14 de agosto de 2019

A mordomia dos dízimos e ofertas


A mordomia dos dízimos e ofertas

TEXTO ÁUREO

"Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos".     Pv 3.9

VERDADE PRÁTICA

O dízimo e as ofertas são um ato de fé e também uma forma de louvar ao Senhor por suas bênçãos recebidas.
LEITURA BIBLICA – Malaquias 3:7 -12

INTRODUÇÃO

A mordomia da contribuição é, por conseguinte, a mordomia do amor. Nossa liberalidade está na razão direta do amor que temos ao Salvador e é uma prova de nossa devoção e lealdade à sua causa. Sobretudo, a questão de dar deve ser um ato do coração e não do que temos na bolsa. A oferta não deve ser um ato frio e calculado, mas praticado com emoção e expressão de nossa responsabilidade. Para isso temos a base bíblica que nos instrui acerca desse tão importante assunto.

I - A LIBERALIDADE DOS HERÓIS DA FÉ

 Desde os tempos do Antigo Testa¬mento Deus se vale da liberalidade dos seus filhos para estabelecer sua obra na terra (Êx 25.2). Os dízimos e as ofertas passaram a fazer parte da vida do povo de Deus (Êx 35.5; Dt 14.22) e, através delas, o Senhor abençoava o seu povo: "Abençoarei com abundância o seu mantimento e de pão fartarei os seus pobres" (Sl 132.15).

 a) A liberalidade de Abel – O grande exemplo de Abel, ainda no início da civilização, marcou a im¬portância da liberalidade diante de Deus: "E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta" (Gn 4.4). 

Nossa oferta ao Senhor deve representar nossa gratidão espon¬tânea pelas bênçãos alcançadas das mãos de Jeová (Sl 116.12-14). A maior lição da oferta de Abel é que ele quis dar algo que realmen¬te agradasse a Deus, (Sl 37.4). Ele não deu qualquer coisa, somente para se livrar do compromisso ou para acalmar sua consciência. A Bíblia diz que ofereceu sua oferta também pela fé, (Hb 11.4); por isso foi aceito e considerado "justo" di¬ante de Deus.

 b) A liberalidade de Abraão – O patriarca Abraão, por sua fidelidade ao Senhor, deixou-nos um grande exemplo a ser seguido: deu os dízimos ao sacerdote Melquisedeque: "e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos. 

E de tudo lhe deu Abrão o dízimo" (Gn 14.20) e não se apropriou dos bens alheios (Gn 14.22,23). A liberalidade de Abraão fez dele um homem abençoado por Deus, de maneira que sua prosperidade era vista por todos (Gn 13.2). 

Por isso, achamos correto afirmar que o Senhor ama a prosperidade dos seus servos: "Cantem de júbilo e se alegrem os que têm prazer na minha retidão; e digam sempre: Glorificado seja o Senhor, que se compraz na prosperidade do seu servo!" (Sl 35.27).

 c) A liberalidade de Israel - Di¬ante da necessidade de se construir o tabernáculo, Deus pediu ofertas ao povo (Êx 35.21). A liberalidade de Israel foi tamanha, que alcançou o propósito de Deus, de maneira que o Senhor proibiu o povo de ofertar (Êx 36.6). Quem dera consigamos também alcançar este patamar de voluntariedade na obra de Deus (1 Cr 29.9).

 Ao ordenar a Moisés que pedisse ao povo as ofertas para a construção de sua "casa", Deus estabeleceu que as mesmas deveriam ser voluntárias. Isto significa que, embora fosse o desejo de Deus estar entre o seu povo, Ele queria ficar no meio de um povo que também desejasse a sua presença. Ao ofertarem com abundância, (Êx 35.21,22; 36.5-7) e espírito voluntário, o povo de Israel estava mostrando ao Senhor o quanto queriam junto a si. Arde em nossos corações hoje os mesmos desejos que há no coração de Deus?

II - A LIBERALIDADE COMO DOUTRINA BÍBLICA

 Ainda hoje, o povo de Deus precisa ser ensinado a contribuir, pois esta é uma "doutrina bíblica" (2 Co 9.7). A liberalidade está presente na vida do povo de Deus, certamente para ensiná-lo a importância de participar dos seus propósitos na terra, com respeito à sua obra (Ml 3.10).

 a) Ensinando a importância das ofertas - Moisés, ainda no Sinai (Êx 24.18), recebeu do Senhor o mandamento para os filhos de Israel (Êx 25.1,2). As ofertas se revestiam de importância, pois eram para a edificação do tabernáculo (Êx 25.8). Quando ensinamos ao povo a importância e a aplicação das ofertas na obra de Deus, a voluntariedade toma conta de todos (Êx 35.29).
  
b) Esclarecendo a finalidade dos dízimos - Os dízimos foram instituídos por Deus para atender a necessidade do sacerdócio (Nm 18.21). Desde então têm sido empregados para o sustento e manutenção da obra de Deus: "Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida" (Ml 3.10), pois a Bíblia ensina que o obreiro é "digno do seu salário" (1 Tm 5.18).

 Ao entender esses princípios divinos, o crente contribui com liberalidade (Rm 12.8,2 Co 9.13).
 Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do Evangelho pelo mundo, (1 Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1 Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados, (Pv 19.17; Gl 2.10; 2 Co 8.14; 9.2); para acumular tesouros no céu, (Mt 6.20; Lc 6.32-25) e para aprender a temer ao Senhor, (Dt 14.22,23). 

No Antigo Testamento o dízimo era calculado em uma décima parte, dar menos do que isso era desobediência a Deus, aliás equivalia a roubá-lo. O Novo Testamento requer além disso que também as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado, (1 Co 16.2), voluntárias e generosas (2 Co 8.1-5,11,12); algumas vezes de modo sacrificial, (2 Co 8.3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus se entregou por nós.

 c) Ensinando a liberalidade - Ensinando os princípios da liberalidade ao seu povo, o Senhor disse aos filhos de Israel, que não desamparassem os levitas, o estrangeiro, o órfão e a viúva: "para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos, que fizeres" (Dt 14.22,29). Ao repartirmos o que temos: "Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?" (Is 58.7), estamos contribuindo para diminuir a diferença social que ainda existe no meio do povo de Deus (Dt 15.7,11).

 Sabemos que Jesus procurava cui¬dar do homem no sentido integral. Prova disso é que multiplicou o pão duas vezes, (Mt 14.13-21; 15.29-38).

Em Atos, vemos homens sendo es¬colhidos para cuidar dos carentes, (At 6.1-6); entre os primeiros crentes não havia opressão nem exploração, (At 2.44,45; 4.34). Quando disserta sobre os dons de Deus a Bíblia fala sobre "o que reparte", (Rm 12.8); em Tiago está escrito que a verdadeira religião mostra dois lados: "visitar os órfãos e viúvas" (ação social) e "guardar-se da corrupção do mundo..." (ação espiritual). Essa responsabilidade agora está nas mãos dos mordomos que servem a Deus nos dias atuais.

III - A LIBERALIDADE NA ERA DA GRAÇA

 Muitos questionam a prática das ofertas e dízimos apenas como mandamentos para o Antigo Testamento, mas vemos pelas Escrituras que "tais mandamentos" estão presentes no Novo Testamento (At 20.35). A liberalidade esteve presente na história da igreja, desde o seu início (At 2.45) e prosseguiu por toda parte (Rm 15.26,27).

Jesus espera que seu povo contribua generosamente com os necessitados, (Mt 6.1-4). Ele próprio praticava o que ensinava, pois levava uma bolsa da qual tirava dinheiro para ajudar aos pobres, (Jo 12.5,6; 13.29). Em mais de uma ocasião, ensinou aos que o queriam seguir a se importarem com os marginalizados econômica e socialmente, (Mt 19.21, Lc 12.33; 14.12-14; 16.24; 18.22). 

As contribuições não são consideradas opcionais. Uma das exigências de Cristo para se entrar no reino eterno é mostrar-se generoso com os irmãos que passam fome e sede (Mt 25.31-46).

 a) A liberalidade da viúva - Dentre os grande exemplos do Novo Testamento, Jesus citou uma pobre viúva, que dentre os ricos (Lc 21.1), lançou na arca do tesouro "duas pequenas moedas" (Lc 21.2). Aos nossos olhos parece algo insignificante, mas diante de Jesus, foi a maior oferta, pois ela da sua pobreza deitou ali "todo o sustento que tinha" (Lc 21.4). O exemplo desta pobre mulher traduz o que significa liberalidade: a disposição de "dar para o reino de Deus".
  
b) O exemplo da Macedónia - Paulo fala da "graça de Deus" dada às igrejas da Macedónia (2 Co 8.1), para se disporem à liberalidade:"... e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente" (2 Co 8.3b). O exemplo desses crentes figura ainda hoje como prova do seu amor pela obra de Deus (2 Co 8.7,8). Que sigamos este exemplo glorioso, pois o Senhor é fiel (2 Co 9.10,11).

A nossa mordomia não consiste apenas em se contribuir para a obra de Deus com elevadas somas, mas, sim, em oferecer tudo o que temos e o que somos ao nosso Deus. Ao ofertarmos a Deus do pouco que temos e entregar inteiramente a seu serviço, demonstramos maior confiança e dependência do Senhor.

 c) O ensino de Paulo à igreja de Corinto - O apóstolo Paulo escrevendo a igreja de Corinto, fez menção à coleta aos santos: "Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia"(l Co 16.1). O procedimento para tal "coleta" foi explicitado no versículo 2, que diz: "No primeiro dia da semana cada um de vos ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade ..." (1 Co 16.2). Se seguirmos hoje tal ensino, veremos o quanto se torna fácil a mordomia da liberalidade.

O ensino do NT sobre a contribuição salienta os seguintes princípios: Voluntariedade, (At 5.4; 2 Co 8.11), e alegria (2 Co 9.7). É uma obrigação moral e sua ausência mostra falta do amor de Deus, (1 Jo 3.17; Tg 2.15,16). A sua finalidade é socorrer os crentes e demais pessoas que estão passando necessidades (2 Co 9.8). Cria nos necessitados o sentimento de gratidão, para que em tudo Deus seja glorificado.

IV - AS BÊNÇÃOS DA LIBERALIDADE CRISTÃ

 O Salmo 112.9 reflete bem as bênçãos advindas da liberalidade: "É liberal, dá aos necessitados; a sua justiça permanecerá para sempre, e a sua força se exaltará em glória". Você já experimentou a realidade dessa promessa? Se não, é talvez porque não alcançou ainda a bênção de dar no espírito generoso e franco que traz como resultado a bem-aventurança divina (At 20.35).

a) O reconhecimento da propriedade divina - As bênçãos da liberalidade começa no reconhecimento da propriedade divina:"... porque a terra é minha ... vós sois estrangeiros e peregrinos comigo" (Lv 25.23). Sendo a terra do Senhor, nós somos apenas "mordomos" dela e de todos os seus bens, inclusive da prata e do ouro, os quais pertencem a Ele (Ag 2.8). Quando entendemos isso e praticamos a liberalidade, somos abençoados (Pv 22.9).

 b) Uma vida vitoriosa - O profeta Malaquias, ao fazer-nos a advertência sobre a liberalidade, faz uma solene proposta: "... e, depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos ..." (Ml 3.10b). Somente os crentes fiéis à contribuição financeira podem fazer prova de Deus (Sl 34.8) e alcançar uma vida vitoriosa. 

Os que têm experimentado a prática do dízimo têm verificado que Deus não falha em suas promessas: "Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio" (2 Co 1.20). Deus poderia sustentar a sua casa sem necessidade dos nossos dízimos, mas isso não nos ajudaria a crescer espiritualmente.
No reino de Deus cada um faz a sua parte, a nossa é obedecer e servir, a dEle é abençoar. Se prosperarmos na vida material sem crescer no espírito, as riquezas serão um laço para a nossa alma. Deus quer nutrir a nossa alma com o alimento sólido da sua Palavra. Para que haja mantimento e nutrição espiritual, devemos entregar pontualmente os dízimos e sermos fiéis em toda a mordomia.

c) Uma janela aberta no céu - Você já pensou na possibilidade de ter uma "janela aberta no céu" à sua disposição? Pois esta é a promessa de Deus aos crentes fiéis: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro... se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal..." (Ml 3.10). As "janelas do céu" estarão sempre abertas para o crente liberal, de coração aberto, que con¬tribui com alegria e que não mede esforços pela casa de Deus (Is 33.6).
O Senhor dos Exércitos tem para nos dar muito mais do que possamos pedir (Ef 3.20). Não há nada que precisemos para o nosso próprio bem, que Deus não tenha ou possa dar-nos. Deus está esperando tão somente que demonstremos confiar nEle para abrir as janelas do céu sobre nossas vidas. As "janelas do céu" têm também muitas bênçãos espirituais para nossa vida. Apropriemo-nos também das bênçãos espirituais, para que delas possamos aferir, como resultado, uma prosperidade que glorifique ao Senhor.

 CONCLUSÃO
A alegria de dar é uma das maiores alegrias da vida. Deus precisa de nós, e, para fazer com que sintamos felizes na participação do seu plano de redenção do mundo, Ele oferece o ensejo de dar, tornando-nos assim, liberais. Se pensarmos em suas dádivas, com um elevado sentido espiritual, só poderemos sentir imensa alegria em dar dos nossos recursos para a promoção do seu reino.

Bibliografia E. F. de Alencar
Lições Bíblicas Betel 4º. Trimestre 2002


A MORDOMIA DO DÍZIMO

TEXTO ÁUREO

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos (Ml 3. 10).

VERDADE PRÁTICA

A prática do dízimo faz parte da adoração cristã como reconhecimento de que Deus é a fonte de todo o bem que possuímos.

TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Ml 3.7-10; I Co 16.1,2

INTRODUÇÃO

Disse certo escritor que “o dízimo é a muralha que o cristianismo edifica para sustar os ataques do materialismo”. Sem dúvida, a doutrina do dízimo tem sido debatida e rebatida por vários grupos com a intenção de negá-la como doutrina do cristianismo. 

Entretanto, é inegável essa doutrina porque ela põe em evidência o fato de que somos mordomos dos bens que Deus nos tem dado a usufruir. O dízimo foi estabelecido nos primórdios da criação do homem, reconhecido por Jesus quando esteve na terra como o “Verbo feito carne” e mantido pelos seus discípulos na formação da Igreja. O dízimo está diretamente ligado à idéia da mordomia cristã.

A Bíblia estabelece três princípios básicos de mordomia:
1) Deus é Senhor de tudo;
2) Cada pessoa é um mordomo daquilo que Deus lhe confiou:
3) Cada pessoa deve dar conta da sua mordomia a Deus.

I - O QUE É DIZIMO

“O dízimo é o hábito regular pelo qual um cristão, procurando ser fiel à sua crença, põe à parte, pelo menos dez por cento de suas rendas, como um reconhecimento das dádivas divinas.  Ele reconhece, assim, que Deus é o Senhor de todas as fontes terrenas, escreveu G. Ernest Thomas. (Confira o assunto com as Escrituras: I Co 10.26; Ag 28; Sl 50. 10,11; Os 2. 8,9)

Quando um crente se recusa a entregar o dízimo ao Senhor, é porque ainda não reconheceu plenamente o senhorio e a bondade de Deus. Usufrui dos bens que a terra proporciona, mas age como “posseiro” ou “grileiro”, que se apossa da terra e dos seus bens, sem reconhecer qualquer direito de propriedade alheia. Quando tributamos a Deus com os nossos dízimos, estamos reconhecendo, automaticamente, o senhorio de nosso Deus (I Co 10.26; Ag 2.8).

1. Reconhecimento pelas bênçãos divinas. O dízimo é um reconhecimento de que Deus é o doador de tudo na vida, O homem pertence a Deus, (Gn 1.27; Ez 18.4).
A terra pertence a Deus (Sl 24.1; Hb 11.3; CI 1.17; Sl 104.30).

2. Adoração. Faz parte da adoração cristã a contribuição feita à igreja para a obra de Deus, através dos “dízimos e ofertas” (I Co 16.1-4).

3. Fé. A entrega, sem fé, do dízimo, é um legalismo sem fruto. Quando o crente separa um décimo dos seus rendimentos, deve fazê-lo com fé, isto é, com a convicção de que Deus é o Senhor de todas as Coisas e que o dízimo é tributo espontâneo que se faz a Ele.

II. O DÍZIMO NO ANTIGO TESTAMENTO

1. O Exemplo de Caim e Abel (Gn 4.2-7). A raiz da doutrina do dízimo é identificada ainda nos primórdios da criação.
Após a queda do homem, começou um novo diálogo entre Deus e o Homem. Caim e Abel, nossos primeiros irmãos, foram ensinados a que fossem leais ao Criador e oferecessem, espontaneamente, ao Senhor alguma coisa do produto do seu trabalho, em gratidão pela sua bondade (Gn 4.3,4).

2. O Exemplo de Abraão (Gn 14.18-24). De fato, a primeira menção específica do dízimo, no Antigo Testamento, ocorre quando Abraão trouxe a sua oferta ao Senhor e a entregou ao “Sacerdote do Deus Altíssimo”. Notemos que Abraão o fez espontaneamente em atitude de reconhecimento da sua mordomia (Gn 14.22).

Nascia aqui a idéia do dízimo para o povo de Deus. Abraão tornou-se agradecido a Deus, por isso entregou seus dízimos ao sacerdote Melquisedeque, que representava os interesses divinos na terra.

3. O Exemplo de Jacó (Gn 28.18-22). Com a mesma característica da atitude de seu avô Abraão, o dízimo de Jacó era voluntário e expressava sua gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas.
Observa-se que Jacó já havia recebido instruções acerca do dízimo através dos seus pais, Isaque e Rebeca. E um exemplo positivo para a família cristã, hoje, ensinar os filhos a serem fiéis e agradecidos a Deus com seus dízimos e ofertas. Se os nossos filhos aprenderem cedo a importância para o sustento da obra de Deus e para a propagação do Evangelho, certamente serão abençoados em todas as esferas da vida.

4. Nos dias de Moisés. A prática do dízimo foi incorporada à lei dada ao povo de Israel. Na lei vemos por três vezes a citação do dízimo.

A primeira referência (Lv 27.30-32) ao dízimo é o estabelecimento oficial da prática do mesmo pelo povo de Deus. Essa lei sancionou com a autoridade divina a questão do dízimo. Cada judeu, temente a Deus, deveria dar a décima parte de tudo o que a terra produzisse, vegetal ou mineral.

A segunda referência sobre o dízimo esclarece a finalidade do dízimo. Ele era para o sustento do sacerdócio (Nm 18.20-32). A tribo sacerdotal de Levi era a única tribo que não recebia qualquer porção de terra para plantar ou colher. 

Essa tribo foi designada para exercer o ministério espiritual do povo de Israel. Por isso deveria ser sustentadas pelas demais tribos. A tribo sacerdotal, envolvendo toda a família de cada sacerdote, era sustentada com os dízimos e ofertas oferecidas a Deus. Os dízimos e as ofertas atualmente são para o sustento da obra e isto inclui o sustento dos obreiros que se dedicam inteiramente ao ministério pastoral da Igreja de Cristo.

Outro texto do Antigo Testamento está em Dt 14.22,23. Era, de fato, a instituição de um segundo dízimo dado uma vez por ano como uma celebração de agradecimento em que todo o povo participava como uma família.

5. Na história de Israel. Houve um período da vida religiosa dos judeus em que o desleixo espiritual e a rotina dos serviços religiosos levaram o povo ao esquecimento das responsabilidades espirituais. Os levitas tiveram que deixar os afazeres sagrados para ganhar o sustento de sua família.
Posteriormente, o rei Ezequias reorganizou a vida religiosa de seu povo, porque entendia que o sucesso do seu reino dependia totalmente de Deus. Organizou as turmas de sacerdotes e levitas e despertou o seu povo à fidelidade na entrega dos seus dízimos. 

O povo acolheu a palavra de Ezequias e, liberalmente, trouxe seus dízimos, de modo que, como diz o texto: “e se fizeram muitos montões” (II Cr 31.5,6). No último livro do Antigo Testamento, o profeta Malaquias ergue a sua voz contra os pecados de Israel, entre os quais, o abandono à prática do dízimo.

III. O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

Alguns grupos cristãos negam a doutrina do dízimo, afirmando que a referida prática pertence apenas ao Antigo Testamento e nada tem a ver com o Novo Testamento. Entretanto, o dízimo passou a ter uma nova perspectiva sob a dispensação da graça                         (Mt 23.23).

1. O exemplo de Jesus (Jo 13.15; Mt 6.33). Notemos que Jesus praticou a mordomia desde cedo.  Com 12 anos de idade Jesus demonstrou uma mordomia consciente quando respondeu a seus pais terrenos, dizendo:  “Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lc 2.49). Quando foi tentado no deserto a transformar pedra em pão, Jesus não esqueceu sua mordomia  (Mt 4.4).

Quando lhe foi oferecido o reino da terra, Satanás quis fazê-lo esquecer de Sua mordomia, mas Jesus o venceu (Mt 4.10).

Observe os preceitos da mordomia, estabelecidos por Jesus, nos seguintes textos: Mt 6.19,25,33; Mt 7.12; Mc 12.17; Lc 12.15,33,48; Mt 10.8; At 20.35: Mc 8.37, etc.

2. O exemplo da Igreja Primitiva (At 4.32; II Co 8.7). Sem dúvida o derramamento do Espírito Santo, nos primórdios da Igreja, quebrou as amarras da avareza e do egoísmo, e os crentes contribuíram alegremente com tudo quanto tinham.

3. O exemplo das igrejas da Macedônia (II Co 8.1-9). A igreja da Macedônia resultou dos trabalhos missionários de Paulo. Era uma igreja constituída, na sua maioria, de crentes materialmente pobres, mas era rica em generosidade. Paulo solicita à igreja da Macedônia que contribua financeiramente para ajudar a igreja em Jerusalém, e isto foi de modo maravilhoso aceito entre aqueles crentes.

4. A prática do dízimo ensinada no Novo Testamento. Há três referências acerca do dízimo no Novo Testamento. Duas delas são paralelas e se referem ao ensino de Jesus dado aos fariseus, conforme já abordados (Mt 23.23; Lc 11.42). 

A terceira referência encontra-se na carta aos Hebreus (Hb 7.1-10). Notemos que o autor da carta (e é óbvio que foi escrita para judeus cristãos) traz a figura de Melquisedeque para tipificar a Cristo. O texto está provando a superioridade de Cristo sobre a velha dispensação e, de modo particular, sobre o sacerdócio judaico. 

O texto diz que Abraão pagou seu dízimo a Melquisedeque, que era sacerdote do “Deus Altíssimo”. Ora, isto era muito antes da instituição da lei no Antigo Testamento. Se Melquisedeque era figura de Cristo, e Abraão lhe deu o dízimo, é claro que hoje, os crentes dão a Cristo os dízimos, pois Ele é Sacerdote Eterno.

5. O sustento do Ministério Cristão (I Co 9.1-13). Paulo declara e ensina à igreja em Corinto acerca do direito dos que trabalham no ministério cristão, ou seja, que vivam do ministério (I Co 9.13).
Destaca, também, que o principio do sustento do ministério sacerdotal na dispensação da lei é o mesmo na dispensação da graça. Cada igreja é responsável diante de Deus pelo sustento de seus ministros, de forma digna e honrada.

IV. O PADRÃO NEOTESTAMENTÁRIO DO DÍZIMO

1. A teoria da mordomia paulina. Paulo tinha convicções definidas acerca do dinheiro e do seu uso pelos crentes em Cristo. Sua teoria se resumia no seguinte: o dinheiro deve ser ganho honestamente (I Ts 4.12): deve-se trabalhar, e não pedir ou roubar (Ef 4.28); se alguém não quer trabalhar, não coma também (II Ts 3.10); o crente deve ser econômico e juntar o necessário para seu sustento; deve contribuir para as causas dignas e as pessoas necessitadas (Ef 4.28).

2. O sistema da contribuição neotestamentária (I Co 16.2-4). A contribuição cristã deve obedecer a uma sistematização pessoal de cada crente.

Note a ordem do sistema paulino:

1) “no primeiro dia da semana” (ofertas semanais); “cada um de vós” (todos tem responsabilidade no sustento da obra de Deus); “ponha da parte” (prepare-se para fazer a contribuição, de modo consciente); “o que puder ajuntar” (contribuição proporcional). Portanto, o dízimo é a única proporção conhecida na Bíblia (I Co 16.2).

a. Deve ser feita com alegria. (II Co 9.7). Paulo destaca que o crente que ama ao Senhor contribua com abundância de gozo, “não com tristeza nem por necessidade, porque Deus ama ao que dá com alegria”.

b. Deve ser voluntária. “Não por necessidade” - expressão que dá idéia de uma obediência racional e legal. Contribuir para provar que contribui; não o faz por fé, nem com voluntariedade. Contribuição voluntária implica vontade e decisão.
c. Deve ser conforme o seu ganho real (I Co 16.2). O dízimo é uma questão de fé e obediência. A fé não duvida das promessas do Senhor e a obediência propicia o cumprimento dessas promessas divinas. Quando o crente recebe o seu salário mensal, quinzenal ou semanal, deve imediatamente separar o que pertence ao Senhor.

d. Deve ser feita com fidelidade e regularidade. Um dos grandes tropeços espirituais de muitos crentes está no fato de que, quando tudo transcorre bem na vida cotidiana, eles contribuem com seus dízimos, mas quando vêm às dificuldades, o dizimo é facilmente esquecido. A fidelidade para com Deus, em relação ao dízimo, deve ser exercida em todas as circunstâncias da vida.

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lições bíblicas CPAD 2º Trimestre 1987

A MORDOMIA DO DÍZIMO

TEXTO ÁUREO

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos” (Ml 3.10).

VERDADE PRÁTICA

 O dízimo é uma prática bíblica pela qual um cristão fiel, reconhecido e dedicado, põe à parte, para a causa do Senhor, pelo menos dez por cento de sua renda.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - MALAQUIAS 3.7-10; I C0RÍNTIOS 16.1,2

INTRODUÇÃO

Malaquias é o último dos profetas do Antigo Testamento. Ele viveu aproximadamente 400 anos antes de Cristo e, no meio do seu povo, ele foi o profeta corajoso para falar a Israel de bênçãos e maldições. A casa de Deus estava empobrecida e sua manutenção abandonada porque o povo tornou-se infiel (como muitos hoje) nos dízimos e nas ofertas alçadas. A mensagem profética de Malaquias expôs publicamente o problema, reprovando e desafiando o povo a retomar o caminho bíblico, para que fosse outra vez abençoado.

I. DEUS FALA SOBRE A RESTAURAÇÃO DA MORDOMIA

1. Moral. Segundo o texto declara em Malaquias 3, versículos 6-18, Israel tinha abandonado os princípios morais da obediência e da fidelidade a Deus no tocante aos dízimos e às ofertas alçadas. O apego às coisas materiais tem sido o elemento de maior dificuldade para muitos servos de Deus. O amor ao dinheiro, maior que o amor a Deus, é um tropeço na vida cristã. Quando as pessoas se afastam das leis de Deus, estabelecidas na sua Palavra, necessitam de uma restauração moral e espiritual.

2. Arrependimento. O arrependimento profundo e sincero diante de Deus é ponto de partida para o abandono dos erros. Arrependimento é mudança de atitude e tristeza para com o pecado cometido. Israel havia pecado contra o Senhor e somente pelo arrependimento sincero e pleno haveria perdão e recuperação. Deus disse a Israel:

“Tomai vós para mim, e eu tornarei para vós” (Ml 3.7). No Novo Testamento, isto equivale ao que está escrito:

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1 Jo 1.9).

3. Obediência. Deus acusou Israel de ter abandonado suas leis e princípios, desobedecendo-os.  Aprendemos que as bênçãos de Deus em nossa vida estão vinculadas a uma vida de obediência à sua Palavra. 

Israel precisava reconsiderar que “o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender, melhor é do que a gordura de carneiros” (I Sm 15.22).

Se quisermos que as janelas do céu se abram sobre nós, devemos reconhecer nossos peca- dos e arrependermo-nos, bem como, obedecer aos estatutos divinos. Israel era o povo de Deus (Am 7.15), entretanto, a mensagem inicial de Jesus para ele foi a de arrependimento (Mc 1.14,15).

II. O SIGNIFICADO DO DÍZIMO NA BÍBLIA

1. Sentido literal. Dízimo é o hábito regular pelo qual um cristão, procurando ser fiel ao ensino das Escrituras, separa para Deus, pelo menos dez por cento de sua renda como um reconhecimento das dádivas divinas. Ele reconhece assim, que Deus é o Senhor de tudo o que temos (Os 2.8,9; 1 Co 10.26). O dízimo é o mínimo que o crente dispõe para Deus. Com ele, as barreiras da arrogância, da avareza e do egoísmo são quebradas. O dízimo deve ser para o cristão uma redescoberta espiritual para levar à prosperidade material.

2. Sentido conceitual. Dízimo é a décima parte de um todo. É considerar que Deus é a fonte de toda a possessão material (Sl 24.1; I Co 10.26).

Quando o crente reconhece que tudo o que temos é dádiva de Deus, separa um décimo de seus rendimentos para expressar sua convicção de que Deus é dono e doador de tudo o que possui. É importante perceber que Deus continua sendo o dono das posses materiais confiadas ao homem, o qual é tão somente o mordomo desses bens que lhe foram confiados. Que patrão neste mundo daria 90% das suas posses e ficaria com apenas 10%?

Só Deus, rico e bondoso é capaz de proceder dessa forma. Tudo o que Ele requer é que o mordomo cumpra com lealdade a sua mordomia, e lhe devolva a única parte exigida - a décima parte. O dízimo bíblico é pois uma dívida do homem para com Deus.

3. Sentido moral. O dízimo é um testemunho da bondade criadora de Deus. Quando entregamos o dízimo provamos a nossa dependência de Deus e de suas bênçãos. A entrega do dízimo é o reconhecimento à fidelidade de Deus.

Quando um crente se recusa a entregá-lo é porque ainda não reconheceu plenamente o senhorio de Deus. Esse crente pensa que ele é mesmo dono daquilo que tem. Quando tributamos a Deus com nossos dízimos, estamos reconhecendo, automaticamente, o senhorio do nosso Deus (I Co 10.2 6; Ag 2.8).

4. Sentido espiritual. Considere três razões para entregar o dízimo ao Senhor.

a) Reconhecimento pelas bênçãos divinas. Deus é o doador de tudo na vida. O homem pertence a Deus (Gn 1.27; Ez 18.4). A terra pertence a Deus (Sl 24.1; Hb 11.3; Cl 1.17; Sl 104.30).

b) Adoração. Faz parte da adoração cristã a contribuição feita pela Igreja para a obra de Deus através dos “dízimos e ofertas” (1 Co 16.1-4).

c) A Fé. Que valor terá a entrega dos dízimos sem o exercício da fé? Entrega sem fé é legalismo religioso sem fruto. Quando o crente separa um décimo dos seus rendimentos, deve fazê-lo com fé, em Deus e nas suas promessas, e com gratidão pela provisão divina.

III. O DÍZIMO NA BÍBLIA

1. No Antigo Testamento.

a) O exemplo de Caim e Abel (Gn 4.2-7). A doutrina do dízimo é identificada ainda nos primórdios da criação. Caim e Abel, os primeiros irmãos da história humana, foram ensinados a ser leais ao Criador e oferecer, espontaneamente ao Senhor, alguma coisa do produto do seu trabalho, em gratidão pela bondade do Senhor. Caim trouxe do fruto da terra a sua oferta ao Senhor, e Abel “trouxe o primogênito das suas ovelhas e da sua gordura” (Gn 4.3,4).

b) O exemplo de Abraão (Gn 14.18-24). A primeira menção registrada do dízimo no Antigo Testamento ocorre quando Abraão trouxe sua oferta ao Senhor e a entregou ao rei Melquisedeque. Notemos que Abraão o fez espontaneamente, em atitude de reconhecimento da sua mordomia a Deus (Gn 14.22).

c) O exemplo de Jacó (Gn 28.18- 22). Jacó era neto de Abraão. Seu dízimo era voluntário, como expressão de sua gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas. Observa-se que Jacó já havia recebido instruções acerca do dízimo através dos seus pais, Isaque e Rebeca. É um exemplo positivo para a família cristã hoje, ensinar os filhos a serem fiéis e agradecidos a Deus com seus dízimos e ofertas.

d) O exemplo de Moisés. A prática do dízimo foi incorporada à lei para o povo de Israel. Todos os filhos de Israel adotaram o dízimo como um padrão de gratidão ao Senhor Todo-Poderoso.
Na Lei, vemos por três vezes a citação do dízimo. A primeira referência (Lv 27.30-32) é o estabelecimento oficial da prática que já era observada antes.  Cada judeu temente a Deus deveria dar a décima parte de tudo que a terra produzisse, vegetal ou mineral. A segunda referência sobre o dízimo trata da principal finalidade dele (Nm 18.20-32). A terceira acha-se em Deuteronômio, a partir de 12.5-12.

2. O dízimo no Novo Testamento. A prática do dízimo pelo povo de Deus é anterior à lei. Como já vimos, ela apenas o incorporou aos seus preceitos. Entretanto, o dízimo passou a ter uma nova perspectiva na graça. O princípio de que Deus é o verdadeiro dono do que temos, e a Ele tudo pertence, inclui o dízimo.

a) O exemplo de Jesus (Jo 13.15). Jesus deu uma nova dimensão à mordomia das finanças. Ele destacou primordialmente a necessidade de ter o coração desprendido dos bens materiais (Mt 6.24,33; Lc 12.15,21; I Tm 6.16-19).
Observe o preceito da mordomia estabelecida por Jesus nos seguintes textos (Mt 6.19-2 1,33; 10.8; Mc 12.17; 8.36; At 20.35; Lc 6.38).

b) O exemplo da igreja primitiva (At 4.32; II Co 8.7). Sem dúvida, o derramamento do Espírito Santo nos primórdios da Igreja quebrou as amarras da avareza e do egoísmo, e os crentes contribuíam alegremente com tudo quanto tinham.

Um crente realmente avivado tem o coração aberto para doar e cooperar. É isso o que vemos na Bíblia e na história dos avivamentos. Após o dia de Pentecostes, a igreja promoveu um atendimento filantrópico aos necessitados. Impulsionados pelo Espírito Santo, aqueles primeiros crentes se uniram e reconheceram a necessidade da mordomia e, diz a Bíblia: “tinham tudo em comum” (At 4.32-35).

3. Sustento do ministério cristão. Paulo declara e ensina a igreja em Corinto acerca do direito de sustento dos que trabalham no ministério cristão, isto é, que vivam do ministério. Destaca também, que o princípio do sustento do ministério sacerdotal na dispensação da lei é o mesmo na dispensação da graça (Mt 10.10; Lc 10.7; Gl 6.6; Hb 13.16).

CONCLUSÃO

O crente fiel não contribui simplesmente porque é uma ordenança bíblica, mas também porque sente prazer em contribuir para manter a obra do Senhor. O dízimo é uma forma de gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas e reconhecimento por sua soberania sobre nossas vidas e posses.

Por:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Lições bíblicas CPAD 4º. Trimestre 2003