O
Processo da Salvação
TEXTO
ÁUREO = "Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te
digo que aquele que não nascer da água e do Espirito não pode entrar no Reino
de Deus." (Jo 3.5)
VERDADE
PRÁTICA = O processo bíblico de salvação se dá por meio da justificação,
regeneração e santificação do ser humano.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - Jo 1.12,13: A experiência do Novo
Nascimento espiritual
Terça – 2Co 5.17: O Novo Nascimento torna o homem
uma nova criação
Quarta – 1Jo 3.1,2:
Quem nasce de novo verá a glória de Deus
Quinta – 1Pe 1.23: Fomos regenerados pela Palavra de
Deus
Sexta – Rm 6.11: Novo Nascimento: mortos para o
pecado e vivos para Deus
Sábado – Cl 3.9: Despindo-se da prática do pecado
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE: João 3.1-7
1 E HAVIA entre os fariseus um homem, chamado
Nicodemos, príncipe dos judeus.
2 Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe:
Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes
sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na
verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de
Deus.
4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer,
sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo
que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de
Deus.
6 O que é nascido da carne é carne, e o que é
nascido do Espírito é espírito.
7 Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é
nascer de novo.
HINOS
SUGERIDOS: 15,111,177 da Harpa Cristã
OBJETIVO
GERAL
Explicar que o processo da salvação se dá mediante a
justificação, regeneração e santificação.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o
professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao
tópico l com os seus respectivos subtópicos.
I- Mostrara natureza da justificação divina;
II- Explicar o que é a regeneração pelo Espírito
Santo;
III- Compreender que somos santificados em Cristo.
INTRODUÇÃO
Deus é o autor da
justificação. O homem nada tem que ver com a sua justificação, salvo para
recebê-la através da fé que o Espírito Santo o habilita a exercer. A Escritura
declara: “É Deus que justifica” (Rom. 8:33). E outra vez lemos: “Sendo justificados
livremente pela Sua (de Deus) graça por meio da redenção que está em Cristo
Jesus” (Rom. 3:24). De Cristo se pode dizer que nos justifica só no sentido que
Ele pagou o preço da redenção.
Justificação é ser olhado por DEUS via JESUS CRISTO
e seu sacrifício. Se tirar JESUS aparece a ira e a condenação de DEUS.
"A saber: Se com a tua boca confessares ao
Senhor JESUS, e em teu coração creres que DEUS o ressuscitou dentre os mortos,
serás salvo." Romanos 10:9
Assim que funciona. Se eu quero DEUS, ele já
providenciou minha salvação, ELE então me fornece a fé para ser salvo. SIMPLES
ASSIM.
Arrependimento, Fé e Salvação, mas se retirar a
graça de DEUS tudo isso não vale nada.
Não podemos dizer que somos salvos pela fé - está
errado - Efésios: 2. 8. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto
não vem de vós, é dom de DEUS; 9. não vem das obras, para que ninguém se
glorie. 10. Porque somos feitura sua, criados em CRISTO JESUS para boas obras,
as quais DEUS antes preparou para que andássemos nelas.
JUSTIFICADOS
POR DEUS
A
NATUREZA DA JUSTIFICAÇÃO. A justificação é um tema muito
abordado em sermões e estudos, mas nem todos os crentes têm uma ideia muito
clara de o que ela realmente é. Podemos definir a justificação como um ato
judicial de Deus, no qual ele declara, com base na justiça de Jesus Cristo, que
todas as reivindicações da lei são satisfeitas com vistas ao pecador. A
justificação envolve o perdão de pecados e a restauração do pecador ao favor
divino. O pecador justificado recebe o perdão de pecados e tem paz com Deus (Rm
5.1), segurança da salvação (Rm 5.1-10) e herança com os que são santificados
(At 26.18).
O que está em jogo é a questão de nosso estado
diante de Deus em termos de sua lei. Pelo seu pecado, Adão mergulhou a raça
humana em culpa. Nós infringimos a lei justa e santa de Deus e somos culpados
diante dele. A penalidade é a morte. Paulo deixa isso claro em Romanos 5.12-21,
onde ele traça os efeitos do ato único de desobediência de Adão, mostrando que
tal ato resultou na condenação e morte para todos. Em outras palavras, a
justificação traz em perspectiva a possibilidade da absolvição da culpa, por
sermos declarados justos e então recebermos a vida.
A justificação está claramente associada à expiação.
Talvez a demonstração mais clara da conexão entre expiação e justificação seja
aquela feita por Paulo em Romanos 4.25. Cristo “…foi entregue por causa das
nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação”. Aqui, como
sempre, a morte e ressurreição de Cristo são vistas por Paulo em uma unidade
ininterrupta. Por esta razão, a morte expiatória de Cristo assegura uma parte
de nossa justificação, ou seja, aquela que diz respeito ao perdão, enquanto
sua ressurreição obtém para nós o outro elemento, o da justiça. Como morte e
ressurreição permanecem juntas como aspectos gêmeos da realização central de
Cristo, o mesmo acontece com a expiação e a justificação.
A morte na cruz não foi o final para Jesus. Sua
morte foi o cumprimento de uma importante etapa de sua obra, que teve
continuidade em sua ressurreição, ascensão, sessão à destra do Pai e em sua
obra permanente como Profeta, Sacerdote e Rei. Por sua vez, foi a ressurreição
que deu significado à morte e lançou luz para os discípulos sobre tudo o que
havia ocorrido anteriormente. Foi sua ressurreição que deixou claro para os
discípulos e para todos aqueles que o viram pregado na cruz que ele realmente
era quem dizia ser: o Messias prometido. Além do mais, a própria ideia da
ressurreição exige a morte primeiro, ou isso não é ressurreição.
Da mesma forma como morte e ressurreição são
inseparáveis e mutuamente necessárias, assim também a justificação não pode
ocorrer sem a expiação pelos pecados, pois as pessoas não podem ser
consideradas justas se elas estão sob a ira de Deus. Por outro lado, a expiação
também não pode ser entendida sem seu companheiro inseparável, o recebimento
da justiça, que nos capacita não apenas a sermos trazidos a um estado de
inocência, mas nos faz aptos para entrarmos em comunhão com um Deus justo e santo.
Cristo é a única base da nossa justificação. Em nós
mesmos, somos culpados diante de Deus. Todos nós pecamos em Adão. A única
solução para o pecado e para a culpa que o acompanha é a morte expiatória de
Cristo, realizada em nosso lugar. Somente Cristo, que cumpriu perfeitamente a
lei e não cometeu pecado, poderia se apresentar em nosso benefício e realizar
a expiação pelos nossos pecados. Ao fazer isso, ele obteve perdão para nós e
aplicou sua justiça a nós. Como a expiação não possui nenhuma outra base além
de Cristo, o mesmo ocorre com nossa justificação. É por isso que somos
justificados somente pela graça, pois é pela justiça de outra pessoa (Jesus
Cristo) que somos feitos justos diante de Deus. Isso não é nossa obra própria,
mas o dom de Deus, o resultado de tudo o que Cristo fez em favor de seu povo.
Isso é imerecido, uma obra da bondade e misericórdia
de Deus. Como consequência, também somos justificados somente pela fé ou
mediante a fé, pois a fé salvadora é o abandono da confiança em nós mesmos e o
estabelecimento de um compromisso com Jesus Cristo. Ao nos entregarmos a ele
estamos confessando tanto nossa pecaminosidade quanto apenas a justiça de
Cristo, a qual é suficiente para nos capacitar a viver com Deus.
A
NECESSIDADE DE JUSTIFICAÇÃO
a)
Por natureza, o homem não apenas é filho do Diabo, mas também um transgressor e
criminoso Efé 2:1-3; Tit 3:3; ler depois: Rom 3:23; 5:6-10;
Col 1:21. Como, pois, seria justo o homem para com Deus, e como seria puro
aquele que nasce de mulher? (Jó 25:4) Tendo sido, pois, justificados pela fé,
temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; (Romanos 5:1).
E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e
pecados, 2 Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o
príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da
desobediência. 3 Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da
nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por
natureza filhos da ira, como os outros também. (Efésios 2:1-3).
Porque também nós éramos noutro tempo insensatos,
desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites,
vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. (Tito
3:3)
b)
A pergunta angustiada sempre foi: "Como, pois,
seria justo o homem para com Deus, e como seria puro aquele que nasce de
mulher?" (Jó 25:4, acima).
- O rogo angustiado sempre foi: "E não entres
em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se achará justo nenhum
vivente." (Salmos 143:2).
c)
"Na sua Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo apresenta o homem pecador
num tribunal, em julgamento por sua própria vida.
A acusação é alta traição contra o rei do universo (ler depois: Rom 3:23). O
juiz presidindo é o próprio Senhor Jesus Cristo (ler depois: Joã 5:22; Ato
17:31). O júri é composto da Lei de Deus e das obras do homem Rom 2:6,12. Após
apropriada deliberação, um justo e imparcial veredicto de "culpado" é
pronunciado Rom 3:9-20. Uma terrível sentença é então imposta -- morte
espiritual, significando ser separado de Deus, para sempre, sofrendo no Lago de
Fogo por toda a eternidade Rom 6:23; Apo 20:11-15.
À luz de tudo isto, pode-se facilmente ver a
desesperada necessidade de justificação."
A
IMPOSSIBILIDADE DA AUTOJUSTIFICAÇÃO. Como
poderia um pecador, um ser humano decaído e miserável, sobreviver diante do
tribunal de um Deus absolutamente santo e justo?
A justiça inerente do homem é insuficiente para a
justificação, considerada como trapos de imundícia (Is 64.6; Fp 3.8,9), sendo
necessária uma justiça superior que está fora do homem e que Lhe seja
atribuída. A essência da justificação é de que o homem é perdoado com justiça,
entretanto, é preciso entender que tal justiça alcançada por Cristo por sua
perfeita obediência e o sacrifício de si mesmo, sendo posteriormente atribuída
ao crente.
Essa justificação traz como efeito o perdão, a paz
com Deus e a certeza da salvação. As boas obras não são consideradas como
causa, mas como consequências da justificação. Antes da justificação, Deus é um
juiz irado que mantém a condenação da lei, mas após a justificação inocenta e
trata o pecador como filho.
A parábola do
fariseu e do publicano (Lc 18.9-14). Os fariseus observavam os mais rigorosos
padrões legalistas com jejuns, orações, esmolas e outros rituais que excediam
as leis cerimoniais mosaicas. Jesus apresenta por meio da parábola algo que
chocou seus ouvintes: colocar um cobrador de impostos, considerado, traidor
pelos judeus, em melhor posição, quanto à justificação, do que um fariseu.
A lição de Jesus é clara: O publicano reconhecia que
sua dívida era muito alta e não tinha condições de pagá-la, a única coisa que
poderia fazer era rogar pela misericórdia de Deus. Não recorreu a obras que
havia realizado, nem ofereceu fazer nada, simplesmente rogou que Deus fizesse
por ele o que ele próprio não podia fazer, somente baseado na fé e misericórdia
divinas. Por outro lado, o fariseu demonstrou arrogância, confiando que os
jejuns realizados, dízimos e outras obras consideradas justas, o tornariam
aceito por Deus. Uma cobrança de retribuição. Porém Jesus afirma que dos dois,
somente o publicano foi justificado.
REGENERADOS
PELO ESPIRITO SANTO
A regeneração é o aspecto da salvação no qual o pecador morto – com todas
as suas faculdades da alma em ruína moral, paralisado em relação a Deus e à
santidade, totalmente incapaz de agradar a Deus – torna-se filho de Deus,
passando a gostar de tudo aquilo que é de Deus.
Portanto, a regeneração pode ser definida como a obra graciosa de Deus na
alma humana, através da qual o coração se torna capaz de amar a Deus, a mente
se torna capaz de entender o Evangelho de Cristo e a vontade se torna capaz de
escolher a Cristo, tanto como Salvador quanto como Senhor. Esta definição está
em harmonia com a Declaração de Fé de New Hampshire que diz: “A regeneração
consiste em se dar uma inclinação santa à mente; a qual é efetuada de um modo
acima da nossa compreensão, pelo poder do Espírito Santo de Deus em conexão com
a verdade divina, a fim de assegurar nossa obediência voluntária ao Evangelho e
que esta evidência peculiar aparece nos frutos santos do arrependimento, fé e
novidade de vida”.
Regeneração não é fazer uma pessoa vir a existir; é o nascimento de alguém
que já existe; portanto, um segundo nascimento. Não é fazer novas faculdades ou
partes virem a existir.
O homem pecador tem tantas partes ou faculdades em seu ser quanto o regenerado.
Nenhuma parte do homem foi aniquilada na queda, mas todas as partes se tornaram
depravadas. A regeneração não se baseia numa não-existência, mas sim numa
existência depravada. A alma do homem é dotada de coração, mente e vontade. O
homem pecador possui todas as faculdades, porém num estado em ruínas ou
depravado. Ele tem uma mente, que pode pensar e entender, mas não gosta de
pensar em Deus, nem pode entender as coisas de Deus. Tem um coração, para que
possa amar, porém não ama a Deus. Tem uma vontade, a fim de poder escolher, mas
não escolhe Cristo como Senhor e Salvador.
A NECESSIDADE DA REGENERAÇÃO
O que escrevemos
anteriormente revela porque o novo nascimento é necessário, mas agora vamos
ampliar e ilustrar esta verdade.
A depravação da
natureza humana faz com que o novo nascimento seja necessário. O nascimento
físico não produz qualidade nenhuma que agrade a Deus. “Portanto, os que estão
na carne não podem agradar a Deus”. Romanos 8:8. Paulo lembra aos judeus que
ser descendente carnal de Abraão, não os torna filhos de Deus (Romanos 9:8). O
homem possui a corrupção herdada através da natureza caída. Davi não estava
refletindo sobre a virtude da sua mãe, porém confessava sua depravação inata,
ao exclamar: “Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha
mãe” (Salmo 51:5).
Talvez alguém diga:
“Sei que faço coisas erradas, mas meu coração é bom”. Deus, porém, dá outro
veredicto bem diferente. Cristo ensinou que o coração humano é a própria fonte
de tudo quanto é pecaminoso: “Porque do interior do coração dos homens saem os
maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a
avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba,
a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem” (Marcos
7:21-23). As afeições humanas são mal colocadas. O homem ama, naturalmente,
aquilo que é contrário a Deus. Ele tem que nascer do alto, a fim de amar a
Deus. “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer
que ama é nascido (já tem nascido) de Deus e conhece a Deus” (I João 4:7).
A vontade humana é
antagônica a Deus. A vontade de Deus deve ser suprema em cada vida. No entanto,
a natureza humana é dominada pela vontade própria. “Todos nós andávamos
desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho”. Isaías 53:6.
Na vida de Cristo, a qual é a única perfeita, a vontade de Deus foi suprema:
Ele veio, não fazer Sua própria vontade, mas a vontade do Pai.
Além disto, por
natureza, o homem se encontra num estado de escuridão moral, completamente
ignorante das coisas de Deus. Ele não pode compreender as coisas do Espírito:
“Por lhe parecem loucura; não pode entendê-las, porque elas se discernem
espiritualmente”. I Coríntios 2:14. Tem que haver nascimento espiritual, antes
de poder existir um entendimento espiritual.
O autor, certa vez,
ouviu sobre uma menina com um defeito visual desde o nascimento. Os pais não
perceberam logo, que ela não podia ver muitos objetos comuns aos outros. A menina
já estava quase uma mocinha, quando finalmente a levaram ao oftalmologista. Ele
aconselhou os pais, os quais aceitaram que ele a operasse. A menina foi mantida
num quarto escuro, por várias semanas, após a cirurgia. Certa noite, clara e
fragrante, ela foi sozinha à varanda. Na mesma hora, entrou em casa correndo,
cheia de animação; Ei, vamos lá fora! Venham ver o que aconteceu no céu!
Os pais saíram
correndo com ela, mas não viram nada, a não ser a glória costumeira das
estrelas – coisas que a filha nunca vira antes. Nada havia acontecido com o
céu, mas algo acontecera aos olhos dela. Assim também, o homem pecador tem os
olhos do entendimento obscurecidos em relação à verdade espiritual que salva.
As estrelas da verdade do Evangelho brilham no firmamento da Palavra de Deus,
mas o perdido não as vê. “Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para
os que se perdem está encoberto”. II Coríntios 4:3.
CONSEQUÊNCIAS DA REGENERAÇÃO
1. O REGENERADO NÃO
CONTINUA VIVENDO EM PECADO
• 1 João 3. 9:
“Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que
permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é
nascido de Deus.”
• Não significa
dizer que o regenerado não peca. Não é isso que o texto diz. Não há perfeição
nessa vida.
• O que João está
dizendo é que o regenerado não faz do pecado o seu habitat natural. Não faz do
pecado a sua habitação.
• O crente pode
cair em pecado, mas não pode andar nele. Por quê?
1º Ele não tem
prazer nele. Salmo 1. 1,2 : Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos
ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos
escarnecedores. 2 Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei
medita de dia e de noite.
• Esse prazer na
Lei do Senhor se dá porque Deus muda a natureza (Exemplificar com a natureza da
ovelha e do porco);
2º O Espírito Santo
o incomoda quando ele peca. Salmo 32. 1-5: Experiência do rei Davi.
- Por tudo isso é
impossível o crente viver deliberadamente na prática do pecado. Ele cai em si (Lucas.
15.17, o filho pródigo).
SANTIFICADOS
EM CRISTO
Conhecemos a realidade da igreja de Corinto, o
quanto era imatura e andava segundo o pensamento dos homens, e Paulo
escrevendo a sua carta, afirma o
seguinte: ” …, aos santificados em
Cristo Jesus, chamados para ser santos,
com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus
Cristo, Senhor deles e nosso:” (1 Coríntios 1:2, ), afirma também, “o qual
também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor
Jesus Cristo.” (1 Coríntios 1:8,).
Precisamos ter claro o entendimento da salvação que
opera pela graça de Deus por meio da fé. A salvação é a nossa reconciliação com
o Criador, quando por meio da cruz, somos santificados em Cristo Jesus, pela
loucura da pregação (1 Co 1:18), e resultante da obra de Cristo na cruz, somos
apresentados santos, inculpáveis e irrepreensíveis perante Deus. Isto é obra de
Deus, justiça de Deus concretizada na cruz.
Quando somos reconciliados, saímos da condição de
homem natural e passamos a ser homens espirituais, nascidos do Espírito, agora
para viver em novidade de vida segundo o coração e vontade de Deus. Recebemos
na reconciliação a mente de Cristo (1 co 2:16-17) e por sermos espirituais
passamos a discernir as coisas espirituais, mas precisamos aprender que este é
o processo que Deus deseja que nos empenhemos, na santificação de nossos atos,
procedimentos. Precisamos materializar através de nossos membros a realidade
espiritual que estamos agora inseridos.
Esta é a jornada que Deus nos chama, santificar o
nosso procedimento, correr a carreira rumo ao nosso destino, sermos santos,
sermos imitadores de Deus como filhos amados. Este processo é a consolidação, a
confirmação da salvação, é o processo de Deus nos conduzindo ao amadurecimento,
para não sermos crianças espirituais, mas sim, maduros da fé e vasos úteis ao
reino para expressar a Sua vontade entre os homens.
Este processo de santificação não é algo que depende
de Deus, mas do nosso compromisso com o Pai e o Seu reino: compromisso
individual, assumido perante o Criador, para sermos úteis ao Seu reino, para
expressarmos as Suas virtudes, para andarmos segundo o Seu coração em toda a
Sua vontade, submetendo-nos a Ele, para que por meio da igreja, revelemos a
realidade do reino de Deus. Ele para esta obra de santificação dos atos já fez
tudo, já nos concedeu tudo que precisamos (2 Pd 1:3-4), já nos concedeu da Sua
natureza. Agora o que precisamos fazer? Rejeitar tudo que procede do pensamento
natural, e andarmos segundo a realidade espiritual ao qual fomos inseridos.
Esta atitude reflete as palavras de Jesus aos que desejam ser Seus discípulos:
negarmos a nós mesmos, tomarmos a cruz e seguí-lo. Tomar a cruz e seguir é em
cada situação, em cada momento em que aparentemente temos a opção de fazer a
escolha entre o pensamento natural e espiritual, escolhemos o espiritual. Mas
precisamos lembrar que quem está em Cristo não tem esta opção, é condição
natural andar segundo o pensamento espiritual, segundo a mente de Cristo (1 Co
2:11-14).
Agora se andamos segundo carne, ainda não entendemos
quem somos e nem o papel que temos neste mundo. Temos sido imitadores dos
irmãos da igreja de Corinto, andando na carne segundo o pensamento natural.
Precisamos entender que somos santuários de Deus, somos morada do Espírito
Santo e que não podemos contaminar ou misturar as coisas santas com profanas,
ou seja, nossos membros tem que expressar a realidade espiritual e santa que
estamos inseridos. Qualquer atitude que não seja expressão da realidade santa e
espiritual que estamos inseridos representa na realidade um andar contrário ao
propósito determinado por Deus para os Seus santos (1 Co 3:16-17).
Esta realidade que fomos inseridos por Deus precisa
ser expressa em nossos atos, por isso a salvação sem a expressão nas obras, é
uma realidade morta, separada de Deus e que não traduz o plano e nem o querer
Dele para as nossas vidas. Não se trata de religiosidade, mas de uma vida que
anda com o firme fundamento determinado por Deus em Cristo Jesus. Compreendendo
quem somos, que fomos feito filhos, que temos a obrigação natural de revelar a
realidade do reino de Deus, o compromisso de cumprir a vontade de Deus na terra
como é realizada no céus. Por isso, somos santos? Sim, fomos santificados em Cristo
Jesus? Sim, mas temos que expressar esta realidade espiritual no plano material
realizando as obras de Deus entre os homens para a glória e louvor do nome do
Senhor.
CONCLUSÃO
Como é maravilhoso experimentar a salvação em Cristo
Jesus! Todavia, o melhor está por vir. Quando Ele voltar para buscar a sua
Igreja, haveremos de experimentar a salvação em toda a sua plenitude. Conforme
ensina o apóstolo Paulo, os salvos seremos transformados num abrir e fechar de
olhos ante o toque da última trombeta. E, assim, estaremos para sempre com o
Senhor. Aleluia! Você já experimentou a salvação? Aceite a Cristo
imediatamente.
Por: Evangelista Isaias
Silva de Jesus
Igreja Evangélica
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