A
ATUALIDADE DOS ÚLTIMOS CONSELHOS DE TIAGO
TEXTO ÁUREO =
“Confessai as vossas culpas uns aos outros e oral uns pelos outros, para que
sareis;
a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 516).
VERDADE PRÁTICA = Se
vivermos os princípios da Epistola de Tiago teremos uma vida cristã que
agradará ao nosso Deus.
LEITURA
BIBLICA = TIAGO 5: 7-20
INTRODUÇÃO
A vida
cristã aqui, é alternada por momentos de alegria e aflição e tristeza. Para
cada um deles, no entanto, a Palavra de Deus indica os meios da graça
disponíveis ao crente. Em ocasiões de alegria, louvar e adorar ao Senhor é a
atitude mais apropriada. Nos momentos de doença, tristeza e aflição, o caminho
é a oração da fé, que, feita por um justo, “pode muito em seus efeitos”.
Tiago
conclui a sua epístola com uma série de recomendações úteis à vida do crente,
em particular, e da Igreja de forma geral. Ele faz recomendações quanto à
conduta cristã, envolvendo assuntos tais como: juramento, irrepreensão na
palavra, aflição e oração, alegria e louvor, doença, unção com óleo e cura,
confissão e perdão, e restauração de desviados à comunhão da Igreja.
Tiago
não tenta provar a doutrina da Segunda Vinda, nem anunciá-la. Para ele, a
Segunda Vinda é uma esperança viva para a Igreja Primitiva. Ele cita a
iminência e realidade da vinda (parousia) do Senhor como um motivo para os
cristãos permanecerem firmes: Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do
Senhor (v. 7).
Dois
tipos de paciência são sugeridos. O primeiro diz: Sede [...] pacientes (v. 7) —
não se apressem em retaliar contra as injustiças cometidas contra vocês por
homens descritas nos versículos 1-6. O segundo diz: Sede [...] pacientes (v.
8)—aceitando pacientemente a demora de Deus em relação ao retorno do nosso
Senhor.
A
ilustração da época de plantio e colheita foi tirada da experiência palestina.
O fruto da terra é a colheita de grãos. Ele era precioso porque a vida do
lavrador e sua família dependiam dele. Na Palestina, o grão é plantado no
outono e recebe a chuva temporã no final de outubro. Ele recebe a chuva [...]
serôdia em março e abril, pouco antes de estar maduro. Durante todo esse tempo,
o agricultor espera pacientemente pela colheita. A razão da sua paciência é sua
esperança confiante na colheita.
Tiago
interpreta sua própria parábola: Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso
coração, porque já a vinda do Senhor está próxima (v. 8). A vinda do nosso
Senhor era uma grande fonte de esperança para os primeiros cristãos. Porventura
temos essa mesma expectativa em relação à vinda do Senhor? Tasker escreve:
Se a volta do Senhor parece muito distante,
ou se a relegamos a um futuro tão remoto que tão exerce nenhum efeito sobre a
nossa perspectiva ou nossa maneira de viver, fica claro que deixou de ser para
nós uma esperança viva. É possível que tenhamos permitido que a doutrina da sua
volta em glória para julgar os vivos e os mortos tenha sido abafada pelo
ceticismo ou se transformado em algo diferente, talvez como a transformação
gradual da sociedade humana por valores cristãos, que parou de exercer qualquer
tipo de influência em nossas vidas. Na medida em que permitimos que
isso aconteça, cessamos de ser cristãos do Novo Testamento.
A
PRESSÃO NOS INDUZ À IMPACIÊNCIA, 5.9
O foco
aqui muda da paciência com os pecadores fora da igreja para a paciência um com
o outro dentro da Igreja. Alguém escreveu o seguinte:
Caminhar em amor com os santos de cima
Será uma maravilhosa glória;
Mas, caminhar com os santos aqui em baixo,
Bem, isso já é uma outra história!
Em
tempos de dificuldades, a paciência é provada e somos tentados a nos queixar
(v. 9; lit., gemer, ou seja, reclamar ou resmungar) uns contra os outros. Tiago
adverte os cristãos a não apontarem para erros de outra pessoa, para que não
sejais condenados. A proximidade da vinda de Cristo serve como advertência
contra o fracasso do cristão bem como para a consolidação da sua contância.
Além do mais, o juiz está à porta. O retorno de Cristo está próximo; Ele será o
Juiz de todos os homens; portanto, não devemos assumir o papel de julgar os
outros, quer fora quer dentro da Igreja (cf. Mt 7.1-5).
EXEMPLOS
DE PACIÊNCIA, 5.10,11
Exemplos
de piedade e devoção sempre servem de encorajamento para o cristão. Tiago
provavelmente tinha as palavras de Jesus em mente: “bem-aventurados sois vós quando
vos [...] perseguirem [...] por minha causa. Exultai [...] porque assim
perseguiram os profetas que foram antes de vós” (Mt 5.11-12). É por isso que
ele diz: Eis que temos por bem-aventurados (v. 11, “Eis que temos por felizes”,
ARA).
“Nós,
semelhantemente a Jesus, pronunciamos uma bem-aventurança aos profetas que
foram homens tão pacientes”. Tiago nos lembra do nosso privilégio bem como do
nosso sofrimento. Se sofremos por Deus, estamos em boa companhia. Por que os
profetas, em vez de Jesus (cf. 1 Pe 2.21), foram escolhidos por Tiago como
exemplos de paciência? Mayor considera diversas possibilidades, entre elas que
“Tiago deseja que eles vejam Jesus como o Senhor da glória em vez de o padrão
de sofrimento”.
Dos
profetas que sofriam com paciência e que falaram em nome do Senhor (v. 10),
Tiago volta-se agora para um homem que tem sido conhecido como “o maior
exemplo” de paciência. Essa é a única referência a Jó no Novo Testamento,
embora Tiago entenda que seus leitores estejam familiarizados com a história de
Jó:
Ouvistes
qual foi a paciência de Jó (v. 11). A paciência dos profetas era uma atitude de
longanimidade em relação aos seus compatriotas que os perseguiam. A palavra
usada para descrever a paciência de Já (hypomene) significa persistência ou
tolerância’ Á paciência singular de Jó podia ser reconhecida na sua
determinação em suportar quaisquer que fossem os infortúnios, sem perder sua fé
em Deus. A frase o fim que o Senhor significa “o alvo do Senhor”. O apóstolo
sabia que o propósito final de Deus sempre é bênção para o homem que suporta
com paciência a aflição. Provavelmente, citando dos Salmos, ele conclui:
“porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo” (v. 11, ARA; cf SI
103.8; também Ex 34.6).
O
JURAMENTO É PROIBIDO, 5.12
Superficialmente,
a admoestação desse versículo não parece estar relacionada com o contexto. Há,
no entanto, uma conexão com o pensamento do versículo 9. Debaixo da pressão das
circunstâncias, há uma tendência de se falar explosivamente e se usar o nome de
Deus em vão com juramentos precipitados e irreverentes. Talvez seja com relação
ao versículo 9 que Tiago diz: Mas, sobretudo — i.e., acima todas as formas
desprotegidas do falar emocional e queixoso — não jureis. Nesse mandamento o
autor está parafraseando as palavras de Jesus (Mt 5.34-37; veja CBB, vol VI).
Nem
Tiago nem Jesus tinham a intenção de proibir o juramento sério ou oficial
ordenado nas Escrituras (cf. Dt 6.13; 10.20; Is 65.16; Jr 4.2; 12.16). Ambos
estavam preocupados com o uso irreverente do nome de Deus e advertiam contra o
falar desonesto que requeria um juramento para apoiar cada afirmação. O caminho
para evitar ofensa desse tipo é fazer uso de uma linguagem simples e sincera —
que a vossa palavra seja sim, sim e não, não.
UNÇÃO
DE ENFERMOS E COMO DEUS OUVIU A ELIAS
1. Chamar os presbíteros da igreja (v.14). “Está
alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja...” Por que os
presbíteros? Como os presbíteros ou bispos do tempo do apóstolo, os pastores e
obreiros de hoje, devem ser chamados a orar pelos enfermos e ungi-los com
azeite, pois para fazer jus a esses nomes, são crentes idôneos e dedicados à
oração.
2. Receber a oração da fé. “E
orem sobre ele...”(v.14). Os familiares ou irmãos em Cristo, devem chamar os
presbíteros e estes oram sobre o enfermo. Aqui, sem dúvida, cabe a prática da
imposição das mãos (Mc l6.18b), como gesto ou sinal de fé, através de mãos
abençoadas por Deus, que transmitem virtude. Não é errado recorrer aos médicos
(Mt 9.12). Contudo, é fundamental buscar primeiro a oração da fé, no nome do
Senhor.
3. Receber a unção em nome do Senhor.
“Ungindo-o com azeite em nome do Senhor” (v.14c). A unção é prática adotada
pelos seguidores de Jesus. Os discípulos a utilizavam (Mc 6.13). “O azeite, sem
dúvida, simboliza o Espírito Santo e Seu poder sanador: a unção com azeite
estimula a fé” (Bíblia de Estudo Pentecostal).
Duas
crianças, cuja mãe estava muito doente, foram a uma cruzada evangelística. Lá,
viram o pregador ungir com azeite. De volta à sua casa, tomaram azeite de
cozinha, ungiram a mãe e ela se levantou curada. Temos visto muitas pessoas
curadas através desse ato de fé.
4. “A oração da fé salvará o doente”
(v.15a). Tiago falava para pessoas crentes, salvas em Jesus.
Salvação, nesse versículo, refere- se à cura propriamente dita. “. . . e o
Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados”
(v.15b). Aí, vemos a cura da enfermidade física, e, no caso de ter havido
pecados, o doente seria perdoado, sem dúvida após sua confissão. “Confessai as
vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros para que sareis” (v. 16).
Fechando o texto sobre a oração da fé, Tiago diz que “a oração feita por um
justo pode muito em seus efeitos” (v.16b) e toma o exemplo de Elias, que,
orando, mudou o clima, fazendo vir a seca e, depois, chuva (vv.17,18).
Lembremo-nos de que o Deus de Elias é o nosso Deus!
RECOMENDAÇÕES
QUANTO À ORAÇÃO
Tiago
começa e termina a sua epístola tratando sobre oração. Ele tinha consciência de
que a oração exerce um papel de inestimável valor na vida individual do
cristão, bem como na vida da Igreja como um todo. Quanto a isto, Tiago diz que:
1. Devemos orar quando aflitos (v.13). Em
aflição, Davi orou ao Senhor muitas vezes. Ele orou dizendo: “Olha para a minha
aflição, e livra-me...” (Sl 119.153).
Pela
última vez no Getsêmani, em aflição e em agonia profunda, Jesus orava
intensamente, “e o seu suor tornou-se grandes gotas de sangue, que corriam até
ao chão” (Lc 22.44). Deus tem os seus
ouvidos atentos às orações resultantes da fé e aflição dos Seus filhos
queridos.
2. Devemos orar pelos enfermos (v.14). Tiago
recomenda que os doentes da Igreja chamem os presbíteros para que orem sobre
eles, ungindo-os com óleo em nome do Senhor para que sejam sarados. Aqui, nem
de leve, sugere ungir com óleo a roupa do doente para que ele seja curado, a
carteira profissional de um desempregado que busca emprego, e nem mesmo fotos
de pessoas problemáticas, para que alcancem vitória. Também não é qualquer
pessoa que pode ministrar a cura através do azeite. A unção com óleo tem que ser sobre o doente, e
só os ministros da Igreja deverão administrá-la.
3. Devemos confessar as nossas culpas uns
aos outros (v.16). Não apenas confessar as nossas culpas uns aos
outros, devemos orar uns pelos outros também, “para que sareis”, numa evidente
alusão tanto à cura física quanto à restauração espiritual decorrente da
confissão. Os membros das nossas igrejas no Brasil precisam aprender mais e
melhor o ensino bíblico concernente à confissão. Eles têm que aprender que “o
que encobre as suas transgressões, nunca prosperará; mas o que as confessa e
deixa, alcançará misericórdia” (Pv 28.13). O pecado na vida do crente tem sido uma
constante causa de enfermidades, e a não confissão do pecado tem sido a causa
de muitos crentes não serem curados.
4. Há grande eficácia na oração (vv.16-18). Após
dizer que a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (v.16), Tiago
nos dá o exemplo de Elias, “homem sujeito às mesmas paixões que nós”, que orou
pedindo que não chovesse, e não choveu, e depois orou para que chovesse, e
choveu torrencialmente. O ensino básico de Tiago, é que o Céu e todas as
riquezas espirituais estão à mercê do crente que ora. Quando oramos,
consentimos com Deus naquilo que, por fé, sabemos que Ele está determinado a
fazer. Deste modo, orar com eficácia é consentir com Deus nas Suas realizações.
CONVERTENDO
O DESVIADO
1. A situação do desviado. A
situação de um crente desviado é a pior possível. Já conhecendo a verdade, sua
culpa é maior. Às vezes, o Diabo toma conta da vida de tal pessoa, sendo “os
últimos atos desse homem piores do que os primeiros” (Mt 12. 45b).
O Diabo
faz de tudo para que o desviado fique sem condições de voltar para a igreja. É
por isso que alguém diz que a “Igreja dos desviados” é maior que a Igreja dos
que permanecem nos caminhos do Senhor.
2. Salvando uma alma da morte. Tiago
diz que se alguém converter um que se desviou da verdade (v.19), “salvará da
morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados” (v.20). É tarefa difícil
lidar com pessoas que abandonam a igreja. Geralmente, ficam cheias de mágoas e
ressentimento. É importante que, nas igrejas, haja alguém que se dedique ao
ministério de ir em busca dos feridos de alma, caídos à beira do caminho.
RESTAURANDO
O APÓSTATA, 5. 19,20
Tiago
abre a sua exortação conclusiva como havia aberto a sua primeira: Irmãos (v.
19); é a última vez que ele usou o seu apelo amoroso em sua carta. Três linhas
de pensamentos ligam esses versículos à passagem anterior. 1) Há uma continuidade
do tema de pecado e confissão nos versículos 15,16. 2) Lidar com um doente
penitente era somente um método de evangelização, porque nem todos os pecados
levam à enfermidade física. 3) Embora não esteja explícito, podemos supor que
Tiago compreendia que esse ministério de restauração era realizado com a mesma
“oração fervorosa” que havia acabado de escrever.
A
epístola apresenta diversas advertências sérias e reprovações fortes, mas é
evidente aqui como em outras partes, que o alvo maior do autor é corrigir
aqueles que estão em perigo. Para Tiago, um irmão em perigo é um irmão a ser
recuperado. Por meio da palavra Saiba (v. 20) ele deixa claro a cada cristão a
importância dessa tarefa e a extensão das suas conseqüências. Se urna pessoa se
tem desviado da verdade (v. 19) significa que ela se afastou da fé em Cristo e
da obediência a Ele. Outras passagens que comparam a verdade com a fé salvadora
são as seguintes: João 1.17 e Romanos 1.18. A cláusula alguém o converter é
melhor traduzida por: “alguém o trouxer de volta” (NVI).
Os
termos alguém (v. 19) e aquele (v. 20) deixam claro que esse ministério da
evangelização pessoal amorosa é dever e privilégio de todos os cristãos, não
apenas para “os presbíteros da igreja”. Quando Tiago fala de algum de entre vós
(v. 19) e um pecador (v. 20), ele nos faz lembrar da preocupação do nosso
Senhor com uma ovelha perdida e o filho pródigo. Em todo o seu ensinamento
social, Tiago não perde de vista o supremo valor da alma individual. Quando
ajudamos um cristão desviado a voltar ao caminho reto, da mesma maneira em que
levamos uma pessoa a Cristo, salvamos da morte urna alma — da morte espiritual
nesta vida e da morte eterna futura (cf. Jo 5.24).
As
últimas palavras da epístola: e cobrirá uma multidão de pecados, são tiradas de
Provérbios 10.12, como ocorre em 1 Pedro 4.8. De quem são esses pendes ocultos?
As aplicações nesses dois textos dão a dica do significado aqui. Em Provérbios,
pecados cobertos são conseqüências sociais. Da mesma forma em que o ódio incita
à contenda, assim o amor cobre, ou impede, esses resultados perversos.
Pedro
estimula a caridade (amor) porque o amor cobre ou previne pecados da ira e
retaliação em outra pessoa. Nas duas situações, a ação do homem justo é
colocada em uma relação direta com os pecados da outra pessoa envolvida. Dessa
forma, entendemos aqui que são os pecados do transgressor e os males sociais
que resultam dos seus pecados que são tratados. O Novo Testamento ensina de
forma clara que nenhum homem é salvo pelas “obras de justiça” — nem pela obra
graciosa de trazer de volta a Cristo o desviado. Nossos pecados são cobertos
somente pela k em nosso Senhor Jesus Cristo. Mas há graça para nós e para o
desviado. Charles Wesley escreveu:
Graça
abundante há em ti
Graça
para cobrir todo o meu pecado.
Que as
correntes curadoras afluam;
Tornem-me
e mantenham-me puro por dentro.
A carta
termina sem uma saudação de despedida. Moffatt comenta que ela termina
“repentinamente, mas não inapropriadamente”. A nota conclusiva de Tiago é uma
ênfase culminante na tarefa de evangelização do Novo Testamento. “Nenhum dever
do cristão está mais em conformidade com a mente do Senhor ou expressa melhor o
amor cristão, do que o dever de ajudar o desviado a voltar ao caminho reto.
Doremus Hayes diz o seguinte acerca dessa epístola: “Todo aquele que se delonga
na teoria e é limitado na prática, precisa mergulhar no espírito de Tiago; e
visto que há esse tipo de pessoas em cada comunidade e em cada geração, a
mensagem dessa epístola nunca se tornará obsoleta”.
CONCLUSÃO
Diante
das aflições, precisamos ter atitude correta. Em lugar de murmuração, devemos
recorrer à oração. Graças a Deus, que, pela vida espiritual abundante, Jesus
nos concede, alegria plena diante da qual devemos cantar louvores ao Seu nome.
Os doentes têm a oração da fé a seu dispor, corroborada pela unção com óleo,
feita em nome do Senhor. Que Deus nos ajude a viver de acordo com a Palavra em
qualquer circunstância.
Elaboração pelo:-
Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja
Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Comentário
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