2 de agosto de 2011

A EFICÁCIA DO TESTEMUNHO CRISTÃO

A EFICÁCIA DO TESTEMUNHO CRISTÃO


Texto Áureo = “Resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está no céu.” Mt 5.16.


Verdade Prática = Uma vida inteiramente consagrada ao Senhor, representa uma mensagem que, qual uma carta, se torna lida e conhecida.

                                                    INTRODUÇÃO

 
Jesus estava ensinando aos seus discípulos sobre a diferença daqueles que o seguiam, ou seja, os verdadeiros seguidores de Cristo sobre o mundo, dizendo que eles teriam que resplandecer diante dos homens. A palavra “resplandecer”, quer dizer revelar-se, brilhar, sobressair em outras palavras Cristo estava ensinando que o cristão autêntico tem que ter uma conduta diferente do mundo, ele tem que andar na contramão com o mundo e seus maus costumes que afastam o cristão da comunhão com o Deus santo. E com base nesta importante comparação que Cristo fez do cristão com a luz quero aqui compartilhar com os leitores sobre o “Testemunho Cristão”.

 
1 – Aprendemos na Bíblia Sagrada que o cristão foi chamado para testemunhar da obras de Cristo e uma das maneiras de isto fazer é com nossas atitudes diante dos homens, nosso testemunho. “Ser-me-eis testemunhas” At 1.8; a ordem do Mestre aos discípulos quando disse isto a eles era para que saíssem e compartilhasse com o povo das maravilhas de Jesus operada em vossas vidas e também aquilo que seus olhos presenciaram quando estavam ao lado de Jesus. Temos que testificar para as pessoas o que Cristo tem feito em nossa vida e uma das maneiras de fazer está obra é com nossa maneira de viver, alguns dizem que a conduta de uma pessoa pode ser muito mais eficaz do que meras palavras (suas atitudes gritam tão alto que não consigo ouvir o que diz sobre você). Infelizmente existem muitos cristãos, sejam eles leigos ou líderes de igrejas, que o seu testemunho não condiz com o que ele prega para as pessoas, é o famoso exemplo: eu digo que te amo, mas, meu coração e minhas atitudes dizem outra coisa completamente diferente.

 
2 – A vida do Cristão exige testemunho pessoal.  temos que ter nossa própria experiência com Deus para compartilhar com os outros e para isso é necessário ter uma vida completamente entregue ao Senhor. Não basta dizer sou cristão e pronto, as pessoas não vão acreditar se não vivermos uma vida de santidade e humildade na presença de Deus. O salmo primeiro ilustra muito bem o padrão de conduta que deve nortear a vida do crente que experimentou o poder de transformação do Evangelho de Cristo em sua vida.

Dar testemunho pessoal implica em demonstrar a nova vida recebida. A experiência transformadora do evangelho dá um novo sentido, onde as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo (2Co 5.17). O testemunho do cristão reflete-se no novo estilo de vida na sociedade, antes tinha uma vida obscurecida pelo poder do pecado, agora transformados por Cristo temos que brilhar.
 

3 – O dever de Influenciar. Vivemos numa sociedade corrompida e precisamos influenciá-la com o testemunho de nossa própria experiência com Deus. Para que isto aconteça com eficácia é preciso uma vida guiada pelo Espírito Santo, que através do seu poder faz com que nossa vida seja uma chama viva para influenciar as pessoas. Não é novidade, mas muitos cristãos perderam esse brilho, pois deixaram de viver para Deus trocando suas vidas de santidade, para andar de mãos dadas com os costumes mundanos. Desta forma não tem nenhum poder para testemunhar de Cristo, sua luz está apagada ofuscada pelo pecado, quando a bíblia nos ensina que o pecado não pode mais exercer domínio sobre nossas vidas (Rm 6.14). Quando estávamos sob a lei o pecado era o nosso senhor. Mas agora estamos ligados a Cristo, Ele é o nosso Mestre e nos da o poder de praticarmos o bem, e resplandecer no meio de uma geração presa nas trevas do pecado.

 
4 – O Poder do Testemunho. Em muitos casos a experiência de vida do crente com Cristo é, muito mais eficaz do que um discurso bem elaborado, que na maioria das vezes é elaborado por alguém que não desfruta de uma experiência íntima com o Senhor e leva uma vida distante dos padrões bíblicos. Com isso seu discurso não tem poder para atingir a alma do ouvinte consegue até tocá-los, mas, de forma superficial produzindo efeitos momentâneos que com o tempo passam. O testemunho eficaz é completamente diferente atinge o profundo e faz com que as pessoas alcançadas por ele reflitam sobre vossas vidas, de forma que procuram viver da mesma maneira ou buscam provar da mesma fonte de quem deu o testemunho. Temos alguns casos na bíblia de testemunhos poderosos que influenciaram cidades como o da mulher Samaritana depois do encontro que teve com o Mestre (Jo 4.39-42) ver também (Lc 8.38-39).


A BELEZA DO TESTEMUNHO CRISTÃO...

O testemunho cristão é indispensável na vida daqueles que dizem servir a Cristo. Não adianta pregar e dizer as pessoas que Jesus salva e liberta se eles não verem nesta pessoa as obras de um verdadeiro servo de Deus. E quem assim proceder, estará escandalizando em vês de cooperar para o crescimento do reino de Deus. O testemunho verdadeiro de um crente, não é aquele que ele conta, mas aquele que as pessoas vêem nele, através de suas obras.

O QUE É O TESTEMUNHO CRISTÃO


Para podermos estudar sobre o que é o teste testemunho cristão, precisamos saber o que é um cristão. Vejamos:


Cristão. A palavra “cristão” procede do grego ?????????? (christianos), “cristão”, nome dado aos seguidores de Cristo. Segundo o povo da época, significa “partidário de Jesus”.
Encontramos esta palavra três vezes no Novo Testamento; a primeira esta em At 11.26, ali esta escrito que em Antioquia os discípulos foram a primeira vês chamados “cristãos”. Isso da nos a entender que esse título dado aos seguidores de Jesus provem dos gentios. A segunda esta em At 26.8, onde disse Agripa a Paulo: Por pouco me persuades a fazer-me “cristão”. E a terceira vez esta em 1Pd 4.16, nesta referencia o apostolo diz aos que padece como “cristão”, não se envergonhe, antes glorifique a Deus neste nome. Assim entendemos que “cristão” era uma designação dada aqueles que seguiam a Cristo. Assim sendo, esse título era dado somente aqueles que tinham uma vida transformada e se unia aquele grupo de seguidores de Jesus. Infelizmente, com o passar do tempo, esse belo título começou a perder a sua singularidade, e começou a se aplicar a pessoas não conversas. No tempo da aparente conversão do imperador Constantino em 313 dC.


Pela causa do imperador romano se unir aos cristãos, quase toda a população da época desejaram receber esse título, mesmo não tendo a vida transformada e sem assumir um compromisso com Jesus. E foi assim que se formou a igreja católica romana, (que não é apostólica). E o que vemos hoje é uma multidão de pessoas chamadas cristã, mas que não tem nada a ver com o verdadeiro cristianismo bíblico. Mas nos conhecemos o que é ser um verdadeiro cristão; então vamos prosseguir em honrar esse título tão lindo que recebemos.


Testemunho. Do grego ????????? (marturion) ou (martírion), significa “testemunho, prova”, (Mt 10.38; 24.14; Mc1.44; 6.11; 13.9; Lc21.13; At 4.33; 7.44; 2Co 1.2; 2Ts 1.10; 1Tm 2.6; Hb 3.5; Tg 5.3). Em algumas edições há referencia traduzida por mártires, e martírio.
A palavra martírio como conhecemos procede deste vocábulo.
Há muitas outras referencias tratando-se de testemunho baseados em termos gregos com pouca diferença do citado acima, e com seus diversos sentidos; porem sabemos que o testemunho estudado nesta lição se trata da vida no dia a dia do cristão. Neste caso, o testemunho cristão se trata de uma vida exemplar, de boas obras, que as pessoas em geral possam ver no cristão o cumprimento daquilo que Jesus ensinou, e que o testemunho do cristão não seja apenas o que ele fala, mas o que ele faz.


Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento (1Pd 1.15).


OBJETIVO DO TESTEMUNHO CRISTÃO


Apresentar a si mesmo a Deus. O apóstolo Paulo escrevendo a Timóteo aconselhava o mesmo a apresenta-se a si mesmo a Deus “aprovado” (2Tm 2.15). É claro que nesta referencia Paulo fala a Timóteo da sua aprovação como obreiro, mas esse dever não está restrito somente a obreiros, mas a todos os cristãos. Lembramos aqui do bom testemunho dos primeiros cristãos (At 2.41-47; 4.32-34). Também em Rm 16.10 Paulo fala de Apeles, “aprovado” em Cristo. Também Tiago diz que são bem aventurados os que suportam as provações, porque é depois de ser “aprovado” pelo Senhor que receberemos a coroa (Tg 1.12)· ver ainda (1Tm 1.18.19; 4.13-15).
Depois destes cuidados de si mesmo para se apresentar a Deus, o cristão estará glorificado a Deus (1Co 6.20).


Para que os outros glorifiquem a Deus. Pedro em seus escritos determina aos leitores que pratiquem boas obras, mesmo sendo caluniados, para que aqueles que falam mal dos cristãos, também possam um dia glorificar a Deus (1Pd 2.12), convertendo-se também ao Senhor. Não devemos jamais se esquecer das palavras do próprio Mestre Jesus que disse que somos a luz do mundo (Mt 5.14), para que os que verem nossas boas obras glorifiquem ao nosso Pai que esta nos céus (Mt 5.16).


Em confirmação a palavra que pregamos.  Se não houver testemunho na vida do cristão, não adianta este ser um pregador eloqüente, possuir ate mesmo dons espirituais, e ate operar maravilhas; porque diante de Deus ele estará rejeitado, e até mesmo o povo que lhe assiste, quando observar que a sua vida não esta em conformidade com o que ele prega, estes também o rejeitarão.
Tiago diz que devemos ser praticantes da palavra (Tg 1.22).


EM QUE CONSISTE O TESTEMUNHO CRISTÃO


Em uma vida exemplar. Não há maior testemunho na vida do cristão do que aquele que é vivido no dia a dia na presença dos que o rodeiam. Como já citamos acima, não adianta nome, fama, estudo e talento. Porque mais sedo ou mais tarde todos saberão que isso tudo não passa de uma farsa. O que importa mesmo são as obras.


Em uma vida de santificação.  Santificação é a busca da santidade; santidade é a separação do pecado, do mundanismo, isto é, a maneira deste mundo viver e agir. O apostolo Paulo diz que não devemos nos conformar com esse mundo, e a sua maneira de viver (Rm 12.2). João diz que não devemos amar o mundo (1Jo 2.15). A santificação é viver separado de tudo aquilo que desagrada a Deus.


No serviço cristão. Quando o cristão faz a obra de Deus sem visar lucros, esta provando que serve ao Senhor de coração. Como Paulo, por exemplo, que renunciou a tudo para servir a Cristo sem pensar em remuneração. E não só Paulo, mas os demais apóstolos e muitos outros discípulos de Jesus. Até mesmo nos nossos dias atuais muitas são as pessoas que deixaram tudo para trabalhar para o Reino de Deus. E muitos outros que alem do seu trabalho necessário para sustento da família, ainda tiram o tempo para trabalhar para Jesus. E alem disso, ainda contribuem para obra de Deus com seus dízimos e ofertas. Esses demonstram boas obras, e com isso um bom testemunho cristão.


A Importância do Testemunho Cristão. Onde teremos a oportunidade de de mostrar que somos o "sal da terra" e a "luz do mundo". Isto porque, a vida cristã deve ser o modelo e o referencial para a sociedade. Por isso, o Testemunho Cristão não deve ser visto como uma opção, e sim, como um imperativo...


Como disse o apóstolo Paulo: "Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus."
A palavra testemunho é oriunda do vocábulo latino testimoniu e significa, entre outras coisas: prova, vestígio, indício. De acordo com o vocabulário evangélico, testemunhar não é apenas contar o que Deus fez, mas também, pregar através do exemplo pessoal, que realmente somos imitadores de Cristo. O Testemunho Cristão refere-se ao comportamento e as atitudes dos servos de Deus, de acordo com o modelo bíblico, que o cristão demonstra, no seu dia-a-dia, que é um discípulo do Senhor Jesus. É dever de todo cristão, ter uma vida íntegra, independente do modelo e dos padrões da sociedade moderna. Como disse o Senhor, por intermédio do profeta Malaquias: "Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não serve" (Ml 3.18); demonstrando, assim, que o mundo deve ver esta diferença em nós (II Rs 4.9; I Tm 4.12).


Para ilustrar a importância do Testemunho Cristão, o Senhor Jesus utilizou-se de dois elementos comuns aos ouvintes: o sal e a luz. A ilustração do sal fala do nosso caráter; a luz fala do nosso testemunho. Observe que Cristo falou primeiro do sal da terra e depois da luz do mundo. Assim o caráter precede o testemunho. Vejamos algumas lições práticas que podemos extrair desses dois elementos:


O Cristão como Sal da Terra: O sal é chamado de cloreto de sódio. Esta substância tem propriedades importantes. Por esta razão Jesus a utilizou para tipificar o papel dos seus discípulos:


O sal é preservador: Ele conserva e preserva; daí ser figura da pureza. Sua cor alva também fala disso. Ele evita a deterioração.


O sal produz sede: "É a multidão perguntando aos apóstolos: "Que faremos varões irmãos?" (At 2.37). É o carcereiro de Filipos clamando: "Senhores! Que é necessário que eu faça para me salvar?" (At 16.31). São as multidões à procura de Jesus (Mt 4.25; 8.1; 12.15; 14.14). O crente, como sal, cria sede espiritual nos outros, e, como luz, conduz as pessoas Àquele que é a fonte da salvação.


O sal é invisível quando em ação: O sal antes de ser aplicado é visível, mas ao começar a agir, temperando, preservando, etc., toma-se invisível. O sal age invisivelmente, mas sua ação é claramente sentida.


O Cristão como Luz do Mundo: Diferente do sal, que não é visto em ação, a luz só tem valor quando é percebida. A ausência da luz permite que a escuridão prevaleça. Mas, quando a luz chega, as trevas desaparecem.


A luz não tem preconceitos: Ela tanto brilha sobre um criminoso como sobre uma criança inocente. Ela tanto brilha sobre um lamaçal, como sobre uma imaculada flor. Assim deve ser o crente no desempenho de sua missão de luz no mundo, esparzindo a luz do Evangelho de Cristo sobre todos os povos, raças, culturas e indivíduos, independente de idade, sexo, cor, religião, profissão e posição.


A luz precisa ser alimentada (vv. 15,16): A luz que iluminava as casas nos tempos de Jesus era de lamparina, alimentada através de um pavio mergulhado em azeite. O tipo de material da lâmpada variava, mas o combustível era um só: o azeite.
O mesmo ocorre ao verdadeiro cristão. Ele depende sempre do óleo do Espírito Santo para difundir a luz de Cristo e a luz do Evangelho.


A luz não se mistura: Mesmo que ela ilumine lixo, sujeira, lamaçal, etc, ela não se contamina. Assim deve ser o crente: viver neste mundo tenebroso à difundir a luz de Cristo, sem se contaminar com o pecado e as obras infrutuosas das trevas. A importância vital desses dois símbolos pode ser observada pelos efeitos que exercem. Se o sal for insípido, perderá totalmente o seu valor (Mt 5.13). Se a luz estiver apagada ou escondida, nenhum benefício trará ao ambiente (Mt 5.14).


Podemos enumerar, pelo menos três objetivos do testemunho cristão:


Demonstrar à sociedade que somos novas criaturas: Não há nenhum erro em tornar conhecidas a mudanças realizadas em nós, por intermédio da ação do Espírito Santo, desde que o objetivo não seja a auto glorificação. Através do testemunho cristão, o crente demonstra à sociedade que já não é mais o mesmo, e que sua vida foi transformada, tornando-se numa nova criatura (Rm 8.1; II Co 5.17)


Evangelizar: Através do seu testemunho pessoal, o cristão também evangeliza. Sua própria vida já é um testemunho vivo do poder de Deus. Se demonstrarmos um bom testemunho diário, estaremos propagando, com eficácia, o poder do Evangelho que é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, conforme Rm 1.16.


Glorificar a Deus: Ninguém pode duvidar que, através do testemunho cristão, os homens podem glorificar a Deus. Jesus disse: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus." (Mt 5.16).


QUAL DEVE SER A ATITUDE DO CRISTÃO NO MUNDO?


A palavra de Deus, como "regra de fé e prática" do cristão, descreve os princípios divinos que direcionam e guiam a vida do cristão, independente de sua cultura, status, época, etc. (Sl 119.9,11,105; Jo 17.17). Vejamos, então, na Palavra de Deus, a atitude cristã neste mundo:


O Cristão não deve amar o mundo (I Jo 2.15):
 

A palavra mundo, neste texto, não se refere a humanidade, e sim, ao sistema corrompido e perverso. Como cristãos não devemos amar as coisas deste mundo, tais como: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (I Jo 2.16).


O Cristão não deve se conformar com o mundo (Rm 12.2):
A expressão "não vos conformeis" tem o sentido de "não tomeis a forma" ou "não sejas igual". Em outras palavras, o apóstolo Paulo estava dizendo é que o cristão não deve tomar a forma do mundo, ou seja, não deve andar de acordo com o modelo e os padrões deste mundo.


O Cristão não deve ser amigo do mundo (Tg 4.4):
O apóstolo Tiago nos adverte que "qualquer que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus". Ser amigo do mundo significa compartilhar com o modo de viver deste mundo que "jaz no maligno" (I Jo 5.19).


O CRENTE E O SEU TESTEMUNHO = 2 Co 3.2,3; Ef 5.8-15


Deus deu ao mundo uma revelação escrita: a Bíblia usando para isto “homens santos de Deus que falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21). Todavia Deus quer que a sua revelação seja também divulgada através do testemunho de seus seguidores, através daqueles que experimentam em suas vidas o poder da Santa Palavra. Por isso. Ele disse já no tempo do Velho Testamento: “Vós sois as minhas testemunhas” (Is 43.10). O nosso texto áureo também fala disto: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está no céu” (Mt 5.16).


Quando, pois lemos nesta lição “VÓS SOIS A CARTA DE CRISTO” (2 Co 3.3), estamos realmente inseridos neste importante contexto. Deus tem muitas “cartas” pelas quais a sua mensagem, o seu testemunho, está sendo divulgado. Estas cartas são os seus servos.



O SIGNIFICADO DA EXPRESSÃO “CARTA DE CRISTO


1. Ser um salvo fiel. Jesus andou neste mundo mas não deixou nenhuma obra escrita pela sua própria mão. A Bíblia menciona uma única vez que Jesus escreveu. Foi quando Ele, diante dos acusadores da mulher adúltera, com seu dedo, escreveu na areia (Jo 8,11). Aquela escrita, naturalmente, desapareceu. Quando a Bíblia fala de “carta de Cristo”, ela salienta o grande valor de uma vida verdadeiramente salva, a qual se constitui numa “carta” lida e conhecida diante dos homens.


 COMO O CRENTE SE TORNA “CARTA DE CRISTO”


O próprio texto diz que não se trata de uma carta material, pois diz: “Não escrita com tinta, em tábuas de pedra, mas na tábuas de carne do coração” (2 3.3).


1. Tendo a experiência de salvação. A primeira condição para alguém se tornar uma “carta de Cristo”, é ter a experiência da salvação. Em Fiz 36.26 lemos sobre a transformação que Deus opera no homem quando Ele lhe tira o “coração e pedra” e põe em seu lugar um coração de carne. Ë isto o que realmente acontece na vida do homem quando o Espírito Santo o regenera (Jo 3.6). Então a luz divina manifesta ao homem as trevas que nele operavam, condenando-as (Ef 5.11,13). O Espírito Santo exige daquele que se converte um rompimento completo com o mundo de trevas (Ef 5.11), Conforme Efésios 5,14 podemos ver que três coisas acontecem simultaneamente no momento da conversão:



a. “Desperta tu que dormes”. O homem é despertado — pelo Espírito Santo e sente vontade de romper com o pecado e com as trevas.


b. “Levanta-te dentre os mortos”. Vemos aqui a ordem para o homem se definir e aceitar Jesus.


c. “E Cristo te esclarecerá.  O milagre da salvação acontece quando o homem pela fé aceita Jesus como seu suficiente salvador. Por meio da experiência da salvação o Espírito Santo “escreve’ dentro do coração do regenerado, a lei de Deus (Hb 8.10). Pela nova natureza recebida na salvação (2 P 1.4), ele deseja agora obedecer verdade (1 Pe 1.23), e desse modo S( torna uma carta de Cristo. Aleluia!


2. Permanecendo em Cristo. Quando o crente permanece e_ Cristo (Jo 15.1-5), Ele é formado no crente (01 4.19). E a vida do Filho de Deus começa a manifestar-se ir sua maneira de viver (2 Co 10.11). O crente se santifica (1 Pe 1.15), e sua vida se toma “lida” e conhecida pelos homens, os quais reconhecem que ele anda com Jesus (At 4.13).


3. Sendo Ensinado na Palavra de Deus. Deus também usa o ministério da Igreja na elaboração desta “carta”. Paulo escreveu aos coríntios: “Vós sois a carta de Cristo...ministrada por nós” (2 Co 3.3). Deus deu ao ministério a incumbência de ensinar à Igreja para promover o “aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.12). Um crente que não perde oportunidade de ouvir a Palavra de Deus e procura praticá-la (Mt 7.24), desenvolve-se e toma-se uma “carta” de bom conteúdo, porque a Bíblia diz: “Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja per(eito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2 Tm 3.16,17).


4. Sendo guiado pelo Espírito Santo. A operação do Espírito Santo é importante na “redação” desta carta. Paulo escreveu aos coríntios que eles eram uma carta “escrita com o Espírito de Deus” (2 Co 3.3). Quando o Espírito Santo tem liberdade de operar na vida do crente, Ele opera neste a santificação (Rm 1.4), e dá-lhe poder para testemunhar de Jesus (At 1.8). O crente vive, portanto, guiado pelo Espírito Santo (Rm &14). E, andando em Espírito, a carne não poderá impedi-lo de ser usado por Deus como uma verdadeira “carta” (01 5.16). Cuidado irmão! Não entristeças o Espírito Santo no qual foste selado (Ef 4.30), mas vive renovado pelo Espírito Santo cada dia (Ef 4.23; 2 Co 4.16).


O CONTEUDO DA “CARTA DE CRISTO”


O Evangelho. Deus quer por meio dos crentes alcançar os pecadores com a mensagem de reconciliação (2 Co 5.18-20), convidando-os para a salvação (Mt 11.28; Lc 14.17-23). Cristo quer também, por meio das suas “cartas”, enviar aos crentes vacilantes na fé uma mensagem a respeito das bênçãos da vida de comunhão com Deus, e também enviar-lhes uma advertência amorosa quanto ao perigo espiritual que correm (Ez 3.21).  Ele quer ainda por meio delas informar a todos que a sua vinda é iminente.



AS “CARTAS” DEVEM SER CONHECIDAS PELOS HOMENS


Uma carta deve chegar ao conhecimento do destinatário, pois somente assim ele será, beneficiado pelo seu conteúdo. Isto fala da necessidade do crente saber conviver, entre os pecadores; sendo alegre e comunicativo. O crente sabe entrar em contacto com aqueles que precisam da mensagem de Deus sem se deixar influenciar pelos hábitos do mundo. Quando alguém for alcançado pela mensagem da “carta de Cristo” ele jamais deverá receber para si as honras e louvores pelo seu testemunho (conteúdo), pois estes cabem somente ao seu Autor, Jesus Cristo. Façamos como o apóstolo Paulo que disse: “Longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” (Gl 6.14).


CONCLUSÃO

 
Fomos chamados e escolhidos por Jesus (Jo 15.16), para testemunhar de suas grandes obras em nossa vida, para isso temos que está com nossa vida debaixo de sua abundante graça vivendo o verdadeiro cristianismo, não um cristianismo medíocre que é apresentado por alguns, um cristianismo onde não há transformação de vida as pessoas continuam vivendo sob o domínio do pecado, enganados por uma falsa liberdade que os leva a praticas mundanas: enganando os irmãos através da corrupção para tirar vantagens, se prostituindo, e também a busca desenfreada pelo poder por parte de alguns líderes estás e outra s coisas ofuscam a luz que um dia foi acesa dentro de nós pelo Espírito Santo na nossa conversão.  Sigamos a orientação de Paulo aos crentes filipenses: para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; (Fp 2.15).

 
Como cristãos, devemos nos conscientizar que somos "sal da terra" e "luz do mundo" (Mt 5.13,14); bem como devemos nos comportar de modo íntegro, diante de Deus e dos homens, para que, através do nosso testemunho, Deus seja glorificado (Mt 5.16). Como sal, precisamos ter uma vida de tal forma que, aqueles que nos vêem e nos ouvem, sintam que nossa presença faz diferença. Como a luz, precisamos, através do nosso testemunho, contribuir para dissipar as trevas do pecado em nossa volta.


Meus queridos irmãos! Sinto-me honrado ao estudar com vocês este maravilhoso tema. E convido-vos para darmos uma analisada no nosso testemunho cristão. No que estamos fazendo, e deixando de fazer. Será que Deus esta sendo glorificados através de nossas obras? Pense nisto!



Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS



BIBLIOGRIA
 
Lições bíblicas CPAD 1984
Sola Scriptura, Solus Christus.


SEGUE ABAIXO DOIS ESTUDOS


O VALOR DO TESTEMUNHO CRISTÃO


TEXTO ÁUREO = ‘Mas quem pratica a verdade  vem para a luz, a fim de eu as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus”  ( Jo 3: 27 )


VERDADE PRATICA = O crente como sal da terra e luz do mundo tem o dever de demonstrar para todos, e em todo o lugar, que como salvo em Jesus, tem um novo proceder, uma nova vida. Ore ao Senhor pedindo- Lhe condições para ser sua autêntica testemunha nesse mundo.


TEXTO BIBLICO = Mateus 5: 13-20


INTRODUÇÃO


Como sal da terra e luz do mundo, você precisa preservar e iluminar a sociedade que se corrompe a cada dia, na imoralidade e nas trevas do pecado. O jovem cristão não deve se igualar aos descrentes, pois seus valores são bem diferentes. Temos de fazer a diferença! Todo crente em Jesus tem o compromisso de glorificar o nome do Senhor com seu testemunho de vida. Se este falhar, será grande o prejuízo para as pessoas em sua volta, pois poderão duvidar da eficácia do evangelho para a salvação da humanidade. Os ensinos de Jesus sobre o testemunho cristão, no Sermão do Monte, nos falam de modo significativo.


Sal da terra


Jesus disse, enfaticamente: “Vós sois o sal da terra”. O que o Mestre queria dizer com isso? Por que usou esta metáfora? Afinal, o sal é tão importante assim? De que é feito essa substância? Para que serve? Podemos viver sem ele?
O sal possui algumas funções específicas. Vamos recordar?


a) O sal preserva. Há milhares de anos, o sal tem sido utilizado por diversos povos como substância preservadora das características dos alimentos. O crente em Jesus, como o sal da terra, tem a capacidade de preservar a humanidade do apodrecimento moral e espiritual. O mundo ainda existe porque a Igreja o preserva. Quando ela for tirada da terra, por ocasião do Arrebatamento, a podridão tomará conta dos povos sem Deus, levando-os à decomposição total e a perdição eterna.


O crente tem o dever de “salgar”, ou seja, de preservar todos os que estão sob sua influência. Mas para que isso ocorra, é preciso manter contato normal com as pessoas. Se o crente viver isolado do mundo, não poderá salgar ninguém. Afinal, o sal só exercerá sua função se estiver em contato com aquilo que se há de salgar.
É através da evangelização que a Igreja do Senhor espalhará o sal do testemunho sobre o mundo, a fim de que ele não se estrague de vez.


b) O sal dá sabor. A Bíblia questiona: “Quem gosta de comida sem sal?”. Você pode imaginar como seria comer bife e batatas fritas, sem sal? O crente, como sal da terra, tem de dar sabor espiritual ao ambiente em que vive. Por isso a vida do cristão deve ser temperada com sal, ou seja, equilibrada. Ser sal é ter o sabor agradável de uma vida santa e pura. É viver o evangelho de Cristo diante de uma geração corrompida pelo pecado; é influenciar sem ser influenciado; é crucificar a carne com suas paixões a fim de glorificar a Deus. O verdadeiro cristão tem sal na vida, isto é, vive cheio de alegria, amo entusiasmo e poder do Espírito Santo. Jesus nos advertiu: “Tenha sal em vocês mesmos e vivam em paz uns com os outros” (Mc 9.50).


Sal na medida certa


Você já observou que o sal preserva, dá sabor, mas não aparece. Assim deve ser o crente fiel a Jesus. Ele é humilde. Não faz questão de aparecer. Quando o sal “aparece”, pelo excesso, chega ser indesejável. O crente como sal deve pregar mais com a própria vida do que com palavras. João Batista disse: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30). Ninguém consegue ficar perto de um crente que tem sal além da conta. Em vez de comunicar aos outros o sabor da vida cristã, acaba afastando as pessoas, vendo pecado em tudo. Por outro lado, há os que não têm sal em suas vidas. São crentes liberais, mundanos, que dizem que nada é pecado. É necessário ter equilíbrio no testemunho (GI 5.22).


Luz do mundo


Jesus usou a figura da luz para mostrar que o testemunho cristão só tem valor quando percebido pelos homens: “não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte”. Esta metáfora é realmente extraordinária! De fato, as cidades edificadas sobre os montes, à noite, refletem amplamente as luzes. Como luz do mundo, o cristão tem o dever de iluminar o mundo inteiro, uma vez que, está edificado sobre Cristo.


Os crentes devem brilhar


Jesus disse que ninguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine a todos os que estão na casa (Mt 5.1 5). Do mesmo modo, a nossa luz deve brilhar para que todos vejam as boas obras que fazemos e glorifiquem a Deus por isso. Nunca coloque a sua luz debaixo do cesto do comodismo, da inatividade e falta de fé.


O valor do testemunho


Como sal da terra e luz do mundo, é grande a responsabilidade de cada crente, pois a humanidade está apodrecendo e em trevas. Para ela, não há outra solução, a não ser o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele exortou seus discípulos a se comportarem de tal forma que a justiça deles fosse maior que a dos fariseus. Estes, apesar de serem legalistas, eram normalmente hipócritas, pois diziam o que não faziam, e faziam o que não diziam. Jesus os condenou de modo veemente (Mt 23.13).


CONCLUSÃO


Você já ouviu falar em sal-gema? Dizem que este é o verdadeiro sal. Seu sabo ao contrário de certas pedras falsas, vai até o fim. Há, porém, pedras que têm apenas uma pequena camada externa que se possa saborear. Não são pedras cem por cento de sal, e o resultado é que, exposta à umidade, dilui-se aquela fina camada e aparece a pedra dura, sem sabor algum. Assim são muitos crentes que só têm aparência.



Lições bíblicas CPAD – Sermão do Monte


O CRISTÃO COMO O SAL DA TERRA


TEXTO ÁUREO = “Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Ff5.8).


VERDADE PRÁTICA = Sal para preservar da corrupção moral, e luz para conduzir a Cristo para a salvação, é a missão prioritária do crente nesta vida.


LEITURA BIBLICA = MATEUS 5.13-16


INTRODUÇÃO


A lição de hoje enfoca, em resumo, a influência multiforme e benfazeja do justo neste mundo, vista sob a figura do sal, e, ao mesmo tempo, a sua responsabilidade de conduzir o povo à salvação, refletindo a luz de Deus em seu viver, como um luzeiro. Nos tempos bíblicos o sal era, em relação a hoje, de maior importância, mais valioso, menos abundante e de difícil aquisição.


1. 0 CRISTÃO COMO SAL DA TERRA


1. O sal é preservador. Ele conserva e preserva; daí ser figura da pureza. Sua cor alva também fala disso. Ele evita a deterioração. No caso da destruição da decaída Sodoma, Deus disse: “Não a destruirei por amor dos dez justos” (Gn 18.32). Era o sal que estava impedindo a destruição. Concluímos que, quando a Igreja sair daqui, a destruição do mundo começará.


2. O sal produz sede. É a multidão perguntando aos apóstolos:
“Que faremos varões irmãos?” (At 2.37). E o carcereiro de Filipos clamando: “Senhores! Que é necessário que eu faça para me salvar?” (At 16.31).
São as multidões à procura de Jesus (Mt 4.25; 8.1; 12.15; 14.14). São os oficiais de justiça dizendo: “Nunca homem algum falou como este homem!” (Jo 7.46). Ou como está dito de Paulo: “Muitas vezes o mandava chamar e falava com ele” (At 24.26). O crente como sal cria sede espiritual nos outros, e, como luz, conduz as pessoas Àquele que é a fonte da salvação.


3. O sal é invisível quando em ação. O sal antes de ser aplicado é visível, mas ao começar a agir, temperando, preservando, etc., torna-se invisível. És assim também, ou pugnas para aparecer, murmurando quando assim não acontece? O sal age invisivelmente, mas sua ação é claramente sentida. O pescador oculta-se ao pescar; do contrário os peixes fugirão. Jesus tanto compara o crente ao sal como ao pescador (Mt 4.19).


4. O sal ajuda a flutuar. Sim, o sal ajuda a subir. Quanto mais salgada for a água, maior flutuação proporcionará aos corpos. É assim no mar Morto - a massa de água mais salgada do mundo. Se prestasse para o banho, nenhum banhista ali pereceria afogado, pois, que de tão salgada, a água devolve à superfície o que nela é lançado. De tão densa, ela diminui o peso específico dos corpos, fazendo-os flutuar. Um corpo afunda mais rápido na água doce do que na água salgada.


5. O sal e a matéria viva. A carne com vida não precisa ser salgada para preservar-se. Quando Jesus disse dos seus discípulos: “vós sois o sal da terra”, deixou claro que a humanidade sem Deus está espiritualmente morta, perdida e prestes a perecer. Os que fazem proselitismo (como os Testemunhas de Jeová) entre os crentes, é um contra-senso, uma vez que a matéria viva não precisa de sal para ser preservada.


6. O sal e os sacrifícios típicos do AT. O sal era aplicado nos sacrifícios do AT. “Em toda tua oferta oferecerás sal” (Lv 2.13b). O crente como “sacrifício vivo” precisa ter nele o sal divino (cf. Rm 12.1; Cl 4.6). No AT havia enfase na menção de sal na oferta de manjares (Lv 2.13a), porque ela falava de comunhão e amizade. Inclusive parte da oferta era comida pelos sacerdotes (Lv 2.3,10; 6.18).


7. O sal Insípido (v. 13). Ver também Marcos 9.50. Coisas que levam o sal a perder o seu sabor e tornar-se insípido ou insulso:


a) Pouco vento. O sal para atingir o sabor ideal necessita de bastante ventania na época de uu formação. Espiritualmente o crente sem o vento do Espírito da vida e do poder, não subsistirá (Gn 2.7; Ez 37.9,10,14; Jo 3.8; 20.22; At 2.2; Ct 4.16).


b) Pouca luz. Muita luz é fundamental para a formação de um bom sal. O efeito químico da luz sobre água em tratamento é fundamental na transformação desta em sal. Abundante luz celestial é a grande necessidade para o crente ser um bom sal. Sem isso ele pode ser uma negação como é o caso do sal insípido. Sem fé é impossível agradar a Deus, e sem luz é impossível o pecador chegar-se ao Senhor, pois o mundo está em treva do pecado.


c) Pouco calor. Sem calor adequado o sai em formação perderá em qualidade e se arruinará. Uma igreja espiritualmente fria, torna-se inerte, inativa, decadente e incapaz de ser o “sal da terra”, Em lugar de uma tal igreja influir nos padrões de vida e práticas do mundo sem Deus, o mundo é que Influirá nela pela corrupção, tal qual faz o fermento na massa. O sal que se tornar insípido perde três coisas principais.


1) Perde o seu sabor. “Se o sal for insípido, com que se há de salgar?” (Mt 5.13).
2) Perde o seu valor. “Para nada mais presta” (Mt 5.13).
3) Perde o seu lugar. “Para se lançar tora” (Mt 5.13).


II. O VOCABULO “TERRA” E SEU DISAFIO


1. No versículo 13, Jesus empregou o vocábulo “terra” (literalmente “o globo terráqueo, físico”). Há outros termos para “terra” na língua do NT, mas o vocábulo aqui empregado por Jesus alude ao globo, constituído de nações. A vontade de Deus para o crente é que este seja um instrumento seu a alcançar toda a Terra com o Evangelho da redenção.


2. No versículo 14, Jesus falou do crente como a “luz do mundo”, o que significa que o inundo está em trevas, não tendo luz espiritual para o crente. O termo traduzido por “mundo” refere-se ao mundo social; à raça humana; não a uma partícula dessa raça, mas a toda ela. Como pode o crente ser a “luz do mundo” se ele viver segundo o modo de vida e as práticas do mundo?


III. O CRISTÃO COMO LUZ DO MUNDO


1. A luz não tem preconceitos. Ela tanto brilha sobre um criminoso como sobre uma criança inocente. Ela tanto brilha sobre uma poça de lama, como sobre uma imaculada flor. Assim deve ser o crente no desempenho de sua missão de luz no mundo, esparzindo a luz do Evangelho de Cristo sobre todos os povos, raças, culturas, tribos e indivíduos, independente de idade, sexo, cor, religião, profissão e posição.


2. A luz tem que ser alimentada (vv. 15,16). A luz que iluminava as casas nos tempos de Jesus era de lamparina, alimentada através de um pavio mergulhado em azeite, O tipo de material da lâmpada variava, mas o combustível era um só - o azeite.A lâmpada tendo o azeite é este que arde ao luzir. Caso contrário é o pavio que se queima e danifica a lâmpada. O mesmo ocorre ao verdadeiro cristão. Ele depende sempre do óleo do Espírito Santo para difundir a luz de Cristo, a luz do Evangelho; se ele mesmo quiser brilhar espiritualmente, isto logo acabará, porque ele se “queimará”. Um pavio seco queima em pouco tempo.


a. Jesus disse de João: “Ele era a candeia que ardia” (Jo 5.35). Isto revela que João era um homem que tinha fogo, poder, fervor e luz da parte de Deus. Herodes apagou aquela candeia, mas não a sua luz, que ficou registrada nas Escrituras Sagradas.


b. É o caso da sarça que Moisés viu arder e não se consumir (Ex 3.2,3). O fato foi tão grandioso que vem mencionado noutras passagens (Dt 33.16; Mc 12.26; Lc 20.37; At 7.30,35). É o tipo de fogo que só queima impurezas, mas conserva o que é bom. Como no caso dos três companheiros de Daniel lançados na fornalha aquecida sete vezes. O fogo apenas queimou as cordas que os atavam, pois foram lançados amarrados (Dn 3.21,23,24) e, logo no v. 25, eles aparecem passeando desatados dentro do fogo.


3. A luz não se mistura. Mesmo que ela ilumine um monte de lixo, ou cenas repugnantes, ela prossegue incontaminada na sua missão de iluminar. Assim deve ser o crente: viver neste mundo tenebroso a difundir a luz de Cristo, e não se contaminar com o pecado e as obras infrutuosas das trevas. Ver o que Jesus disse sobre isso em Lucas li. 33-36.


4. A luz é progressiva. A luz de lenha foi a primeira que o homem utilizou. A seguir, ele desenvolveu a luz de óleo. Aqui houve acentuado progresso, e a luz atingiu um grande desenvolvimento. A seguir o homem desenvolveu a luz de gás e agora a iluminação ficou bastante diversificada pelo avanço científico de então. Surge nesse tempo a luz incandescente, i.e., a luz elétrica que trouxe inestimável contribuição para o melhoramento da vida na Terra, de muitas maneiras. A seguir veio a luz fluorescente superando todas as outras formas de iluminação. E a luz continua a progredir à medida em que as pesquisas avançam e a ciência se multiplica. Assim deve o crente crescer na comunhão com a Luz do mundo – Cristo, e luzir mais e mais, conforme Provérbios 4.18, “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”. Qual a intensidade da nossa luz perante o mundo? Luz de pleno sol, sem nuvens? Ou luz de eclipse?


5. A luz é sanadora. Brilhando intensamente e sem impedimento, a luz enxuga os brejos, drena a umidade, apressa a cicatrização de ferimentos, e é germicida. O ambiente escuro propicia a proliferação de males que afetam a saúde de várias maneiras. A Palavra de Deus fala de “peste que ande na escuridão” (SI 91.6). O povo de Deus abençoa este mundo de várias maneiras, não só espiritual, mas também materialmente. Quando o povo de Deus daqui sair, este mundo se arruinará de vez. Quando um crente contribuir para piorar as coisas aqui, ele falhou como “luz do mundo”.


6. A luz é misteriosa e sutil. Ninguém “pega” a luz assim como se pega o sal. A luz se vê, mas não se pega; já o sal se pega mas não se vê (quando ele está em ação). Dos três raios que compõem a luz comum, apenas um deles é visível - o lumifero. O raio aquecedor e o transmissor são invisíveis, mas são reais. Sem qualquer um deles, não existe luz comum. Essa triplicidade da luz aponta para o Deus trino - seu Criador.


7. A luz normal é mansa e delicada. Ela tanto brilha sobre um rochedo sólido e inabalável, como sobre uma teia de aranha, tênue e frágil, sem danificá-la. Assim deve ser versátil e sábio o crente ao levar a luz de Cristo, do Evangelho, da salvação, do conhecimento de Deus, ao próximo.



8. A luz avisa. Ela avisa nos painéis de comando, nas bóias náuticas, nos medidores, nos faróis de veículos terrestres e aéreos, nas torres e nos montes, nos sinais de trânsito, etc. A negligência ante um sinal desses pode ser fatal.



CONCLUSÃO


Por que o Senhor nos salva e ao mesmo tempo nos deixa neste mundo de pecado e maldade, quando poderia nos conduzir imediatamente para o eterno lar celestial? É porque o seu propósito é que homens e mulheres salvos por sua infinita graça, sejam aqui “sal da terra” e “luz do mundo”, para a salvação dos perdidos.


Lições bíblicas CPAD 1996





Um comentário:

Antonio maximino disse...

a paz do senhor amado ir pastor isaias seus artigo é uma benção vou posta seu artigos em meu blog apatir de hoge.maximino