procriação (Gn.1:28). Assim, um dos objetivos do sexo é a procriação, mas não é o único. Fosse a procriação a única finalidade do sexo, não haveria manutenção de relações sexuais entre cônjuges quando um fosse estéril, o que, à evidência, não ocorre, como se vê, claramente, em diversas passagens bíblicas.

b) ajustamento do casal – O sexo é uma maneira pela qual se dá o ajustamento do casal, pois é uma das principais expressões do amor conjugal. Com efeito, é através do sexo que um cônjuge se entrega ao outro, que um cônjuge procura agradar ao outro. É uma das expressões pelas quais se traduz a união do casal (“e serão ambos uma carne” – Gn.2:24, parte final).

O amor conjugal não se confunde com o sexo, como propala erroneamente o mundo imerso no pecado, mas tem uma de suas expressões no sexo. O sexo praticado no modelo bíblico revela o verdadeiro amor, pois não é egoísta, tanto que diz a Palavra que o corpo do cônjuge está sob o domínio do outro (I Co.7:4). A fase de ajustamento do casal é tão importante que a lei de Moisés dispensava, durante um ano, o homem casado dos seus deveres cívicos, inclusive o de ir à guerra (Dt.24:5).

c) a satisfação amorosa do casal – Como já afirmamos, o sexo não é visto apenas com fim de procriação, como alguns defendem erroneamente, sem respaldo bíblico. Em Pv.5:18-19, a Bíblia nos mostra que o prazer é algo próprio do sexo e que não é pecado a busca de satisfação entre homem e mulher. O sexo dá prazer de forma natural, de modo que não devemos ter buscar e sentir satisfação na atividade sexual, pois é algo que lhe é próprio. O que se condena é o abuso, o domínio do homem pelo instinto sexual, de forma egoística e descontrolada, o que não se permite nem mesmo entre casados, pois isto revelará um desequilíbrio, sendo certo que a temperança, o domínio próprio, é uma das qualidades do fruto do Espírito Santo (Gl.5:22), enquanto que a lascívia e a impureza são obras da carne (Gl.5:19).

- Diante deste equilíbrio que deve haver na atividade sexual, medidas como a prática de relações sexuais antinaturais (como o sexo anal, o sexo grupal, o sexo com animais, por exemplo), mesmo feitas entre casados e com mútuo consentimento do casal, são abomináveis perante Deus, pois revelam carnalidade e descontrole do instinto sexual, o que se denomina de “castidade conjugal”.

- A base bíblica para isto vemos em I Ts.4:3-7, onde o apóstolo Paulo, em sua primeira epístola, dirigindo-se a cristãos que tinham vindo de uma cultura greco-romana, conhecida por sua imoralidade, faz questão de mostrar aos salvos que o sexo deve se reger debaixo da santidade, pois, conforme já visto, a atividade sexual tem como finalidade o cumprimento do propósito divino para o homem, e o primeiro objetivo do homem em relação a Deus é a frutificação, que nada mais é que a produção do fruto do Espírito (Gl.5:22; Jo.15:16).

- Ora, se temos de produzir o fruto do Espírito, não podemos fazer com que a nossa atividade sexual, somente possível entre cônjuges, sirva para a produção de “obras da carne”, entre as quais se sobressaem “a prostituição, a impureza e a lascívia” (Gl.5:19). Por isso, o apóstolo Paulo diz que cada um dos cônjuges deve “possuir o seu vaso em santificação e honra, não na paixão de concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus” (I Ts.4:4,5). Revela-se, pois, como uma grande mentira, a afirmação que, lamentavelmente, alguns têm feito entre os que cristãos se dizem ser que “entre quatro paredes, tudo é permitido em termos de sexo entre dois cônjuges”.

- Ao contrário dos incrédulos que, dominados pelo pecado, deixam-se levar pela “concupiscência da carne”, não sabendo controlar os seus instintos e se entregando à bestialidade, inclusive em assuntos sexuais, o servo de Deus não dá lugar, no seu relacionamento íntimo com o seu cônjuge, a tal descontrole, não tendo imitar nem agir consoante os que não conhecem a Deus. Sexo, repita-se, não é pecado, mas deve ser exercido de forma natural e de forma altruísta.

OBS: Por sua biblicidade e propriedade, reproduzimos mais um trecho do Catecismo da Igreja Romana: “A luxúria é um desejo desordenado ou um gozo desregrado do prazer venéreo. O prazer sexual é moralmente desordenado quando é buscado por si mesmo, isolado das finalidades de procriação e de união.” (§ 2351).

- Desta maneira, não se pode admitir o sexo anal entre cônjuges. O ânus é um órgão criado por Deus para ser o “esgoto” do corpo. Sua função é de excreção dos resíduos inaproveitados pelo organismo. Não é, pois, um órgão que tenha finalidade de procriação, nem tampouco para estabelecer a unidade entre os cônjuges ou de gerar complementação, sendo, antes, como nos diz o apóstolo Paulo, nada mais do que resultado de uma paixão infame, seguida por quem rejeitou Deus como seu Senhor e Criador e resolveram seguir tão somente a concupiscência de seus corações (Rm.1:23-26).

Na verdade, a prática do sexo anal é um meio caminho para se chegar ao “fundo do poço” da corrupção moral, à máxima rebeldia contra Deus, que é o homossexualismo voluntário (Rm.1:27).

OBS: Entre os islâmicos, é bem explícita a proibição do sexo anal: “…A relação sexual é permitida em qualquer posição, sempre e quando a penetração se realizar por via vaginal. A respeito Allah disse: ‘Vossas mulheres são, para vós, como campo lavrado. Então, achegai-vos a vosso campo lavrado, como e quando quiserdes.‘ (2:223). O Profeta (saws) disse: ‘ De frente ou de espalda, sempre que seja pela vagina.’ (Bukhari 6/141, Muslim 2/1028).(…) Allahdisse:‘Vossas mulheres são, para vos, como campo lavrado.

Então, chegai-vos a vosso campo lavrado, como e quando quiserdes. ‘ (2 :223).O campo lavrado é uma metáfora que alude ao lugar onde o feto cresce e se desenvolve, ou seja, o útero, e não o anus, sendo que este não é lugar para a fertilidade da mulher. Narrou KhuzaimaIbnZabit (ra): ‘Um homem perguntou ao Profeta (saws) sobre penetrar em sua mulher de espaldas, e ele respondeu : ‘ É licito ‘. E quando o homem deu meia volta para partir, o Profeta (saws) o chamou e lhe perguntou : ‘ O que disse ? A qual via se referia? Se o que quis dizer foi de espaldas e por sua vagina, então sim, é licito. Mas se o que quis dizer foi de espaldas e por via anal, então não, não é licito. Por certo Allah não se envergonha da verdade ! Não penetreis as vossas esposas por via anal! ‘ (IbnMajah 1924). Também disse o Profeta (saws) :’ Allah não olhara a quem penetre a sua esposa pelo anus.‘(IbnMajah 1923)…” (Sexualidade no Islam. Disponível em: http://www.islamismo.org/sexualidade_no_islam.htm Acesso em 21 mar. 2013).

- De igual maneira, o chamado “sexo oral” deve ser visto com muita cautela. Sob esta denominação, desenvolvem-se um número variado de práticas sexuais, desde beijos até a felação. Neste ponto, deve-se sempre verificar o caráter natural da prática. É evidente que a boca foi feita, entre outras coisas, para beijar (Ct.1:2), mas também é evidente que a boca não serve para ser o local da ejaculação de sêmen.

- Com respeito ao sexo grupal ou à masturbação, ainda que recíproca, seria até dispensável fazer algum comentário, uma vez que o sexo é uma atividade feita a dois, em que um complementa o outro, de sorte que não há que se falar em participação de terceiros, pois isto fere a própria fidelidade conjugal, já estudada na lição 6, como também não se trata aqui de um sexo solitário, de autossatisfação, sendo o cônjuge um mero instrumento para que se consiga tal satisfação solitária.

- Neste ponto, deve-se aqui reproduzir a bíblica e felicíssima observação do Catecismo da Igreja Romana a respeito da masturbação: “…Por masturbação se de e entender a excitação voluntária dos órgãos genitais, a fim de conseguir um prazer venéreo. "Na linha de uma tradição constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmaram sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado."

Qualquer que seja o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade. Aí o prazer sexual é buscado fora da "relação sexual exigida pela ordem moral, que realiza, no contexto de um amor verdadeiro, o sentido integral da doação mútua e da procriação humana".…” (§ 2352, primeira parte).

- A masturbação é prática sexual que tem se disseminado no mundo de hoje, sendo incentivada já em tenra idade. Trata-se de uma atitude que demonstra a busca da satisfação sexual pelo puro instinto, de forma egoística e desequilibrada. As pessoas são levadas à masturbação como forma de dar vazão a seu apetite sexual desmedido, sem se importar senão com a própria satisfação.

É a partir da masturbação que a pessoa passa a não ter controle sobre seu instinto sexual e, como conseqüência disto, acabará sendo levada à prática da prostituição, à promiscuidade e à própria banalização do sexo, que verá sempre como uma atividade destinada à sua satisfação, ao egoísmo, algo totalmente contrário ao plano divino para o sexo, como vimos.

- É, por isso, com tristeza que temos assistido a certos ensinamentos e orientações de pessoas que se dizem cristãs no sentido da irrelevância desta prática e da necessidade de sua tolerância, principalmente entre jovens e adolescentes. Ao invés de ser uma “válvula de escape” para o instinto sexual, extremamente incentivado e provocado nos nossos dias, a masturbação é o início de uma vida de banalização do sexo e de carnalidade. Não nos esqueçamos: um abismo chama outro abismo! (Sl.42:7). O instinto sexual se controla com uma vida de comunhão com Deus ( I Co.7:5).

- Advém aqui a outra característica que deve ter o sexo bíblico, qual seja, o altruísmo. O cônjuge não pode guiar-se pelo egoísmo no relacionamento íntimo com o seu cônjuge. Ele não deve satisfazer-se, mas, sim, satisfazer ao outro (I Co.7:3,4). Ora, a masturbação, mesmo que recíproca, visa a autossatisfação, de sorte que está fora do espírito altruísta que deve nortear a atividade sexual do casal.

- Temos, assim, resolvida a famosa questão das “fantasias sexuais”, que tanto tem perturbado muitos casais que cristãos se dizem ser e que, incitados e estimulados pelo mundo, querem “apimentar” suas relações sexuais, copiando o que se faz entre os que não conhecem a Deus.

- As “fantasias sexuais” nada mais são que desejos de satisfação própria, são resultado de uma mentalidade egoística, em que o cônjuge é simplesmente um instrumento para a sua própria satisfação, o que fere a dignidade do cônjuge e está completamente fora dos preceitos bíblicos.

- Insere-se, nesse contexto, a inconveniência de um casal cristão frequentar locais destinados à prática da prostituição e da licenciosidade como motéis, hotéis de alta rotatividade, praias de nudismo, “resorts” de “hedonismo” ou coisas similares a estas, bem como de buscar excitação mediante acesso a produtos eróticos ou pornográficos. Embora o sexo entre casados não seja proibido, mas até um dever dos cônjuges, naturalmente os ambientes mencionados são repletos de pecado e destinados ao pecado, não podendo, pois, uma atividade sexual santa se desenvolver em meio a tais cenários – Fp. 4:8; I Co.6:9-11.

- O que de diferente haverá em tais locais do que no leito conjugal? Ora, a prática de ações e atitudes que são exercidas por pessoas que não conhecem a Deus, a ruptura do casal com a santificação e honra que devem nortear o relacionamento íntimo do casal. Tem-se nada mais, nada menos que a busca da “paixão da concupiscência” que o apóstolo Paulo diz que devemos evitar (I Ts.4:5). Não fomos chamados para a imundícia, mas para a santificação (I Ts.4:7).

III - O SEXO FORA DO CASAMENTO É PECADO

- Como já se disse, o sexo foi estabelecido por Deus mas tem momento certo para ser exercido: o casamento. Ao contrário do que tem defendido o mundo imerso no pecado, onde a erotização tem sido uma constante e tem atacado não mais os adolescentes, apenas, mas as próprias crianças (como estão a mostrar, cada vez mais, os desenhos animados ou a programação dos meios de comunicação voltada para o público infantil), a atividade sexual não é algo que deva ser desenvolvido sem qualquer critério ou a qualquer momento.

- Esta tem sido uma das maiores armas de Satanás nos nossos dias e as consequências têm sido nefastas, a ponto de a idade da primeira gravidez estar, no Brasil, por volta dos 13(treze) anos. Somente no casamento se pode praticar o sexo, sendo totalmente contrária à Palavra de Deus qualquer outra conduta que não esta.

É com tristeza, aliás, que vemos, cada vez mais, uma tolerância de muitos na igreja com relação a este princípio bíblico, permitindo-se o sexo antes do casamento entre “pessoas já comprometidas”, como se isto fosse possível. Cuidado, Jesus nos disse que nosso falar deve ser sim, sim, não, não e o que sai disto é de procedência maligna ! (Mt.5: 37).

OBS: Para não se dizer que o tema da erotização infantil é uma implicância dos evangélicos contra a mídia, vejamos um texto publicado cera feita num jornal secular da cidade paulista de Salto: "...Atualmente, os programas de televisão, inclusive os infantis, estão se excedendo, sempre na procura de maior audiência e mais lucros, dentro do 'Panorama' capitalista norte-americanizado e 'demoniocrático' em que vivemos, pois transmitem uma excessiva valorização da vaidade e do corpo, exibindo crianças que imitam comportamentos adultos e que, através da dança, assumem gestos posturas extremamente sensuais, num preocupante 'Panorama' em cada lar.

Além disso, transmitem uma imagem caricatural da mulher...O Resultado são as imagens estereotipadas, nas quais a mulher ressurge como um objeto de consumo ou de apelo sexual. Resultado disso é que a criança começa a incorporar uma atitude abertamente sedutora, atraindo ataques sexuais de mentes menos esclarecidas, tornando meninas grávidas antes do tempo, dando às crianças um comportamento de adulto.

Ela perde muito de sua espontaneidade, naturalidade e, principalmente, de sua ingenuidade...Crianças não têm a malícia nem o desencanto dos adultos, assim como não têm uma sexualidade amadurecida ou já conflitiva. Portanto, não precisam imitar o comportamento típico dos adultos...Cabe aos pais a tarefa de preservar os valores humanos, procurando sempre valorizar o amadurecimento emocional de seus filhos, colaborando para que desenvolvam uma atitude crítica em relação ao aprendizado e ao entretenimento que os meios de comunicação oferecem.

A erotização precoce quebra o brilho e o encanto juvenil...Fora a participação direta de erotização, ou seja, tomando parte nas realizações, existe a parte indireta, ou seja, como simples telespectadora em casa e a péssima programação da nossa televisão é uma exemplar péssima professora, de filme às novelas e programas populares de auditório, pois leva a criança a encarar com naturalidade em pouco tempo a violência, o sexo indiscriminado, a vida marginalizada, que passam a fazer parte de toda a sua pureza e inocência, livres em nossas casas via televisão...Por falar nisso tudo, há quanto tempo o caro leitor ou leitora não olha numa rua qualquer, meninas brincando de roda e meninos de mãe da rua ? Ciranda, cirandinha...Vamos todos 'cirandar' se o 'Panorama' seguir tal como está." (CIACCIO, Otto Mazzei. Os riscos da erotização infantil. Taperá, Salto/SP, Panorama, Geral, 08 jun. .2002, p.4)

- A fornicação é a manutenção de relações sexuais entre pessoas não casadas. Ao contrário do que determina a Bíblia Sagrada, o mundo tem defendido e até incentivado que as pessoas, numa idade cada vez menor, venham a manter relações sexuais, deixando a virgindade, algo considerado ultrapassado e até ridicularizado pela mídia e, por extensão, na sociedade por ela influenciada. Entretanto, a Bíblia condena a fornicação do início ao final. A Palavra é bem clara ao afirmar que os fornicários não herdarão o reino de Deus (At.15:29; Ef.5:5; I Tm.1:10; Hb.12:16; Ap.21:8).

- Portanto, orientemos os jovens, os adolescentes e as crianças para que se mantenham puros e virgens até o casamento. Isto exige, naturalmente, que o tema seja tratado pelos pais com os filhos e pela igreja com seus membros. O que ocorre, lamentavelmente, é que há um verdadeiro tabu nas igrejas e nos lares, não se comentando o assunto com nossos jovens, crianças e adolescentes, que acabam recebendo tão somente as informações e ensinamentos deturpados da mídia e dos valores éticos mundanos, tendo como resultado a sua erotização precoce e a inexorável queda no pecado de grande parte de nossa juventude e adolescência. É preciso que haja ensino para que não haja perdição na casa do Senhor (Os.3:6; I Tm.4:11; II Tm.3:14-17).

- A sexualidade deve ser ensinada nos lares, como tudo que concerne à educação cristã, como estudado na lição anterior. Não se pode admitir que os pais tenham “vergonha” de tratar este assunto com os seus filhos, até porque a mídia e as escolas têm tratado da questão de forma antibíblica. É imperioso que a “educação sexual” se dê em casa, para que os valores e princípios bíblicos prevaleçam na formação do caráter de nossas crianças e adolescentes.

- Neste ponto, aliás, a igreja deve exercer um papel importante, não só orientando os pais como devem tratar este assunto com seus filhos, mas também fazendo um tratamento preventivo e curativo, a fim de extirpar das mentes de nossas crianças, adolescentes e jovens o “veneno da panela” que é ministrado nas escolas, que, lamentavelmente, se tornaram verdadeiras “universidades de promiscuidade”, como estão a revelar as iniciativas governamentais nesta área (“kit gay”, distribuição de camisinhas nas escolas, material didático inapropriado e, não raras vezes, pornográfico etc. etc. etc.).

- Boa parte desta promiscuidade é incentivada, em nossos dias, pelo movimento homossexual, que, com seu poderoso “lobby”, tem conseguido disseminar entre crianças, adolescentes e jovens, ainda imaturos sexualmente, a prática do homossexualismo, o que tem atingido não poucos filhos de servos de Deus. Urge que estanquemos este processo sórdido que tem levado nossos filhos à perdição!

- Nos dias em que vivemos,família e igreja precisam se unir para impedir que a mentalidade perversa e promíscua que vigora no mundo venha a ser adotada por nossas crianças, jovens e adolescentes, com consequências terríveis para o futuro de nossos filhos no seu relacionamento com Deus. Façamos reuniões com pais e filhos a fim de ensinar e instruir como deve se dar a sexualidade segundo a vontade do Senhor, segundo a Sua Palavra.

- A pornografia e a pornofonia são outras manifestações da sexolatria vigente nos dias de hoje, uma verdadeira distorção do propósito divino do sexo. As pessoas são transformadas em mero objeto da satisfação egoística do instinto sexual do semelhante, em instrumento da perdição dos demais.

A transformação do ser humano (principalmente a mulher) em simples mercadoria é uma característica típica da manifestação do espírito do Anticristo (Ap.18:10-16). O verdadeiro servo de Deus deve fugir destas situações embaraçosas e pecaminosas, lutando para a santificação de suas mentes e olhos, pois é através delas que o inimigo tem conseguido levar muitos para a promiscuidade e prostituição – Jó 31:1; Mt.5:29,30; Hb.12:1,2.

- Nos seus ardis, o inimigo de nossas almas trouxe mais uma mentira, qual seja, a de que a pornografia e a pornofonia seriam aceitáveis desde que praticadas pelos cônjuges, como “estimulante” para as relações sexuais. Nada mais falso, porém!

- Consoante vemos nas Escrituras, a atividade sexual deve ser exercida com o “vaso em santificação e honra, não na paixão da concupiscência” (I Ts.2:4,5). Destarte, como poderemos despertar a lascívia, a impureza sexual, para incentivar o relacionamento conjugal? Como podemos comprometer nossa santidade? À evidência, trata-se de algo incongruente e que não pode ser utilizado pelos que servem genuína e autenticamente ao Senhor.

- Quando não atentamos para o modelo bíblico da sexualidade, estamos desprezando o próprio Deus, pois Ele é o autor da sexualidade humana. Uma inobservância do regramento bíblico do sexo é uma atitude de rebeldia contra o próprio Deus (I Ts.4:8; Hb.13:4).

- A perversão sexual, a prática do sexo fora dos parâmetros bíblicos é uma atitude de rebeldia contra Deus e, por isso mesmo, é o próprio Deus quem se encarrega de lançar o juízo sobre os que Lhe desobedecessem neste aspecto de nossas vidas.

- Em toda a história humana, temos visto que a aplicação do juízo divino sobre uma determinada geração ou civilização está umbilicalmente ligada à perversão ocorrida em termos de sexualidade, pois este é um aspecto que revela, de forma nítida, a rebeldia contra Deus por parte dos seres humanos.

- O apóstolo Paulo, ao falar da corrupção geral do gênero humano, foi bem claro ao mostrar que a perversão sexual está relacionada com a rejeição de Deus. Por causa da rejeição ao Senhor e da adoção da idolatria, Deus entrega os homens às

“concupiscências de seus corações” e o resultado disto e a “desonra de seus corpos entre si” (Rm.1:23-25), ou seja, ao início do sexo desregrado que, em seguida, degenera no “sexo antinatural” (Rm.1:26), quando o Senhor entrega os desobedientes a “paixões infames”, sexo antinatural que desemboca no homossexualismo (Rm.’:27,28), quando, então, nasce nos corações dos ímpios o que o apóstolo denominou de “sentimento perverso”.

- Esta atuação divina de juízo se verifica em várias passagens da história humana. Na Bíblia, vemos o que ocorreu no dilúvio, em Sodoma e Gomorra, como também na destruição tanto dos reinos de Israel como de Judá. Mas, mesmo fora das páginas sagradas, temos observado que toda civilização, quando sucumbe, tinha entre os fatores que levaram à sua derrocada a extrema imoralidade sexual. E não será diferente com a nossa atual civilização, neste últimos dias da dispensação da graça, que sofrerá o duro juízo da Grande Tribulação, entre outras coisas, por causa da disseminação da imoralidade sexual (Ap.9:21).

- Trata-se de algo seríssimo e que deve ser levado em conta pelos que cristãos se dizem ser. Temos o Espírito Santo em nossas vidas e Ele nos leva a glorificar ao Senhor (Jo.16:14), não a desprezá-l’O (I Ts.4:8).

- Desta maneira, quando observamos um comportamento sexual desordenado, carnal, estamos diante de uma demonstração de que a pessoa não tem mais o Espírito Santo, está a se afastar perigosamente d’Ele. Por isso, Judas, o irmão do Senhor, afirmou que os que não têm o Espírito, são “sensuais” (Jd.19).

A “sensualidade” exacerbada característica de nossos dias, inclusive no que concerne ao próprio vestuário, é uma comprovação de que muitos têm entristecido o Espírito Santo e estão a se afastar d’Ele de forma comprometedora à sua salvação.

- A sexualidade não é um fim em si mesma. É dirigida ao cumprimento dos propósitos estabelecidos por Deus ao homem, tem como finalidade a complementação entre homem e mulher na formação da família e tais objetivos jamais devem ser esquecidos por parte dos cônjuges.

- Uma vida espiritual sadia e santa fará com que os cônjuges venham a ter, também, uma sexualidade sadia, pois a atividade sexual tem seu lado sagrado, na medida que é a partir de seu exercício que marido e mulher colaboram com o Senhor para um dos mais sublimes atos que existe que é o de geração da vida.

- Não é coincidência portanto, que a degeneração sexual leve, em seu estágio mais pútrido, à própria adoração a Satanás, pois, é sabido, o satanismo, em suas várias manifestações, sempre recorre a práticas sexuais sórdidas e animalescas, revelando bem aonde o inimigo de nossas almas pretende levar o ser humano em sua apologia do sexo desregrado e antibíblico. A ideia do “amor livre” é ínsita à doutrina satanista.

- O leito conjugal deve ser sem mácula (Hb.13:4) e isto não somente abrange a fidelidade conjugal, mas, também, a prática de uma sexualidade altruísta, natural e santa.

Que Deus nos guarde da onda da corrupção moral degenerada de nossos dias, dias de Noé (Mt.24:37; Lc.17:26) e dias de Ló (Lc.17:28), a fim de que possamos agradar a Deus, cumprir o propósito que ele nos estabeleceu e, assim, adentrarmos na cidade celeste naquele dia.

Colaboração para o portal Escola Dominical - Ev. Dr. Caramuru Afonso Francisco

Lição 9 - A família e a sexualidade II

Introdução

A cultura judaico-cristã Legou à humanidade um padrão moral e ético elevado, no entanto, vivemos dias em que esta mesma humanidade busca ardorosamente libertar-se do jugo ético e moral judaico-cristão para entregar-se à uma ética e moral relativizada e muito abaixo daquela estabelecida na Bíblia Sagrada. Embora vivessem numa sociedade onde o pecado sexual era comum e aceitável, os apóstolos não transigiam com a verdade e a santidade de Deus. Não rebaixaram os padrões morais para acomodá-los às ideias e tendências daquela sociedade. Sempre que se deparavam com baixo padrões morais em alguma igreja (Ap 2.14,15,20), repreendiam-na e procuravam corrigi-la. Deus determina para todos os crentes normas elevadas de pureza e santidade concernentes a assuntos sexuais. A oração final de Paulo em favor dos crentes tessalonicenses é que sejam santificados. Essa deve ser nossa oração. Tenhamos todos uma excelente e abençoada aula!

I. QUESTÕES SOBRE A SEXUALIDADE

1. Um mundo dominado pelo erotismo. É comum a sociedade exaltar o pecado, chamando a depravação de força varonil, de virtude autêntica e de liberdade elogiável. Ao mesmo tempo a sociedade opõe-se à retidão, tachando-a de maléfica. Dois exemplos conhecidos, a respeito do assunto em pauta.

A perversão sexual (isto é, do homossexualismo e do lesbianismo), a sociedade considera um modo de vida alternativo legítimo, que deve ter aceitação pública, enquanto os que condenam tal conduta, por observarem as normas bíblicas da moralidade sexual são chamados de intolerantes e defensores de um preconceito opressor. Os defensores do aborto, a sociedade os chama de pessoas sensíveis, dedicadas com afinco aos direitos da mulher, ao passo que os defensores da vida, a mesma sociedade os chama de extremistas ou fanáticos religiosos. Quanto ao crente, este deve, em todo tempo, manter-se fielmente e de todo coração, dentro dos padrões divinos do bem e do mal, conforme nos revela a Palavra de Deus escrita.

Precisamos, a exemplo do Salmista, repudiar fortemente os feitos iníquos, não tolerá-los em nossa presença; assim, estaremos procurando seguir o exemplo de Deus, que não tolera um pecador sem arrependimento em sua presença.

2. Fornicação é pecado. Temos ciência de que aqueles que experimentam o sexo fora dos padrões de Deus obtém prazer e também têm filhos, pois essas duas manifestações da bênção de Deus para o sexo não são revogadas. Entretanto, o sexo irresponsável traz consequências para o homem e a mulher, como filhos não planejados e não reconhecidos, mães assumindo lares sozinhas, doenças sexualmente transmissíveis, memórias contaminadas pelo desprezo e pelo abandono, etc. Desde o princípio, Deus estabeleceu o casamento e a família que dele surge, como a primeira e a mais importante instituição humana na terra (Gn 2.24). A prescrição divina para o casamento é um só homem e uma só mulher, os quais tornam-se uma só carne (isto é, unidos em corpo e alma). Este ensino divino exclui o adultério, a poligamia, a homossexualidade, a fornicação e o divórcio (Mc 10.7-9; Mt 19.9).

DEUS tem elevados padrões para seu povo, quanto ao casamento e à sexualidade (Hb 13.4). A Bíblia diz em Provérbios 5:18-19 “Seja bendito o teu manancial; e regozija-te na mulher da tua mocidade. Como corça amorosa, e graciosa cabra montês saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê encantado perpetuamente”. A Bíblia diz em 1 Coríntios 6:18 “Fugi da prostituição. Qualquer outro pecado que o homem comete, é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo”.

3. Prazer no casamento. Pessoas mal resolvidas na sua sexualidade podem ter sérios problemas conjugais. É importante desconstruir a ideia de que o sexo é pecaminoso. Os cristãos devem entender que o sexo no âmbito do casamento expressa a vontade de Deus para um matrimônio feliz. Em Provérbios 5.18-23, é traçado um belo paralelo entre matar a sede com água limpa e fresca e a satisfação da sede sexual do casal com a intimidade sexual regular e estimulante no casamento. Esse texto indica que o relacionamento sexual deve proporcionar grande prazer aos parceiros. A esposa é descrita como terna, atraente, amorosa e satisfatória. O ponto de vista de Deus quanto ao relacionamento sexual no casamento é o de uma parceria amorosa, inebriante, erótica e estimulante. Esse relacionamento é o meio mais eficiente de se prevenir contra a infidelidade.

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Vivemos numa sociedade dominada pelo erotismo e pela sexualidade distorcida que nada tem com a ética cristã.

II. O VALOR DA PUREZA SEXUAL ANTES DO CASAMENTO

1. No Antigo Testamento. No hebraico: betûlãh, significando moça solteira, virgem; e ‘almãh: virgem, moça. Caso fosse descoberto que uma moça não era virgem antes do casamento, ela seria apedrejada até a morte (Dt 22.20,21). Foi o próprio Deus quem, no início, disse: “.. Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjuntora que esteja como diante dele” (Gn 2.18).

O Criador, em sua bondade e sabedoria, viu que o homem carecia de uma companheira para todos os momentos, e criou a mulher. Isto visava, também, a preservação da pureza da sexualidade entre o casal (veja: Pv 5.17-19; 1 Co 7.2; Hb 13.4). O plano de Deus é que um homem e uma mulher, unidos legitimamente, desfrutem do sexo. Um texto bíblico, talvez o mais lembrado quando se trata de pureza tanto moral como espiritual, é Salmo 119.9, que assim diz: “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra”.

A Nova Versão Internacional da Bíblia Sagrada apresenta o mesmo texto da seguinte forma: “Como pode o jovem manter pura a sua conduta? Vivendo de acordo com a tua palavra”. “Como podem os jovens, cheios das chamas da juventude e sempre tentados a experimentar coisas novas, com frequência pecaminosas, manter- se puros? Muitos jovens não são pecadores endurecidos, mas tradicionalmente enfrentam problemas de pureza da vida, porquanto se inclinam a fazer experiências, em parte movidos pela curiosidade, em parte por suas corrupções interiores [...].

O salmista encontrou a resposta para o seu problema na LEI DE DEUS”. (adaptado de: Russell Norman Champlin; Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo; Editora Hagnos; pág.2433-2434.).

Alguém disse e escreveu certa vez que: “As concupiscências dos jovens são naturalmente fortes e inclinam por contaminar a alma”. E citou Provérbios 1.4; 20.11. A Bíblia ensina em 1 Timóteo 4.12, especialmente aos jovens, o seguinte: “Ninguém despreze a tua mocidade; mas SÊ O EXEMPLO DOS FIÉIS, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza”. “O texto de Salmos 119.9-11 é fundamental para a vida do jovem, servo de Deus, em todos os tempos. No Antigo Testamento, a moral era tão rígida, em termos de pureza sexual que, se uma jovem praticasse sexo antes do casamento seria morta (Dt 22.20,21). Sua sentença era a pena capital. Fornicação era o mesmo que prostituição (Dt 22.20, 21). Na cultura patriarcal (no tempo de Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, etc...), o homem tinha privilégios que não eram desfrutados pela mulher. A moça que fornicava era morta. O homem que fornicasse tinha que casar com a moça (Dt 22.28,29). [...]. Um sacerdote não podia casar com mulher repudiada ou prostituta. Tinha que casar com uma moça virgem (Lv 21.13,14)”(ElinaldoRenovato de Lima; A família cristã e os ataques do inimigo; Editora CPAD; pág.104-105.).

2. No Novo Testamento. A virgindade, do grego parthenia, cognato de parthenos –usado em 1Co 7.36-38 acerca das filhas virgens, que quase certamente formava uma das questões sobre a qual a igreja em Corinto pediu instruções do apóstolo. “Alguém poderia dizer, sem pensar bem, ou por desconhecimento da Bíblia, que a moral, no Novo Testamento, é menos rígida que na antiga aliança. Seria ledo engano. Jesus Cristo não só cumpriu tudo o que estava previsto na Lei, como trouxe uma forma mais profunda e abrangente, em termos de cumprimento dos preceitos legais.

Ele deixou de lado o formalismo e o legalismo, que valorizavam apenas os atos exteriores do comportamento, e se fixou na origem dos pecados, que nascem do interior do ser, do coração, ou da mente corrompida do homem (Mt 15.19). Para Jesus, a pureza tem que ser interior, tem que partir de dentro do coração e aparecer no exterior, como “luz do mundo” (Mt 5.14). Daí, porque ele considera adultério, não só o ato sexual entre pessoas não casadas, mas até mesmo o pensamento lascivo (Mt 5.28)” (ElinaldoRenovato de Lima; A família cristã e os ataques do inimigo; Editora CPAD; pág.105.).

Um texto relacionado com o nascimento de Jesus, muito interessante no contexto de nosso assunto aqui: “o valor da pureza sexual”, é Lucas 1.26,27: “E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria”. Virgem significa: “mulher que ainda não teve relações sexuais”, “donzela”. Como bem diz o pastor ElinaldoRenovato: “[...] a pureza sexual em o Novo Testamento é tanto para o homem quanto para a mulher. Ambos devem manter-se castos e virgens até o casamento” [ElinaldoRenovato, Lições Bíblicas, CPAD, 2º trimestre 2013, lição 09, pág.63 (revista do mestre).].

SINOPSE DO TÓPICO (II)

No Antigo e em o Novo Testamento, a pureza sexual de um jovem é exaltada e valorizada.

III. O SEXO QUE A BÍBLIA CONDENA

1. A prática do homossexualismo. A Bíblia declara que o comportamento homossexual é abominação a Deus. Tal perversão do plano de Deus para o casamento (Gn 2.24) mancha a imagem de Deus (Gn 1.27), distorce a intenção do Senhor em fazer do homem e da sua mulher uma só carne e corrompe o nascimento de filhos, podendo acabar com a continuidade das gerações. No Antigo Testamento o comportamento homossexual, que incluía o lesbianismo, era proibido, considerado imundo e punido com a morte (Lv18.22;20.13). Paulo declara que é um desvio de comportamento, a antítese do plano de Deus, destinado ao julgamento do Senhor (Rm 1.18-32).

Deus oferece misericórdia e perdão a qualquer indivíduo que tenha participado desse estilo de vida pecaminoso (1Co 6.9,11), mas atos homossexuais são uma abominação e não são tolerados por um Deus santo. Algumas pessoas têm declarado que o homossexualismo tem raízes em uma modificação genética, mas não há provas substanciais disso. Deus não criaria uma pessoa destinada à condenação (Sl 139; Jo 3.16). Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento eliminam a possibilidade de desculpar o comportamento homossexual por razões biológicas.

No Antigo Testamento, o Criador de toda a vida exorta dizendo que uma pessoa que seja pega num ato homossexual não pode culpar o Criador nem ninguém além de si mesma (Lv 20.13). No Novo Testamento, Deus diz que os homossexuais podem mudar e deixar de ser prisioneiros de sua suposta constituição genética (1Co 6.11). Mesmo que um caso de uma provável predisposição genética seja apresentado, isso não retira a responsabilidade moral nem transforma em correto esse comportamento. Toda ação humana está sujeita à vontade do indivíduo. Se você sujeitar sua vontade ao plano de Deus para sua vida, qualquer tipo de comportamento pode ser mudado. O perdão, a graça e a misericórdia de Deus estão sempre disponíveis. [Homossexualidade, Bíblia de Estudo da Mulher. SBB; p. 168]

2. Educando os jovens na Palavra de Deus. Com base na Bíblia Sagrada, ensinemos às nossas crianças, adolescentes e jovens, que a intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por Deus (Gn 2.24; Ct 2.7; 4.12). Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de Deus. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por Deus e por Ele honrados.

O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de Deus por serem transgressões da lei do amor (Êx 20.14) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras (Pv 5.3) e colocam o culpado fora do reino de Deus (Rm 1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl 5.19-21).

A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo.

Tal ensino peca contra a santidade de Deus e o padrão bíblico da pureza. Deus proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados (Lv 18.6-30; 20.11, 17, 19-21; ver 18.6).

O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. Justificar intimidade premarital em nome de Cristo, simplesmente com base num “compromisso” real ou imaginário, é transigir abertamente com os padrões santos de Deus. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste modo justificar a imoralidade. Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge.

A Bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do Espírito, no crente, isto é, a conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual imoral como libidinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à vontade de Deus, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção do domínio próprio: “temperança” (Gl 5.22-24). Os termos gregos porneia (fornicação) e aselgeia (lascívia) descrevem uma ampla variedade de práticas sexuais, prémaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de DEUS para seu povo (Lv 18.6-30; 20.11,12, 17, 19-21; 1Co 6.18; 1Ts 4.3). A lascívia denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa (ver 1Tm 2.9). Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef 4.19; 1Pe 2.2,18).

SINOPSE DO TÓPICO (III)

A união heterossexual é o único modelo de casamento aprovado por Deus. Tal verdade condena o homossexualismo.

CONCLUSÃO

Vivemos atualmente em uma cultura obcecada pelo sensual. As empresas de publicidade fomentam e aproveitam-se dessa obcessão para atrair o público e vender seus produtos. Este interesse universal está sendo hoje explorado em detrimento da ética e da moral cristã. Vemos a decadência na perda da virtude e no endurecimento da sensibilidade moral dos jovens. Todo pecado começa na mente. Os pensamentos provocam ações. Os pensamentos estimulam as emoções e estas debilitam a vontade, por sua vez, a vontade responde às insinuações dos pensamentos e das emoções. No entanto, a postura da igreja local é educar os seus membros à luz da Bíblia mostrando que o homossexualismo é pecado e como o crente deve lidar com essa questão. O Senhor aborrece a prática pecaminosa, mas ama as pessoas, pois foi por elas que o Senhor Jesus morreu.

NaqueEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),

Lição 9 - A família e a sexualidade V

(I Ts 4.3-5; 5.23; I Pe 1.14-16)

INTRODUÇÃO

Uma das características do presente século é a promiscuidade e a perversão sexual. Diariamente, as famílias são bombardeadas por orientações sexuais ilícitas e estímulos à práticas sexuais antibíblicas, principalmente através da mídia. Por isso, faz-se necessário estudarmos sobre a sexualidade à luz da Bíblia. Veremos nesta lição: a definição do termo sexualidade; que o sexo foi criado por Deus; que o ato conjugal deve estar restrito ao casamento; os propósitos do sexo; quais são as práticas sexuais ilícitas e as motivações para o ato conjugal.

I - DEFINIÇÃO DA PALAVRA “SEXUALIDADE” E “SEXO”

O Aurélio define a palavra sexualidade como: “qualidade de sexual. O conjunto dos fenômenos da vida sexual. Sexo”. Já o termo “sexo” por sua vez, significa: “conformação particular que distingue o macho da fêmea, nos animais e nos vegetais, atribuindo-lhes um papel determinado na geração e conferindo-lhes certas características distintivas”. À luz da Bíblia, sexo são“as características internas e externas, que identificam e diferenciam o homem da mulher”.

II – O SEXO FOI CRIADO POR DEUS

Quando criou o ser humano, a Bíblia revela que Deus os fez sexuados: “homem e mulher os criou” (Gn 1.27). A benção do Senhor estava sobre aquele casal heterossexual e Deus lhes deu a seguinte ordem: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28). O sexo dentro do casamento não se constitui pecado, pois este e outros textos nos revelam que foi Deus quem o criou (Ec 9.9; Pv 5.15-19; Hb 13.4). Logo, a natureza do sexo em si não é pecaminosa nem má, como acreditam e defendem alguns de forma equivocada (I Tm 4.1-3). O sexo fez parte da constituição física e emocional do ser humano, no momento da sua criação (Gn 1.27). Assim, à luz da Sagrada Escritura não é correto ver o sexo como coisa imoral, feia ou suja, pois Deus não fez nada ruim: “e viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gn 1.31).

III – A RELAÇÃO SEXUAL ESTÁ CIRCUNSCRITA AO CASAMENTO

3.1 No Antigo Testamento. No plano original divino, a ordem de crescer e multiplicar-se foi dada a um casal (Gn 1.28). As páginas veterotestamentárias nos mostram claramente que somente nesta condição o ato conjugal é aceito e aprovado por Deus (Gn 2.24); pois, é por meio do casamento que marido e mulher tornam-se “uma só carne” (Gn 2.24), segundo a vontade de Deus.

Em Cantares de Salomão, vemos a exaltação do amor conjugal entre os casados, e não entre solteiros (Ct 4.1-12). Portanto, os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por Deus e por Ele honrados (Pv 5.15-19: Hb 13.4). 3.2 No Novo Testamento. O NT preservou as atitudes judaicas do AT quanto ao sexo.

Jesus condenou não só as práticas sexuais fora do casamento, como também o “simples” olhar com intenção impura para uma mulher (Mt 5.2-32). O apóstolo Paulo, de igual forma, ensinou aos crentes de Corinto como eles deveriam se portar quanto ao sexo (I Co 7.1-40).

Aos casados, o apóstolo orienta que pratiquem o ato sexual regularmente (I Co 7.3), e só deixem de desfrutar do ato conjugal com finalidades espirituais, como dedicar-se à oração, por exemplo, por um espaço de tempo combinado entre o casal, a fim de não se exporem às tentações de Satanás, inclusive, ao adultério (I Co 7.5). E, aos solteiros, ele afirmou que aqueles que não puderem conter-se, ou seja, controlar-se, que se casem, a fim de evitar as tentações e possam praticar o ato sexual de forma legítima (I Co 7.9).

IV – PROPÓSITOS DO SEXO SEGUNDO A BÍBLIA

Não existe apenas uma finalidade para a prática da relação sexual. As Escrituras Sagradas nos mostram quais os propósitos pelos quais Deus criou o sexo. Vejamos as principais:

4.1 Procriação. Sem dúvida alguma, o primeiro propósito do ato sexual é a reprodução humana (Gn 1.28). A procriação é o ato criador de Deus, através do homem. Para tanto, o Senhor dotou o homem de capacidade reprodutiva, instituindo o matrimônio e a família (Gn 2.21-24). No AT, a “lua de mel” para o soldado durava um ano, com o fim de proporcionar ao casal a possibilidade da procriação (Dt 24.5).

4.2 Satisfação. O ato conjugal também foi criado para proporcionar prazer ao casal. A Bíblia diz: “Bebe água da tua fonte, e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam as tuas fontes por fora, e pelas ruas os ribeiros de águas? Sejam para ti só, e não para os estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv 5.15-18).

O sábio exorta os cônjuges a desfrutarem do sexo, sem ao menos mencionar os filhos. Neste capítulo, o homem é incentivado a valorizar a união conjugal honesta e santa, exaltando a monogamia, a fidelidade e o prazer (Ec 9.9; Ct 4.1-12; 7.1-9).

V – PRÁTICAS SEXUAIS REPROVADAS PELA BÍBLIA

Já vimos que o sexo foi criado por Deus com propósitos elevados, saudáveis e benéficos para o ser humano. No entanto, desde a Queda, o sexo e a sexualidade têm sido deturpados de modo irresponsável (Rm 1.24-27). No quadro abaixo elencaremos algumas práticas sexuais reprovadas pelas Escrituras:

1- Fornicação :

Definição - Relação sexual entre pessoas não casadas.

Parecer bíblico - A Bíblia restringe o ato sexual apenas aos casados. Portanto, praticá-lo antes do casamento se constitui em transgressão (Gl 5.19-21; Ef 5.3; Cl 3.5).

2- Adultério:

Definição - Relação sexual de um homem casado com uma mulher que não é a sua esposa, ou vice-versa.

Parecer bíblico - Prática condenada pela Bíblia Sagrada (Êx 20.14; Dt 5.18; Mt 5.27; Rm 13.9).

3 – Homossexualidade

Definição - Atração erótica entre pessoas do mesmo sexo. É conhecida também como pecado de Sodoma, já que nessa cidade foi praticado de forma generalizada (Gn 19.1-11).

Parecer bíblico - Considerada pela Bíblia uma das perversões mais chocantes. Por isso, é por ela condenada (Lv 18.22; 20.13; Jz 19.22-25; Rm 1.25-27; I Co 6.9; I Tm 1.9,10).

4 – Masturbação

Definição - Vício solitário; autoerotismo.

Parecer bíblico - Embora não conste em nenhum lugar da Bíblia a referência explícita a masturbação, existem passagens que tratam desse assunto de forma implícita, por exemplo: Onã foi morto pelo Senhor porque derramava sua semente em terra (Gn 38.1-11). Por isso, Aurélio define a masturbação como “onanismo”.

 

Ainda há que se acrescentar que três coisas classificam esta prática como pecado, a saber: (1) as fantasias que levam a pessoa a cometer este ato é condenável (Mt5.28); (2) O ato sexual foi criado para ser praticado por um casal, e não por uma pessoa sozinha; e, (3) como na prostituição, a pessoa peca contra o próprio corpo, assim sucede com a masturbação (I Co 6.18). Confira ainda: (Rm 6.13,19; I Co6,13,15,18; Gl 5.19; Ef 5.3).

5 - Perversões

Definição - Corrupção, desmoralização, depravação; alteração; transtorno; qualquer anomalia do comportamento sexual.

Parecer bíblico - Nas Escrituras Sagradas encontramos contidas severas reprovações quanto a perversões sexuais, tais como: zoofilia -sexo com animais- (Lv 18.23); estupro (Gn 34.2,7; II Sm 13.12); incesto - sexo entre familiares próximos (Lv 18.7-19; I Co 5.1); pedofilia (Ef 4.19-22; Gl 5.19-21); práticas sexuais fora do padrão (I Co 6.19,20; I Pe 3.7).

VI - QUAIS MOTIVAÇÕES DEVEM CONDUZIR O CASAL AO SEXO

O dicionário Aurélio diz que a expressão “motivo” do latim “motivu”, “que move” quer dizer: “fim, intuito”. Fica claro que a palavra motivação alude a intenção, propósito ou objetivo com que fazemos as coisas.

Eis alguns motivos que devem levar o casal cristão ao ato sexual: 6.1 O amor. Ao contrário do modo de vida das pessoas que não conhecem a Palavra de Deus e praticam o sexo por mero prazer, o cristão é orientado a praticar o ato conjugal motivado pelo amor: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido” (I Co 7.3). Benevolência e amor andam juntos, pois “o amor é benigno” (I Co 13.4). 6.2 Respeito. O ato sexual entre cristãos deve ser feito com respeito, pois o amor “não se porta com indecência” (I Co 13.5).

Portanto, o marido deve honrar o corpo da esposa, e a esposa o corpo do marido, como nos ensina o apóstolo Pedro (I Pe 3.7). Portanto, o cônjuge não pode ser forçado a fazer sexo quando não quer e não pode, principalmente a mulher, em casos específicos, tais como: período de menstruação (Lv 18.19,20), nem no período pós-parto, e, por fim, em casos de doença. 6.3 Alegria. O ato conjugal não deve ser praticado com tristeza ou insatisfação; mas, com alegria, pois é um momento de prazer mútuo entre os cônjuges. A recomendação do sábio é clara: “alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv 5.18).

 

 

CONCLUSÃO

Como pudemos ver, o sexo foi criado por Deus. Ele criou macho e fêmea e lhes disse: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28). Mas, o propósito de Deus é que o sexo seja praticado dentro do casamento, entre marido e mulher. Toda prática sexual fora do casamento é uma transgressão à Lei divina, assim como as perversões sexuais, tais como: adultério, homossexualismo, prostituição, masturbação, dentre outras, que são terminantemente proibidas na Palavra de Deus. Por isso, os cônjuges devem desfrutar dessa bênção dada por Deus, que é o ato conjugal, desde que esteja dentro dos princípios bíblicos. REFERÊNCIAS

· ARÉVALO, Waldir Moreno. O sexo que Deus criou. MPT.

· Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. CPAD.

· CRUZ, Elaine. Sócios, Amigos e Amados. CPAD.

· DANIELS, Robert. Pureza Sexual.CPAD