28 de abril de 2010

O PODER DA INTERCESSÃO ( 2 )

O PODER DA INTERCESSÃO ( 2 )

TEXTO ÁUREO = “Exorto, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens” (l Tm 2.1).

VERDADE PRÁTICA = O crente, em seu ministério sacerdotal, deve interceder Por todos, sem distinção social, racial, política, religiosa ou filosófica.

TEXTO BIBLICO = GÊNESIS 18.17-25,33

INTRODUÇÃO

A vida de Abraão é, indiscutivelmente, um. modelo para o cristão moderno. Sua fé, coragem, amor, desprendimento e comunhão com Deus o coloca como um autêntico protótipo para a nossa vida espiritual. No episódio do capítulo 18, temos uma demonstração dessas qualidades e, ainda mais, uma sensibilidade humana e espiritual para com as pessoas carentes.

1. A INTERCESSÃO PRECEDIDA PELA VISÃO PESSOAL DE DEUS

1. Deus não oculta nada a Abraão (18.17). Depois daquela conversação agradável, o Anjo do Senhor achou por bem revelar sua identidade, porque tinha a Abraão como amigo, e declara: “Ocultarei a Abraão o que faço?” As razões para tal revelação eram fortes, pois havia um piano estabelecido e importante na história para esse homem.

2. Deus revela um segredo a Abraão (Gn 18.19). Além do Senhor ter declarado que não ocultaria nada ao seu amigo Abraão, revelou-lhe algo mais importante que o juízo contra Sodoma e Gomorra. Alguma coisa além da sua justa intervenção sobre aquelas cidades, e que envolvia a posteridade do velho patriarca. Algo que ele não veria com os olhos naturais, pois ultrapassava a fronteira do tempo, e, somente, poderia vislumbrar com os olhos da fé um povo numeroso, descendente de Isaque, a sua semente. E a Bíblia dá testemunho da sua fé (Hb 11.8-12).

Deus ainda revela segredos pessoais aos seus servos, dentro das dimensões da sua imutável Palavra. Ele não se contradiz. Por isso, é preciso ter cuidado com os falsos profetas, os quais extrapolam as Escrituras Sagradas e ensinam doutrinas e conceitos espúrios. Compare Números 12.6; 1 Samuel 315. Salmo25.12.

3. Deus revela à Abraão a destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 18.20-22). Sodoma e Gomorra, além de outras pequenas cidades adjacentes, como Adama, Zeboim e Zoar foram condenadas à destruição, ao juízo divino por causa do pecado dos seus moradores. Eram, de fato, pocilgas de iniqüidade, e deviam ser eliminadas da presença de Deus. O Senhor revelou a Abraão que “o clamor dessas cidades” havia subido diante dele e, por isso, Ele visitaria estes lugares com um terrível juízo de destruição sobre os seus habitantes. Abraão estava em Hebrom, edificada no monte, distante apenas poucos quilômetros destas cidades, as quais se situavam no vale.

II. A RAZÃO DA INTERCESSÃO DE ABRAÃO

1. O clamor de Sodoma e Gomorra (vs.20,21). A palavra “ela-. mor” significa grito de súplica ou protesto, queixa; brado, rogo, voz, O texto bíblico declara: “O clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado tanto”, ou “tem subido à presença de Deus”. Isto deixa transparecer que havia alguns justos que habitavam naquelas cidades. Por isso, o Senhor disse a Abraão: “Descerei e verei de fato o que tem praticado” (v.2l). A expressão tinha por objetivo mostrar à humanidade que aquelas cidades seriam um exemplo da severidade de Deus contra o pecado e os que o praticam.

2. A intercessão de Abraão (vs. 22-33). No início, da visita, três homens estiveram com Abraão. Agora, dois deles foram para Sodoma e Gomorra e o terceiro ficou com Abraão. Este terceiro homem era o próprio Senhor, conforme o texto declara: “Mas Abraão permaneceu ainda na presença do Senhor”. Que privilégio especial teve Abraão em estar diante do Senhor, dialogando com Ele sobre o futuro daquelas cidades.

3. Abraão questiona com Deus, acerca do juízo sobre Sodoma e Gomorra (vs.24-32), Abraão não duvidava do caráter moral de Deus, ao fazer este questionamento. Ele apenas não compreendia a questão cio juízo divino, envolvendo “o justo com o injusto” (v.23). Destruiria o Senhor o justo como injusto? Não! Havia algo mais sério nesta questão, e Abraão queria entender. Indiscutivelmente, Abraão tinha uma clara concepção sobre o caráter moral de Deus e, por isso, ele interroga: “Não fará justiça o Juiz de toda a terra”? (v.25). No mesmo versículo o próprio Abraão responde: “Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio “.

III. O PODER DA INTERCESSÃO

1. O intercessor tem consciência do seu papel sacerdotal. A Bíblia nos fala do ministério sacerdotal. No Antigo Testamento, a sua função era a de representar o povo diante de Deus, somente os da linhagem de Arão podiam exercê-lo. No Novo, ele tem um caráter individual e geral, cada crente é um sacerdote de Deus, conforme declara Pedro em sua epístola: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real” (1 Pe 2.9). E, ainda: “Também. vós mesmos.., sois edificados. ..para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1 Pe 2.5)

2. O ministério da intercessão no Novo Testamento. No capítulo 17 do evangelho de João, como exemplo, temos a bela oração intercessória de Jesus, em prol dos seus discípulos. A obra da salvação foi completa no Calvário.

Somente Ele pôde começá-la e concluí-la, perfeitamente (Is 53.1-12). Porém, como intercessor, seu ofício continua. Na cruz, como sacerdote do Altíssimo, ofereceu-se a si mesmo, para expiar a nossa culpa com o seu próprio sangue, e entrou no Céu, para interceder por todos.

a) A oração intercessória deve ser espontânea. Ainda que signifique uma batalha espiritual, porque lutamos contra as hostes satânicas, a oração não deve ser forçada, nem mecanizada. Ela deve brotar do coração como uma nascente de água que jorra da terra com toda a força. Não devemos interceder sem fé, sem acreditar no poder desse tipo de oração.

b) a oração intercessória deve ser feita com um coração disposto, sincero e consciente, perante o Senhor. Não se trata, como alguns pensam, de se expressar palavras bonitas e poéticas, sem uma disposição consciente do coração. E o tipo de oração que revela a sensibilidade para com as necessidades das outras pessoas. É um derramar da alma perante o Senhor (SI 42.2-4; 62.8)..

c) a oração intercessória é um ato em que o íntimo se revela, afetuosamente, em favor das pessoas. Esta afetuosidade na oração é o testemunho do Espírito contra o egoísmo.

IV. A SECA E SUAS IMPLICAÇÕES MORAIS, 14.1 - 22

1. A Devastação da Seca (14.1-6)

Uma seca amedrontadora deu ao profeta a oportunidade de ensinar algumas lições morais ao povo. A data da seca não pode ser fixada, mas os horrores dela são descritos em termos gráficos. Toda terra chorava e o clamor de Jerusalém vai subindo (2). Andam de luto até ao chão também pode ser entendido como: “Seus habitantes se lamentam, prostrados no chão!” (NVI). O rico e o pobre, homens e animais, sofrem porque não encontram água; os pequenos (servos) retornam com seus cântaros vazios (3). A terra se fendeu (“rachou”, ASV), pois que não há chuva (4). As cervas (corças) abandonaram suas crias recém-nascidas, porquanto não há erva (5). Os olhos vitrificados e o respirar ofegante dos animais selvagens revelam a terrível situação da terra. Jeremias evidentemente acredita que essa calamidade natural veio sobre o povo como resultado direto do seu pecado.

2. Orações Frenéticas São Maléficas (14.7-9)

Vemos agora um exemplo do que significa orar quando se está em um estado frenético. O povo em grande angústia clama ao Senhor, mas não com arrependimento genuíno. Eles apresentam sua confissão de maneira apressada, em que sobressai a autocomiseração e não um profundo reconhecimento do pecado. Oh! Esperança de Israel, por que serias como um estrangeiro na terra? (8). Por que serias como homem cansado (perplexo, confuso), que não pode livrar? [...] Nós somos chamados pelo teu nome; não nos desampares (9). Por trás dessas palavras há uma tendência de culpar a Deus pelo seu sofrimento. Eles praticamente exigem que Ele os tire do seu dilema. Ao fazê-lo, reduzem Deus a um ser que é tão instável e superficial quanto eles. E evidente que o problema está na sua concepção errada em relação a Deus.

3. O Veredicto de Deus (14.10-12)

Deus parece enxergar através da camada superficial da religiosidade fingida de Israel. Não há nenhuma profunda tristeza pelo pecado. Suas orações não passam de meras palavras. Pois que tanto amaram o afastar-se e não detiveram os pés (10) em ir atrás de deuses falsos. Portanto, diz o Senhor: eu me lembrarei da maldade deles visitarei (castigarei) os seus pecados. Deus diz a Jeremias: “Não ore pelo bem-estar deste povo” (11, NVI). Ele viu que a oração deles era superficial, e que somente estavam tristes por causa do seu sofrimento. Ele seria menos que Deus se concordasse com a oração frenética deles quando, na verdade, ela estava desprovida de fé genuína. Quando jejuarem [...] não me agradarei deles [...j eu os consumirei pela espada (12).

4. A Raiz da Dificuldade (14.13-16)

Jeremias procurou desculpar o povo ao ressaltar que os falsos profetas tinham desencaminhado-o ao profetizarem mentiras e dizerem: Não vereis a espada (13). O Senhor parece concordar em que os profetas estão errados; Nunca os enviei para profetizarem mentiras (14). Uma visão falsa e a adivinhação poderiam ser “uma visão mentirosa, uma superstição vazia” (Moffatt). Mas a conclusão é que o povo (16) estava inclinado a ser enganado, porque as mentiras estimulavam suas paixões pecaminosas. Eles tinham ouvido os verdadeiros profetas pregarem arrependimento, mas tinham fechado os ouvidos para essa verdade. Araiz do problema era que o povo preferiu a mentira em vez da verdade. Portanto, o povo e os profetas devem experimentar o mesmo castigo; eles serão lançassem dos nas ruas de Jerusalém, [...] não haverá quem os enterre (16).

5. Lamentação e Confissão (14. 17-22)

Jeremias aqui deu vazão à sua tristeza a respeito do estado da nação. Mas, de alguma maneira, a angústia do profeta também é uma expressão da profunda tristeza de Deus. Os meus olhos derramem lágrimas de noite e de dia [...] a virgem, filha do meu povo, está ferida [...] de chaga mui dolorosa (17). Ele então descreve os resultados da seca: guerra civil, saques e morte. Se alguém se arrisca ir ao campo acaba vendo os mortos pela espada; no interior da cidade as pessoas estão debilitadas pela fome e doença. A todo instante os falsos profetas e sacerdotes trafegam em “pseudo santidade” pela terra (veja v. 18, NVI).4 Há maldade, frustração e morte por toda parte.

Talvez encorajado pela própria tristeza de Deus a intervir em favor da nação, o profeta irrompe em novas lamentações. Ele pergunta se a misericórdia e a cura ainda podem ser obtidas: De todo rejeitaste tu a Judá? (19). Com um clamor amargo ele confessa a maldade dos pais (20), e então lembra a Deus do risco do seu próprio nome e lhe roga a lembrar-se do seu concerto com a nação. Jeremias alegremente reconhece que o Senhor é o único Deus: Haverá, porventura, entre as vaidades dos gentios, alguma que faça chover? (22). O profeta está convencido de que há esperança somente no Deus vivo. Ele declara sua intenção de esperar no Senhor até que sua petição seja atendida.

6. O Veredicto Reiterado (15.1-4)

Apesar da forte confissão de fé que Jeremias faz, Deus rejeita sua intercessão “com uma determinação que não permite qualquer repetição”. O povo é rejeitado de uma vez por todas: Ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, não seria a minha alma com este povo; lança-os de diante da minha face (1). O povo não havia se arrependido como ocorreu com Israel nos dias de Moisés e Samuel; conseqüentemente, não havia esperança. Quando disserem: Para onde iremos? (2), o profeta é instruído a responder: Os que são para a morte, para a morte, etc. Eles sofrerão quatro tipos de castigos. Também serão usados quatro instrumentos na sua destruição: a espada, para matar [...] cães, para os arrastarem [...] aves [...] e os animais [...] para os devorarem e destruírem (3). Além disso, Judá será entregue ao desterro (“lançada para cá e para lá”, ASV). Ela se tornará “terror para todas as nações da terra” (NVI, v. 4). O motivo de tudo isso é que a nação nunca se recuperou do reinado perverso de Manassés (2 Rs 21.1-26; 24.3-4). A idolatria que ele introduziu continuava sendo praticada pelo povo nos dias de Jeremias (cf. 44.1-30).

V. O PODER DA INTERCESSÃO

Texto: Jó 42:10: “E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos, e o Senhor acrescentou a Jó outro tanto em dobro e a tudo quanto dantes possuía”.

1. A Intercessão favorece o intercessor

Alvo: Levar os crentes a reconhecerem o valor da intercessão e a tirarem o proveito pessoal do seu resultado. Deus quer intercessores que estejam na Sua presença clamando e orando em favor dos outros. Deus executa os Seus planos usando homens e mulheres disponíveis. O Senhor chamou Moisés e este respondeu: “Eis-me aqui!” (Êx. 3:4). Deus chamou Samuel e ele respondeu: “Fala Senhor que o teu servo ouve!” (I Sam. 3:10). Deus quer estabelecer diálogo com os intercessores, mas estes têm que estar disponíveis e sensíveis para poderem ouvir a voz do Senhor.

A intercessão é a irmã gémea da oração. É como uma moeda; só está completa com as duas faces. Todo o cristão tem de ser um TODO. Ele deve orar e interceder. Ele deve pedir por si e também pelos outros.

2. A IMPORTÂNCIA DE UM INTERCESSOR

a) Deus procura pessoas de ambos os sexos, de todas as idades e de todas as camadas sociais que estejam disponíveis para interceder – Is. 59:16.

b) Ao contrário do que a maioria dos cristãos pensam, Deus tem os intercessores em grande consideração – Jó 2:3, e conta com eles – Ez. 22:30.

c) Jesus deu o exemplo maior da importância do intercessor – Jo. 17:20; Heb. 9:24.

3. O INTERCESSOR PRIVA-SE EM FAVOR DOS OUTROS

a) Moisés privou-se da comunhão da sua família para estar 40 dias na presença de Deus, em jejum, no monte Sinai – Êx. 24:16-18.

b) Jesus privou-se do seu emprego para estar 40 dias no deserto intercedendo pelos da sua nação, sabendo que para isso foi enviado (Jo. 3:17)

c) Jesus privou-se da companhia dos seus discípulos para orar à parte, porque o peso da sua intercessão o angustiava e o entristecia até à morte (Mar. 14:32-35).

4. O INTERCESSOR É RECOMPENSADO POR DEUS

a) Quando nos preocupamos e oramos pelos nossos amigos o Senhor recompensa-nos abundantemente, concedendo-nos até aquilo que não pedimos (Jó 42:10);

b) Mesmo em situações de profunda crise a intercessão em favor dos outros traz grandíssima recompensa (Ester 4:14-17; 8:15-17).

c) Daniel, orava três vezes ao dia. Era em deportado; estava longe dos seus em terra estranha; mas intercedia pela sua família e pelos seus concidadãos todos os dias. A recompensa veio de várias maneiras: Foi salvo da boca dos leões; tornou-se num príncipe e o chefe dos sábios; foi exaltado perante o rei e, por fim, foi agraciado com a presença de um anjo, fazendo dele um profeta escatológico (Dan. 10:2,3 e 11,12).

VI. PORQUE ORAR?

1 – O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO

Efésios 6:18 "Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos".

2 – DEFINIÇÕES DE ORAÇÃO

1 – Oração é o primeiro passo para se conhecer a Cristo.
2 – Oração é o reconhecimento da presença de Deus.
3 – Oração é o meio pelo qual o homem entra em intimidade com Deus.
4 – Oração é a garantia da realização das promessas de Deus.
5 – Oração é a alma sobre seus joelhos.
6 – Oração é o caminho para a paz e a tranqüilidade.
7 – Oração é o meio pelo qual o homem pode tocar a Deus.
8 – Oração é o caminho para entender o plano de Deus.
9 – Oração é parceria com Deus.
10 – Oração é dom de Deus que proporciona poder.
11 – Oração é abertura para que Deus se aproxime de nossas necessidades.
12 – Oração é a chave dos milagres.
13 – Oração é o fôlego da vida espiritual.
14 – Oração é entrada no impossível


3 – PRINCÍPIOS DA VIDA DE ORAÇÃO

1 – Temos que reconhecer a necessidade da vida de oração. (1Sm. 12:23; Lc. 5:16)
2 – Temos que reconhecer o inquestionável fato: Deus ouve a oração e responde segundo a Sua vontade, no Seu tempo e do Seu modo. (2Co. 12:7-10; Sl. 99:6-8; 1Jo. 5:14)
3 – Orar com entendimento. (1Co. 14:15)
4 – Temos que aprender como usar a oração eficazmente. (Gn. 20:17; 1Sm. 1:26-28)
5 – Temos que reconhecer os verdadeiros propósitos da oração:
a) Glorificar a Deus. (Jô. 14:13)
b) Levar-nos a uma mais estreita comunhão com Deus. (Jo. 15:7,8)
c) Fazer-nos interessados nos problemas dos outros. (1Tm. 2:1-8)

4 – O PODER DA ORAÇÃO

1 – O poder da oração é o próprio poder de Deus provocado pela oração. (Jô. 15: 16)
2 – O poder da oração é invencível no tempo e no espaço. (Tg. 5: 13-18)
3 – O poder da oração é ainda desconhecido em toda a sua expressão pela igreja hoje.
4 – O poder da oração pode ser manifesto de muitas maneiras. Eis algumas:
a) Para apresentar a Palavra de Deus. (Tg. 1:5)
b) Para avivamentos (Lc. 11:13)
c) Para mover a mão de Deus. (Mt. 7: 7,8)
d) Para solucionar grandes problemas. (Mt. 6: 25-34)
e) Para levar salvação a outros (Ef. 6: 18-20)
f) Para contar com o Espírito Santo em todos os nossos esforços. (At. 4:31)


5 – CUIDADOS A OBSERVAR

1 – Cuidado com os sentimentos. O bom ou mau humor não deve nos impedir de orar. (Pv. 12:25)
2 – Cuidado com a “maquina”. As muitas atividades, as muitas organizações, os muitos compromissos podem prejudicar o maior de todos os compromissos que é o nosso encontro diário com Deus. (Ec. 3: 1-10)
3 – Cuidado com o legalismo e as formas. Não queira impor sobre o outro aquilo que é o melhor para você. (Efésios 4: 1-6)
4 – Cuidado com as distrações. (Lc. 9:62)
5 – Cuidado com a TV. (Mt. 6: 22,23)

VII. ELEMENTOS DA ORAÇÃO

1 – AÇÃO DE GRAÇAS, ADORAÇÃO E LOUVOR

Toda oração deve ter início com ação de graças e louvor (Sl. 8, 1Ts. 5:18, Sl. 86:12)
Para que possamos oferecer a verdadeira adoração precisamos de três coisas:

a) Reconhecimento é a verificação da bênção.
b) Gratidão é o sentimento produzido pelo reconhecimento e apreciação.
A gratidão revela sensibilidade e nobreza de sentimentos (1Ts. 5:12,13)
A gratidão torna a dádiva maior ou mais significativa (2Co. 9:10-15)

c) Louvor é o culto produzido pelo reconhecimento.

Louvor é mais do que reconhecimento e gratidão é o culto de adoração produzido pela admiração da criatura pelo criador. É o ser amado de joelhos e de mãos levantadas dizendo: “Quão grande és tu, Senhor!” (Sl. 9:1)
Louvor é reconhecer a Deus pelo que Ele é. (Sl. 136)
Louvor deve ser a expressão do nosso amor para com Deus. (Sl. 116:1,2)
Quando louvamos, ministramos (servimos) ao Senhor (1Pd. 2:5,9; Ap. 1:5,6)
O louvor induz à generosidade. (At. 2:44-47)

Uma atitude constante de louvor mantém o homem em constante reconhecimento pelo que Deus faz por nós. (Sl. 34:1)
O louvor é uma excelente arma espiritual. (Sl. 34:3,4)
Louvor e adoração são dádivas que os homens podem oferecer a Deus. (Sl. 101:1-4)

2 – CONFISSÃO DE PECADOS E PEDIDO DE PERDÃO. (2Cr. 7:14)

1) Confissão para perdão e salvação. (1Jo. 1:90)
2) Confissão e batismo. (Mt. 3:6)
3) Confissão e ingresso na comunidade dos salvos. (At. 19:18)
4) Confissão para perdão. (Sl. 130:2-4; Sl. 32:5; Ed. 10:11)
5) Confissão e adoração. (Ne. 9:3)
6) Confissão e oração para cura. (Tg. 5:16)
7) Suplica para perdão. (Mt. 6:12)

3 – ASPECTOS DA SÚPLICA

1) Pedir grandes coisas a Deus é uma forma de louvá-lo. (Jr. 33:3)
2) A súplicas pode e deve ser simples e objetiva. (Mt. 6:5-12)
3) Devemos ser perseverantes na súplica. (Mt. 7:7,8; Lc. 11:5-10 e 18:1-8)
4) A súplica tem que ser honesta e sincera. (Fl. 4,6)
5) A súplica pode assumir aspectos de urgência, de aflição ou de agonia. (Hb. 5:7)

4 – ASPECTOS DA INTERCESSÃO

1) Interceder é orar suplicar bênçãos em favor de outros. (Tg. 5:15,16)
2) Intercessão é o amor de joelhos. (Lc. 23:34; Ex. 32:31-33)
3) Intercessão pode preparar vidas para a salvação através da ação do Espírito Santo. (Ef. 3:14-21)
4) Intercessão deve ser uma constante preocupação do ganhador de almas. (Ef. 6:18,19)
5) Intercessão deve ser entendida como uma operação em conjunto com Deus. (Rm. 15:30; Cl. 4:2,3)

5 – DIÁLOGO COM DEUS

Quando é que nossas orações assumem o tom de conversa com Deus. (At. 22: 17-21)
Quando nos tornamos como crianças. (Mt. 18:3 e 21:16)
Quando aprendemos a levar a Deus em oração todos os nossos segredos. (Fl.4:6)
Quando usamos uma linguagem clara, objetiva, sem rodeios e sem reservas. (1Sm. 1:10,11 e 26-28)

VIII. A ORAÇÃO E INTERCESSÃO DO SENHOR

Não é difícil imaginar o tremendo efeito que a vida de Jesus deve ter tido sobre seus discípulos, de todos os modos, enquanto estava tão intimamente associados com ele durante os três anos e meio de seu ministério. Como a escritura nos revela, a regularidade da oração em sua vida, a proximidade que ele sentia com o Pai, e a natureza sincera de suas orações como é vista naquelas poucas que são registradas, ele se torna nosso exemplo na oração como em outras características de uma vida espiritual. Há tanto que precisamos aprender com Jesus sobre este poder maravilhoso que está tão prontamente acessível a nós em nossas vidas.

João 17 é a oração de Jesus mais longa que foi registrada. O que podemos aprender com o conteúdo desta oração de nosso Senhor? A oração é dividida em três partes. Primeira, Jesus ora em vista de sua própria relação com o Pai, segundo, ele ora em favor de seus apóstolos; e terceira, ele ora por todos os crentes.

Certamente as preocupações de Jesus deveriam ser desejo de glorificar a Deus. Sabemos como ele glorificava a Deus e como nós, por nossa vez, podemos glorificá-lo. Ele já tinha glorificado a Deus cumprindo a obra que era para ele fazer. Tinha chegado a hora dele morrer na cruz pelos pecados da humanidade. Ele seria reerguido dentre os mortos, derrotando assim aquele que tinha o poder da morte, o diabo; e depois de aparecer para confirmar sua ressurreição, ele subiria ao trono de Deus para receber seu reino e reinar até que o último inimigo, a morte, fosse vencido pela ressurreição final da humanidade.

Ele orou a Deus para que o glorificasse, para que, por sua vez, ele glorificasse a Deus. Nós também temos que glorificar a Deus (1 Coríntios 6:20) e fazemos isso adequadamente, cumprindo a obra que ele nos deu para fazer. As Escrituras nos preparam completamente para toda a boa obra e o glorificamos sendo cumpridores dessa palavra, e não apenas ouvintes.

Sua oração por seus apóstolos foi em vista de ele não mais estar no mundo, mas ir para o Pai. Ele tinha feito, antes, muitas coisas pela proteção deles. Ele tinha manifestado o "nome" de Deus a eles, e isto inclui manifestar "tudo o que um nome implica, de autoridade, caráter, posição, majestade, poder, excelência, etc."
(W. E. Vine, An Expository Dictionary of New Testament Words, p. 100). Ele também lhes deu as palavras que Deus lhe deu, glorificando Deus ao transmitir-lhes que o Pai era a fonte de seu ensinamento.

Ele os tinha conservado no nome de Deus, e agora orava para que o Pai continuasse a guardá-los na verdade, afirmando: "Tua palavra é a verdade." Devemos fazer nossa parte para realizar as coisas pelas quais oramos. Entretanto, depois que fizermos tudo dentro de nosso poder pelo bem daqueles que amamos, devemos orar, sabendo que o poder de Deus é grande, muito além de nossa capacidade de agir. Nós, como Jesus, devemos confiar no poder da palavra de Deus para dar conhecimento benefício e para nos santificar ou apartar-nos para uma santa maneira de viver, ajudando-nos, e aqueles que amamos, a abster-nos do mal do mundo.

Devemos, também, confiar no poder de Deus para responder as nossas orações e para fazer aquilo que não podemos realizar. A oração de Jesus por todos os discípulos foi para que todos eles fossem um só. Ele orou pela mais íntima unidade: "como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti". Verdadeiramente, ele e o Pai são um só. O Pai está no Filho e o Filho deve estar em nós. Quando aperfeiçoamos Cristo em nós, podemos ser aperfeiçoados na unidade. Devemos desejar esta unidade e sermos diligentes para mantê-la, porque é a oração sincera e expressa de nosso Senhor. Também, percebendo que outros, vendo tal unidade, podem ser levados a crer, devemos ser motivados pelo amor a eles para trabalhar por tal unidade. Deus irradia a glória de seu caráter maravilhoso, uma parte do qual é seu grande amor por Cristo e por nós. Cristo irradia esta glória e, quando contemplamos sua glória, ela pode motivar-nos a aperfeiçoar Cristo em nós. Assim como seu glorioso amor é aperfeiçoado em nós, ele nos levará a sermos um só com todos os gloriosos benefícios de tal unidade.

CONCLUSÃO

No episódio da intercessão de Abraão, por aquelas cidades, a resposta foi negativa. Nem sempre Deus responde as nossas orações, conforme desejamos e esperamos, porque a justiça divina não se baseia em meros sentimentos humanos.

Além das grandes vantagens que a intercessão traz à igreja, à família, ao país, e aos crentes em particular, o intercessor é contemplado com a graça e a misericórdia de Deus de forma abundante, traduzida em bênçãos materiais, tal como aconteceu com os servos de Deus no passado.

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

BIBLIOGRAFIA

Lições bíblicas CPAD 1995

Comentário Bíblico Beacon

www.estudosdabiblia.net

www.atosdois.com.br

www.ieqrp.com

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