14 de outubro de 2024

As Promessas de Deus para a Igreja

 

As Promessas de Deus para a Igreja

TEXTO ÁUREO

 

“Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mt 16.18)

Entenda o Texto Áureo

tu és Pedro. No original grego Petros; aramaico, Kephas. Jesus havia dado esse nome a Pedro na primeira conversa que tiveram (Jo 1:42), e agora o confirma solenemente. sobre esta pedra. A palavra para "Pedro", Petros, significa pedra pequena (Jo 1.42).

Jesus fez um jogo de palavras aqui com o termo petra, que significa um leito rochoso ou fundação (cf. 7.24-25).

Uma vez que o NT deixa abundantemente claro que Cristo é tanto o fundamento (At 4.11-12; 1Co 3.11) quanto o cabeça (Ef 5.23) da igreja, é um erro pensar que ele esteja dando aqui qualquer um desses papéis a Pedro.

Sendo assim, as palavras de Cristo aqui são mais bem interpretadas como um simples jogo de palavras que expressa que uma verdade fundamental saiu da boca de alguém que era considerado uma pedra pequena.

O próprio Pedro explica a imagem em sua primeira epístola: a igreja é edificada com "pedras que vivem" (1Pe 2.5) que, tal como Pedro, confessam que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo. O próprio Cristo é a "principal pedra, angular"                  (1 Pe 2.6-7).

Igreja. Mateus é o único Evangelho em que esse termo é encontrado (veja também 18.17). Cristo a chama aqui de "minha igreja", enfatizando que apenas ele é o Arquiteto, Construtor, Proprietário e Senhor. A palavra grega para igreja significa "chamados para fora".

Embora Deus esteja desde o início da história redentora reunindo os remidos pela graça, a igreja singular que ele prometeu edificar começou no Pentecoste, com a chegada do Espírito Santo, por meio de quem o Senhor batizou os crentes em seu corpo, que é a igreja (At 2.1-4; ICo 12.12-13).

As portas do inferno. Lit., "as portas do Hades". O inferno é o local de punição do espírito dos descrentes que morrem. O ponto de entrada para tal é a morte. Essa, então, é uma expressão judaica que se refere à morte. E mesmo a morte, a derradeira arma de Satanás (cf. Hb 2.14-15),

Não tem poder para obstruir a igreja. O sangue dos mártires, de fato, acelerou o crescimento da igreja em tamanho e em poder espiritual.

 

VERDADE PRÁTICA

 

As promessas de Deus para a Igreja são gloriosas: promessas de vida eterna, de poder e glorificação final do nosso corpo.

Entenda a Verdade Prática

Deus é Deus de Promessas. E quando promete Ele cumpre porque não é homem para que minta (Nm 23.19). Há cerca de 7.500 promessas na Palavra de Deus. Promessas específicas (dadas a personagens específicos da Bíblia como Elias, Noé, Moisés) e promessas universais (dadas a todos os crentes em todas as épocas). Dentre as várias promessas dadas aos cristãos há promessas de conforto e também promessas de aflições (Jo 16.33).

 

LEITURA BÍBLICA = Mateus 28:18-20 e Marcos 16:15-18 – Atos 1: 6-8

 

Mateus 28.18-20

 

18. E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.

 

Todo o poder. Veja 11.27; Jo 3.35. Autoridade soberana absoluta — senhorio sobre tudo — é concedida a Cristo, "no céu e na terra". Essa é uma prova clara de sua divindade. O tempo de sua humilhação havia chegado ao fim e Deus o exaltou acima de todas as coisas (Fp 2.9-11).

 

19. Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

 

Portanto. Ou seja, com base na sua autoridade, os discípulos foram enviados a fazer "discípulos de todas as nações". O amplo escopo do comissionamento dos discípulos é consumado por meio da autoridade ilimitada de Jesus, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.

 

A fórmula é uma forte declaração do trinitarianismo.

 

20. Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!

 

Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. O tipo de evangelismo evocado nessa comissão não termina com a conversão do não crente;

 

Estou convosco. Existe aqui um tocante eco do início do Evangelho de Mateus. Emanuel (1.23), "que quer dizer: Deus conosco", permanece conosco "todos os dias até à consumação do século" — isto é, até que ele volte corporalmente para julgar o mundo e estabelecer o seu. reino na terra.

 

Marcos 16:15-18

 

15. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.

 

Semelhante ao relato de Mateus da Grande Comissão, com o contraste adicional entre aqueles que foram batizados (crentes) e os que se recusaram a crer e são condenados. Mesmo se o v. 16 for parte genuína do Evangelho de Marcos, ele não ensina que o batismo salva, uma vez que os perdidos são condenados pela descrença, e não por não terem sido batizados (At 2.3.).

 

16. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

 

Quem crer e for batizado será salvo – O batismo é aqui colocado para a assinatura externa da fé interior do coração, assim como “confessar com a boca” está em Romanos 10:10; e lá também como aqui esta manifestação externa, uma vez mencionada como o fruto apropriado da fé, não é repetida no que se segue (Romanos 10:11).

 

Mas quem não crer será condenado – Estas questões terríveis da recepção ou rejeição do Evangelho, embora muitas vezes registradas em outras conexões, são dadas neste contexto somente por Marcos.

 

17. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;

 

E esses sinais – esses milagres. Essas evidências de que eles são enviados por Deus.

 

Aqueles que acreditam – Os apóstolos, e aqueles na era primitiva que foram dotados com o mesmo poder. Essa promessa foi cumprida se for demonstrado que esses sinais seguiram no caso de quem acreditasse, e não é necessário supor que eles o seguiriam no caso de todos. O significado é que eles seriam o resultado da fé ou da crença no evangelho. É verdade que eles eram. Esses sinais foram mostrados no caso dos apóstolos e dos primeiros cristãos.

O infiel não pode dizer que a promessa não foi cumprida, a menos que possa mostrar que isso nunca ocorreu; o cristão deveria estar satisfeito de que a promessa fosse cumprida se esses milagres fossem realmente feitos, embora não ocorram agora; e o crente agora não deve esperar um milagre no caso dele. Milagres eram necessários para o estabelecimento da religião no mundo; eles não são necessários para a sua continuidade agora.

 

Em meu nome – Pela minha autoridade, e usando o poder que eu faria em tais casos, se presente corporal. Isso foi feito; e nisto diferiam essencialmente da maneira pela qual o próprio Jesus realizou milagres. Ele fez isso em “seu próprio nome” e como possuidor de autoridade original e subvencionada.

 

Veja o relato de sua quietude no mar ( Mateus 8:26 , etc.); de sua cura ao doente Mateus 9: 5-6 ; de ter criado Lázaro, Atos 3: 6 , etc.

 

Havia, portanto, uma diferença importante entre Jesus e todos os outros mensageiros que Deus enviou ao mundo.

 

Ele agiu em seu próprio nome; eles em nome de outro. Ele exercia seu próprio poder; eles eram os instrumentos pelos quais Deus apresentou a onipotência de seu braço para salvar. Ele era, portanto, Deus; eles eram homens de paixões iguais às dos outros homens, Atos 14:15.

 

Devem expulsar demônios – Veja as notas em Mateus 4:24. Compare Atos 16: 16-18.

 

Falará em novas línguas – Falará outras línguas além da sua língua nativa. Isso foi notavelmente cumprido no dia de Pentecostes, Atos 2: 4-11 .

 

Existia também em outros lugares. Ver 1 Coríntios 12:10.

 

18. pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.

 

Eles pegarão em serpentes; – O poder aqui mencionado incluía, como no caso de São Paulo, Atos 28: 3-5 a capacidade de curar as feridas mais perigosas causadas pela picada dos animais mais nocivos.

 

Nós devemos entender a próxima cláusula com algumas restrições; tanto quanto dizer: “Se, por alguma tentativa secreta ou aberta, eles beberem algum veneno mortal, isso não os prejudicará”, pois não se deve imaginar que Deus alguma vez pretendeu que esses poderes milagrosos devessem ser usados?? Apenas para ostentação, ou para gratificar a curiosidade dos espectadores.

Considerando o grau de refinamento horrível que a arte do envenenamento trouxe a essa época, bem como a frequência com que a execução foi feita envenenando pessoas condenadas, na época e nos países em que os apóstolos viveram ou trabalharam, uma promessa como essa isso parecerá mais importante do que o leitor pode apreender primeiro. Comentário de Thomas Coke

 

Atos 1: 6-8

 

6. Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?

 

Aqueles, pois, que se haviam reunido – É muito provável que isso seja entendido por eles se reunirem em uma das montanhas da Galiléia e ali encontrarem nosso Senhor.

 

Restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? – que os discípulos, em comum com os judeus, esperavam que o reino do Messias fosse pelo menos em parte secular, muitas vezes tive ocasião de observar. Nesta opinião, eles continuaram menos ou mais até o dia de pentecostes; quando o poderoso derramamento do Espírito Santo lhes ensinou a natureza espiritual do reino de Cristo. O reino havia sido retirado por um tempo considerável de Israel; os romanos, não os israelitas, tinham o governo. O objetivo da pergunta dos discípulos parece ter sido o seguinte: obter informações, de seu Mestre onisciente, se já havia chegado o momento, em que os romanos deveriam ser expulsos e Israel fez, como antigamente, um independente reino.

 

Mas embora o verbo ap??a??sta?e?? signifique restabelecer, renovar, restaurar um estado ou mestre anterior, dos quais numerosos exemplos ocorrem nos melhores escritores gregos, ele também tem outro significado, como Schoettgen observou aqui, viz. De terminar, abolir, apagar: assim diz Hesychius, ap??atastas?? é o mesmo que te?e??s?? , terminando, terminando uma coisa. E Hipócrates, Aph. vi. 49, usa-o para significar o término de uma doença.

 

Nesta interpretação, os discípulos devem perguntar, tendo recordado a previsão de nosso Senhor sobre a destruição de Jerusalém, e toda a comunidade judaica: Senhor, neste momento destruirás a comunidade judaica, que se opõe à tua verdade, para que teu reino possa ser montado sobre toda a terra? Essa interpretação concorda bem com todas as partes da resposta de nosso Senhor, e com todas as circunstâncias dos discípulos, do tempo e do lugar; mas, ainda assim, o primeiro é o mais provável.

 

7. E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.

Esse versículo mostra que a expectativa dos apóstolos era de um reino terreno literal, que refletisse o que Jesus ensinou e o que o AT predisse. Não fosse assim, ele os teria corrigido sobre um aspecto tão importante do seu ensino, tempos ou épocas.

 

Essas duas palavras referem-se às características, os tempos e os acontecimentos que farão parte do reino terreno de Cristo, que começará por ocasião de sua segunda vinda (Mt 25.21-34). Porém, o tempo exato do seu retorno permanece desconhecido (Mc 13.32; cf. Dt 29.29).

 

8. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.

 

A missão dos apóstolos de difundir o evangelho foi a razão principal para a qual o Espírito Santo os capacitou. Esse acontecimento alterou dramaticamente a história mundial, e a mensagem do evangelho finalmente chegou a todas as partes da terra (Mt 28.19-20).

 

recebereis poder. Os apóstolos já haviam experimentado o poder do Espírito Santo de salvar, guiar, ensinar e realizar milagres. Em breve eles receberiam a presença habitadora do Espírito e uma nova dimensão de poder para testemunhar (veja 2.4; 1Co 6 .19-20; Ei 3.16,20).

 

Testemunhas. Pessoas que contam a verdade sobre Jesus Cristo (cf. Jo 14.26;                1 Pe 3.15).

 

A palavra grega significa “pessoa que dá a vida pela sua fé", pois esse foi o preço comumente pago pelo testemunho.

 

Judeia. A região na qual Jerusalém se localizava.

Samaria. A região imediatamente ao norte da Judeia.

 

INTRODUÇÃO

 

Atos 2.14-47 é um dos textos mais conhecidos da Bíblia. Nele, se cumprem promessas feitas por Deus no Antigo Testamento, e a igreja primitiva passa a viver essas promessas na prática, o que basicamente significa viver como corpo.

 

A Igreja é chamada para ser um sinal do Cristo vivo e ressurreto no mundo – a Igreja. A vida cristã é a vida vivida em comunidade, em serviço, na presença e no poder daquele que foi crucificado e ressuscitou!

 

  

I. A NATUREZA DA PROMESSA DE DEUS PARA A IGREJA

 

1. A promessa de sinais sobrenaturais. Considerando que, a boa nova é o próprio Jesus (16.15), as boas-novas (euangelion) é uma das palavras favoritas de Marcos. Ele a usa sete vezes. Para Marcos, a história de Jesus é a boa nova a ser proclamada. O evangelho é a mensagem de que Deus está agindo por meio de Jesus, seu Filho, trazendo libertação ao cativo, quebrando o poder do diabo, do pecado e da morte.

 

Pelo evangelho proclamamos que em Jesus o curso da História tem sido mudado. Jesus pela sua morte e ressurreição estabeleceu o seu Reino. Isso é a grande boa nova do evangelho. Cremos que Deus pode e tem dado seus dons de sinais onde e quando quer, a quem quer, livre e soberanamente, segundo o seu beneplácito, para o louvor da sua própria glória, para a salvação dos eleitos e a edificação dos santos.

 

A grande ênfase de Marcos é que quando a Igreja proclama a mensagem de Deus, o próprio Deus confirma essa mensagem com a manifestação do seu poder (1Co 2.4; 1Ts 1.5), transformando vidas, atraindo as pessoas irresistivelmente pelo seu poder sobrenatural.

 

A Igreja é chamada para ser um sinal do Cristo vivo e ressurreto no mundo. A vida cristã é a vida vivida na presença e no poder daquele que foi crucificado e ressuscitou!

 

2. A promessa de revestimento de poder. Atos 1.8 é o programa que os apóstolos deveriam seguir: Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia, Samaria e até aos confins da terra. Atos é definitivamente um documento missionário, com a grande comissão de Atos 1.8 como chave para a sua estrutura.

 

Lucas, seu autor humano, compreendeu que o evangelho não ficou restrito à despedida de Jesus, mas continuava seu próprio curso pelo mundo, saindo de Jerusalém e indo para Samaria, Antioquia, Ásia Menor, Macedônia e Grécia, até a capital do mundo, Roma, e a estrutura do livro corresponde a esse percurso.

 

Atos demonstra como o evangelho tinha em mira os gentios, e não apenas os judeus, e para uma obra dessa monta, era necessário um reforço sobrenatural – o poder do Espírito Santo! A missão dos apóstolos de difundir o evangelho foi a razão principal para a qual o Espírito Santo os capacitou. Esse acontecimento alterou dramaticamente a história mundial, e a mensagem do evangelho finalmente chegou a todas as partes da terra (Mt 28.19-20).

 

3. Promessas espirituais para uma instituição espiritual. O Comentário Bíblico Beacon traz o seguinte: “A palavra Pedro corresponde ao termo grego petros, que quer dizer “pedra”. O rochedo é uma petra ou “uma massa de pedra diferente de petros, que é um pedaço de pedra solta ou seixo”.

 

Muitos estudiosos fazem uma objeção dizendo que só existe uma palavra em aramaico com os dois sentidos, isto é, Kepha, e que, como Jesus falou em aramaico, nesse caso não se aplica a distinção entre as duas palavras gregas. Mas nessa área de gentios que falavam grego é totalmente possível que Jesus tenha falado em grego e mudado propositadamente as palavras. M’Neile acredita que Jesus falou em aramaico, usando a palavra kepha.

 

Ele observa que essa palavra é do gênero feminino, e assim ela foi corretamente representada por petra, ou “rocha”. Ele entende que a palavra petros, ou “pedra”, tinha o mesmo significado, embora fosse mais apropriada para um nome de homem por ser do gênero masculino.

 

Ele acrescenta, entretanto: “Não se pode concluir a partir desse jogo de palavras que ‘esta rocha’ seja Pedro”, e conclui: “A referência foi feita provavelmente à verdade que o apóstolo havia proclamado, isto é, ao fato de que o Messianismo do Senhor seria como uma rocha imóvel sobre a qual a sua ‘ecclesia’ (igreja) estaria segura”.

 

Acreditamos que essa interpretação seja preferível à de Cullmann, que faz de Pedro a rocha sobre a qual a igreja seria construída. Cullmann, naturalmente, está se referindo a Pedro como apóstolo e não como bispo. Jesus declarou: edificarei a minha Igreja. Nos Evangelhos, a palavra grega ekklesia ocorre apenas nessa passagem e em 18.17 (duas vezes).

 

Mas ela é encontrada cerca de vinte e quatro vezes em Atos e mais de sessenta vezes nas epístolas de Paulo. Seu significado básico é “assembleia”. Na Septuaginta, essa palavra foi usada para a “congregação” de Israel. Na época de Jesus, seu significado comum era uma reunião legal dos cidadãos livres e eleitores de uma cidade grega. No Novo Testamento, ela foi empregada três vezes com esse sentido secular (At 19.32, 39, 41).

 

O significado literal de ekklesia é “chamados para fora”. Da mesma maneira, a igreja de Jesus Cristo é composta por pessoas “chamadas para fora”, as quais têm o especial privilégio de funcionar como uma congregação de Deus.

 

As portas do inferno (Hades) provavelmente significam aqui os “poderes da morte”, isto é, todas as forças que se opõem a Cristo e ao seu Reino. Em grego, Hades era o lugar dos espíritos que partiram e equivale à palavra hebraica Seol.

 

Morrison diz: “Nosso Salvador quer dizer que a sua verdadeira igreja nunca sucumbirá à morte e à destruição”. O que Jesus quis dizer com Eu te darei as chaves do Reino dos céus? O livro de Atos parece sugerir a resposta. Pedro usou primeiramente as chaves quando sua pregação no Pentecostes abriu as portas do Reino dos Céus aos judeus e prosélitos, e mais de três mil almas entraram em um único dia. Mais tarde ele usou as chaves para abrir a porta aos gentios na casa de Cornélio.

 

Em um sentido real: “Cada pregador usa as chaves do reino dos céus quando proclama os termos da salvação em Cristo”. Mais notável ainda é a afirmação de Cristo de que tudo que Pedro ligar na terra será ligado no céu, e tudo que for desligado na terra será desligado no céu.

 

Qual seria o significado de ligar e desligar? M’Neile explica: Ligar’ e ‘desligar’ parecem representar em aramaico os termos técnicos do veredicto de um professor da Lei que, baseado na força de seu conhecimento específico da tradição oral, declarou que algum ato ou coisa é ‘ligado’, isto é, proibido, ou ‘desligado’, isto é, permitido”. Em outras palavras, baseado nos ensinos de Jesus, Pedro daria as decisões que seriam ligadas no céu, isto é, seriam honradas por Deus.”

 

II. AS PROMESSAS DE DEUS PARA A IGREJA

 

1. Promessa de vida eterna. Em João 3.15, vida eterna é a primeira das dez ocorrências no Evangelho de João. Outra palavra grega igualmente aparece no texto e que também é traduzida oito vezes por "vida eterna". As duas expressões aparecem no Novo Testamento cerca de 50 vezes.

 

Vida eterna refere-se não apenas à quantidade eterna, mas à qualidade divina da vida. Significa, literalmente, "vida do tempo por vir" e refere-se, portanto, à ressurreição e à existência no céu em perfeita glória e santidade. Essa vida para os crentes no Senhor Jesus é experimentada antes de alcançarem o céu.

 

Esta "vida eterna" é, na essência, nada menos do que participar na vida eterna do Verbo vivo, Jesus Cristo. Há vida de Deus em cada crente, porém ainda não plenamente manifesta agora, mas que será manifesta na ressurreição                              (Rm 8 .19-23; Fp 3.20-21).

 

A missão do Filho está ligada de maneira inseparável ao supremo amor de Deus pelo "mundo" perverso e pecador da humanidade (Jo 6.32,51; 12.47; 19; Mt 5.44-45), que está em rebelião contra Deus.

 

Em João 3.16, a expressão "de tal maneira” enfatiza a intensidade ou grandeza do amor de Deus.

O Pai deu o seu único e amado Filho para morrer em favor dos homens pecadores (2Co 5.21).

 

A este, Deus concede vida eterna, aos que dedicam fé [crê no nome] - essa frase significa mais do que simples aceitação intelectual das afirmações do evangelho. Inclui confiança e comprometimento com Cristo como Senhor e Salvador, que resulta o recebimento de uma nova natureza, que produz mudança no coração e obediência ao Senhor.

 

2. Promessa de Poder. O Pai prometeu o Espírito e a igreja deveria esperá-lo                     (Jl 2.28-32; Jo 14.16; G1 3.14; Ef 1.13).

 

Jesus reafirmou essa promessa várias vezes: Mas, o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito (Jo 14.26).

 

Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim (Jo 15.26).

 

Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei (Jo 16.7).

 

Essa espera deveria ser, com obediência irrestrita. Eles não poderiam ausentar-se de Jerusalém. O lugar do fracasso haveria de ser o território da vitória. O mesmo lugar onde Cristo foi humilhado, ali deveria também ser exaltado. O palco do padecimento deveria ser também o cenário do derramamento do Espírito.

 

O lugar onde Jesus foi rejeitado haveria de ser o lugar onde começaria novo testemunho dele. Essa espera deveria ser com perseverança inabalável. Eles deveriam esperar até que do alto fossem revestidos de poder (Lc 24.49). Por fim, essa espera deveria ser com expectativa triunfante. Eles deveriam receber o revestimento de poder.

 

Numa aula de EBD bem ministrada e de forma sincera, devemos esclarecer nosso ponto de vista sobre o assunto estudado. No entando, nosso aluno não pode ser privado de entender outros pontos de vista! Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. Explique aos seus alunos que a terminologia batismo com o Espírito Santo tem sido muito debatida e gerado discussões acaloradas e muita distorção nas últimas décadas.

Muitos estudiosos acreditam que o batismo com o Espírito é uma experiência distinta da conversão. Outros defendem que sua evidência é o falar em outras línguas. Há aqueles, porém, que entendem que o batismo com o Espírito se dá na conversão, quando somos batizados no corpo de Cristo pelo Espírito                                                                                      (l Co 12.13).

 

Embora o Espírito já estivesse agindo antes do Pentecostes, sua dispensação plena começa ali, pois só quando Cristo foi glorificado é que o Espírito Santo foi derramado para estar para sempre com a igreja. Lucas está falando da vinda definitiva do Espírito para habitar na igreja e também da capacitação de poder para testemunhar o evangelho.

 

Em Jo 16.7: Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei, Jesus confirma essa verdade!

 

Cabe aqui, ainda, um exame no texto grego de Atos 1.5: Vós sereis batizados com o Espírito Santo. A voz passiva do verbo indica que o batismo não depende dos nossos esforços para alcançar a promessa, mas baseia-se na vontade do Senhor. O tempo futuro demonstra que não há incerteza ou dúvida na promessa.

 

A palavra grega para batizados significa imersos ou mergulhados. A conotação dessa palavra grega também diz respeito a identificar-se com alguém ou algo. O batismo espiritual nos coloca em união espiritual uns com os outros no Corpo de Cristo, a Igreja (1 Co 12.12,13).

 

A Bíblia de Estudo Pentecostal, comentando o texto de At 1.4: O prometido dom do Pai (Jl 2.28,29; Mt 3.11) é o batismo no Espírito Santo (ver v. 5 nota). O cumprimento desta promessa, no entanto, é descrito como ser cheios do Espírito Santo (2.4).

 

Assim, batizado no Espírito e cheio do Espírito , às vezes, são usados como equivalentes nas Escrituras. A partícula grega que aparece nos pertinentes textos do NT leva para a tradução com ou no Espírito Santo, em se tratando do batismo pentecostal.

 

Este batismo com ou no Espírito Santo, não deve ser identificado com o recebimento do Espírito Santo na ocasião da regeneração. São duas obras distintas do Espírito, muitas vezes separadas por um período de tempo. A preposição com é a partícula grega en, que pode ser traduzida como ‘em’ ou ‘com’. Por isso, muitos preferem a tradução sereis batizados no Espírito Santo. Da mesma forma, batizados com água pode ser traduzido batizados em água. O próprio Jesus é aquele que batiza no Espírito Santo os que nEle creem.

1. Poder para vencer o mundo. O batismo no Espírito Santo cumpre alguns propósitos na vida do crente. Muitos o confundem como algo mágico, manipulado, um objeto sobrenatural para produzir fenômenos que glorifiquem o homem ou lhe traga algum tipo de vantagem, como pensava o mágico Simão, duramente repreendido pelos apóstolos Pedro e João (At 8.9-24).

 

No entanto, Deus não dá dons aos homens para produzir espetáculos, para glorificação humana, mas com finalidades bem específicas na sua obra.

Assim, os pentecostais creem que:

 

a) O batismo no Espírito Santo, com a evidência inicial do falar em línguas (At 2.1-6; At 10.44-48; At 19.1-6), é um revestimento de poder celestial que capacita o crente a testemunhar eficazmente de Jesus e também vencer o mundo dentro de si mesmo e externamente (cf. Jo 14.17).

 

Enquanto a promessa da salvação lhe provê as vestes do perdão dos pecados e da própria salvação (Is 61.10), a promessa do batismo no Espírito Santo lhe reveste de autoridade para vencer os poderes tenebrosos “que combatem contra a alma” (1 Pe 2.11b).

 

b) Poder para vencer o Diabo. Aqui entra outro aspecto fundamental da promessa do batismo no Espírito Santo. O apóstolo Paulo escreveu aos Efésios afirmando que a nossa luta não é contra a carne e o sangue (Ef 6.10-18).

 

Essa batalha se trava no mundo espiritual, onde as forças demoníacas atuam para destruir a nossa fé. É uma guerra incessante na qual o interesse do Inimigo é o futuro de nossas almas e onde ele emprega os seus agentes mais poderosos para distanciá-las de Deus.

 

Assim, esse revestimento vindo do céu permite ao crente combater contra as forças espirituais da maldade no poder do Senhor (Lc 9.1; 10.19; At 4.7-10), tal qual fizeram os apóstolos nas primeiras horas da Igreja, e não em sua própria força (Zc 4.6).

 

O crente cheio do Espírito Santo faz bom uso das armas de Deus para resistir aos ataques malignos e triunfar contra todas as ciladas do Diabo.

 

c) Poder para proclamar a fé. O propósito principal da promessa do batismo no Espírito Santo é conceder ao crente poder para testemunhar a sua fé em Cristo. O Senhor Jesus estabeleceu, em suas últimas instruções aos discípulos, uma correlação direta entre o recebimento de poder e o cumprimento da missão de proclamar o evangelho a todos os povos (At 1.8).

 

Essa conexão determina a finalidade do recebimento da promessa. É tanto que no dia de Pentecostes quase três mil almas aceitaram a Cristo (v.41).

 

Está implícito aqui que a proclamação das boas novas encontraria toda sorte de oposição, inclusive com o sacrifício da própria vida, como revela o livro de Atos e a própria história da Igreja. Portanto, não seria uma tarefa meramente intelectual, para ser realizada com argumentos humanos. Ela demandaria um poder sobrenatural que só é obtido mediante o enchimento renovado do Espírito Santo (At 4.8, 31; Ef 5.18).

 

3. A promessa da glorificação do nosso corpo. A entrada do crente no céu somente é possível mediante a purificação dos pecados pelo sangue de Jesus e por meio da ministração do Espírito Santo na vida do salvo. Como em todas as demais promessas bíblicas, nossa entrada no céu está condicionada às exigências estabelecidas por Deus. Ele mesmo supriu essas exigências mediante o sacrifício do seu próprio Filho para que nos fosse de uma vez por todas garantido o acesso às moradas eternas (1 Jo 1.7; Ef 2.13-19; Hb 9.14).

 

O sangue do Cordeiro garante, aos que crêem, a entrada triunfante no céu. Assegurando-nos seguir pelo novo e vivo caminho que Ele abriu, mantendo firme a esperança no porvir pela convicção de nossa fé (Hb 10.19-25; Ap 5.9,10).

 

Nossa entrada no céu pode ser representada pela figura da noiva adornada para as núpcias com o Cordeiro (Ap 19.7-9).

 

Este será o momento de maior júbilo em toda a história da salvação, pois consumará o projeto de Deus, a Igreja, mediante a morte do Cordeiro. Ele tem adornado sua Noiva, através do Espírito Santo para essa grande festa de celebração. Para que tenhamos garantida a promessa de entrada no céu, precisamos persistir em nossa caminhada, qual uma noiva em direção ao altar, mantendo alvas as vestes espirituais, através do sangue do Cordeiro, e em atitude de vigilância até a hora da chegada do Noivo (Ap 3.4-6; 16.15; 22.14).

 

Precisamos ter em mente a mensagem de Apocalipse 22.17: “E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida”. Todos os salvos em Cristo serão, no céu, eternos adoradores e servidores do único e bendito Senhor.

 

Só nos resta aguardar, com alegria e convicta esperança em nosso coração o dia em que estaremos para sempre com o Senhor nas moradas eternas. Enquanto aguardamos esse dia, aprendamos sobre como alcançar as promessas de Deus, tema da próxima lição.

 

4. É preciso obedecer a Deus. Quando conhecemos verdadeiramente a Deus, descobrimos que suas promessas conduzem à realização do seu propósito. Deus falou a Abraão que sua descendência ficaria escrava por 400 anos em terra estranha, onde se encheria de bens, para só então tomar posse da terra,                     Gn 15.13-16.

 

Esse seria um tempo em que o povo de Israel estaria sendo preparado para, no tempo de Deus, assumir-se como nação perante os povos. Deus tinha propósitos em suas promessas para com a descendência de Abraão e as cumpriu quando libertou Israel do Egito (Lv 11.45; 23.42-44; Dt 9.25,26).

 

Apossar-se das promessas de Deus significa ter a certeza de que tudo quanto nos prometeu, em sua Palavra, há de realizar desde que permaneçamos fiéis ao seu chamado (Tg 1.2; Fp 1.6).

 

As promessas divinas conduzem o crente ao propósito de Deus. As promessas mostram a fidelidade de Deus. As promessas de Deus em nossa vida são testemunhos inegáveis da fidelidade de Deus. Israel, no deserto, foi um povo de dura cerviz, rebelde e obstinado em seus atos contra o Todo-Poderoso (Nm 3.4).

 

Os desobedientes tombaram no meio do caminho; não entraram no repouso (v.7), mas Deus manteve-se fiel ao que prometera ao obediente Abraão (v.17) e Israel continuou a existir como nação. A fidelidade é parte intrínseca da natureza das promessas de Deus. Elas jamais falham. Tenhamos absoluta certeza de que o Senhor jamais se esquecerá de nós e cumprirá tudo aquilo que prometeu.

 

A posse das promessas de Deus resultará em descanso para os que crêem. A entrada no repouso eterno indica a posse da vida eterna, e sugere também o descanso ainda nesta vida. A travessia de Israel pelo deserto teria sido mais curta se a incredulidade não predominasse no meio do povo.

 

Todos enfrentam desertos, uns mais demorados, outros mais curtos, todavia nossa presença ali será menos ou mais prolongada, na medida em que soubermos fixar os olhos firmemente nas promessas de Deus e descansar nos braços daquEle que as prometeu (At 3.19; Hb 4.1-11).

 

III. CONDIÇÕES PARA VIVER AS PROMESSAS DE DEUS

 

1. É preciso crer. Precisamos reter a confiança no que Deus prometeu. A dureza de coração fez os israelitas rebeldes tombarem no deserto (vv.8-10). Dureza de coração significa coração obstinado, resistente, arrogante e soberbo, que não se dobra diante da verdade (Mc 3.5; Hb 3.13).

A dureza de coração é a porta de entrada para outros pecados e a perda das promessas de Deus. Cumpre-nos pedir ao Espírito Santo que quebrante os nossos corações para que a nossa fé permaneça firme e possamos entrar no descanso de Deus (Sl 34.18; 51.17).

 

2. É preciso ser fiel. Para obter as preciosas e benditas promessas divinas, o crente fiel deve afastar a dureza de coração, a desobediência, a incredulidade, a falta de amor e a rebeldia de sua vida. A dureza de coração leva à desobediência. O texto fala que os filhos de Israel provocaram a Deus (v.16). Provocar significar insultar, irritar, desafiar ou impor-se com atitude rebelde. A rebelião é como o pecado de feitiçaria, diz a Bíblia (1 Sm 15.23).

 

Cometer esse pecado é trilhar o caminho do Inimigo e acabar distante de Deus (Jd v.11). O Senhor jurou que os desobedientes não entrariam no seu repouso (v.18).

 

Não podemos dar lugar à desobediência sob pena de não retermos a confiança nas promessas de Deus. A incredulidade foi outro obstáculo à entrada dos filhos rebeldes de Israel na Terra Prometida (v.19). Não há como seguir adiante, se não cremos. Não é possível alcançar as promessas de Deus, se a incredulidade predomina em nossa vida (Hb 11.1,6).

 

Não poderemos vislumbrar nenhum tesouro espiritual, se a fé não estiver ativa em nossos corações. Devemos afastar toda incredulidade pelo poder do Espírito Santo, para que experimentemos, aqui e agora, as ricas e preciosas promessas de Deus.

 

3. É preciso obedecer a Deus. Deus é fiel e “vela pela sua palavra para que se cumpra” (Jr 1.12). Suas promessas são inúmeras e estão registradas nas Escrituras. A maior de todas é a da vida eterna e da volta de seu Filho nas nuvens para arrebatar a sua Igreja.

 

Nada se compara ao fato de que um dia iremos passar a eternidade ao lado do Cordeiro de Deus. Sejamos pois firmes nas promessas do Altíssimo! “A garantia do crente em Cristo, de que ‘Deus é por nós’ (Rm 8.31), foi demonstrada na cruz.

 

A partir da cruz de Cristo temos a garantia do favor de Deus e do seu desejo de que sejamos prósperos em todas as áreas de nossa vida pessoal, tanto no plano material quanto no plano espiritual. A Bíblia declara que, por Jesus, nos tornamos herdeiros de tudo. Paulo escreveu aos gálatas: ‘E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa’ (Gl 3.29.

 

O apóstolo Pedro escreveu em sua epístola que Deus nos tem dado preciosas promessas (2 Pe 1.4).

 

Prosperidade e abundância, tanto espiritual quanto material, são frutos daquilo que faz parte do próprio Deus. Ele é próspero e abundante, por isso, Ele é o dono do mundo”.

  

CONCLUSÃO

 

O Antigo Testamento é um prelúdio indispensável à discussão sobre o batismo no Espírito Santo. Os eventos acontecidos no dia de Pentecostes (At 2) foram o clímax das promessas de Deus.

 

Duas passagens são especialmente importantes: Ez 36.25-27 e Jl 2.28,29.

 

A passagem de Ezequiel fala sobre a água pura sendo espalhada e a purificação de todas as imundícias espirituais. Ela continua, dizendo que o Senhor removerá os corações de pedra de seu povo e dar-lhe-á ‘um coração novo’ e ‘um coração de carne’, além de colocar dentro dele ‘um espírito novo’.

 

A concessão do Espírito Santo é o meio pelo qual essa mudança acontecerá: ‘porei dentro de vós o meu espírito’. Como resultado, o Senhor diz: ‘e farei que andeis nos meus estatutos, e guardareis os meus juízos, e os observeis’ (v.27).

 

A promessa é claramente relacionada ao conceito de regeneração do Novo Testamento. Paulo fala sobre ‘a lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo’ (Tt 3.5), ecoando a declaração de Jesus sobre a necessidade de ‘nascer da água e do Espírito’ (Jo 3.5).

 

A transformação que acontece no novo nascimento resulta num estilo de vida transformado, tornando possível pela concessão do Espírito Santo.

 

Tudo já valeu a pena, mas a maior recompensa ainda está por vir.

Que o mundo saiba que Jesus Cristo é o seu Senhor!

Dele seja a glória!

Amem

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