22 de outubro de 2014

A PROVIDÊNCIA DIVINA NA FIDELIDADE HUMANA



A PROVIDÊNCIA DIVINA NA FIDELIDADE HUMANA

TEXTO ÁUREO = “Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei”(Dn 3.1 7).

VERDADE PRATICA = Se formos fieis, a providencia divina jamais faltara

LETURA BÍBUCA = Daniel 3.1-7,14

INTRODUÇÃO

Em todos os tempos, os crentes fiéis têm mantido a decisão de não abrir mão de seu direito de fidelidade a Deus e de obediência a Ele em tudo, mesmo que esta posição irredutível custe-lhes a vida. Daniel nos legou o verdadeiro exemplo de fidelidade a Deus, e sua fidelidade obteve a aprovação e a conseqüente recompensa divina. Deus jamais deixa os seus servos desamparados (SI 9.10).

A TENTATIVA DE SE INSTITUIR UMA RELIGIÃO MUNIDAL

3: 1 - Freqüentemente consideramos as histórias da Bíblia como interessantes, porém não relevantes para nossa situação. Se pudermos imaginar que as personagens envolvidas foram pessoas como nós, com emoções e tentações semelhantes, somente então conseguiremos juntar força. Esta é uma história tão necessária em nossa geração porque a fé deles foi extremamente desafiada, contudo eles tinham uma coragem inabalável. Eles tinham seus valores corretos; eles sabiam para que estavam vivendo e pelo que morreriam. Sem esse tipo de visão não resistiremos à tentação.

O rei fez uma imagem de ouro e levantou-a na planície de Dura, que se acredita estar cerca de vinte quilômetros a sudoeste da Babilônia. Essa grande imagem mediria cerca de 2,70 x 27 metros. É incerto se a própria imagem era deste tamanho ou se estava colocada sobre um mastro dando as dimensões totais desta medida.

3:2-3 - Nabucodonosor reuniu todo o povo importante de seu reino para que viessem à consagração dessa imagem.

3:4-5 - Quem resistiria a sua ordem? O próprio Nabucodonosor era um poderoso monarca e um general tremendamente bem sucedido, que nunca tinha perdido uma batalha. Ele reinou durante quarenta anos sobre a Babilônia, e sua astúcia e sagacidade são brilhantemente registradas pela história. 

Além disso, a importância dessa imagem foi mostrada pelo fato de ser feita de ouro (nada avarento quanto a esta honra ao seu deus). Agora ele buscava um reino unido para adorar este ídolo gigantesco, cada vez que se ouvisse o som da música.

A fornalha ardente, 3:6

Não somente a ordem do rei era irresistível em si, a ameaça de morte na fornalha ardente era intimidante. É, na verdade, duro argumentar com uma pessoa que pode nos por num fogo chamejante.

A pressão da multidão, 3:7

A pressão dos iguais é uma das maiores tentações. Se todos estão fazendo alguma coisa, poucas pessoas têm força para serem diferentes. A sociedade é um monstro. A !TI0da é cruelmente coercitiva. Ela ordena: "Faze o que os outros fazem" (vestir, beber, falar, etc.). E assim deve ter sido na Babilônia. Ao som da música as multidões se prostraram para adorar.

A fé deles é declarada, 3:8-15.

Certos caldeus levantaram acusação contra eles, 3.8-12.

3:8 - Os caldeus mantinham uma posição proeminente na sociedade babilônia; assim, quando acusaram os judeus isso foi feito, sem dúvida, para parecer um serviço patriótico quando, na verdade, era instigado pelo ciúme e pela inveja.

3:9-12 - Informaram o rei de que "certos judeus", aos quais tinham sido dadas posições de importância no seu reino, não queriam curvar-se diante da imagem e que sua recusa em fazer isso tinha o efeito de desrespeitar o próprio rei e os seus deuses. Não nos é dito porque Daniel não foi acusado. Aparentemente, ele não estava com os outros, nesse tempo.

O rei se enraiveceu e não pôde acreditar, 3:13-15.

3: 13-14 - "É verdade?" o rei pergunta a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Pode ter sido inacreditável para o rei que alguém ousasse rejeitá-lo. Seguramente, ele pensou que estava mal informado; ninguém ousaria discutir a palavra do rei ou desobedecer sua ordem.

3: 15 - O rei mostra sua imparcialidade dando-lhes outra oportunidade para provarem sua lealdade. Além do mais, qual deus poderia livrá-los das mãos de Nabucodonosor?

Não precisamos responder-te, 3:16-18.

3: 16 - Estes judeus fiéis não precisavam de mais consideração ou discussão: - Não precisamos dar-te resposta a respeito disto. Em outras palavras, - Não temos que pensar mais sobre isso. Não nos curvaremos!  Muitos poderiam ter raciocinado sobre sua situação e mudado de opinião. Eles poderiam ter argumentado: é inútil resistir; por que jogar fora oportunidades de subir de cargo? ídolo nada é apenas um símbolo de homenagem política; isto é somente uma vez, e não por muito tempo; poderia fazer melhor vivendo do que morrendo; ou morte numa fornalha ardente é pedir demais da minha fé.

3:17-18 - A resposta deles declarava implicitamente sua fé no Deus Todo-Poderoso que poderia livrá-los de Nabucodonosor. E mesmo se ele não os tirasse do fogo, eles ainda se recusariam a adorar os deuses de Nabucodonosor ou a imagem de ouro.

A fé deles é provada e vingada, 3: 19-27.

1. A prova da fé, 3: 19-23

3: 19-20 - Em fúria, o rei ordenou que a fornalha fosse acesa sete vezes mais quente do que o costume, e ordenou que os jovens hebreus fossem amarrados seguramente.

3:21-23 - Quando apressadamente levaram Sadraque, Mesaque e Abede-Nego para a fornalha, as chamas rugiram e queimaram mortalmente os soldados. O milagre da libertação de Deus torna-se tanto mais ressaltado pelo fato que os soldados morreram enquanto nem um fio de cabelo dos três foi chamuscado.

2. A vingança da fé, 3:24-27

3: 24-25 - O rei, ansioso para ver estes homens consumidos, ficou pasmado quando viu não somente três, mas quatro homens soltos, caminhando no meio do fogo. O quarto era como "o Filho de Deus" ou "um filho dos deuses". Literalmente, Nabucodonosor diz que vê uma personagem de divindade. No versículo 28, Nabucodonosor descreve este ser com qualidades e aparência sobrenaturais como um anjo. Reivindicar que isto é uma referência a uma aparição de Jesus Cristo pré-encarnado é dizer algo que o texto não apóia!

3: 26-27 - Nabucodonosor chamou-os para saírem da fornalha e, quando homens importantes do reino se reuniram em volta, observaram que nem um fio de cabelo fora chamuscado, nem havia cheiro de fogo ou fumaça sobre eles.

D. A fé deles é triunfante, 3:28-30.

3: 28-29 - O efeito sobre Nabucodonosor fê-lo imediatamente louvar o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (veja 1 Pedro 2:12). De novo, como em Daniel 2:47, Nabucodonosor reconhece o Deus dos hebreus como maior do que qualquer outro deus. Nada indica que ele renunciou aos Ídolos, mas somente que ele viu a superioridade de Jeová. Pelo menos, Nabucodonosor conhece a força e o poder de Jeová, e promete castigo para quem quer que fale impropriamente do Deus destes judeus.

3: 30 - Então o rei promoveu Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na província da Babilônia. A promessa do Senhor feita através de Isaías aconteceu literalmente (Isaías43: 1-3). O Senhor é capaz de proteger seus servos mesmo contra potências mundiais!

Aplicações para os Dias de Hoje:

1. Daniel3: 15-17 - Deus defenderá seu povo durante os incêndios da tribulação (1 Pedro 1 :7-9).  Estes três hebreus estavam no meio de um conflito entre os deuses do paganismo e o verdadeiro Senhor do céu e da terra. Devemos tomar coragem por este exemplo, sabendo que Deus vingará, hoje mesmo, seu povo que defende corajosamente sua verdade (1 Pedro 4: 14-19; Lucas 9:26).

2. Daniel3: 16-18 - "É verdade?" Como você responde à pergunta se é um cristão ou não? Sua vida responderá por você (Gálatas 3:7-8). O amor do mundo e o amor de Deus não se misturam, da mesma maneira que não se misturam óleo e água. Tentar a fusão leva à confusão (Mateus 6:24).

Nabucodonosor reconhece-os como servos do Deus Altíssimo; um Deus capaz de livrá-los de sua mão. O nosso Deus é o único Fogo Consumidor (Hb 12.29). Se tão somente pudéssemos contemplar o mundo eterno, veríamos ali, a salvo da maldade de seus inimigos, o crente que é perseguido na terra; enquanto que os seus inimigos estão ali expostos à ira de Deus, e atormentados com o fogo que jamais se apaga.

Aquilo que o Senhor Deus fez por estes servos ajudou a manter os judeus em sua religião enquanto estiveram no cativeiro, e a curá-los da idolatria. Este milagre produziu uma profunda convicção em Nabucodonosor. Entretanto, não houve uma transformação permanente em sua conduta. Aquele que preservou estes judeus piedosos dentro da fornalha é capaz de sustentá-los na hora da tentação, e de impedir que caiamos em pecado.


CONCLUSÃO

Já quase aos noventa anos de idade, ele continuava firme no desempenho de suas funções junto aos soberanos da Babilônia. E ainda depois da queda do poderoso império, continuou servindo aos monarcas da Pérsia (Dn 1.21). Muitos crentes deixam de servir na obra do Senhor alegando como motivo a idade avançada que possuem e dizem, que já trabalharam muito para o Senhor e precisam descansar.

Deus é fiel e guarda aos que lhe são fiéis e os livra do mal (Sl 34.7,8; 91.11,12). Quanto aos ímpios, receberão o castigo que merecem (Sl 91.8; Dn 6.24). Concluindo: Nunca alguém é jovem ou idoso demais para ser fiel ao Senhor. Aprendamos com Daniel. Amém.

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus                                                                              Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS                        

BIBLIOGRAFIA

www.estudosdabiblia.net

Comentário Bíblico Mathew Henry 

LIÇÕES BIBLICAS CPAD 4º TRIMESTRE 1984

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