29 de janeiro de 2012

A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOS


A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOS

TEXTO ÁUREO == “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração” (Lc 4.18).

VERDADE PRÁTICA = = “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração” Lc 4: 18

LEITURA BIBLICA == Mateus 5: 1 – 12

INTRODUÇÃO

Quando Jesus subiu aquele monte, aos arredores do mar da Galiléia, estava determinado a mostrar ao mundo o que significa realmente ser feliz. BEM-AVENTURANÇAS – TERMOS TEOLÓGICOS? São diversas afirmações de Jesus que começam com a expressão “bem-aventurados os...”, a respeito de certas pessoas – os cidadãos do Reino de Deus.  As bem-aventuranças falam do caráter, conduta e comportamento daqueles que nasceram de novo. A primeira palavra do sermão, bem-aventurados, que seria repetida mais sete vezes neste trecho, chamaria a atenção dos ouvintes. O termos bem-aventurança, é uma palavra especial no grego (makarios),...

O CENÁRIO DO SERMÃO, 5.1-2

Alguém poderia deduzir do primeiro versículo do capítulo cinco que Jesus deixou a multidão (1) e entregou este “sermão” somente para os discípulos. Mas parece que a multidão se reuniu em torno da parte externa do círculo interno e ouviu o discurso (cf. 7.28). A referência a um monte é provavelmente significativa. Assim como Moisés recebeu a antiga Lei no monte Sinai, assim também Jesus, o novo Líder, pronunciou a lei do Reino na encosta de um monte.
Assentando-se. Enquanto os pregadores de hoje seguem o costume grego e romano de ficar em pé para falar, os mestres judeus sempre se sentavam enquanto ensinavam. Discípulos literalmente significa “aprendizes”. A palavra só é encontrada nos Evangelhos e Atos (Mateus, 74 vezes; Marcos, 45; Lucas, 38; João, 81; Atos, 30). Esta é a designação mais antiga para os seguidores de Jesus.

1. As Bem-aventuranças (5.3-12)

a) Os Pobres de Espírito (5.3). Cada beatitude começa com bem-aventurados, o que lembrava aos ouvintes o Salmo 1.1. Lenski comenta: “‘Bem-aventurado!’ entoado repetidas vezes, soa como sinos do céu, tocando neste mundo amaldiçoado, do alto da catedral do reino, convidando todos os homens a entrar”.

A palavra grega makarios significa “feliz”. Mas é óbvio que “... as bênçãos contempladas nas Beatitudes não podem de forma alguma ser expressas em nosso idioma pela palavra ou pelo conceito de ‘felicidade’“. Elas se referem, antes, à bem-aventurança que só vêm para aqueles que desfrutam da salvação em Jesus Cristo. Hunter sugere: “‘Abençoado’ significa ‘Ah, a felicidade de’, e a beatitude é a felicidade do homem que, em comunhão com Deus, vive a vida que é realmente a vida”.  Arndt e Gingrich escrevem: “A tradução Ó, a felicidade de ou saudação àqueles, preferida por alguns, pode ser exatamente correta para o original aramaico, mas ela escassamente exaure o conteúdo que makarios tinha nos lábios dos cristãos de fala grega”. John Wesley tem sido seguido por vários tradutores atuais ao adotar “Feliz”. Mas “Bem-aventurado” talvez seja uma tradução mais adequada.

Os pobres de espírito (3) são aqueles que reconhecem a sua pobreza espiritual. Lucas (6.20) diz: “Bem-aventurados vós, os pobres”. Mas, após o cativeiro babilônico, a frase “os pobres” era freqüentemente usada para os piedosos, em contraste com os opressores ricos, ímpios e mundanos dos pobres. Assim, as afirmações em Mateus e Lucas significam a mesma coisa. Talvez a melhor tradução de 5.3a seja a de Goodspeed: “Bem aventurados são aqueles que sentem a sua necessidade espiritual”.

Por que estes pobres são bem-aventurados? Porque deles é o Reino dos céus. As Beatitudes estão na forma de paralelismo sintético, um tipo de poesia hebraica na qual a segunda linha completa o significado da primeira. Desse modo, aqui a segunda linha define mais especificamente a conotação de “bem-aventurado”.

A primeira beatitude atinge diretamente o centro da necessidade do homem. Fitch declara: “A pobreza de espírito é essencialmente o destronamento do orgulho”.  Depois de declarar que “o orgulho é a própria essência do pecado”, ele continua dizendo: “O orgulho é o pecado de um individualismo exagerado, o pecado do usurpador reivindicando um trono que não é seu, o pecado que enche o universo com apenas um ego, o pecado de destronar a Deus de sua soberania de direito”.

b) Os que Choram (5.4). Quando alguém percebe que está falido de todos os bens espirituais que o tornariam aceitável a Deus, irá chorar (4) sobre o fato. Lloyd-Jones escreve:”‘Chorar’ é algo que vem logo depois da necessidade de ser ‘pobre de espírito’ e acrescenta: “Quando eu confronto Deus e a sua santidade, e contemplo a vida que devo viver, vejo a mim mesmo, o meu total desamparo e falta de esperança”.

Este choro leva ao arrependimento e à conversão. Mas não pára aqui. Continua por toda a vida do cristão consciencioso. Os maiores santos percebem mais intensamente o quanto carecem da perfeita semelhança com Cristo, e choram acerca disso. Só o cristão néscio pode se sentir complacente.

A promessa para aqueles que choram é que eles serão consolados (cf. Is 57.18).
Isto acontece primeiro na consolação do perdão, e depois na consolação da comunhão. Um Cristo compassivo está especialmente perto daqueles que choram.

c) O Manso (5.5). O significado da verdadeira mansidão, infelizmente, tem sido com freqüência mal-entendido. Por diversas vezes ele tem sido imaginado em termos de uma humildade modesta, negativa e quase falsa. Mas, na verdade, é algo muito diferente, mesmo quando se trata de alguém em relação ao seu companheiro. O arcebispo Trench escreve a esse respeito: “A mansidão é uma graça lavrada na alma; e o seu exercício está primeira e principalmente relacionado a Deus”. Ele acrescenta: “E aquele estado de espírito em que aceitamos os seus tratos conosco como bons e, portanto, sem discussão ou resistência”.

De acordo com esta mesma opinião, Fitch diz: “A mansidão é a entrega a Deus, a submissão à sua vontade, o preparo para aceitar o que quer que
Ele possa oferecer, e a prontidão para assumir a posição mais baixa. Colocada em termos simples, a mansidão é a submissão à vontade de Deus. E isto não é primariamente negativo, mas positivo. E um cumprir ativo da vontade de Deus na nossa vida diária. Jesus Cristo é o Exemplo supremo de tal mansidão (cf. 11.29). Esta realização da vontade de Deus inclui uma avaliação correta de si mesmo, uma avaliação que leva a pessoa a “não saber mais do que convém saber” (Rm 12.3).

Dos mansos é dito que eles herdarão a terra (5). O mundo acredita que o caminho
para vencer é fazer valer os seus direitos. Mas Jesus disse que aqueles que aceitam a sua vontade, um dia reinarão com Ele.

d) Os que têm Fome e Sede de Justiça (5.6). Um dos primeiros sinais de vida de um bebê normal é a fome. Assim sendo, aquele que verdadeiramente nasceu de novo sentirá fome e sede de justiça (6)— o que nas Escrituras freqüentemente significa “salvação” (cf. Is 51.6). Para estes, é dada a promessa: eles serão fartos. A palavra grega é chortazo, de chortos, que é geralmente traduzida como “relva” no Novo Testamento. O quadro é o do gado que se alimenta até estar satisfeito. O verbo também é traduzido como “satisfeito”, e isto se encaixa muito bem aqui. Fitch observa: “A plenitude é a resposta de Deus para o vazio do coração do homem”.

e) Os Misericordiosos (5.7). Aqueles que receberam a misericórdia de Deus devem demonstrar misericórdia aos seus companheiros. A ilustração mais vivida de como é irracional se recusar a perdoar os outros, é apresentada na parábola do credor incompassivo (18.23-35). A parábola do Bom Samaritano (Lc 10,30-37) dá um excelente exemplo de misericórdia a alguém necessitado. A misericórdia tem sido definida como a “bondade em ação”
Bowman e Tapp sugerem que as Beatitudes aparentemente representam “um poema aramaico original em duas estrofes de quatro versos cada”.’9 As quatro primeiras beatitudes descrevem: “primeiro, um despertar do seu estado de inadequação...; segundo, a determinação de ‘se converter’ a Deus com arrependimento...; terceiro, a adoção de uma atitude constante de confiança somente em Deus...; e finalmente, o profundo desejo de adquirir a ‘justiça’ completa que constitui a ‘salvação’ para o homem”.” Fitch defende que a primeira estrofe descreve o nascimento do cristão, e que a segunda estrofe descreve a sua vida como cristão.”

f) Os Limpos de Coração (5.8). Sobre esta condição Whedon diz: “Aqui está um traço de caráter que só o Espírito de Deus pode produzir. Isto é a santificação” McLaughlin escreve: “Um coração puro é um coração que não tem, em si, nada que seja contrário ao amor de Deus”

Jesus declarou que somente os limpos de coração verão a Deus (8). E isto se refere à vida aqui, bem como à vida futura. O pecado é como poeira nos olhos. Ele obscurece a visão e distorce a vista. Só podemos entrar em plena comunhão com o Senhor quando os nossos corações estão limpos de todo pecado (cf. 1 João 1.7).

A pureza decoração é a finalidade e a soma das beatitudes anteriores. A possibilidade de tal retidão interior está claramente implícita; mas também está aparente tanto nas Escrituras quanto na experiência universal de que ninguém é puro por natureza (Jr 17.9); os corações só podem ser puros se forem purificados. Nem mesmo a cultura humana poderá purgar as profundezas da corrupção; deve necessariamente haver uma obra da graça divina.

O coração deve ser purificado de seu orgulho (Pv 16.5); se não, em vez de ser “pobre de espírito” ele será arrogante e auto-suficiente; em vez de estar arrependido (alguém que chora verdadeiramente) ele será autocomplacente; em vez de ser “manso”, um homem será obstinado e impetuoso. O coração também deve ser purificado do duplo ánimo (Tg 4.8), do egoísmo e da contenda (Tg 3.14), e da incredulidade (Hb 3.12).

g) Os Pacificadores (5.9). Tiago diz em sua epístola que “a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica” (Tg 3.17). Esta é a ordem aqui. Somente os puros de coração, que foram limpos da natureza carnal (a causa de toda a luta interior), podem ter “a paz de Deus” plenamente em suas almas. Um coração dividido é um coração perturbado. Somente a paz de Cristo, nos controlando, pode nos tornar pacificadores.

Ninguém gosta de um provocador. Mas o desafio para o cristão é: Será que sou um pacificador — na comunidade, na igreja, em casa? Este último local é o teste mais difícil de todos.
Filhos de Deus (9) é, no grego, literalmente, “filhos de Deus”. Quando o artigo definido é omitido no grego, ele enfatiza o tipo ou o caráter. Quando as pessoas promovem a paz, elas são chamadas de “filhos de Deus” porque agem como Deus. No pensamento oriental “filho de” significa “ter a natureza de”

h) Os que sofrem perseguição (5.10-12). Alguns estudiosos classificam as Beatitudes em número de nove. Outros contam oito, considerando o versículo 11 como uma extensão adicional do versículo 10. Seguiremos este último método.
Não se deve falhar em observar que aqueles que sofrem perseguição por causa da justiça (10) são bem-aventurados. Alguns que se fizeram mártires a si mesmos alegam estar sendo perseguidos por causa da justiça, quando na verdade estão sofrendo por causa de sua própria ignorância. Quando criticados por agirem ou falarem de forma insensata, eles citam esta beatitude. Mas isto é “falsificar a palavra de Deus” (2 Co 4.2).

Quando perseguido, o cristão deve exultar e alegrar-se (12). Jesus cita o exemplo dos profetas que foram perseguidos nos tempos do Antigo Testamento. Mas, na verdade, Ele mesmo é o Exemplo supremo daquilo que é descrito no versículo 11. Alguém já disse que as Beatitudes são uma autobiografia de Cristo.

As virtudes que Jesus exalta no Sermão do Monte são quase que exatamente o oposto daquelas admiradas pelos gregos e romanos em seus dias. Ele disse: Bem-aventurados são os pobres de espírito, os limpos de coração, os pacificadores, os que sofrem perseguição; os que choram, os mansos, os misericordiosos; e aqueles que têm fome e sede de justiça. Estas características também são contrárias ao espírito deste século. Bowman e Tapp se expressam assim: “Parece, então, que o nosso Senhor está esboçando uma personalidade salva que é forçada a viver em um mundo perdido; a justiça cercada pela iniqüidade, com as conseqüentes tensões assim criadas”

AS BEM AVENTURANÇAS DO APOCALIPSE



Texto: Ap 14.12 -"Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus".

A expressão bem-aventurados aparece sete vezes no apocalipse e contrabalança a severidade dos julgamentos sobre os ímpios nos versículos 9 a 11 do capítulo 14. Em contra-partida, uma bênção especial aguarda os que morrem por Cristo e em Cristo. Eles descansarão, ou receberão refrigério, de suas fadigas e habitarão seguros ao lado do Senhor.
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Bem-aventurados são:

1 - Os que conhecem e guardam a Palavra - "Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nelas escritas, pois o tempo está próximo" (Ap 1.3).
 
2 - Os que morrem no Senhor - "Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham" (Ap 14.13).

3 - Os que aguardam a Vinda de Cristo, com vidas santas - "Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nú, e não se veja a sua vergonha" (Ap 16.15)

4 - Os convidados à ceia das bodas do Cordeiro - "Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. São estas as verdadeiras palavras de Deus" (Ap 19.9).

5 - Os que participam da primeira ressurreição - "Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade ; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele os mil anos" (Ap 20.6).

6 - Os que atendem às exortações deste livro - "Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro" (Ap 22.7).

7 - Os que lavam suas vestiduras no sangue do Cordeiro - "Bem-aventurados aqueles que lavam suas vestiduras (no sangue do Cordeiro), para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas" (Ap 22.14).

Conclusão

Os dias são maus, estamos vivendo o tempo chamado princípio das dores, descrito por Jesus, no Evangelho de Mateus no capítulo 24 a partir do versículo 3, e o nosso Messias e Senhor nos instrui no versículo 13 do mesmo capítulo que: "Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo". Tomemos a decisão de firmarmos em Jesus e chegaremos com Ele à eternidade.

Leia o incidente registrado em João 6.15-21. Enquanto Jesus orava na montanha, os discípulos lutavam contra o mar bravio, tentando chegar à praia. Ao verem Jesus aproximar-se, foram tomados de medo porque não o reconheceram. Ouvindo, porém, a sua voz, que lhes trouxe a certeza da sua presença, receberam-no a bordo e logo chegaram ao seu destino.

Muitas pessoas remam nas águas perturbadas deste mundo, procurando chegar à felicidade. Quando a figura de Cristo se aproxima, gritam com medo, temendo que lhes seja furtado o gozo da vida. Quando, porém, o reconhecem e recebem., seus tem.ores desaparecem, e atingem o alvo da verdadeira bem-aventurança.
Por si só, o Sermão da Montanha é demais para nossa fraca natureza.

OBSERVAÇÃO:- MAIS ESTUDOSOBRE BEM-AVENTURANÇAS VISITE O BLOG:- http://evisaiasjesus.blogspot.com


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

BIBLIOGRAFIA

Comentário Bíblico Beacon

Comentário Bíblico Mateus – Myer Pearlman

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