27 de junho de 2018

Levítico, Adoração e Serviço ao Senhor



 

TEXTO ÁUREO = "E porei o meu tabernáculo no meio de vós, e a minha alma de vós não se enfadará." (Lv 26.11).

 

VERDADE PRÁTICA = A verdadeira adoração a Deus compreende, necessariamente, o nosso serviço voluntário, santo e amoroso ao seu Reino.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE = Levítico 27.28-34

 

INTROUÇÃO

 

Levítico. Nome do terceiro livro do Pentateuco. Logo que se ergueu o Tabernáculo e se nomeou um sacerdote para servir no altar, seguiu-se a regulamentação do culto divino. É isto que se encontra no livro de Levítico. Sem sacerdotes e sem sacrifícios, ninguém poderia se aproximar de Jeová. O relacionamento com Deus exigia condições de pureza e santidade, tanto morais como cerimoniais. Para se conseguir isto, prepararam-se vários manuais que vieram ter forma no livro de Levítico.

 

0 nome do Livro de Levítico nos vem da Septuaginta através da Vulgata. Durante os primeiros séculos da era cristã, a Bíblia dos cristãos era a Bíblia grega. Jerônimo a traduziu para o latim no século IV (terminou em 405 d.C.). Esta tradução, chamada Vulgata, tomou-se a Bíblia da igreja ocidental até a Reforma. Na Septuaginta, Leveitikon era o nome do terceiro livro do Pentateuco. Em português ficou Levítico, através do latim Leviticus. O livro tem este nome porque trata do sistema levítico de adoração no Antigo Testamento

 

SOBRE O LIVRO DE LEVITICO

 

Autoria

 

O livro em si não atesta a autoria humana, mas a divina. Vinte dos 27 capítulos começam com a fórmula: “Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo”, ou semelhantes. Em sua maioria, o Senhor manda que Moisés transmita uma mensagem a Israel (e.g., 1.1—3.17; 4.1—5.19) ou a Arão e seus filhos (e.g., 6.9,25; 8.1,2). Ocasionalmente, o texto diz que Deus falou com Moisés e Arão (11.1; 13.1; 14.33; 15.1). Pelo menos uma vez Deus fala somente com Arão (10.8). A maior parte do material do livro apresenta mensagens vindas diretamente de Deus para Moisés. A perspectiva tradicional da igreja era que Moisés deu este livro a Israel e, conseqüentemente, a nós.

 

O surgimento da moderna erudição crítica rejeitou esta perspectiva. A adoção da hipótese de fontes documentárias (J [fonte jeovista], E [fonte eloísta], D [fonte deuteronomista], P [fonte sacerdotal, o “p” é de Priestercodex]) levou ao ponto de vista de que Levítico fazia parte do código sacerdotal. Esta norma, diziam, teve muitos séculos de compilação e só recebeu sua forma final no período pós-exílico. Insistiam que grande parte do material, como o suposto “Código da Santidade”, capítulos 17 a 26, era mais antigo que o período pós-exílico, e que parte do material referente à lei também podia ser bastante antiga. Era convicção firme da maioria dos críticos que a fonte P era a mais tardia dos elementos que compunham o Pentateuco.

Estudos recentes abalam a patente unanimidade neste ponto entre os estudiosos. O trabalho de especialistas como J. Pedersen, Ivan Engnell, YehezkelKaufmann e outros revelam certas ambigüidades.1 Estudos da lei no antigo Oriente Próximo tornam este fato evidente: há pouco texto em Levítico que tenha paralelo no mundo antigo que também não tenha paralelo na literatura do segundo milênio a.C. Levando em conta o teor de Levítico que é comum ao mundo do Israel antigo não há razão para supor que Levítico não seja do período mosaico.

Os últimos estudos feitos por eruditos como W. F. Albright mostram que é razoável presumir que a especificidade monoteísta singular da religião de Israel remonta aos dias de Moisés.2 Atualmente, os estudiosos têm mais conhecimentos sobre a tradição legal do mundo do segundo milênio a.C. no Crescente Fértil. A luz destes novos conhecimentos é possível dizer que o caráter legal da religião de Israel, conforme vemos em Levítico, se ajusta ao período mosaico e possa ser igualmente de origem mosaica.

Data do Pentateuco

0 período alocado pelo Pentateuco para a doação desta lei e para os acontecimentos incrustados no Levítico é de precisão nítida. Está datado entre a montagem do Tabernáculo no primeiro mês do segundo ano depois da partida de Israel do Egito (Ex 40.17) e o primeiro dia do segundo mês daquele mesmo ano (Nm 1.1).

Mensagem

É importante verificar a mensagem de Levítico para acompanharmos a progressão do Pentateuco. Gênesis nos conta o chamado do patriarca Abraão e a eleição de sua família para exercer a função de concerto na história humana. Êxodo narra a grandiosa libertação dos descendentes de Abraão, os israelitas, da escravidão do Egito e o estabelecimento do concerto de Deus com este povo no Sinai. Êxodo também expõe o caráter legal deste concerto e o testemunho do concerto no Tabernáculo e o culto a ser administrado ali. Levítico é um tipo de manual dado aos sacerdotes e ao povo de Israel para que soubessem fazer a adoração exigida pelo concerto de maneira eficaz e aceitável ao Deus de Israel.

Levítico é um manual de como cultuar a Deus. Há também instruções diversas sobre como viver de forma que tal adoração seja aceitável ao Senhor, o Deus do concerto.

O teor do livro revela os princípios básicos da religião do Antigo Testamento. As afirmações a seguir estão implicitamente indicadas ao longo do texto levítico.

1. Não é possível comunhão com Deus exceto com base na expiação do pecado. Os capítulos iniciais de Levítico descrevem várias ofertas que são necessárias para que a expiação e a comunhão sejam efetuadas.

2. O homem não pode expiar os próprios pecados. Faz-se necessário um sistema de mediação. O papel dos sacerdotes, os filhos de Arão, é desempenhado em cada trecho do livro. O sistema pressupõe um mediador.

3. A expiação deve ser de acordo com o plano divino. Note a porção apreciável de Levítico que é discurso direto de Deus. Repare no fim trágico de Nadabe e Abiú quando cultuaram segundo padrões próprios em vez de seguir o padrão de Deus dado por Moisés.

4. Somente o bom, o limpo e o são (o perfeito) é aceitável como sacrifício a Deus. O homem não pode se aproximar de Deus de mãos vazias. Deus faz estipulações rígidas sobre o que lhe agrada.

5. As pessoas que andam com Deus devem ser santas, porque Ele é santo. Esta exigência é responsável pela forte ênfase na diferença entre o limpo e o imundo, o puro e o abominável, o santo e o profano. Levítico é um manual sobre “o santo”. A santidade exigida não é meramente cerimonial. É também ética e social, como no capítulo 19, que em grande parte é recapitulação do Decálogo. O tema do livro é a justiça moral e interior. É de Levítico que temos o mandamento: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (19.18). O significado deste requerimento é explicado nos mínimos detalhes e esta explicação está em cláusulas de justiça pessoal e social.

6. A comunhão com Deus envolve o compromisso da vida total. O livro deixa muito claro que nenhuma área da existência pessoal está fora do direito do Deus de Israel controlar. Há instruções sobre alimentos, hábitos sexuais, posse de propriedades, ofertas a Deus, as ocasiões certas da verdadeira adoração e as relações pessoais com o próximo e o estrangeiro. O Santo de Israel exigiu que a vida inteira de quem anda com Ele seja colocada sob seu controle soberano e sua influência santificadora.

Para quem conhece o Novo Testamento, não é difícil identificar nas declarações acima as raízes da devoção cristã. Talvez a expressão não esteja tão desenvolvida quanto a encontrada no Novo Testamento, mas os princípios são notavelmente os mesmos. E até Levítico sente a necessidade de uma maneira melhor.

Esta necessidade é manifestada minuciosamente na exigência de mediadores do sistema levítico, os sacerdotes arônieos. Os esforços medianeiros necessários por si mesmos são indicativos de que este sistema não é insuperável. Era só um tipo que apontava “um caminho ainda mais excelente”, um caminho elucidado em Cristo e seu novo concerto e que em Levítico é prenunciado.

Esboço

I. Um Manual de Adoração, 1.1—7.38

A. Instruções para os Israelitas, 1.1—6.7

B. Instruções para os Sacerdotes, 6.8—7.38

II. A Consagração dos Sacerdotes, 8.1—10.20

A. Moisés Consagra Arão e seus Filhos, 8.1-36

B. Arão Assume o Ofício Sacerdotal, 9.1-24

C. Um Caso de Sacrilégio, 10.1-20

III. As Leis Relativas à Impureza Cerimonial, 11.1—15.33

A. A Impureza Cerimonial causada por Animais, 11.1-47

B. A Impureza Cerimonial causada pelo Parto, 12.1-8

C. A Impureza Cerimonial causada pela Lepra, 13.1—14.57

D. A Impureza Cerimonial causada por Fluxos, 15.1-33

IV. O Dia da Expiação, 16.1-34

A. A Preparação de Arão, 16.1-19

B. O Bode Expiatório, 16.20-34

C. Algumas Conclusões

V. A Santidade na Vida Diária, 17.1—20.27

A. O Ato de Abater Animais para Consumo Próprio, 17.1-16

B. Os Regulamentos Sociais, 18.1—20.27

VI. A Santidade dos Sacerdotes, 21.1—22.33

VII. Os Dias Santos e as Festas, 23.1-44

A. O Sábado, 23.1-3

B. A Páscoa, 23.4-8

C. As Ofertas das Primícias, 23.9-14

D. A Festa das Semanas, 23.15-22

E. Os Dias Santos do Sétimo Mês, 23.23-44

VIII. O Óleo Santo, o Pão Santo e o Nome Santo, 24.1-23

A. O Óleo Santo, 24.1-4

B. O Pão Santo, 24.5-9

C. O Nome Santo, 24.10-23

IX. Os Anos Santos, 25.1-55

A. 0 Ano Sabático, 25.1-7

B. O Jubileu, 25.8-55

X. Palavras Finais de Promessa e Aviso, 26.1-46

A. Idolatria, Sábados e o Santuário, 26.1,2

B. Promessa, 26.3-13

C. Aviso, 26.14-46

XI. Apêndice: Sobre Votos e Dízimos, 27.1-34

A RAZAO DO LIVRO

PURIFICAR ISRAEL DAS ABOMINACOES DO EGITO

Ao que tudo indica, o ídolo não era de ouro maciço. Normalmente, era de madeira por, dentro, coberto de metal (Is 40.19,20). No Egito, Israel conhecia os falsos deuses, dentre os quais o boi Ápis, uma escultura do culto daquele país. Certamente, quando, pela falta de fé, sentiram-se sem seu líder, quiseram substituir oculto divino por um culto pagão.

Diante do bezerro de ouro, no outro dia, bem cedo, o povo ofereceu sacrificios e ofertas ao ídolo. Em seguida, assentaram-se a comer, a beber e, ao final, foram folgar. Nesse culto, segundo estudiosos do Velho Testamento, havia expansão da carne, da sensualidade e da concupiscência. É lamentável, mas em muitas igrejas ditas pentecostais, o culto está tomando um sentido carnal.

Não há mais glorificação a Deus. Quase não se ora de joelhos. As músicas não evocam ao Senhor, mas lembram ambientes mundanos, pela letra e pelo ritmo. Isso só acontece, porém, porque os pastares, obreiros do Senhor, têm fraquejado, permitindo que o “fogo estranho” seja introduzido no lugar de adoração a Deus.


Deus viu todos os detalhes: a confecção do bezerro, o sacrifício pagão e a festança carnal. Esse fato nos lembra que mesmo que o obreiro, õ pastor, o dirigente, não veja o que está acontecendo no meio do povo, nada passa desapercebido ao Senhor. Deus é um Deus que vê e ouve (Gn 16.13; 1 Sm 16.7; SI 33.13; Êx 2.24; Sl 4.3).

Preservar Israel das iniquidades de Canaã.

Ao deixarem o Egito, um país notoriamente idólatra, os filhos de Israel peregrinaram durante quarenta anos pelo deserto, para receber, por herança, uma terra habitada por nações ainda mais idólatras e abomináveis (Lv 18.3). Por esse motivo, as recomendações divinas eram tão enérgicas (Dt 18.9).

Sem os estatutos, leis e regras do livro de Levítico, os israelitas corriam o risco de perder as suas características como povo exclusivo de Deus.

Transformar Israel num povo santo, adorador e obreiro.

A Moisés cabia também educar os filhos de Israel, a fim de transformá-los num povo santo, adorador e obreiro (Lv 11.45). Sem a educação minuciosa e eficiente proporcionada pelo Livro de Levítico, os israelitas jamais teriam cumprido a missão que o Senhor lhes designara por intermédio de Abraão: ser uma bênção a todas as famílias da Terra (Gn 12.1-3; Dt 14.2). Afinal, Israel teria de portar-se como nação messiânica, pois tinha como missão principal, embora inconsciente, revelar Jesus Cristo ao mundo (Jo 4.22).

LEVÍTICO: MANUAL DE SANTIDADE

O nome do livro é plenamente justificável, haja vista, que o livro trata extensivamente de assuntos referentes ao serviço dos sacerdotes e levitas (Nm 18.21), cujo caráter especial era o culto e as exigências que esse culto impunha sobre a vida e conduta dos homens e mulheres de Israel. Este livro é conhecido como o manual de santidade, pois tudo que é consagrado e separado para Deus e para o seu serviço como: o povo, o tabernáculo, os sacerdotes, as vestes sacerdotais, os sacrifícios e os vasos são tidos como santos e devem seguir as riscas as ordenanças estabelecidas no livro.

Santidade é, portanto, a palavra-chave do livro (Lv 19.2). A expressão citada por Pedro no Novo Testamento: “Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1.16), por exemplo, vem do livro de Levítico (Lv 11.44,45; 19.2; 20.7,26). Muitos questionam a validade do livro para os dias atuais alegando que seus preceitos são específicos para o povo de Israel. No entanto, a Bíblia alega que seus rituais e preceitos servem de “exemplo e sombra das coisas celestiais, futuras e espirituais” (Hb 8.5; 9.11; 10.1). A epístola aos hebreus, por exemplo, é tido como a aplicação cristã do livro de Levítico, onde as purificações exteriores significam a purificação do coração e da consciência (Hb 9.14), e os sacrifícios apontam para o calvário (Hb 9.12-13).

Neles, encontramos ensinamentos objetivos e símbolos inesquecíveis de profundas verdades espirituais. Assim, embora sua interpretação bíblica e histórica seja direcionada à nação de Israel, este manual é plenamente aplicável, através de Cristo nos dias atuais, e à Igreja, povo espiritual de Deus.

O livro da lei de Deus

Historicamente Levítico é um livro que trata dos rituais da Lei. É por isso que o segundo e grande mandamento citado pelo Senhor Jesus se encontra no livro Levítico (Lv 19.18; Mc 12.28-33). O propósito do livro é juntar de forma ordenada, em uma só coletânea, diversos regulamentos que dizem respeito ao oferecimento de sacrifícios a Deus, organização do sacerdócio e diversas leis sobre relações pessoais, afazeres cotidianos, comportamentos familiares, manutenção da saúde, higiene no lar e etc.

TRANSFORMAR ISRAEL NJUM POVO SANTO ADORADOR E OBREIRO.

Tanto no livro de Levítico como em todo o restante da Bíblia a vontade de Deus para o homem é que ele seja santificado. Deus é absolutamente Santo, tudo e todos quantos com Ele se relacionam devem ser igualmente santos. Tanto aqui no livro de Levítico como no restante de toda a Bíblia fica muito claro que estão enganados aqueles que pensam poder viver para o mundo e o pecado e também pertencer a Deus ao mesmo tempo (Lv 11.44-45; 19.2; 20.7,26; 1 Pe 1.15-16; 1 Ts 4.7; 5.23; 1 Co 1.2). As Escrituras deixa claro que santificação não é uma mera opção de vida cristã, mas uma necessidade espiritual, pois sem ela, segundo a Bíblia, ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).

O MANUAL DO SACERDOTE

a) Primeira menção de pessoas a agirem como Sacerdote. Gn 4:3.4

b) Durante o período patriarcal, os chefes agiam como tais. Gn 8:20: 12:8: 35:7

c) Após o Êxodo, certos jovens (primogênitos) fora, nomeados para agirem como tais. Ex 23:5 com, 19:22

d) Os filhos de Arão nomeados sumo sacerdotes por estatuto perpetuo. Ex 29:9: 40:15

e) Todos, com exceção da descendência de Arão. Excluídos do sacerdócio levítico. Nm 3:10; 16:40: 16:7

f) Santificados por Deus para o oficio. Ex 29:44

g) Publicamente consagrados. Ex 28:3; Nm 3:3

Cerimônia de Consagração:

a) Lavagem em água, Ex 29:4: Lv 8:6

b) Vestir em vestes santas Éx. 29:8.9: 40:14: Lv 8:13

c) Ungir com óleo. Ex 30:30: 40:13

d) Oferecer sacrifícios, Ex 29:10-19: 8:14-23

e) Purificação pelo sangue do carneiro da consagração. Ex 29:20.21: Lv 8:23.24

f) Imposição das mãos sobre, a oferta movida. Éx 29:22-24: Lv 8:25-27

g) Participar dos sacrifícios da consagração, Ex 29:31-33: Lv 8:31,32

h) Duravam sete dias. Éx. 29:35-37: Lv 8:33

i) Tinham de ficar no tabernáculo sete dias após sua consagração. Lv 8:33-36

j) Nenhuma Pessoa, defeituosa podia ser consagrada para o sacerdócio levítico. Lv 21:17-23

k) Era necessário provar a genealogia, antes de exercer o oficio. Ed 2:62: Nm 7:64

Suas Vestes:

a) Túnica. Ex 28:40: 39:27

b) Cinto. Ex 20:40c) Tiaras, Ex 28.40: 39:28

d) Calções de linho. Ex 28:42: 39:28

e) Usadas na consagração, Ex. 29:9: 40:15

f) Sempre usadas enquanto oficiavam no tabernáculo. Is 28:43: 39:41

g) Usadas pelo sumo-sacerdote no dia da expiação. Lv 16:4

h) Purificadas por sangue aspergido Ex 29:21

i) Guardadas em câmara santa. Ex 44:19

j) Freqüentemente providas pelo povo. Ed 2:68,69: Nm 7:70.72

k) Era necessário lavar-se na bacia de bronze antes de realizarem seu serviço. Ex 30:17.21

Seus serviços:

a) Tomar conta do tabernáculo, etcNm18:1,5.7

b) Cobrir os objetos sagrados do santuário antes de sua remoção. Nm 4:5-15

c) Oferecimento de sacrifício. Lv cap. 1 a 6; 2 Cr 29:34: 35:11

d) Acender e conservar em ordem as lâmpadas do santuário. Ex 27:20.21; Lv 24:3.4

e) Conservar sempre aceso, o fogo do altar, Lv 6:12.13

f) Queimar o Incenso. Ex 30:7.8: Lc 1:9

g) Colocar e remover os pães da proposição. Lv 24:5-9

h) Oferecer os primeiros frutos. Lv 23:10.11; Dt 26:3.4i) Abençoar o povo. Nm 6:23-27

 j) Purificar os imundos..Lv 15:30.31

k) Decidir os casos de ciúme. Nm 5:14.15

l) Decidir os casos de lepra. Lv 13:2-59: 4:34-45

m) Julgar os casos de controvérsia. Dt 17:9-13; 21:5

n) Ensinar a lei. Dt 33:0.10: Ml 2:7

o) Tocar as trombeta em várias ocasiões. Nm 10:1-10: Is 6:3.4

p) Transportar a arca. Js 3:6.17; 6:12

q) Encorajar a povo, ao irem à guerra. Dt 20:1-4

r) Avaliar as coisas devotadas. Lv 27:8

s) Tinham de viver do altar, visto que não possuíam herança. Dt 18:1.2; 1 Co 9:13

 Viviam sobre leis especiais:

a) Não podiam casar-se oca mulheres divorciadas ou impróprias. Lv 21:7

b) Não podiam contaminar-se pelos mortos, exceto pelos parentes mais próximos. Lv 21:1-6

c) Não podiam beber vinho, etc., enquanto estivessem servindo no tabernáculo. Lv 10:9; Ez 44:21

d) Não podiam contaminar-se, comendo o que tinha morrido por si mesmo. Lv 22:8

e) Enquanto estivessem imundos, não podiam realizar qualquer serviço. Lv 22:1.2 com Nm 19:6.7

f) Enquanto estivessem imundos, não podiam comer das coisas santas. Lv 22.3-7

g) Nenhum hospede ou servo contratado podia comer de sua porção. Lv 22:10

h) Todos os servos comprados os nascidos na casa, podiam comer de sua porção. Lv 22:11

i) Seus filhos, casados com estranhos, não podiam comer sua porção. Lv 22:12

j) As pessoas que ignorantemente comessem de suas coisas santas, tinham de fazer, restituição. Lv 22:14-16

k) Divididos por Davi em vinte e quatro turmas. Cr 24:1-19; 2 Cr 8:14; 35:4.5

l) As quatro turmas que voltaram da Babilônia subdividiram-se em vinte e quatro. Ed 2:36-39 com Lc 1:5

m) Cada turma tinha seu Iíder. 1Cr 24.6,31: 2Cr 36:14

n) Seus serviços divididos por sorte. Lc 1:9

o) Castigo para quem invadisse seu oficio. Nm 16.1-35; 10:7; 2Cr 26:16-21

p) Em ocasiões especiais, pessoas não pertencentes à família de Arão agiram como sacerdotes Jz 6:24-27; 1Sm 7:9; 1Rs 18:33

Foram algumas vezes:

a) Foram cobiçosos. 1Sm 2:13-17

b) Foram beberrões. Is 28:7

c) Foram profano, e ímpios. 1Sm 2:22-24

d) Focam injustos. Jr 6:13O

e) Foram corruptores da lei. Is 28:7 com Ml 2:8

f) Foram lentos em santificar-se ao serviço de Deus.. 1Cr 29:34

g) Geralmente participavam com o povo, em seu castigo. Jr 14:10; Lm 2:20

h) Ou mais vis do povo feitos sacerdotes por Jeroboão e outros. 1Rs 12:31; 2Rs 17:32

i) Suas cerimônias, ineficaz para remover o pecado. Hb 7:11; 10:11

Ilustram:

a) Cristo. Hb 10:11.12

b) Os Santos..Ex 19:6: 1Pe 2:9

Leis referentes:

Is 29:1; 40:15; Lv 10:9; 21:1; Ed 7:24; Ne 7:65

Deviam ser santos:

Ex 19:22; Lv10:3; 21:6; 22:9; 2Cr 6:41; Is 52:11; Ml 2:7

Alguns Idolatras. Exemplo:

Jz 17:5; 1 Sm 5:5; 1Rs 12:31; 13; 2 Rs 10:11; 11:18; 23:5.20

Seus Alimentos:

Ex. 29:32; Lv 6:16; 7:6.15; 8:31; 10:12,17; 24:9: Nm 18:31

 

Sua Herança:

Nm 18:20; 26:62; Dt 10:9; 12:12; 14:27; 18:2; Js 13:14; 14:3; 18:7;Ez 44:28; 45:4.

Sumo Sacerdotes:

a) Especialmente chamado por Deus. Ex 28:1.2; Hb 5:4

b) Consagrado para seu oficio. Ex 40:13; Lv 8.12

Era chamado de:

a) O sacerdote. Ex 29:30; Ne 7:65

b) Sumo-sacerdote de Deus. At 23:4

c) Príncipe do povo. Ex 22:28 com At 23:5

d) Seu oficio. Hereditário. Ex 29:29

e) Segundo em categoria, após o rei. Lm 2.6

f) Freqüentemente exercia poder civil principal. 1 Sm 4:18

Seus Deveres:

a) Oferecer dons e sacrifícios. Hb 5:1

b) Acender as lâmpadas sagrada. Ex 30.8; Nm 8:3

c) Fazer expiação ao santo dos Santos, uma vez por ano. Lv 16; Hb 9:7

d) Apresentar ao Senhor os nomes das tribos de Israel, como memorial.Ex 28:12,29

e) Interrogar a vontade de Deus pelo Urim e Tumim. 1 Sm 23:9-12: 30:7.8

f) Consagrar os levitas. Nm 8:11-21

g) Nomear sacerdotes aos, diversos ofícios. 1 Sm 2.36

h) Cuidar do dinheiro coligido no tesouro sagrado. 2 Rs 12:10; 22:4

i) Presidir o tribunal superior. Mt 26:3.57-62; At 5.21-28; 23.1-5

j) Fazer o recenseamento do povo. Nm 1:3

k) Abençoar o povo. Lv 9:22.23

l) Algumas vezes capacitado a profetizar. Jô 11.49-52

Comissionado:

a) Chamado de segundo sacerdote. 2 Rs 25:18

b) Exercia supervisão sobreo tabernáculo. Nm 4.16

c) Exercia supervisão sobre os levita..Nm 3:32

d) Precisava casar-se com uma virgem da família de Arão. Lv 21.13,14

e) Proibido lamentar quem quer que fosse. Lv 21:10-12

f) Devia ser terno e compassivo. Hb 5:2

g) Precisava oferecer sacrifício por si mesmo. Hb 5:1-3

Tipificava Cristo

a) Por ser chamado por Deus. Hb 5:4,5

b) Por seu título. Hb 3

c) Por sua nomeação. ls 61:1; Jo 1:32-34

d) Por fazer expiação. Lv 16:33: Hb 2:17

e) Por suas vestes esplendidas. Ex 28:2 com Jo 1:14

f) Por estar sujeito à tentação, Hb 2:18

g) Por sua compaixão e simpatia pelos pobres e ignorantes. Hb 4.15; 5.1,2

h) Por casar-se com uma virgem. Lv 21:13.14; 2 Co 11:2

i) Pela santidade de seu oficio. Lv 21:15 com Hb 7:26

j) Por realizar sozinho todo o culto no dia da expiação. Lv 16 com Hb 1:3

k) Por trazer os nomes das tribos de Israel sobre o coração.Ex 28.29 com Ct 8.6

l)Porque só ele entrava no santo dos Santos.Hb 9.27 com vers. 12,24 e Hb 4.14

m) Por sua intercessão. Nm 16:43-48: Hb 7:25

n) Por sua benção. Lv 9.22,23; At 3.26

Inferior a Cristo

a) Por necessitar de expiação para seus próprios pecados.Hb 5:2,3; 7:26-28; 9:7

b) Por ser da ordem de Arão. Hb 6:20; 7:11-17; 8:4.5 com vers. 1.2,6

c) Por ser sem juramento. Hb 7:20-22

d) Por são ser capaz de continuar. Hb 7.23,24

e) Por oferecer continuamente o mesmo sacrifício. Hb 9:25,26,28; 10:11,12,14

f) Por entrar anualmente no santo dos Santos. Hb 9.7,11,15

CONCLUSAO

Deus leva a Sua santidade muito a sério e por isso devemos também. A tendência na igreja pós-moderna é criar Deus em nossa própria imagem, dando-Lhe os atributos que gostaríamos que Ele tivesse em vez daqueles que a Sua Palavra descreve. A santidade absoluta de Deus, o Seu esplendor transcendente e a sua “luz inacessível” (1 Timóteo 6:16) são conceitos estranhos para muitos Cristãos. Somos chamados a caminhar na luz e repudiar a escuridão nas nossas vidas para que possamos ser agradáveis aos Seus olhos. Um Deus santo não pode tolerar o pecado flagrante e desavergonhado em Seu povo e a Sua santidade exige que essa transgressão seja punida. Não devemos de forma alguma ser impertinentes em nossas atitudes para com o pecado ou o ódio de Deus para com ele, nem devemos minimizá-lo de forma alguma.

Por: Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

Bibliografia


Comentário Bíblico BeaconGênesis a Deuteronômio4a Impressão/2012

REVISTA BETEL DOMINICAL: Jovens e Adultos. Levítico – O ministério sacerdotal levítico e sua relevância para a Igreja. Rio de Janeiro: Editora Betel – 1º Trimestre de 2018. Ano 28 n° 106. Lição 01 – O livro de Levítico.

BÍBLIA DE ESTUDO MATTHEW HENRY.Português. Tradução Elen Canto, Eliane Mariano e outros. Editora Central Gospel Ltda. 1ª Edição. Rio de Janeiro – RJ. 2014.

BÍBLIA DE ESTUDO NVI - Português. Tradução de Nota: Chown, Gordon. Editora Vida.