31 de julho de 2012

A DESPENSA VAZIA


A DESPENSA VAZIA

TEXTO ÁUREO = “Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão” (SI 37.25).

VERDADE PRÁTAICA = Mesmo em meio à escassez, cremos que o Senhor é poderoso para suprir, em gloria, todas as nossas necessidades.

LEITUA BIBLICA = 2 Reis 4: 01 – 07

INTRODUÇÃO

Deus Supre as Necessidades da Viúva de um Profeta (4.1-7). A viúva de um dos profetas, achando-se incapaz de saldar uma dívida, enfrentou a possibilidade do credor tomar seus dois filhos para um período de escravidão. O texto em Levítico 25.39,40 determina que se o devedor não pudesse pagar a sua dívida, ele era obrigado a servir ao credor como escravo até o ano do jubileu. O poder de Deus, manifestado através de Eliseu, aumentou o pequeno suprimento de azeite da viúva até uma quantidade que seria suficiente para saldar a dívida, e ainda sobrar para atender à sua família.

No benevolente milagre que Eliseu realizou para a viúva do profeta, vemos a lição de “muitos vasos.., vazios”: (1) Havia um urgente senso de necessidade, 1; (2) Foi usado o que estava disponível, um vaso de azeite, 2; (3) A medida da fé e da expectativa tornou- se a medida da bênção, 4-6; (4) A necessidade foi atendida através da generosidade e do milagre de Deus, 7.

LUTANDO CONTRA O IMPREVISTO

FOI GRANDE O MILAGRE QUE DEUS FEZ PARA AJUDAR UMA POBRE VIÚVA

1. Uma viúva triste buscou ao Senhor. Quando um dos filhos dos profetas morreu, a sua viúva, em tremenda tristeza buscou ao Senhor. Ela então chegou a conhecê-lo de um modo novo, isto é, como o “Pai de órfãos e juiz de viúvas”, SI 68.5. Ele é também o “socorro bem presente na angústia”, SI 46.1.

a. Apesar de toda a sua tristeza, a viúva herdou um crédito, isto é, ela podia dizer: o meu marido temia a Deus, TI Ra 4.1. Este testemunho a respeito dele era incontestável. Aqui se cumpre a palavra: “depois de morto, ainda fala”, Hb 11.4.0 bom testemunho do marido não somente serviu de consolo para a viúva, como também lhe deu coragem para buscar ajuda. Que Deus nos ajude a todos, que possamos viver assim!

b. A viúva herdou uma divida, O seu marido ficou, pela morte, impedido de manter os seus negócios em dia. O débito venceu e o credor chegou logo à sua porta para levar seus dois filhos como escravos, como pagamento da divida.

Que homem cruel e duro! Ele friamente se baseava num dispositivo da Lei, que fala da compra de um servo hebreu, Ex 21.2. Se a viúva não fosse uma boa mãe, ela entregaria os seus filhos, para assim ficar livre da dívida e também da responsabilidade pelos seus filhos. Ela porém, era amorosa e piedosa, e procurou junto a Deus uma solução para o seu problema.

2. A viúva clamou a Deus por ajuda. O amor de Deus faz um convite constante a todos os aflitos. Ele é grande e opera maravilhas, 51 86.10. Ele é ilimitado em recursos e tanto quer como pode ajudar e consolar, SI 86.17. Ao atender à viúva, Ele não fez chover dinheiro sobre ela, mas mandou que ela tomasse vasos vazios emprestados e, da pequena quantidade de azeite que ela possuía numa botija, derramasse nos vasos vazios.

Quando ela o fez, em obediência à palavra de Deus, dada pelo profeta, Deus, cooperando com a sua fé, fez um milagre e todos os vasos foram cheios de azeite, II Ra 4.4-6. Que milagre! Que maravilha!

3. A ordem de Deus. A ordem de Deus era: “vende o azeite, e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto”, II Rs 4.7. Observamos que Deus não disse: vende o azeite, e tu e teus filhos vivei disto; e se sobrar alguma coisa, então paga a tua dívida. Não! Deus, a fonte de toda a moral verdadeira, quer que os seus servos sejam sempre um exemplo de honestidade. Fp 4.8; 1 Ts 4.12; Rm 12.17, pagando as suas dívidas e obrigações, Rm 13.8. Por isso Ele disse: paga a tua divida e vivei do resto. A Bíblia diz que é o ímpio que toma emprestado e não paga, SI 37.21, e que a alma daquele que se carrega a si mesmo de dívidas não é reta, Hc 2.4-6.

Mas Deus estava interessado em que a viúva e seus filhos vivessem “do resto”. E importante que cada crente aprenda esta lição, isto é, viver conforme aquilo que tem e não segundo o que não tem, II Co 8.12. A viúva ficou plenamente consolada. Deus havia olhado para ela e para os seus filhos. Agora ela podia andar de cabeça erguida no meio da sociedade.

O AZEITE E A SUA IMPORTANTE SIMBOLOGIA

Os filhos da viúva foram libertos da escravidão por meio do azeite. Isto serve de um símbolo que agora iremos estudar sob três aspectos.

1. O azeite é um símbolo da operação do Espírito Santo.

a. O óleo é extraído do fruto da oliveira, as azeitonas. Antigamente as azeitonas eram pisadas, Mq 6.15, mas hoje o óleo é extraído mecanicamente. Esta extração do óleo simboliza o Espírito Santo que veio ao mundo como resultado da morte de Cristo, quando Ele foi “moído pelas iniqüidades”, Is 53.5. Veja J0 7.38,39; 16.7; 01 3.13,14.

b. O Espírito Santo é dado por Deus a todos os que se arrependem, At 2.38. Um coração puro está em condições de receber o azeite, Ec 9.8, e aquele que tem o Senhor como o seu pastor pode ser ungido, SI 23.5.

c. A operação do Espírito Santo é como a do óleo, isto é, Ele suaviza e amolece a vida espiritual. Por isto Ele é chamado o Consolador, Jo 14,26; 15.26. O óleo evita atritos que provêm da convivência humana, Cl 3.12-15.

2. O azeite foi aumentado quando a viúva experimentava aflição e necessidade. A Bíblia diz: “O meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”, II Co 12.9,10. Deus precisa muitas vezes preparar lugar em nossos corações para depois se manifestar em poder. Por isto a Bíblia diz: Bem- aventurados os pobres de espírito, os que choram, os que têm fome e sede... Mt 5.3,4,6.

Deus quer, desta maneira, nos fazer compreender que somos vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós, II Co 4.7. Assim Deus recebe toda a honra e toda a glória, Ef 3.20,21.

3. O Espírito Santo proporciona liberdade aos homens, GI 5:13. Assim como os filhos da viúva foram libertos da escravidão pelo azeite, também o Espírito Santo proporciona liberdade aos homens, 01 5.16-18. Quando a carne aparece como credor, querendo colocar-nos em servidão, devemos lembrar que a Bíblia diz: “somos devedores, não à carne, para vivermos segundo a cante, mas se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis”, Rm 8.12,13. Pela unção do Espírito, “o jugo é despedaçado”, Is 10.27.

Pelo óleo do Espírito Santo temos condições de nos manter em plena liberdade diante de pressões, sejam das tradições ou de homens que querem nos subjugar, 1 Pe 1.18,19; 01 4.9-11; Cl 2.20-23. Onde o Espírito Santo está, aí há liberdade, II Co 3.17.

O óleo do Espírito Santo também ajuda o crente a pagar a sua dívida diante de Deus e dos homens. Paulo disse: “Eu sou devedor”, Rm 1.14,15. O Espírito Santo nos dá virtude para sermos as testemunhas de Jesus, At 1.8, e nos constrange a entregar a nossa vida para servi-lo, Rm 12.1; II Co 5.14

DEUS AGE COM O QUE VOCÊ TEM

Certa vez, a viúva de um dos ajudantes do profeta procurou Eliseu e lhe disse que ela e seus dois filhos estavam passando por muitas necessidades. Seu marido havia deixado dívidas para pagar, mas ela não tinha dinheiro. O homem para quem ele deixa o dinheiro queria os seus filhos como pagamento pela dívida. Que coisa horrível, dar os filhos para pagar uma dívida! Eliseu quis ajudar e perguntou o que tinha em casa; ela lhe respondeu que só tinha uma botija de azeite.

O profeta mandou que pedissem emprestado aos seus vizinhos muitos potes; depois entrasse em casa com seus filhos, pegasse a botija de azeite que tinha e começasse a despejar azeite nos potes! Os meninos correram nas casas vizinhas e emprestaram muitos potes. A casa ficou cheia de potes. Vocês sabem o que aconteceu? Ela encheu o primeiro pote, depois encheu outro, e mais outro... e o azeite não acabava, só quando encheu o último pote foi que o azeite acabou. Isto foi um grande milagre! Eliseu mandou que ela vendesse o azeite para pagar a dívida e vivesse com o que sobrou. 

                           OBEDIÊNCIA – FÉ TESTADA – ABUNDÂNCIA PROMETIDA

OBEDIÊNCIA – CUIDADO DIVINO
== Elias, antes de encontrar-se com a viúva de Sarepta, havia estado na fronteira do Jordão, junto à torrente de Querite (v. 3). Esta, segundo comentário de “A Bíblia Vida Nova”, seria um pequeno córrego, que só apresentava correnteza em épocas de chuva. Lá, também, Deus ordenou que os corvos alimentassem o profeta (v 4).

Ocorre, que passados dias, a referida torrente secou, porque não chovia sobre a terra (v 7).  Assim, Deus ordena que o profeta saia do lugar acima mencionado, e vá para Sarepta (um lugar pertencente a Sidom, na Fenícia), afim de ser sustentado, desta vez, não por corvos, mas por uma viúva.  O texto bíblico mostra que Elias obedeceu a Deus sem questionar: ele se levantou e foi a Sarepta.

O que podemos extrair, até aqui, do texto bíblico (I Reis 17:1-10):

1) Deus cuida de nós (Salmo 37:25: “Fui moço, e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.”)

2) Devemos estar sempre dispostos a receber a orientação divina para nossas vidas

3) Devemos estar sempre dispostos a obedecer tal orientação, sem questionar, porque Deus sabe o que é melhor para nós.

O PODER DE DEUS – FÉ TESTADA – OBEDIÊNCIA – BÊNÇÃOS = Pois bem, chegando à porta da cidade, o profeta encontrou-se com a viúva. Ela estava trabalhando, apanhando lenha. Elias deve ter pensando: “Achei a mulher que Deus dissera que me sustentaria. Que ótimo !!!”. Assim, pediu água para a mulher, e ela lhe deu (água, geralmente, todo mundo tem, não é?!). Logo em seguida, ele pediu pão para ela, pois devia estar com muita fome também. Água ela tinha, mas pão, coitada, ela não tinha! Além de viúva, era pobre!

Eis o que ela tinha (v 12):  a) um punhado de farinha numa panela
b) um pouco de azeite numa botija  c) dois cavacos

A insuficiência era tanta, que o pão a ser preparado com tais ingredientes, mesmo após ser comido por ela e seu filho, era insuficiente para continuarem vivendo. Que situação difícil, não?!!!
O que disse Elias para ela? Ele disse: NÃO TEMAS; VAI, E FAZE O QUE DISSESTE; MAS PRIMEIRO FAZE DELE PRA MIM UM BOLO PEQUENO, E TRAZE-MO AQUI; DEPOIS FARÁS PARA TI MESMA E PARA TEU FILHO (v. 13). E disse mais: “Porque assim diz o SENHOR Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra.”
Diz, a Bíblia que ela fez segundo a palavra de Elias, e que assim, comeram do pão não somente ele, mas também ela e a sua casa muitos dias.

Que podemos extrair do texto bíblico (I Reis 17:12-16):

1) O PODER DE DEUS: O poder de Deus, um dos Seus atributos, capacita-O a usar instrumentos fracos (um punhado de farinha e um pouco de azeite), para realizar Grandes Resultados (vide também, Mateus 14:17ss; 15:34ss).

2) FÉ EM DEUS: Não devemos temer, em meio as aflições; pelo contrário, devemos ter fé Nele. A proposta que o profeta fez, no sentido de que ele deveria comer primeiro do bolo, e após, ela e seu filho, sem dúvida, era muito difícil de ser atendida, em virtude das circunstâncias pelas quais ela vivia, acima descritas. Mesmo assim, ela CREU na promessa de Deus de que:

a) A FARINHA não se acabaria;
b) O AZEITE também não faltaria, até o dia em que o SENHOR faria chover sobre a terra.  Assim, ela passou no TESTE DA FÉ.

3) OBEDIÊNCIA (v 15). Devemos estar sempre dispostos a obedecer a Deus, em quaisquer situações. Ele sabe o que é melhor para nós. Abraão, por exemplo, obedeceu a Deus, sem questioná-Lo (Gênesis 12:1ss; 22:2ss).

4) DEUS CUMPRE SUAS PROMESSAS:

a) Deus sempre cumpre tudo quanto promete (Josué 21:45)
b) Deus dá muitas bênçãos àqueles que O obedecem (v 16) 

CINCO PÃES E DOIS PEIXINHOS!

João 6.9 == Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isso para tantos? Este capítulo seis de João, dos versículos seis ao décimo-quinto (6.1-15), relata a primeira multiplicação dos pães e peixes. O texto relata que o Senhor Jesus estava sendo seguido por uma grande multidão, por causa dos sinais que viram Jesus operar sobre os enfermos. Ele sobe ao monte e assenta-se ali com seus discípulos. Então o mestre vendo aquela multidão disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem? O versículo seis (6) relata que o mestre dize isso para os experimentar,"porque Ele bem sabia o que havia de fazer". 

No versículo sete (7) Filipe declara que eles não tinham recursos financeiros suficientes para alimentar aquela multidão. André, irmão de Pedro, apresenta a Jesus um rapaz, (talvez uma solução), que tinha cinco pães e dois peixinhos, mas com uma ressalva: mas que é isso para tantos?

Quero compartilhar o que tenho aprendido com esta riquíssima narrativa bíblica;

1º) Com relação a multidão:
- Um povo a procura de sinais (vs 2);
- Um povo desprovido de alimento (vs 5);

2º) Com relação aos discípulos:
- Vivenciavam uma nova experiência (vs 5);
- A fé fora colocada a prova (vs 6);
- Eles, ainda, não conseguiam ver além das circunstâncias (vs 9);
3º) Com relação ao rapaz, dono dos cinco pães e dois peixinhos:
- Estava disposto a seguir a Jesus, por mais longo que fosse o caminho (vs 9);
- Estava preparado para a jornada, levava consigo alimento;
- Estava pronto a compartilhar seu alimento com todos;
- Estava crendo que o seu pouco alimentaria aquela multidão.

Estudando este texto percebo que precisamos estar dispostos a seguir a Jesus, não olhando para as adversidades da vida ou às oposições que virão por causa dessa escolha. Se preparar para essa jornada mediante a oração, a leitura da Palavra de Deus e comunhão com o Pai das luzes e compartilhar o evangelho com os famintos, crendo que teremos uma grande colheita de almas, pois como Paulo disse em Romanos 1.16: "Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação de aquele que crê,...".

PROVIDÊNCIA = Pv 16.33

“As obras da providência de Deus são a sua maneira muito santa, sábia e poderosa de preservar e governar todas as suas criaturas e todas as ações delas” (Breve Catecismo de Westminster p. 11). Se a criação do mundo foi um exercício único da energia divina que criou todas as coisas, a providência é um exercício continuado da mesma energia. Por meio dela o Criador, de acordo com sua própria vontade, preserva todas as criaturas, envolve-se em todos os acontecimentos e dirige todas as coisas aos seus fins determinados. Deus está totalmente no comando do seu mundo. Sua mão pode estar escondida, mas seu governo perfeito abrange todas as coisas.

Imagina-se, às vezes, que Deus conhece o futuro, mas não tem controle sobre ele; que ele sustenta o mundo, mas não interfere nele, ou que ele dá ao mundo uma direção geral, mas não se preocupa com detalhes. A Bíblia, enfaticamente, rejeita todas essas limitações de sua providência.

A Bíblia ensina, claramente, o controle providencial de Deus

(1) sobre o universo em geral, SI 103.19; Dn 4.35; Ef 1.11; 
(2) sobre o mundo físico, Jó 37; Sl104.14; 135.6; Mt5.45;
(3) sobre a criação irracional, Sl104.21,28; Mt 6.26; 10.29; 
(4) sobre os negócios das nações, Jó 12.23; SI 22.28; 66.7;At 17.26;
(5) sobre o nascimento e destino na vida do homem lSm 16.1;Sl 139.16; Is 45.5; Gl1.15-16;
(6) sobre o sucesso externo e fracassos na vida do homem, SI 75.6-7; Lc 1.52;
(7) sobre coisas aparentemente acidentais ou insignificantes, Pv 16.33; Mt 10.30; (8) na proteção dos justos, SI 4,8; 5.12; 63.8; 121.3; Rm 8.28;
(9) em supriras necessidades do seu povo, Gn 22.8,14; Dt 8.3; Fp 4.19; (10) em responder ás orações, l Sm 1.19; Is 20.5-6; 2Cr33.13; Sl 65.2; Mt7.7; Lc 18.78;
(11) no desmascaramento e punição do ímpio, Sl7.12-13; 1l.6(L. Berkhof,   Systematic Theology, 2a edição revista [Grand Fiapids: Wm. 8. Eerdmans Publishing Co., 1941], p. 168).

Descrever o envolvimento de Deus no mundo e nos atos das criaturas racionais exige considerações complementares. Por exemplo, uma pessoa deseja uma ação, um evento é produzido por causas naturais ou Satanás mostra sua mão contudo, Deus anula. Além disso, pessoas podem ir contra a vontade do mandamento de Deus — contudo, cumprem sua vontade nos acontecimentos. O motivo das pessoas pode ser mau contudo Deus usa suas ações para o bem (Gn 50.20; At 2.23). Embora o pecado humano esteja sob o decreto de Deus, Deus não é o autor do pecado (Tg 1.13-17).

O envolvimento “concorrente” ou “confluente” de Deus em tudo o que ocorre não viola a ordem natural, os processos naturais em andamento ou a ação livre e responsável dos seres humanos.
O controle soberano de Deus não anula a responsabilidade e o poder das segundas causas; ao contrário, essas causas foram criadas e exercem suas funções por determinação divina.

Dos males que contaminam o mundo de Deus (males espirituais, morais e físicos), a Bíblia diz: Deus permite o mal (At 14,16); usa o mal como uma punição (SI 81.11-12; Rm 1.26.32); do mal tira o bem ( Gn 50.20; At 2.23; 4.27-28; 13.27; l Co 2: 7-8 ) usa o mal para testar e disciplinar aqueles a quem ama (Mt 4.1-11; Hb 12.4-1 4); um dia, porém, Deus redimirá totalmente seu povo do poder e da presença do mal (Ap 21.27; 22.14-15).

A doutrina da providência ensina aos cristãos que eles nunca estão presos à sorte cega, à casualidade, ao acaso ou ao destino. Tudo o que lhes acontece é divinamente planejado, e cada acontecimento chega como um novo convite a confiar, a obedecer e a regozijar-se, sabendo que todas as coisas ocorrem para o seu bem espiritual e eterno (Rm 8.28).

CONCLUSÃO

Nada do que acontece em nossa vida é obra do acaso ou coincidência. O Senhor é quem nos dirige, de modo que, muitas vezes, não entendemos o porquê das coisas em nossa existência

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

BIBLIOGRAFIA

Lições bíblicas CPAD 1981
Bíblia de Estudo Genebra
Comentário Bíblico Beacon
edificadonarocha.blogspot.com.br

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