27 de setembro de 2017

Uma Promessa de Salvação



Uma Promessa de Salvação

TEXTO ÁUREO = "E porei inimizade entre ti e a mulher e entre atua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar." (Gn3-15)

VERDADE PRÁTICA = A promessa da salvação foi a resposta amorosa de Deus para reconciliar consigo mesmo o ser humano.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Gn 3.1-3: A liberdade para escolher
Terça - Gn 6.5-7: A tragédia da raça humana
Quarta: Gn 12.2: O plano de salvação para a humanidade
Quinta – Is 51.4,5: A salvação e a justiça vêm do justo Senhor
Sexta – Lc 4.18,19: Jesus, o Salvador da humanidade
Sábado - Ef 2.8: A salvação é dom de Deus

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – gênesis 3> 9-15

9 = E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
10 = E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.
11 = E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?
12 = Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.
13 = E disse o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.
14 = Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.
15 = E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.

HINOS SUGERIDOS: 27, 156, 291 DA HARPA CRISTÃ
OBJETIVO GERAL

Mostrar que a promessa da salvação foi a resposta amorosa de Deus para  reconciliar consigo o ser humano.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópico.
- Apresentar o conceito bíblico de salvação;
- Mostrara importância da doutrina da salvação;
- Saber que a salvação foi prometida ainda no Éden.

DEFINIÇÃO DE SALVAÇÃO

O vocábulo português se deriva do latim, salvare, ‘salvar’ e de salus, ‘saúde’, ‘ajuda’, e traduz o termo hebraico yeshü´â e cognatos, (‘largura’, ‘facilidade’, ‘segurança’) e o vocábulo grego sõteria, e cognatos (‘cura’, ‘recuperação’, ‘redenção’, ‘remédio’, ‘salvação’, bem-estar’). 

Significa a ação ou o resultado de livramento ou preservação de algum perigo ou enfermidade, subentendendo segurança, saúde e prosperidade. A palavra salvação aparece 78 vezes.

INTRODUÇÃO

A doutrina da salvação é, ao mesmo tempo, simples e complexa. De um lado, a maioria dos cristãos pode citar João 3:16 de cor, ou a resposta de Paulo ao carcereiro de Filipos sobre o que é necessário para a salvação (At 16:31). Por outro lado, quem pode explicar como um Deus-homem santo poderia tornar-se pecado e morrer por amor a homens pecadores e rebeldes?

É essencial entender corretamente a salvação. A Bíblia coloca um anátema (maldição) sobre qualquer um (incluindo anjos e pregadores) que se atreva a ensinar um evangelho da salvação diferente daquele ensinado nas Escrituras (Cl 1:8).
 
O que, então, é a verdadeira salvação? Como ela é oferecida? Como pode ser alcançada? Quais são os seus benefícios e as suas bênçãos? A verdadeira salvação é oferecida pelo próprio Deus pela morte sacrificial de seu Filho Jesus Cristo. Não há outro meio pelo qual alguém possa ser salvo da condenação eterna e receber vida eterna (At 4:1 2).

O QUE É SALVAÇÃO

O que é a salvação em Cristo? A palavra “salvação” é de profundo significado e de infinito alcance. Muitos têm urna concepção muito pobre da inefável salvação consumada por Jesus, o que às vezes reflete numa vida espiritual descuidada e negligente, em que falta aquele amor ardente e total por Jesus e a busca constante de sua comunhão.

Salvação é uma milagrosa transformação espiritual, operada na alma e na de toda a pessoa que, pela fé, recebe Jesus Cristo como seu único Salvador pessoal (Ef 2.8,9; - 2 Co 5.17; - Jo 1.12; 3.5). Observe as afirmações bíblicas “é nova criatura” (conversão) e “tudo se fez novo” (nova vida, novo e íntegro caráter).

Não se trata apenas de livramento da condenação do inferno; a salvação abarca todos os atos e processos redentores, bem como transformadores da parte de Deus para com o ser humano e o mundo (isto é, a criação), através de Jesus Cristo, nesta vida e na outra (Rm 13.11; - Hb 7.25; - 2 Co 3.18; - Ef 3.19).

Pessoalmente isto é, em relação à pessoa—, a salvação que Cristo realiza abrange: a regeneração espiritual do crente, aqui e agora (Tt 3.5; - 2 Co 3.18); a redenção do corpo do crente, no futuro (Rm 8.23; - 1 Co 15.44); e a glorificação integral do crente, também no futuro (Cl 3.4; - Ef 5.27).

Como receber a salvação. Há três passos necessários para um pecador receber a gloriosa salvação em Cristo. Primeiro, reconhecer mediante o evangelho que é pecador (Rm 3.23). Segundo, confiar em Jesus como o seu Salvador (At 16.31). Terceiro, confessar que o Senhor Jesus é o seu Salvador pessoal, “Visto que... com a boca se faz confissão para a salvação” (Rm 10.10).

A obediência honesta do pecador movido por Deus a esses três passos resultará na sua salvação, operando o Espírito Santo e a Palavra. Isso não falha; não se trata de uma mera teoria; é a verdade de Deus sobre a salvação do pecador, revelada aos homens segundo a infalível Palavra de Deus e o testemunho da infinitude de salvos em Cristo por toda parte.

Pleno conceito e convicção de salvação. Vemos em Hebreus 2.3 uma cristalina verdade sobre a salvação: .. uma tão grande salvação”. O que denota esta expressão? Ela diz respeito às riquezas imensuráveis da salvação; às bênçãos subseqüentes a ela; à eternidade infinita dela; ao seu alcance imensurável; e à sua sublimidade.

Se todos os crentes tivessem uma plena visão da salvação; se pudessem ver plenamente ao longe a tão grande salvação que receberam, com certeza teriam atitudes diferentes no seu dia-a-dia. Teríamos tanto regozijo, tanta motivação, tanto entusiasmo, tanta convicção, tanto anseio e enlevo pelo céu, que não haveria na Terra um só salvo descontente, descuidado, negligente e embaraçado com as coisas desta vida e deste mundo! 

Ademais, teríamos uma tão profunda compreensão do que é o céu e, por isso, teríamos tanto desejo de ir para lá, que o Diabo não teria na igreja um só fã, um só admirador de suas coisas, um só aliado. Mas, há crentes que admiram e gostam das coisas do Maligno e se aliam a ele. Por mais que não admitam pelo fato de não atentarem para a “tão grande salvação”, tornam-se vulneráveis às investidas do Tentador.

Salvação no Velho Testamento

O consenso prevalente entre sábios religiosos parece ser que há uma divisão intransponível entre Judaísmo e Cristianismo. Por certo há diferenças definidas na prática dos dois sistemas religiosos, mas elas têm um número significativo de características comuns. Os cristãos adoram o Messias que era um judeu praticante durante Sua vida. Todos os autores do Novo Testamento, com uma exceção, eram judeus praticantes. O Antigo Testamento, que os cristãos reverenciam como a Palavra de Deus escriturada, é um escrito distintamente judeu. Se este é o caso e Deus, Jeová, nunca muda, então o plano de salvação, restabelecendo a amizade entre pessoas pecadoras e Deus, deveria ser o mesmo.

Este plano de salvação foi formulado mesmo antes da criação do universo material (1 Pedro 1:20. “O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós;”). Enquanto a manifestação não foi dada àqueles do tempo do Antigo Testamento, o princípio, significado e eficácia do plano de salvação foram claramente conhecidos. Como Paulo escreveu em 1Coríntios 10:11 “Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.” Enquanto os exemplos mencionados são manifestações da ira de Deus sobre Israel quando eles desobedeceram ou se perderam de Deus, o remédio, um sacrifício de sangue, foi experimentado no altar (1Co 10:18). 

Claro que no Antigo Testamento só uma pessoa, o alto sacerdote, tinha permissão de acesso à Arca da Aliança e então apenas uma vez ao ano, durante o Yom Kippur (o Dia do Perdão). Isto levaria alguém a acreditar que aqueles fora da classe sacerdotal não entenderiam completamente o que estaria ocorrendo durante este sacrifício. Porém, está razoavelmente claro pelas Escrituras do Antigo Testamento que bastante foi entendido sobre o caráter e a natureza de Deus, para conhecer Sua atitude sobre o pecado e os requisitos para remediar a separação que o pecado impôs entre o pecador e Deus. 

Mesmo antes do estabelecimento da nação israelense, a necessidade do sacrifício de sangue foi entendida. A oferta de Abel das “primícias” do seu rebanho atende a essa estipulação. Isto está claramente implicado, se não especificamente afirmado, no Novo Testamento. Em João 5:39. lemos: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;” O testemunho era mais que somente a vinda do Messias. Ela incluía Sua morte sacrificial. Em Lucas 24:27. se afirma: “E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.” Já que a afirmativa inclui todas as escrituras, ela também deve incluir o sacrifício do Cordeiro de Deus.

Novamente Lucas afirma em Atos 17:11. referindo-se aos crentes Bereanos: “Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.” Para Paulo, as “coisas” sempre incluíam a morte, sepultamento e ressurreição do Messias.

Há mais de cinqüenta referências às “escrituras” no Novo Testamento. Já que esses escritos não estão se referindo a si mesmos, eles devem estar se referindo ao Antigo Testamento. A única exceção a isso é 2Pedro 3:15-16. “15 E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; 16 Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.” O restante das referências do Novo Testamento às “escrituras” se referem ao texto hebraico do Antigo Testamento.

O seguinte exame das Escrituras do Antigo Testamento ilustrará o plano de salvação, como lá registrado, àqueles que só se familiarizam com as Escrituras do Novo Testamento e também àqueles que só usam as Escrituras no Antigo Testamento.

A primeira coisa que deve ser entendida ao se considerar o plano de salvação é o relacionamento entre humanos e o infinito e soberano Deus. Em Salmos, 11:7. lemos: “Porque o SENHOR é justo, e ama a justiça; o seu rosto olha para os retos.” Devemos acrescentar “apenas” o reto contemplará Sua face. Quem pode afirmar ser “justo” e “reto”? Considere o que o profeta Isaías disse no capítulo 64:6. “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam.” Nos arrebatam de que? Da presença e da amizade de Deus. 

Mesmo aquelas coisas que nos parecem obras “boas” ou “justas”, não podem nos trazer Sua presença Ezequiel 33:12b continua com a admoestação que “...: A justiça do justo não o livrará no dia da sua transgressão; e quanto à impiedade do ímpio, não cairá por ela, no dia em que se converter da sua impiedade; nem o justo poderá viver pela sua justiça no dia em que pecar.” O contexto sugere que não podemos “construir, empilhar” boas obras que sejam suficientes para agradar a Deus, quando ignoramos ou descumprimos Suas ordenanças morais.

Se confiamos em boas obras para agradar a Deus, estamos de fato com problemas! Poderíamos ser reduzidos ao ponto do desespero? Não há modo de agradar a Deus? Como podemos ser declarados justos aos olhos de Deus? Devemos ter uma justiça que Ele veja como justiça. Duas coisas são requeridas para essa justiça: fé de nossa parte e o perdão da parte de Deus. Primeiro, fé ou crença no que Deus pode fazer, fez e fará Gêneses 15:6 afirma muito claramente como isto afeta a Deus. “E creu ele [Abraão] no SENHOR, e (Este) imputou-lhe isto por justiça.”
 
Este pensamento continuou em Habacuque 2:4b. “... mas o justo pela sua fé viverá.” Este é um padrão abrangente, geral para todo o tempo, aplicável até mesmo hoje.

O que é esta fé? Isaias dá a resposta no capítulo 26:3: “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.” Fé é confiança, confiança nas ações e desejos do SENHOR. Muita gente declararia que têm “fé”, mas quando pressionados a explicar “fé” no que, comumente cai em suas próprias obras, crenças e ações. Segundo Isaías isto distorce a fé. Nossa fé não pode, de fato não deve, estar em nós mesmos. Pareceria então que a questão básica na salvação é a redenção ou perdão. Se não há modo de nós obtermos isso, o que deve acontecer então?

O custo da salvação é muito alto para o homem comprar de si mesmo. O salmista escreveu em Salmo 49:8-9 “8 (Pois a redenção da sua alma é caríssima, e cessará para sempre), 9 ...” Esses poderiam ser versos de desespero, mas há esperança, como o verso 15 afirma: “Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá. (Selá.)” Deus o fará! Deus dará perdão por nossos pecados! O objeto de nossa fé está em Deus e Seu plano redentor. É claramente visto que este plano não foi oculto no Antigo Testamento, na Páscoa (aspergiu-se o sangue do cordeiro), o Dia do Perdão, quando o pecado do povo é confessado sobre um animal puro e então esse animal é morto. Deus declara em  
Levíticos 17:11; “Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que fará expiação pela alma.”
Um curioso intercâmbio ocorre quando a vida inocente do animal foi transferida às pessoas e as vidas impuras das pessoas foram transferidas ao animal. Isto é conhecido como princípio da “vida intercambiada”. Isto era necessário por causa da justiça de Deus e o senso de retidão. Segundo  
Ezequiel 18:4; “Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá.” Não é apenas uma questão factual que Deus escolheria aceitar uma substituição para morrer em nosso lugar, mas também uma questão de fé. O sacrifício feito em nosso benefício, faria com que detestássemos nosso pecado e tivéssemos corações cheios de arrependimento. Esta atitude é necessária para satisfazer a Deus. Tanto quanto muitos de nós Salmo 51:18-19, lemos “18 Faze o bem a Sião, segundo a tua boa vontade; edifica os muros de Jerusalém. 19 Então te agradarás dos sacrifícios de justiça, dos holocaustos e das ofertas queimadas; então se oferecerão novilhos sobre o teu altar.”

Já que Deus é imutável, Seu método de redenção nunca muda. Os crentes de hoje são redimidos através exatamente do mesmo sistema que foi dado em Israel no passado, um sacrifício substitutivo de sangue, usando o princípio de vida intercambiada. O sistema atual é mais conhecido pelos versos selecionados em Isaías 53:4-12

” Essas referências são sobre o Messias de Israel que trocou Sua vida pelas deles Quem é esse Messias? Como Se parece? Quais são Suas credenciais para ser um sacrifício aceitável? Miquéias 5:2. dá uma resposta, “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (ênfase minha). Os “antigos dias” são do passado eterno, sem início, e a referência é à própria Deidade. Já que o sacrifício tinha que ser sem mancha ou defeito, isto é, perfeito, em relação às ordenanças de Deus, só o próprio Deus seria suficiente.

No Novo Testamento, Paulo, um judeu completamente versado nas escrituras do Antigo Testamento, sumarizou todo o sistema em um só versículo. Em 2Coríntios 5:21. ele escreveu “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” Cristãos e povo judeu, as tribos dispersas de Israel, não deveriam ver o plano de salvação de dois modos distintos e separados. Israel deveria olhar à frente [para o futuro], pela fé, para o Messias vindo, como sacrifício; e os cristãos deveriam olhar para trás [para o passado], pela fé, para a acabada obra redentora do Messias. O fato único é claro. O Messias de Deus, o próprio Deus, veio para a terra para trocar Sua vida por cada um de nós. Precisamos apenas colocar nossa fé nEle para garantir o perdão de Deus para nosso pecado.

(Romanos 1:16b. “... o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” não foi escrito para colocar uma parede entre os judeus e gentios. Ele só distinguiu a seqüência em que Deus escolheu revelar Seu plano de salvação. Hoje Jeová aceita judeus e gentios à base de sua fé na morte e na ressurreição de Seu Messias como um sacrifício substitutivo, adequado para pagar completamente a pena devida por nosso pecado.

A salvação no Novo Testamento

 Jesus Cristo e a salvação . O Novo Testamento nos ensina que Jesus Cristo é a fonte para a salvação (2 Timóteo 2:10; Hebreus 5:9). Como Filho de Deus, Jesus viveu uma vida sem pecado e perfeita. No entanto, Deus permitiu que Cristo pagasse pelos nossos pecados. Nós merecíamos a sentença de morte pelos nossos pecados, mas Jesus pagou o preço. Ele se tornou o nosso substituto. A bíblia diz que Jesus morreu na cruz para pagar o preço pelos nossos pecados (Romanos 5:8). Ele tinha que ser castigado para que nós pudéssemos ter paz com Deus. 

O papel de Jesus na salvação é de "mediador" - o que nos representa diante de Deus (Hebreus 2:10; 7:25). A bíblia nos ensina que a salvação não é alcançada por esforço humano. É obra de Deus (1 Tessalonicenses 5:9) e é oferecida como presente para nós pela sua graça (Efésios 2:8-9). Desde o começo, a salvação era o plano incrível de Deus. Esse plano é mostrado nas escrituras (2 Timóteo 3:15) e é compartilhado por aqueles que contam da graça de Deus (Efésios 1:13).

A bíblia usa muitos outros termos para nos dar uma mostra do que significa a salvação. A bíblia fala de se tornar vivo em Cristo. Jesus descreve isso como sendo "nascido de novo" (João 3:3). A justificação é um termo complicado que nos descreve diante de Deus inocentemente. A palavra redenção nos diz como fomos resgatados: Jesus nos redimiu. Ele comprou a nossa liberdade com a sua própria morte. A palavra reconciliação descreve a mudança do nosso relacionamento com Deus - agora somos reconciliados com ele. A palavra propiciação amarra o sistema do Velho Testamento de sacrifício animal com a descrição do Novo Testamento da morte de Jesus como uma maneira de se livrar da ira de Deus. Cada um desses termos (e outros) compartilha algo em comum com o conceito bíblico de salvação. Elas são como peças de um quebra cabeça que se unem para mostrar a pessoa e a obra de Jesus Cristo, o Salvador.

Nossa salvação envolve primeiro, a morte de Cristo por nós, segundo, Cristo vivendo em nós (João 15:4; 17:26; Colossenses 1:27) e nós vivendo em Cristo, unidos com Ele em Sua morte e ressureição (Romanos 6:3-10; Colossenses 2:12, 20; 3:1). Esta união vital, que é sustentada pelo Espírito, do lado divino, e pela fé, do nosso lado, é formada através do nosso novo nascimento, e pressupõe uma aliança no sentido de nossa eleição eterna em Cristo (Efésios 1:4-6). Jesus foi designado antes da fundação do mundo para ser nosso representando carregando os nossos pecados sobre seus ombros (1 Pedro 1:18-20; cf. Mateus 1:21), e nós fomos escolhidos para ser efetivamente chamados, conforme a Sua imagem, e glorificado pelo poder do Espírito (Romanos 8:11, 29-30).

A IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA DA SALVAÇÃO

A doutrina da salvação diz respeito ao plano divino para restaurar o homem do pecado e, conseqüentemente, livrá-lo da condenação eterna. Cristo é o único caminho ao Pai. A salvação nos é concedida mediante a graça de Deus, manifesta em Cristo Jesus e está baseada na morte, ressurreição, e exaltação do Filho de Deus. A doutrina em apreço pode ser estudada sob os vários aspectos da salvação. Nesta lição nos deteremos em apenas três: justificação, regeneração e santificação.

1. Definição. “Justificação” é o ato de Deus declarar justo o pecador que pela fé aceita Jesus por seu Salvador (Rm 5.1,3 3). Tal pessoa passa a ser vista por Deus como se jamais tivera pecado em toda a sua vida. Deus declara o pecador livre de toda a culpa do pecado e de suas conseqüências eternas.

2. Os benefícios da justificação. A justificação nos concede inúmeras bênçãos divinas. Para o estudo desta lição destacaremos apenas três:

a) Remissão dos pecados. O apóstolo Paulo quando pregou na sinagoga de Antioquia da Pisídia fez a seguinte declaração: “Seja-vos notório, varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados. E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê” (At 13.3 8,39). Cristo ao cumprir toda a lei que o homem não pôde cumprir, possibilitou ao homem ser plenamente justificado.

b) Restauração da graça de Deus. A justificação tem sua origem na livre graça de Deus (Rm 3.24). Graça é o favor divino dispensado ao homem sem que ele mereça. Mediante o pecado o homem perdeu a proteção divina e passou a viver sob a justa ira divina (Jo 3.36; Rm 1.18). A ira de Deus representa a reação automática de sua santidade contra o pecado. Porém, ao aceitar a Cristo pela fé, o pecador é por Deus justificado, ficando assim, livre da ira divina (Rm 5.9).

c) Imputação da justiça de Cristo. A graça de Deus só foi possível mediante a provisão da justiça de Cristo. Justificação significa mudança de posição perante Deus: de condenado que era, o homem passa a ser considerado justo. Como isso ocorre? A justiça de Cristo é creditada à nossa conta espiritual (Rm 3.24-28; 1 Co 1.30).

REGENERAÇÃO. O termo “regeneração”, como o temos em Tito 3.5 refere-se à renovação espiritual do indivíduo. Significa ser gerado novamente; receber nova vida, reconstruir, restaurar, reviver. É a ação poderosa, criativa, decisiva e instantânea do Espírito Santo, mediante a qual Ele recria a natureza interior do pecador arrependido.
Existem várias expressões bíblicas que esclarecem o sentido de regeneração.

1. Novo Nascimento.

a) O que significa nascer de novo? Sobre esse aspecto da salvação Jesus asseverou a Nicodemos: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.3). Jesus salientou a necessidade mais profunda dos homens: uma mudança radical e completa da totalidade da natureza e do caráter. Este milagre é operado no espírito do ser humano, através do qual este é recriado de conformidade com a imagem divina. Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado e passa a ter desejo e disposição de obedecer a Deus e seguir as orientações do Espírito Santo.

b) O que não significa novo nascimento. Primeiro, não se realiza pela vontade e participação humana (Jo 1.13). Segundo, não depende de esforços humanos (Tt 3.5; Ef 2.8,9). Isto é, não há nada que o homem possa fazer por si mesmo ou pelos outros. Terceiro, não éo batismo em águas. O batismo em águas pode simbolizar a regeneração, mas não a produz. Quarto, não é a prática de boas obras (Tt 3.5).

2. Nova criação (2 Co 5.17; Gl 6.15; Ef 2.10). Mediante a palavra criativa de Deus, os que aceitam a Jesus Cristo pela fé, são feitos novas criaturas, O crente é uma criatura renovada segundo a imagem de Deus, que compartilha da sua glória. Em relação à primeira criação material, o homem está caído e morto, porém, na segunda, a espiritual, ele é renovado pelo Espírito Santo.

3. Renovação (Tt 3.5; Cl 3.10). A “renovação do Espírito Santo” refere-se à outorga constate da vida divina aos crentes à medida que se submetem a Deus (Rm 12.2).

4. Ressurreição espiritual (Ef 2.5,6). É preciso morrer para o mundo e ressuscitar para uma nova vida em Cristo. A Palavra de Deus diz que os que recebem a Cristo morrem e são sepultados com Ele, para ressuscitarem em novidade de vida (Rm 6.2-7).

SANTIFICAÇÃO. O termo “santificação” significa “tornar-se santo”, “consagrar- se”, “separar-se do mundo”, para pertencer a Deus, ter comunhão com Ele e servi-Lo com alegria. É através do processo de santificação que o homem regenerado passa a ter um relacionamento íntimo com Deus em sua vida diária.

1. Os sentidos da santificação. Santificação tem o sentido genérico de separação, dedicação, consagração de pessoas ou coisas para uso exclusivo do Senhor (Éx 13.2; Jr 1.5; Lv 27.14,16; 2 Cr29.19). Em se tratando de santificação do crente, dois sentidos principais fluem da Palavra de Deus.

a) Separação do mal, para pertencer a Deus (Lv 20.26). É chamado de aspecto negativo da santificação, porque ocupa-se de “não farás isso; não farás aquilo” etc.

b) Separação para servir a Deus; dedicação a Deus, para seu serviço (Êx 19.5,6). É chamado de aspecto positivo da santificação, porque ocupa-se de fazer o que Deus ordena quanto à santificação (2 Co 7.1; Ap 22.11; Pv 4.18; 1 Ts 5.23).

2. Os meios da santificação.

a) O crente é santificado pela Palavra de Deus (Jo 17.17). A Palavra tem poder purificador (Ef 5.26); ela nos corrige (1 Pe 1.22; Sl 119.9; Jo 17.17; 1 Jo 1.7); ela penetra profundamente (Hb 4.12).

b) O crente é santificado pelo sangue de Jesus (Hb 13.12). O sangue de Jesus expiou a nossa culpa, nos justificou diante de Deus (Rm 3.24,25), e também é a provisão da nossa santificação diária (Rm 7.18; 8.7,13; 1 Jo 1.7).

) O crente é santificado pelo Espírito Santo (Rm 1.4; 15.16). Essa obra do Espírito manifesta-se pelo poder e a unção que garantem ao crente a vitória sobre a carne (Rm 8.13; Gl 5.17-21).
Indiscutivelmente, quando nos rendemos à direção do Espírito Santo, passando a viver dia a dia para o seu serviço e perdemos totalmente o interesse pelas coisas do mundo, nos tornamos cada vez mais santos e mais seguros da nossa salvação (Rm 6.13,19; 2 Tm 2.21).

A SALVAÇÃO PROMETIDA NO ÉDEN

A salvação é o tema principal da Bíblia. Foi a primeira promessa de Deus a este respeito. O homem havia pecado contra o Senhor, ao desobedecer sua ordem para não comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal (Gn 2.16,17; 3.1-7), e já sentia as tristes conseqüências disto. Diante do fato, Jeová prometeu-lhe uma poderosa redenção (Gn 3.15). Vejamos alguns detalhes do tema:

1. Deus chamou o homem (v.9). Além de Onipotente, Deus também é Onisciente e Onipresente (1 J0 3.20; Pv 15.3), e, certamente, sabia de tudo o que havia ocorrido e onde Adão estava. Por que, então, o chamou? Vejamos:

a) A iniciativa divina para a restauração do homem. Esta sempre foi a atitude de Deus. Ele é quem planejou a salvação, executou-a (Rm 5.9), e quer aplicá-la na vida do homem (Ap 3.20). Ele é quem prepara a festa da salvação e convida o homem para dela participar (Lc 14.15- 24). Ao aproximar-se do ser humano, Ele quer ajudá-lo, pois o ama (Ap 1.5), e deseja o seu bem espiritual (1 Tm 2.4; Ap 3.20).

b) O rompimento da comunhão com Deus. O Senhor mostrou a Adão que a comunhão entre ambos estava interrompida. O pecado separa o homem de Deus (is 59.2).

2. Adão escondeu-se de Deus.  Embora a Bíblia não revele - quanto tempo Adão viveu em comunhão com Deus, antes de pecar, entendemos que tenha sido um período suficiente para sentir grande satisfação. Mas, agora, ele tenta esconder-se do Senhor. Qual o motivo? Havia perdido a comunhão com o Criador, fato este que se tomou evidente através:

a) Da santidade de Deus (v.10). Todas as coisas estão patentes aos olhos de Deus (Hb 4.13). Perante o Senhor, nosso espírito é colocado como diante do espelho (Tg 1.23), do prumo (Am 7.7,8) e da balança divina (Dn 5.25-28), onde tudo é revelado. Assim aconteceu com Isaías (Is 6.5) e Pedro (Lc 5.8).

b) Do sentimento de culpa (v.10). A tendência do homem, ao sentir-se culpado, é afastar-se de Deus (Jo 3.20,2 1). Adão reconheceu sua culpa, mas tentou encobri-la (Jó 3 1.33). O Senhor espera que o faltoso confesse os seus erros e os deixe, para alcançar o perdão divino (Pv 28.13, 1 Jo 1.9).
“Esconder-se de Deus”, é uma força de expressão, pois não há lugar onde o homem possa ocultar-se do Senhor (Si 139.1-12; Ob 1.4). O Criador não quer que o homem fique longe dele, escondido, acabrunhado, mas, sim, bem próximo. Po isso, Ele convida o ser humano a chegar-se mais perto (Tg 4.8;Ap 22.17).

3. Primeira pergunta divina: “QUEM TE MOSTROU QUE ESTAVAS NU?” (V.11). Um dos métodos que Deus usa em sua relação com o homem, é o de perguntas, pois todas respostas exigem uma certa reflexão. Conforme o”Sunday School Times”, Jesus fez 153 interrogações, quando do seu ministério terreno. Ao chamar Adão pelo nome, certamente Deus queria conscientizá-lo.

a) Da perda da glória divina. O pecado tirou a roupagem de glória, na qual o homem estava envolto (Rm 3.23). O pecado o despojou dos seus valores morais, e o deixou vazio e morto espiritualmente (Ef 2.1; 1 Tm 5.6).

b) Do conhecimento do pecado. Da dispensação da Inocência, o homem passou para a da Consciência, que agora o acusava (Rui 2.15). Pela desobediência à ordem de Deus, veio o conhecimento do pecado (Rm 3.20), o que não ocorria antes. Assim, o ser humano passou a conhecer o bem e o mal (Gn 3.5,22).

c) Da não aceitação da vestimenta providenciada. Deus não a aceitou, pois: “folhas de figueira” significam meios humanos para a redenção, como religiões, filosofias, obras, etc., que, diante do Senhor, são como trapos de imundície (Is 30.1; 64.6). A salvação é pela graça (Ef 2.8,9). “Folhas de figueira” duram pouco e se desfazem, sob o calor do sol. Os recursos humanos 5O de pouca duração e frágeis na presença do “Sol da Justiça”, que é Jesus (Ml 4.2; Jo 8.12).

Deus já tinha providenciado uma vestimenta, através da pele de um animal que foi imolado (Gn 3.21), o qual prefigura a Obra de Jesus realizada por nós na cruz (Rm 4.25; 2 Co 5.14,15). O pecado deixa o homem nu diante cio Criador (Ap 3.17). Porém, quando o ser humano aproxima-se do Senhor, recebe uma vestimenta espiritual (Lc 15.22; Is 6 1.10), que é a justiça de Deus em nós (Ap 19.8).

4. Segunda pergunta divina: “COMESTE TU DA ÁRVORE ...NÃO COMESSES?” (v.1l). Deus sabia que o homem havia comido do fruto proibido mas lhe perguntou, pois objetivava:

a) Identificar e conscientizar Adão do pecado cometido e não confessado. Nosso primeiro pai não confessou ( Jó 31.33). Muitas vezes, Deus nos inquire exatamente sobre o pecado cometido, para nos despertar, como agiu com Caim (Gn 4.9), ou para alertar-nos sobre uma situação específica, conforme se deu com a sunamita (2 Rs 4.26);

b) Mostrar que o homem caiu, porque quis, pois havia tantas outras opções de frutos no Jardim, com exceção do da árvore da ciência do bem e do mal. Ao ouvir a Palavra de Deus, o homem é colocado diante de dois caminhos (Mt 7.13,14; Lc 13.24). O conselho divino é que o ser humano, pelo seu livre-arbítrio, escolha o da vida (Dt 30.15,19).

5. Adão pôs a culpa na mulher (v.12). Esta, por sua vez, culpou a serpente (v.13). Por quê? Desejavam, com isso, encobrir seus peca- dos (Jó 31.33). O que confessa e deixa, alcança perdão (Pv 28.13; 1. Jo 1.9). Aqui começou:

a) A tendência de jogar a culpa ou parte dela em outrem. Isto é falta de sinceridade e companheirismo. Davi, quando pecou, não culpou a mulher pelo erro, mas assumiu toda a culpa e foi perdoado (2 Sm 11. 2- 27; 12.13; SI 51).

b) A desarmonia na família. É uma tendência natural, a falta de entendimento nos lares.

6. A mulher alegou ter sido enganada pela serpente. Eva disse que foi enganada (v.13),e, realmente, isto ocorreu (1 Tm 2.14). O pecado é um engano de Satanás (Hb 3.13; 2 Co 11.3).
A astuta serpente iniciou o sou ataque, ao falar com a mulher, o vaso mais frágil (1 Pe 3.7), que não havia ouvido diretamente de Deus a proibição (Gn 2.16,17), e, além disso, aproveitou um momento em que ela estava só, e, com toda sutileza, enganou nossa primeira mãe, do seguinte modo:

a) Dúvida na Palavra de Deus. O Senhor havia dito: “Certamente morrerás” (Gn 2.17). Porém, a Serpente disse: “Certamente não morrereis” (Gn 3.4). Torceu a Palavra, através da mentira (Jo 8.44).

b) Dúvida sobre a bondade de Deus. Disse a Serpente: “Deus sabe...” (Gn 3.5). Insinuou que o Senhor escondia alguma coisa deles.

c) Dúvida sobre a santidade de Deus. Disse a Serpente: “. ..sereis como Deus” (Gn 3.5). Insinuou que o Senhor não queria que eles se tornassem felizes, pois não desejava que eles fossem como Ele. Envolvida pela dá vida, a mulher cedeu à tentação e caiu: Contemplou a árvore, cobiçou o seu fruto, tomou, comeu e deu ao seu marido. Ainda hoje, a tática de Satanás é a mesma. Ele ataca através das concupiscências da carne e dos olhos, e da soberba da vida (1 J0 2.16,17). O homem vê, cobiça, vai ao encontro do seu desejo, consuma a tentação, e, depois, tenta repartir com os outros a sua culpa (Rm 1.32; Hb 12. 15). Vigiemos neste sentido (2 Co 11. 2,3).

INIMIZADE ENTRE AS SEMENTES DA MULHER E DA SERPENTE. Isto fala da luta constante entre o homem e a força demoníaca que provocou a sua queda. Assim tem sido desde o princípio: Os salvos estão em guerra constante. Satanás, como príncipe deste mundo (Jo 12.321), os ataca de todas as formas (1 J0 2.16,17); porém, os santos sempre resistem às suas investidas (Tg 4.8; 1 Pe 5.8), e o vencem (Lc 10.19; 1 Jo 4.4; 5.18). Os perdidos, por estarem fora da comunhão com Deus, não podem oferecer alguma resistência ao Diabo, pois que à “vontade dele estão presos” (2 Tm 2.26), sob sua influência (Ef 2.2) e seu domínio (Jo, 8.44).

SENTENÇA SOBRE A SERPENTE. A culpa da serpente (animal) revelada na dura e justa sentença recebida de Deus (v. 14): ser amaldiçoada entre as bestas e os animais do campo e rastejar sobre o seu próprio corpo. Tal sentença nos leva a crer que antes ela era uma criatura formosa e não se arrastava. Isto revela a severidade de Deus, ao punir todo pecado e maldade ( Hb 2.1,2).

A PROMESSA DO REDENTOR. Diante do fracasso humano, Deus pôs em execução seu plano de redenção (Ef 1.4; 3.9), ao prometer um Redentor (v. 15), que viria através da semente da mulher, Jesus Cristo (Is 7.14; GI 4.4).
Esta promessa anuncia a vitória da semente da mulher, através das épocas (Gn 3.15; 4.25; 5.29; 8.18; 9.1,26; 12.1- 3; 17.5-7; 28.3,4; 33.11; 49.10; 2 Sm 7.12,13; Is 7.14; 9.6; 11.1-4; Mt 1.20-23).
Desde o início, Satanás procurou impedir o cumprimento da Palavra do Criador, mas não obteve êxito (Gn 4.8; 32.6; êx .15-22; 1 Sm 18.11; 2 Cr 22.10; Mt 2.16). A referida promessa apresentava duas mensagens:

1. A semente da mulher esmagaria a cabeça da serpente. Isto foi feito por Cristo na cruz (Lc 10.18; Jo 12.31; Rm 16.20; Ci2.15; 1 Jo 3,8; 5.5; Ap12.Ui).

2. O calcanhar da semente da mulher seria ferido. Havia um preço a ser pago. Isto fala do sofrimento e morte de Jesus (Is 53.3,4,12; Mt 4.1-10; Lc 22.39-44 Jo 12.31-33).

A REDENÇÃO PREFIGURADA. Deus imolou uma vítima, cuja pele serviu para cobrir a nudez de Adão e Eva (Gn 3.21). Este animal prefigura, de modo claro, a Obra realizada por Jesus na cruz, por nossos pecados (1 Pe 3.18; 2 Co 5.21; Rm 5.6-8).

CONCLUSÃO

A salvação é uma obra dinâmica efetuada por Cristo na vida do crente. Não é estática porque a operosidade dela no crente não terminou. Estamos desfrutando da graça nesta dispensação divina até a vinda de Cristo.

Vigiemos em todo o tempo, porque o Diabo trabalha de todas as maneiras para nos apartar da maravilhosa comunhão com Deus. Porém, se resistirmos as suas astutas ciladas, seremos vencedores, através da Obra do Redentor prometido no Eden, cujo sangue nos purifica de todo pecado.
Sem dúvida alguma, a salvação trazida por Jesus Cristo, foi o maior milagre propiciado por Deus ao ser humano, depois da Queda, no Éden. As curas, as maravilhas, a sua mensagem, tudo foi usado por Ele para despertar o homem para aceitar o dom de Deus, a salvação (Ef 2.8). O perdido, uma vez que creia e se arrependa dos seus pecados, confessando a Cristo como seu Salvador e Senhor,  tem a vida eterna (Jo 5.24).

Por: Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

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Bíblia de Estudo Anotada
Lições bíblicas CPAD 1995
Lições bíblicas CPAD 1999
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Teologia Sistemática Pentecostal 2º.  Edição

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