DONS DE
REVELAÇÃO
TEXTO
ÁUREO =
“Porque a um, pelo Espirito, é dada... a palavra da sabedoria; e a outro, pelo
mesmo espírito, a palavra da ciência... e a outro o dom de discernir os
espíritos” (1 Co 12.8, 10)
VERDADE
PRÁTICA
= Por meio dos dons de sabedoria, ciência e discernimento de espíritos Deus
revela o que se acha oculto à sua Igreja
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
LEITURA
BIBLICA = 1 CORÍNTIOS 12.8, 10; = 2 REIS 6.11, 12; = ATOS 16.16-18
INTRODUÇÃO
Quando Paulo iniciou o décimo
segundo capítulo da carta aos Coríntios, tinha uma preocupação quanto à
ignorância dos cristãos daquela cidade sobre os dons espirituais. ?Não quero,
irmãos, que sejais ignorantes a respeito dos dons espirituais?. (I Co. 12:1).
Ainda hoje a Igreja do Senhor continua em dificuldades a respeito deste assunto
tão polêmico. Em algumas igrejas o assunto é esquecido e proibido falar,
enquanto em outras , o excesso ultrapassa até o ensino bíblico.
Como a carta não foi
direcionada a uma pessoa em particular, mas para a igreja de Corinto na sua
totalidade, o conhecimento dos dons espirituais faz parte do crescimento
espiritual do Corpo de Cristo. Assim como os cincos sentidos do homem ? Olfato,
paladar, visão, audição e tato ? o fazem entrar em contato com o mundo ao seu
redor, os noves dons espirituais faz o cristão entrar em contado com o mundo
espiritual. Uma pessoa sem um dos sentidos é conhecida como ?deficiente
físico?, uma igreja sem os dons é conhecida como ?deficiente espiritual?. Paulo
faz uma lista de nove dons colocados em três grupos, mas inseparáveis:
1º) Dons de Revelação ou
Conhecimento - São três que revelam algo :
a) Dom da Palavra de Sabedoria;
b) Dom da Palavra do
Conhecimento;
c) Dom de discernimento de
Espíritos.
Os dons de inspiração - sabedoria, ciência e
discernimento de espíritos - são uma das grandes necessidades da Igreja do
Senhor em nossos dias. Com eles, a Igreja saberá conduzir-se pela Palavra de
Deus, e dificilmente será enganada por qualquer manifestação estranha ou
bizarra.
1. O QUE
SÃO DONS DE REVELAÇÃO.
1.
Definição.
Concedidos pelo Espírito Santo, estes dons revelam a sabedoria de Deus de
maneira sobrenatural.
São também chamados “dons de saber” ou “dons de
revelação”. Tratam-se de habilidades concedidas por Deus para se compreender a
essência e o propósito das coisas, e descobrir-se os meios corretos para se
realizar o propósito divino em cada vida, discernindo circunstâncias,
relacionamentos e pessoas.
2. No
Antigo Testamento.
Vejamos a manifestação desses dons:
a)
Sabedoria.
Temos exemplos deste dom nas vidas de José: “Acharíamos um varão como este, em
que haja o Espírito de Deus... ninguém há tão entendido como tu” (Gn 41.38,
39).
Moisés e
Arão:
“Vai pois agora, e eu serei com a tua boca, e te ensinarei o que hás de falar.,
e eu serei com a tua boca, ensinando-vos o que haveis de fazer”(Ex 4.12,15).
Josué: “E Josué, filho de Num,
foi cheio do espírito de sabedoria” (Dt 34.9).
Salomão: “Havia nele a sabedoria de Deus.. e
Deus deu a Salomão sabedoria e muitíssimo entendimento .. como a areia que está
na praia” (1 Rs 3.8; 4.29, 30) etc.
b)
Ciência.
Vemos este dom operando nas vidas de:
Bezaliel: “E o enchi do Espírito de Deus... e de ciência, em todo
artifício” (Ex 31.3).
Jovens
hebreus:
“Sábios em ciência, e entendidos no conhecimento” (Dn 1.4).
Hirão: (1 Rs 7.14) etc. “O temor do Senhor é o
princípio da ciência” (Pv 1.7).
c)
Discernimento.
Exemplos do uso desse dom vemos nas vidas de:
Aías: “.. e entrando ela pela
porta, disse ele: Entra, mulher de Jeroboão, porque te disfarças assim?” (1 Rs
14.1, 2,4, 6).
Eliseu: “Mas o profeta Eliseu,
que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas na tua
câmara de dormir” (2 Rs 6.12).
Moisés (Ex 32.17, 18) etc.
3. No Novo
Testamento.
Sendo usados poderosamente com esses dons temos:
a)
Sabedoria.
Pedro e João (At 4.13); Estevão (At 6.6, 10); Paulo, (1 Co 2.13) etc. Jesus
prometeu-nos esse dom: “Na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo o que vos
convenha falar”(Lc 12.11, 12).
b)
Ciência.
Paulo possuía este dom: “O Espírito Santo, de cidade em cidade me revela..”
(At 20.23).
c)
Discernimento.
Exemplos da operação desses dons: Pedro, no caso de Ananias e Safira (At
5.1-10); Paulo, nos casos de Elimas (At 13.6-12), e da jovem possessa de
demônios (At 16.17, 18) etc.
II.
DESCRIÇÃO DOS DONS DE REVELAÇÃO
1. A
palavra de sabedoria.
Manifestação sobrenatural da sabedoria de Deus. Não se trata do resultado de
qualquer esforço humano em se conhecer a sabedoria divina (1 Co 2.4, 6), nem
tampouco do nosso crescimento espiritual. É um dom de Deus. Através desse dom
é-nos revelada uma situação, ou problema específica para que, em palavras e
atos, possamos agir de maneira adequada.
Importante analisarmos primeiro o que é a
sabedoria. Como ensina o pastor João da Cruz Parente, articulista do Portal
Escola Dominical, sabedoria é a “capacidade de tomar decisões corretas”.
Este mesmo pastor transcreveu o que diz a respeito a Bíblia de Aplicação
Pessoal, que ora transcrevemos: “Sabedoria significa ‘discernimento prático’.
Começa com o respeito a Deus, conduz a um viver correto, e resulta em
habilidade aumentada para dizer o que é certo ou errado. Deus está disposto a
nos dar esta sabedoria, mas seremos incapazes de recebê-la se os nossos
propósitos forem egocêntricos e não estiverem centrados em Deus. Para
conhecermos qual é a vontade de Deus, precisamos ler a sua Palavra e pedir que
Ele nos mostre como obedecê-la. Então devemos fazer aquilo que Ele nos diz.”
(Disponível em: http://www.evangelica.com.br/Artigos/artigos.info.asp?
Dom da Palavra da Sabedoria (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo. Tal mensagem aplica a revelação da Palavra de Deus ou a sabedoria do Espírito Santo a uma situação ou problema específico (At 6.10; 15.13-22). Não se trata aqui da sabedoria comum de Deus, para o viver diário, que se obtém pelo diligente estudo e meditação nas coisas de Deus e na sua Palavra, e pela oração (Tg 1.5,6).
Alguns, às vezes, chamam este dom de o DOM DA SABEDORIA. Isso não é correto. Devemos dar-lhe o nome que a Bíblia lhe outorga: DOM DA PALAVRA DA SABEDORIA - I Cor 12:8 Deus possui toda a sabedoria. Ele sabe tudo, mas nunca revela tudo quanto sabe; simplesmente nos revela uma “PALAVRA” (UMA PEQUENA PARCELA, OU PARTE, OU FRAGMENTO) de toda a Sua sabedoria. Por isso, não é dom da sabedoria, mas, sim, o dom da palavra da sabedoria que Deus, por meio de Sua onisciência, revela ao homem.
Dom da Palavra da Sabedoria (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo. Tal mensagem aplica a revelação da Palavra de Deus ou a sabedoria do Espírito Santo a uma situação ou problema específico (At 6.10; 15.13-22). Não se trata aqui da sabedoria comum de Deus, para o viver diário, que se obtém pelo diligente estudo e meditação nas coisas de Deus e na sua Palavra, e pela oração (Tg 1.5,6).
Alguns, às vezes, chamam este dom de o DOM DA SABEDORIA. Isso não é correto. Devemos dar-lhe o nome que a Bíblia lhe outorga: DOM DA PALAVRA DA SABEDORIA - I Cor 12:8 Deus possui toda a sabedoria. Ele sabe tudo, mas nunca revela tudo quanto sabe; simplesmente nos revela uma “PALAVRA” (UMA PEQUENA PARCELA, OU PARTE, OU FRAGMENTO) de toda a Sua sabedoria. Por isso, não é dom da sabedoria, mas, sim, o dom da palavra da sabedoria que Deus, por meio de Sua onisciência, revela ao homem.
2. A
palavra da ciência.
Capacidade sobrenatural que propicia uma visão além da esfera material. Através
desse dom, a Igreja tem acesso a fatos a respeito de pessoas, circunstâncias e
de verdades bíblicas. É a penetração na ciência de Deus (Ef 3.3).
Há diferença entre sabedoria e ciência.
Sabedoria é a habilidade de se aplicar bem a ciência; a ciência é a base para a
sabedoria. A sabedoria ajuda-nos a sair de dificuldades; a ciência adverte-nos
para que não entremos nelas. A sabedoria é o conhecimento em ação; a ciência, o
conhecimento em si mesmo. De acordo com a Bíblia, a sabedoria e a ciência devem
sempre andar juntas (Ef 1.17-19).
3. O dom
de discernir os espíritos. Capacidade sobrenatural de se distinguir as várias fontes
das manifestações espirituais. Vivemos em um mundo onde existem imitações.
enganos e falsificadores de todo o tipo (At 5.1-11; 1 Tm4.1-4;2Ts2.9; Ap 2.2).
Através desse dom, podemos discernir tais coisas, e ver se estas realmente
procedem de Deus.
Trata-se de uma percepção sobrenatural, pela
qual detectamos a procedência das manifestações espirituais. E um dom de Deus,
apropriado para uma ocasião específica, sem o qual a Igreja seria presa fácil
de falsos mestres, ensinadores de heresias e de manifestações anti- bíblicas.
A palavra “discernir”, no texto sagrado, traduz, em
hebraico, no mais das vezes, o termo “yada’” (???), que o Dicionário Vine diz
ter como significado “…(1) saber por observação e reflexão e (2) saber por
experiência” (VINE, W.E. Diccionario expositivo de palabras del Antiguo y del
Nuevo Testamento exhaustivo. Nashville: Caribe. Disponível em: http://www.semeadoresdapalavra.net/, p.83)
(tradução nossa de texto em espanhol). Em ambos os significados, notamos que se
trata de um saber que exige uma prévia reflexão, um prévio julgamento por parte
daquele que vem a saber algo. O “discernimento” é, precisamente, um saber que
vem de uma distinção, de uma análise, de um julgamento.
Os termos gregos correspondentes, a saber,
“anakrino” (????????) (I Co.12:10) e “diakrino” (????????) (I Co.11:29), também
revelam que o “discernimento” consiste numa distinção, num julgamento, numa
reflexão, numa análise, visto que são palavras derivadas de “krino”, de onde
vem a palavra “crítica”, que outra coisa não é senão julgamento.
Trata-se de uma dotação especial dada pelo Espírito, para o portador do dom
discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem
provém do Espírito Santo ou não (ver 14.29; 1Jo 4.1). No fim dos tempos, quando
os falsos mestres (ver Mt 24.5 ) e a distorção do cristianismo bíblico
aumentarão muito (ver 1Tm 4.1), esse dom espiritual será extremamente
importante para a igreja.
O “discernimento”, portanto, é a capacidade de distinguir, de discriminar, de separar uma coisa da outra. O Senhor repreendeu duramente os sacerdotes por intermédio do profeta Ezequiel precisamente porque eles não faziam mais diferença, não distinguiam entre o santo e o profano (Ez.22:20) e prometeu que haveria tempo em que isto voltaria a ocorrer (Ez.44:23).
- Bem se vê, pois, que é fundamental para que alguém exerça seu ofício sacerdotal que saiba distinguir entre o santo e o profano e como a Igreja é o sacerdócio real, a nação santa (I Pe.2:9), torna-se indispensável que tenhamos o devido discernimento espiritual, não confundindo as coisas que são de Deus com as que não são.
O “discernimento”, portanto, é a capacidade de distinguir, de discriminar, de separar uma coisa da outra. O Senhor repreendeu duramente os sacerdotes por intermédio do profeta Ezequiel precisamente porque eles não faziam mais diferença, não distinguiam entre o santo e o profano (Ez.22:20) e prometeu que haveria tempo em que isto voltaria a ocorrer (Ez.44:23).
- Bem se vê, pois, que é fundamental para que alguém exerça seu ofício sacerdotal que saiba distinguir entre o santo e o profano e como a Igreja é o sacerdócio real, a nação santa (I Pe.2:9), torna-se indispensável que tenhamos o devido discernimento espiritual, não confundindo as coisas que são de Deus com as que não são.
O discernimento espiritual é algo indispensável
para todos os salvos. O apóstolo Paulo diz que o salvo tem de ser um homem
espiritual, que tudo discerne e de ninguém é discernido (I Co.2:12-16). O salvo
tem a mente de Cristo e, por isso, pode muito bem saber quando algo provém da
parte de Deus e quando não.
•Ef 2:2; 6:11-12; Hb 1:12-14 - Na dimensão espiritual, há espíritos bons e malignos, há o Espírito Santo e há o espírito humano, com suas tendências boas ou más.
•Ef 2:2; 6:11-12; Hb 1:12-14 - Na dimensão espiritual, há espíritos bons e malignos, há o Espírito Santo e há o espírito humano, com suas tendências boas ou más.
DISCERNIR significa: “JULGAR PERFEITAMENTE”,
“DISTINGUIR”, “VER”, de modo que a pessoa está discernindo ou vendo no âmbito
dos espíritos. Tem o sentido de penetrar por baixo da superfície, desmascarando
e descobrindo a verdadeira fonte dos motivos e da animação. O Senhor achou por
bem conferir à Sua Igreja uma parcela desse poder.
DISCERNINDO OS ESPÍRITOS EM REALÃO ÀS ENFERMIDADES - Mt 12:22; Mc 9:25; Lc 8:29; 13:11-16 - Não estamos ensinando e não cremos que em todos os casos semelhantes de enfermidades sejam as doenças causadas por espíritos maus. Porém, quando isto acontece, só há cura quando o espírito causador de tal enfermidade é expulso pelo poder de Deus. Nas doenças causadas por espíritos ou demônios, os meios empregados no tratamento são diferentes do tratamento de uma enfermidade comum.
DISCERNINDO OS ESPÍRITOS EM REALÃO ÀS ENFERMIDADES - Mt 12:22; Mc 9:25; Lc 8:29; 13:11-16 - Não estamos ensinando e não cremos que em todos os casos semelhantes de enfermidades sejam as doenças causadas por espíritos maus. Porém, quando isto acontece, só há cura quando o espírito causador de tal enfermidade é expulso pelo poder de Deus. Nas doenças causadas por espíritos ou demônios, os meios empregados no tratamento são diferentes do tratamento de uma enfermidade comum.
III. A
FUNÇÃO DOS DONS DE REVELAÇÃO
1.
Conhecer sobrenaturalmente. A utilidade dessa categoria de dons se prende: ao governo e
à administração (Gn 41 .33-39); à criatividade e invenções (Ex 31.1-6); ao
comando; a julgamentos (1 Rs 3.16- 28); a esclarecimentos de dúvidas (Jó
33.33); à elucidação de enigmas (Dt 1.17).
É grande o seu valor em interpretar sonhos e dar
conselhos (At 7.10); no trato de assuntos complicados e difíceis (At 6.3); e,
na habilidade de se ganhar as pessoas que estão fora da Igreja (Cl 4.5).
E de valor inestimável na evangelização,
capacitando o crente na entrega das verdades cristãs (Cl 1.28) e na defesa do
Evangelho (Fp 1.16), pois, na hora necessária, o Espírito Santo se manifesta
capacitando o crente de maneira extraordinária (Lc 12.12; 21.15; Mt 10.16; Pv
24.5; Ec 9.16).
2. Revelar
sobrenaturalmente
as “riquezas encobertas” (Is 45.3), que estão em Cristo (Cl 2.3). Essa
categoria de dons é uma arma contra as heresias (Ef 4.12, 14); revela o que
está oculto aos olhos do homem (1 Sm 16.7; Jo 1.47, 48; 2.24, 25; 4.16, 18).
Através desses dons, o crente passa a ter
conhecimento das coisas que pertencem a Deus, como apresentadas nos Evangelhos.
Essa categoria de dons proporciona também inteligência e entendimento (Ef
3.19), conhecimento da fé cristã (Rm 15.14; 1 Co 1.5).
Também revela os diversos mistérios de Deus como
o de Deus-Cristo, da piedade (1 Tm 3.16), de Cristo em nós (Cl 1.26,27), dafé (1 Tm 3.9), da Igreja
(Ef 5.32), do Evangelho (Ef 6.19), da vontade de Deus (Ef
1.19), do arrebatamento (1 Co 15.51) etc.
3.
Discernir sobrenaturalmente. Nessa categoria de dons, o dom de discernir capacita-nos a
distinguir o espírito que opera no meio do povo de Deus. Neste particular,
devemos levar em consideração:
a) Fonte
de inspiração.
Pode ser: divina (At 15.32; 1 Co 14.3), humana (Ez 13.2, 3) e diabólica (1 Rs
22.19-24; Jr 23.13; Ap 2.20-24).
b)
Espíritos.
Podem ser de: mentira (At 5.3; Ap. 21.27; 22.15); apostasia (2 Ts 2.3; 2 Co
6.17); traição (2 Sm 3.27); ciúme (Nm 11.29); falsidade (Mt 7.15); ecumenismo
(Ap 13.12; Gn 11.1); prostituição (Os 5.4); demônios (Mt 17.21; 1 Co 10.21);
adivinhação (At 16.16-18); enfermidade (Lc 13.10-16) etc.
c) Meios
utilizados.
Podem ser discernidos pela: Palavra, pois ela é a verdade (Jo 17.17), como
também o Espírito que está em nós é a verdade (Jo 16.13); pelos frutos, pelos
quais desmascaramos a hipocrisia e as manifestações malignas (Mt 7.15-23); pela
mente espiritual da Igreja, pois somente sentimos comunhão com os que “estão na
luz” (1 Jo 1.7), e só reconhecemos a voz do Sumo Pastor (Jo 10.4, 5); pela
confissão a respeito de Jesus: se há confissão de que o Senhor veio em carne
esse espírito é de fonte divina (1 Jo 4.1-3).
d)
Resultado.
Desse modo, o dom de discernir revela: confissões falsas influenciadas por
espíritos, como ocorreu com Ananias e Safira (At 5.1-11); a trapaça de Geasi (2
Rs 5.26, 27); a intenção profana de Simão (At 8.18-24); o espírito da jovem adivinhadora
(At 16.16-18).
Desmascara pessoas que se fazem de líderes sem
terem sido designadas por Deus (Jd 11); condena doutrinas erradas (1 Tm4.1-4;
Gl 2.4; 1 J0 4.1-4); identifica certas manifestações com “fogo estranho” (Lv
10.1-4; Ap 2.20-24). Esse dom é um dos mais eficientes meios de julgamento de
profecias.
CONCLUSÃO
Vivemos nos últimos dias. Manifestações
estranhas à Palavra de Deus fervilham em todas as igrejas (2 Ts 2.9; Ap 13.13).
É necessário buscar os dons de sabedoria, ciência e discernimento para se
manter a pureza da doutrina cristã. Daí, a grande necessidade desses dons em
nossos dias, principalmente na vida dos líderes. Se os buscarmos com todo o
empenho, certamente Deus no-los dará.
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de
Jesus (auxiliar)
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério
Belém Em Dourados – MS
BIBLIOGRAFIA
Lições bíblicas CPAD 1988
Um comentário:
GOSTEI MUITO DO ESTUDO SOBRE OS DONS MEUS PARABÉNS....
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