TEXTO ÁUREO = "E
porei o meu tabernáculo no meio de vós, e a minha alma de vós não se
enfadará." (Lv 26.11).
VERDADE PRÁTICA = A
verdadeira adoração a Deus compreende, necessariamente, o nosso serviço
voluntário, santo e amoroso ao seu Reino.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE =
Levítico 27.28-34
INTROUÇÃO
Levítico. Nome do terceiro livro do
Pentateuco. Logo que se ergueu o Tabernáculo e se nomeou um sacerdote para
servir no altar, seguiu-se a regulamentação do culto divino. É isto que se
encontra no livro de Levítico. Sem sacerdotes e sem sacrifícios, ninguém
poderia se aproximar de Jeová. O relacionamento com Deus exigia condições de
pureza e santidade, tanto morais como cerimoniais. Para se conseguir isto,
prepararam-se vários manuais que vieram ter forma no livro de Levítico.
0 nome do Livro de Levítico nos vem da
Septuaginta através da Vulgata. Durante os primeiros séculos da era cristã, a
Bíblia dos cristãos era a Bíblia grega. Jerônimo a traduziu para o latim no
século IV (terminou em 405 d.C.). Esta tradução, chamada Vulgata, tomou-se a
Bíblia da igreja ocidental até a Reforma. Na Septuaginta, Leveitikon era o nome
do terceiro livro do Pentateuco. Em português ficou Levítico, através do latim
Leviticus. O livro tem este nome porque trata do sistema levítico de adoração
no Antigo Testamento
SOBRE O LIVRO DE LEVITICO
Autoria
O livro em si não atesta a autoria humana,
mas a divina. Vinte dos 27 capítulos começam com a fórmula: “Falou mais o
SENHOR a Moisés, dizendo”, ou semelhantes. Em sua maioria, o Senhor manda que
Moisés transmita uma mensagem a Israel (e.g., 1.1—3.17; 4.1—5.19) ou a Arão e
seus filhos (e.g., 6.9,25; 8.1,2). Ocasionalmente, o texto diz que Deus falou
com Moisés e Arão (11.1; 13.1; 14.33; 15.1). Pelo menos uma vez Deus fala
somente com Arão (10.8). A maior parte do material do livro apresenta mensagens
vindas diretamente de Deus para Moisés. A perspectiva tradicional da igreja era
que Moisés deu este livro a Israel e, conseqüentemente, a nós.
O surgimento da moderna erudição crítica
rejeitou esta perspectiva. A adoção da hipótese de fontes documentárias (J
[fonte jeovista], E [fonte eloísta], D [fonte deuteronomista], P [fonte
sacerdotal, o “p” é de Priestercodex]) levou ao ponto de vista de que Levítico
fazia parte do código sacerdotal. Esta norma, diziam, teve muitos séculos de
compilação e só recebeu sua forma final no período pós-exílico. Insistiam que
grande parte do material, como o suposto “Código da Santidade”, capítulos 17 a
26, era mais antigo que o período pós-exílico, e que parte do material
referente à lei também podia ser bastante antiga. Era convicção firme da
maioria dos críticos que a fonte P era a mais tardia dos elementos que
compunham o Pentateuco.
Estudos recentes abalam a patente unanimidade
neste ponto entre os estudiosos. O trabalho de especialistas como J. Pedersen,
Ivan Engnell, YehezkelKaufmann e outros revelam certas ambigüidades.1 Estudos
da lei no antigo Oriente Próximo tornam este fato evidente: há pouco texto em
Levítico que tenha paralelo no mundo antigo que também não tenha paralelo na
literatura do segundo milênio a.C. Levando em conta o teor de Levítico que é comum
ao mundo do Israel antigo não há razão para supor que Levítico não seja do
período mosaico.
Os últimos estudos feitos por eruditos como
W. F. Albright mostram que é razoável presumir que a especificidade monoteísta
singular da religião de Israel remonta aos dias de Moisés.2 Atualmente, os
estudiosos têm mais conhecimentos sobre a tradição legal do mundo do segundo
milênio a.C. no Crescente Fértil. A luz destes novos conhecimentos é possível
dizer que o caráter legal da religião de Israel, conforme vemos em Levítico, se
ajusta ao período mosaico e possa ser igualmente de origem mosaica.
Data do Pentateuco
0 período alocado pelo Pentateuco para a
doação desta lei e para os acontecimentos incrustados no Levítico é de precisão
nítida. Está datado entre a montagem do Tabernáculo no primeiro mês do segundo
ano depois da partida de Israel do Egito (Ex 40.17) e o primeiro dia do segundo
mês daquele mesmo ano (Nm 1.1).
Mensagem
É importante verificar a mensagem de Levítico
para acompanharmos a progressão do Pentateuco. Gênesis nos conta o chamado do
patriarca Abraão e a eleição de sua família para exercer a função de concerto
na história humana. Êxodo narra a grandiosa libertação dos descendentes de
Abraão, os israelitas, da escravidão do Egito e o estabelecimento do concerto
de Deus com este povo no Sinai. Êxodo também expõe o caráter legal deste
concerto e o testemunho do concerto no Tabernáculo e o culto a ser administrado
ali. Levítico é um tipo de manual dado aos sacerdotes e ao povo de Israel para
que soubessem fazer a adoração exigida pelo concerto de maneira eficaz e
aceitável ao Deus de Israel.
Levítico é um manual de como cultuar a Deus.
Há também instruções diversas sobre como viver de forma que tal adoração seja
aceitável ao Senhor, o Deus do concerto.
O teor do livro revela os princípios básicos
da religião do Antigo Testamento. As afirmações a seguir estão implicitamente
indicadas ao longo do texto levítico.
1. Não é
possível comunhão com Deus exceto com base na expiação do pecado. Os
capítulos iniciais de Levítico descrevem várias ofertas que são necessárias
para que a expiação e a comunhão sejam efetuadas.
2. O homem
não pode expiar os próprios pecados. Faz-se necessário um sistema de mediação. O
papel dos sacerdotes, os filhos de Arão, é desempenhado em cada trecho do
livro. O sistema pressupõe um mediador.
3. A
expiação deve ser de acordo com o plano divino. Note a
porção apreciável de Levítico que é discurso direto de Deus. Repare no fim
trágico de Nadabe e Abiú quando cultuaram segundo padrões próprios em vez de
seguir o padrão de Deus dado por Moisés.
4. Somente o
bom, o limpo e o são (o perfeito) é aceitável como sacrifício a Deus. O homem não
pode se aproximar de Deus de mãos vazias. Deus faz estipulações rígidas sobre o
que lhe agrada.
5. As pessoas
que andam com Deus devem ser santas, porque Ele é santo. Esta
exigência é responsável pela forte ênfase na diferença entre o limpo e o
imundo, o puro e o abominável, o santo e o profano. Levítico é um manual sobre
“o santo”. A santidade exigida não é meramente cerimonial. É também ética e
social, como no capítulo 19, que em grande parte é recapitulação do Decálogo. O
tema do livro é a justiça moral e interior. É de Levítico que temos o
mandamento: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (19.18). O significado deste
requerimento é explicado nos mínimos detalhes e esta explicação está em
cláusulas de justiça pessoal e social.
6. A
comunhão com Deus envolve o compromisso da vida total. O livro
deixa muito claro que nenhuma área da existência pessoal está fora do direito
do Deus de Israel controlar. Há instruções sobre alimentos, hábitos sexuais,
posse de propriedades, ofertas a Deus, as ocasiões certas da verdadeira
adoração e as relações pessoais com o próximo e o estrangeiro. O Santo de
Israel exigiu que a vida inteira de quem anda com Ele seja colocada sob seu
controle soberano e sua influência santificadora.
Para quem conhece o Novo Testamento, não é
difícil identificar nas declarações acima as raízes da devoção cristã. Talvez a
expressão não esteja tão desenvolvida quanto a encontrada no Novo Testamento,
mas os princípios são notavelmente os mesmos. E até Levítico sente a
necessidade de uma maneira melhor.
Esta necessidade é manifestada minuciosamente
na exigência de mediadores do sistema levítico, os sacerdotes arônieos. Os
esforços medianeiros necessários por si mesmos são indicativos de que este
sistema não é insuperável. Era só um tipo que apontava “um caminho ainda mais
excelente”, um caminho elucidado em Cristo e seu novo concerto e que em Levítico
é prenunciado.
Esboço
I. Um Manual
de Adoração, 1.1—7.38
A. Instruções para os Israelitas, 1.1—6.7
B. Instruções para os Sacerdotes, 6.8—7.38
II. A
Consagração dos Sacerdotes, 8.1—10.20
A. Moisés Consagra Arão e seus Filhos, 8.1-36
B. Arão Assume o Ofício Sacerdotal, 9.1-24
C. Um Caso de Sacrilégio, 10.1-20
III. As Leis
Relativas à Impureza Cerimonial, 11.1—15.33
A. A Impureza Cerimonial causada por Animais,
11.1-47
B. A Impureza Cerimonial causada pelo Parto,
12.1-8
C. A Impureza Cerimonial causada pela Lepra,
13.1—14.57
D. A Impureza Cerimonial causada por Fluxos,
15.1-33
IV. O Dia da
Expiação, 16.1-34
A. A Preparação de Arão, 16.1-19
B. O Bode Expiatório, 16.20-34
C. Algumas Conclusões
V. A
Santidade na Vida Diária, 17.1—20.27
A. O Ato de Abater Animais para Consumo
Próprio, 17.1-16
B. Os Regulamentos Sociais, 18.1—20.27
VI. A
Santidade dos Sacerdotes, 21.1—22.33
VII. Os Dias
Santos e as Festas, 23.1-44
A. O Sábado, 23.1-3
B. A Páscoa, 23.4-8
C. As Ofertas das Primícias, 23.9-14
D. A Festa das Semanas, 23.15-22
E. Os Dias Santos do Sétimo Mês, 23.23-44
VIII. O Óleo
Santo, o Pão Santo e o Nome Santo, 24.1-23
A. O Óleo Santo, 24.1-4
B. O Pão Santo, 24.5-9
C. O Nome Santo, 24.10-23
IX. Os Anos
Santos, 25.1-55
A. 0 Ano Sabático, 25.1-7
B. O Jubileu, 25.8-55
X. Palavras
Finais de Promessa e Aviso, 26.1-46
A. Idolatria, Sábados e o Santuário, 26.1,2
B. Promessa, 26.3-13
C. Aviso, 26.14-46
XI.
Apêndice: Sobre Votos e Dízimos, 27.1-34
A RAZAO DO LIVRO
PURIFICAR
ISRAEL DAS ABOMINACOES DO EGITO
Ao que tudo indica, o ídolo não era de ouro
maciço. Normalmente, era de madeira por, dentro, coberto de metal (Is
40.19,20). No Egito, Israel conhecia os falsos deuses, dentre os quais o boi
Ápis, uma escultura do culto daquele país. Certamente, quando, pela falta de
fé, sentiram-se sem seu líder, quiseram substituir oculto divino por um culto
pagão.
Diante do bezerro de ouro, no outro dia, bem
cedo, o povo ofereceu sacrificios e ofertas ao ídolo. Em seguida, assentaram-se
a comer, a beber e, ao final, foram folgar. Nesse culto, segundo estudiosos do
Velho Testamento, havia expansão da carne, da sensualidade e da concupiscência.
É lamentável, mas em muitas igrejas ditas pentecostais, o culto está tomando um
sentido carnal.
Não há mais glorificação a Deus. Quase não se
ora de joelhos. As músicas não evocam ao Senhor, mas lembram ambientes
mundanos, pela letra e pelo ritmo. Isso só acontece, porém, porque os pastares,
obreiros do Senhor, têm fraquejado, permitindo que o “fogo estranho” seja
introduzido no lugar de adoração a Deus.
Deus viu todos os detalhes: a confecção do
bezerro, o sacrifício pagão e a festança carnal. Esse fato nos lembra que mesmo
que o obreiro, õ pastor, o dirigente, não veja o que está acontecendo no meio
do povo, nada passa desapercebido ao Senhor. Deus é um Deus que vê e ouve (Gn
16.13; 1 Sm 16.7; SI 33.13; Êx 2.24; Sl 4.3).
Preservar
Israel das iniquidades de Canaã.
Ao deixarem o Egito, um país notoriamente
idólatra, os filhos de Israel peregrinaram durante quarenta anos pelo deserto,
para receber, por herança, uma terra habitada por nações ainda mais idólatras e
abomináveis (Lv 18.3). Por esse motivo, as recomendações divinas eram tão
enérgicas (Dt 18.9).
Sem os estatutos, leis e regras do livro de
Levítico, os israelitas corriam o risco de perder as suas características como
povo exclusivo de Deus.
Transformar
Israel num povo santo, adorador e obreiro.
A Moisés cabia também educar os filhos de
Israel, a fim de transformá-los num povo santo, adorador e obreiro (Lv 11.45).
Sem a educação minuciosa e eficiente proporcionada pelo Livro de Levítico, os
israelitas jamais teriam cumprido a missão que o Senhor lhes designara por
intermédio de Abraão: ser uma bênção a todas as famílias da Terra (Gn 12.1-3;
Dt 14.2). Afinal, Israel teria de portar-se como nação messiânica, pois tinha
como missão principal, embora inconsciente, revelar Jesus Cristo ao mundo (Jo
4.22).
LEVÍTICO:
MANUAL DE SANTIDADE
O nome do livro é plenamente justificável,
haja vista, que o livro trata extensivamente de assuntos referentes ao serviço
dos sacerdotes e levitas (Nm 18.21), cujo caráter especial era o culto e as
exigências que esse culto impunha sobre a vida e conduta dos homens e mulheres
de Israel. Este livro é conhecido como o manual de santidade, pois tudo que é
consagrado e separado para Deus e para o seu serviço como: o povo, o
tabernáculo, os sacerdotes, as vestes sacerdotais, os sacrifícios e os vasos
são tidos como santos e devem seguir as riscas as ordenanças estabelecidas no
livro.
Santidade é,
portanto, a palavra-chave do livro (Lv 19.2). A expressão citada por Pedro no
Novo Testamento: “Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1.16), por exemplo,
vem do livro de Levítico (Lv 11.44,45; 19.2; 20.7,26). Muitos questionam a
validade do livro para os dias atuais alegando que seus preceitos são
específicos para o povo de Israel. No entanto, a Bíblia alega que seus rituais
e preceitos servem de “exemplo e sombra das coisas celestiais, futuras e
espirituais” (Hb 8.5; 9.11; 10.1). A epístola aos hebreus, por exemplo, é tido
como a aplicação cristã do livro de Levítico, onde as purificações exteriores
significam a purificação do coração e da consciência (Hb 9.14), e os
sacrifícios apontam para o calvário (Hb 9.12-13).
Neles, encontramos ensinamentos objetivos e
símbolos inesquecíveis de profundas verdades espirituais. Assim, embora sua
interpretação bíblica e histórica seja direcionada à nação de Israel, este
manual é plenamente aplicável, através de Cristo nos dias atuais, e à Igreja,
povo espiritual de Deus.
O livro da
lei de Deus
Historicamente Levítico é um livro que trata
dos rituais da Lei. É por isso que o segundo e grande mandamento citado pelo
Senhor Jesus se encontra no livro Levítico (Lv 19.18; Mc 12.28-33). O propósito
do livro é juntar de forma ordenada, em uma só coletânea, diversos regulamentos
que dizem respeito ao oferecimento de sacrifícios a Deus, organização do
sacerdócio e diversas leis sobre relações pessoais, afazeres cotidianos,
comportamentos familiares, manutenção da saúde, higiene no lar e etc.
TRANSFORMAR
ISRAEL NJUM POVO SANTO ADORADOR E OBREIRO.
Tanto no livro de Levítico como em todo o
restante da Bíblia a vontade de Deus para o homem é que ele seja santificado.
Deus é absolutamente Santo, tudo e todos quantos com Ele se relacionam devem
ser igualmente santos. Tanto aqui no livro de Levítico como no restante de toda
a Bíblia fica muito claro que estão enganados aqueles que pensam poder viver
para o mundo e o pecado e também pertencer a Deus ao mesmo tempo (Lv 11.44-45;
19.2; 20.7,26; 1 Pe 1.15-16; 1 Ts 4.7; 5.23; 1 Co 1.2). As Escrituras deixa
claro que santificação não é uma mera opção de vida cristã, mas uma necessidade
espiritual, pois sem ela, segundo a Bíblia, ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
O MANUAL DO SACERDOTE
a) Primeira menção de pessoas a agirem como
Sacerdote. Gn 4:3.4
b) Durante o período patriarcal, os chefes
agiam como tais. Gn 8:20: 12:8: 35:7
c) Após o Êxodo, certos jovens (primogênitos)
fora, nomeados para agirem como tais. Ex 23:5 com, 19:22
d) Os filhos de Arão nomeados sumo sacerdotes
por estatuto perpetuo. Ex 29:9: 40:15
e) Todos, com exceção da descendência de
Arão. Excluídos do sacerdócio levítico. Nm 3:10; 16:40: 16:7
f) Santificados por Deus para o oficio. Ex
29:44
g) Publicamente consagrados. Ex 28:3; Nm 3:3
Cerimônia de
Consagração:
a) Lavagem em água, Ex 29:4: Lv 8:6
b) Vestir em vestes santas Éx. 29:8.9: 40:14:
Lv 8:13
c) Ungir com óleo. Ex 30:30: 40:13
d) Oferecer sacrifícios, Ex 29:10-19: 8:14-23
e) Purificação pelo sangue do carneiro da
consagração. Ex 29:20.21: Lv 8:23.24
f) Imposição das mãos sobre, a oferta movida.
Éx 29:22-24: Lv 8:25-27
g) Participar dos sacrifícios da consagração,
Ex 29:31-33: Lv 8:31,32
h) Duravam sete dias. Éx. 29:35-37: Lv 8:33
i) Tinham de ficar no tabernáculo sete dias
após sua consagração. Lv 8:33-36
j) Nenhuma Pessoa, defeituosa podia ser
consagrada para o sacerdócio levítico. Lv 21:17-23
k) Era necessário provar a genealogia, antes
de exercer o oficio. Ed 2:62: Nm 7:64
Suas Vestes:
a) Túnica. Ex 28:40: 39:27
b) Cinto. Ex 20:40c) Tiaras, Ex 28.40: 39:28
d) Calções de linho. Ex 28:42: 39:28
e) Usadas na consagração, Ex. 29:9: 40:15
f) Sempre usadas enquanto oficiavam no
tabernáculo. Is 28:43: 39:41
g) Usadas pelo sumo-sacerdote no dia da
expiação. Lv 16:4
h) Purificadas por sangue aspergido Ex 29:21
i) Guardadas em câmara santa. Ex 44:19
j) Freqüentemente providas pelo povo. Ed
2:68,69: Nm 7:70.72
k) Era necessário lavar-se na bacia de bronze
antes de realizarem seu serviço. Ex 30:17.21
Seus
serviços:
a) Tomar conta do tabernáculo, etcNm18:1,5.7
b) Cobrir os objetos sagrados do santuário
antes de sua remoção. Nm 4:5-15
c) Oferecimento de sacrifício. Lv cap. 1 a 6;
2 Cr 29:34: 35:11
d) Acender e conservar em ordem as lâmpadas
do santuário. Ex 27:20.21; Lv 24:3.4
e) Conservar sempre aceso, o fogo do altar, Lv
6:12.13
f) Queimar o Incenso. Ex 30:7.8: Lc 1:9
g) Colocar e remover os pães da proposição.
Lv 24:5-9
h) Oferecer os primeiros frutos. Lv 23:10.11;
Dt 26:3.4i) Abençoar o povo. Nm 6:23-27
j)
Purificar os imundos..Lv 15:30.31
k) Decidir os casos de ciúme. Nm 5:14.15
l) Decidir os casos de lepra. Lv 13:2-59:
4:34-45
m) Julgar os casos de controvérsia. Dt
17:9-13; 21:5
n) Ensinar a lei. Dt 33:0.10: Ml 2:7
o) Tocar as trombeta em várias ocasiões. Nm
10:1-10: Is 6:3.4
p) Transportar a arca. Js 3:6.17; 6:12
q) Encorajar a povo, ao irem à guerra. Dt
20:1-4
r) Avaliar as coisas devotadas. Lv 27:8
s) Tinham de viver do altar, visto que não
possuíam herança. Dt 18:1.2; 1 Co 9:13
Viviam sobre leis especiais:
a) Não podiam casar-se oca mulheres
divorciadas ou impróprias. Lv 21:7
b) Não podiam contaminar-se pelos mortos,
exceto pelos parentes mais próximos. Lv 21:1-6
c) Não podiam beber vinho, etc., enquanto
estivessem servindo no tabernáculo. Lv 10:9; Ez 44:21
d) Não podiam contaminar-se, comendo o que
tinha morrido por si mesmo. Lv 22:8
e) Enquanto estivessem imundos, não podiam
realizar qualquer serviço. Lv 22:1.2 com Nm 19:6.7
f) Enquanto estivessem imundos, não podiam
comer das coisas santas. Lv 22.3-7
g) Nenhum hospede ou servo contratado podia
comer de sua porção. Lv 22:10
h) Todos os servos comprados os nascidos na
casa, podiam comer de sua porção. Lv 22:11
i) Seus filhos, casados com estranhos, não
podiam comer sua porção. Lv 22:12
j) As pessoas que ignorantemente comessem de
suas coisas santas, tinham de fazer, restituição. Lv 22:14-16
k) Divididos por Davi em vinte e quatro
turmas. Cr 24:1-19; 2 Cr 8:14; 35:4.5
l) As quatro turmas que voltaram da Babilônia
subdividiram-se em vinte e quatro. Ed 2:36-39 com Lc 1:5
m) Cada turma tinha seu Iíder. 1Cr 24.6,31:
2Cr 36:14
n) Seus serviços divididos por sorte. Lc 1:9
o) Castigo para quem invadisse seu oficio. Nm
16.1-35; 10:7; 2Cr 26:16-21
p) Em ocasiões especiais, pessoas não
pertencentes à família de Arão agiram como sacerdotes Jz 6:24-27; 1Sm 7:9; 1Rs
18:33
Foram algumas
vezes:
a) Foram cobiçosos. 1Sm 2:13-17
b) Foram beberrões. Is 28:7
c) Foram profano, e ímpios. 1Sm 2:22-24
d) Focam injustos. Jr 6:13O
e) Foram corruptores da lei. Is 28:7 com Ml
2:8
f) Foram lentos em santificar-se ao serviço
de Deus.. 1Cr 29:34
g) Geralmente participavam com o povo, em seu
castigo. Jr 14:10; Lm 2:20
h) Ou mais vis do povo feitos sacerdotes por
Jeroboão e outros. 1Rs 12:31; 2Rs 17:32
i) Suas cerimônias, ineficaz para remover o
pecado. Hb 7:11; 10:11
Ilustram:
a) Cristo. Hb 10:11.12
b) Os Santos..Ex 19:6: 1Pe 2:9
Leis
referentes:
Is 29:1; 40:15; Lv 10:9; 21:1; Ed 7:24; Ne
7:65
Deviam ser
santos:
Ex 19:22; Lv10:3; 21:6; 22:9; 2Cr 6:41; Is
52:11; Ml 2:7
Alguns
Idolatras. Exemplo:
Jz 17:5; 1 Sm 5:5; 1Rs 12:31; 13; 2 Rs 10:11;
11:18; 23:5.20
Seus
Alimentos:
Ex. 29:32; Lv 6:16; 7:6.15; 8:31; 10:12,17;
24:9: Nm 18:31
Sua Herança:
Nm 18:20; 26:62; Dt 10:9; 12:12; 14:27; 18:2;
Js 13:14; 14:3; 18:7;Ez 44:28; 45:4.
Sumo
Sacerdotes:
a) Especialmente chamado por Deus. Ex 28:1.2;
Hb 5:4
b) Consagrado para seu oficio. Ex 40:13; Lv
8.12
Era chamado
de:
a) O sacerdote. Ex 29:30; Ne 7:65
b) Sumo-sacerdote de Deus. At 23:4
c) Príncipe do povo. Ex 22:28 com At 23:5
d) Seu oficio. Hereditário. Ex 29:29
e) Segundo em categoria, após o rei. Lm 2.6
f) Freqüentemente exercia poder civil
principal. 1 Sm 4:18
Seus
Deveres:
a) Oferecer dons e sacrifícios. Hb 5:1
b) Acender as lâmpadas sagrada. Ex 30.8; Nm
8:3
c) Fazer expiação ao santo dos Santos, uma
vez por ano. Lv 16; Hb 9:7
d) Apresentar ao Senhor os nomes das tribos
de Israel, como memorial.Ex 28:12,29
e) Interrogar a vontade de Deus pelo Urim e
Tumim. 1 Sm 23:9-12: 30:7.8
f) Consagrar os levitas. Nm 8:11-21
g) Nomear sacerdotes aos, diversos ofícios. 1
Sm 2.36
h) Cuidar do dinheiro coligido no tesouro
sagrado. 2 Rs 12:10; 22:4
i) Presidir o tribunal superior. Mt
26:3.57-62; At 5.21-28; 23.1-5
j) Fazer o recenseamento do povo. Nm 1:3
k) Abençoar o povo. Lv 9:22.23
l) Algumas vezes capacitado a profetizar. Jô
11.49-52
Comissionado:
a) Chamado de segundo sacerdote. 2 Rs 25:18
b) Exercia supervisão sobreo tabernáculo. Nm
4.16
c) Exercia supervisão sobre os levita..Nm
3:32
d) Precisava casar-se com uma virgem da
família de Arão. Lv 21.13,14
e) Proibido lamentar quem quer que fosse. Lv
21:10-12
f) Devia ser terno e compassivo. Hb 5:2
g) Precisava oferecer sacrifício por si
mesmo. Hb 5:1-3
Tipificava
Cristo
a) Por ser chamado por Deus. Hb 5:4,5
b) Por seu título. Hb 3
c) Por sua nomeação. ls 61:1; Jo 1:32-34
d) Por fazer expiação. Lv 16:33: Hb 2:17
e) Por suas vestes esplendidas. Ex 28:2 com
Jo 1:14
f) Por estar sujeito à tentação, Hb 2:18
g) Por sua compaixão e simpatia pelos pobres
e ignorantes. Hb 4.15; 5.1,2
h) Por casar-se com uma virgem. Lv 21:13.14;
2 Co 11:2
i) Pela santidade de seu oficio. Lv 21:15 com
Hb 7:26
j) Por realizar sozinho todo o culto no dia
da expiação. Lv 16 com Hb 1:3
k) Por trazer os nomes das tribos de Israel
sobre o coração.Ex 28.29 com Ct 8.6
l)Porque só ele entrava no santo dos
Santos.Hb 9.27 com vers. 12,24 e Hb 4.14
m) Por sua intercessão. Nm 16:43-48: Hb 7:25
n) Por sua benção. Lv 9.22,23; At 3.26
Inferior a
Cristo
a) Por necessitar de expiação para seus
próprios pecados.Hb 5:2,3; 7:26-28; 9:7
b) Por ser da ordem de Arão. Hb 6:20;
7:11-17; 8:4.5 com vers. 1.2,6
c) Por ser sem juramento. Hb 7:20-22
d) Por são ser capaz de continuar. Hb 7.23,24
e) Por oferecer continuamente o mesmo
sacrifício. Hb 9:25,26,28; 10:11,12,14
f) Por entrar anualmente no santo dos Santos.
Hb 9.7,11,15
CONCLUSAO
Deus leva a Sua santidade muito a sério e por
isso devemos também. A tendência na igreja pós-moderna é criar Deus em nossa
própria imagem, dando-Lhe os atributos que gostaríamos que Ele tivesse em vez
daqueles que a Sua Palavra descreve. A santidade absoluta de Deus, o Seu
esplendor transcendente e a sua “luz inacessível” (1 Timóteo 6:16) são
conceitos estranhos para muitos Cristãos. Somos chamados a caminhar na luz e
repudiar a escuridão nas nossas vidas para que possamos ser agradáveis aos Seus
olhos. Um Deus santo não pode tolerar o pecado flagrante e desavergonhado em
Seu povo e a Sua santidade exige que essa transgressão seja punida. Não devemos
de forma alguma ser impertinentes em nossas atitudes para com o pecado ou o
ódio de Deus para com ele, nem devemos minimizá-lo de forma alguma.
Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério Belém Em
Dourados – MS
Bibliografia
Comentário Bíblico BeaconGênesis a
Deuteronômio4a Impressão/2012
REVISTA BETEL DOMINICAL:
Jovens e Adultos. Levítico – O ministério sacerdotal levítico e sua relevância
para a Igreja. Rio de Janeiro: Editora Betel – 1º Trimestre de 2018. Ano 28 n°
106. Lição 01 – O livro de Levítico.
BÍBLIA DE ESTUDO MATTHEW
HENRY.Português. Tradução Elen Canto, Eliane Mariano e outros. Editora Central
Gospel Ltda. 1ª Edição. Rio de Janeiro – RJ. 2014.
BÍBLIA DE ESTUDO NVI -
Português. Tradução de Nota: Chown, Gordon. Editora Vida.