18 de outubro de 2017

Salvação: O Amor e a Misericórdia de Deus


Salvação  O Amor e a Misericórdia de Deus

TEXTO ÁUREO = 'Vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia."(1Pe 2.10)

VERDADE PRÁTICA = A partir de seu amor misericordioso, aprouve a Deus enviar seu Filho para morrer em lugar da humanidade.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Jo 3.16: O amor e a misericórdia de Deus

Terça – Lm 3.22,23: A nossa existência é fruto da misericórdia divina

Quarta – 1Jo 3.16: Cristo deu a sua vida por nós, assim, devemos oferecer a nossa em favor dos nossos irmãos

Quinta – Rm 5.5-8: Cristo morreu em nosso lugar

Sexta – Ef 2.4,5: A grande benignidade de Deus por intermédio de Cristo

Sábado – Jo 1.10-12: O projeto redentor de Jesus, o Filho de Deus

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE I João 4: 13-19

13 Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito.

14 E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.

15 Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus.

16 E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.

17 Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.

18 No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.

19 Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.

HINOS SUGERIDOS: 27,310,411 da harpa cristã

OBJETIVO GERAL

Mostrar que a salvação é resultado do amor misericordioso de Deus.

 

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico com os seus respectivos subtópicos.

I - Apresentar o maravilhoso amor de Deus;

II- Explicar a misericórdia de Deus no plano da salvação;

II – Analisar o amor, a bondade e a compaixão na vida do salvo.

INTRODUÇÃO

Nós fomos criados para o amor e temos um Pai que nos ama incondicionalmente. Esse amor nos proporciona, quando trilhamos o caminho com Ele, viver a misericórdia, independente da nossa natureza pecadora, a qual herdamos de Adão. O amor de Deus nos cura de tudo. Entender o amor de Deus em nossa vida é compreender que misericórdia é amor, é compreender que a compaixão de Deus para conosco é inesgotável. Mas não é compreender isso apenas para usufruir, mas levar esse amor àqueles que padecem por falta dele.

O MARAVILHOSO AMOR DE DEUS

O amor de Deus é objeto de inúmeros estudos e questionamentos. É algo profundo e extremamente valioso. É esse amor que nos mantém, ajuda e consola.

Deus é Amor. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. (1 João 4:8)

O amor de Deus é fruto de sua essência. Nós amamos. Deus é amor. A diferença é infinita. Por quê?

Tudo o que Deus cria, executa, fala, estabelece, etc, é fruto do seu amor. Até mesmo os juízos e a justiça. A Bíblia diz que Ele é Bondade, Justiça, Fidelidade, etc. Mas todos esses atributos derivam do seu amor.

Ou seja, dizer que Deus é amor é reconhecer que todas as suas atitudes são ditadas pelo amor.

O Amor de Deus. Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. (1 João 4:16)

O apóstolo afirma que Deus é amor. Logo, isso nos faz pensar que estar em Deus é estar diretamente ligado ao amor e estar ligado ao amor é estar ligado a Deus. Mas como ocorre essa conexão com o amor de Deus?

João diz que isso acontece por que conhecemos e confiamos (ou cremos) nesse amor de Deus. Aqui existe uma “via de mão dupla”: conhecer é crer, e crer é conhecer (Ver Estudo Bíblico Sobre Comunhão entre os Irmãos).

A fé gerada pelo Espírito Santo nos faz “entender em parte” o funcionamento desse amor de Deus. Essa revelação embora limitada (1 Coríntios 13:12) produz em nós a confiança da salvação, nos mostrando o que Deus tem feito por nós em Jesus Cristo.

Sem o reconhecimento da obra de Deus através da morte de Jesus na Cruz e da sua ressurreição, dificilmente conheceremos o amor de Deus. Permanecer nessa revelação, é permanecer no amor de Deus.

O amor de Deus não se revela em qualquer manifestação de amor ou relacionamento. Esse se revela na manifestação do amor que está em consonância com a personalidade de Deus, Sua Palavra e Sua Vontade. O amor de Deus se manifesta tanto quando ele age com bondade, como quando ele age com justiça, ao contrário do que a maioria das pessoas pensam. Justiça e juízo também são manifestações do amor de Deus. O verdadeiro amor pune com o fim de preservar.

Deus de Amor. Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos. (Efésios 2:4,5)

Como já foi dito o amor de Deus é o responsável por todos os atos de Deus. Aqui ele produz a misericórdia. Que é abundantemente derramada sobre nós. Antes que o amor de Deus manifestasse a sua misericórdia, “estávamos mortos em transgressões”. Deus é quem nos dá o maior exemplo de altruísmo ao enviar Jesus como expiação para os nossos pecados. Dessa forma ele manifesta a sua misericórdia (compaixão) por nós. Isso veio impresso na alma de Jesus. “Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor (Mateus 9:36).

Amor de Deus por Nós. Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. (João 3:16,17).

O amor de Deus não é seletivo. Exclusivista. Deus não ama apenas aos espertos, ou de pele e olhos claros, ou mesmo os negros. Nem apenas aos pobres ou aos ricos. Nem mesmo, somente aos santos, como também aos pecadores.Ele ama todo o mundo. Isso ficou ainda mais evidente com o nascimento de Jesus Cristo. O propósito de Deus não é a condenação da humanidade. Ele enviou seu Filho Jesus para nos mostrar isso pessoalmente.

O amor de Deus não está à disposição de alguns, como afirmam algumas doutrinas teológicas. “Deus amou o mundo…”. E “enviou seu Filho… não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele”.

O Amor de Deus Nos Constrange. Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por todos; logo, todos morreram. (2 Coríntios 5:14)

Analisando o amor de Deus por nós o apóstolo Paulo chegou a uma conclusão: “o amor de Cristo nos constrange”. Ele se sentia impelido, impulsionado, catapultado a testemunhar sobre o amor de Deus revelado em Jesus.

Na verdade, todos nós devemos nos sentir assim. Ao observarmos o sofrimento de Jesus no Getsêmani, vemos o quão difícil foi o seu ministério. O quanto doeu nos salvar. O quanto ele precisou doar a si mesmo e abrir mão de tudo o que ele é. Tudo isso por mim e por você. Isso não te constrange? A ser melhor? Mais fiel? Mais consagrado? Dedicado?

UM DEUS MISERICORDIOSO

1. Misericórdia: o que é? Para entender o que é misericórdia, vamos começar a partir de Lucas 10:30-37. Lá, Jesus está usando uma parábola para responder à pergunta de um advogado a respeito de quem é seu vizinho: Lucas 10:30-37.

Em contraste com o sacerdote e o levita, o samaritano negou ser indiferente ao viajante quase morto. Em vez disso, ele teve compaixão por ele, mostrou-lhe graça e o ajudou. Misericórdia, portanto, é ter compaixão por alguém; para ajudar por amor sem esperar algo em troca. E o Senhor é muito rico na mesma. Como Efésios 2, caracteristicamente, nos diz:

 Efésios 2:4-6.  "mas Deus que é rico em misericórdia, por causa de seu grande amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntos, e nos fez assentar nos lugares celestiais com Cristo Jesus, para que nos séculos vindouros Ele possa mostrar a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco em Cristo Jesus. "

 Não foi o nosso valor ou o que poderíamos fazer que nos deu a salvação, mas a graça, o amor e a misericórdia de Deus. Como o viajante que os ladrões haviam deixado meio-morto, assim também nós estávamos mortos em nossos delitos. Religião, filosofia e tudo o mais não poderia nos ajudar. Eles passaram por nós como o levita e o sacerdote. No entanto, o Senhor ", que é rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo." Ele estendeu sua mão e "nos libertou do poder das trevas e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor "(Colossenses 1:12-13). Como I Pedro 1:3 nos diz:

 I Pedro 1:3. "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que segundo a Sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos".

 Romanos 5:8.  "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, no fato que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós."

Estávamos mortos. Ele estava cheio de amor, misericórdia e compaixão. Ele estendeu a mão e fez-nos vivos. Ainda que indigno, Ele nos fez dignos. Embora pecadores, Ele nos fez justos. Embora Seus inimigos, Ele nos reconciliou com Ele mesmo. Embora no reino das trevas, Ele nos transportou para o reino do Filho do Seu amor. Realmente, quão grande é a Sua graça, amor e misericórdia para cada um de nós pessoalmeO PAI

O PAI DAS MISERICÓRDIA. II Coríntios 1:3: … o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação. A fonte da misericórdia e consolação é Deus. No sofrimento não devemos nos esquecer que Ele é O Pai das misericórdias e de toda consolação. Quando Paulo disse “toda consolação” é porque Deus pode consolar qualquer sofrimento. Não há algo tão doído que Deus não possa consolar. Nele há consolação e Misericórdia.

Deus consola através de Sua Palavra. A Bíblia é um verdadeiro bálsamo para a alma humana. São tantas passagens que apaziguam a alma e confortam em momentos difíceis. Muitas vezes preguei em sepultamentos palavras de consolo baseadas na Palavra. Outras tantas vezes pessoas encontraram orientação para tomar decisões acertadas na Palavra.

As orações são recursos de Deus para consolo. Foi o caso de Ana e de tantas outras pessoas em todas as gerações que tiveram seu semblante mudado depois que oraram. O próprio Espírito intercede por nós enquanto oramos para que haja consolo em nós.

Às vezes o consolo divino se manifesta através do próximo, palavra de aconselhamento, abraços, uma boa música. Na maioria dos casos é Deus manifestando sua consolação através do próximo. Eu sempre olho aquele versículo que fala que se meu pai, ou minha mãe me abandonar, Deus me acolherá, de forma horizontal. Afinal Deus vai acolher como? Através de alguém é a resposta.

O consolo de Deus se manifesta até fisiologicamente. O choro é um escape fisiológico dado por Deus ao homem. A expressão “Bem-aventurados os que choram porque serão consolados” tem muitas aplicações, mas expõe também a natureza fisiológica do choro que após ser derramado proporciona certo alívio para aquele que chora.

A Bíblia toda conta a história de Deus sendo o consolador da humanidade. Jesus ao falar do Espírito Santo o chamou de consolador e alertou: não vos deixarei órfãos, ou seja, inconsoláveis, enviarei do meu Espírito e Ele será o consolador de vocês.

Precisamos fazer esta consideração durante o sofrimento. Deus é a fonte da verdadeira consolação. Tão preciosas foram as palavras de Cristo: Não se turbe o vosso coração, credes no Pai, credes também em mim. A fé neste Deus consolador apazigua a alma e consola.

A misericórdia de Deus. Nenhum homem merece a misericórdia de Deus. Nenhum homem pode reclamar a misericórdia de Deus por mérito. As Escrituras concluem: “... pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23).

 As Escrituras do Velho Testamento mostram repetidamente os pecados do povo com afirmações tais como “nós pecamos,” “eu pequei” e “pecamos contra o Senhor”. João diz: “Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (1 João 1:10). E nos é dito, “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio” (1 João 3:8).

O pecado é definido como “transgressão da lei” de Deus, revelada nas Escrituras (1 João 3:4). O povo do Velho Testamento tinha uma lei, dada por Deus através de Moisés e dos profetas. Ninguém guardou a lei, e pecou ao transgredi-la. O povo, agora, vive sob a lei do Novo Testamento dada por Deus através de Cristo, do Espírito e dos apóstolos. Quando deixamos de segui-la, pecamos, ao transgredi-la.

Tiago conta-nos os passos que conduzem ao pecado. “Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1:14-15). O homem peca porque deixa de resistir às tentações do diabo e, assim fazendo, viola a lei de Deus.

Este processo de sedução começou com o primeiro homem e a primeira mulher, pelo diabo (Gênesis 2:3), e continua até o dia presente. O homem foi, e é, culpado diante de Deus, e Paulo diz, “... naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo” (Efésios 2:12).

Você percebe por que precisamos apreciar a misericórdia de Deus? O homem não tinha esperança de nada além da culpa do pecado. Ele era impotente para livrar-se do pecado porque não podia resistir às tentações do diabo. “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Romanos 5:8-9). É-nos dito que, sob a nova aliança, “... para com as suas iniqüidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hebreus 8:12). Agradeçamos a Deus por sua misericórdia. Mas lembremo-nos que ainda que agora tenhamos esperança através de sua misericórdia em Cristo, ainda podemos pecar. A misericórdia de Deus não é incondicional. Assim como mostrou misericórdia a Israel e depois tirou-a, por causa da desobediência, ele nos promete o mesmo.

Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários. Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés.

De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça? Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10:26-31).

Conhecendo a misericórdia de Deus, bem como nossa fraqueza da carne, advertimos a todos: “... guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (Judas 1:21), e a que “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4:16).

MISERICORDIA COM O PECADOR. A misericórdia de Deus é demonstrada ao dar Seu Filho para morrer no lugar do pecador. Foi pela misericórdia de Deus “que o oriente do alto nos visitou”. Lucas 1:78. Foi misericórdia e não justiça que mandou Cristo Jesus para nos redimir da condenação da lei. Cristo não trouxe para nós a misericórdia de Deus, mas foi a misericórdia de Deus que O trouxe a nós. Cristo é o meio pelo qual a misericórdia chega a nós, mas Ele não é a causa. A morte de Cristo torna possível o outorgar das misericórdias do concerto por Deus de maneira a satisfazer a justiça, sendo Cristo o penhor de Seu povo. A misericórdia vem de Deus, mas somente através do Senhor Jesus Cristo.

A misericórdia é vista também na regeneração dos pecadores. Vivificar-nos quando ainda mortos em pecados foi certamente um ato de misericórdia, como também o foi a morte de Cristo em nosso lugar. Em Efésios 2:1-3, Paulo descreve o pecador como andando no curso deste mundo, de acordo com o príncipe das potestades, guiado pelo espírito que opera nos filhos da desobediência, sendo por natureza filhos da ira. Mas em seguida ele diz: “Mas Deus que é rico em misericórdia, pelo (por causa de) seu imenso amor com que nos amou, ainda quando mortos em pecados e ofensas, vivificou-nos juntamente com Cristo”. Isto não retrata o pecador fazendo algo que faça Deus regenerá-lo, mas retrata a misericórdia triunfando sobre a depravação humana.

Em Tito 3:5, lemos que não foi por obras de justiça nossas, mas segundo a Sua misericórdia que Ele nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo. E Pedro diz que foi de acordo com Sua abundante misericórdia que fomos gerados de novo para uma esperança viva. 1 Pedro 1:3. Como pecadores não fizemos nada para merecer nosso novo nascimento nem para merecer a morte de Cristo em nosso lugar.

Temos um exemplo concreto da misericórdia de Deus na regeneração de Saulo de Tarso. Ele atribuiu sua conversão à misericórdia de Deus. Ele diz que outrora blasfemava, perseguia e injuriava, “mas alcancei misericórdia”, ele exclama, “pois fiz isto ignorantemente em incredulidade”. Isto não indica que a ignorância e a incredulidade sejam base para a misericórdia, antes, evidencia que sua salvação foi um ato de misericórdia.

A ignorância e a incredulidade não podem merecer a salvação, portanto a salvação de Saulo foi um ato da misericórdia divina. Paulo era o principal entre os pecadores, mas alcançou misericórdia. Não há pecador perverso demais, que não possa receber a misericórdia da salvação.

AMOR, COM ADORAÇÃO A DEUS

O ser humano foi criado para adorar a Deus. A adoração não é só quando estamos na igreja, totalmente envolvidos com os louvores. Ela vai além das canções, além das palavras. Adorar é “prostrar-se” ou “curvar-se”, mas não precisamos andar curvados por aí para adorar a Deus. Temos uma vida de adoração quando vivemos em obediência e submetidos a Deus, com atitudes que o honram.

Adorar a Deus é mostrar que vivemos para servi-lo. É reconhecê-lo como nosso criador e expressar todo nosso amor por Ele. Deus é soberano, maravilhoso, perfeito e merece toda nossa adoração por quem Ele é.

Deus está a procura de verdadeiros adoradores que o adorem em “espírito”; e para isso temos que ter o Espírito Santo habitando em nós, para que seja uma adoração que venha do nosso interior e que não se limita a lugar nenhum. Podemos e devemos adorá-lo onde estivermos. Deus também procura aqueles que o adoram em “verdade”. Só iremos adorar Deus em verdade se conhecermos a sua Palavra, pois ela é a verdade (João 17:17), e é de acordo com ela que devemos adorá-lo.

A adoração só será possível se nós amarmos Deus de todo nosso coração. Se Ele for o nosso maior amor e se estivermos totalmente entregues a Ele. Caso contrário, se Ele não estiver em primeiro lugar na nossa vida, não será uma adoração em espírito e em verdade, pois provavelmente estaremos muito ocupados com nossos afazeres, deixando a comunhão com Deus de lado.

Quando o conhecemos e o amamos, sentimos prazer em adorá-lo. Queremos lhe agradar em tudo e vê-lo feliz conosco. Se Ele está procurando tais adoradores, vamos dizer: “Eis-me aqui Senhor”. E adorá-lo em espírito e em verdade, sempre.

Só Deus é digno de adoração. Não há mais ninguém e mais nada que mereça ser adorado, somente Ele. Quando o adoramos, Ele se alegra e nós também, pois quando vivemos em adoração estamos em comunhão com Deus a todo momento, e isso nos mostrará como é maravilhoso sentir a sua presença em nossa vida.  Ajudar alguém que precisa, ler a bíblia, evangelizar, louvar, fazer o bem, isso é uma vida de adoração. É uma vida que honre o nome de Deus, é viver no seu altar.

AMAR AO PRÓXIMO. A parábola do bom samaritano (Lucas 10:30-37) é um dos mais conhecidos ensinamentos de Jesus. A história apresenta quatro conjuntos de  personagens: O homem que foi roubado, espancado e deixado como morto. Quase nada sabemos sobre este homem, exceto que estava viajando de Jerusalém para Jericó. Não sabemos sua classe social, seu caráter, nem mesmo sua raça.

Não sabemos se ele tinha feito alguma coisa para merecer estes ferimentos. Não faz diferença: O amor ao próximo responde à necessidade, não à identidade da pessoa.  Os assaltantes. Eles se aproveitaram de sua vítima, tomaram o que puderam, e se desfizeram dela. Muitos hoje em dia olham para os outros do mesmo modo que os ladrões.

Procuram ganhar o que podem de alguém e depois não se preocupam mais com ele. Um sacerdote e um levita que estavam viajando pela estrada. Eles viram o homem ferido e se desviaram, passando pelo outro lado. A despeito da posição religiosa deles, evidentemente encontraram alguma desculpa para não ajudar. O samaritano. Um judeu poderia ter esperado que o samaritano tivesse sido o vilão da história. Mas Jesus mostrou que alguns dos desprezados samaritanos eram mais justos até mesmo que sacerdotes e levitas.

O que tornou o samaritano diferente? Ele teve compaixão pelo homem ferido. Os outros estavam tão absorvidos consigo mesmos que realmente não se interessaram por ele, mas quando o samaritano viu a vítima, ele teve compaixão dela. Ele se arriscou. O assalto mostrava vividamente que a estrada era perigosa. Mas ele parou, cuidou dos ferimentos do homem e levou-o a uma hospedaria para receber tratamento. Ele fez o que pôde. O samaritano não era um centro médico totalmente equipado. Ele não era médico. Ele não construiu nenhum hospital. Sem dúvida, havia outros que poderiam estar bem mais qualificados para ajudar se estivessem na cena. Mas este samaritano fez o que pôde com o que tinha. Ele tomou de seu próprio óleo e vinho e tratou os ferimentos. Ele usou seu próprio animal para transportar o homem. Ele pagou a estadia do homem na hospedaria e prometeu pagar quaisquer despesas restantes quando voltasse.

Jesus perguntou ao intérprete da Lei qual deles tinha-se mostrado ser o próximo do homem ferido. Ele respondeu corretamente que foi aquele que o tinha socorrido. O homem tinha aprendido que a identidade de nosso próximo não depende de lugar ou raça, mas que todo aquele que necessita de nossa ajuda é nosso próximo. De novo, Jesus ordenou ao homem: "Vai e procede tu de igual modo" (Lucas 10:37). O amor precisa ser praticado, não admirado.

Jesus concordou que amar a Deus e amar ao próximo são as coisas que temos que fazer para ir para o céu. Em outra ocasião ele disse que estes são os dois maiores mandamentos (Mateus 22:37-39). É impossível ressaltar demais estes dois princípios. Contudo, o amor é pouco entendido e ainda menos praticado. Muitos vêem o amor como uma sensação, um sentimento ou emoção. Uma vez que têm uma bondosa disposição para com Deus e um espírito pacífico para com os outros, eles crêem que já cumpriram todas as responsabilidades do amor. Precisamos prestar cuidadosa atenção a estas ilustrações do amor porque elas nos ajudam a entender o que o amor realmente significa na prática.

 

O bom samaritano socorreu o homem necessitado. O amor é ativo. O amor vê aqueles que têm problemas --físicos ou espirituais-- e sente compaixão por eles. Muitas pessoas estão muito absorvidas consigo mesmas para se preocuparem com os outros e suas dificuldades. Para amar como o samaritano amou, precisamos esquecer de nós mesmos e nos comovermos com o sofrimento dos outros. Isso nunca é mais verdadeiro do que quando vemos pessoas que precisam de auxílio espiritual. Jesus viu as multidões como ovelhas sem pastor e sentiu compaixão por elas, ainda que ele mesmo estivesse exausto (Marcos 6:34). Ele partilhou ansioso a água viva com uma mulher imoral, a despeito de sua própria fome, sede e fadiga (João 4).

O amor aceita riscos para ajudar os outros. Algumas vezes o maior risco que tememos é a rejeição. Se outras pessoas desprezarem nossas tentativas para ajudá-las, sentiríamos feridos. Assim, buscando isolar-nos do risco de ter nosso ego arranhado, evitamos aproximarmo-nos delas. É arriscado convidar um vizinho a ler a Bíblia conosco, chegar a um irmão e reprová-lo, ou desafiar um amigo com respeito à vida dele. O amor arrisca rejeição para ajudar os outros.

O amor faz o que pode. Não podemos fazer tudo o que alguém possa precisar, mas podemos fazer alguma coisa. Não temos todas as respostas, mas temos algumas. O amor serve.

Maria escolheu a boa parte e essa escolha demonstrou seu amor por Jesus. Nossas escolhas sempre demonstram o que amamos. E uma coisa é certa: escolhas serão feitas porque ninguém pode fazer tudo. Algumas coisas que, por si mesmas, são boas e apropriadas, terão que ser omitidas. O que escolheremos? Algumas pessoas escolhem o urgente em vez do importante, fazendo as coisas que precisam ser feitas imediatamente em vez das coisas que são muito mais valiosas a longo prazo.

Uma vez que muitas tarefas espirituais (coisas como orar e estudar) podem ser feitas a qualquer tempo, elas tendem a ser postas de lado enquanto nos concentramos em atividades com limite de tempo. Alguns escolhem as coisas que são visíveis em vez das coisas que as pessoas não podem ver. Uma vez que as atividades espirituais não são percebidas pelos outros, elas podem ser facilmente negligenciadas. Marta recebeu bem a Cristo, porém não escolheu a boa parte. Tinha tantas outras coisas que a sobrecarregavam e preocupavam que não teve tempo para senar-se e ouvir Jesus. O tempo que gastamos com Jesus é um sinal de quanto o amamos. O amor é a chave para herdar a vida eterna. Amamos a Deus? Amamos nosso próximo?

AMOR COMO SERVIÇO DIACONAL

Trabalhar para Deus tem um sabor muito especial mas não é fácil, pois temos que renunciar muitas coisas. Todos os crentes são chamados para servir, pois fomos criados para servir! Encontramos este texto precioso na Bíblia: “Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos”. Efésios 2:10

O próprio Jesus deixou-nos o maior exemplo de serviço voluntário. Ele disse dele mesmo: “Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” Mateus 20:28.

Servo não é um título que se ganha, mas sim um estilo de vida de entrega total como Jesus ensinou. Temos que sentir em nosso coração uma urgência em relação ao mundo sobre a salvação que há em Cristo Jesus, para então levarmos as Boas Novas àqueles que ainda não O conhecem. Nossa oração deve ser: "Senhor, usa-nos para a Tua glória e para ajudar as pessoas que necessitam de nós". Esse desejo deve nos consumir todos os dias e deve ser o clamor do nosso coração!

 Fomos criados para dar nossa contribuição em favor do mundo e não apenas para consumir os produtos existentes no mundo. Deus nos criou para fazermos a diferença! O que importa não é quanto tempo vivemos mas sim como vivemos. Deus nos diz que fomos criados e salvos para servir e que recebemos dons e que fomos moldados para servir.

CONCLUSÃO

O amor de Deus é a mola propulsora de todas as suas decisões, ações, criações, etc. Tudo o que Deus faz é com base no seu amor. Não é à toa que a Escritura declara que Deus é amor.

Deus nos ama de forma profunda, intensa, calorosa e demonstrou isso no nascimento, na vida, no ensino, na morte e na ressurreição de Jesus. Qual a importância do amor de Deus na sua vida? Que lugar ele ocupa? Como ele tem impactado você? Deixe seu comentário. Expresse sua opinião, será ótimo.

A misericórdia do Senhor e a compaixão para com Seus filhos é realmente sem medida, como a distância entre o céus e a terra. Nós somos vasos de misericórdia, vasos preparados por Ele para a glória! Ele cercou-nos com Seu amor e compaixão. Ele é rico em misericórdia. Para reiterar o convite de Hebreus 4:

O cristão verdadeiro não é apenas aquele que tem a verdade, mas é aquele que a ama e proclama com a vida e com os lábios. Portanto, de uma forma ou de outra, todos devem se envolver com a pregação do evangelho de Jesus Cristo de forma direta e indireta com a pregação, distribuição de materiais, livros, dvds, sites de evangelismo, estudos bíblicos, levantamento de interessados, produção de conteúdo cristão. Mas todos podem ser cristão no lar, no trabalho, na sociedade desenvolvendo os frutos do Espírito: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.” Gálatas 5:22.

 

 

 

Por. Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

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