9 de agosto de 2023

Desconstrução da Feminilidade Bíblica

 

Desconstrução da Feminilidade Bíblica

TEXTO ÁUREO

 

Enganosa é a graça, e vaidade, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.” (Pv 31.30)

 

-  graça... formosura - santidade e virtude são as qualidades responsáveis pelo respeito permanente e pela afeição, muito mais do que a graça e formosura do rosto e das formas (1Tm 2.9-10; 1Pe 3.1-6);

 

-  mulher que teme ao SENHOR - O livro termina da mesma maneira que começou, com uma referência ao temor do Senhor.

VERDADE PRÁTICA

A mulher foi criada para cooperar com o homem. Deus lhe confiou a dádiva da maternidade e função de ser esposa e auxiliadora.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE = PROVÉRBIOS 31.10-31

                                              INTRODUÇÃO

 

-  A feminilidade bíblica é o caráter distintivo de uma mulher conforme definido pela Bíblia. Na última lição ficamos sabendo que, quando Deus criou o homem, o fez com dois gêneros (Gn 1.27; 5.2; Mt 19.4), Ele também instituiu papéis diferentes para cada gênero. Ele projetou os corpos e cérebros de homens e mulheres para trabalhar de forma diferente e cumprir papéis complementares. Um homem não precisa agir como uma mulher porque ele nunca pode ser uma mulher. Ele nunca pode processar informações como uma mulher, porque seu cérebro, seu DNA e todo o seu ser são masculinos. O mesmo vale para as mulheres que desejam a transição de gênero.

 

-   Esta lição tem o mesmo fundamento da anterior, a busca pela feminilidade bíblica começa no mesmo lugar em que começa a masculinidade bíblica.

 

-   Gálatas 3.28 afirma que “não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” Em Cristo, temos igual valor e igual responsabilidade de obedecer e servir ao Senhor.

 

-   Todos os mandamentos bíblicos sobre rendição (Rm 12.1–2), serviço (Rm 12.1) e dedicação (1Co 7.33–35) se aplicam igualmente a homens e mulheres.

 

-  Assim, a instrução da Bíblia para qualquer mulher que almeja a feminilidade bíblica começa com ela nascendo de novo (Jo 3.3).

-  Ela deve ter se tornado uma “nova criatura” em Cristo (2Co 5.17) e levar a sério as palavras de Jesus sobre a necessidade de permanecer nEle (Jo 15.1-5).

 

-  A Palavra de Deus deve ser a autoridade final na vida porque, se essa autoridade não for clara para ela, então ela se tornará uma juíza das Escrituras em vez de deixar que as Escrituras a julguem. Isso leva a perigo e eventual colapso moral (Rm 1.22–25).

 

-  Quando se trata de sexualidade humana, a maior demonstração da glória de Deus, a maior alegria das relações humanas e a maior fecundidade no ministério surgem quando as profundas diferenças entre homens e mulheres são abraçadas e celebradas como complementares um para o outro. Eles se completam e embelezam um ao outro.

1. FEMINILIDADE BÍBLICA

1. A criação divina da mulher.  Quando Deus viu que a sua criação era muito boa (Gn 1.31), viu-a como sendo o resultado perfeito de seu plano criador nesse momento. Entretanto, antes do final do sexto dia, ao observar o estado do homem como não bom, ele comentou sobre a deficiência dele, visto que a mulher, a contraparte de Adão, ainda não havia sido criada. As palavras de Gênesis 2.18 enfatizam a necessidade de companhia para o homem, uma auxiliadora, alguém à sua altura, que lhe corresponda. Sem alguém para complementá-lo, ele estava incompleto para poder cumprir a tarefa de multiplicar-se, encher a terra e exercer domínio sobre a mesma. Isso aponta para a inadequação de Adão, não para a insuficiência de Eva (1Co 11.9).

 

-   A mulher foi feita para suprir a deficiência do homem (1Tm 2.14).

 

Não havia parentesco com nenhum animal, pois nenhum deles era companhia adequada para Adão. A partir do primeiro homem, Deus toma uma de suas costelas. Isso também pode significar "lados", incluindo a carne circundante ("carne da minha carne", v. 23). A cirurgia divina realizada pelo Criador não apresentou problemas.

 

Isso também resultou no primeiro ato de cura registrado na Escritura. O poema de Adão enfatizou a expressão da alegria do seu coração ao deparar com a nova companheira. O homem (ish) chama- a de "mulher" (isha) porque ela teve sua origem nele (a raiz da palavra "mulher" é "suave"). Ela de fato fora feita de osso dos seus ossos e carne da sua carne (1Co 11.8).

 

-  De acordo com as Escrituras, o papel da esposa é diferente do papel do marido, mas não inferior.

 

Efésios 5.22-23 é a passagem mais frequentemente citada em relação ao papel da esposa:

As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo.”

No entanto, erramos quando tratamos esta passagem como um mandamento independente para as mulheres.

 

Essa passagem se encontra entre comandos ainda mais fortes para a igreja em geral. O versículo 21 começa esta seção com: “... sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo”.

 

O restante da seção instrui os maridos: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (versículo 25). A ordem para as esposas é meramente um reflexo da atitude que todo crente deve adotar (Fp 2.3).

 

Quando um marido piedoso ama sua esposa da maneira que Cristo ama a igreja, uma esposa piedosa tem pouca dificuldade em se submeter à sua liderança.

 

2.A bênção da maternidade.  Logo depois de ter criado o universo, Deus criou seu representante (domínio) e sua representação (imagem e semelhança). O homem encheria a terra e cuidaria do funcionamento da mesma. "Sujeitai-a" não sugere condição destruidora e desregrada para com a criação porque o próprio Deus a declarou "boa". Pelo contrário, o verbo trata da administração produtiva da terra e seus habitantes para produzir riquezas e cumprir os propósitos de Deus.

 

-  O mundo estava agora totalmente criado com dias e noites, estações e anos, plantas e animais, e o primeiro casal; e Deus deu início ao Seu plano para encher com mais pessoas o mundo que criara (Is 45.18).

 

-  O mundo era a herança de Adão e Eva para preencher e, como declarado no início de Gênesis 1.28, era a bênção de Deus que Adão e Eva tivessem filhos e trabalhassem a terra.

 

-  O comentarista Matthew Henry escreveu que Deus abençoou o primeiro casal com “uma família numerosa e duradoura, para desfrutar desta herança. . . em virtude da qual sua posteridade devia se estender até os cantos mais extremos da terra e continuar por todo o tempo”.

 

-  Resumindo, Deus desejou que Adão e Eva tivessem muitos filhos e que seus filhos tivessem muitos filhos. No entanto, a fecundidade também denota muito mais. Deus não pretendia que Adão e Eva tivessem filhos apenas para ter filhos. No restante de Gênesis 1.28, vemos um resultado útil e desejado: enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.”

3. A mulher como auxiliadora.  A Bíblia King James traz assim Gn 2.19: “Então declarou Yahweh, o SENHOR: “Não é bom que o ser humano viva sem a companhia de um semelhante; farei para ele alguém que o ajude e a ele corresponda!

 

A criação da mulher em Gênesis 2 tem consequências de longo alcance. Ela estabelece a fundamentação para três áreas importantes no relacionamento de um esposo e uma esposa dentro do casamento:

 

1)  A mulher como uma auxiliadora idônea para o homem;

 

2)  A mulher feita por Deus como Seu trabalho manual especial, e

 

3)  A mulher feita para ser uma com o homem.

 

Tanto o homem quanto a mulher foi uma criação especial de Deus, não um produto da       evolução. O homem e a mulher, igualmente foram criados à 'imagem' e 'semelhança' de Deus.

 

À base dessa imagem, podiam comunicar-se com Deus, ter comunhão com Ele e expressar de modo incomparável o seu amor, glória e santidade. Eles fariam isso conhecendo a Deus e obedecendo-o. Eles tinham semelhança moral com Deus, pois não tinham pecado, eram santos, tinham sabedoria, um coração amoroso e o poder de decisão para fazer o certo (Ef 4.24).

 

Viviam em comunhão pessoal com Deus, que abrangia obediência moral e plena comunhão. Quando Adão e Eva pecaram, sua semelhança moral com Deus foi desvirtuada.

 

Na redenção, os crentes devem ser renovados segundo a semelhança moral original. Adão e Eva possuíam semelhança natural com Deus. Foram criados como seres pessoais tendo espírito, mente, emoções, autoconsciência e livre-arbítrio.

 

Em certo sentido, a constituição física do homem e da mulher retrata a imagem de Deus, o que não ocorre no reino animal. Deus pôs nos seres humanos a imagem pela qual Ele apareceria visualmente a eles e a forma que seu Filho um dia viria a ter.

 

O fato dos seres humanos terem sido feitos à imagem de Deus não significa que são divinos. Foram criados segundo uma ordem inferior e dependente de Deus. Toda a vida humana provém inicialmente de Adão e Eva".

 

-  Uma linda tradição judaica observa que Deus não tirou Eva do pé de Adão, para que ele não tentasse dominá-la; ou da sua cabeça, para que ela se visse acima.

-  Em vez disso, Deus tirou Eva da costela de Adão, para que os dois pudessem caminhar um ao lado do outro ao longo da vida.

 

-  A Mulher que Deus Formou (2.18-25): Havia um aspecto  da criação de Deus que não estava totalmente satisfatório. O fato de o homem ainda estar (v. 18) não era bom.

 

-  O isolamento é prejudicial. Por dedução, a relação social, ou seja, o companheirismo, é bom. Por conseguinte, Deus determinou fornecer ao homem uma adjutora que esteja como diante dele, literalmente, uma ajudante que lhe correspondesse, alguém que fosse igual e adequada para ele. Uma ajudante certa que o complete” (VBB).

 

-  A Bíblia Confraternidade traduz: “Uma ajudante como ele mesmo”. Considerando que não há formas de tempos verbais em hebraico, não se conclui necessariamente que Deus formou os animais depois de ter formado o homem. Pode igualmente significar que depois que o homem foi colocado no jardim, os animais que Deus previamente formara foram trazidos a Adão (v. 19). A sequência de tempo não é o item importante aqui.

 

-  Um aspecto da imagem de Deus foi demonstrado pelo poder de Adão discernir a natureza de cada animal e dar um nome certo, pois em hebraico, nome e caráter coincidiam.

 

-  Quando Adão pôs os nomes (v. 20), ele mesmo foi capaz de discernir que nenhum dos animais era uma adjutora que estivesse como diante dele. Ele, como também Deus, tinha de saber disso para apreciar o que Deus estava a ponto de fazer.

 

-  O sono pesado (v. 21) é o tipo no qual os sentimentos ou capacidade emotiva deixam de funcionar normalmente (veja Gênesis 15.12; Jó 4.13; 33.15, onde a frase está ligada com visões; e 1 Samuel 26.12 e Jonas 1.5, onde o termo não está relacionado com visões.

 

-  Veja também Isaías 29.10, onde a expressão sugere falta de sensibilidade espiritual). A costela (v. 22) pode significar o osso e a carne que a envolve. E a parte do corpo mais próxima do coração, que para os hebreus era o lugar dos afetos. A mulher não foi feita de substância inferior. Para acentuar a singularidade deste ato, é usado um verbo hebraico diferente (yiben), que significa “construir”, detalhe completamente perdido na palavra traduzida por formou. Deus trouxe-a a Adão para sua aprovação e avaliação.

 

-  Assim, parte da história segue a sequência dos dias criativos no capítulo 1, isto é, a decisão (v. 18-20), o ato criativo (v. 21,22) e a aprovação (v. 23).

 

 

 

-  De imediato, Adão (v. 23) viu a conveniência desta ajudante. Ela era parte íntima dele, osso dos meus ossos e carne da minha carne e, desta forma, adequada para ele. Mas ele também demonstrou sua posição de autoridade ao lhe dar um nome. Com efeito, esta foi a instituição da relação matrimonial.

 

-  Desde o princípio, Deus quis que o casamento fosse exclusivo e íntimo. Não era simplesmente para a mulher agarrar-se ao homem como um apêndice. Para deixar clara a responsabilidade do homem, Deus ordenou que o homem se apegasse à sua mulher (v. 24) no compromisso mútuo da verdadeira união.

 

-  O casamento tem de permanecer irrompível ao longo da vida, pois foi dito: E serão ambos uma carne, ou seja, uma identificação completa entre si. E nisto eles não se envergonhavam (v. 25) 

2– A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE

1. O ativismo feminista. O que se hoje é a tentativa de tornar o errado certo e o certo, errado (Is 5.20). O mundo atual está invertendo os valores em busca do hedonismo, ou seja, a procura indiscriminada do prazer, gozo sensual, deleite sexual (1Jo 2.16). Paulo denuncia essa inversão de valores, dizendo que "mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!" (Rm 1.25; ARA).

A ética e a moral cristãs, antes aprovadas pela sociedade, vêm sendo sistematicamente substituídas por princípios amorais mundanos (Is 5.18-25; Cl 2.8).

Em 2 Pedro 1.3-10, a Palavra de Deus estabelece os princípios éticos, as virtudes e valores necessários à boa conduta dos filhos de Deus.

 

-  A demanda social da mulher moderna tem sido por espaço e valor, tanto no ambiente de trabalho, quanto na sociedade em geral e até mesmo na igreja. É justo que busque- se movimentos que dizem lutar pelo espaço e pelos direitos das mulheres. No entanto, esses movimentos seculares não têm o mesmo embasamento que os cristãos e logo, seu foco e objetivos estão longe do ideal bíblico.

 

-   Criada em Genesis como auxiliadora, a mulher não foi diminuída, mas veio para complementar aquele que precisava de auxílio, para ajudar aquele que precisava de ajuda e que, segundo Deus, não estava bem sozinho. A mulher desde o início é necessária, imprescindível e importante.

 

 

 

2. A “liberdade sexual”. Sabemos que a moral determina a ética, e da mesma forma se retirando o fator moral, ou mudando seu conceito, teremos um comportamento ético também afetado.

 

Sem Deus, que é o fator determinante para moralidade, os indivíduos numa sociedade são por outra regra: o situacionismo. No situacionismo, as decisões não são determinadas por uma moral absoluta, mas pela conveniência do momento.

 

Por exemplo: a verdade só é verdade para uma situação, e pode não ser mais verdade em outra situação! No situacionismo político, o divórcio, o casamento gay, a profissionalização da prostituição, o aborto, a liberação das drogas, etc., são temas contrabalanceados não por uma Moral Divina, mas conveniências de situações.

 

O que é mais vantajoso? O que vai gastar menos nos cofres públicos? Ou, o que vai angariar mais votos? Jesus disse que um dos sinais dos últimos dias seria o aumento da iniquidade. Ele disse: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24:12).

 

Observa que Jesus destaca o amor das pessoas se esfriando diante do aumento da iniquidade. E não é isso que estamos vivendo no Brasil?! Indiferença... Alienação... Depravação. Onde a iniquidade impera, o amor se esfria! Jesus não minimiza a questão. Ele diz que quase todos seriam afetados. Isso não descarta a possibilidade de até alguns crentes se deixarem levar pela frieza e dureza de coração

 

-   “A moral e a ética parecem cada vez mais escassas em nossos dias. A sexualidade tem sido tratada como mero elemento hormonal e como promotor de satisfação pessoal. O relaxamento dos valores familiares e, principalmente, da espiritualidade, nos desperta para estudar esse tema à luz das Escrituras. Não há como negar a importância da sexualidade na vida do homem ou da mulher, porque Deus nos criou como seres sexuados. Em contrapartida, não podemos deixar que a sexualidade nos conduza a uma vida constante de pecado. A sexualidade, quando entendida corretamente e associada à espiritualidade, produz união e relacionamento saudável entre as partes. Mas quando corrompida e deturpada gera impureza e separação. Qual dos dois caminhos seguir? Como associar sexualidade e espiritualidade? Vejamos quais respostas     encontramos     na      Bíblia      para      questionamentos      como esses” https://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/etica/sexualidade-e-espiritualidade/.

-    “A narrativa da libertação sexual moderna parece atraente para tantos por ser baseada em crenças enraizadas de identidade e liberdade, que foram incutidas profundamente em nós por meio de instituições culturais durante quase três gerações.

Identidade

 

As proibições cristãs sobre o casamento, a homossexualidade e o transgenerismo não fazem sentido para a maioria das pessoas, por crerem que a sexualidade é crucial para a expressão da identidade.

 

Uma pessoa transgênero é aquela que duvida do gênero (masculino ou feminino) que lhe foi dado quando nasceu. Importante lembrar que a transgeneridade não é doença ou distúrbio psicológico.

 

Por trás desta crença, está o próprio conceito do eu moderno. Em nossa cultura, o sexo não é mais visto como uma forma de honrar a Deus e criar e nutrir uma nova vida humana.

 

A maioria acredita em algo assim: “Se você quiser usar o sexo para o desenvolvimento de uma nova vida humana, essa é uma opção e escolha sua, mas não é a principal razão pela qual as pessoas fazem sexo. Em vez disso, o sexo é para realização individual e auto-realização”. Esta visão moderna da identidade é muitas vezes chamada de “individualismo expressivo”—a ideia de que, no fundo, existem sentimentos e desejos que necessitam ser descobertos, desbloqueados e expressos para que nos tornemos verdadeiramente autênticos. A identidade hoje em dia é encontrada nos desejos, enquanto no passado ela era encontrada no dever e nos relacionamentos com Deus, família e comunidade.

 

Determinar—e agir de acordo com—nossos desejos sexuais é considerado uma parte fundamental deste processo de nos tornarmos pessoas autênticas. Hoje, essa visão de identidade não é transmitida com argumentos, mas é apresentada como uma premissa irrefutável, que não pode ser questionada. Slogans como “seja verdadeiro consigo mesmo” e “viva sua própria verdade” são repetidos de inúmeras maneiras, verbais e não verbais, e embrenham-se profundamente no coração das pessoas. Qualquer outra visão é vista como psicologicamente repressiva e, portanto, prejudicial à saúde. No entanto, o eu moderno é extremamente frágil. Por ser baseado em nada além de sentimentos internos, está em constante mudança, de ano a ano ou mesmo mês a mês.

 

A identidade moderna requer a busca por emoções e desejos sempre mutáveis e muitas vezes contraditórios para determinar um “eu” central. Após decidirmos quem queremos ser, alcançar isto depende totalmente de nós mesmos; não importa se a família ou comunidade apoiam ou não. Portanto, o eu moderno é altamente orientado para o desempenho e pode ser um fardo esmagador. Um problema adicional é que essa visão de identidade requer um “relativismo suave”. A sociedade nos ensina a dizer: “Só eu posso determinar o certo e o errado para mim mesmo”, embora ao mesmo tempo, a cultura nos imponha um conjunto muito definido de normas morais.

Isso é profundamente contraditório: ditar absolutos morais ao mesmo tempo em que insistimos que agora estamos livres de todas estas verdades. De todas estas maneiras, o eu moderno e sua visão da identidade são instáveis e problemáticos, por mais dominantes que pareçam.

 

3.Ataques à família tradicional. O Casamento como padronizado nas Escrituras é a mais fundamental de todas as relações sociais.

 

Trata-se da união íntima e verdadeira entre duas pessoas de sexos opostos que manifestam publicamente o desejo de viverem juntas mediante um pacto solene e legal.

 

Não existe no universo, entre os seres vivos inteligentes, uma intimidade maior do que a que existe entre marido e mulher, exceto apenas entre as três Pessoas da Trindade. Deus estabeleceu a família para companheirismo mútuo e felicidade, para uma convivência amorosa. A declaração: "Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne" (Gn 2.24-), apresenta três princípios básicos sobre o casamento:

 

-  monogamia (1Co 7.2);

 

-  heterossexualidade (Gn 4.1,25), e

 

-  indissolubilidade (Mt 19.6).

 

-  As uniões conjugais na antiguidade passaram por um processo de desenvolvimento ao longo dos tempos. De uma fase bem simples, na qual o noivo apenas levava sua noiva para a tenda (Gn 24.67), “evoluíram” para cerimoniais bem mais elaborados, com festas que duravam uma semana. Também teve avanço no que diz respeito à sexualidade; pois, segundo Winters, a ética sexual procriativa e dentro do casamento nasceu da necessidade de mais mão de obra, ou seja, pela dificuldade oriunda da necessidade do cultivo cada vez mais intensivo da terra e suas peculiaridades, o casamento passa a ser valorizado e “utilizado” com fins de procriação e de manutenção da casa. WINTERS, Alicia. A Mulher no Período Pré-Monárquico. In: RIBLA. n.15. 1993 p. 19

 

-  Monogamia: O termo diz respeito às sociedades que adotam o princípio do casamento de um homem com uma única mulher e vice-versa, conforme estabelecido pelo Criador. As palavras "e apegar-se-á à sua mulher" (v.24) apontam para o princípio monogâmico; o texto não diz "às suas mulheres", mas, pelo contrário, "à sua mulher". Essa verdade expressa o pensamento bíblico (1Co 7.2; 1Tm 3.2).

 

 

 

-  Embora a poligamia fosse praticada durante algum tempo no Antigo Testamento, ela poderia ser aceita pelos ímpios. Ela negava o princípio do marido e a esposa serem uma única carne (Gn 2.24; Mt 19.5), e levou a muitos problemas conjugais.

 

-  Tanto Abraão como Jacó sofreram muitas tristezas por causa disso (Gn 21.9ss.; 30.1-24), e Davi e Salomão se desviaram por causa de suas esposas pagãs (2Sm 5.13; 1Rs 11.1-3).

 

Somente através da monogamia é possível evitar o ciúme dentro da família e ilustrar corretamente o relacionamento de Cristo com o crente (Ef 5.23ss.). O modelo de família do Antigo Testamento é monogâmico: A aparição de exemplos que divergem da afirmação acima, como os casos de Abraão, Jacó, Davi, Salomão e outros, não negam a verdade de que a família do Antigo Testamento seja uma família monogâmica. Isto porque a base de sustentação dessa verdade é a intenção original de Deus e, neste sentido, vamos perceber que Deus formou uma família no padrão mais comum, como o conhecemos hoje, onde pai, mãe  (marido e mulher) e filhos coabitam em harmonia na busca de satisfação pessoal e da vontade divina. A família monogâmica, aquela em que o homem é marido de uma só mulher e vice-versa, origina-se no Gênesis.

 

Quando percebeu que o homem estava só, embora os animais criados por Deus tivessem sido dados a Adão para cuidar, dar nomes e sobreviver, constatou-se que faltava alguma coisa: "mas para o homem não se achava ajudadora idônea" (Gn 2.20). Com certeza, a falta de uma companheira pesa muito no preenchimento das necessidades do homem. Deus, porém, criou uma mulher só.

 

Adão precisava de uma companheira, portanto Eva era suficiente. Aprendemos então que basta um casal para povoar a terra. É a lei da multiplicação divina, pela reprodução saudável de seres que vivem debaixo da graça de Deus.

 

A bigamia de Abrão (Sara e Agar) conforme Gênesis 16.1-16; de Elcana (Ana e Penina) conforme 1Samuel 1.1-8; bem como a poligamia de Jacó, neto de Abrão (Léia, Raquel, Zilpa e Bila) conforme Gênesis 29.21-30.24 e dos reis: Davi, conforme 2Samuel 5.13-16 e Salomão conforme 1Reis 11.1-13 não são parâmetro para aprovação por parte de Deus deste tipo de comportamento.

 

O que se percebe é que houve uma tolerância por parte de Deus para      com as escolhas humanas. O fato de alguns homens bíblicos possuírem duas mulheres (bigamia) ou várias (poligamia), não é indicativo de que Deus aprova tal prática.

Se houve tolerância conforme vemos no Antigo Testamento a uma prática diferente da monogamia, por outro lado, percebe-se o quanto isto trouxe sérios prejuízos não só para os relacionamentos envolvidos, mas também para a   nação   como   um todo.

 

-  Heterossexualidade: Um dos propósitos divinos na criação do homem e da mulher é a procriação, visando a conservação dos seres humanos na terra: "[...] macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra" (Gn 1.27,28). Quando Deus formou a mulher da costela de Adão, a Bíblia afirma: "[...] deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher" (Gn 2.24).

 

-  Isso mostra que a diferenciação dos sexos assegura as particularidades de cada um na união conjugal, postura necessária à formação do casal.

 

-  O homem se une sexualmente a sua esposa, como resultado do amor conjugal, não para procriar, mas para uma vivência afetuosa, agradável e prazerosa (Pv 5.18).

 

-  O relacionamento sexual aprovado na Bíblia é o de um homem e de uma mulher dentro do matrimônio. O pai e   a mãe são o referencial para a formação tanto do menino quanto da menina. Acima de qualquer exemplo, o comportamento estabelecido para o homem e para a mulher deve vir da Palavra de Deus.

 

-  Segundo Marisa Lobo, em sua coluna no Gospel Mais, essa ‘ditadura gay’ existe e está para “desconstruir a família tradicional e com isso afetar o cristianismo”. Marisa Lobo afirma que a sociedade está sendo pressionada por uma militância ideológica política de gênero (gay) com a ajuda da mídia e de políticos em busca de votos. “Convencendo a população e a nós mesmos que nosso Deus é homofóbico, nossa Bíblia é homofóbica, nós cristãos somos homofóbicos, e com a ajuda de nossa omissão, nossa hipocrisia, falta de conhecimento e humildade em reconhecer                 aqueles que ajudam e enfrentam essas causas”

 

A concepção de casamento é monogâmica e heterossexual: A fidelidade deve reger a vida conjugal, de modo que a poligamia e o adultério são claramente contra a vontade divina. A natureza divina estabelece a heterossexualidade do casamento, de modo que os casamentos homoafetivos são contrários a natureza da Lei de Deus. Por isso a homossexualidade é abominável diante do Rei Onipotente e atrai a ira de Deus sobre aqueles que a praticam.

 

Aos indivíduos que sentem atração indesejada por pessoas do mesmo sexo, não estarão pecando se resistirem, pela graça de Deus, a seus impulsos e desejos homossexuais, optar pelo celibato.

Ao invés de se ter um entendimento próprio da sexualidade humana, é preciso voltar à origem da humanidade. No princípio Deus criou um homem (Adão) e uma mulher (Eva). Deus não criou dois homens (e.g., Adão e Antônio) ou duas mulheres (e.g., Eva e Tereza). Deus criou primeiro Adão do pó da terra; Então criou Eva da costela de Adão. Eva foi criada para ser esposa de Adão.

 

A Bíblia diz que eles estavam nus e contudo não se envergonhavam. A criação de Deus de um homem e uma mulher para serem marido e esposa é o padrão ou paradigma para a sanção de Deus das relações sexuais normais, morais e abençoadas. “A união do matrimônio é ordenada por Deus, e estes preceitos sagrados não devem ser poluídos pela intromissão de uma terceira parte, de qualquer sexo” (F.F. Bruce).

 

Jesus Cristo citou Gênesis 2.24 como uma prova clara de que a poligamia (ter mais de uma esposa) e o divórcio (exceto em caso de adultério) são condenados por Deus (Mt 19.5).

 

O apóstolo Paulo, escrevendo sob inspiração do Espírito Santo, disse que somente uma saída moral e legítima para o caminho deixado por Deus para o sexo – o casamento (1Co 7.2).

 

Monogâmico e heterossexual, o casamento é a única maneira de se ter sexo sem pecado e culpa. “Honrado entre todos seja o matrimônio, e o leito [matrimonial] sem mácula; mas Deus irá os fornicadores e adúlteros” (Hb 13.4 [todas as versões NKJV]). Qualquer coisa contrária a ordenança da criação do casamento entre um homem e uma mulher é pecaminoso e inaceitável perante Deus. A Bíblia condena toda atividade sexual fora do casamento monogâmico e heterossexual: homossexualismo, sexo antes do casamento, poligamia, adultério, bestialismo e assim por diante. “Não deixeis que vos enganem com palavras vãs,” diz Paulo, porque é em razão destas coisas sobrevêm a ira de Deus sobre os filhos da desobediênciaEf. 5:6.   

 

-  Indissolubilidade: A natureza indissolúvel do casamento vem desde a sua origem: "e serão ambos uma só carne" (v.24b). O Senhor Jesus Cristo disse que essa passagem bíblica significa a indissolubilidade do casamento (Mt 19.6). O voto solene de fidelidade um ao outro "até que a morte os separe", que se ouve dos nubentes numa cerimônia de casamento, não é mera formalidade (Ml 2.14).

 

-  O casamento só termina pela morte de um dos cônjuges (Rm 7.3), pela infidelidade conjugal (Mt 5.32; 19.9) ou pela deserção por parte do cônjuge descrente (1Co 7.15). O ideal de Deus é a indissolubilidade do casamento.

 

-  O casamento é para sempre. Este é o ideal de Deus. A recomendação de Jesus é bastante clara: "Porquanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem" (Mc 10.9); "Assim já não são mais dois, mas um só carne. Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem" (Mt 19.6).

 

-  Fiel ao propósito da indissolubilidade da união conjugal, Jesus aboliu a lei mosaica que, por causa da maldade humano, acabou admitindo o divórcio por razões banais.

 

-  À permissão mosaica, Jesus contrapôs um de seus divinos "eu, porém, vos digo". Além de ser injusta para com a mulher, que não tinha direito algum para se divorciar, a lei judaica banalizara o casamento, nos seguintes termos: "Se um homem casar-se com uma mulher e depois não a quiser mais          por encontrar nela algo que ele reprova, dará certidão de divórcio à mulher e a mandará embora. Se, depois de sair da casa, ela se tornar mulher de outro homem, e este não gostar mais dela, lhe dará certidão de divórcio, e a mandará embora. Ou se o segundo marido morrer, o primeiro, que se divorciou dela, não poderá casar-se com ela de novo, visto que ela foi contaminada. Seria detestável para o Senhor. Não tragam pecado sobre a terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá por herança" (Dt 24.1- 4).

 

-  Jesus reconhece o esforço de Moisés, ao procurar preservar a mulher. Naquela época, uma mulher separada, quer dizer, abandonada, não tinha sequer como sobreviver, porque a sua sobrevivência se dava no interior do casamento. Diante de situações concretas, Moisés queria que, pelo menos, diante do inevitável, que a mulher pudesse ficar liberada para um novo casamento. Jesus também tem o mesmo interesse e, por isto, é ainda mais radical, sempre pensando na proteção das mulheres.

 

-  “Foi dito: ‘Aquele que se divorciar de sua mulher deverá dar-lhe certidão de divórcio’. Mas eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, faz que ela se torne adúltera, e quem se casar com a mulher divorciada estará cometendo adultério" (Mt 5.31-32).

 

-  Longe da banalização verificada na prática do Antigo Testamento, o Novo Testamento admite a existência de situações absolutamente extremas e totalmente fora da vontade de Deus em que o divórcio é admissível. Há, portanto, cláusulas de exceção à indissolubilidade. Estas cláusulas são apresentadas em decorrência do pecado humano.

2.    MULHER VIRTUOSA: SÍMBOLO BÍBLICO DE FEMINILIDADE

1. Modelo de esposa fiel. Provérbios 31.10-31 é um poema que fornece uma bela descrição da mulher virtuosa, definida como esposa e mãe (v. 1). A sabedoria espiritual e prática, somadas às virtudes morais, marca o caráter dessa mulher, fazendo contraste com o caráter da mulher imoral do v. 3.

O cenário aqui é de um lar abastado e os costumes são do antigo Oriente Próximo, mas os princípios são aplicáveis -a qualquer família.

Eles são apresentados como a oração de toda mãe pela futura esposa de Seu filho, e literalmente arranjados com cada um dos 22 versículos, começando com as 22 letras do alfabeto hebraico em ordem consecutiva. Essa mulher contribuía em muito para o sucesso e posição de seu marido na sociedade (vs. 10-12). A harmonia doméstica de que ele desfrutava promovia a sua honra pública. A boa reputação de um homem começa no seu lar e, dessa maneira, também a virtude de sua esposa (cf. 10.22).

 

-   Uma mulher de Deus põe Jesus no centro de toda sua vida. A Bíblia nos dá vários exemplos de mulheres de Deus com características e talentos diferentes, mas todas eram dedicadas a Deus e buscavam fazer Sua vontade. Cada mulher de Deus tem sua própria personalidade e deve servir a Deus com os dons que Ele lhe dá. Uma vida dedicada a amar a Deus e a refletir a luz de Jesus no mundo é a verdadeira marca de uma mulher de Deus.

 

-   Solteira ou casada, no trabalho ou em casa, jovem ou idosa, a mulher de Deus reflete um pouco da luz de Jesus em toda situação. Seu coração pertence a Jesus e isso se manifesta em suas ações e atitudes. Acima de tudo, a mulher de Deus sabe que é amada por Deus e que nada a pode separar desse amor (Rm 8.38- 39). Essa segurança lhe força para viver de acordo com a vontade de Deus.

 

2. Padrão de mãe amorosa. Ela cuida da família com muito zelo e amor, faz uma boa gestão da sua casa para que todos da família sejam bem atendidos. Antes de clarear o dia ela se levanta, prepara comida para todos os de casa, e tarefas as suas servas.” (Pv 31.15) - ainda noite, e se levanta; para garantir que a cada dia a comida estivesse preparada para a família, tinha de se levantar antes do nascer do sol para começar a trabalhar, o que fazia com muita alegria. Uma mulher assim conquista os elogios de sua família. Não pode haver maior alegria para uma mãe do que ter o reconhecimento dos filhos de que foi a responsável pela fonte de sabedoria que os levou a temer a Deus.

 

3. Exemplo de administradora e empreendedora. A mulher virtuosa descrita aqui é alguém difícil de encontrar. A mãe do rei Lemuel fez uma descrição desta mulher, que tinha um valor inestimável. Nada podia comprar as características desta mulher, tampouco joias preciosas podiam ser mais valiosas que suas qualidades.

 

A sábia mãe estava dando conselhos a seu filho para encontrar uma mulher virtuosa, que certamente iria edificar sua casa e família. Esta mulher se distingue de todas as outras pela sua virtude, pelos seus princípios e prioridades. Ela é fiel ao seu marido, anima, diz palavras sábias. Os seus filhos reconhecem nela sua virtude.

É trabalhadora, generosa, dedicada e conhecedora da Palavra de Deus. Portanto, as recomendações de Provérbios 31 aconselham como encontrar e ser uma mulher virtuosa. Lembram ao jovem rei que a beleza exterior vai passar, mas o que vai fazer a mulher ser constantemente bonita é o seu temor ao Senhor.

 

CONCLUSÃO

Um erro comum ao discutir a feminilidade bíblica é misturar estereótipos culturais com a verdade bíblica. Esse erro tem impedido milhões de mulheres de perseguir seus sonhos e desenvolver seus dons. Muitas atividades ou carreiras eram consideradas “apenas para homens”, e esperava-se que as mulheres ficassem em casa e fossem domésticas.

No entanto, a feminilidade bíblica não significa que toda mulher deva se conformar a um padrão social de feminilidade. Para algumas mulheres, abraçar sua feminilidade significa que seguirão carreiras na medicina, construção ou aplicação da lei porque Deus as dotou para servir nessas áreas. Para outros, criar filhos e construir um lar é a realização de seus desejos dados por Deus.

 

1 Pedro 3.3–4 nos esclarece os objetivos de Deus para Suas filhas. Embora Pedro esteja falando especificamente para as esposas, esta instrução se aplica a todas as mulheres que buscam a feminilidade bíblica: “Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus.”

 

A Bíblia não instruções semelhantes aos homens, o que revela o entendimento de Deus sobre as mulheres que Ele criou. Deus sabe que as mulheres geralmente se concentram mais em sua aparência externa do que a maioria dos homens.

 

Ele também sabe que a beleza física de uma mulher é frequentemente explorada, banalizada e usada para fins egoístas. Então Ele a deixa saber que sua verdadeira beleza não é encontrada lá, do lado de fora. Ele quer que Suas filhas cavem mais fundo para encontrar o reflexo de Si mesmo que Ele colocou dentro delas.

 

A passagem em 1 Pedro não é uma condenação da beleza exterior, mas um redirecionamento de foco. Um rosto de modelo com um espírito grosseiro e mesquinho não atrai as pessoas pelas razões certas (Provérbios 31.30).

 

Uma aparência atraente rapidamente perde seu apelo para os mais próximos de uma mulher de caráter pobre. Mas uma mulher que anda com Deus irradia a glória de Deus para todos que encontra.

 

Uma mulher que modela a feminilidade bíblica tem um espírito gentil e quieto, mas também pode liderar uma corporação, chefiar uma equipe de manutenção ou descobrir curas médicas. Na verdade, quando ela permite que o Espírito Santo a controle, Deus abençoa o seu dom natural para realizar ainda mais do que ela poderia se tentasse ter sucesso à sua maneira. Quando uma mulher volta sua atenção para a beleza de sua alma, sua atratividade se torna a causa de sua exaltação e não de sua exploração. À medida que ela se concentra em desenvolver a bondade, a gentileza e o autocontrole (Gl 5.22), ela se torna mais parecida com Jesus, cuja atratividade não era externa; no entanto, o mundo nunca produziu tanta beleza (Is 53.2).

 

Como a maioria das mulheres será esposa em algum momento de suas vidas, a feminilidade bíblica afeta o relacionamento marido/esposa. A feminilidade bíblica é mais do que uma carreira ou a capacidade de reproduzir e nutrir. Porque cada ser humano carrega uma faceta única da própria natureza de Deus (Gn 1.27), nós O glorificamos quando refletimos essa natureza para o mundo.

 

As mulheres podem revelar a glória de Deus de maneiras únicas para seu gênero, assim como os homens. Neste dia confuso, quando a identidade de gênero se tornou uma questão de preferência, é vital que aqueles que conhecem e amam a Deus e Sua Palavra permaneçam fundamentados em Sua verdade. Deus projetou os homens para refletir a Sua glória através da masculinidade bíblica. Ele projetou as mulheres para refletir outros aspectos da Sua glória através da feminilidade bíblica. Quando todos buscarmos honrá-lo em todas as partes de nossas vidas, viveremos harmoniosamente, cumprindo papéis complementares ao executarmos a missão que Jesus deu a todos nós (Mt 28.19). Artigo extraído de: https://www.gotquestions.org/biblical-womanhood.html; 22 JUL 2023.

Amem

 

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