4 de julho de 2012

A enfermidade na vida do crente


Lição 02 (8 de julho de 2012) – A enfermidade na vida do crente.


Texto Áureo: “O Senhor o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama” (Sl 41.3 - ARA).

Introdução

Neste trimestre dominical, estudaremos as aflições que podem sobrevir sobre a vida do homem, seja ele servo de Deus ou não, enfocando qual a atitude do verdadeiro crente ante as dificuldades. Devemos refletir, a cada domingo, acerca da nossa postura pessoal diante das dificuldades e aflições. Podemos, ao fim desta lição, revigorarmos nossa Fé e confiança em Deus, que cuida todos os dias daqueles que o temem.

Hoje, trabalharemos um tema de suma importância para nossa vida Cristã: Como nos portarmos diante das enfermidades, que inevitavelmente assolam ou assolarão nossas vidas? Qual deve ser nossa atitude? O que a Bíblia nos diz a respeito? Por que ficamos doentes? Enfim, estas e outras perguntas já estão esclarecidas no comentário do Pr. Eliezer de Lira e Silva, mas traremos outras reflexões no presente estudo.
Saibamos, de antemão, que a doença não é, via de regra, indício de pecado (muito embora tenhamos exemplos de doenças que são consequências do pecado), mas uma assolação natural que acomete todos os homens, sejam justos ou injustos, ricos e pobres, honestos ou desonestos, etc. Trata-se de um enfrentamento natural do corpo humano, que embora perfeito em sua construção, sujeita-se ao tempo e a alguns fatores prejudiciais internos e externos, que lhe causam dano.
Estudemos com afinco a presente lição, para que possamos entender qual deve ser nossa postura ante à enfermidade.

O que é a doença (enfermidade)? Qual a sua origem Bíblica?

O primeiro esclarecimento que devemos fazer é o que significa doença, conceito este que buscaremos na leitura secular. É importante esclarecermos que existem diversas acepções para a palavra doença, mas no presente estudo usaremos a acepção mais conhecida. Neste sentido, nos informa o Dicionário Houaiss:
Acepções
substantivo feminino
1    Rubrica: patologia.
     alteração biológica do estado de saúde de um ser (homem, animal etc.), manifestada por um conjunto de sintomas perceptíveis ou não; enfermidade, mal, moléstia
[...]
Rubrica: medicina.
alteração do organismo como um todo ou de qualquer de suas partes, marcada por rápida evolução dos sintomas que têm caráter mais ou menos violento, terminando (ger. em período curto) na recuperação ou morte (grifo nosso)

Vemos que a doença (enfermidade; patologia) é uma alteração prejudicial do nosso organismo, que pode ser causada por diversos fatores (congênitos, micro-organismos, acidentes, etc.).
Segundo a Bíblia Sagrada, Deus criou um homem corporalmente perfeito, não sujeito às doenças e enfermidades. Entretanto, o pecado fez separação entre o homem e Deus, e esta separação, além de suas consequências morais e espirituais, foi a causa dos efeitos corpóreos (físicos) negativos que afligem o homem.
O homem que, com Deus, era fisicamente perfeito, começou a padecer com os deletérios efeitos do tempo, com o mal funcionamento do seu organismo, com agentes externos causadores de enfermidades. Como podemos chegar a esta conclusão? Vejamos:
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6:23
Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Romanos 5:12
E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás. Gênesis 3:17-19

Eis uma meditação necessária: a doença entrou no mundo em razão do pecado, mas hoje, via de regra, ela não é consequência do pecado. Muito embora a Bíblia mencione doenças de cunho espiritual, ela também nos aclara que bons servos de Deus padeceram de enfermidade, sem que houvesse erro ou causa imediata. Padeceram por serem homens de um corpo ainda corruptível, mas crendo que este corpo um dia se revestiria de incorruptibilidade.
Cumpre exemplificar neste estudo, exemplos Bíblicos de servos de Deus que padeceram de enfermidade. Vejamos alguns.

Exemplos Bíblicos de Servos de Deus que sofreram com a enfermidade.

a)      Eliseu.
Eliseu foi um grande servo e profeta do Deus altíssimo. Teve uma conduta ilibada, justa e santificada. Operou, pelo poder de Deus, milagres e maravilhas e direcionou o povo e os reis de Israel (inclusive nos últimos instantes de sua vida) à direção de Deus. Tais feitos não livraram Eliseu da enfermidade, como podemos ler na Palavra de Deus:
E Eliseu estava doente da enfermidade de que morreu, e Jeoás, rei de Israel, desceu a ele, e chorou sobre o seu rosto, e disse: Meu pai, meu pai, o carro de Israel, e seus cavaleiros! E Eliseu lhe disse: Toma um arco e flechas. E tomou um arco e flechas. Então disse ao rei de Israel: Põe a tua mão sobre o arco. E pós sobre ele a sua mão; e Eliseu pôs as suas mãos sobre as do rei. E disse: Abre a janela para o oriente. E abriu-a. Então disse Eliseu: Atira. E atirou; e disse: A flecha do livramento do SENHOR é a flecha do livramento contra os sírios; porque ferirás os sírios; em Afeque, até os consumir. Disse mais: Toma as flechas. E tomou-as. Então disse ao rei de Israel: Fere a terra. E feriu-a três vezes, e cessou. Então o homem de Deus se indignou muito contra ele, e disse: Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido; então feririas os sírios até os consumir; porém agora só três vezes ferirás os sírios. Depois morreu Eliseu, e o sepultaram. Ora, as tropas dos moabitas invadiram a terra à entrada do ano. 2 Reis 13:14-20

Eliseu não somente ficou enfermo, mas faleceu em virtude de sua moléstia.
Eis uma noção que todos devemos ter nesta terra: somos peregrinos, cujas moradas definitivas não estão aqui. Se pensarmos que a benção de Deus está exclusivamente na terra, negamos a extensão do sacrifício de Cristo, que morreu para nos dar vida eterna. E mais, nos angustiamos, pensando que Deus nos abandonou, quando na verdade o nosso verdadeiro galardão não nos espera nesta vida.
Até seus últimos momentos de vida, Eliseu exerceu seu ministério. Que, à sua semelhança, não deixemos as enfermidades influenciarem nossa natureza de servos de Deus.

b)     Jó.
Jó é o maior exemplo Bíblico de como nossa serventia a Deus deve independer das circunstâncias pessoais que nos assolam. Jó era um servo de Deus, que foi provado de todas as formas possíveis e imagináveis, mas ainda nos seus momentos de maior angústia não deixou de expressar a soberania de Deus em sua vida.
Satanás tocou a saúde de Jó, com a autorização de Deus. Eis um claro exemplo da provação pela qual os servos de Deus podem passar para expressar, ainda que em aflição, que Deus é maior em sua vida.
As enfermidades que assolavam Jó eram terríveis. Somente em lermos sentimos certa repulsa. Vejamos:
Então saiu Satanás da presença do SENHOR, e feriu a Jó de úlceras malignas, desde a planta do pé até ao alto da cabeça.
E Jó tomou um caco para se raspar com ele; e estava assentado no meio da cinza. Jó 2:7-8

Entretanto, maior que a força da doença, foi a convicção de Jó acerca de sua fé e do poderio e autoridade de Deus. Jó aclara, numa das mias belas passagens da Bíblia:
Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.
E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, Jó 19:25-26

O Senhor mudou a situação de Jó, e restitui em dobro tudo que lhe havia sido tirado. Mas a principal lição que fica não é a mudança do cativeiro de Jó, mas a sua disposição em permanecer fiel a Deus ainda que as circunstâncias permanecessem ruins.

c ) Apóstolo Paulo.
Paulo, o apóstolo dos gentios, teve um dos mais belos ministérios bíblicos. Sendo perseguidor da Igreja, teve um encontro com Cristo que mudou sua vida. Pregou o evangelho a todos quanto pode, participou da formação e manutenção da Igreja primitiva, operou, pelo poder de Deus, milagres e curas.
Não temos, na Bíblia Sagrada, um outro pedido de Paulo a Deus, senão um, pelo qual suplicou por três vezes a Deus que lhe tirasse “um espinho da carne”. O espinho na carne de Paulo, muito provavelmente, é a figura utilizada por ele para falar de uma enfermidade que vinha lhe assolando. O apóstolo Paulo escreveu:
E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. 2 Coríntios 12:7-9

Paulo nos ensina, inclusive, através de sua enfermidade. Paulo clamou para que Deus desviasse dele a enfermidade. Mas Deus lhe respondeu dizendo “A Minha Graça te basta”. Eis outro grande exemplo de atitude diante da enfermidade: saber que a graça de Deus é o nosso sustento.


d)     Timóteo.

As frequentes enfermidades de Timóteo fizeram com que o apóstolo Paulo lhe escrevesse, inclusive receitando uma medicação caseira para lhe atenuar as doenças que lhe afligiam. O apóstolo escreveu a Timóteo dizendo:

Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades. 1 Timóteo 5:23

Eis um forte argumento para aqueles que, erroneamente, dizem que o servo de Deus não pode procurar ajuda medicinal. Deus capacitou homens a entenderem o nosso organismo e elaborarem meio para atenuação de nossas enfermidades. O que não podemos fazer é substituir Deus pela medicina, como razão da nossa esperança. Devemos crer que o Senhor tem poder sobre todas as coisas, inclusive sobre as enfermidades.
Muitos outros são os exemplos Bíblicos de Servos de Deus que sofreram com a enfermidade, mas perseveraram até o fim. Ficaremos nestes para exemplificar a ideia, mas o leitor pode se aprofundar mais neste estudo.

Enfermidade é sempre de origem maligna?

Não. Temos exemplos na Bíblia que demonstram que o inimigo pode tocar a vida daqueles que: 1) não estão sobre o julgo de Cristo; 2) embora sejam servos de Deus, são provados pelo Senhor (exemplo de Jó).
Partimos de um princípio, revelado pela Bíblia, de que Satanás não tem poder além do que é permitido por Deus. Deus é soberano em todas as coisas. Já citamos o exemplo de Jó, mas ele é bastante emblemático para demonstrar que o inimigo só assolou Jó por permissão de Deus, que conhecia o coração do seu servo.
Via de regra, a enfermidade física é consequência da natureza corruptível do corpo humano. Por isto o Apóstolo Paulo expressa que, na eternidade, teremos um corpo incorruptível, ou seja, que não sofre os efeitos do tempo ou da imperfeição. Assim nos ensina o apóstolo:
Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. 1 Coríntios 15:52-54

Ainda temos um corpo falível em seu funcionamento. Mas um dia, teremos um corpo glorioso. Perseveremos até o fim, para que vejamos a perfeição do galardão divino.

Doenças da vida moderna

Hoje, mais que em décadas passadas, sobressaem o número de pessoas que sofrem com doenças mentais, psicológicas ou psicossomáticas. Ressaltemos algumas delas, as quais alguns irmãos ainda insistem em dizer que se tratam de doenças espirituais, negando o seu caráter de doença corporal. Vejamos

a)      Depressão
O Dr. Drauzio Varella (www.drauziovarella.com.br), aclara que:
Depressão é a tristeza quando não acaba mais. É uma doença que ataca tão subrepticiamente, que a maioria dos que sofrem dela nem percebem que estão doentes. De cada dez pessoas que procuram o médico, pelo menos uma preenche os requisitos para o diagnóstico de depressão.
É uma doença que pode assolar qualquer pessoa, crente ou não. Pode ter origem em algum trauma ou situação traumática, ou simplesmente surgir por razões internas de cada pessoa.
Como uma doença, tem seus sintomas. O Dr. Drauzio cita que, para a medicina mundial, é considerada depressiva a pessoa que reúne ao menos 5 (cinco) dos sintomas descritos a seguir:

1) Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo, quase todos os dias;
2) Anedônia: interesse ou prazer diminuído para realizar a maioria das atividades;
3) Alteração de peso: perda ou ganho de peso não intencional;
4) Distúrbio de sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias;
5) Problemas psicomotores: agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias;
6) Falta de energia: fadiga ou perda de energia, diariamente;
7) Culpa excessiva: sentimento permanente de culpa e inutilidade;
8) Dificuldade de concentração: habilidade frequentemente diminuída para pensar ou concentrar-se;
9) Idéias suicidas: pensamentos recorrentes de suicídio ou morte.

Ora, é uma doença que pode afetar qualquer um, mas aqueles que servem a Cristo tem a esperança de que o Senhor é poderoso para repreender toda e qualquer enfermidade. Jesus pode inundar nossos corações com sua paz e alegria. Jesus nos dá plena esperança, e não deixa espaço para insegurança ou angústia.
      A depressão não deve ser tratado como um mal espiritual. Mas a sua solução, muitas vezes, para além da medicina, passa por uma entrega espiritual de nossas angústias a Cristo. Ele chama todos os que estão cansados e oprimidos (Mt 11.28).

b)     Doenças psicossomáticas.
Uma doença é considerada psicossomática quando, embora tendo manifestações (sintomas) físicos, a sua origem é mental. São as chamadas “doenças nervosas”, ou seja, relacionadas com o sentimento e a saúde mental humana.
São exemplos as doenças de pele, úlceras, doenças gastrointestinais, enxaquecas, doenças respiratórias e cardiovasculares causadas por medo, ansiedade, etc. São doenças que também podem afligir os servos de Deus.
Existe uma solução Bíblica para estas doenças? Sim! Jesus disse:
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. Mateus 11:28-30

Vivemos em um mundo angustiante, em que somente em Jesus Cristo podemos achar a verdadeira paz para nossas almas. 

Atitude diante da dor, sofrimento e enfermidade

a)      Saber que nossa vida terrena é passageira.
É típico do homem viver como se fosse corporeamente eterno. Fugir da morte é, inclusive um instinto natural. Mas não podemos nos esquivar da ideia de que teremos um fim para nosso corpo corruptível.  
O salmista nos ensina neste sentido:
Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.
Salmos 90:12

Não devemos temer (doentiamente) a morte. Conservamos nossa vida, cuidamos de nosso corpo, sabendo sempre que o Senhor é o que dá a vida e o que a toma no momento que lhe aprouver.
Aproveitemos os nossos dias para conquistarmos um lugar nas mansões celestiais. Utilizemos o tempo de vida que temos para merecermos o nosso eterno galardão. Não devemos nos angustiar, pois Deus tem o tempo e o momento de todas as coisas definidos em suas mãos.

b)     Não culpar ou questionar a Deus.
A vontade de Deus é suprema e inquestionável. Eis a maior heresia ensinada por alguns hinos e teologias atuais: o triunfalismo.
Não se concebe um servo de Deus que padeça e não tenha, nesta vida, vitória. Eis o erro: a vitória do crente já foi conquistada na cruz do calvário. A nossa vitória é o galardão da vida eterna.
Existem doenças que são para a morte! Não adianta cantar que “agora é só vitória”, ou determinar a vitória de alguém, se esta não for a soberana vontade de Deus. O senhor tem o controle de todas as coisas, vê onde nossos olhos não podem ver e sabe situações que nós não sabemos. Como disse Paulo:
A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores;  1 Timóteo 6:15

Nosso Deus é poderoso, Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Não murmure ou reclame. Muito menos determine. Saiba, humildemente, clamar ao Senhor.

c)      Confiar em Deus acima de tudo.
O salmista diz: Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito (Sl 34.18). Um coração humilde, quebrantado e contrito pode buscar o favor de Deus.
Sabendo que o Senhor é soberano, mas com fé e humildade, podemos buscar o milagre de Deus. A nossa vida pode ser a demonstração do poder de Deus para convencimento de outras pessoas. O milagre gera fé nos corações incrédulos.
Mas eis o grande ensino Bíblico: O milagre é a consequência, não a razão da nossa fé. Cultivemos uma comunhão íntima com Deus, e ele cuidará de nós.
Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. Salmos 46:10-11
Deus é o nosso socorro, refúgio e fortaleza. Confiemos Nele acima de todas as coisas.

d)     Crer no milagre

Eis outro marcante exemplo Bíblico:
E estava assentado em Listra certo homem leso dos pés, coxo desde o ventre de sua mãe, o qual nunca tinha andado. Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos, e vendo que tinha fé para ser curado, Disse em voz alta: Levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou e andou.  Atos 14:8-10

A Bíblia menciona um homem com um deficiência física. Paulo, ao olhar para este homem, viu nele fé para ser curado. Não devemos ter em Deus uma fé genérica, mar crer que Ele é poderoso para curar. A cura depende da vontade soberana de Deus, na qual podemos achar graça através de nossas orações.

Conclusão

Que possamos reavivar nossa fé, militarmos nesta vida ainda que enfermos, para um dia usufruirmos de um corpo incorruptível.

A paz do Senhor a todos

Comentário: Joseph Bruno dos Santos Silva, professor da Escola Bíblica Dominical, Presbítero da Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Ministério do Belém – de Dourados/MS.