A PROSPERIDADE
DOS BEM-AVENTURADOS
TEXTO
ÁUREO
== “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os
pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração” (Lc 4.18).
VERDADE
PRÁTICA
= = “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os
pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração” Lc 4: 18
LEITURA BIBLICA
== Mateus 5: 1 – 12
INTRODUÇÃO
Quando Jesus subiu aquele monte,
aos arredores do mar da Galiléia, estava determinado a mostrar ao mundo o que
significa realmente ser feliz. BEM-AVENTURANÇAS – TERMOS
TEOLÓGICOS? São diversas afirmações de Jesus que começam com a expressão
“bem-aventurados os...”, a respeito de certas pessoas – os cidadãos do Reino de
Deus. As bem-aventuranças falam do caráter, conduta e comportamento
daqueles que nasceram de novo. A primeira palavra do sermão,
bem-aventurados, que seria repetida mais sete vezes neste trecho, chamaria a
atenção dos ouvintes. O termos bem-aventurança, é uma palavra especial no
grego (makarios),...
O CENÁRIO DO
SERMÃO, 5.1-2
Alguém poderia deduzir do
primeiro versículo do capítulo cinco que Jesus deixou a multidão (1) e entregou
este “sermão” somente para os discípulos. Mas parece que a multidão se reuniu
em torno da parte externa do círculo interno e ouviu o discurso (cf. 7.28). A
referência a um monte é provavelmente significativa. Assim como Moisés recebeu
a antiga Lei no monte Sinai, assim também Jesus, o novo Líder, pronunciou a lei
do Reino na encosta de um monte.
Assentando-se. Enquanto os pregadores
de hoje seguem o costume grego e romano de ficar em pé para falar, os mestres
judeus sempre se sentavam enquanto ensinavam. Discípulos literalmente significa
“aprendizes”. A palavra só é encontrada nos Evangelhos e Atos (Mateus, 74
vezes; Marcos, 45; Lucas, 38; João, 81; Atos, 30). Esta é a designação mais
antiga para os seguidores de Jesus.
1. As
Bem-aventuranças (5.3-12)
a)
Os Pobres de Espírito (5.3). Cada beatitude começa com
bem-aventurados, o que lembrava aos ouvintes o Salmo 1.1. Lenski comenta:
“‘Bem-aventurado!’ entoado repetidas vezes, soa como sinos do céu, tocando
neste mundo amaldiçoado, do alto da catedral do reino, convidando todos os
homens a entrar”.
A palavra grega makarios
significa “feliz”. Mas é óbvio que “... as bênçãos contempladas nas Beatitudes
não podem de forma alguma ser expressas em nosso idioma pela palavra ou pelo
conceito de ‘felicidade’“. Elas se referem, antes, à bem-aventurança que só vêm
para aqueles que desfrutam da salvação em Jesus Cristo. Hunter sugere: “‘Abençoado’
significa ‘Ah, a felicidade de’, e a beatitude é a felicidade do homem que, em
comunhão com Deus, vive a vida que é realmente a vida”. Arndt e Gingrich escrevem: “A tradução Ó, a
felicidade de ou saudação àqueles, preferida por alguns, pode ser exatamente
correta para o original aramaico, mas ela escassamente exaure o conteúdo que
makarios tinha nos lábios dos cristãos de fala grega”. John Wesley tem sido
seguido por vários tradutores atuais ao adotar “Feliz”. Mas “Bem-aventurado”
talvez seja uma tradução mais adequada.
Os
pobres de espírito
(3) são aqueles que reconhecem a sua pobreza espiritual. Lucas (6.20) diz:
“Bem-aventurados vós, os pobres”. Mas, após o cativeiro babilônico, a frase “os
pobres” era freqüentemente usada para os piedosos, em contraste com os
opressores ricos, ímpios e mundanos dos pobres. Assim, as afirmações em Mateus
e Lucas significam a mesma coisa. Talvez a melhor tradução de 5.3a seja a de
Goodspeed: “Bem aventurados são aqueles que sentem a sua necessidade
espiritual”.
Por que estes pobres são
bem-aventurados? Porque deles é o Reino dos céus. As Beatitudes estão na forma
de paralelismo sintético, um tipo de poesia hebraica na qual a segunda linha
completa o significado da primeira. Desse modo, aqui a segunda linha define mais
especificamente a conotação de “bem-aventurado”.
A primeira beatitude atinge
diretamente o centro da necessidade do homem. Fitch declara: “A pobreza de
espírito é essencialmente o destronamento do orgulho”. Depois de declarar que “o orgulho é a própria
essência do pecado”, ele continua dizendo: “O orgulho é o pecado de um
individualismo exagerado, o pecado do usurpador reivindicando um trono que não
é seu, o pecado que enche o universo com apenas um ego, o pecado de destronar a
Deus de sua soberania de direito”.
b)
Os que Choram (5.4).
Quando alguém percebe que está falido de todos os bens espirituais que o
tornariam aceitável a Deus, irá chorar (4) sobre o fato. Lloyd-Jones
escreve:”‘Chorar’ é algo que vem logo depois da necessidade de ser ‘pobre de espírito’
e acrescenta: “Quando eu confronto Deus e a sua santidade, e contemplo a vida
que devo viver, vejo a mim mesmo, o meu total desamparo e falta de esperança”.
Este choro leva ao arrependimento
e à conversão. Mas não pára aqui. Continua por toda a vida do cristão
consciencioso. Os maiores santos percebem mais intensamente o quanto carecem da
perfeita semelhança com Cristo, e choram acerca disso. Só o cristão néscio pode
se sentir complacente.
A promessa para aqueles que
choram é que eles serão consolados (cf. Is 57.18).
Isto acontece primeiro na
consolação do perdão, e depois na consolação da comunhão. Um Cristo compassivo
está especialmente perto daqueles que choram.
c)
O Manso (5.5).
O significado da verdadeira mansidão, infelizmente, tem sido com freqüência
mal-entendido. Por diversas vezes ele tem sido imaginado em termos de uma
humildade modesta, negativa e quase falsa. Mas, na verdade, é algo muito
diferente, mesmo quando se trata de alguém em relação ao seu companheiro. O
arcebispo Trench escreve a esse respeito: “A mansidão é uma graça lavrada na
alma; e o seu exercício está primeira e principalmente relacionado a Deus”. Ele
acrescenta: “E aquele estado de espírito em que aceitamos os seus tratos
conosco como bons e, portanto, sem discussão ou resistência”.
De acordo com esta mesma opinião,
Fitch diz: “A mansidão é a entrega a Deus, a submissão à sua vontade, o preparo
para aceitar o que quer que
Ele possa oferecer, e a prontidão
para assumir a posição mais baixa. Colocada em termos simples, a mansidão é a
submissão à vontade de Deus. E isto não é primariamente negativo, mas positivo.
E um cumprir ativo da vontade de Deus na nossa vida diária. Jesus Cristo é o
Exemplo supremo de tal mansidão (cf. 11.29). Esta realização da vontade de Deus
inclui uma avaliação correta de si mesmo, uma avaliação que leva a pessoa a
“não saber mais do que convém saber” (Rm 12.3).
Dos mansos é dito que eles
herdarão a terra (5). O mundo acredita que o caminho
para vencer é fazer valer os seus
direitos. Mas Jesus disse que aqueles que aceitam a sua vontade, um dia
reinarão com Ele.
d)
Os que têm Fome e Sede de Justiça (5.6). Um dos primeiros sinais de vida de um
bebê normal é a fome. Assim sendo, aquele que verdadeiramente nasceu de novo
sentirá fome e sede de justiça (6)— o que nas Escrituras freqüentemente
significa “salvação” (cf. Is 51.6). Para estes, é dada a promessa: eles serão fartos.
A palavra grega é chortazo, de chortos, que é geralmente traduzida como “relva”
no Novo Testamento. O quadro é o do gado que se alimenta até estar satisfeito.
O verbo também é traduzido como “satisfeito”, e isto se encaixa muito bem aqui.
Fitch observa: “A plenitude é a resposta de Deus para o vazio do coração do
homem”.
e)
Os Misericordiosos (5.7). Aqueles que receberam a misericórdia de Deus devem
demonstrar misericórdia aos seus companheiros. A ilustração mais vivida de como
é irracional se recusar a perdoar os outros, é apresentada na parábola do
credor incompassivo (18.23-35). A parábola do Bom Samaritano (Lc 10,30-37) dá
um excelente exemplo de misericórdia a alguém necessitado. A misericórdia tem
sido definida como a “bondade em ação”
Bowman e Tapp sugerem que as
Beatitudes aparentemente representam “um poema aramaico original em duas
estrofes de quatro versos cada”.’9 As quatro primeiras beatitudes descrevem:
“primeiro, um despertar do seu estado de inadequação...; segundo, a
determinação de ‘se converter’ a Deus com arrependimento...; terceiro, a adoção
de uma atitude constante de confiança somente em Deus...; e finalmente, o
profundo desejo de adquirir a ‘justiça’ completa que constitui a ‘salvação’
para o homem”.” Fitch defende que a primeira estrofe descreve o nascimento do
cristão, e que a segunda estrofe descreve a sua vida como cristão.”
f)
Os Limpos de Coração (5.8). Sobre esta condição Whedon diz: “Aqui está um traço
de caráter que só o Espírito de Deus pode produzir. Isto é a santificação” McLaughlin
escreve: “Um coração puro é um coração que não tem, em si, nada que seja
contrário ao amor de Deus”
Jesus declarou que somente os
limpos de coração verão a Deus (8). E isto se refere à vida aqui, bem como à
vida futura. O pecado é como poeira nos olhos. Ele obscurece a visão e distorce
a vista. Só podemos entrar em plena comunhão com o Senhor quando os nossos corações
estão limpos de todo pecado (cf. 1 João 1.7).
A pureza decoração é a finalidade
e a soma das beatitudes anteriores. A possibilidade de tal retidão interior
está claramente implícita; mas também está aparente tanto nas Escrituras quanto
na experiência universal de que ninguém é puro por natureza (Jr 17.9); os
corações só podem ser puros se forem purificados. Nem mesmo a cultura humana
poderá purgar as profundezas da corrupção; deve necessariamente haver uma obra
da graça divina.
O coração deve ser purificado de
seu orgulho (Pv 16.5); se não, em vez de ser “pobre de espírito” ele será
arrogante e auto-suficiente; em vez de estar arrependido (alguém que chora verdadeiramente)
ele será autocomplacente; em vez de ser “manso”, um homem será obstinado e
impetuoso. O coração também deve ser purificado do duplo ánimo (Tg 4.8), do
egoísmo e da contenda (Tg 3.14), e da incredulidade (Hb 3.12).
g)
Os Pacificadores (5.9). Tiago diz em sua epístola que “a sabedoria que vem
do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica” (Tg 3.17). Esta é a ordem
aqui. Somente os puros de coração, que foram limpos da natureza carnal (a causa
de toda a luta interior), podem ter “a paz de Deus” plenamente em suas almas.
Um coração dividido é um coração perturbado. Somente a paz de Cristo, nos
controlando, pode nos tornar pacificadores.
Ninguém gosta de um provocador.
Mas o desafio para o cristão é: Será que sou um pacificador — na comunidade, na
igreja, em casa? Este último local é o teste mais difícil de todos.
Filhos de Deus (9) é, no grego,
literalmente, “filhos de Deus”. Quando o artigo definido é omitido no grego,
ele enfatiza o tipo ou o caráter. Quando as pessoas promovem a paz, elas são
chamadas de “filhos de Deus” porque agem como Deus. No pensamento oriental
“filho de” significa “ter a natureza de”
h)
Os que sofrem perseguição (5.10-12). Alguns estudiosos classificam as
Beatitudes em número de nove. Outros contam oito, considerando o versículo 11
como uma extensão adicional do versículo 10. Seguiremos este último método.
Não se deve falhar em observar
que aqueles que sofrem perseguição por causa da justiça (10) são
bem-aventurados. Alguns que se fizeram mártires a si mesmos alegam estar sendo
perseguidos por causa da justiça, quando na verdade estão sofrendo por causa de
sua própria ignorância. Quando criticados por agirem ou falarem de forma
insensata, eles citam esta beatitude. Mas isto é “falsificar a palavra de Deus”
(2 Co 4.2).
Quando perseguido, o cristão deve
exultar e alegrar-se (12). Jesus cita o exemplo dos profetas que foram
perseguidos nos tempos do Antigo Testamento. Mas, na verdade, Ele mesmo é o
Exemplo supremo daquilo que é descrito no versículo 11. Alguém já disse que as
Beatitudes são uma autobiografia de Cristo.
As virtudes que Jesus exalta no
Sermão do Monte são quase que exatamente o oposto daquelas admiradas pelos
gregos e romanos em seus dias. Ele disse: Bem-aventurados são os pobres de
espírito, os limpos de coração, os pacificadores, os que sofrem perseguição; os
que choram, os mansos, os misericordiosos; e aqueles que têm fome e sede de
justiça. Estas características também são contrárias ao espírito deste século.
Bowman e Tapp se expressam assim: “Parece, então, que o nosso Senhor está
esboçando uma personalidade salva que é forçada a viver em um mundo perdido; a
justiça cercada pela iniqüidade, com as conseqüentes tensões assim criadas”
AS BEM
AVENTURANÇAS DO APOCALIPSE
Texto: Ap
14.12
-"Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de
Deus e a fé em Jesus".
A expressão bem-aventurados aparece sete vezes no apocalipse e contrabalança a severidade dos julgamentos sobre os ímpios nos versículos 9 a 11 do capítulo 14. Em contra-partida, uma bênção especial aguarda os que morrem por Cristo e em Cristo. Eles descansarão, ou receberão refrigério, de suas fadigas e habitarão seguros ao lado do Senhor.
A expressão bem-aventurados aparece sete vezes no apocalipse e contrabalança a severidade dos julgamentos sobre os ímpios nos versículos 9 a 11 do capítulo 14. Em contra-partida, uma bênção especial aguarda os que morrem por Cristo e em Cristo. Eles descansarão, ou receberão refrigério, de suas fadigas e habitarão seguros ao lado do Senhor.
Bem-aventurados são:
1 - Os que conhecem e guardam a
Palavra -
"Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da
profecia e guardam as coisas nelas escritas, pois o tempo está próximo"
(Ap 1.3).
2 - Os que morrem no Senhor - "Então, ouvi uma voz do céu, dizendo:
Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz
o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os
acompanham" (Ap 14.13).
3 - Os que aguardam a Vinda de
Cristo, com vidas santas - "Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e
guarda as suas vestes, para que não ande nú, e não se veja a sua vergonha"
(Ap 16.15)
4 - Os convidados à ceia das
bodas do Cordeiro -
"Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados
à ceia das bodas do Cordeiro. São estas as verdadeiras palavras de Deus"
(Ap 19.9).
5 - Os que participam da primeira ressurreição - "Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade ; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele os mil anos" (Ap 20.6).
5 - Os que participam da primeira ressurreição - "Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade ; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele os mil anos" (Ap 20.6).
6 - Os que atendem às exortações
deste livro -
"Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da
profecia deste livro" (Ap 22.7).
7 - Os que lavam suas vestiduras no sangue do Cordeiro - "Bem-aventurados aqueles que lavam suas vestiduras (no sangue do Cordeiro), para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas" (Ap 22.14).
7 - Os que lavam suas vestiduras no sangue do Cordeiro - "Bem-aventurados aqueles que lavam suas vestiduras (no sangue do Cordeiro), para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas" (Ap 22.14).
Conclusão
Os dias são maus, estamos vivendo o tempo chamado
princípio das dores, descrito por Jesus, no Evangelho de Mateus no capítulo 24
a partir do versículo 3, e o nosso Messias e Senhor nos instrui no versículo 13
do mesmo capítulo que: "Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será
salvo". Tomemos a decisão de firmarmos em Jesus e chegaremos com Ele à
eternidade.
Leia o incidente registrado em João 6.15-21.
Enquanto Jesus orava na montanha, os discípulos lutavam contra o mar bravio,
tentando chegar à praia. Ao verem Jesus aproximar-se, foram tomados de medo
porque não o reconheceram. Ouvindo, porém, a sua voz, que lhes trouxe a certeza
da sua presença, receberam-no a bordo e logo chegaram ao seu destino.
Muitas pessoas remam nas águas perturbadas deste
mundo, procurando chegar à felicidade. Quando a figura de Cristo se aproxima,
gritam com medo, temendo que lhes seja furtado o gozo da vida. Quando, porém, o
reconhecem e recebem., seus tem.ores desaparecem, e atingem o alvo da
verdadeira bem-aventurança.
Por si só, o Sermão da Montanha é demais para nossa
fraca natureza.
OBSERVAÇÃO:- MAIS
ESTUDOSOBRE BEM-AVENTURANÇAS VISITE O BLOG:- http://evisaiasjesus.blogspot.com
Elaboração
pelo:-
Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de
Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
BIBLIOGRAFIA
Comentário Bíblico Beacon
Comentário Bíblico Mateus – Myer
Pearlman
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