13 de junho de 2017

JOSÉ, O PAI TERRENO DE JESUS – UM HOMEM DE CARÁTER


JOSÉ, O PAI TERRENO DE JESUS – UM HOMEM DE CARÁTER

TEXTO ÁUREO = “E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher.”

VERDADE PRÁTICA = José, pai de Jesus, nos deixou um exemplo marcante de um caráter humilde, submisso e amoroso.

LEITURA BIBLICA- Mateus 1: 18-25

INTRODUÇÃO

José é um personagem célebre do Novo Testamento bíblico, marido da mãe de Jesus Cristo. Segundo a tradição cristã, nasceu em Belém da Judéia, no século I a.C., era pertencente àtribo de Judá e descendente do rei Davi de Israel. No catolicismo, ele é considerado um santo e chamado de São José.

Segundo a tradição, José foi designado por Deus para se casar com a jovem Maria, mãe de Jesus, que era uma das consagradas do Templo de Jerusalém, e passou a morar com ela e sua família em Nazaré, uma localidade da Galileia. Segundo a Bíblia, era carpinteiro de profissão, ofício que teria ensinado seu filho.

O lugar que José ocupa no Novo Testamento é discreto: está totalmente em função de Cristo e não por si mesmo. José é um homem silencioso, e pouco aparece na Bíblia. Não se sabe a data aproximada de sua morte, mas ela é presumida como anterior ao início da vida pública de Jesus. Quando este tinha doze anos, de acordo com o Evangelho de Lucas (cap. 2), José ainda era vivo, sendo que em todos os anos a família ia anualmente a Jerusalém para a festa da Páscoa. Na Páscoa desse ano, "o menino Jesus permaneceu em Jerusalém sem que seus pais soubessem", os quais "passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos" e, por fim, o reencontraram no Templo da Cidade Santa "assentado entre os mestres, ouvindo-os e interrogando-os, os quais se admiravam de sua inteligência e de suas respostas". "Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados" e Maria, sua mãe, diz-lhe: "Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura", sendo essa sua última referência a José estando vivo.

I – JOSE. O PAI DE JESUS

Uma reflexão a respeito da paternidade de José, que está escondida no coração de todo homem. A Bíblia está cheia de personagens que nos marcam. Marcam por serem pessoas que cometeram erros, mas que ao mesmo tempo eram ousados e cheios de Deus para fazerem o que lhes fora proposto pelo Senhor.

Um desses personagens foi José, descendente de Davi (Mt 1.1-17), carpinteiro, judeu, que respeitava as tradições, noivo de uma menina chamada Maria. Naquela época, o noivado era um casamento, sem de fato o ter consumado. Maria deveria ficar na casa de seus pais por mais um ano após o acordo firmado entre seu pai e José. Nesse tempo, Maria se achou grávida do Espírito.

José, segundo Mateus 1.19, era um homem justo e por sua noiva estar grávida de um filho que não era seu, iria terminar secretamente seu casamento, pois ela deveria ser apedrejada segundo as leis de Moisés. Mas um anjo lhe apareceu em sonho dizendo-o para não temer, pois o que estava sendo gerado no ventre de Maria era o tão esperado Messias, e que o nome da criança deveria ser Jesus.

José, como todos nós que temos a Palavra de Deus, tinha uma escolha: obedecer ou não. Creio que mesmo com medo em seu coração, resolveu assumir os riscos de ter um filho do coração. Pelos cuidados que ele tinha, amou àquela criança desde o primeiro instante. Aos oito dias ele levou Jesus para ser circuncidado e após ter passado o tempo de purificação, consagrou-o ao Senhor (Lc 2.22).

Fico a imaginar toda a paciência e o cuidado que José teve com Maria até ela chegar a ser sua esposa de fato. Sabemos que uma mulher tem todo o processo de resguardo para voltar a ter intimidade com seu cônjuge após o nascimento de uma criança. Imagino também as noites sem dormir preocupado em achar um lugar para ficar, aprender o que significa cada choro da criança, dentre outras coisas mais que um pai presente faz.

Podemos perceber pelos atos de Jesus, que não somente Maria o ensinava as histórias de seu povo, mas tendo em mente que José era um judeu que seguia atentamente os mandamentos de Moisés, penso que ele ensinava a criança ao caminhar, à mesa nas refeições e principalmente sendo um exemplo a ser seguido pelo menino.

Jesus venceu o diabo na tentação no deserto, com a Palavra. Alguém lhe ensinou a Palavra. José escolheu adotar Jesus como filho do coração. Creio que ele sabia que Jesus era uma pessoa especial. Ali estava o filho do próprio Deus, ou melhor dizendo, o próprio Deus encarnado.

José teve que administrar muito bem isso com os seus outros filhos que teve biologicamente com Maria. Podemos enxergar essa mesma qualidade de pai zeloso, pois seus filhos também seguiram e apoiaram o ministério de Jesus.

Na Lei Brasileira, o filho adotivo tem todos os direitos e deveres de um filho biológico. Enxergamos no exemplo de José, o amor de Deus que nos fez adotados em Jesus. Deus deu Jesus de presente para nós, para que houvesse uma reconciliação entre a humanidade e Ele, tornando-nos filhos do coração, com todos os direitos e deveres do Filho “Biológico”.

É lindo pensar que quando Jesus veio ao mundo, veio como unigênito. Mas quando ressuscitou, ressuscitou como primogênito (filho mais velho). Aleluia! Em Jesus, fomos feitos filhos de Deus, o mesmo poder que operou em Jesus, naquela época, continua operando em nós que o recebemos como Salvador e “irmão mais velho”. Cada pessoa pode ser um José na vida de muitas crianças e cada pai pode ter a honra de ser com seus filhos (biológicos ou não) uma referência, um exemplo e um alicerce. No caso de José, primeiro veio o “Filho do coração”, depois vieram alguns biológicos.

Crianças que poderiam ter destinos tão contrários podem ser transformadas pelo poder de Deus por meio da vida dos pais que os criam. Não apenas as mães, mas íntegros pais, homens comuns que se dispõem a cumprir um chamado único: a paternidade. No caso específico dos “filhos de coração”, costumo dizer aos casais cristãos, que vão adotar que eles serão agentes de Deus para transformação de vidas, saqueando o inferno e povoando o Céu.

II – O CARÁTER EXEMPLAR DE JOSÉ

Vamos refletir em algumas características de José:

 1- Temente a Deus: Mateus 1.20 e 2.13,19. A primeira característica que marca a vida de José é o seu temor a Deus. Ser temente a Deus não é ter medo e sim um amor profundo. José tinha uma vida de oração e levava sua família ao templo todos os anos na páscoa (Lucas 2.41).

Por tão temente, o Senhor o visitou em sonho três vezes para orientar o seu futuro. Primeiro sonhou com um anjo lhe dizendo para assumir Maria e a criança (Mateus 1.20). Depois o anjo lhe apareceu novamente em sonho ordenando que fosse para o Egito (Mateus 2.13). Num terceiro sonho o anjo lhe disse que poderiam voltar (Mateus 2.19). Todo este roteiro de sonhos e viagens mostra que era alguém que tinha grande intimidade com Deus.

Ser um pai temente a Deus é ter uma vida de oração, buscar sempre a vontade de Deus em tudo. Viver na presença de Deus é a melhor forma de um pai abençoar sua família como sacerdote do lar (Deuteronômio 6.6-10). Um pai de família precisa buscar “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Provérbios 9.10). Seja exemplo de temor a Deus!

2- Responsável: Lucas 1.27 e 2.4. Outra característica de José é sua responsabilidade que se destaca entre seus adjetivos. Primeiramente se percebe pelo fato de estar desposado com Maria (Lucas 1.27) assumindo seu compromisso de constituir uma família. José cumpriu sua obrigação civil e foi fazer o recenciamento na época e no lugar certo, mesmo diante da dificuldade de ter sua esposa grávida (Lucas 2.4). Além disso, José assumiu a paternidade pública de Jesus recebendo Maria como esposa (Mateus 1.24). Ser conhecido como carpinteiro também denota que era um homem trabalhador e bom profissional (Mateus 13.55) e também ensinou a profissão para seu filho (Marcos 6.33). Deu educação a seus filhos provavelmente em casa (João 7.15-17), pois Jesus sabia ler (Lucas 4.16 e 17) e escrever (João 8.8).

O exemplo de um pai ensina muito mais que suas palavras. Todo filho aprende como seu pai “ensina a criança no caminho em que deve andar” (Provérbios 22.6) e lembra-se de suas atitudes (Lucas 15.17). Quando um pai dá exemplo de responsabilidade, seus filhos o seguem como referencial e mesmo que se desviem um dia se lembrarão. Seja um exemplo de pai responsável!

3- Obediente: Mateus 1.18-25. A terceira característica marcante em José é a sua obediência a Deus, por isso foi chamado de “justo” (Mateus 1.19). Obedeceu à lei levando Jesus para ser circuncidado ao oitavo dia (Lucas 2.22). Não havia coabitado com sua noiva antes do casamento (Mateus 1.18). Somente depois do nascimento de Jesus é que recebeu Maria como sua mulher (Mateus 1.25). Por um instante José foi tentado a deixar Maria (Mateus 1.19), com as melhores intenções de livrar sua noiva de um castigo infame. Contudo, assim que recebeu mensagem do anjo, obedeceu imediatamente recebendo Maria como esposa e o filho como se fosse seu (Mateus 1.24). Até o nome da criança José obedeceu e colocou como mandou o anjo (Mateus 1.21 e 25). Desde os lugares onde morou com sua família até cada detalhe de sua vida foram em obediência à orientação de Deus (Mateus 2.13, 19,20).

Quando o pai é obediente a Deus, os filhos são obedientes ao pai. Se o pai não obedecer a sua liderança, os filhos não saberão obedecê-lo. Muitos pais sacrificam seus filhos por não ensinar obediência, pois “obedecer é melhor que sacrificar” (I Samuel 15.22).

Por isso é importante buscar em tudo a “boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.2). Um pai sabe o que é melhor para o filho (Mateus 7.9-12) e precisa ensinar a ser obediente em tudo. Seja um exemplo de obediência a Deus!

III - A NOBRE MISSÃO DE JOSE

1. Assegurar a Ascendência Real de Jesus. Como visto no item 1.2, José, perante a lei, era o pai de Jesus, incluindo-o na ascendência de sua família e também na ascendência de Maria, conforme o registro de Lucas (3.23-3 8).

Dessa forma, ele garantiu a confirmação de Jesus na descendência real de Davi, pela tribo de Judá: “E Davi era filho de um homem, efrateu, de Belém de Judá, cujo nome era Jessé [...]“ (1 Sm 17.12). Jesus é descrito no livro de Apocalipse como “o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi”, o único capaz de abrir o livro selado com sete selos (Ap 5.5). Mateus registra a árvore genealógica de Jesus a partir da descendência de Davi, por meio de Natã, seu terceiro filho (Lc 3.3 1; 2 Sm 5.14), visto que o penúltimo rei da casa de Davi, em Judá, Joaquim (ou Jeconias), sofreu terrível maldição: nenhum descendente dele se assentaria no trono de Davi por causa da pecaminosidade em seu reinado (ver Jr 22.28-30)”. Esses fatos negativos provocaram um rompimento da linhagem davídica, mas Jesus foi adotado por José, que era da tribo de Judá. Quando uma criança era adotada como primogênito passava a pertencer à tribo do pai adotivo.

2. Proteger Jesus em seus primeiros Anos. A sociedade judaica era eminentemente patriarca1. Ela requeria que uma família tivesse o pai como líder espiritual e humano da família, ao lado de sua esposa. Jamais se imaginaria uma mulher dizer que tivera um filho, sem que a presença do pai fosse notória. Mesmo em se tratando da concepção virginal de Jesus, pelo Espírito Santo, Maria não teria condições de criá-lo humanamente sem o apoio da figura paterna.

A contribuição de José à formação espiritual, moral e social de Jesus ao lado de Maria foi inestimável. Ele prestou um serviço de alta relevância perante Deus, como pai adotivo e guardião de Jesus em sua infância e adolescência. Alguns fatos sobre a vida de Jesus comprovam o amor e o zelo de José pelo menino que não era seu filho, e sim filho de Maria pela intervenção divina.

1) No nascimento de Jesus. Ao chegar a Belém para o alistamento determinado pelo governo, José e Maria, com o menino em seu ventre, não tiveram lugar para se hospedar e tiveram que aceitar recolher-se, no meio da noite, numa estrebaria. Ali, as dores do parto foram intensas e, em meio ao silêncio noturno, Maria deu à luz a Jesus, na companhia de José:

“E subiu da Galiléia também José, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), a fim de alistar-se com Maria, sua mulher, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem” (Lc 2.4-7).

Maria, na sua condição social, não tinha uma serva a seu serviço. Naquela situação, sem dúvida, José participou dos procedimentos no parto de Jesus, ajudando Maria em todos os detalhes, amparando o bebê na saída do útero materno, no corte do cordão umbilical, em sua limpeza pós-parto, no envolvimento em panos e na colocação da criança na manjedoura.

2) Nas cerimônias exigidas pela Lei. Na circuncisão de Jesus ao oitavo dia de nascido e também na apresentação no templo, José estava ao lado de Maria: “E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido. E, cumprindo_se os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor” (Lc 2.2 1,22).

3) Na fuga para o Egito. Diante da ameaça de Herodes de matar o menino Jesus, Deus determinou que José tomasse Maria e o menino e todos fugissem para o Egito, até que o rei homicida tivesse morrido. Quase 500 quilômetros de viagem, em meio a estradas desertas, com risco de assaltos e intempéries, José conduziu a esposa e seu filho para um lugar seguro e só voltou de lá por revelação de Deus, quando Herodes havia morrido. E os três foram morar em Nazaré (Mt 2.13-23).

3. Zelar pela Formação Espiritual de Jesus. Como criança normal, saudável, inteligente e de família judaica, Jesus foi criado conforme os ditames da Lei de Moisés. Certamente, seus pais cumpriam o que fora determinado quanto à educação dos filhos, com o ensino sistemático e diário das palavras de Deus (cf. Dt 11.18-21). Fazia parte de sua educação conhecer e participar das festas anuais de Israel, das quais a Páscoa era a mais impactante por seu significado histórico e espiritual.

José e Maria levavam o menino a Jerusalém para essa festividade nacional: “Ora, todos os anos, iam seus pais a Jerusalém, à Festa da Páscoa. E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa” (Lc 2.4 1,42).

Embora os relatos sobre a vida desse personagem bíblico sejam escassas, o que se conhece dele é suficiente para se demonstrar que se trata de um servo de Deus, que cumpriu uma missão importantíssima no projeto de Deus para a redenção da humanidade. Seu papel coadjuvante não deve ser menosprezado nem diminuído. Maria foi a escolhida para acolher a encarnação de Jesus, o Verbo que “se fez carne, e habitou entre nós” Uo 1.14).

José, porém, foi escolhido por Deus para ser parte integrante da sagrada família, cuidando de Maria, como esposo humilde e amoroso, e de Jesus, como pai terreno, zelando pela integridade física, emocional e espiritual de Jesus, notadamente nos anos da infância e da adolescência. Um exemplo eloquente de um verdadeiro pai, que se faz presente na vida do filho, e não apenas um genitor, que gera e descuida-se da vida do filho.

A igreja católica criou uma imagem de José repleta de piedade e devoção e que ultrapassa a verdade esposada na Bíblia acerca desse servo de Deus. Durante os primeiros 500 anos do cristianismo, José nunca foi venerado ou exaltado, muito menos cultuado. “Mas, somente no século XV d.C. é que começaram a aparecer na Europa as primeiras missas e ofícios em honra a São José. Em 1479, Pio IV introduziu a festa a São José, em Roma. Pio IX, em 1870, declarou que José era o patrono da Igreja Universal”.

Assim como foi feito com Maria, exaltada à condição de mãe de Deus, “Rainha do Céu”, mediadora entre Jesus e os homens, José também recebeu honras e veneração que ele próprio jamais aceitaria por causa de seu caráter santo e humilde. Devemos ficar com o que a Palavra de Deus diz sobre os personagens da história sagrada.

CONCLUSÃO

Não sabemos como foi o fim da vida de José. Muitos historiadores acreditam que morreu antes de Jesus, por isso Cristo demonstrou ser o responsável por sua mãe quando estava na cruz (João 19.26).

 

Mas o exemplo de sua vida tem muito a nos ensinar, pois viveu com um propósito de preparar seus filhos. Nós também não sabemos como será o fim de nossa vida e devemos viver para Deus cada minuto do nosso viver estando prontos para deixar os filhos preparados para a vida. Talvez Deus tenha permitido que soubéssemos o fim da história de José para mostrar que a paternidade é uma 'história sem fim', mas que os filhos educados para Deus dão continuidade eternamente.

Se você soubesse que há um grande propósito de Deus para seu filho, como você o educaria? Com certeza da melhor forma possível. Então é o que deve fazer porque assim como José sabia que Jesus é especial, cada criança também é importante para Deus e para eles reservou o seu Reino (Mateus 19.14). Não seja um pai como o mundo quer e sim como Deus ensina. Seus filhos também não são seus e sim de Deus. Se você pensar que seus filhos pertencem a Deus e que o Senhor os confiou a você para cuidar, certamente fará o melhor para eles

 

Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

Bibliografia



Citações Bíblicas: Bíblia Revista e Atualizada, Sociedade Bíblica do Brasil

Livro O Caráter do Cristão –Elinaldo Renovato de Lima –CPAD 1º. Edição 2017

 

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