25 de dezembro de 2016

O VERDADEIRO NATAL


O VERDADEIRO NATAL ==  (Isaías 9:6-7).

 

O nascimento de Jesus Cristo, embora não se possa afirmar com exatidão a data certa,

 

A importância da vida e obra de Jesus é tão marcante que a história humana foi dividida em duas partes bem definidas: antes e depois dele.

O Antigo Testamento – primeira parte da Bíblia – traz em seu bojo diversas profecias que diziam: - Ele virá!

 

Há, inclusive, indicação do local do nascimento do Messias: ”E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.

 

O Novo Testamento nos alerta:

 

Jesus Cristo veio, nasceu em Belém, viveu entre nós, morreu crucificado por causa de nossos pecados, ressuscitou ao terceiro dia e breve voltará!

Muitos querem celebrar no Natal o nascimento de Cristo.

 

Mas, teria ele nascido em 25 de dezembro?

 

O termo Natal quer dizer nascimento – daí outros vocábulos como natividade, natalício, etc.

 

O dia 25 de dezembro é uma data simbólica.

 

O que se sabe é que o referido dia era dedicado no calendário romano à celebração do Natal do Sol invicto - festa dos adoradores do sol.

 

Como o Cristianismo prevaleceu em Roma, a data foi escolhida para celebrar o nascimento de Cristo.

 

Este tema tem merecido a atenção de muitos teólogos ao longo da história e gerado muita controvérsia.

 

Os ortodoxos comemoram o natal em 06 de janeiro e os armênios no dia 19 do mesmo mês.

O dia 25 de dezembro foi escolhido porque coincidia com festivais pagãos que celebravam o solstício de inverno, em adoração ao deus-sol.

 

Também neste dia, segundo a Enciclopédia Britânica, comemora-se o nascimento de Tamuz.

 

Seus sacerdotes faziam sacrifícios, ou seja, cortavam as cabeças de bebês e penduravam em pinheiros e outras árvores.

Alguns dizem que o natal é a mais linda festa.

 

Mas que tipo de festa - pagã, idolátra, católica, mística?

 

Muitos símbolos foram acrescidos à festa natalina ao longo dos anos, tais como: - a árvore de Natal, Papai Noel, troca de presentes e de cartões, presépio, dentre outros.

 

Todos estes símbolos muitas vezes desviam o verdadeiro sentido do natal e ainda são exacerbados pela cantilena capitalista.

 

Nos grandes shoppings e no comércio em geral abusa-se do chamado “espírito natalino” e pouco se fala do Cristo – suposto aniversariante.

Num momento em que as pessoas querem comemorar o nascimento de Cristo, é importante lembrarmos que mais do que uma festa com bastante comida, bebida e presentes.

 

O nascimento de Jesus é a manifestação da misericórdia e do amor de Deus que nunca desistiu dos homens.

 

Nossa postura, então, deveria ser como a dos reis magos que vieram de longe para adorá-lo e ainda trouxeram seus presentes (Mt 2.1-12).

É perigoso dar-se o fato de, no meio de tantas luzes, ficarmos no escuro sem aquele que é a luz do mundo ;

 

Em meio a tanta comida, ficarmos com fome daquele que é o pão da vida

 

No meio de tanta bebida, ficarmos sedentos daquele que é a água da vida.

Precisamos, pois, aceitar a humanidade de Cristo ( um menino nos nasceu...), reconhecê-lo como o Filho amado de Deus (um filho se nos deu ...) e o verdadeiro Deus que se fez homem para resgatar a humanidade perdida, como escreveu o Apóstolo Paulo aos crentes de Filipos: “  
Ler-  (Fp 2.5-11).

Se Jesus Cristo nos “visitasse” hoje, com certeza ficaria indignado com tudo o que se tem feito em seu nome,

 

Mas sem nada de seu Espírito e daquilo que ele ensinou.

Tanta corrupção, violência, criminalidade, injustiça, miséria, imoralidade e incredulidade

 

Ao lado de uma igreja omissa e alienada, outras vezes triunfalista, causariam nele a mesma indignação que teve contra os religiosos de seu tempo.

Por outro lado, o mesmo Jesus hoje, também, choraria de compaixão por tantas ovelhas que não têm pastor.

Para muitos homens, chamados de mestres e doutores, Jesus é mais um mito; outros o vêem como um líder carismático, um iluminado ou até um rebelde e louco visionário.

 

Alguns dizem que foi um homem perfeito e dotado de uma sabedoria singular.

Grande parte quer apenas contato com o Jesus histórico.

Para Thomas Brooks “o chocalho sem o seio materno não satisfará a criança; a casa sem o marido não satisfará a esposa; o mundo sem Cristo não satisfará a alma” .

 

Para o reformador Martinho Lutero “Cristo, em sua vida é um exemplo que nos mostra como viver; em sua morte,

 

Um sacrifício satisfatório por nossos pecados;

Em sua ressurreição, um vencedor;

Em sua ascenção, um rei;

Em sua intercessão, um sumo sacerdote.



Como Deus, acalmou a tempestade.

Como homem, chorou.

Como Deus, disse a lázaro: - vem para fora!

Como homem foi posto no sepulcro.

Como Deus, se levantou.

João Batista o viu como o cordeiro sem mancha e sem defeito, perfeito para o sacrifício – o agnus dei – o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1.29).

Pôncio Pilatos o apresentou – “Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime algum” (João 19.4).

A Bíblia Sagrada apresenta Jesus como o logos – o verbo - o único caminho para Deus, a verdade, a vida, a porta, o sumo Pastor,

 

O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo - a primícia dos que dormem,

 

O Leão da tribo de Judá,

O Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores,

O alfa e o ômega,

 

Aquele que salva o pecador,

Que cura os enfermos,

Que liberta dos oprimidos,

Que consola os tristes,

E que nos fez mais do que vencedores.

 

A Ele, nosso único Senhor e suficiente Salvador, toda honra, glória, louvor e adoração para sempre.

Porque veio Jesus ao mundo? Podemos enumerar diversos motivos:

1- Para ser a luz dos gentios e trazer salvação : “ (Isaías 49:6);

2- Para anunciar o ano aceitável do Senhor: ( Lc 4.18,19).

3- Para anunciar o evangelho do Reino de Deus : (Lc 4.43);

4- Para trazer vida eterna aos que nele crêem: (João 3:16);

5- Para salvar o mundo: (João 3:17);

6- Para desfazer as obras do diabo: (1 João 3:8);

7- Para aniquilar o diabo, que tinha o império da morte: ( Hebreus 2:14);

8- Para tirar os nossos pecados: (1 João 3:5).

Portanto, quer comemoremos ou não o Natal.

 

O importante não é a data e nem a festa, e sim o fato singular: -

 

Jesus nasceu! Ouçamos, então, a sua doce voz:

 

”Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Apocalipse 3:20).