21 de março de 2018

Exortações Finais na Grande Maratona da Fé


Exortações Finais na Grande Maratona da Fé

TEXTO ÁUREO

"Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta."(Hb 12.1)

VERDADE PRÁTICA

Assim como um atleta, o cristão corre a grande maratona da fé.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Hb 12.1: O exemplo dos antigos em correr a maratona da fé

Terça - Hb 12.2: O exemplo de Jesus, autor e consumador de nossa fé

Quarta - Hb 12.3,4: O exemplo da igreja em resistir à perseguição

Quinta - Hb 13.17: A necessidade de se valorizar os líderes espirituais

Sexta - Hb 13.9: A necessidade de se valorizar a doutrina bíblica

Sábado - Hb 13.18: A necessidade de se cultivar os valores espirituais

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Hebreus 12.1-8, 3.15-18

Hebreus 12.1-8; 13.15-18

1 PORTANTO nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,

2 Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.

3 Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.

4 Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.

5 E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do SENHOR, E não desmaies quando por ele fores repreendido;

6 Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho.

7 Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?

8 Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.

Hebreus 13.15-18

15 Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.

16 E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada.

17 Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.

18 Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.

HINOS SUGERIDOS: 25, 320, 539 da harpa cristã

OBJETIVO GERAL

Mostrar que, assim como um atleta, o cristão corre a grande maratona da fé.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Discutir a respeito da corrida que nos foi proposta por Deus; Mostrar que precisamos ser corredores bem treinados;

Saber que estamos na reta final da nossa corrida da fé.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Professor (a), pela graça do Senhor Jesus Cristo, chegamos ao final de mais um trimestre. Estudamos a Epístola aos Hebreus, uma carta que revela a superioridade de Cristo, do seu ministério e da Nova Aliança. Ela foi escrita em um tempo e em um contexto bem diferente do nosso, mas seu conteúdo é atual e nos ajuda a enfrentarmos os "tempos trabalhosos" pelos quais estamos passando. Nesta última lição estudaremos os dois últimos capítulos, esses nos exortam a correr a maratona da fé sem recuar ou olhar para trás, pois em breve o nosso Salvador virá.

INTRODUÇÃO

“CORREDORES, tomem seus lugares”. O diretor da prova dá o sinal, a multidão em silêncio volta sua atenção para os atletas que caminham em direção ao ponto de partida. “Preparar”. Na devida posição, músculos tensos, nervosamente antecipando o som da arma de fogo. Ele soa! E começa a corrida. Em qualquer competição o começo é importante, mas o fim é crucial.

Com freqüência o corredor da frente perde força e passa a disputar em meio ao grupo de elite. Existe a tragédia do brilhante novato que estabelece a velocidade por um tempo, mas não termina. Ele sai da corrida esgotado, exausto e machucado. (BEAP)

A Bíblia Sagrada é um livro que descreve, narra e revela fantásticas histórias de homens e mulheres que tiveram esplêndidos começos e trágicos fins. Já dissera o grande sábio Salomão há aproximadamente 2900 anos atrás: “... Não é dos ligeiros a carreira, nem dos valentes, a peleja... Mas o tempo e a sorte pertence a todos”. Eclesiastes 9.11 (ARC)

O termo Corrida Cristã é uma referência a carreira espiritual de todos os seguidores de Cristo, ou decurso da vida espiritual. Sem sombra de dúvida o texto de Hebreus 12.1, é mais uma das gloriosas exortações de Deus, para todos os cristãos que desejam chegar ao céu. Alguns escritores Bíblicos como o apóstolo Paulo, por exemplo, fizeram constante menção das atividades esportivas em seus escritos. Não se sabe ao certo se eles eram apreciadores dos esportes, mas de uma coisa temos certeza, sabiam tirar belas lições preciosas dos esportes para a vida cristã.


Estamos vivendo em tempos de densas trevas espirituais, tempos trabalhosos, onde muitos cristãos estão aderindo à apostasia, ficando para trás na pista espiritual, deixando de correr a carreira que lhe está proposta, visto que não se pode correr de qualquer maneira.

Olhando bem para muitos crentes modernos da atualidade, percebemos claramente que os tais já estão parados na pista espiritual, sem forças para chegar ao alvo desejado, isto é o céu, acabam ficando deixados para trás. Uma vez deixados para trás acabam fracassando na fé perdendo a corrida, e uma vez que a corrida é perdida eles, são comparados a atletas derrotados, reprovados ou desclassificados. Observe agora 1 Coríntios 9.27 (ARC) “Antes subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado”.

Quando um crente deixa de correr a corrida é porque lhe faltou a fé, e quando a fé falta, a força de correr a corrida desaparece. Para os que estão parados ou estacionados na pista espiritual, o Senhor lhe diz:

Efésios 5.14 (ARA) “Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará”.
Hebreus 10.38 (ECR) “Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele”.
I – QUANDO COMEÇAMOS CORRER A CORRIDA?

Nós começamos a correr a corrida cristã nesta pista espiritual no dia em que recebemos a Cristo como Salvador. Veja Romanos 10.9 (NVI) “Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo”. E chegaremos ao final no dia que formos recebidos no céu.

PORQUE DEVEMOS CORRER A CORRIDA?

Existem diversas razões e motivos pelo qual devemos participar da corrida cristã, mas ficarei sucinto em minhas palavras e citarei apenas alguns que acredito ser os mais importantes:

1) – PORQUE A CORRIDA CRISTÃ É PROPOSTA POR DEUS

Observe com muito cuidado agora Hebreus 12.1 (ARC) “Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta”.

Note que o texto bíblico diz justamente: “corramos... a carreira que nos está proposta”. Não existe nenhuma necessidade de se especular, ou averiguar sobre quem estaria propondo esta corrida para os filhos de Deus. O texto deixa bem claro, que é o próprio Deus quem a propõe. O Próprio Deus é quem a estabelece para nós. Já existe um curso bem definido, um conjunto de regras fixas, uma meta estabelecida e um alvo para ser acertado, e é Ele mesmo que nos capacita a corrê-la com triunfo. Veja o texto abaixo:

2 Coríntios 3.5 (ARC) “Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus”.

2) – PORQUE A CORRIDA CRISTÃ É INCENTIVADA PELOS HERÓIS DA FÉ

O autor da carta aos Hebreus no capítulo 12.1, nos relata o seguinte: “Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas...” (ARC)

Esta grande nuvem de testemunhas é sem dúvida alguma os grandes exemplos de fé deixados pelos heróis da fé, que o sagrado escritor acabara de citar no capítulo que antecede o capítulo 12, ou seja, o capítulo 11 da carta aos Hebreus.

Observemos então a vida de Abel, que pela fé, “ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim; pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunhos dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala”. Hebreus 11.4 (ARC)

E por aí segue exemplos como os de Noé, Abraão, Raabe, etc. que deixaram exemplos de uma grande fé. Entretanto, em que sentido os homens e mulheres de Deus do Antigo Testamento que nos deixaram grandes exemplos de fé, são testemunhas para nós que corremos a Corrida Cristã, hoje?

Na verdade, os heróis da fé são testemunhas, não no sentido de espectadores, que observam os seus sucessores enquanto correm a corrida da qual um dia também participaram e venceram; mas sim, no sentido de com os seus testemunhos de fé, perseverança e lealdade, nos incentivaria e nos impulsionaria a vencer as provas da maratona espiritual. A fidelidade desses heróis nos incentiva e nos encoraja a seguirmos em frente e a nunca desfalecermos na fé. Afinal de contas não lutamos sozinhos e não somos os primeiros a lutarmos ou a corremos a corrida. O que o escritor que dizer exatamente para nós, é que outros correram a corrida e venceram, e seu testemunho nos impulsiona também a correr e vencer.

3) – PORQUE SOMOS COMPARADOS A UM ATLETA

1 Coríntios 9.24,25 (ARA) “Não sabeis vós que os que correm nos estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós porém, a incorruptível”.

1 Coríntios 9.24.25 (NVI) “Vocês não sabem que todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Coram de tal modo que alcancem o prêmio. Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre”.

1 Coríntios 9.25 (Phi) “Todo atleta que compete em eventos esportivos treina seriamente. Atletas passam por dores tremendas, para conseguirem uma coroa de folhas que murchará. Mas o evento em que participamos é para conseguir uma coroa que nunca perecerá”.

De acordo com o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, Atleta é uma pessoa que pratica esportes, ou seja, é aquele que se exercita na luta para combater, ou aquele que corre em uma pista para participar de uma competição.
Competir, vencer, ser aplaudido e torna-se famoso para continuar vivo na memória da comunidade e na história da humanidade, eram os componentes essenciais da visão do mundo dos gregos antigos. As competições permitiam-lhes, portanto demonstrar a excelência de suas habilidades, qualidades físicas e intelectuais. O termo “competição” no grego antigo era “agón”, que significava “combate”, “luta”, “batalha”, “prova”, “concurso”, “jogo”, “assembléia” e “processo judiciário”.

O atleta para participar de uma corrida deveria está bem preparado a fim de alcançar o alvo desejado, o prêmio, ou seja, o galardão. Assim como os atletas de hoje os atletas da antiguidade para poder participar de uma corrida, tinham que fazer muitos exercícios e tomar bastantes vitaminas. Da mesma maneira nós também para podermos correr a corrida cristã, devemos estar bem preparados.

III – PROSSEGUINDO PARA O ALVO

Filipenses 3.14 (NVI)
“Prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus”.

A palavra “alvo”, aqui empregada por Paulo, é a tradução do vocábulo grego “skopos”, usada para indicar um sinal ou marca onde se devia alvejar o dardo ou flecha.

O dardo, arma corrente na caça e na guerra, media aproximadamente 1,70 m e era da grossura de dedo, mas o usado nas práticas esportivas e nas competições não tinha ponta, a fim de evitar-se acidentes. Alem disso o dardo possuía um lastro de extremidade e, no seu centro de gravidade, um propulsor em forma de cordão de couro de aproximadamente quarenta centímetros. Esse cordão era enrolado ao longo do cabo e terminava por um anel, no qual o atleta introduzia o dedo indicador. Ao ser ativado, o propulsor imprimia ao dardo um movimento de rotação, potencializando o seu alcance. Algumas pinturas de vasos sugerem também que o dardo podia ser usado numa prática de “tiro ao alvo”: traçava-se um circulo, à distancia desejada, devendo o atleta fazer o dardo cair no centro dele.

Queridos irmãos! O nosso alvo real é sem sombra de dúvida O Senhor e Salvador Jesus Cristo, não existe outro. Ele nos coroará no final da corrida cristã.


Depois que a corrida começa o atleta não deve em momento algum olhar para trás. Ele deve avançar para a vitória sem se distrair. Se quiser ganhar o prêmio, seus olhos devem estar posto onde está o juiz, no final da pista. Foi exatamente pensando neste exemplo que Paulo fez a notável declaração: “...Mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão adiante de mim, prossigo para o alvo...”. Filipenses 3.13,14 (ECA).
A corrida cristã exige do atleta a mais completa concentração, autodisciplina e ritmo para chegar no alvo glorioso. Os atletas devem correr de acordo com as normas e as regras da maratona para poder vencer, e serem coroados.

2 Timóteo 2.5 (NVI) “Semelhantemente, nenhum atleta é coroado como vencedor, se não competir de acordo com as regras”.

2 Timóteo 2.5 (RA) “Igualmente, o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas”.

IV – OBSTÁCULOS QUE NOS IMPEDEDE CORRER A CORRIDA CRISTÃ?

Gálatas 5.7 (NVI) “Vocês corriam bem. Quem os impediu de continuar obedecendo à verdade?”

Mais uma vez o apóstolo Paulo emprega aqui uma metáfora atlética, o que é de ocorrência freqüente nas suas epístolas. O exercício da corrida é uma das expressões favoritas do apóstolo Paulo para pintar o esforço necessário que alguém atinja o alvo e ganhe a coroa, completando com êxito a missão que Deus lhe deu. O nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, foi criado em uma área rural, sabia bem ilustrar os seus ensinamentos com cenas silvestres, como a semeadura, a colheita, etc. Mas o apóstolo Paulo, era um homem citadino, e costumava usar ilustrações conhecidas pelos que se criaram em áreas urbanas. O atletismo era uma atividade de extrema importância para os gregos e para os romanos. O ideal grego era expresso nas seguintes palavras: “Mente sã em corpo são.”

Um campo de plantio tem obstáculos para uma boa produção de frutos. Existem os calhaus, os espinhos, as pragas de insetos, a seca prolongada. Esses são os inimigos que costumam desarraigar as plantas. Assim também nas competições atléticas aparecem obstáculos. Todos correm, mas somente um atleta obtém o prêmio. Esse geralmente é o mais capaz, o mais bem treinado, o corredor mais veloz, a pessoa mais bem desenvolvida para aquele tipo de atletismo. Convém que imitemos os vencedores, ainda que na competição espiritual muitos sejam vitoriosos. O espírito de vitória e de dedicação deveria caracterizar todo o crente. Compete-nos treinar, agonizar, manter os olhos fixos no alvo, esforçando-nos por atingi-lo, saltando por cima de todos os obstáculos postos na pista.

Paulo percebia com clareza que os crentes gálatas, embora tivessem começado bem a sua carreira, não demorariam a ter de estancar, por haverem perdido a mentalidade e o espírito de vencedores, por influencia nefasta dos mestres legalistas, os quais reduziam Cristo Jesus à estatura de Moisés, isto é, como se o messias fosse apenas um profeta entre outros profetas.

Assim como os crentes gálatas, milhares de cristãos que outrora eram autênticos corredores, hoje não passam simplesmente de atletas fracos, indispostos, distraídos e derrotados, foram impedidos de continuar na pista espiritual obedecendo a verdade. Vejamos logo a seguir alguns dos obstáculos que nos impede de corrermos com eficiência a corrida da carreira cristã:

A) – A FALTA DE UM TREINAMENTO RIGOROSO

1 Coríntios 9.25 (ARC) “E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível.”

1 Coríntios 9.25 (RA)
“Todo atleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós porém, a incorruptível”.

1 Coríntios 9.25 (Phi) “Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre”.


As palavras em “...em tudo se domina...” mostram a necessidade de autodisciplina, de moderação, de controle próprio. O texto grego literalmente traduzido, diria aqui “esforça-se pela maestria”, “ocupa-se na luta”. O vocábulo grego é “agonidzomai”, de onde se deriva nossa palavra “agonizar”. O crente não só simplesmente deve, mas precisa agonizar para receber o prêmio.

“...Se domina...”, pode ser visto no grego com um verbo que significa “controlar-se”, “abster-se”, “exercer autocontrole”.

De acordo com o Dicionário Aurélio da nossa Língua Portuguesa, a palavra abstinência vem de abster, e significa, priva-se de alguma coisa, deixando de exercer determinados direitos, ou escolhas, que nos convém.

Os atletas da cidade de Corinto, e mui especialmente os da Grécia antiga, treinavam seriamente. Se sujeitavam a um rígido e árduo programa de treinamento, exercitando-se, fazendo dietas apropriadas, abstendo-se de excessos físicos. Além de praticarem diversos tipos de exercícios tomavam também vitaminas diversas.

Os atletas gregos tinham de treinar pelo espaço mínimo de dez meses. Tinham de treinar diariamente, passando por vários estágios de treinamento necessários para a modalidade particular que seguiam. Os juízes também estavam sempre presentes, verificando se os atletas estavam seguindo corretamente o programa de treinamento.

Um dos exercícios praticados pelos atletas olímpicos da cidade de Corinto e também os da Grécia antiga era a abstinência de tudo que os contrariasse ou atrapalhasse a sua trajetória, ou que viesse prejudicar o seu desenvolvimento durante as olimpíadas. Esse treinamento envolvia questões de dietas. Havia certos alimentos que os atletas não podiam beber ou comer, como água fria, vinho ou doces. Precisavam treinar em tempos de calor e de frio. Por esta razão Epicteto aconselhou os atletas dizendo: “Precisas ser ordeiro, vivendo com alimentos escassos, abstendo-se de guloseimas; esforçando-se por treinar nos períodos determinados sob calor ou sob frio; e não bebas água fria ou vinho à vontade.”

Da mesma forma todo o cristão que está na maratona espiritual deve seguir esse exemplo, abstendo-se das coisas que são retratadas como empecilhos para a sua corrida espiritual, exercitando-se rigorosamente. Como já dissera anteriormente, além da prática de muitos exercícios, os atletas olímpicos da Grécia antiga tomavam bastantes vitaminas, com o intuito de fortalecerem o seu corpo. Assim também nós, que somos comparados a atletas espirituais devemos tomar as seguintes vitaminas espirituais:

v Vitamina (A) – AMOR
v Vitamina (B) - BÍBLIA
v Vitamina (C) – CRISTO
v Vitamina (D) – DEUS
v Vitamina (E) – ESPÍRITO SANTO

Se tomarmos posse destas vitaminas espirituais, jamais ficaremos deixados para trás na corrida da carreira cristã, e sim avançaremos com toda força na Unção do Santo e na graça maravilhosa do Senhor Jesus Cristo.

B) OS EMBARAÇOS

Hebreus 12.1 (ARC)
“Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço...”

2 Timóteo 2.4 (ARC) “Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida...”

Muitos começam bem a corrida da vida cristã, mas com o passar do tempo são impedidos de avançar, ou seja, de continuar correndo, porque se embaraçaram com as coisas desta vida.

O termo “embaraço” vem de um vocábulo grego chamado “apotithemi”, que significa por de lado, como um corredor que se despe de suas roupas externas, que dificultaria seus movimentos, para sentir-se leve e à vontade.

É bastante óbvio que jamais alguém se sentiria bem com um excesso de peso no corpo, além do mais estando em uma competição, isso lhe causaria uma derrota, algo que com certeza é indesejável por qualquer atleta.

Segundo alguns estudiosos dos tempos bíblicos, quando os atletas estavam treinando para as olimpíadas, eles costumavam vestir roupas pesadas e amarrar pequenos pesos nos tornozelos.
Porém no dia da corrida propriamente dita, as roupas pesadas e as tornozeleiras eram tiradas. Isto dava a sensação de leveza, que dentre outras coisas, garantia a vitória.

O escritor sagrado usa aqui uma metáfora sobre qualquer pecado ou coisa não-essencial que possa servir de empecilho para a carreira espiritual. Os embaraços podem até mesmo não ser pecado, mas pelo outro lado é algo que não edifica, é por isso que o autor nos adverte a colocarmos de lado cada empecilho mudando ou cada embaraço que nos atrapalha na pista espiritual na nossa corrida cristã.

A Distração com as coisas desta vida, o mau uso do tempo, a falta de prazer em Deus, a ambição pelas coisas deste mundo, a cumplicidade com o que é mau, são exemplos de embaraços na corrida da carreira cristã. Existe na sua vida alguma coisa que está roubando o tempo de Deus, a comunhão e a vida de santificação com o Senhor? Examine-se agora mesmo.

C) O PECADO

Hebreus 12.1 (ARC) “Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado...”

A palavra grega empregada aqui para pecado é “euperistatos”, que da uma idéia de “facilmente desviado”, dando a entender aquilo que faz alguém mudar de seu rumo. Os pecados como o da desatenção, do desvio, do embotamento espiritual, da indolência, apegam-se aos crentes e os desviam da carreira espiritual em que estão empenhados. Fazem-nos perder a coragem, desistindo de continuar a carreira até ao fim.

Portanto torna-se evidente a importância do andar espiritual diligente, completo com um constante desenvolvimento espiritual, conforme a sugestão de Hebreus 5.11 e ss. Isso exige o emprego de todos os meios de fortalecimento espiritual, como a oração, o estudo da palavra, a meditação e a busca pelo poder de Deus e pelos dons do Espírito Santo.


V – COMO DEVEMOS CORRER A CORRIDA?

A) CONSIDERANDO A JESUS

Hebreus 12.3 (ARC) “Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos”.

Quando o autor sagrado usa a palavra “considerai”, é empregada a palavra grega “analogidzomai”, que significa “considerar para fazer uma comparação”. Meditemos sobre o caso de Jesus, ao mesmo tempo em que comparamos a sua vida, o tempo todo, com a nossa própria experiência. Devemos considerar a Jesus valorizando o seu exemplo de triunfante sofrimento, e resistência contra o mal para nos conduzindo a perfeição espiritual. Por causa disto devemos sofrer também por Ele. Temos que seguir o exemplo e sermos companheiro daquele que por nós sofreu. Ele não nos mostra outro caminho: “...No mundo tereis aflição, mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo”. João 16.33 (ARC).

O Senhor deseja ser nesta pista espiritual o nosso companheiro, por isso é necessário considerá-lo e compartilharmos dos seus sofrimentos, seguindo as suas pisadas. Veja 1 Pedro 2.21 (ARC) “Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas”. Siga em frente, avançando sempre, considerando a Jesus com amor, expressando a mais sincera adoração do fundo da tua alma.

B) LEVANTANDO AS MÃOS CANSADAS

Hebreus 12.12 (ARC) “Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas...”.

O verbo grego que aparece aqui é “anorthoo”, que significa “reconstruir”, “erigir”. Nos autores médicos esse verbo era usado com freqüência com o sentido de “fortalecer”. Ou então no caso de ossos quebrados ou deslocados, com o sentido de “ajustar”. As mãos aparecem decaídas porque a pessoa envolvida foi de tal maneira dominada pela fraqueza que não é capaz de erguer os braços. A metáfora baseada na fisiologia foi empregada pelo autor para pintar um corpo dominado por uma tremenda fraqueza.

Mãos falam de trabalho, ação e autoridade. Mas mãos cansadas representam relaxamento espiritual, desânimo, e fracassos. O desejo de Deus é que levantemos as mãos para fazermos a sua vontade na pista espiritual. Devemos levantar as mãos para pegar no arado de Deus, veja Lucas 9.62 (ARC) “...Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus”.

Em que estás usando as tuas mãos? Para praticar o mal? Para tocar nos ungidos de Deus? O apóstolo Paulo disse: “Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando as mãos santas, sem iras, sem contendas”. 2 Timóteo 2.8 (ARC)

Na pista espiritual devemos levantar as nossas mãos para orarmos, para abençoarmos, para semearmos a semente de Deus, para exaltarmos e louvarmos ao Senhor Jesus.

C) LEVANTANDO OS JOELHOS DESCONJUNTADOS

Hebreus 12.12 (ARC)
“Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados”.

O vocábulo grego “anorthoo” usado para “mãos cansadas”, também é o mesmo usado para “joelhos desconjuntados”, o que significa que tem o mesmo significado. Quando a Bíblia fala de joelhos, geralmente esta palavra vem associada com a palavra sacrifício, ou seja, joelhos simbolizam sacrifícios. Da mesma forma que os paralíticos não podem naturalmente correr em uma competição, os paralíticos espirituais não podem correr na pista de Deus. O que faz o crente ter os joelhos desconjuntados, vacilantes e enfraquecidos, é a falta de fé, falta de amor para com Deus e com o próximo, haja vista de que o grande causador da paralisia é o pecado. Convém que ergamos os joelhos paralisados e desconjuntados para poder em fim corrermos sem dificuldade alguma. O segredo para a tua paralisia é o poder renovador de Deus para a tua vida. Recorra a Ele e ele te dará forças para chegar até o final da pista espiritual.

D) CORRENDO COM PERSEVERANÇA

Hebreus 12.1 (ARA) “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta”.

Perseverança é o ato de persistir, conservar-se firme e constante. Muitos iniciam a carreira e logo param, não foram perseverantes. Perseverança se adquire com esforço próprio. Na corrida para o céu encontramos inúmeros obstáculos a fim de impedir nossa carreira. Por esta razão devemos ser perseverantes em meio às tribulações.

Nas olimpíadas de Atenas, em 2004, o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima mostrou ao mundo inteiro o valor da perseverança. Ele liderava a maratona que encerraria os jogos olímpicos, e estava a poucos quilômetros a linha de chegada, sendo acompanhado por muitos torcedores durante o trajeto e pelos que estavam no estádio, lotado, e os que o acompanhavam pelo telão. O que ninguém esperava é que ele fosse brutalmente interrompido por um padre irlandês, que, no afã de aparecer o empurrou para fora da pista. Foram perdidos alguns segundos preciosos, que lhe custaram a medalha de ouro, mas mesmo assim Vanderlei não desistiu. Ajudado por um anônimo grego, retomou sua corrida, ainda mantendo-se à frente, sendo depois ultrapassado por dois atletas. Mas continuou sua carreira e chegou em terceiro lugar, sendo aplaudido de pé por todos, durante muitos minutos. Recebeu muitos prêmios e homenagens pela garra que mostrou durante a competição, a despeito do acidente que sofreu.

Foi uma grande lição para todos, da qual podemos extrair lições para nossa corrida espiritual, pois jamais devemos desistir, mesmo quando isso pareça ser a atitude mais esperada por todos. Devemos correr com perseverança, pois na corrida espiritual o importante não é chegar em primeiro lugar, é sim chegar atém fim da pista, conquistando o prêmio celestial. Daniel 12.13a. (ARC) “Tu, porém, vai até o fim...”.

E) OLHANDO FIRMEMENTE PARA JESUS

Hebreus 12.2 (ECA) “Olhando firmemente para Jesus, autor e consumador da nossa fé...”.

O estádio está repleto de espectadores, sentados em intermináveis fileiras nas arquibancadas, de modo a formarem uma grande nuvem; porem na linha de chegada, esperando por nós, está aquele que é o Autor da nossa fé, no grego “archegos” e significa “Pioneiro ou líder de fila. Ele é Pioneiro do caminho, aquele que leva a nossa fé à perfeição. Ele acima de todos, é a inspiração de nossa carreira, o poder que está por detrás de nossos esforços.

O alvo final da carreira é Jesus. Muitos estão parados na pista espiritual porque estão olhando para o mundo, estão olhando para trás, estão olhando para o seu próximo falível e errado, por esta razão não conseguem chegar até o final da pista. A Bíblia nos da exemplo de vários olhares negativos: A queda de Adão e Eva começou com um olhar apetitoso para o fruto proibido. O olhar carnal de Davi o levou a cometer um terrível pecado de adultério, o que posteriormente causou também o assassinato. O olhar para tas da mulher de Ló, a levou a ser transformada em uma estátua de sal.

Não sei ao certo, mas talvez você se recorde da triste história de Zequinha Barbosa, velocista brasileiro que participou de várias competições internacionais no atletismo, pagou caro nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992, ao desviar a sua atenção da linha de chegada, preferindo preocupar-se com os outros atletas que estavam atrás dele. Zequinha, que vencera todas as prévias dos 800 metro rasos, chegou na competição final como o grande favorito à medalha de ouro.

Ele começou bem a prova e logo passou a correr com bons metros de vantagem em relação aos seus concorrentes. Foi assim em quase todo o percurso. Porém, nos metros finais, quando já se podia avistar a linha de chegada, olhou para trás ao perceber que alguns atletas do Quênia estavam se aproximando dele e, ao olhar para trás, desequilibrou-se, permitindo que os atletas o alcançassem e, por fim, o ultrapassassem. Zequinha, por um descuido, ficou sem medalha, terminando a prova em quarto lugar. Disto podemos tirar uma grande lição para a nossa carreira espiritual. Se não quisermos colocar a nossa corrida espiritual em risco teremos, que fixar os nossos olhos em Jesus.

A pequena história a seguir é a de um jovem que conheci, por motivos de força maior não poderei revelar o seu nome, por isso todas as vezes que fizer referencia a ele o chamarei JX.

Conheci um jovem, seu nome era JX, quando se converteu para Jesus a sua vida mudou completamente, a sua assiduidade nos cultos semanais era impressionante, em todos os cultos ele estava, não perdia um dia sequer, e logo cedo foi batizado com o Espírito Santo e com Fogo. Em pleno dia de domingo à noite, estávamos na igreja em um culto de portas abertas, como sempre eu estava ali executando o meu ofício de Diácono, recepcionando os irmãos e as pessoas que estavam nos visitando. De repente chega o jovem irmão JX, tímido como sempre se assenta na penúltima banca da igreja, o tempo passa e o culto se desenvolve. É hora da mensagem oficial, o pregador toma o microfone e começa a sua prédica, a igreja logo responde com um barulho enorme de glórias e aleluias, neste mesmo tempo olhei para o irmão JX e ele estava bastante vermelho, ele estava tomado pelo Espírito Santo, o seu óculo com lentes do tipo fundo de garrafa estava banhado de lágrimas, o jovem JX não se conteve e disparou com uma rajada de línguas estranhas, na verdade ele era novo convertido e não pode se controlar, pois era muito grande a unção de poder que o mesmo recebia. De repente algo terrível aconteceu! O pregador um tanto meio ignorante olha para o jovem JX e o repreende dizendo: “Se quiser falar em línguas estranhas fale, mas ninguém aqui é peru para ficar falando uma língua estranha do tipo gulugulú,etc.”.

Naquele momento observei que aquele jovem havia sentido o impacto de tão fortes e destruidoras palavras, vi quando ele tirou o óculo, tomou o lenço enxugou as lágrimas que pareciam cachoeiras saindo de seus olhos. Quando terminou o culto encontrei com ele fora da igreja, tentei conversar com ele a respeito do acontecido, tentei fazer com que ele não olhasse e nem desse ouvido para o que tinha acontecido, mas ele chorando me disse: irmão Nivaldo! Enquanto esse irmão estiver pregando nos púlpitos dessa igreja eu nunca mais serei crente.

Alguns meses se passaram, e poucas vezes o vi, cheguei a procurá-lo algumas vezes, mas não obtive muito êxito. Certo dia, vi quando uma de suas irmãs passava por mim muito apressada e chorando, tentei saber o que estava acontecendo ou se passando com ela, e ela com o rosto banhado em lágrimas me disse: chegamos em casa hoje e encontramos o JX enforcado. Quando ela me disse isto, tais palavras partiram o meu coração, logo me veio a mente tudo aquilo que havia outrora acontecido com ele na igreja. Logo percebi que poucas palavras proferidas pela boca de um néscio bastam para desviar um corredor que está correndo na pista da corrida cristã. O jovem JX estava correndo tão bem, mas alguém o impediu de continuar olhando firmemente para Jesus. Hebreus 12.2 (ARC)

Porem nada disso acontecerá conosco se pusermos os nossos olhos em Jesus, e olharmos para ele firmemente. Quando olhamos para Ele, desviamos o nosso olhar de tudo aquilo que nos impede de chegar até o final da pista espiritual.

VI – O PRÊMIO

1 Coríntios 9.24 (NVI) “Vocês não sabem que de todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio”.

Filipenses 3.14 (NVI)
“Prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus”.

O que levava um atleta a se submeter a um treinamento tão rígido e a uma disciplina tão rigorosa? Será que seria uma grande quantidade em dinheiro? Ou será que era um troféu de grande valor? Na verdade não era nada disso, eles faziam todos os sacrifícios para conseguir uma coroa corruptível, feitas com folhas de louro ou oliveira. No entanto, era a mais cobiçada de todas as honras que a nação poderia conferir. Cícero afirmou que nas olimpíadas o vencedor recebia mais honra do que o general que voltava de suas campanhas.

A vitória implicava alta honra não só para o vitorioso, como também para a sua família e para a sua cidade natal. O arauto proclamava o seu nome, o nome de seu pai e o de sua pátria. Ele se tornava um Olimpiônico. Sua cidade natal o recebia triunfalmente e os poetas, como Píndaro, o imortalizavam em canções que espalhavam sua fama por toda a Grécia.

O nome do vencedor era inscrito no catálogo oficial dos Olimpiônicos, conservado no ginásio. Se ele próprio tivesse recursos financeiros, contratava-se um escultor para fazer sua estátua, que seria colocada em Olímpia mesmo ou em outro lugar,
Os atletas da cidade de Corinto, como também os da cidade de Olímpia na Grécia antiga, se esforçavam o máximo para receberem no final da competição, uma coroa feita de folhas de louro ou de folhas de figueiras, que logo se murchavam e pereciam. Mas nós corremos para ganhar a coroa da justiça incorruptível.

1 Coríntios 9.25 (RA) “Todo atleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós porém, a incorruptível”.

1 Coríntios 9.25 (Phi) “Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre”.

O magnífico desfile das olimpíadas alcançava o clímax quando a coroa da vitória feita com folhas de louro ou oliveira era colocada na cabeça do vencedor pelo juiz dos jogos. Flores e presentes eram atirados sobre ele por seus admiradores. Pensando nesta cena o apóstolo Paulo antecipou o dia quando ele seria coroado pelo justo juiz de toda terra:

2 Timóteo 4.7,8 (NVI) “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos que amam a sua vinda.

Se valia apenas todo o esforço para conquistar uma coroa corruptível, muito mais vale o nosso esforço para conquistarmos a coroa da justiça incorruptível que dura para todo o sempre.

VII – PROMESSAS AOS QUE VENCEREM A CORRIDA CRISTÃ

v “Não sofrerá o dano da segunda morte”. Apocalipse 2.11 (ARC)
v “Será vestido de vestes brancas”. Apocalipse 3.5 (ARC)
v “Não será riscado o seu nome do livro da vida”. Apocalipse 3.5 (ARC)
v “Será apresentado ao Pai e aos Anjos”. Apocalipse 3.5 (ARC)
v “Comerá do maná escondido”. Apocalipse 2.17 (ARC)
v “Receberá uma pedra branca com um novo nome”.
v “Receberá poder sobre as nações”. Apocalipse 2.26 (ARC)
v “Receberá a coroa da vida”. Apocalipse 2.10 (ARC)
v “Será coluna no templo de Deus”. Apocalipse 3.12 (ARC)
v “Sentará no trono com Jesus”. Apocalipse 3.21 (ARC)

Todos os vencedores da Corrida Cristã comparecerão diante do Tribunal de Cristo para receberem o seu prêmio. A palavra “Tribunal” no grego é “bema”, e é encontrada em Romanos 14.10 (ECA) “.

‘’Pois todos havemos de comparecer perante o tribunal de Cristo”. Ela era empregada para designar o lugar onde os atletas recebiam o prêmio por haverem vencido as maratonas. No original grego a palavra prêmio é “brabeion”, oferecido aos atletas vencedores. O prêmio será a coroa da justiça (2 Timóteo 4.8); a coroa da vida (Apocalipse 2.10), que receberemos naquele dia glorioso.

A vitória não é dos que correm, é sim dos que correm e chegam até o fim. Portanto nunca desista, pois a coisa mais importante em uma corrida é a conquista de sua vitória. Lembre-se: onde nunca houve luta e esforço, também nunca houve vitória. Lute, corra e vença, você não é simplesmente um vencedor, é mais que vencedor.


Por: Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)

Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

Bibigrafia

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – Versão (ARC)
Bíblia de Estudo Pentecostal – Versão (ARC)
Bíblia de Estudos Temas e Concordância – Versão (NVI)
Bíblia Apologética – Versão (ACF)
Bíblia de Estudo (Inglês) – Versão (PHI)
Bíblia Shedd – Versão (RA)
Bíblia de Referencia Thompson – Versão (ECA)
R.N. Champlin, Ph. D. - Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, Edição 2003.
Diversos sites de mensagens Bíblicas.
Diversos livros de histórias gregas.

 

 

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