5 de novembro de 2013

O EXEMPLO PESSOAL NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS



O EXEMPLO PESSOAL NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS

TEXTO ÁUREO = “O justo anda na sua sinceridade; bem-aventurados serão os seus filhos depois dele” (Pv 20.7).

VERDADE PRATICA = A melhor forma de se educar um filho é através do exemplo, pois as palavras passam, mas o exemplo permanece.

LEITURA BIBLICA = Provérbios 4:1-9

INTRODUÇÃO

Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do homem (Jer. 17:9; Rom 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos da família cria o que chamamos de “o lar”. O lar tem suma importância na vida humana pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo.

A IMPORTÂNCIA DOS LIMITES

Que filhos necessitam de pais é evidente pela criação de Deus. Só os filhos de seres humanos têm longo período de amadurecimento. Durante este tempo é necessário o cuidado, correção, exemplo e amor dos pais. Não sejam enganados, filhos, vocês precisam de pais, e pais que usam a autoridade para marcar os limites. Que filhos precisam de pais é evidente pelos versículos seguintes:

Provérbios 22:6, “Educa a criança no caminho em que deve andar; ...”

Provérbios 22:15, “A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela.”

Provérbios 29:15, “... a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe.”

I Cor 13:11, “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”

Efés 4:14, “para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina”  (Veja também Provérbios 31:1; II João 4)

Os filhos, no nascimento, e pelos primeiros anos até que sejam adultos, não estão completos física, experiência ou mentalmente. Não estão capacitados a exercerem todas as responsabilidades necessárias para lidar com uma vida adulta e equilibrada até que sejam de fato adultos.

A vida verdadeira e real opera com princípios realísticos que são altamente desenvolvidos. Só quando a capacidade racional, lógica, emocional, experiência e física dos filhos está madura ao nível de desenvoltura da vida verdadeira é quando a responsabilidade da vida adulta deve mesmo tornar-se uma realidade.

Até aquele ponto em que os filhos podem andar responsáveis com os princípios que dirigem a vida, precisam de pais amorosos, cuidadosos, sábios e firmes. Por causa dos limites que uma vida ainda não completamente madura requer, os pais precisam fixar os limites dos filhos. Estes limites dependem tanto da capacidade dos filhos quanto dos objetivos dos pais. Qualquer limite deve ser fixado amorosamente e explicado em primeira instância. Depois que estejam fixados, os limites devem ser mantidos com sentimentos de firmeza e consideração para o bem dos que estão sendo treinados. Um sistema de fixar e manter limites que realmente merece consideração é a própria maneira que Deus nos ensina. Veja como a Bíblia inspirada é proveitosa para todos que a ela se submetem. Em II Tim 3:16,17 a Escritura é proveitosa para:

ALGUNS DIRETRIZES PARA AJUDAR NA CRIAÇÃO DOS FILHOS

1) ensinar - instrução; a função dela ou a informação dada. (Strong’s #1319). - Isso é de levar o filho a ser ciente do que é certo ou errado. É a atividade de comunicar fatos. Note que a comunicação dos fatos vem primeiro. É necessário ensinar a criança do que é certo e errado antes de reprovar ou corrigir ela por fazer qualquer erro.

2) redargüir - prova ou convicção (Strong’s #1650). - Uma vez que a instrução tenha sido dada é necessário dar provas dela. Quando a criança começa a afastar-se da obediência, da instrução já dada, os pais precisam chamar a atenção ao delito. É necessário que a criança entenda de que tal ação ou atitude está em conflito com a instrução dada.

3) corrigir - colocar em dia; retificar; reformar (Strong’s #1882). - Se a ação ou atitude estiver repetida depois de chamar a atenção ao delito, é preciso que uma ação da parte dos pais seja exercitada que modifique o comportamento do filho. O objetivo da correção é de tornar retas as ações dos filhos e não de descaracterizar ninguém. Deve ser aplicado numa maneira firme e amorosa no mesmo tempo e nunca com cólera ou sentimentos de vingança.

4) instruir - tutorar, como em educar ou treinar (Strong’s #3809). - Essa palavra é traduzida “doutrina” em Efésios 6:4.Quando há insistência na parte dos filhos a fazerem contrário aos limites fixados pela autoridade, mesmo depois da prova do delito e da tentativa de colocar em dia as ações deles, é necessário usar uma correção disciplinadora outra vez. Esta correção precisa de ser repetida tantas vezes quantas as ações não desejadas estejam repetidas até que tudo esteja em conformidade ao que foi ensinado.

A opção de usar um sistema firme como o da Bíblia é de aplicar filosofias humanas ou técnicas de persuasão emocional. Esta persuasão emocional vai de manipulação mental em um extremo, à de força brutal no outro extremo. Uma observação conservadora dos filhos que têm sido submetidos a estas idéias humanas deixa um comentário convincente que a maneira Bíblica é demasiadamente a melhor.

A opção de fixar limites para uma criança é de deixar a criança entregue às suas próprias forças imaturas. Isso certamente trará vergonha à sua mãe. Não só o coração do filho é ligado à estultícia mas as capacidades dele não são ainda desenvolvidas ao ponto de equilibrar-se com o alto desenvolvimento dos princípios da vida real.

“Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes a lei da tua mãe; Ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu pescoço. Quando caminhares, te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é lâmpada, e a lei é luz; e as repreensões da correção são o caminho da vida”Provérbios 6:20-23

PAIS  EFILHO VERDADEIRO AMIGOS!

 
" Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa,
e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te." Dt 6.7

" Ensina a criança no caminho em que deve andar,
e ainda quando for velho não se desviará dele." Pv 22.6


O cenário hoje não é nada bom, vemos o diabo divulgando os seus ensinamentos através dos meios de comunicação; com uma atenção toda especial dedicada às crianças, preparando-as para servi-lo e tem sido vitorioso. É só olharmos quantos jovens envolvidos com as drogas , marginalidade, prostituição, homossexualismo, etc.(2Tm 3.1-7)

E os pais Servos, devem preocupar-se com esta situação?
A resposta vem do próprio Senhor , veja os texto citados inicialmente
(Dt 6.6-8; Pv 22.6) retratam mandamentos que deve ser cumpridos por aqueles que querem ver os filhos crescerem na presença do Senhor e cheios do Espírito Santo.


Diz-nos um provérbio: "Tal pai, tais filhos"
É impossível criar filhos aos pés de Cristo, se os pais não estiverem nesta condição, o evangelho é para ser vivido na prática, nunca na teoria.
Pais, é indispensável serem cheios do Espírito Santo para tornarem-se participantes das muitas promessas de vitórias na educação e criação dos filhos.




Seguem-se algumas recomendações:

1) Amar a Deus - Marcos 12.30

O maior mandamento dado por Deus é o amor, quando se ama ao Senhor, morre-se para o mundo e suas ilusões e a vida torna-se uma com o Pai, possui-se a mente de Cristo e o revestimento do Santo Espírito. O nosso prazer resume-se em apenas um: Fazer a vontade do Eterno.
Este ensinamento deve fazer parte da vida da criança. (Pv 22.6)

 

2) Ensinando o Caminho - Deuteronômio 6.5-9

Para os judeus a Lei do Senhor era de suma importância, tinham zelo, um amor
muito grande e a ensinavam de pai para filhos, geração após geração. A ação dos pais atualmente deve ser a mesma: dar importância à Palavra, amá-la e ser zeloso a transmissão dos ensinamentos. É impossível que haja sucesso, se esta missão for deixada apenas nas mãos dos mestres, professores e pastores da igreja. "Seja responsável pela educação e apresentação da suas crianças diante do altar."


3) O dia-a-dia - 1Rs 9.4

Alguns aspectos da vida das crianças devem ser observados pelos pais, isto requer tempo e comunhão e não pode ser realizado com sucesso por terceiros, faça você mesmo. Esteja atento:

Melhor Amigo:

No decorrer dos dias, amigos e colegas hão de surgir na vida das crianças.
Aconselho-te, seja sempre o melhor amigo, o mais presente, o mais confiável, desenvolva laços profundos de amizade e respeito com elas.
Veja a relação entre Abraão e Isaque, como exemplo. ( Gênesis 22.1-19)


Conhecendo os amigos:

O controle sobre a vida da criança deve ser amplo e inclui uma particularidade,
conhecer amigos e colegas. É indispensável saber com quem anda seu filho, os lugares onde freqüenta . Faça uma análise e quando sentir necessário deve proibi-lo. Lembre-se: As crianças estão em formação e são altamente influenciadas.
 


ENSINANDO ATRAVÉS DO EXEMPLO

Nosso olhar estar no comportamento dos pais que vão gerar vínculos na vida dos(as) filhos(as) e que, se eles forem deficitários vão gerar bloqueios impeditivos ao crescimento e desenvolvimento dos membros da família, mas, se forem vínculos saudáveis, vai gerar cidadãos(ãs) que farão a diferença por onde passarem. Colocamos dois importantes pontos a serem observados quando as criação de relações vinculares:

a) Os vínculos gerados dentro da família, principalmente com os pais, vai internalizar nos filhos fatores que vão influenciar a formação da personalidade da criança e suas ações futuras e;

b) A construção dos vínculos familiares e autonomia progressiva são de suma importância aos filhos. Se observado estes princípios básico na construção dos vínculos nos filhos, os pais não estarão provando a ira neles e, ainda, terão condições favoráveis para que eles possam criá-los na disciplina e na admoestação do Senhor (Ef 6:4).
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CRIA-OS NA DISCIPLINA (Ef 6:4).

Esse termo se trata da “ordem que convém ao funcionamento regular duma organização; trata-se de relações de subordinação, observância de preceitos ou normas”. Aonde não existe ordem, predomina a anarquia (falta de comando, confusão, desmoralização, desrespeito). Como sacerdotes do lar, os pais devem estar atentos para que a vida familiar seja conduzida dentro de funcionamento regular, onde a subordinação dos filhos aos pais seja espontânea, tendo em vista a observação dos preceitos bíblicos no seio familiar. Um fator impeditivo para que a ordem possa ser estabelecida é o de que, muitos pais, têm boa relação com os amigos, com os colegas de trabalhos e com a comunidade na qual frequenta com a família; são prestativos, atenciosos e prontos a ouvir e ajudar em qualquer momento. Mas, quanto se volta para a família as palavras são ásperas, as atitudes são bruscas, a espontaneidade desaparece, a amistosidade inexiste, e o ato de ajudar a família é cada um por si e Deus por todos!

O Apóstolo Paulo bem instrui os irmãos na carta aos Gálatas dizendo que “enquanto tivermos oportunidade, devemos fazer o bem a todos”; no entanto, ressalta que “esse bem que se deve fazer”, “principalmente” deve ser feito “aos da própria família” (Gl 6:10). O mesmo Apóstolo, na instrução enviada ao jovem pastor Timóteo, disse que: “Se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1 Tm 5:8).
CRIAI-OS NA ADMOESTAÇÃO DO SENHOR (Ef 6:4).

Literalmente o termo admoestação significa: “o ato de pôr em mente”. Tem o sentido de corrigir as coisas que estão erradas através da advertência e não da truculência. O que Paulo trás a memória é o que foi registrado por Moisés no livro de Deuteronômio 6:6-9 e reforçou nos capítulos 11:18-21.

É algo prático, vivenciado e que contagia quem observa e quer seguir os mesmos passos. Se for ensinado à criança no caminho em que deve andar, ainda quando ela for velha, ela não se esquecerá dele (Pv 22:6).

Uma observação a ser feita é que, admoestar não é o mesmo que reclamar. A admoestação se relaciona com a advertência tendo como base a instrução. Enquanto que reclamar está mais voltado para um sentimento de protesto .


A IMPORTANCIA DA INSTRUÇÃO DE PAULO

Os vínculos gerados dentro da família, principalmente com os pais, vai internalizar nos filhos fatores que vão influenciar a formação da personalidade da criança e suas ações futuras: As percepções da criança são aguçadas desde o período da gravidez e podem perdurar por toda uma vida; Mesmo não sabendo decifrar os sentimentos e emoções experimentadas no ventre materno, a criança guarda este estímulo no subconsciente e, estímulos e ao experimentar sentimentos idênticos, terá reações futuras boas ou ruins, com base no que experimentou no ventre materno; Os estímulos recebidos no útero da mãe se condicionam como pontos de fixação e durante o desenvolvimento da criança, vai ser fator de bloqueio ou de disposição a determinadas dificuldades; A forma como os filhos são tratados no dia a dia da família, os vínculos familiares vão se fortalecendo, podendo gerar bloqueio a aprendizagem, dificuldades de relacionamento, baixa estima. Dificuldade de aceitação de si mesmo. Vai projetar nas outras pessoas (família ou sociedade) o que estiver internalizado dentro de si. Podendo praticar atos de violência, indiferença, desvio de conduta, ou; buscar fora da família elementos que ele não encontra dentro de casa.

COMO FORTALECER MINHA FAMILIA

Um renomado cientista disse certa vez que se houvesse uma guerra nuclear o primeiro que as pessoas fariam depois de passado o perigo seria procurar suas famílias. Nós, não temos como deixar de observar a variedade de famílias em nossas congregações.
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As famílias são importantes para nos ensinar e são importantes para Deus. Os Testemunhos nos dizem que os lares cristãos que vivem de acordo com o plano de Deus são Seus agentes mais eficazes para o avanço de Sua obra. Nossas famílias são símbolos da família celestial, para serem mostradas ao mundo, e para servirem de lições objetivas de como são as famílias que amam a Deus e guardam Seus mandamentos.

A história mostra o surgimento e queda de grandes sociedades antigas como as de Roma, Grécia e Egito. Quando as sociedades estavam no pico do poder e da prosperidade, as famílias eram fortemente estabelecidas e valorizadas. Quando a vida familiar enfraquece, não é valorizada e torna-se extremamente individualista, a sociedade começa a se deteriorar e fragmentar.

O coração da comunidade, da igreja e da nação é o lar. O bem-estar da sociedade, o sucesso da igreja e a prosperidade da nação dependem das influências do lar. A qualidade da vida familiar é extremamente importante para nossa felicidade e saúde mental como indivíduos.

Nos anos recentes a importância e estilo de vida da família e do lar têm sido questionados, mas a ação do pêndulo do mundo está passando para trás a importância de famílias fortes, que conhecem quais são as raízes da nação.

Se esse for o caso, certamente nossa igreja deve tomar a posição de liderança na promoção de famílias cristãs fortes.

Muitos de nós não tivemos modelos ideais de como deveria ser a família cristã; então como podemos aprender? O modelo mais positivo que possuímos é a Palavra. Na verdade, é o único modelo verdadeiro e seguro. É a forma escolhida por Deus para transmitir Sua vontade a nossas famílias.

Interessei-me pelos resultados de um estudo realizado pelo Family Strengths Research Project (Projeto de Pesquisa do Poder da Família), em Oklahoma. O Cooperative Extension Service (Serviço de Extensão Cooperativa) auxiliado pelo agente do Home Economic Extension Service (Serviço de Extensão da Economia do Lar), em cada cidade de Oklahoma, trabalharam juntos para recomendar o que considero famílias especialmente fortes. Armados com materiais de diretrizes e de antecedentes, as famílias foram entrevistadas de forma abrangente.

Após o extenso material ter sido analisado, seis qualificadores se destacaram os quais pareciam exercer papel muito importante no fortalecimento e felicidade dessas famílias.

Se essas famílias foram consideradas como as mais destacadas em Oklahoma (essas tendência parecem ser as mesmas em um estudo nacional agora em andamento), então talvez deveríamos tirar tempo para examiná-las.

1. Passar tempo juntos – famílias que realizavam muitas atividades juntos. Esse tempo passado juntos não ACONTECIA POR ACASO. Eles FAZIAM acontecer. Mantinham-se unidas em todas as áreas da vida: refeições, recreação, culto e trabalho.
2. Bons modelos de comunicação – Passavam tempo conversando e ouvindo com atenção. O bom ouvinte transmite respeito. Se você me ouve, então eu o ouço. Em um dos seminários que realizei, sugeri uma forma de ajudar as pessoas a realmente ouvirem o que você diz, caso sinta que esse não está sendo o caso. Escreva uma nota e expresse seus sentimentos e então peça a seu cônjuge para ler essa nota quando você não estiver presente, dando-lhe assim atenção total. Após a reunião um senhor me procurou para me agradecer e dizer que iria tentar esse recurso. Ele disse: “Minha esposa nunca escuta o que eu digo; sinto como se ela estivesse falando com outra pessoa ao telefone e acenasse com a cabeça para mim dizendo: ‘sim, ouvi, continue ..., mas prossegue falando com a outra pessoa”. Ouvir é uma parte muito importante da boa comunicação.

3. Compromisso – Palavra impopular nestes dias. A maioria das pessoas não está disposta a comprometer-se de forma alguma, porém, essas famílias estavam profundamente comprometidas a promover a felicidade e bem-estar uns dos outros. Quando a vida se torna tão agitada que os membros da família sentem que não estão passando muito tempo juntos o quanto deveriam, sentam-se e preparam uma relação de atividades nas quais todos possam estar envolvidos. Com percepção crítica organizam as prioridades a fim de reservarem mais tempo livre para a família.

4. Elevado grau de orientação religiosa – Isso harmoniza com a pesquisa realizada nos últimos 40 anos, que demonstra relacionamento positivo entre a religião e a felicidade conjugal e relacionamentos bem-sucedidos na família. O compromisso se torna mais profundo ao freqüentarem a igreja e participarem das atividades religiosas. É o compromisso para com o estilo de vida espiritual. Este é descrito como a conscientização de Deus que lhes concedeu senso de propósito e de apoio e fortalecimento mútuos. Essa noção de comunicação com o 
Poder superior ajuda-os a serem mais pacientes uns com os outros, mais perdoadores, mais prontos a eliminarem a ira, mais positivos e mais incentivadores em seus relacionamentos. Em outras palavras, simplesmente viver o cristianismo na prática diária!

5. Capacidade de enfrentar as crises de forma positiva – As crises são tratadas de forma construtiva. De alguma forma conseguem ver na situação mais negra algum elemento positivo, não importa o quão diminuto seja e concentram-se nele. Aprendem a confiarem e a contarem uns com os outros. Eles se unem e não permitem que a crise os fragmentem.

6. Admiração – Essas famílias expressam muita admiração uns pelos outros. Eles se edificam psicologicamente e dão uns aos outros muitas impressões positivas. Não há quem não aprecie estar na companhia de alguém que o ajude a se sentir bem consigo mesmo! Algumas vezes o marido prefere o ambiente do trabalho porque seus colegas o fazem se sentir melhor em relação a si mesmo do que sua esposa – sente-se mais respeitado. Infeliz-mente, a esposa não tem essa mesma possibilidade do marido e se ele não demonstrar apreciação por ela sua auto-estima míngua e morre. O filho, muitas vezes prefere passar tempo com seus colegas porque estes não o criticam da forma que seus pais fazem. A afirmação pode ser um jogo divertido na família. Tente fazer isso no culto familiar. Cada um tece algum elogio a outro membro da família. Recentemente fizemos isso em nossa família – com nossos filhos adultos, netos – e fomos profundamente tocados.

O Que é Educação dos Filhos.  Provérbios 4:23; 20:11

Educação de almas quer dizer semear e ajudar  a implantação de princípios verdadeiros no coração dos filhos.  A responsabilidade dos pais é de treinar e desenvolver estas verdades continuamente  até que sejam enraizadas no coração do filho ao ponto que sejam visíveis no comportamento e o raciocínio das ações dos filhos.

Entrando no assunto de educação de filhos devemos entender o que basicamente ela 
é. Educação de filhos é educação de almas. O coração da criança é o alvo de educação. Se o coração de uma criança é treinado, as ações da vida de um adulto serão influenciadas Pelas ações de uma pessoa se conhece seu coração (Prov. 20:11). Por essa importância dada ao coração de uma pessoa a educação de filhos deve indicar o treinamento do coração (Prov. 4:23). 

Uma observação deve ser dada nesta altura. Quando uma criança faz algo que não é aceitável pelos pais a tendência é desculpar tal ação pelo ditado, ‘é coisa de criança’, ou ‘é coisa de jovem’.

Uma atitude dessa é nada menos de uma fuga de responsabilidade que os pais têm em corrigir as ações dos seus filhos. Também tal ditado reflete uma falta de crença na própria Bíblia que diz que pelas ações da criança se conhece a criança.

A verdade é: as ações tolas vem de uma criança tola. O que é necessário neste caso é uma correção e não uma desculpa (Prov. 22:15). Tolice deve ser cortado em crianças de qualquer idade. O que a criança faz indica o que ela é de coração. Educação adequada transformará tal coração em prudência, auto controle e sabedoria (Prov. 29:15). O que é necessário é educação, não uma desculpa.

Seria bom aqui já abordar o assunto do que a educação dos filhos não é. Educando os filhos não é só o que os pais investem no filho. É muito alem de um ambiente de bem estar no lar. O desenvolvimento no lar de um lado positivo e construtivo para o filho é importante mas não é a soma do assunto de educação de filhos. Os pais fornecendo roupa de bom gosto, comida deliciosa, habitação adequada, escolaridade avançada, proteção adequada e posição social não deve ser igualada à totalidade na educação de filhos. Todas essa áreas de uma vida podem ser cultivadas e bem estabelecidas sem ter dado uma educação propícia ao filho.

A alma do filho deve ser treinada. Ela não é neutra. Ou ela tem Deus como o alvo de agradar ou ela tem o que não é de Deus como o alvo de agradar e imitar.Não existe outras opções. “Do coração procedem os maus pensamento, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.” (Mat. 15:19). Mesmo que o atitude que um filho eventualmente terá de Deus depende de uma decisão final do filho, os pais treinando o filho de um ponto de vista de temor a Deus e obediência em amor da palavra de Deus produzirá no filho os fatos necessários para ele fazer a sua própria decisão um dia. Mas até aquele dia, os pais têm uma responsabilidade de educar a alma do filho no caminho em que deve andar (Prov. 22:6).

Quando um pai e uma mãe entendem que as ações do filho refletem o estado do coração do seu filho e não só imaturidade ou fases de crescimento eles têm uma base boa para enfrentar todos os desafios que vem junto o privilégio de ter o filho.

A Autoridade na Educação dos Filhos

Há opiniões diferentes sobre a educação dos filhos. Cada pai e cada mãe têm uma opinião como a educação deve ser feita, pelo menos por uma fase ou outra na vida do filho. Geralmente essa opinião é uma reação contra a maneira que eles foram criados ou é uma opinião baseada num método que eles mesmo têm desenvolvidos. Os ‘profissionais’ têm opiniões também.

Estas opiniões são diversos e até entre elas, há conflitos. A sociedade dita inferências que podem ou não responder às realidades. Os sentimentos no seio dos pais podem também indicar um caminho que deve ser escolhido neste desafio de educação dos filhos. O desafio de educar os filhos e a diversidade de opiniões que mudem com o passar do tempo são tantas que podemos entender que só tendo a capacidade de trazer filhos ao mundo não em si capacita para educar os filhos na maneiro coerente.

Na face de tantas duvidas e perguntas deve ser bem expressado que há uma maneira certa e há maneiras erradas na educação de filhos. Há mesmo um padrão para todos. Há absolutos. A verdade é que se a educação de filhos é educação de almas então a única fonte viável de instrução é a Bíblia (Prov. 9:10,11).

A Bíblia é Pura e Inteira - Hebreus 4:12

A Bíblia é de Deus. Sendo de Deus ela é o único livro não adaptado aos opiniões, pensamentos ou filosofias do homem. A Bíblia mantém-se estável em todas as épocas. Ela é sempre atual e por isso não é carente em nenhum ponto qualquer para ser aplicada em qualquer situação e especialmente nos desafios na educação de filhos.

 
A Bíblia é Necessária - Mateus 4:4

Como pão é necessário para o corpo física, a Palavra de Deus é necessária para a alma ou espírito do homem. Para as almas dos filhos serem educadas é necessário alimentação espiritual. As Escrituras Sagradas são esta alimentação espiritual (João 6:63; Hebreus 4:12, “ e penetra até à divisão da alma e do espírito ... e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”).

Na educação dos filhos é uma pratica boa para os pais levarem os filhos ao conhecimento do fato que são principias Bíblicos que eles estão baseando as suas ações para com os filhos. Se os pais, na educação dos filhos, só colocam a sua própria palavra como a autoridade final de tudo, um dia mais cedo ou mais tarde, os filhos podem rebelar contra o raciocínio dos pais. Mas se os pais estão treinando os filhos segundo aos princípios Bíblicos e informando aos filhos que os principias que os pais estão ensinando são realmente princípios de Deus, a autoridade já é diferente. Se o filho rebelar contra os princípios Bíblicos ele torna de ser contra Deus. Então é sábio para os pais serem conhecedores dos ensinamentos da Bíblia, tê-los em pratica na suas próprias vidas e deixar os filhos saberem que o que eles, como pais, estão exigindo, Deus está exigindo em primeiro lugar.

CONCLUSÃO

A forma como os pais se relacionam com seus filhos (as) pode resultar na geração adultos que tem medo de lidar com seus próprios seus bloqueios internos gerados através dos vínculos familiares, ou; adultos com medo de se expor, de socializar-se; de adentrar em um processo novo de aprendizado; terá receio de que tudo o que está fora dele pode prejudicá-lo, por isso evita o contato.

A angústia e desconfiança serão manifestadas através do medo. A perversão será apenas uma tentativa de resolver as suas ansiedades através de mecanismos perversos.

Creio que podemos encontrar esses seis princípios na Palavra de Deus. Apreciaria convidar cada um de vocês a fazerem um novo compromisso hoje, de reorganizar seus valores e prioridades a fim de que nossas famílias sejam verdadeiramente “famílias de Deus”.


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS


BIBLIOGRAFIA

www.vivos.com.br
www semenadoapalavra.net
Pastor Calvin G. Gardner  = http://solascriptura-tt.org)

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