LAODICÉIA UMA IGREJA MORNA
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Esta preciosa lição
dará oportunidade ao leitor de refletir sobre sua vida e a comunidade
evangélica ao qual pertence (igreja local), sob a ótica de uma igreja chamada
morna; Laodicéia.
A Igreja de Filadélfia
se caracterizava por duas coisas: ter guardado a Palavra de DEUS e não ter
negado o Nome do SENHOR JESUS. Estas são características de poderosos
movimentos operados pelo ESPÍRITO SANTO desde Lutero até início do século XX.
Em muitos países, nas igrejas locais, o ESPÍRITO de DEUS vivificou montões de
ossos secos. Decerto, nem todos romperam inteiramente com as organizações e
sistemas humanos; nem todos tinham igual medida de luz acerca dos pensamentos
de DEUS. Em Apocalipse 3;7-13 vemos o que o SENHOR pensava acerca destes
movimentos. Filadélfia e Esmirna são as únicas cartas nas quais não se
mencionam coisas reprováveis. Porém, como em tudo, também aqui o homem
fracassou. Embora Filadélfia fique até a vinda do SENHOR JESUS para ser levada
por ELE, trata-se de um pequeno remanescente. A maioria de Filadélfia não
guardou o que tinha. De Filadélfia nasceu Laodicéia (digo isto numa ótica
espiritual e não geográfica).
De todas as cartas às igrejas da Ásia, esta é a mais severa. Jesus não
faz nenhum elogio à igreja de Laodicéia. A única “coisa boa” em Laodicéia era a
opinião da igreja sobre si mesma e, ainda assim, completamente falsa.
A cidade de Laodicéia foi fundada em 250 a.C, por Antíoco da Síria. A
cidade era importante pela sua localização. Ficava no meio das grandes rotas
comerciais. Era uma cidade rica e opulenta. Destacava-se por quatro
características:
1) Centro bancário e financeiro - Era uma das cidades mais ricas do mundo. Lugar de
muitos milionários. Em 61 d.C, foi devastada por um terremoto e reconstruída
sem aceitar ajuda do imperador. Os habitantes eram jactanciosos de sua riqueza.
A cidade era tão rica que não sentia necessidade de Deus.
2) Centro de indústria de tecidos - Em Laodicéia produzia-se uma lã especial famosa no
mundo inteiro. A cidade estava orgulhosa da roupa que produzia.
3) Centro médico de importância - Ali havia uma escola de medicina famosíssima.
Fabricava-se ali dois ungüentos quase milagrosos para os ouvidos e os olhos. 0
pó frígio para fabricar o colírio era o remédio mais importante produzido na
cidade.
4) Centro das águas térmicas - A região era formada por três cidades: Colossos,
Hierápolis e Laodicéia. Em Colossos ficavam as fontes de águas frias e em
Hierápolis havia fonte de água quente, que em seu curso sobre o planalto
tornava-se morna, e nesta condição fluía dos rochedos fronteiros a Laodicéia.
Tanto as águas quentes de Hierápolis, como as águas frias de Colossos
eram terapêuticas, mas as águas mornas de Laodicéia eram intragáveis.
A igreja tinha a cara da cidade. Em vez de transformar a cidade, ela
tinha se conformado à cidade. Laodicéia era a cidade da transigência e a igreja
tornou-se também uma igreja transigente. Os crentes eram frouxos, sem
entusiasmo, débeis de caráter, sempre prontos a comprometerem-se com o mundo,
descuidados. Eles pensavam que todos eles eram pessoas boas. Eles estavam
satisfeitos com sua vida espiritual. A igreja de Laodicéia é a igreja popular,
satisfeita com a sua prosperidade, orgulhosa de seus membros ricos. A religião
deles era apenas uma simulação.
Laodicéia é onde se apropriou a graça e se tem arrogado a posição
cristã; onde a linguagem cristã é de uso corrente e exteriormente a posição da
igreja está em ordem. Porém, onde se encontra tudo isso, mas sem influência
sobre a alma.
Não está o nosso
estado presente descrito aqui de maneira comovedora; aquele estado que resultou
de Filadélfia? Hoje há muita ciência e filosofias de auto ajuda; pronunciam-se
palavras e frases formosas, vibrantes e contagiantes; elaboram-se magníficos
credos e confissões; criam-se extruturas nababescas para convenções, shows
chamados gospel, marchas e concentrações de grande apelo emocional. Mas onde
está a piedade íntima? Onde está o poder de fé dos nossos pais? Onde está a
sujeição à Palavra de DEUS nas pequenas coisas da vida diária? Onde está a disposição
para sofrer ultrage pelo nome de JESUS? Acaso não nos tornamos mornos e
mundanos? A vida regalada, as comodidades, a prosperidade material não nos
tornaram receosos de sofrer e não nos tornamos amantes da comodidade? É o
SENHOR JESUS a testemunha fiel e verdadeira, uma realidade prática na vida da
nossa assembléia ou enganamos a nós mesmo achando que podemos ficar a uma
distância “segura” de CRISTO para podermos flertar com o pecado? A verdadeira
igreja, na intenção de Deus, é nada menos que a presença de CRISTO, manifestada
através da igreja, dando continuidade a SUA obra, sem as limitações terrenas de
SUA vida antes de SUA morte e ressurreição. Laodicéia se torna um alerta para
avaliarmos o testemunho que DEUS nos confiou.
O objetivo deste estudo
é trazer algumas informações, colhidas dentro da literatura evangélica, com a
finalidade de ampliar a visão sobre o presente tema: “Laodicéia, uma Igreja
Morna”. Não há nenhuma pretensão de esgotar o assunto ou de dogmatizá-lo, mas
apenas trazer ao professor da EBD alguns elementos e ferramentas que poderão
enriquecer sua aula.
I. A
IDENTIFICAÇÃO DE JESUS
1. JESUS tem competência para fazer a
promessa - v. 14
CRISTO é o Amém e a Testemunha Fiel e Verdadeira - Para uma igreja
marcada pelo ceticismo, incredulidade e tolerância, JESUS se apresenta como o
Amém. Ele é a verdade, fala a verdade e dá testemunho da verdade. Seu
diagnóstico da igreja é verdadeiro.
Seu apelo à igreja deve ser levado a sério. Suas promessas à igreja são
confiáveis. Em face da vida morna e indiferente da igreja, JESUS é a verdade
absoluta que tudo vê, tudo sonda, tudo conhece. ELE cumpre o que diz. ELE nunca
é inconstante. É absolutamente consistente. Para uma igreja morna, inconstante,
CRISTO se apresenta como aquele é preciso e confiável. JESUS não apenas jura,
ELE é o próprio juramento.
2. JESUS tem autoridade para tornar a
promessa realidade - v. 14
CRISTO é o princípio da criação de DEUS - Em face da vida caótica da
igreja, JESUS é aquele que é a origem da criação. Como ELE deu ordem aos caos
do universo, ELE pode arrancar a igreja do caos espiritual.
3. Jesus tem poder para conduzir os
vencedores ao seu trono de glória - v. 21.22
Quando CRISTO entra em nossa casa recebemos a riqueza do Reino.
Recebemos vestes brancas de justiça. Nossos olhos são abertos. Temos a alegria
da comunhão com o FILHO de DEUS. Mas temos, também, a promessa que excede em
glória a todas as outras promessas. Reinaremos com ELE. Assentaremos em tronos
com ELE. Um Trono é símbolo de conquista e autoridade. A comunhão da mesa
secreta é transformada em comunhão de trono pública. Como CRISTO participa do
trono do PAI, também participaremos do trono de CRISTO. Quando abrimos a porta
para CRISTO entrar em nossa casa, recebemos a promessa de entrar na Casa do PAI.
Quando recebemos CRISTO à nossa mesa, recebemos a promessa de sentarmos com ELE
em SEU trono.
II. A
SITUAÇÃO ESPIRITUAL DA IGREJA DE LAODICÉIA
O CRISTO que está no meio dos candeeiros e anda no meio dos candeeiros,
sonda a igreja de Laodicéia e chega ao seguinte diagnóstico: A igreja tinha
perdido seu vigor (v. 16-17), seus valores (v. 17-18), sua visão (v. 18b) e
suas vestimentas (v. 17-22). Vejamos o diagnóstico de CRISTO:
1. JESUS identificou a falta de fervor
espiritual da igreja - v. 15
Na vida cristã há três temperaturas espirituais: 1) Um coração ardente
(Luc 24:32); 2) Um coração frio (Mt 24:12), e 3) Um coração morno (Ap 3:16).
JESUS e Satanás conhecem a maré espiritual baixa da igreja. Nada se informa
sobre tentação, perseguição, negação, apostasia ou abalos nessa igreja. O
problema da igreja de Laodicéia não era teológico nem moral. Não havia falsos
mestres, nem heresias. Não havia pecado de imoralidade nem engano. Não há na
carta menção de hereges, malfeitores ou perseguidores. O que faltava à igreja
era fervor espiritual. A vida espiritual da igreja era morna, indefinível,
apática, indiferente e nauseante. A igreja era acomodada. O problema da igreja
não era heresia, mas apatia.
Nosso fogo espiritual íntimo está em constante perigo de enfraquecer ou
morrer. O braseiro deve ser cutucado, alimentado e soprado até incendiar. Hoje
não se busca mais, com tanta intensidade, o batismo com o ESPÍRITO SANTO.
Muitos fogem do fervor com medo do fanatismo. Mas fervor não é o mesmo
que fanatismo. Fanatismo é um fervor irracional e estúpido. É um entrechoque do
coração com a mente. Jonathan Édwards disse que precisamos ter luz na mente e
fogo no coração. A verdade de Deus é lógica em fogo. Muitos crentes têm medo do
entusiasmo. Mas entusiasmo é parte essencial do Cristianismo. Não podemos ter
medo das emocões, mas do emocionalismo.
2. JESUS identificou que um crente morno
é pior do que um incrédulo frio - v. 15
É melhor ser frígido do que tépido ou morno. E mais honroso ser um ateu
declarado do que ser um membro incrédulo de uma igreja evangélica. A queixa de
JESUS contra os fariseus era contra a hipocrisia deles. Alguém que nunca fez
profissão de fé e tem a consciência de sua completa falta de vida moral é muito
mais fácil de ser ajudado que algum outro que se julga cristão, mas não tem
verdadeira vida espiritual. Uma pessoa morna é aquela em que há um contraste
entre o que diz e o que pensa ser, de um lado, e o que ela realmente é, de
outro. Ser morno é ser cego à sua verdadeira condição.
3. JESUS identificou que a autoconfiança
da igreja era absolutamente falsa - v. 17
a) A tragédia do auto-engano (v. 17) - Laodicéia se considerava rica e era pobre. Sardes se
considerava viva e estava morta. Esmirna se considerava pobre, mas era rica.
Filadélfia tinha pouca força, mas Jesus colocara diante dela uma porta aberta.
O fariseu deu graças por não ser como os demais homens. Muitos no dia do juízo
vão estar enganados (Mt 7:21-23). A igreja era morna devido à ilusão que
alimentava a respeito de si mesma.
b) A tragédia da auto-satisfação (v. 17)
- A igreja disse: "Não preciso
de coisa alguma". A igreja de Laodicéia era morna em seu amor a CRISTO,
mas amava o dinheiro. O amor ao dinheiro traz uma falsa segurança e uma falsa
auto-satisfação. A igreja não tinha consciência de sua condição.
c) A tragédia de não ser o que se
projetou ser e ser o que nunca se imaginou ser (v. 17c)
Estava orgulhosa do seu ouro, roupas e
colírio. Mas era pobre, nua e cega. A
congregação de Laodicéia fervilhava de freqüentadores presunçosos. Eles diziam:
Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma. Os crentes eram ricos.
Freqüentavam as altas rodas da sociedade. Eram influentes na cidade. A cidade
era um poderoso centro médico, bancário e comercial.
O orgulho de Laodicéia era contagioso. Os cristãos contraíram a epidemia. O espírito de
complacência insinuou-se na igreja e corrompeu-a. Os membros da igreja
tornaram-se convencidos e vaidosos. Eles achavam que estavam indo
maravilhosamente bem em sua vida religiosa. Mas CRISTO teve de acusá-los de
cegos e mendigos nus. Mendigos apesar de seus bancos, cegos apesar de seus pós
frígios e nus apesar de suas fábricas de tecidos.
São mendigos porque não têm como comprar o perdão de seus pecados. São
nus porque não tem roupas adequadas para se apresentarem diante de DEUS. São
cegos porque não conseguem enxergar a sua pobreza espiritual.
4. JESUS revelou que um crente morno em
vez de ser o seu prazer, lhe provoca náuseas - v.16
Você só vomita, o que ingeriu. Só joga fora o que está dentro. A igreja
de Laodicéia era de CRISTO, mas em vez de dar alegria a CRISTO estava
provocando náuseas NELE. Uma religião morna provoca náuseas. JESUS tinha muito
mais esperança nos publicanos e pecadores do que nos orgulhosos fariseus. Fomos
salvos para nos deleitarmos em DEUS e sermos a delícia de DEUS. Somos filhos de
DEUS, herdeiros de DEUS, a herança de DEUS, a menina dos olhos de DEUS, a
delícia de DEUS. Mas, quando perdemos nossa paixão, nosso fervor, nosso
entusiasmo, provocamos dor em nosso SENHOR, náuseas no nosso Salvador. CRISTO
repudiará totalmente aqueles cuja ligação com ele é puramente nominal e
superficial. A igreja de Laodicéia desapareceu. Da cidade só restam ruínas. A
igreja perdeu o tempo da sua oportunidade.
III. COMO REAVIVAR UMA IGREJA MORNA
1. CRISTO se apresenta à igreja como um
mercador espiritual - v. 18
CRISTO prefere dar conselhos em vez de
ordens. Sendo soberano do céu e da
terra, criador do universo, tendo incontáveis galáxias de estrelas na ponta dos
dedos, tendo o direito de emitir ordens para que lhe obedeçamos, prefere dar
conselhos. ELE poderia ordenar, mas prefere aconselhar. Mostra que a
suficiência está NELE. A igreja julgava-se auto-suficiente, mas os crentes deveriam
encontrar sua suficiência em CRISTO. "Aconselho-te que compres DE MIM...”.
CRISTO se apresenta à igreja como um
mercador espiritual. Seus produtos
são essenciais. Seu preço é de graça. Há notícias gloriosas para os mendigos
cegos e nus. Eles são pobres, mas CRISTO tem ouro. Eles estão nus, mas CRISTO
tem roupas. Eles são cegos, mas CRISTO tem colírio para os seus olhos. CRISTO
exorta a igreja a adquirir ouro para sua pobreza, vestimentas brancas para sua
nudez e colírio para sua cegueira.
O ouro que CRISTO tem é o Reino do céu. A roupa que CRISTO oferece são as vestes da justiça e
da santidade. O colírio que CRISTO tem abre os olhos para o discernimento.
CRISTO está conclamando os crentes a não confiarem em seus bancos, em suas
fábricas e em sua medicina. Ele os chama à ELE mesmo. Só CRISTO pode enriquecer
nossa pobreza, vestir nossa nudez e curar a nossa cegueira.
2. CRISTO chama a igreja a uma mudança
de vida - v. 19
Vemos aqui uma explanação e uma
exortação: "Eu disciplino e
repreendo a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te". CRISTO não
desiste da igreja. Apesar da sua condição, ELE a ama. Antes de revelar o SEU
juízo (vomitar da sua boca) ELE demonstra a SUA misericórdia (repreendo e
disciplino aqueles que amo).
A pedra precisa ser lapidada para
brilhar. A uva precisa ser prensada
para produzir vinho. Inegavelmente é porque anseia salvá-los do juízo final é
que os repreende e disciplina.
A base da disciplina é o amor. Porque ELE ama, disciplina. Porque ama, chama ao
arrependimento. Porque ama, nos dá oportunidade de recomeçar. Porque ama, está
disposto a perdoar-nos. Arrepender-se é dar as costas a esse cristianismo de
aparências, de faz de conta, de mornidão. A piedade superficial nunca salvou
ninguém. Não haverá hipócritas no céu. Devemos vomitar essas coisas da nossa
boca, do contrário, ELE nos vomitará. Devemos trocar os anos de mornidão pelos
anos de zelo.
3. CRISTO convida a igreja para a ceia,
uma profunda comunhão com ele - v. 20
CRISTO, o Senhor da igreja, está do lado de fora. A igreja não tem
comunhão com ELE. A salvação é uma questão totalmente pessoal. Enquanto muitos
batiam a porta no rosto de JESUS, outros são convidados por ELE. CRISTO vem
visitar-nos. Coloca-SE em frente da porta do nosso coração. ELE bate. ELE
deseja entrar. E uma visita do Amado da nossa alma. "Estou à porta e bato,
se alguém abrir a porta entrarei...". JESUS bate através de circunstâncias
e chama através da sua Palavra. Embora CRISTO tenham todas as chaves, ele
prefere bater à porta. A PORTA - a famosa pintura de Holman Hunt, CRISTO
batendo à porta, mas a porta não tinha maçaneta do lado de fora. "Estou à porta e bato”. De que maneira
ELE bate? Através das Escrituras, pregações, hinos, acidentes, doenças. É
preciso ouvir a voz de JESUS.
Que ELE nos convide a vir e cear com ELE é demasiada honra; mas que ELE
deseje participar da nossa humilde mesa e cear conosco é tão admirável que
ultrapassa nossa compreensão finita. O hóspede transforma-se em anfitrião. Não
somos dignos que ELE fique embaixo do nosso teto e ELE ainda vai sentar-SE à
nossa mesa? Somos convidados para o banquete do casamento do CORDEIRO.
CONCLUSÃO
Veja como o mundo avança gradualmente e como nós, imperceptivelmente,
podemos nos deixar levar por essas coisas - pela maneira como as pessoas pensam
e vivem; o que elas possuem, sua popularidade e sucesso material. Tais produtos
contaminam nossas igrejas. Isto é o mundo, diz o apóstolo; o espírito do mundo;
é como o mundo age e vive. Esses são valores aos olhos de uma igreja morna, mas
não aos olhos do CRISTO ressurreto. Para a Igreja do SENHOR, uma só coisa
determina o que tem valor: a medida de Cristo em tudo.
Absolutamente nada mais tem valor, não importa quão popular possa ser,
quão favoravelmente os homens possam falar sobre; do lado de CRISTO isso tudo
não tem qualquer importância. O que interessa é quanto de Cristo há. Você e eu,
na cruz do Senhor Jesus, devemos chegar ao ponto onde estejamos crucificados
para todas essas coisas. Nós dizemos que amamos o Senhor; sim, mas também
amamos ter a nossa vida particular, e
não queremos que a nossa vida seja anulada.
Como então dizer que estamos crucificados com CRISTO? Ou podemos ter
uma porção de doutrinas de primeira classe, de verdade, de ideias Divinas,
podemos ocupar um elevado nível de ensino, e, contudo, ao mesmo tempo, pode
haver muita coisa na vida particular, na vida pessoal que não é santo, que não
é puro, isto não poderá suportar a luz da presença de Deus. Que o SENHOR nos dê
um coração contrito e espírito quebrantado (Sl 51) para que nos sujeitemos e
LHE confessemos os nossos pecados. Só assim, depois de combatermos aqui o bom
combate e completarmos a nossa carreira, iremos nos juntar à Igreja triunfante,
na grande multidão que ninguém poderá contar, vinda de toda nação, tribo, povo
e língua e ali estaremos com eles perante o trono de DEUS. Ali nossas lágrimas
serão enxugadas, depositaremos nossas coroas diante do trono e adoraremos
AQUELE que é digno, para sempre.
“Mas longe de mim esteja me gloriar, a não ser na cruz de Cristo, pela
qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo.” Gálatas 6.14
Elaboração:- Ev. JOSÉ COSTA JUNIOR
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS