A
PROVIDÊNCIA DIVINA NA FIDELIDADE HUMANA
TEXTO ÁUREO = “Eis
que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará
do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei”(Dn 3.1 7).
VERDADE PRATICA = Se
formos fieis, a providencia divina jamais faltara
LETURA
BÍBUCA = Daniel 3.1-7,14
INTRODUÇÃO
Em
todos os tempos, os crentes fiéis têm mantido a decisão de não abrir mão de seu
direito de fidelidade a Deus e de obediência a Ele em tudo, mesmo que esta
posição irredutível custe-lhes a vida. Daniel nos legou o verdadeiro exemplo de
fidelidade a Deus, e sua fidelidade obteve a aprovação e a conseqüente
recompensa divina. Deus jamais deixa os seus servos desamparados (SI 9.10).
A
TENTATIVA DE SE INSTITUIR UMA RELIGIÃO MUNIDAL
3: 1 -
Freqüentemente consideramos as histórias da Bíblia como interessantes, porém
não relevantes para nossa situação.
Se pudermos imaginar que as personagens envolvidas foram pessoas como nós, com
emoções e tentações semelhantes, somente então conseguiremos juntar força. Esta
é uma história tão necessária em nossa geração porque a fé deles foi
extremamente desafiada, contudo eles tinham uma coragem inabalável. Eles tinham
seus valores corretos; eles sabiam para que estavam vivendo e pelo que
morreriam. Sem esse tipo de visão não resistiremos à tentação.
O rei fez uma imagem de ouro e levantou-a
na planície de Dura, que se acredita estar cerca de vinte quilômetros a
sudoeste da Babilônia. Essa grande imagem mediria cerca de 2,70 x 27 metros. É
incerto se a própria imagem era deste tamanho ou se estava colocada sobre um
mastro dando as dimensões totais desta medida.
3:2-3 -
Nabucodonosor reuniu todo o povo importante de seu reino para que viessem à
consagração dessa imagem.
3:4-5 -
Quem resistiria a sua ordem?
O próprio Nabucodonosor era um poderoso monarca e um general tremendamente bem
sucedido, que nunca tinha perdido uma batalha. Ele reinou durante quarenta anos
sobre a Babilônia, e sua astúcia e sagacidade são brilhantemente registradas
pela história.
Além disso, a importância dessa imagem foi
mostrada pelo fato de ser feita de ouro (nada avarento quanto a esta honra ao
seu deus). Agora ele buscava um reino unido para adorar este ídolo gigantesco,
cada vez que se ouvisse o som da música.
A
fornalha ardente, 3:6
Não somente a ordem do rei era irresistível
em si, a ameaça de morte na fornalha ardente era intimidante. É, na verdade,
duro argumentar com uma pessoa que pode nos por num fogo chamejante.
A
pressão da multidão, 3:7
A pressão dos iguais é uma das maiores
tentações. Se todos estão fazendo alguma coisa, poucas pessoas têm força para
serem diferentes. A sociedade é um monstro. A !TI0da é cruelmente coercitiva.
Ela ordena: "Faze o que os outros fazem" (vestir, beber, falar,
etc.). E assim deve ter sido na Babilônia. Ao som da música as multidões se
prostraram para adorar.
A fé
deles é declarada, 3:8-15.
Certos
caldeus levantaram acusação contra eles, 3.8-12.
3:8 - Os
caldeus mantinham uma posição proeminente na sociedade babilônia; assim, quando acusaram os judeus isso foi
feito, sem dúvida, para parecer um serviço patriótico quando, na verdade, era
instigado pelo ciúme e pela inveja.
3:9-12 -
Informaram o rei de que "certos judeus", aos quais tinham sido dadas posições de
importância no seu reino, não queriam curvar-se diante da imagem e que sua
recusa em fazer isso tinha o efeito de desrespeitar o próprio rei e os seus
deuses. Não nos é dito porque Daniel não foi acusado. Aparentemente, ele não
estava com os outros, nesse tempo.
O rei se
enraiveceu e não pôde acreditar, 3:13-15.
3: 13-14
- "É verdade?" o rei pergunta a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Pode ter sido inacreditável para o rei que
alguém ousasse rejeitá-lo. Seguramente, ele pensou que estava mal informado;
ninguém ousaria discutir a palavra do rei ou desobedecer sua ordem.
3: 15 -
O rei mostra sua imparcialidade dando-lhes outra oportunidade para provarem sua
lealdade. Além do mais, qual deus
poderia livrá-los das mãos de Nabucodonosor?
Não
precisamos responder-te, 3:16-18.
3: 16 -
Estes judeus fiéis não precisavam de mais consideração ou discussão: - Não precisamos dar-te resposta a
respeito disto. Em outras palavras, - Não temos que pensar mais sobre isso. Não
nos curvaremos! Muitos poderiam ter
raciocinado sobre sua situação e mudado de opinião. Eles poderiam ter
argumentado: é inútil resistir; por que jogar fora oportunidades de subir de
cargo? ídolo nada é apenas um símbolo de homenagem política; isto é somente uma
vez, e não por muito tempo; poderia fazer melhor vivendo do que morrendo; ou morte
numa fornalha ardente é pedir demais da minha fé.
3:17-18
- A resposta deles declarava implicitamente sua fé no Deus Todo-Poderoso que
poderia livrá-los de Nabucodonosor.
E mesmo se ele não os tirasse do fogo, eles ainda se recusariam a adorar os
deuses de Nabucodonosor ou a imagem de ouro.
A fé
deles é provada e vingada, 3: 19-27.
1. A
prova da fé, 3: 19-23
3: 19-20
- Em fúria, o rei ordenou que a fornalha
fosse acesa sete vezes mais quente do que o costume, e ordenou que os jovens
hebreus fossem amarrados seguramente.
3:21-23
- Quando apressadamente levaram Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego para a fornalha, as chamas rugiram e queimaram mortalmente
os soldados. O milagre da libertação de Deus torna-se tanto mais ressaltado
pelo fato que os soldados morreram enquanto nem um fio de cabelo dos três foi
chamuscado.
2. A
vingança da fé, 3:24-27
3: 24-25
- O rei, ansioso para ver estes homens
consumidos, ficou pasmado quando viu não somente três, mas quatro homens
soltos, caminhando no meio do fogo. O quarto era como "o Filho de
Deus" ou "um filho dos deuses". Literalmente, Nabucodonosor diz
que vê uma personagem de divindade. No versículo 28, Nabucodonosor descreve
este ser com qualidades e aparência sobrenaturais como um anjo. Reivindicar que
isto é uma referência a uma aparição de Jesus Cristo pré-encarnado é dizer algo
que o texto não apóia!
3: 26-27
- Nabucodonosor chamou-os para saírem da
fornalha e, quando homens importantes do reino se reuniram em volta, observaram
que nem um fio de cabelo fora chamuscado, nem havia cheiro de fogo ou fumaça
sobre eles.
D. A fé
deles é triunfante, 3:28-30.
3: 28-29
- O efeito sobre Nabucodonosor fê-lo
imediatamente louvar o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (veja 1 Pedro
2:12). De novo, como em Daniel 2:47, Nabucodonosor reconhece o Deus dos hebreus
como maior do que qualquer outro deus. Nada indica que ele renunciou aos
Ídolos, mas somente que ele viu a superioridade de Jeová. Pelo menos, Nabucodonosor
conhece a força e o poder de Jeová, e promete castigo para quem quer que fale
impropriamente do Deus destes judeus.
3: 30 - Então o rei promoveu Sadraque, Mesaque e
Abede-Nego na província da Babilônia. A promessa do Senhor feita através de
Isaías aconteceu literalmente (Isaías43: 1-3). O Senhor é capaz de proteger
seus servos mesmo contra potências mundiais!
Aplicações
para os Dias de Hoje:
1.
Daniel3: 15-17 - Deus
defenderá seu povo durante os incêndios da tribulação (1 Pedro 1 :7-9). Estes três hebreus estavam no meio de um
conflito entre os deuses do paganismo e o verdadeiro Senhor do céu e da terra.
Devemos tomar coragem por este exemplo, sabendo que Deus vingará, hoje mesmo,
seu povo que defende corajosamente sua verdade (1 Pedro 4: 14-19; Lucas 9:26).
2.
Daniel3: 16-18 - "É
verdade?" Como você responde à pergunta se é um cristão ou não? Sua vida
responderá por você (Gálatas 3:7-8). O amor do mundo e o amor de Deus não se
misturam, da mesma maneira que não se misturam óleo e água. Tentar a fusão leva
à confusão (Mateus 6:24).
Nabucodonosor reconhece-os como servos do
Deus Altíssimo; um Deus capaz de livrá-los de sua mão. O nosso Deus é o único
Fogo Consumidor (Hb 12.29). Se tão somente pudéssemos contemplar o mundo
eterno, veríamos ali, a salvo da maldade de seus inimigos, o crente que é
perseguido na terra; enquanto que os seus inimigos estão ali expostos à ira de
Deus, e atormentados com o fogo que jamais se apaga.
Aquilo que o Senhor Deus fez por estes
servos ajudou a manter os judeus em sua religião enquanto estiveram no cativeiro,
e a curá-los da idolatria. Este milagre produziu uma profunda convicção em
Nabucodonosor. Entretanto, não houve uma transformação permanente em sua
conduta. Aquele que preservou estes judeus piedosos dentro da fornalha é capaz
de sustentá-los na hora da tentação, e de impedir que caiamos em pecado.
CONCLUSÃO
Já
quase aos noventa anos de idade, ele continuava firme no desempenho de suas
funções junto aos soberanos da Babilônia. E ainda depois da queda do poderoso
império, continuou servindo aos monarcas da Pérsia (Dn 1.21). Muitos crentes
deixam de servir na obra do Senhor alegando como motivo a idade avançada que
possuem e dizem, que já trabalharam muito para o Senhor e precisam descansar.
Deus é
fiel e guarda aos que lhe são fiéis e os livra do mal (Sl 34.7,8; 91.11,12).
Quanto aos ímpios, receberão o castigo que merecem (Sl 91.8; Dn 6.24).
Concluindo: Nunca alguém é jovem ou idoso demais para ser fiel ao Senhor.
Aprendamos com Daniel. Amém.
Elaboração
pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja
Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
BIBLIOGRAFIA
www.estudosdabiblia.net
Comentário
Bíblico Mathew Henry
LIÇÕES
BIBLICAS CPAD 4º TRIMESTRE 1984
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