10 de outubro de 2018

Para Ouvir e Anunciar a Palavra de Deus


Para Ouvir e Anunciar a Palavra de Deus

TEXTO ÁUREO = "Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro, sessenta, e outro, trinta." (Mt 13.23)

VERDADE PRÁTICA = É preciso falar de Cristo e orar para que os ouvintes recebam a Palavra, e tornem-se seguidores do Mestre.

LEITURA DIÁRIA
Seg. Mc 4.3,14: Os semeadores devem semear
Ter. Mt 4.4-8,15-20: Quatro tipos de terrenos
Qua. Mc 4.4,15: As aves do céu e sua representação
Qui. Mc 4.5,6,16,17: Os pedregais e o seu significado
Sex. Mc 4.7,18,19: Os espinhos e sua representação
Sab. Mc 4.8,20: A boa terra e o tipo de ouvinte

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE = Marcos 4.3-20

INTRODUÇÃO

A parábola do Semeador relata com exatidão a humanidade através dos tempos. É interessante mencionar que o próprio Jesus, após narrá-la, revelou o significado desta para seus discípulos. Nesta parábola, Ele se volta para a vida agrícola de Israel com o objetivo de ilustrar os tipos de corações que recebem a semente da Palavra de Deus, tornando-a um dos mais edificantes e esclarecedores ensinos a respeito deste assunto.

1. O SEMEADOR

No contexto da parábola em estudo, o semeador é o próprio Cristo. O texto diz: “O semeador saiu a semear” (v.3). Ler Mt 4.2 3; 9.35; Lc 8.1. Jesus foi, de modo incansável e exemplar, o primeiro semeador das Boas Novas. Depois de sua ascensão, o Espírito Santo foi enviado para lembrar aos discípulos as verdades espirituais ensinadas pelo Senhor, capacitá-los com poder do alto e impulsioná-los a, sem cessar, disseminá-las por todo o mundo (Jo 14.26). 

A missão evangelizadora dos discípulos de Cristo é evidenciada em dois textos dos Evangelhos (Mt 28.19,20 e Mc 16.20). O Espírito Santo é vital na semeadura da Palavra de Deus. Ele é quem inspira os semeadores a semear e a regar a semente depois de lançada no solo. A expressão “o vento assopra onde quer” (Jo 3.8) implica a ação do Espírito semeando a Palavra de Deus. Todo crente em Cristo deve ser um dedicado e fervoroso semeador da sua Palavra. Fomos salvos para servir ao Senhor, e isso abrange com prioridade semear de todas as maneiras a boa semente, que é a Palavra de Deus. Nisso, devemos servir ao Senhor com amor, renúncia e dedicação (Sl 126.6).

II. A SEMENTE

A semente de que Jesus falou na parábola “é a palavra de Deus” (Lc 8.11). Em Mateus 13.19, é chamada “a palavra do Reino”, isto é, a palavra poderosa que rege o Reino de Deus. Em Marcos 4.14, é denominada “a palavra”, no sentido de inspirada, autêntica, inerrante, infalível, imutável, indivisível, única, ímpar, soberana, como somente a Escritura Sagrada o é. Ela é viva, eficaz e penetrante (Hb 4.12). 

“É o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16). Uma vez em nós enxertada, ela gera, como instrumento de Deus, nova vida e assim pode nos salvar (Tg 1.18,2 1). Ela identifica-se com Deus, assim como um homem de bem é identificado por sua palavra honrada e confiável. O Senhor Jesus é chamado o Verbo; a Palavra (Jo 1.1,14; Ap 19.11-13; 1 Jo 1.1).

Aqueles que aceitam “a semente” (a Palavra, Cristo) recebem a vida eterna, porque Cristo é a própria vida (Jo 20.31; 11.25; 1 Jo 5.12).

III. O TERRENO PARA O PLANTIO DA SEMENTE (MT 13.4-8)

Jesus mencionou quatro tipos de terrenos nos quais a semente é semeada. Isso representa o coração das pessoas onde semeamos a Palavra de Deus. Jesus ensina nesta parábola que nem todos são igualmente receptivos à “boa semente”. Isso decorre da ação degenerante, deformadora e maligna do pecado no ser humano. Deus fez tudo bom no princípio (Gn 1.31; Ec 7.29). Hoje não i á ninguém bom; só Deus é bom (Mt 19.17).

1. O terreno “ao pé do caminho” (vv.4,19). Esse tipo de terreno é comparado a que classe de ouvintes? Segundo o próprio Jesus, são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e não a entendem, nem se esforçam para compreendê-la (v.19). Na realidade, são negligentes, não se preocupam com os assuntos espirituais, nem com o seu destino eterno. Recebem a mensagem da salvação pelos canais de comunicação do intelecto, todavia não permitem que esta desça ao coração; por isso, ela não germina. São muitas e maléficas as influências exteriores que se alojam no coração humano e prevalecem na vida das pessoas, deixando a semente exposta na superfície da terra. Isto permite que as nocivas “aves do céu” (Lc 8.5,12), venham e arrebatem a semente lançada no coração endurecido, obstinado e resistente ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

2. O terreno com pedregais (vv.5,6). Esse tipo de solo representa a pessoa que de início recebe bem a Palavra de Deus, porém não persevera na fé em Cristo. São cheios de entusiasmo puramente emocional. Todavia, os obstáculos e provações da vida os impedem de crescer e frutificar. Os tais até choram quando ouvem a Palavra, reconhecem suas necessidades, porém não conseguem desvencilhar-se das pedras de sua vida pessoal. A semente é aceita, contudo não cria raízes pelo fato de o crente não ter firmeza, nem perseverança. As pedras podem representar tropeços morais, vícios, pecados sedutores e maus hábitos.

Algo muito deplorável neste tipo de terreno é que além dele ser raso, tem pedra por baixo. Há crentes que na superfície demonstram ser uma coisa, no entanto, interiormente são outra. “Aborreço a duplicidade”, diz a Escritura (Si 119.113; Tg 1.8; 4.8). 

O crente “terreno raso” nos ensina que muitos aceitam a verdade, entretanto não permanecem firmes, nem se aprofundam na fé, na comunhão com Deus. Notemos no versículo seis que a planta “queimou-se e secou-se” não somente devido ao calor do sol, mas também “porque não tinha raiz”.

3. O terreno cheio de espinhos (v.7). Diz o texto: “e outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na”.  A semente fora bem plantada, porém o terreno havia sido abandonado por seu dono, tal qual o terreno de Pv 24.30-32. As ervas daninhas e os espinhos multiplicaram-se e sufocaram a planta, tornando-a improdutiva. Esses “espinhos” são as preocupações causadas pelo mundo, as cobranças da sociedade ímpia, os prazeres ilusórios da vida e o engano do acúmulo de riquezas materiais (Mt 13.22; Mc 4.19; Lc 8.14).

Nessas riquezas há espinhos que traspassam seus donos “com muitas dores” (1 Tm 6.10). A possessão de riqueza sem temor de Deus tem provocado sofrimento e sufocado a vida espiritual de muitos crentes, os quais ficam sem tempo para a oração, o estudo da Bíblia e o serviço do Senhor em geral. Assim, o terreno “cheio de espinhos” mostra-nos que muitos crentes permanecem na fé, contudo não são consagrados ao Senhor.

4. O terreno da boa terra (v. 8). A «boa terra” acolhe bem a semente porque é macia, funda, limpa, úmida e apropriada. Nela, a semente, como diz o profeta, “tornará a lançar raízes para baixo e dará fruto para cima” (Is 37.3 1). As pessoas simbolizadas por este tipo de terreno ouvem e entendem a Palavra. Esta não volta vazia; sempre prospera (Is 55.11). Em 2 Tm 3.15- 17 e no Salmo 119, encontramos inúmeras bênçãos para aqueles que buscam e amam a Palavra de Deus. Nesta mesma parábola em Lucas 8.15, Jesus aludiu a este coração como “honesto e bom”. Este último terreno ainda nos mostra que mesmo entre os crentes dedicados há diferente frutificação espiritual (vv. 8,23). Um grão produziu cem, outro, sessenta, e outro, trinta. Que poder maravilhoso há na Palavra do Deus vivo, quando ela encontra um terreno propício!

CONCLUSÃO

Na parábola do Semeador, o Senhor Jesus nos ensina uma grande e permanente lição: É nosso dever prioritário, como seus servos, semear a Palavra de Deus utilizando todos os meios, “a tempo e fora de tempo”, como está dito em 2 Tm 4.2. Somente assim teremos um ministério abençoado, pois Deus dá semente a quem se- meia (2 Co 9.10). Vemos ainda na parábola que apesar dos terrenos
Por =  Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS                                  Lições bíblicas CPAD 2005

A PARÁBOLA DO SEMEADOR

TEXTO ÁUREO = “Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão” (Ec. 11.6)

VERDADE PRÁTICA = A eficácia da Palavra de Deus nas pessoas depende muito do modo pelo qual ela é recebida.

TEXTO BÍBLICO BÁSICO – Mt 13.1-9

INTRODUÇÃO

As parábolas são parte da abundante linguagem figurada da escritura. O termo parábola significa comparação. Isto é ao lado da outra para fins de comparação. Jesus muito ensinou mediante parábolas, do início ao fim do seu ministério. Não se sabe quantas ele proferiu. Os Evangelhos registram um bom número delas.

O número varia entre os eruditos, porque muitos contam como parábolas declarações figurativas, símiles e metáforas ampliadas. O salmo 78.2 predisse este tipo de ensino por Jesus e o Novo Testamento registra o cumprimento da predição, em Mt 13.35.

Das muitas parábolas dos Evangelhos estudaremos 12 delas, em ordem cronológica. A parábola do Semeador, como a do Trigo e a do Joio, foi interpretada pelo próprio Senhor Jesus, mostrando assim como devem ser interpretadas as parábolas. A parábola do Semeador relata com exatidão a humanidade através dos tempos.

I.                   O SEMEADOR DA BOA SEMENTE

1. O semeador da parábola (v.3). Representa o Filho de Deus, mas por extensão, também todos aqueles que semeiam a sua Palavra.  Ao interpretar esta parábola, Jesus explicou este ponto (Mt 13.37).

“Saiu a semear”, em Marcos 4.14, Jesus ao interpretar a parábola, explicou: “o que semeia, semeia a palavra”. Assim faz hoje o bom semeador. Ele não somente lê, estuda, conhece, examina, crê, defende e discute a Palavra; ele a semeia. Não perde tempo discutindo religião, direitos humanos, suas próprias idéias e opiniões ele semeia a Palavra por todos os meios seu alcance, sabendo que 

“Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará sem dúvida com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Sl 126.6). (SP-1)

2. O zelo do semeador. O semeador da Palavra deve ser diligente e constante no seu trabalho.  Diz-nos que Jesus proferiu esta parábola “naquele dia”; isto é, no mesmo dia atarefado do cap. 12 de Mateus. Certamente esta parábola foi proferida já à tarde. Tudo isso nos ensina a semear diligentemente enquanto é dia; enquanto temos tempo.

II.                A BOA SEMENTE

“Uma parte da semente”. Em Lucas 8.11, quando Jesus expunha a mesma parábola, mostrou que a semente representa a Palavra de Deus. A semente natural já é um milagre. Ali dentro está uma partícula de vida, e tudo mais que a futura planta ou árvore vai produzir: caule, galhos, folhas, flores, frutos. Tudo está ali em miniatura. A semente sendo de boa qualidade, plantada na época adequada, havendo condições climáticas ideais, e num bom terreno, por certo dará o seu abundante fruto. Conforme temos em Gn 1.11, 12, o fruto é produzido de acordo com o tipo de semente. Se tu semeares tuas próprias idéias, a tua própria imagem, estarás semeando palha, que não tem peso, nem vida, e então cumprir- se-á Gl 6.7,8; Jó 4.8. (SP-2)

III.             OS DIFERENTES TERRENOS

Há apenas uma classe de semeadores e um tipo de semente, mas os terrenos são de variados tipos. Esses terrenos falam dos vários modos como o Evangelho é recebido nos corações. O número é muito expressivo porque 4 é o número simbólico da terra.

De onde Jesus estava no barco, de costa para ornar, e de frente para a multidão em terra, é bem possível que ele estivesse vendo à distância o semeador semeando a sua semente. Jesus era sobremaneira prático e objetivo nos seus ensinos.

1. O terreno duro (vv 4,5).”Uma parte da semente caiu pé cio caminho”.  Caminhos do campo, cujo leito foi calcado durante séculos por homens e animais. Duro como a pedra. Nele o arado não trabalhou, nem a chuva o amoleceu.  A semente não pôde penetrar nele por causa da sua dureza. São os que fecham o coração por causa da Palavra de Deus e o pecado se encarrega do seu endurecimento (Hb 3.13).

a. A semente foi pisada (Lc 8.5).Além do terreno ser duro, a semente ainda foi pisada.

O endurecimento também vem pela não compreensão da Palavra (Mt 13.19).
Por sua vez, o pecador não a compreende porque não abre o seu coração à verdade.
O próprio crente pode endurecer como o terreno à beira do caminho, a menos que esteja sempre aberto à Palavra de Deus e disposto a obedecer ao Senhor. O crente do tipo “terreno de beira de caminho”, é irreverente com as coisas santas do Senhor, inclusive a mensagem da sua Palavra, a ponto de se tomar indiferente, e sem qualquer sinal de vida, a não ser quando enfrenta aperto, mas a seguir volta aos seus caminhos tortuosos.

b. As aves comeram a semente (Mt 13.4). Jesus ao interpretar a parábola disse que essas “aves”, são o maligno arrebatando a Palavra semeada, mas não aceita. Ver Mt 13.19; Mc 4.15; Le 8.12; Ef 2.2.
Se a Palavra não encontra acolhida em nosso coração, os emissários de Satanás encontrarão um jeito de retirá-la. Devemos, pois guardá-la em nosso coração para amá-la, e, em nossa mente, para compreendê-la (Hb 10.16; Sl 119.1 1). Este primeiro terreno mostra que muitos não aceitam a Palavra. (SP-3)

2. O terreno raso (vv. 5,6).

a. “Não havia terra bastante” (v. 5). A plantinha não tinha como aprofundar as raízes. São aqueles que crêem apenas com os sentidos, superficialmente, seguem a Cristo enquanto estão comovidos, e quando cessa a emoção, acaba tudo.  A operação não desce às profundezas da alma e do espírito. A Palavra de Deus precisa ir além da fronteira da mente e das emoções e alcançar as profundezas dó homem interior. É aí que ela atinge a nossa vontade e transforma a nossa vida e nossa natureza, não somente no momento da nossa conversão, mas continuamente, como está escrito em  II Co 3.18 e Ef 4.13.

b. Os pedregais “caiu em pedregais” (v.5). O pior é que o terreno raso aqui descrito tenha rocha por baixo, oculta. Há crentes que superficialmente mostram uma coisa, mas interiormente é outra. As pedras escondidas eram muitas (pedregais), mas a terra boa, visível, era pouca.

c. Veio o sol (v.6). Não tendo a planta raiz profunda para resistir à estiagem, secou-se quando o sol brilhou forte. Jesus referia-se aqui às provações, perseguições, tribulações da vida, que todo crente experimenta (Mt 13.21; Me 4.17; Le 8.13).

O “terreno raso” nos ensina que muitos aceitam a verdade, mas não permanecem firmes, não se aprofundam na fé, no batismo com o Espírito Santo, nos dons espirituais, na vida cristã profunda e madura.  Notemos que a planta “queimou-se e secou-se” (v.6) não primeiramente ao calor do sol, mas por não ter raiz. Qual a profundidade da fé da experiência e da doutrina, dos nossos alunos e professores da Escola Dominical?

3. O terreno ocupado (v.7). “Caiu entre espinhos”. Este terreno estava ocupado com espinhos. A semente foi bem plantada, mas o terreno não foi bem cuidado, e as ervas daninhas e espinhos por fim sufocaram a planta, deixando-a improdutiva. Esses espinhos são as preocupações deste mundo, o engano das riquezas e os prazeres da vida (Mt 13.22; Mc 4.19; Le 8.14).

Aqui temos os crentes mistos, com o coração dividido entre Deus e as coisas deste mundo. Persistem em querer agradar a Deus e ao mundo. Estão tão ocupados que não têm tempo para buscar as coisas lá de cima. A sua vida espiritual fica sufocada pelas coisas materiais. A sedução das riquezas (v.22) constitui um grande empecilho. Este é um dos espinhos asfixiadores. Jesus não falou em posse de riquezas, mas em sedução das riquezas. A frase “sedução das riquezas’‘fala de alguém que depende delas para a sua felicidade. Daí, tal pessoa dedicar-se tanto a aquisição de riqueza que deixa de cuidar da sua alma (I Tm 6.7-11,17; Pv 24.30-34).
O terreno número três nos mostra que muitos permanecem na fé, mas não são consagrados ao Senhor.

4. O terreno bom (v.8). “Boa terra” Isto é, terra limpa, desimpedida, macia, molhada, fértil. Este terreno produziu fruto com abundância. Em Lc 8.15 Jesus descreveu este coração como “bom e reto’’, isto diante de Deus e dos homens, porque ouvem e compreendem a Palavra de Deus. Que poder maravilhoso há na Palavra quando ela encontra o terreno propício!

O terreno número 4 mostra-nos que mesmo entre os crentes dedicados há diferente frutificação. Um grão produziu cem, outro produziu sessenta, e outro trinta grãos.
É o retrato da vida cristã abundante. Deus fez prosperar o campo de Isaque por sua fidelidade ao Senhor (Gn 26.12-14,25). Abraão de igual modo foi abençoado (Gn 13.3-6) o patriarca Jó (Jó 42.12).

Esta parábola ensina-nos ainda outras verdades gerais, como:

- A semente da palavra não é toda aproveitada.
- Apenas uma parte em quatro pôde frutificar.
- O mundo não será todo convertido.
-Apenas uni terreno em quatro frutificou a contento.                                                                         
- O reino de Deus sempre prospera através da Palavra - a semente.

Por =  Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

Lições bíblicas CPAD 1990




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