NO MUNDO TEREIS
AFLIÇÕES
TEXTO ÁUREO = tenho-vos dito isso, para que em
mim tenhais paz, no mundo tereis aflições, mas tende bom animo; eu venci o
mundo. ( Jo 16: 33 )
VERDADE PRATICA = Mesmo, sofrendo as consequencias
da queda, sabemos que Deus está no controle de todas as coisas.
LEITURA BIBLICA = João
16: 20,21,25-33
INTRODUÇÃO
AFLIÇÕES == Cristo nos faz um convite. Ao afirmar algumas verdades acerca da dispersão dos discípulos (Jesus já sabia que quando fosse preso, os discípulos iriam retornar cada um para sua casa, e Ele iria ficar “sozinho” – João 16:32), Cristo faz um convite aos discípulos: tenhais paz em mim. Somente o Príncipe da Paz pode fazer esse convite. Nenhum líder religioso, por mais piedosa que tenha sido a sua vida aqui na terra, pode fazer tal convite. Ao dizer tais palavras (tenhais paz em mim) Jesus estava querendo nos lembrar que Ele é um porto seguro em meio às tempestades dessa vida. Ele é de fato a nossa paz. Ele mesmo outra vez disse aos discípulos: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração nem se atemorize” (João 14:27). Podemos ter certeza de que Ele nos dá a SUA paz, não a paz do mundo, porque o mundo não a pode dar. Aliás, “no mundo tereis aflições” é o que diz o versículo que estamos estudando.
Cristo nos alerta sobre
o mundo. Como vimos acima, o
mundo não pode nos trazer paz. Em verdade, segundo os ensinamentos de Cristo o
que podemos experimentar no mundo são aflições. De toda sorte: perseguições,
fome, guerras, injustiças, doenças, morte etc. Ele se revela conhecedor das
mazelas existentes no sistema organizado chamado mundo (não o mundo físico,
ecossistema, mas o mundo reino de Satanás) porque desde a eternidade Ele se
tornou adversário desse reino. A bíblia nos ensina também: “Não ameis o mundo
nem as coisas que no mundo há. Se alguém amar o mundo o amor do Pai não está
nele.” (I João 2:15). E ainda: “Irmãos não vos maravilheis se o mundo vos
odeia.” (I João 3:13). Essa é a certeza que temos: O mundo nos odeia e, por
isso, passaremos por aflições.
Cristo nos dá uma
esperança. Quando
Jesus começou a dizer essas palavras aos discípulos, é provável que não as
tenha dito todas de uma vez. Imagine que tenha havido alguma pausa entre uma
frase e outra, assim: Estas cousas vos tenho dito para que tenhais paz em
mim... No mundo, tereis aflições... mas tende bom ânimo... eu venci o mundo.
Aflições do Tempo Presente
Romanos 8:18 - Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
Romanos 8:18 - Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
A revelação de Jesus de que nós, seus discípulos, teremos tribulações
neste mundo, é desenvolvida pelo Apóstolo Paulo. Ele escreveu: “Tenho por certo
que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em
nós há de ser revelada” (Romanos 8:18).
A Bíblia nunca nos mandou fechar os olhos para as mazelas do mundo, fingindo que nada de ruim está acontecendo. Pelo contrário, em muitos contextos, a podridão de nossa vida é descrita realisticamente. O que a Bíblia não admite é o terrorismo pessimista que nos ensina, como a mulher de Jó, que o melhor é “amaldiçoar teu Deus e morrer”. O Senhor, que nos criou, nos dotou de uma atitude poderosa chamada esperança. Não uma esperança míope, fantasiosa, que descreve como cor de rosa aquilo que é escuro. Mas a postura, baseada na experiência da fé, que já viu o Senhor resolver os próprios problemas, no passado. Por isso, Paulo ensina: as dores de hoje apontam para a saúde vitoriosa do amanhã. Cristo reside no nosso amanhã.
A Bíblia nunca nos mandou fechar os olhos para as mazelas do mundo, fingindo que nada de ruim está acontecendo. Pelo contrário, em muitos contextos, a podridão de nossa vida é descrita realisticamente. O que a Bíblia não admite é o terrorismo pessimista que nos ensina, como a mulher de Jó, que o melhor é “amaldiçoar teu Deus e morrer”. O Senhor, que nos criou, nos dotou de uma atitude poderosa chamada esperança. Não uma esperança míope, fantasiosa, que descreve como cor de rosa aquilo que é escuro. Mas a postura, baseada na experiência da fé, que já viu o Senhor resolver os próprios problemas, no passado. Por isso, Paulo ensina: as dores de hoje apontam para a saúde vitoriosa do amanhã. Cristo reside no nosso amanhã.
O PORQUE DAS AFLIÇÕES?
Is 48.10 – “Eis que te purifiquei, mas não como
a prata; provei-te na fornalha da aflição.”
Jo16.33 – “Tenho-vos dito estas coisas, para
que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu
venci o mundo”.
Rm 8.18 – “Pois tenho para mim que as aflições
deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser
revelada”.
1.
Para Purificar – “assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os
filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata, até que tragam ao Senhor
ofertas em justiça”. Ml 3.3
2.
Para Ensinar-
“Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos”. Sl
119.71
3.
Para Provar Os Que São Seus – “E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o Senhor teu
Deus tem te conduzido durante estes quarenta anos no deserto, a fim de te
humilhar e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou
não os seus mandamentos. 3 Sim, ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te
sustentou com o maná, que nem tu nem teus pais conhecíeis; para te dar a
entender que o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do
Senhor, disso vive o homem”. Dt 8.2,3.
4.
Para nos Guardar – “E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações,
foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me
esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais”; 2 Co 12.7
5.
Para nos Restaurar – “Antes de ser afligido, eu me extraviava; mas agora guardo a tua
palavra”. Sl 119.67
6.
Para Prosperarmos – “23 Ó Deus de meus pais, a ti dou graças e louvor porque me deste
sabedoria e força; e agora me fizeste saber o que te pedimos; pois nos fizeste
saber este assunto do rei. 30 E a mim me foi revelado este mistério, não por
ter eu mais sabedoria que qualquer outro vivente, mas para que a interpretação
se fizesse saber ao rei, e para que entendesses os pensamentos do teu coração”.
Dn 3.23,30.
É triste ver aqueles que professam pertencerem aos
arraiais de Cristo e, conseqüentemente, crer na Bíblia, negarem algumas
verdades fundamentais do Cristianismo. Dentre as tantas negadas nestes nossos
dias, uma das de mais ampla extensão, senão a de maior, é a negação da
legitimidade de um crente verdadeiro passar por sofrimentos, especialmente de
ordem física.
Muito têm se dito sobre o suposto direito que um
crente tem diante de Deus, reivindicando o mesmo para não aceitar problemas no
casamento, de ordem econômica, enfermidades e desemprego. Enquanto os teólogos
do passado se deleitavam em pregar e escrever sobre os decretos de Deus, os
"teólogos" de hoje só têm a dizer sobre "os decretos do
crente". Na verdade, isto é um retrato do foco dos cultos modernos, ou
seja, o culto teocêntrico foi trocado pelo culto antropocêntrico. Triste
realidade!
Contudo, a despeito das reivindicações dos
"profetas" modernos, a Bíblia no diz que "por muitas tribulações
nos importa entrar no reino de Deus" (Atos 14:22). A Bíblia não ensina que
os crentes são imunes às aflições. Pelo contrário, a presença das mesmas na
vida dos filhos de Deus e a ausências delas, muitas vezes, nas vidas dos
ímpios, quase fez com que os pés do salmista vacilasse. "Os meus pés quase
resvalaram; pouco faltou para que os meus passos escorregassem. Pois eu tinha
inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios. Porque eles não sofrem
dores; são e robusto é o seu corpo. Não se acham em tribulações como outra
gente, nem são afligidos como os demais homens" (Salmos 73:2-5).
O cristão não deve rejeitar o sofrimento como algo
não vindo da parte de Deus, pois, ao contrário do que se ensina nos púlpitos
modernos, eles nos foram decretados. "Para que ninguém seja abalado por
estas tribulações; porque vós mesmo sabeis que para isto fomos destinados"
(1 Tessalonicenses 3:3). Contudo, o filho de Deus não deve ter prazer ou
alegria no sofrimento, pelo sofrimento em si, mas sim pelo propósito de Deus
neste sofrimento. "O Senhor corrige ao que ama" (Hebreus 12:6), e com
certeza, nas nossas adversidades, Deus está trabalhando com o nosso caráter,
nos lapidando e nos conformando à imagem de Seu Filho. Mas, o que dizer
daqueles que "não aceitam" tais sofrimentos? E o progresso espiritual
que tais sofrimentos pretendiam produzir na vida destas pessoas? Talvez esta
seja uma das razões de vivermos atualmente numa geração de crentes com um dos
níveis mais baixos de espiritualidade e moralidade que já se viu na história da
Igreja.
Portanto, que não desfaleçamos diante das
tribulações (Efésios
3:13), mas, gloriemo-nos nelas (Romanos 5:3), sabendo que ela produz perseverança, transformações nas nossas vidas,
e o mais importante, glórias a Deus. Que possamos ver nas nossas vidas e nas
dos nossos irmãos os frutos da aflição. Que diante das provas e tribulações,
possamos examinar o nosso coração, e colocar em ordem "a nossa casa".
Enquanto muitos acusam os crentes atribulados de
estarem em pecado, a Bíblia os chamam de bem-aventurados. "Eis que
chamamos bem-aventurados os que suportaram aflições. Ouvistes da paciência de
Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu, porque o Senhor é cheio de
misericórdia e compaixão" (Tiago 5:11).
O pentecostalismo e o neo-pentecostalismo têm
causado muitos danos à espiritualidade do povo brasileiro, mas o filho de Deus,
que tem a sua vida alicerçada na Palavra de Deus, e não nos ventos de doutrina,
sabe que somos "participantes das aflições de Cristo", para que "na
revelação da Sua glória" (1 Pedro 4:13) nos regozijemos e exultemos. Que
os falsos profetas e apóstolos bradem o que quiserem, o PROFETA de antemão já
disse: "Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo
tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (João 16:33).
POR QUE O CRENTE SOFRE
Jó 2.7,8 “Então, saiu Satanás da presença do
SENHOR e feriu a Jó de uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da
cabeça. E Já, tomando um pedaço de telha para raspar com ele as feridas, assentou-se
no meio da cinza.” A fidelidade a Deus não é garantia de que o crente não
passará por aflições, dores e sofrimentos nesta vida (ver At 28.16 ). Na realidade, Jesus ensinou que tais coisas
poderão acontecer ao crente (Jo
16.1-4,33; ver 2 Tm 3.12 ). A Bíblia contém numerosos exemplos de santos
que passaram por grandes sofrimentos, por diversas razões e.g., José, Davi, Jó,
Jeremias e Paulo.
POR QUE OS CRENTES SOFREM? São diversas as razões por que os
crentes sofrem.
(1) O crente
experimenta sofrimento como uma decorrência da queda de Adão e Eva. Quando o
pecado entrou no mundo, entrou também a dor, a tristeza, o conflito e,
finalmente, a morte sobre o ser humano (Gn
3.16-19).
A Bíblia
afirma o seguinte: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e
pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso
que todos pecaram” (Rm 5.12; ver ).
Realmente, a
totalidade da criação geme sob os efeitos do pecado, e anseia por um novo céu e
nova terra (Rm 8.20- 23; 2 Pe 3.10-13).
E nosso dever sempre recorrermos à graça, fortaleza e consolo divinos (cf.1 Co 10.13).
(2) Certos
crentes sofrem pela mesma razão que os descrentes sofrem, i.e., conseqüência de
seus próprios atos. A lei bíblica “Tudo o que o homem sernear, isso também ceifará”
(Gl 6.7) aplica-se a todos de modo
geral. Se guiarmos com imprudência o nosso automóvel, poderemos sofrer graves
danos. Se não formos comedidos em nossos hábitos alimentares, certamente vamos
ter graves problemas de saúde. E nosso dever sempre proceder com sabedoria e de
acordo com a Palavra de Deus e evitar tudo o que nos privaria do cuidado
providente de Deus.
(3) O crente
também sofre, pelo menos no seu espírito, por habitar num mundo pecaminoso e
corrompido. Por toda parte ao nosso redor estão os efeitos do pecado. Sentimos
aflição e angústia ao vermos o domínio da iniqüidade sobre tantas vidas (ver Es 9.4; At 17.16; 2 Pe 2.8 ). E
nosso dever orar a Deus para que Ele suplante vitoriosamente o poder do pecado.
(4) Os
crentes enfrentam ataques do diabo.
(a) As
Escrituras claramente mostram que Satanás, como “o deus deste século” (2 Co 4.4), Controla o presente século
mau (ver 1 Jo 5.19 nota; cf. Gl 1.4; Hb
2.14). Ele recebe permissão para afligir crentes de várias maneiras (cf. 1 Pe 5.8,9). Jó, um homem reto e
temente a Deus, foi atormentado por Satanás por permissão de Deus (ver principalmente Jó 1—2).
Jesus
afirmou que uma das mulheres por Ele curada estava presa por Satanás há dezoito
anos (cf. Lc 13.11,16). Paulo
reconhecia que o seu espinho na carne era “um mensageiro de Satanás, para me
esbofetear” (2 Co 12.7). A medida em
que travamos guerra espiritual contra “os príncipes das trevas deste século” (Ef 6.12),
É inevitável
a ocorrência de adversidades. Por isso, Deus nos proveu de armadura espiritual (Ef 6.10-18; ver 6.11) E armas
espirituais (2 Co 10.3-6). E nosso
dever revestir-nos de toda armadura de Deus e orar (Ef 6.10-18), decididos a permanecer fiéis ao Senhor, segundo a
força que Ele nos dá.
(b) Satanás
e seus seguidores se comprazem em perseguir os crentes. Os que amam ao Senhor
Jesus e seguem os seus princípios de verdade e retidão serão perseguidos por
causa da sua fé. Evidentemente, esse sofrimento por causa da justiça pode ser
uma indicação da nossa fiel devoção a Cristo (ver Mt 5.10 ).
E nosso
dever, uma vez que todos os crentes também são chamados a sofrer perseguição e
desprezo por causa da justiça. continuar firmes, confiando naquele que julga
com justiça (Mt 5.10,11; 1 Co 15.58; 1
Pe 2.21-23).
(5) De um
ponto de vista essencialmente bíblico, o crente também sofre porque “nós temos
a mente de Cristo” (ver 1 Co 2.16 ).
Ser cristão significa estar em Cristo, estar em união com Ele; nisso,
compartilhamos dos seus sofrimentos (ver
1 Pe 2.21).
Por exemplo,
assim como Cristo chorou em agonia por causa da cidade ímpia de Jerusalém,
cujos habitantes se recusavam a arrepender-se e a aceitar a salvação (ver Lc 19.4 1), Também devemos chorar
pela pecaminosidade e condição perdida da raça humana. Paulo incluiu na lista
de seus sofrimentos por amor a Cristo (2
Co 11.23-32; ver 11.23)
A sua
preocupação diária pelas igrejas que fundara: “quem enfraquece, que eu também
não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não me abrase?” (2 Co 11.29). Semelhante angústia
mental por causa daqueles que amamos em Cristo deve ser uma parte natural da
nossa vida: “chorai com os que choram” (Rm
12.15).
Realmente,
compartilhar dos sofrimentos de Cristo é uma condição para sermos glorificados
com Cristo (Rm 8.17). E nosso dever
dar graças a Deus, pois, assim como os sofrimentos de Cristo são nossos, assim
também nosso é o seu consolo (2 Co 1.5).
(6) Deus
pode usar o sofrimento como catalizador para o nosso crescimento ou
melhoramento espiritual.
(a)
Freqüentemente, Ele emprega o sofrimento a fim de chamar a si o seu povo
desgarrado, para arrependimento dos seus pecados e renovação espiritual (ver o
livro de Juízes). E nosso dever confessar nossos pecados conhecidos e examinar
nossa vida para ver se há alguma coisa que desagrada o Espírito Santo.
(b) Deus, às
vezes, usa o sofrimento para testar a nossa fé, para ver se permanecemos fiéis
a Ele. A Bíblia diz que as provações que enfrentamos são “a prova da vossa fé” (Tg 1.3; ver 1.2 ); Elas são um meio de
aperfeiçoamento da nossa fé cm Cristo (ver
Dt 8.3 nota; 1 Pe 1.7 ). E nosso dever reconhecer que uma fé autêntica
resultará em “louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo” (1 Pe 1.7).
(c) Deus
emprega o sofrimento, não somente para fortalecer a nossa fé, mas também para
nos ajudar no desenvolvimento do caráter cristão e da retidão. Segundo vemos
nas cartas de Paulo e Tiago, Deus quer que aprendamos a ser pacientes mediante
o sofrimento (Rm 5.3-5; Tg 1 .3). No
sofrimento, aprendemos a depender menos de nós mesmos e mais de Deus e da sua
graça (ver Rm 5.3 nota; 2 Co 12.9 ).
E nosso dever estar afinados com aquilo que Deus quer que aprendamos através do
sofrimento.
(d) Deus
também pode permitir que soframos dor e aflição para que possamos melhor
consolar e animar outros que estão a sofrer (ver 2 Co 1.4). E nosso dever usar nossa experiência advinda do
sofrimento para encorajar e fortalecer outros crentes.
(7)
Finalmente, Deus pode usar, e usa mesmo, o sofrimento dos justos para propagar
o seu reino e seu plano redentor.
Por exemplo:
toda injustiça por que José passou nas mãos dos seus irmãos e dos egípcios
faziam parte do piano de Deus “para conservar vossa sucessão na terra e para
guardar-vos em vida por um grande livramento” (Gn 45.7). O principal exemplo, aqui, é o sofrimento de Cristo, “o
Santo e o Justo” (At 3.14),
Que
experimentou perseguição, agonia e morte para que o plano divino da salvação
fosse plenamente cumprido. Isso não exime da iniqüidade aqueles que o crucificaram (At 2.23), Mas indica,
sim, como Deus pode usar o sofrimento dos justos pelos peca- dores, para seus
próprios propósitos e sua própria glória.
O RELACIONAMENTO DE
DEUS COM O SOFRIMENTO DO CRENTE.
(1) O
primeiro fato a ser lembrado é este: Deus acompanha o nosso sofrer. Satanás é o
deus deste século, mas ele só pode afligir um filho de Deus pela vontade
permissiva de Deus (cf. 1—2). Deus
promete na sua Palavra que Ele não permitirá sermos tentados além do que
podemos suportar (1 Co 10.13).
(2) Temos
também de Deus a promessa que Ele converterá em bem todos os sofrimentos e
perseguições daqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos (ver Rm 8.28 ). José verificou esta
verdade na sua própria vida de sofrimento (cf.
Gn 50.20), E o autor de Hebreus demonstra como Deus usa os tempos de
apertos da nossa vida para nosso próprio crescimento e benefício (ver Hb 12.5 nota).
(3) Além
disso, Deus promete que ficará conosco na hora da dor; que andará conosco “pelo
vale da sombra da morte” (Sl 23.4; cf.
Is 43.2).
Encorajamento no sofrimento == “Bendito seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das Misericórdias e o Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiveram em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolado de Deus” (2 Co 1.3-7).
Paulo dirige-se primeiro a Deus, louvando-O enquanto reconhece que Jesus humilhou-se em sua encarnação, e o chamou de Deus, como também de Pai. Visto que Paulo estava muito transtornado por não encontrar Tito em Trôade (2 Co 2.13), ele precisava de consolação, ou seja, encorajamento, incentivo, ânimo. A palavra “consolação” e seus derivados aparecem dez vezes nos versículos 3 a 7 (num total de vinte e nove vezes em 2 Coríntios). Todas derivam da raiz grega parakaleo, que tem a ideia de ajuda e encorajamento. Deus é a fonte, e o doador de todo tipo de encorajamento e ajuda (Sl 103.2-5,13).
O encorajamento de Deus vem
primeiro à medida que reconhecemos que Deus é o Pai de Jesus, que é o Cristo (O
Messias, “ungido”) nosso Senhor e Mestre. Este reconhecimento dever lembrar-nos
que o amor de Deus enviou Jesus a morrer por nós, enquanto ainda éramos
pecadores (Rm 5.8,10), mostra também que Deus é o Pai que está cheio de
compaixão, como também o Pai ( e a fonte constante) de todos os tipos de ajuda
e encorajamento. Podemos depender dEle em todos os nossos problemas, inclusive
nas aflições, sofrimentos, angústias mentais, dificuldades, até as perseguições
que surgem em nosso caminho. Mas Deus não nos consola para deixar-nos à vontade,
nem nos encoraja para fazer com que nos sintamos bem.
Paulo sofreu muitíssimo (2 Co 11.16-29;12.10), mas sempre estava pronto a encorajar os outros. Todos que nos cercam hoje têm problemas, aflições e dificuldades. Os cristãos em muitas partes do mundo sofrem tremenda perseguição. Deus nos ajuda e nos encoraja para que ajudemos e encorajemos os outros. Ele quer que nos tornemos canais do que recebemos dEle para outros crentes que tão desesperadamente precisam de ajuda. Fazemos isto por meio da oração, e dos dons do Espírito, prestando ajuda prática onde quer que seja possível. Deus não quer que guardemos para nós o que temos recebido dEle. Da mesma forma que Deus está ao nosso lado para nos animar até mesmo nas provas mais difíceis, assim devemos estar ao lado dos que estão sendo provados.
Os sofrimentos de Cristo terminaram quando Ele disse: “Está consumado” (Jo 19.30). Mas as mesmas atitudes que mandaram Jesus para cruz levaram os incrédulos e os falos crentes causarem uma série de sofrimentos a Paulo e seus companheiros, não só em Corinto, mas também na província romana da Ásia (2 Co 1.8-9). Assim, ele podia falar da “comunicação de suas aflições [dos sofrimento de Cristo]” Fp 3.10; Jo 15.20,21; At 14.22; Rm 8.17,18,36; Cl 1.24). Os sofrimentos eram equilibrados pela transbordante consolação e encorajamento que vêm por meio de Cristo.
Paulo e sua equipe suportaram todo esse sofrimento e aflição para ganhar as pessoas para Cristo e fundar a igreja em Corinto. O que Paulo queria que os coríntios soubessem era que Deus permite que coisas aconteçam para levar-nos ao nosso extremo, até onde podemos suportá-las, a fim de nos ensinar a confiar nEle. O Deus que ressuscita os mortos não nos abandonará. Ele nos ama e quer que confiemos nEle, (2 Co 1.9).
O CRESCIMENTO E A PAZ NAS AFLIÇÕES
Paulo sofreu muitíssimo (2 Co 11.16-29;12.10), mas sempre estava pronto a encorajar os outros. Todos que nos cercam hoje têm problemas, aflições e dificuldades. Os cristãos em muitas partes do mundo sofrem tremenda perseguição. Deus nos ajuda e nos encoraja para que ajudemos e encorajemos os outros. Ele quer que nos tornemos canais do que recebemos dEle para outros crentes que tão desesperadamente precisam de ajuda. Fazemos isto por meio da oração, e dos dons do Espírito, prestando ajuda prática onde quer que seja possível. Deus não quer que guardemos para nós o que temos recebido dEle. Da mesma forma que Deus está ao nosso lado para nos animar até mesmo nas provas mais difíceis, assim devemos estar ao lado dos que estão sendo provados.
Os sofrimentos de Cristo terminaram quando Ele disse: “Está consumado” (Jo 19.30). Mas as mesmas atitudes que mandaram Jesus para cruz levaram os incrédulos e os falos crentes causarem uma série de sofrimentos a Paulo e seus companheiros, não só em Corinto, mas também na província romana da Ásia (2 Co 1.8-9). Assim, ele podia falar da “comunicação de suas aflições [dos sofrimento de Cristo]” Fp 3.10; Jo 15.20,21; At 14.22; Rm 8.17,18,36; Cl 1.24). Os sofrimentos eram equilibrados pela transbordante consolação e encorajamento que vêm por meio de Cristo.
Paulo e sua equipe suportaram todo esse sofrimento e aflição para ganhar as pessoas para Cristo e fundar a igreja em Corinto. O que Paulo queria que os coríntios soubessem era que Deus permite que coisas aconteçam para levar-nos ao nosso extremo, até onde podemos suportá-las, a fim de nos ensinar a confiar nEle. O Deus que ressuscita os mortos não nos abandonará. Ele nos ama e quer que confiemos nEle, (2 Co 1.9).
O CRESCIMENTO E A PAZ NAS AFLIÇÕES
A SOBERANIA DE DEUS = A afirmação de que Deus é absolutamente soberano na
criação, na providência e na salvação é básica à crença bíblica e ao louvor
bíblico. A visão de Deus reinando de seu trono é repetida muitas vezes (1Rs
22.19; Is 6.1; Ez 1.26; Dn 7.9; Ap 4.2; conforme Sl 11.4; 45.6; 47.8-9; Hb
12.2; Ap 3.21).
Somos constantemente lembrados, em termos
explícitos, que o SENHOR (YAWEH) reina como rei, exercendo o seu domínio sobre
grandes e pequenos, igualmente (Ex 15.18; Sl 47; 93; 96.10; 97; 99.1-5; 146.10;
Pv 16.33; 21.1; Is 23.23; 52.7; dn 4.34-35; 5.21-28; 6.26; Mt 10.29-31).
O domínio de Deus é total: ele determina
como ele mesmo escolhe e realiza tudo o que determina, e nada pode deter seu
propósito ou frustrar os seus planos. Ele exerce o seu governo no curso normal
da vida, bem como nas mais extraordinárias intervenções ou milagres.
As criaturas racionais de Deus, angélicas
ou humanas, gozam de livre arbítrio, isto é, têm o poder de tomar decisões
pessoais quanto àquilo que desejam fazer. Não seríamos seres morais,
responsáveis perante Deus, o Juiz, se não fosse assim. Nem seria possível
distinguir – como as Escrituras fazem – entre os maus propósitos dos agentes
humanos e os bons propósitos de Deus, que soberanamente, governa a ação humana
como meio planejado para seus próprios fins (Gn 50.20; At 2.23; 13.26-39).
Contudo, o fato da livre ação nos confronta com um mistério.
O controle de Deus sobre os nossos atos
livres – atos que praticamos por nossa própria escolha – é tão completo como o
é sobre qualquer outra coisa. Mas não sabemos como isso pode ser feito. Apesar
desse controle, Deus não é e não pode ser autor do pecado. Deus conferiu
responsabilidade aos agentes morais, no que concerne aos seus pensamentos,
palavras e obras, segundo a sua justiça. O Sl 93 ensina que o governo soberano
de Deus (a) garante a estabilidade do mundo contra todas as forças do caos (vs.
1-4); (b) confirma a fidedignidade de todas as declarações e ensinos de Deus
(v. 5) e (c) exige a adoração do seu povo (v. 5). O salmo inteiro expressa
alegria, esperança e confiança no Todo-Poderoso. (Bíblia de Estudo de
Genebra, Nota Teológica, página 991).
1. Definição. A soberania divina é a
garantia de que as promessas de Deus jamais falham e a análise desta
prerrogativa do Senhor é importantíssima para o fortalecimento de nossa fé. A soberania de Deus recebe forte ênfase na Escritura. Ele é apresentado
como o Criador, e Sua vontade como a causa de todas as coisas. Em virtude de
Sua obra criadora, o céu, a terra e tudo o que eles contêm Lhe pertencem. Ele
está revestido de autoridade absoluta sobre as hostes celestiais e sobre os
moradores da terra. Ele sustenta todas as coisas com a Sua onipotência, e
determina os fins que elas estão destinadas a cumprir. Ele governa como Rei no
sentido mais absoluto da palavra, e todas as coisas dependem dele e Lhe são
subservientes.
As provas bíblicas da soberania de Deus são abundantes, mas aqui nos
limitaremos a referir-nos a algumas das passagens mais significativas: Gn
14.19; Ex 18.11; Dt 10.14, 17; 1 Cr 29.11, 12; 2 Cr 20.6; Ne 9.6; Sl 22.28;
47.2, 3, 7, 8; Sl 50.10-12; 95.3-5; 115.3; 135.5, 6; 145.11-13; Jr 27.5; Lc
1.53; At 17.24-26; Ap 19.6. Dois dos atributos requerem discussão sob este
título, a saber, (1) a vontade soberana de Deus, e (2) o poder soberano de Deus
(Louis Berkhof – Teologia Sistemática –
p. 68).
2. Soberania não é arbitrariedade. “Falar da soberania de Deus não é nada mais
do que falar da sua Divindade” - J. Blanchard. Deus exerce sua soberania em
misericórdia abundante, não na rigorosa justiça. Sua paciência com Judá prova
sua vontade de salvar e confirma o fato de que o fracasso da nação não foi
culpa sua. A doutrina calvinista da predestinação não se sustenta justamente
por contrariar os dois principais atributos de sua bondade: santidade e
justiça.
"E sabemos que todas as coisas contribuem
juntamente para o bem daqueles que amam a DEUS, daqueles que são chamados por
seu decreto".
Quando estudamos este texto, precisamos conhecer o
assunto que o apóstolo Paulo está abordando aqui. O assunto de Paulo na seção
que se inicia nesse versículo 28 de Romanos, capítulo 8, é sobre a segurança
plena e total, a certeza absoluta da nossa salvação e a libertação suprema,
final e completa de tudo o que o pecado nos causou.Veja que este versículo
inicia assim: "E..." – esse vocábulo "E" serve para duas
funções principais neste texto:
Ela forma o elo com o argumento maior do capítulo
todo.
Uma conexão subsidiária, isto é, secundária, no sentido de que é uma continuidade do que Paulo dissera na seção anterior, quando ele falou sobre o ESPÍRITO SANTO nos socorrer nas nossas fraquezas.
Uma conexão subsidiária, isto é, secundária, no sentido de que é uma continuidade do que Paulo dissera na seção anterior, quando ele falou sobre o ESPÍRITO SANTO nos socorrer nas nossas fraquezas.
Que o SENHOR nos ajude a estudar estes textos com
reverência e temor. Não há privilégio maior para um cristão nesta terra do que
estudar essa doutrina.
Agora, no versículo 28 Paulo afirma uma proposição (Ato ou efeito de propor) e faz uma asserção (Proposição afirmativa ou negativa que anuncia um fato; afirmação). Depois, nos versículos 29 e 30, ele prova e demonstra a sua asserção. Essa é uma das declarações mais importantes feitas por Paulo, como também uma das declarações mais consoladoras de todas as declarações que temos em toda a Bíblia.
Agora, no versículo 28 Paulo afirma uma proposição (Ato ou efeito de propor) e faz uma asserção (Proposição afirmativa ou negativa que anuncia um fato; afirmação). Depois, nos versículos 29 e 30, ele prova e demonstra a sua asserção. Essa é uma das declarações mais importantes feitas por Paulo, como também uma das declarações mais consoladoras de todas as declarações que temos em toda a Bíblia.
Quando Paulo diz: "E sabemos que todas as
coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a DEUS, daqueles que
são chamados por seu decreto" (RC). No original grego este texto está da
seguinte forma: "E sabemos que, para aqueles que amam a DEUS, todas as
coisas contribuem juntamente para o bem". E para "aqueles que amam a
DEUS" que todas as coisas contribuem juntamente para o bem. Isto quer
dizer que esta declaração apostólica está relacionada com aqueles que amam a
DEUS.
O que significa "todas as coisas?" Se nós
seguimos a leitura do capitulo 8 de Romanos, veremos que ele diz: "A
tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o
perigo, ou a espada". Todas essas coisas cooperam para o bem daqueles que
amam a DEUS. Vamos atentar para alguns aspectos interessantes neste texto:
As pessoas gostam desse versículo, porque elas entendem esse "bem", como "bem estar". Elas põem uma palavrinha que estragam todo o versículo. Todas as coisas cooperam para o "bem estar".
As pessoas gostam desse versículo, porque elas entendem esse "bem", como "bem estar". Elas põem uma palavrinha que estragam todo o versículo. Todas as coisas cooperam para o "bem estar".
Veja que o que é esse "bem". O verso 29
inicia assim: "Porquanto...". Aqui, temos uma conjunção coordenativa
na língua portuguesa, que tem a função de explicar a causa, o motivo expresso
na oração principal.
Na língua grega, temos aqui uma conjunção que é
hoti. Essa conjunção tem a função de unir as orações, e por conseguinte
explicar.
Então, "Porquanto" é explicativo. Ele vai explicar o versículo 28.
Então, "Porquanto" é explicativo. Ele vai explicar o versículo 28.
Portanto, não é o nosso "bem estar". É um
"bem" muito maior do que "bem estar". É um "bem",
por causa do qual, muitas vezes nós podemos passar por muito "mal
estar". Quando a cruz está cortando a sua vida, isso não traz um "bem
estar". Isso pode trazer um "mal estar" por um lado, ao mesmo
tempo em que traz um gozo por outro.
Mas o verso 29 explica assim: "Porquanto aos
que de antemão conheceu, também os predestinou..." – aqui, ele deu um alvo
antecipado, porque Ele nos pré-conheceu, antes de nós nascermos. Então ele nos
predestinou, para que? "Para serem conformes (ou conformados, ou tomarem a
forma) à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos
irmãos".
Nós estamos sendo conformados à imagem do seu
Filho, para que Ele (O SENHOR JESUS) "seja o primogênito entre muitos
irmãos". Agora você entende qual é o propósito de DEUS para a sua vida?
Conformar você, à semelhança de CRISTO.
Note que no versículo 30, os verbos estão todos no passado. "E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou". Até o "glorificou" está no passado. Porque em CRISTO, tudo já está feito. Tudo está consumado!
Note que no versículo 30, os verbos estão todos no passado. "E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou". Até o "glorificou" está no passado. Porque em CRISTO, tudo já está feito. Tudo está consumado!
Nele temos a garantia de que nenhum daqueles que
verdadeiramente creram Nele, irá se perder. Todos estaremos lá, porque Ele está
lá, conduzindo muitos filhos à glória.
Quando hoje, nós passamos por aflições, este é o momento que nós temos que olhar. Todas as coisas cooperam. Isso é glória.
Quando hoje, nós passamos por aflições, este é o momento que nós temos que olhar. Todas as coisas cooperam. Isso é glória.
Vamos ler
dois textos:
Cl 1.27 - "... CRISTO em vós, a esperança da
glória."
Hb 2.10 - "Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles".
"todas as coisas"
Hb 2.10 - "Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles".
"todas as coisas"
Paulo diz, todas as coisas literalmente. Ele se
refere às coisas boas, favoráveis; mas também às coisas que parecem estar
contra nós, coisas que parecem ruins para nós, coisas que são determinadoras,
atemorizantes, deprimentes. Ele inclui tudo. Paulo já havia falado disso em
Romanos 5.2-5: "... e gloriamo-nos na esperança da glória de DEUS. E não
somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a
tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência,
esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de DEUS é derramado em
nosso coração pelo ESPÍRITO SANTO, que nos foi outorgado".
Um outro texto que corrobora com este é
Deuteronômio 8.3-7 que diz: "Cuidareis de cumprir todos os mandamentos que
hoje vos ordeno, para que vivais, e vos multipliqueis, e entreis, e possuais a
terra que o SENHOR, prometeu sob juramento a vossos pais. Recordar-te-ás de
todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu DEUS, te guiou no deserto estes quarenta
anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração,
se guardarias ou não os seus mandamentos.
Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te
sustentou com o maná, que tu não conhecias, nem teus pais o conheciam, para te
dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da
boca do SENHOR viverá o homem. Nunca envelheceu a tua veste sobre ti, nem se
inchou o teu pé nestes quarenta anos. Sabe, pois, no teu coração, que, como um
homem disciplina a seu filho, assim te disciplina o SENHOR, teu DEUS. Guarda os
mandamentos do SENHOR, teu DEUS, para andares nos seus caminhos e o temeres;
porque o SENHOR, teu DEUS, te faz entrar numa boa terra, terra de ribeiros de
águas, de fontes, de mananciais profundos, que saem dos vales e das
montanhas".
O termo, "cooperam" - no grego é sunergeo, e ocorre cinco vezes no N.T., - (Mc 16.20; Rm 8.28; 1 Co 16.16; 2 Co 6.1; Tg 2.22), e significa: "trabalhe com", "avançar". O termo "bem" - no grego é o vocábulo agathos, que significa: "beneficio", "útil" e "excelente".
Como saber se essa verdade se aplica a mim?
Primeiro devemos descobrir se de fato nossa vida se amolda à descrição dada pelo apóstolo, quando diz que essas pessoas "amam a DEUS". Veja que nos escritos de Paulo, ele deu certa ênfase a isto, como por exemplo, em I Co 2.9: "mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que DEUS tem preparado para aqueles que o amam". O que está evidente na mente de Paulo ao escrever estes textos é mostrar que o cristão no aspecto prático da sua vida cristã, é alguém que sua vida vai além do simples fato de crer em DEUS. Tiago diz que os "... os demônios crêem que estremecem" - (Tg 2.19).
Amar a DEUS é o teste mais penetrante e mais completo da vida cristã prática. Em Lucas 10.27, o SENHOR JESUS disse: "A isto ele respondeu: Amarás o SENHOR, teu DEUS, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento". Aqui somos conduzidos a refletir:
Somos incapazes por nós mesmos de amar o SENHOR. Nosso amor deve ser pelo amor de DEUS em nós; Paulo disse em Romanos 5.5, que "... o amor de DEUS é derramado em nosso coração pelo ESPÍRITO SANTO, que nos foi outorgado". O amor é totalmente inclusivo. Quando amamos todas as partes do nosso ser estão incluídas. Nós não amamos por seções da nossa personalidade. O amor é sempre totalitário em suas exigências e respostas.
DESFRUTANDO A PAZ DO SENHOR == A PAZ DE DEUS
Jr 29.7 “Procurai
a paz da cidade para onde vos fiz transportar; e orai por ela ao SENHOR,
porque, na sua paz, vós tereis paz.”
A palavra hebraica para “paz” é shalorn. Tem muito mais do que a
ausência de guerra e conflito. O significado básico de shalom é
harmonia, plenitude, firmeza, bem-estar e êxito em todas as áreas da vida.
(1) Pode referir-se à tranqüilidade nos relacionamentos internacionais, tal
como a paz entre as nações em guerra ( 1
Sm 7.14; 1 Rs 4.24; 1 Cr 19.19).
(2) Pode referir-se, também, a uma sensação de tranqüilidade dentro de uma
nação durante tempos de prosperidade e sem guerra civil (2 Sm 3.21-23; 1 Cr 22.9;
SI 122.6,7).
(3) Pode ser experimentada com integridade e harmonia nos relacionamentos
humanos, tanto dentro do lar (Pv 17.1; 1 Co 7.15). Quanto fora (Rm
12.18; Hb 12.14; 1 Pe 3.11).
(4) Pode referir-se ao nosso senso pessoal de integridade e bem-estar,
livre de ansiedade e em paz com a própria alma (Sl 4.8; 119.165;
cf. Jó 3.26) e com Deus (Nm
6.26; Rm 5.1).
(5) Finalmente, embora a palavra shalom não seja empregada em Gn
1—2, Ela descreve o mundo originalmente criado que existia em perfeita harmonia
e integridade. Quando Deus criou os céus e a terra, criou um mundo em paz. O
bem-estar total da criação reflete-se na breve declaração: “E viu Deus tudo
quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gn 1.31).
A INTERRUPÇÃO DA PAZ. =
Quando Adão e Eva deram atenção à voz da serpente, e comeram da árvore proibida
(Gn 3.1-7), Sua desobediência introduziu o pecado e se interrompeu a harmonia
original do universo.
(1) Naquele momento, Adão e Eva experimentaram, pela primeira vez, a culpa
e vergonha diante de Deus (Gn 38), e
uma perda da paz interior.
(2) O pecado de Adão e Eva no jardim do Éden destruiu seu relacionamento
harmonioso com Deus. Antes de comerem daquele fruto, tinham íntima comunhão com
Deus (cf. 3.8), Mas depois esconderam-se
“da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim” (Gn 3.8). Ao invés de
sentirem anelo pela conversa com Deus, agora tiveram medo da sua voz (Gn 3.10).
(3) Além disso, interrompeu-se o relacionamento harmonioso entre Adão e Eva
como marido e mulher. Quando Deus começou a falar-lhes a respeito do pecado que
haviam cometido, Adão lançou a culpa em Eva (Gn 3.12), E Deus declarou que a
rivalidade entre o homem e a mulher continuariam (Gn 3.16).
Assim começou o conflito social que agora é parte integrante das difíceis
relações humanas, Desde as discussões e a violência no lar (cf. 1 Sm
1.1-8; Pv 15.18; 17.1), até os conflitos
e guerras internacionais.
(4) Finalmente, o pecado interrompeu a harmonia e a unidade entre a raça
humana e a natureza. Antes de Adão pecar,
trabalhava alegremente no jardim do Eden (Gn 2.15), E andava livremente entre
os animais, dando nome a cada um (Gn 2.19,20). Parte da maldição divina após a
queda envolvia a inimizade entre a serpente e Adão e Eva (Gn 3.15), Bem como
uma nova realidade: o trabalho produziria suor e labuta (Gn 3.17-19).
Antes havia harmonia enti a raça humana e o meio-ambiente, Agora luta e
conflito de modo que “toda a criação geme e está juntamente com dores de parto
até agora” (ver Rm 8.22 nota).
A RESTAURAÇÃO DA PAZ. == Embora
o resultado da queda fosse a destruição da paz e do bem-estar para a raça
humana, E até mesmo para a totalidade do mundo criado, Deus planejou a
restauração do shalom; logo, a história da reconquista da paz é a
história da redenção em Cristo.
(1)
Tendo em vista que Satanás deu início à destruição da paz
no mundo, O restabelecimento da paz deve envolver a destruição de Satanás e do
seu poder. Por isso, muitas das promessas do AT a respeito da vinda do Messias
eram promessas da vitória e paz vindouras. Davi profetizou que o Filho de Deus
governaria as nações (SI 2.8,9; cf. Ap 2.26,27; 19.15).
Isaías vaticinou que o Messias reinaria como o Príncipe da Paz (Is 9.6,7).
Ezequiel predisse que o novo concerto que Deus se propôs estabelecer
através do Messias seria um concerto de paz (Ez 34.25; 37.26).
E Miquéias, ao profetizar o nascimento em Belém do rei vindouro, declarou:
“E este será a nossa paz” (Mq 5.5).
“E este será a nossa paz” (Mq 5.5).
(2) Por ocasião do nascimento de Jesus, os anjos proclamaram que a paz de
Deus acabara de chegar à terra (Lc 2.14). O próprio Jesus veio para destruir as
obras do diabo (1 Jo 3.8) E para romper
todas as barreiras de conflito que tomasse parte da vida a fim de fazer a paz
(Ef 2.12-17).
Jesus deu aos discípulos a sua paz como herança perpétua antes de ir à
cruz (Jo 14.27; 16.33). Mediante a sua morte e ressurreição,
Jesus desarmou os principados e potestades hostis, e assim possibilitou a paz
(Cl 1.20; 2.14,15; cf. Is 53.4,5).
Por isso, quando se crê em Jesus Cristo, se é justificado mediante a fé e
se tem paz com Deus (Rm 5.1). A
mensagem que os cristãos proclamam são as boas-novas da paz (At 10.36; cf. Is 52.7).
(3) Apenas saber que Cristo veio como o Príncipe da Paz. Não garante que a
paz se tornará automaticamente parte da vida; Para experimentar a paz há que se
estar unido com Cristo numa fé ativa. O primeiro passo é crer no Senhor Jesus
Cristo. Quando assim faz, a pessoa é justificada pela fé (Rm 3.21-28; 4.1-13; Gl 2.16)
E assim tem paz com Deus (Rm 5.1). Juntamente com a fé, deve-se andar em
obediência aos mandamentos divinos a fim de viver-se em paz (Lv 26.3,6).
Os profetas do AT declaram
freqüentemente que não há paz para os ímpios (Is 57.21; 59.8; Jr 6.14; 8.11; Ez
13.10,16).
Afim de que os crentes conheçam sua paz perpétua, Deus lhes tem dado o-
Espfrito Santo, Que começa a operar em nós um aspecto do fruto, que é a
paz (GI 5.22; cf. Rm 14.17; Ef 4.3).
Com a ajuda do Espírito, deve-se orar pedindo a paz. (Sl 122.6,7; Jr 29.7;
ver Fp 4.7 ),
Deixar que a paz governe o coração.
(Cl 3.15),
Buscar a paz e segui-la (Sl 34.14;
Jr 29.7; 2 Tm 2.22; 1 Pe 3.11),
E esforçar-se por viver em paz com o próximo. (Rm 12.18; 2 Co 13.11;
1 Ts 5.13; Hb 12.14).
POR QUE DEUS PERMITE SOFRIMENTOS NA VIDA DO CRISTÃO?:
O apóstolo Paulo usa os seus próprios sofrimentos como ilustrações, para
que possamos entender as razões de Deus permitir sofrimentos na vida do crente.
São elas:
(1) - PARA
QUE CONHEÇAMOS AS POSSIBILIDADES DE DEUS - Quando estamos debaixo da luta,
temos a possibilidade de descobrir que a graça de Deus é suprimento mais que
suficiente para qualquer circunstância da vida. Descobrimos que há conforto,
socorro e provisão de força para toda aflição; descobrimos a natureza do nosso
Deus – II Cor 1:2-3;
(2) - PARA
QUE OUTROS POSSAM SER CONSOLADOS – II Cor 1:4 – Quando murmuramos,
estamos testemunhando que Deus é infiel, que as Escrituras não são verdade, que
não teremos do Senhor socorro e fortalecimento. Neste caso, somos instrumentos
do abatimento da fé. Mas, quando enfrentamos as lutas na força do Senhor, somos
testemunho vivo de que Deus nos consola e sustenta.
(3) - PARA
NOS ENSINAR A NÃO CONFIARMOS EM NÓS MESMOS, MAS EM DEUS – II Cor 1:8-9 - Esta
talvez seja uma das maiores razões por que Deus envia-nos sofrimentos. É para
quebrar nosso espírito duro e obstinado, que insiste em viver pelos seus
próprios ditames e recursos.
(4) - PARA
QUE O SENHOR SEJA LOUVADO PELA RESPOSTA ÀS ORAÇÕES - Os
sofrimentos nos ensinam que somos membros de uma família, fazemos parte do corpo
de Cristo e necessitamos uns dos outros. Aprendemos com ele a orar uns pelos
outros, pois será em reposta a estas mesmas orações que Deus enviará a Sua
bênção e trará livramento! Ele será louvado por todos que participaram do nosso
sofrimento.
(5) - PORQUE
OS CRISTÃOS SÃO SERES HUMANOS - O fato de sermos cristãos não
quer dizer que estejamos isentos de doenças, padecimentos, desastres naturais,
tragédias e a morte. Alguns são milagrosamente salvos ou curados; outros,
passam pelo fogo do padecimento;
(6) -
PORQUE, MESMO CRENTES, AINDA PECAMOS E DESOBEDECEMOS A DEUS - I Cor 11:28-32; =
I Pe 4:17-19; = Hb 12:5-11.
(7) -
PORQUE A IGREJA NÃO É UM ABRIGO CRISTÃO CONTRA O SOFRIMENTO - Se os
crentes estivessem isentos do sofrimento, os não cristãos viriam correndo para
a porta da Igreja como se ela fosse um abrigo contra o sofrimento. A
popularidade do Cristianismo está crescendo; muitos não cristãos acham que, por
motivos comerciais ou políticos, devem pertencer à Igreja e fazer uma profissão
de fé que não está de acordo com a vida que levam. Mas quando o sofrimento e a
perseguição caem sobre nós, há uma diferença.
(8) -
PORQUE DEUS USA O SOFRIMENTO PARA NOS DISCIPLINAR (Apc 3:19) - Para
nos tornarmos aquilo que Deus quer que sejamos, temos que ser homens de fé e de
sofrimento (Hb 2:10).
Se Ele alcançou a perfeição pelos sofrimentos, como podemos esperar
fugir? (Hb 11:33-40)
Temos que
nos dar conta de que, quando Deus permite que tais coisas aconteçam,
existe um motivo que acabará sendo do conhecimento do indivíduo - Hb
12:11; = Sl 119:67,71;
(9) -
PORQUE HÁ UMA VANTAGEM A SE TIRAR DO SOFRIMENTO - Podemos
tirar vantagem da experiência do sofrimento, suportando-o pacientemente e
aprendendo com ele, ao invés de lutar contra ele (Jó 23:10 cf I Pe
1:7);
(10) -
PORQUE O SOFRIMENTO NOS MANTÉM HUMILDES E DE JOELHOS - O
sofrimento aumenta nossa vida de oração. Nada nos porá de joelhos mais depressa
do que os sofrimentos;
(11) -
PORQUE O SOFRIMENTO NOS ENSINA A PACIÊNCIA - (I Pe 2:20) - Deus está
no controle dos acontecimentos e temos que ser submissos e pacientes à vontade
de dEle.
DEPOIS DO SOFRIMENTO, DAS AFLIÇÕES, VÊM AS BÊNÇÃOS:
Os que dizem que os filhos de Deus não sofrem, são falsos mestres que
não conhecem e não aceitam a palavra do Senhor: Jó perdeu tudo; Jeremias foi
preso; João Batista foi decapitado; Estevão foi apedrejado; Paulo sofreu
naufrágio e prisões e Jesus foi crucificado. O sofrimento desta vida é
temporário; o de Jó foi intenso, mas não durou para sempre. É bem provável que
ele lembrou, durante o resto da vida, daquelas experiências doloridas. Mas a
crise passou e a vida continuou. Deus restaurou as posses dele em porções
dobradas - Jó 42:10-17;
A mesma coisa acontece conosco. Enfrentamos alguns dias muito difíceis,
mas as tempestades passam e a vida continua. Em Cristo Jesus, nós temos uma
grande vantagem: uma esperança bem definida de perseverança e consolação - Hb
12:1-3 Os problemas da vida não sugerem falta de fé e não são provas
de algum terrível pecado na nossa vida. Jó foi fiel a Deus no período do seu
sofrimento, sendo abençoado sobremaneira. A fidelidade de Jó precisa calar
nosso coração: Jó 1:20-22 cf Tg 1:2-4.
CONCLUSÃO
Nenhum de nós saberá o motivo total do sofrimento dos fiéis. Se os
crentes que nos antecederam não foram isentos, por que nós
seríamos?! O apóstolo Paulo aprendeu, nas suas muitas aflições, que
nenhum sofrimento, por severo que seja, poderá separar o crente dos cuidados e
da compaixão do seu Pai celeste - Rm 8.35-39.
Divinamente inspirado, ele escreveu um hino de louvor a Deus, retratando
que O SSENHOR DEUS NÃO EXPLICA TODAS AS COISAS! - Rm 11:33-36;
Por fim, meditemos em uma das declarações feitas pelo Senhor
Jesus:
- “O QUE EU FAÇO, NÃO O SABES TU AGORA, MAS TU O SABERÁS DEPOIS” – Jo
13:7.
Quando nos curvamos à vontade de Deus, encontramos o caminho do Senhor.
Esta é a vitória da fé submissa. Curvemo-nos, para obedecer; inclinemo-nos,
para vencer.
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
BIBLIOGRAGIA
pnlyvc.blogspot.com.br
Lições
bíblicas CPAD 2010
Bíblia de Estudo Pentecostal
Cronica publicada na lista de mensagens
Solascriptura-TT
Por que Deus permite sofrimentos na vida do cristão - Paschoal Piragine
Jr.
HORTON,Stanley.
I e II Coríntios, pp.182-184, 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD,2003.