A
INTERCESSÃO PELOS EFÉSIOS
Texto Áureo
“Por
causa disso, me ponho de joe- lhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome.” (Ef 3.14,15)
Verdade
Prática
Devemos
interceder pelos eleitos de Cristo para que eles sejam fortaleci- dos de poder,
vivam em comunhão e exercitem o amor de Deus.
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 3.14-21
INTRODUÇÃO
Apesar
de nossas Bíblias trazerem a informação de que o texto foi escrito por Paulo à
igreja de Éfeso, há razões seguras para considerar que ela não foi escrita a
nenhuma igreja em particular, mas a cristãos de uma forma geral. Alguns
manuscritos mais antigos não trazem o nome da cidade. Além disso, a carta toda
não apresenta referências pessoais, apesar de ser esse um costume do apóstolo
Paulo. Levando em consideração que ele permaneceu durante três anos em Éfeso
(At 20.31) e manteve um relacionamento profundo com seus presbíteros, conforme
se constata no encontro com eles em Mileto (At 20.17-38), seria totalmente
incompreensível a redação de uma carta em que há manifestações de que seu autor
não conhece seus destinatários (Ef 1.15; 3.2; 4.21). Sua origem seria, pois,
uma carta circular a diversas comunidades locais. Sua mensagem dirige-se,
portanto, à igreja de uma forma geral.
UMA ORAÇÃO
ARDENTE PARA QUE OS EFÉSIOS ENTENDAM E SE APROPRIEM DAS RIQUEZAS DE CRISTO
1. Uma oração precedida por outra oração. Na
primeira oração Paulo ora para que O Espírito Santo ilumine a mente para que os
crentes consigam perceber uma realidade que está para além das limitações da
mente humana.
Ele não vai pedir que Deus lhes dê aquilo que eles
não têm, mas para que Deus lhes revele aquilo que já possuem. Paulo ora
para que os crentes não só entendam isso, mas também se apropriem e sintam...
sejam realmente ricos.
2. Oração de joelhos (3.14). De joelhos é
rendição, humilhação, reconhecimento de impotência... É desespero de causa.
2.1 De joelhos por uma vida com poder no íntimo
(3.16), para que, segundo as
riquezas de sua glória, sejais corroborados com poder pelo Espírito no homem
interior. (eso anthropon).
Paulo pede “segundo a riqueza de Deus”... é muita
coisa. Riqueza em glória é mais ainda. Note que tanto na primeira como na
segunda oração, Paulo roga pela ação do Espírito no coração, na primeira pede o
conhecimento, na segunda, pede o poder. Conhecimento e poder no íntimo.
Sejam corroborados: (1)
robustecidos, enrijecido, fortalecido nesta verdade; (2) confirmar a
existência ou a verdade de; dar provas de; comprovar.
Paulo pede que essas coisas aconteçam no íntimo. É lá no
íntimo, onde tudo começa. O segredo é ser mobilizado pelo ES no íntimo. Você
pode até fazer alguma coisa por formalidade, obrigação ou conveniência, mas não
haverá constância em vc.
O que é o íntimo ou homem interior? Fico
me perguntando o que Paulo queria dizer com “homem interior”, ou o que a Bíblia
quer dizer quando fala do “íntimo da pessoa”, ou mesmo o que no geral a ciência
diz sobre o íntimo? Seria algum lugar inacessível pelos recursos humanos? Seria
a alma, a consciência, o espírito, o inconsciente de Freud? Não sei. O que eu
sei é que se trata de um lugar onde somente o ES pode penetrar. É o lugar onde
tem origem todas as motivações.
“Em Efésios 3.16, o
homem interior é a pessoa real, a entidade espiritual que é fortalecida com
poder, por meio do Espírito Santo. Nessa referência também está incluída a
mente, o intelecto, o que faz desse versículo um paralelo parcial com Rm 12.2,
onde se lê que deveríamos ser transformados mediante a renovação da nossa
mente. O homem interior também é o homem moral essencial, ou seja, a natureza
moral que precisa ser transformada pelo pode do Espírito segundo se vê em Mt
5.48, Rm 7.22, Gl 5.22,23. O homem interior também corresponde à natureza
emotiva de cada pessoa”. Champlin, 2015: 151.
2.2 De joelho pela apropriação da habitação de
Cristo no coração (3.17). Para que Cristo habite
pela fé em vossos corações, a fim de, estando arraigados e fundados em amor...
Arraigar, habitar e alicerçar são palavras que
envolvem força e profundidade do Espírito. Arraigar tem a ver com raízes
profundas; habitar tem a ver com sentir-se em casa; alicerçar fala de
fundamentos.
Cristo não pode ser apenas um hóspede. Cristo tem
que ser a essência da vida, a razão, o sentido. Existe um coração batendo em
meu coração: o coração de Cristo.
2.3 De joelhos pela compreensão e apropriação da
plenitude do amor de Cristo (18,19). Poderdes
perfeitamente compreender qual seja a largura, o comprimento, a altura e a
profundidade do amor de Cristo que excede todo o
entendimento.
Compreensão e plenitude. Compreensão passa a ideia
de tomar algo para si. É compreender para sentir. A gente não consegue
apreender a compreensão do infinito amor de Cristo pela nossa capacidade
mental, cognitiva, Paulo diz que excede todo entendimento, por isso, somente
pela ação do Espírito Santo em nós.
No que tange à plenitude, Deus deseja que o
experimentemos em plenitude, isto é, ser cheio de Deus. E o Espírito Santo é o
meio pelo qual alcançamos essa plenitude.
3. Deus é poderoso para fazer mais que isso
(3.20). Aquele que é
poderoso para fazer mais tudo muito mais abundantemente além daquilo que
pedimos ou pensamos segundo o seu poder que em nós opera.
ARRAIGADOS E FUNDADOS EM AMOR
Passemos agora a
considerar a última frase desse versículo 17, a saber: “a fim de, estando (vós) arraigados e fundados em amor”. Isto é necessário, diz o
apóstolo, para habilitar-nos a termos alguma compreensão do amor de Cristo.
Ainda é parte da grande oração que o apóstolo está fazendo a favor dos efésios.
Conforme avançamos, é importante lembrar-nos de que o interesse do apóstolo por
estas pessoas é que conheçam o Senhor Jesus Cristo. Tudo na vida cristão deve
resultar do nosso conhecimento dEle como Pessoa, e da nossa comunhão com Ele.
Esse é o sentido
de Cristo habitar nos nossos
corações. A minha principal ambição deve ser, não de ser um bom
homem. Num sentido, nem devemos mesmo falar do “aprofundamento da vida espiritual”; devemos falar do
aprofundamento do nosso conhecimento de Cristo e do nosso amor por Ele. Quando
isso acontece, a nossa vida espiritual se aprofunda, necessariamente. Assim, o
que o apóstolo está dizendo aqui é que, se Cristo habitar nos nossos corações, o resultado será que
estaremos “arraigados e fundados
em amor”.
Aqui a ênfase é
que nós devemos estar arraigados e fundados no amor. Noutras palavras, o amor
deve ser o elemento predominante e preponderante em nossas vidas. Obviamente
não temos nenhum amor em nós sem o amor de Deus. “Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro”; e
necessariamente a um elemento de amor na vida cristã desde o começo. Aqui,
no capítulo 3, ele está interessado no nosso amor a Ele, e não do Seu amor a
nós. Assim, o assunto aqui é nosso amor a Deus, o nosso amor ao Senhor
Jesus – na verdade, o nosso amor a tudo que pertence à “verdade que está em Cristo Jesus”.
Com o fim de
acentuar que a principal característica da vida cristã deve ser o amor, o
apóstolo utiliza duas figuras: “arraigados”
e “fundados”. A primeira logo
nos faz pensar numa árvore; a segunda, num edifício. Vê-se claramente que a
idéia dominante nas duas figuras é a de “permanência”.
O que é comum às duas figuras é o que uma árvore tem em comum com um grande
edifício, a saber, a idéia de “profundidade,
firmeza, permanência e durabilidade”.
“Arraigados” quer dizer “profundamente arraigados”.
Não devemos pensar
num renovo que poderia ser derrubado por uma ligeira rajada de vento, mas,
antes num majestoso carvalho cujas raízes descem às profundezas da terra e que
se espalham em muitas direções e se agarram firmemente no solo e nas rochas.
Na outra figura,
devemos ver um edifício grande e alto, erigido sobre um alicerce firme e forte.
Quanto mais olharmos para ele, a idéia que se estampa em nós é a de solidez.
Dois elementos – profundidade e
força – e, portanto, permanência
e durabilidade.
Este não é o único
lugar em que o apóstolo coloca juntas estas duas idéias. Na verdade parece que
ele pensa em termos destas duas figuras toda vez que pensa na Igreja.
Voltemo-nos, pois, para 1 Co 3:9, onde vemos o apóstolo lembrar aos membros da
igreja de Corinto:
“Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus
sois vós.”
Eles são “lavoura”, “fazenda” de Deus; contudo são também edifício de Deus. Uma idéia
sem a outra não parece adequada ao seu propósito de comunicar certas grandes
verdades acerca da Igreja e da vida cristã. Precisamente da mesma maneira ele
emprega as duas idéias com o fim de falar-nos da “centralidade do amor” na vida do cristão. Um só quadro não
basta. E, segundo o apóstolo, essa é a condição do cristão. Essa é a descrição
que ele faz do amor presente na vida do cristão maduro.
Portanto, a figura
comunica a idéia de que o amor é o solo em que a nossa vida cristã é plantada e
no qual ela cresce. O alimento e a nutrição, e tudo que nos ajuda a
edificar-nos e a fortalecer-nos, provêm do solo do amor. Assim, o terreno e o
solo da nossa vida cristã devem ser o amor, diz o apóstolo. O amor é a única
coisa que edifica a vida cristã e que a torna parecida com a vida de Cristo.
Devemos manter sempre esta verdade diante de nós. Devemos olhar para Ele,
devemos tornar-nos semelhantes a Ele. O único modo de tornarmos semelhantes a
Ele é estar “arraigados” em
amor somente desta maneira ficaremos fortes e manifestaremos a mais notável
característica de uma árvore majestosa.
Podemos acentuar
esta verdade mediante certos contrastes. De acordo com a verdade do Novo
Testamento, é o amor, e não o conhecimento, que nos faz cristãos fortes. Isto é
ensinado com clareza em 1 Co 8:1, onde lemos a memorável frase:
“A ciência incha, mas o amor edifica.”
Esta é uma
distinção sumamente importante. Lembremos que é o grande apóstolo Paulo que diz
isto. Ele é dentre todos os homens que declara: “A ciência
(conhecimento) incha, mas o amor edifica.” O apóstolo escreveu esta
carta por causa de divisões e porque havia muitos e graves problemas naquela
igreja. Um cuidadoso exame do tratamento dado aos problemas, leva à conclusão
de que todos os problemas tinham uma origem comum – os coríntios estavam
colocando “o conhecimento no lugar do
amor”. Era uma igreja muito dotada, o Espírito Santo dispensara muitos
dons; porém se desviaram porque esqueceram o amor. O amor é o alicerce, o solo,
não o conhecimento. O verdadeiro conhecimento cristão é o conhecimento de uma
Pessoa. E porque é conhecimento de uma Pessoa, leva ao amor, porque Ele é amor.
“Deus é amor”. Cristo é o amor
encarnado. Assim, conhecer a Deus e a Cristo leva necessariamente ao amor.
Vemos uma
repetição do mesmo ensino ainda em 1 Co 13:2, onde lemos:
“E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios
e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e
não tivesse amor, nada seria”
Por maior que seja
o nosso conhecimento, se não temos este amor, somos inúteis.
Novamente aqui em
1 Co 13, agora no versículo 8, diz:
“A caridade nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas;
havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;”
Todo o nosso
conhecimento é apenas parcial. Tratemos de dar-nos conta de que o que compete
ao conhecimento é levar-nos ao amor.
Outra verdade
ainda é que somente o amor pode dar-nos real poder para vivermos a vida cristã
e para trabalharmos e labutarmos nesta vida cristã. O amor enche de energia o
homem e o envia a uma tarefa, concita-o e o impulsiona para a ação. O apóstolo
Paulo expõe esta verdade em sua Epístola aos Gálatas 5:6, onde vemos dizer:
“Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão,
nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor.”
Dificilmente Paulo
menciona a fé sem juntar-lhe o amor. Na verdade a fé, a esperança e o amor
andam juntos. Assim, nesse capítulo 3 da Epístola aos Efésios, depois de
escrever sobre Cristo habitar “pela fé”
nos corações, ele passa imediatamente a mencionar o amor. Ele o faz porque a “fé opera pelo amor”, a fé é
energizada pelo amor, e a vida da fé só é ativada graças ao amor. E este se
refere, lembremo-nos, ao nosso amor a Deus.
Deixe-me ilustrar.
Um homem pode pregar por ser o seu trabalho, sua tarefa. Mas como é diferente,
quando este homem é energizado pelo amor – pelo amor a Deus e a Cristo, e pelo
amor às almas! “fé que atua pelo
amor”. O ponto que
estou defendendo é que unicamente o amor realmente nos dá poder e força na vida
cristã. Vemos isto na história de Jacó, no Velho Testamento.
Tendo fugido de
casa e da ira de seu irmão Esaú, ele foi para a terra natal de sua mãe e entrou
em contato com Labão e sua família. Ali se enamorou de Raquel, uma das filhas
de Labão, e pediu que lhe fosse concedida para ser sua esposa. Mas foi
ludibriado por Labão e forçado a receber Lia, irmã mais velha de Raquel, e
depois lhe foi dada Raquel, com a condição de que concordasse em
trabalhar sete anos por
ela. Então vem a interessante declaração de Gn 29:20:
“Assim, por amor a Raquel, serviu Jacó sete anos; e estes lhe pareceram
como poucos dias, pelo muito que a amava.”
Sete anos parecem
um longo tempo quando alguém está esperando por alguma coisa. Mas a Jacó o
trabalho e a espera por Raquel, durante sete anos, pareceram apenas poucos
dias. A explicação está no amor a
Raquel. O amor muda tudo.
Parece ter o poder de cancelar o tempo.
O amor é também o
único motivo verdadeiro para a obra e para a atividade na vida cristã. Por que
nos chamamos cristãos? Por que participamos do pão e do vinho na Ceia do
senhor? Por que nós cremos que Cristo morreu pelos nossos pecados na cruz? A
razão de tudo isso é que sabemos que:
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito,”
O amor é o motivo
de Deus. Por que o Deus eterno, absoluto e santo haveria de preocupar-Se com
este mundo que se rebelou contra Ele e reduziu o Seu paraíso a um estado de
caos? Foi por causa do Seu eterno e espantoso amor! Esta é a motivação atuante
no coração de Deus.
Vemos isto na
história do Senhor Jesus em todos os Evangelhos. Quando olhava as multidões,
diz-nos a Palavra que Ele as via como “ovelhas
sem pastor”. Tudo por causa do Seu grande coração repleto de amor. Isso
lhe dava energia; era o poder que O levava a prosseguir. E na vida cristã
devemos ser como Ele; devemos seguir Seus passos, ser reproduções dEle. Este,
pois, deve ser o motivo impulsor em nossa vida cristã. Em todos os seus
aspectos.
Vejam este motivo
como vem exemplificado no próprio apóstolo Paulo. As Escrituras o retratam como
um infatigável evangelista e pregados que viajava dia e noite ensinando e
pregando. Por que procedia desse modo? Em 2 Coríntios 5:14, achamos a sua
resposta:
“Pois o amor de Cristo nos constrange...”
O amor de Cristo
está nele. Ele sabe o que Cristo fez por ele, e isto criou em seu coração um
amor semelhante. Ele está “arraigado
no amor de Cristo”. É isto que o impulsiona, a força motriz é esta, e
nada mais. Há ainda mais um elemento nesta idéia de estarmos arraigados em
amor. É negativo, porém muito importante, e está implícito no que temos dito.
Não haverá nenhum valor fundamental em toda a nossa obra se não estiver
arraigada e fundada em amor. O apóstolo Paulo nos diz em 1 Co 13:1:
“Ainda que eu fale as línguas dos homens e
dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que
retine.”
Você pode ser o
maior orador do mundo, pode ser capaz de falar de maneira comovente, podendo
causar admiração das pessoas e talvez até levá-las à ação; entretanto se o amor
não estiver dominando o que você diz ou faz, você será como o metal que soa ou
como o sino que tine. Ele continua versículo 2:
“Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios
e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes,
se não tiver amor, nada serei”.
Essa é uma
declaração demolidora e alarmante, contudo obviamente é a pura verdade. Tem que
ser, porque a vida cristã é uma vida semelhante a Cristo, e nEle tudo teve
origem no amor. Nada tem valor aos olhos do senhor, a menos que venha de um
coração cheio de amor.
O cristão é alguém
que “está arraigado em amor”. É
também dali que ele recebe energia, e é que o constrange. Visto que Cristo
habita em sue coração pela fé, a sua fé está “arraigada no solo do amor”, e extrai os seus preciosos
nutrientes vitais daquela fonte. Desse modo passa a ser uma reprodução do
próprio senhor Jesus cristo.
Que Deus nos abra
os olhos para isto! Dê-nos Ele seu amor, e o “derrame”
em nossos corações! Busquemos isto acima de tudo mais, porque sem isto, tudo
mais nada é, e não levará a nada, senão a perda. Que Deus nos arraigue em
Seu amor.
A BENÇÃO DE DEUS
EXCEDE O PENSAMENTO HUMANO
Se o Senhor Deus tem este grande amor para o crente, também podemos estar
convencido de que Ele vai oferecer muito para nós. É o poder de Deus agindo no
crente. Este poder é muito grande, o que é capaz de mudar a natureza pecaminosa
das pessoas. Pessoas com uma natureza homossexual para se transformar em um
heterossexual. As pessoas que são introvertidas mudar para extrovertido.
Profundamente ferido durante infância para ser curado completamente.
Deus criou o céu e a terra, tudo o que vive no mar, todos os animais,
todas as árvores,gado, o ar, os pássaros e os seres humanos. Tão grande é o Seu
poder. Por isso, Deus faz mais do que pessoas podem perceber. Deus é capaz de
responder cada oração. Seu poder é onipotência.
Mas às vezes a oração não é respondida, porque o crente ora errado, ou
pedindo o errado, ou deveria esperar, porque o crente solicitada não pode
operar, ou porque Deus é amor e não quebrar um direito humano. Deus respeita o
livre arbítrio do homem. Se o crente ora para que alguém vai ser convertido,
Deus é muito fácil de forçar essa pessoa a acreditar, seja por amor ou por
grande calamidade. No entanto, Deus é amor, e muito mais paciente do que o
homem.
Por isso, é importante considerar se você orar por Vontade de Deus. E nós
sabemos qual é a vontade de Deus em Sua Palavra, a Bíblia.
Espere grandes coisas de Deus. MAS começar como um jovem crente, não
começar pedindo as estrelas do céu. Então você vai se decepcionar, porque esse
tipo de coisa não pode, e Deus não vai te dar (sem resposta à oração). Deus dá
à medida que amadurece e também é crescente coisas maiores.
O Espírito leva em oração, vamos levar você em oração e orar para que o
Espírito Santo coloque em seu coração à oração. E a pesquisa ou é do Espírito
Santo, e não o seu próprio desejo ou engano pelos poderes da escuridão.
É errado pedir desejo de seu coração a Deus? Não, mas deve ser para a
glória de Deus.
RECOMENDAÇÃO DO
APOSTOLO PAULO A IGREJA
Dos vs. 14 ao 21,
Paulo orou para que o Espírito Santo fortalecesse e iluminasse os crentes
efésios para que eles perseverassem na fé e oferecessem louvor maior a Deus.
Paulo se punha de
joelhos, mas normalmente, os judeus oravam de pé (Mt 6.5; Mc 11.25; Lc
18.11,13).
Aparentemente,
ajoelhar-se era uma postura de humildade e urgência maiores que o habitual (Ed
9.5; Mt 26.39; Lc 22.41; At 7.59-60; Fp 2.10).
Esse versículo
introduz a oração que Paulo havia quase começado no vs. 1.
As palavras gregas
para "pai" e "família" são semelhantes. Então, a tradução
no vs. 15 poderia ser "toda paternidade"; se isso for aceito, indica
que todos os relacionamentos de paternidade (ou seja, familiares), terrenos e
celestiais, têm sua origem num Pai celestial. no céu. A literatura
intertestamentária e rabínica dos judeus fazem referência a famílias de
anjos.
A oração de Paulo
era para que o Senhor os fortalecesse, por meio do seu Espírito, no homem
interior ou no profundo ou íntimo do seu ser. Essa é uma das maneiras mais
precisas entre as usadas por Paulo para falar a respeito da obra do Espírito no
interior dos indivíduos (2 Co 5.17).
Grande parte de
Efésios trata do sentido de identidade corporativa dos crentes (1.10-14;
2.14-18,21-22; 3.6,10; 4.3-6,12-16,25; 4.32-5.2; 5.19; 5.21-6.9). Mas Cristo
também reside no coração de cada um.
O Cristianismo não
é uma confissão geral para a exclusão da experiência individual, nem uma crença
privada sem visão corporativa. O Cristianismo, em toda a sua extensão, é tanto
uma como outra.
Ele orava para que
o Senhor os fortalecesse, por meio do seu Espírito, no homem interior ou no
profundo ou íntimo do seu ser para que Cristo habitasse em seus corações
mediante a fé.
Também orava para
que eles fossem arraigados e alicerçados em amor. Isso provavelmente se refere
ao amor dos crentes uns pelos outros e é o ponto de partida para o que se
segue.
Sendo assim,
poderiam eles, juntamente com todos os santos, compreender – vs. 18 - qual é a
largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade.
Paulo
provavelmente pretendia que essas dimensões espaciais (substantivos em vez de
adjetivos em grego) trouxessem a imagem do templo de 2.21 “no qual todo o
edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor”
viesse à mente dos leitores. Como pedras vivas e unidas em amor, a moradia de
Deus cresce e é preenchida pelo próprio Cristo.
E ainda – vs. 19 –
para compreender e conhecer o amor de Cristo que excede todo o conhecimento
para que todos fôssemos cheios de toda a plenitude de Deus.
Deus usa o amor
que é compartilhado "com todos os santos" - judeus e gentios - para
construir um todo que é maior que qualquer uma das partes individuais e, nesse
cenário, dar a cada um deles uma compreensão maior do amor de Cristo do que
eles poderiam obter individualmente.
Alternativamente,
Paulo pode ter pretendido que a sua linguagem espacial fosse considerada de
maneira menos concreta, talvez como uma oração para que, por meio do amor mútuo,
os crentes pudessem compreender ainda mais sobre o amor de Cristo por eles -
que ele é inclusivo, inesgotável, dignificante e altruísta.
A primeira metade
da carta termina – vs. 20 e 21 – com uma exaltação e glorificação de Deus que é
capaz de nos surpreender sempre e fazer infinitamente mais do que tudo o que
possamos pedir e mesmo pensar, conforme o seu poder que já opera em nós - veja
também 1.19-23; 2.5-6.
CONCLUSÃO
Todo crente
verdadeiro é um discípulo de Cristo e todo discípulo é um intercessor verdadeiro.
Você sabia que deixar de orar em favor do próximo é pecado? O profeta Samuel
disse: “Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de
orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito”. (1Sm 12.23)
Há muitas
definições que poderíamos dar sobre intercessão. A mais simples está na Bíblia:
“Orai uns pelos outros” (Tg. 5.16). Ela está cheia de exemplos: Abraão suplicou
por Ló e ele foi liberto da destruição de Sodoma e Gomorra; Moisés intercedeu
pela nação de Israel apóstata e foi ouvido; Samuel orou constantemente pela
nação; Daniel orou pela libertação do seu povo do cativeiro; Davi suplicou pelo
povo; Cristo rogou por seus discípulos e fez especial intercessão por Pedro;
Paulo é exemplo de constante intercessão. Toda a Igreja é chamada ao fascinante
ministério da intercessão.
O intercessor é o
que vai a Deus não por causa de si mesmo, mas por causa dos outros; não por
benefício próprio, mas desejoso por ver alguém ser agraciado por Deus.
Interceder é orar para que a vontade de Deus seja feita na vida de outros.
Na carta de Paulo
aos Efésios, o apóstolo informa lhes que estava orando por eles, encorajando-os
a buscar conhecer o favor de Deus e a riqueza que tinham em Cristo.
Paulo não pede
bênçãos materiais, nem pede o que não temos, mas pede que Deus abra os olhos do
nosso coração para sabermos o que já temos.
Na primeira parte
do capítulo 1 de Efésios, Paulo mostra-nos que somos o povo mais rico do mundo;
mas, a partir do versículo 15, ele pede para Deus abrir o nosso entendimento
para sabermos que somos o povo mais poderoso do mundo.
Nossa vontade é
levada em conta diante Deus, por isso, a nossa oração deve ser carregada de
vontade sincera e sentimentos verdadeiros; deve ser sincera para nós mesmos
para que seja autêntica diante de Deus. Não desanime de orar por sua família,
parentes e amigos. Interceda ao Senhor em favor deles, para que se convertam e
sejam salvos; para que conheçam o indescritível tesouro que há em Cristo. “Em
Cristo estão ocultos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento.” (Cl 2.
3)
Não deixe que
nenhum motivo te afaste da oração. Interceda por sua igreja local, pelos seus
líderes espirituais, pela Igreja perseguida, pelos missionários, pela conversão
dos perdidos de seu prédio, de sua rua, de sua cidade, de seu país e de todas
as nações. Ore intercedendo sempre sem desanimar e pregue o evangelho com
palavras e testemunhos e, então, deixe o resto com Espírito Santo!
Bibliografia
Efésios
3.14-21
INTERCESSÃO
DE PAULO
INTRODUÇÃO
A
primeira de oração de Paulo nesta carta enfatiza a necessidade de iluminação.
Esta enfatiza capacitação. A ênfase agora não é no conhecer, mas no ser. Esta
oração é o ponto culminante da teologia de Paulo. É considerada a oração mais
ousada da história. Paulo está preso, na ante-sala da morte, com muitas
necessidades físicas e materiais imediatas, porém, ele não faz nenhuma espécie
de pedido a Deus relativos às necessidades materiais.
Os
homens podem colocar Paulo atrás das grades, mas não podem enjaular a sua alma.
Eles podem algemar Paulo, mas não podem algemar a Palavra de Deus. Ele podem
proibir Paulo de viajar, visitar e pregar nas igrejas, mas não podem impedir
Paulo de orar pelas igrejas.
Paulo
estava na prisão, mas não inativo. Ele estava realizando um poderoso ministério
na prisão: o ministério da intercessão. Paulo nunca separou o ministério da
instrução do ministério da oração. Instrução e oração andam juntas. Hoje, a
maioria dos téologos não são homens de oração. E os homens que oram não se
apaixonam pela teologia. Precisamos ter a cabeça cheia de luz e o coração cheio
de fogo.
I. O
PREÂMBULO DA ORAÇÃO
1. A postura
de Paulo revela reverência – v. 14 - Os judeus normalmente oravam de pé, mas Paulo
se coloca de joelhos. Um santo de joelhos enxerga mais longe do que um filósofo
na ponta dos pés. Quando a igreja ora o céu se move, o inferno treme e coisas
novas acontecem na terra. Quando o homem trabalha, o homem trabalha; mas quando
o homem ora, Deus trabalha.
2. A
motivação de Paulo revela exultação pela obra de Deus na igreja v. 14,15
“Por
esta causa” (v. 14 e v. 1) falam da gloriosa reconciliação dos gentios com Deus
e dos gentios com os judeus, formando uma única igreja, o corpo de Cristo.
A
igreja da terra e a igreja do céu são a mesma igreja, a família de Deus. Paulo
fala aqui da igreja militante na terra e da igreja triunfante no céu como sendo
uma única igreja. Somos a mesma igreja (Hb 12:22,23). Os nomes de todos os crentes,
sejam os que ainda estão na terra, sejam os que já estão no céu, estão escritos
em um só livro da vida, e gravados no peitoral do único Sumo Sacerdote.
Paulo
se dirige a Deus como o nosso Pai: temos confiança, intimidade: ousadia, acesso
e confiança (v. 12).
3. A audácia
de Paulo revela sua confiança – v. 16 - Paulo manifesta o desejo de que Deus atenda
às suas súplicas “segundo a riqueza da sua glória” (v. 16). A glória de Deus
não é um atributo de Deus, mas o fulgor pleno de todos os atributos de Deus. O
apóstolo tinha em mente os ilimitados recursos que estão disponíveis a Deus.
Podemos fazer pedidos audaciosos a Deus. Seus recursos são inesgotáveis.
Ilustração:
II. O
CONTEÚDO DA ORAÇÃO
Nesta
oração, as petições de Paulo são como degraus de uma escala, cada uma delas
subindo mais, porém, baseadas todas no que veio antes.
1. Uma
súplica por poder interior – v. 16,17 - A presença do Espírito na vida é evidência de
salvação (Rm 8:9), mas o poder do Espírito é evidência de capacitação para a
vida (At 1:8). Jesus realizou seu ministério na terra sob o poder do Espírito
Santo (Lc 4:1,14; At 10:38). Há 59 referências ao Espírito Santo no livro de
Atos, ¼ de todas as referências do Novo Testamento.
Precisamos
ser fortalecidos com poder porque somos fracos/porque o diabo é
astucioso/porque nosso homem interior: mente, coração e vontade depende do
poder do alto para viver em santidade. Ilustração: Moody e o seu revestimento
de poder.
O
poder do Espírito Santo nos é dado de acordo com as riquezas da sua glória.
Estas
duas petições caminham juntas. As duas se referem ao ponto mais íntimo do
cristão, seu homem interior de um lado, e seu coração do outro. O poder do
Espírito e a habitação de Cristo referem-se à mesma experiência. É mediante o
Espírito que Cristo habita em nosso coração (Rm 8:9).
Cada
cristão é habitado é habitado pelo Espírito Santo e é templo do Espírito Santo.
A habitação de Cristo, aqui, porém, é uma questão de intensidade. Havia duas
palavras distintas para habitar: paroikéo e Katoikéo. A primeira palavra
significa habitar como estrangeiro (2:19), para um peregrino que está morando
longe de sua casa. Katoikéo por outro lado, significa estabelecer-se em algum
lugar. Refere-se a uma habitação permanente em contraste com uma temporária, e
é usada tanto para a plenitude da Divindade habitando em Cristo (Cl 2:9),
quanto para a plenitude de Cristo habitando no coração do crente (Ef 3:17).
Ilustração: A palavra era usada para uma pessoa que tinha todas as chaves da
casa. Imagine uma casa onde tem um quarto fechado e onde se cria cobras. Você
moraria nessa casa?
A
palavra que foi escolhida katoikein denota a residência em contraste com o
alojamento, a habitação do dono da casa no seu próprio lar em contraste com o
viajante que sai do caminho para pernoitar em alguma lugar, e que no dia
seguinte já terá ido embora.
A
palavra Katoikéo também significa sentir-se bem ou sentir-se em casa. Cristo
sente-se em casa em nosso coração. Os mesmos anjos que se hospedaram na casa de
Abraão, também se hospedaram na casa de Ló em Sodoma. Mas eles não se sentiram
do mesmo jeito em ambas as casas.
Uma
coisa é ser habitado pelo Espírito, outra é ser cheio do Espírito. Uma coisa é
ter o Espírito residente, outra é ter o Espírito presidente.
O
coração do crente é o lugar da habitação de Cristo, onde ele está presente não
apenas para consolar e animar, mas para reinar. Cristo nalguns está apenas
presente; noutros, proeminente, e em outros ele é preeminente.
Se
Cristo está presente em nossos corações, algumas coisas não podem estar (2 Co
6:17-18; Gl 5:24).
2. Uma
súplica por aprofundamento no amor fraternal – v. 17b - Para que
Paulo pede poder do Espírito e plena soberania de Cristo em nós? Paulo ora para
que os crentes sejam fortalecidos para amar. Nessa nova comunidade que Deus
está formando, o amor é a virtude mais importante. Precisamos do poder do
Espírito e da habitação de Cristo para amar uns aos outros, principalmente
atravessando o profundo abismo racial e cultural que anteriormente nos
separava.
•
Paulo usa duas metáforas para expressar a profundidade do amor: uma botânica,
outra arquitetônica. Ambas enfatizando profundidade em contraste com
superficialidade. Devemos estar tão firmes como uma árvore e tão sólidos como
um edifício. O amor deve ser o solo em que a vida deve ser plantada; o amor
deve ser o fundamento em que a vida deve ser edificada.
Uma
árvore precisa ter suas raízes profundas no solo se ela quer encontrar provisão
e estabilidade. Assim também é o crente. Precisamos estar enraizado no amor de
Cristo.
A
parte mais importante num edifício é o seu fundamento. Se ele não cresce para
baixo solidamente, ele não pode crescer para cima seguramente. As tempestades
da vida provam se nossas raízes e se o fundamento da nossa vida estão profundos
(Mt 7:24-29).
O
amor é a principal virtude cristã (1 Co 13). O amor é a evidência do nosso
discipulado (Jo 13:34,35). O amor é a condição para realizarmos a obra de Deus
(Jo 21:15-17). O amor é o cumprimento da lei. O conhecimento incha, mas o amor
edifica (1 Co 8:2).
3. Uma súplica
por compreensão do amor de Cristo – v. 18,19 - O apóstolo
passa agora do nosso amor pelos irmãos para o amor de Cristo por nós.
Precisamos de força e poder para compreender o amor de Cristo.
A
idéia central do pedido provém de duas idéias compreender (v. 18) e conhecer
(v. 19). A primeira sugere compreensão intelectual. Significa apossar-se de
alguma coisa, tornando-a sua propriedade. Mas o verbo conhecer refere-se a um
conhecimento alcançado pela experiência. Portanto, a súplica implica em que os
crentes tenham um conhecimento objetivo do amor de Cristo e uma profunda
experiência nele.
Paulo
ora que possamos compreender o amor de Cristo em suas plenas dimensões: qual a
largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade. A referência às
dimensões tem o propósito de falar da imensurabilidade desse amor.
O
amor de Cristo é suficientemente largo para abranger a totalidade da humanidade
(Ap 5:9,11; 7:9; Cl 3:11), suficientemente comprido para durar por toda a
eternidade (Jr 31:3; Ap 13:8; Jo 13:1), suficientemente profundo para alcançar
o pecado mais degradado (o que Cristo fez por nós e o nosso estado – Is
53:6-7), e suficientemente alto para levá-lo ao céu (Jo 17:24 – um inventário
espiritual).
Alguns
pais da igreja viram nessas quatro dimensões um símbolo da própria cruz de
Cristo. É inatingível a magnitude do amor de Cristo pelos homens.
“A fim de poderdes compreender todos os
santos” = O isolamento e a falta de comunhão com os crentes é um obstácuo à
compreensão do amor de Cristo pelos homens. Precisamos da totalidade da igreja,
sem barreira de raça, cultura, cor e denominação para compreendermos o grande
amor de Cristo por nós. Os santos contarão uns aos outros sobre suas
descobertas e experiências com respeito a Cristo. Veja Salmo 66:16: “Vinde, ouvi,
todos vós que temeis a Deus, e vos contarei o que tem ele feito por minha
alma”.
“E
conhecer o amor de Cristo que excede todo o entendimento” = O amor de Cristo é
por demais largo, comprido, profundo e alto até mesmo para todos os santos
entenderem. O amor de Cristo é tão inescrutável quanto suas riquezas são
insondáveis (3:8). Sem dúvida passaremos a eternidade explorando as riquezas
inesgotáveis da gráca e do amor de Cristo. O amor de Cristo tem quatro
dimensões, mas elas não podem ser medidas. Nós somos tão ricos em Cristo que as
nossas riquezas não podems ser calculadas mesmo pelo mais sofisticado
computador.
4. Uma
súplica pela plenitude de Deus – v. 19b - Nesta carta aos Efésios Paulo nos
fala que devemos ser cheios de plenitude do Filho (1:23), do Pai (3:19) e do
Espírito Santo (5:18).
Devemos ser cheios da própria Trindade. Embora Deus seja
transcendente e nem os céus dos céus podem contê-lo (2 Cr 6:18), ele habita em
nós. O pedido de Paulo é que sejamos tomados de toda a plenitude de Deus! Deus está
presente em cada célula, em cada membro do corpo, em cada área da vida. Tudo
está tragado pela presença e pelo domínio de Deus.
Devemos
ser cheios não apenas com a plenitude de Deus, mas até a plenitude de Deus.
Devemos ser santos como Deus é santo e perfeitos como Deus é perfeito (1 Pe
1:16; Mt 5:48).
Devemos
ficar cheios até o limite, cheios até aquela plenitude de Deus que os seres
humanos são capazes de receber sem deixarem de permanecer humanos.
Isso
significa também que seremos semelhantes a Cristo, ou seja, alcançaremos o
propósito eterno de Deus (Rm 8:29; 2 Co 3:18).
Significa,
outrossim, que atingiremos a plenitude do amor, do qual Paulo acabara de falar
em sua oração. Então, se cumprirá a oração do próprio Jesus: “… a fim de que o
amor com que me amaste esteja neles e eu neles esteja” (João 17:26).
Nós
gostamos de medir a nós mesmos, comparando-nos com os crentes mais fracos que
nós conhecemos. E então, nos orgulhamos: “Bem, eu estou melhor do que eles”.
Paulo, porém nos fala que a medida é Cristo e que nós não podemos nos orgulhar
sobre coisa alguma. Quando tivermos alcançado a plenitude de Cristo, então,
teremos chegado ao limite.
III. A
CONCLUSÃO DA ORAÇÃO
1. A
capacidade de Deus de responder as orações – v. 20
A
capacidade de Deus de responder às orações é declarada pelo apóstolo de modo
dinâmico numa expressão composta com sete etapas:
Deus
é poderoso para fazer – Pois ele não está ocioso, nem inativo nem morto.
Deus
é poderoso para fazer o que pedimos – Pois escuta a oração e a responde.
Deus
é poderoso para fazer o que pedimos ou pensamos – Pois lê os nossos
pensamentos.
Deus
é poderoso para fazer tudo quanto pedimos ou pensamos – Porque sabe de tudo e
tudo pode realizar.
Deus
é poderoso para fazer mais do que tudo que pedimos ou pensamos – Pois suas
expectativas são mais altas do que as nossas.
Deus
é poderoso para fazer muito mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos Porque
a sua graça não é dada por medidas racionadas.
Deus
é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos
– Pois é o Deus da superabundância.
2. A
doxologia ao Deus que responde as orações – v. 21
Nada
poderia ser acrescentado a essa oração de Paulo senão a doxologia. “A ele seja
a glória” – exclama Paulo, a este Deus com poder para ressuscitar, ao Único que
pode fazer com que o sonho se torne realidade. O poder vem da parte dele; a
glória deve ser dada a ele.
“A
ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo
o sempre. Amém.” – A igreja é a esfera onde a glória de Deus se manifesta. A
Deus seja a glória no corpo e na cabeça, na comunidade da paz e no Pacificador,
por todas as gerações (na História), para todo o sempre (na eternidade). Amém.
Rev.
Hernandes Dias Lopes